O poema descreve o tempo como um rio amarelado e poeirento que conta piadas a um velho paciente, ora cochilando, ora disparando, ora dolorido. O tempo é como um livro sem revisores cujas páginas retratam momentos e cujos fios sustentam velhas tramas, resultando em nossas dores. O tempo é também como um rei contínuo e absoluto que não para para o riso ou luto, estando aquém do berço e além da cova.