O poema reflete sobre o espelho que mostra os sinais do envelhecimento do poeta como rugas e cabelos grisalhos, fazendo-o se sentir um espantalho, e questiona o que o espelho realmente sabe sobre sua luta interior.

4. É talvez uma diária
provocação
desse espelho feroz, maldito
que me põe em aflição
e a olhá-lo eu já evito.

6. Não me interroga, não me
escuta
e nem ouve os meus apelos
nada sabe de mim, da minha
luta
e eu nunca sei entendê-lo.

8. Mostra-me os dias a
passar
as rugas, o cansaço no
olhar
o cabelo ficando grisalho

10. Os sinais do meu penar
na velhice a se instalar
eu nele me sinto um
espantalho.

12. É talvez uma diária
provocação
desse espelho feroz,
maldito
que me põe em aflição
e a olhá-lo eu já evito.
Não me interroga, não me
escuta
e nem ouve os meus apelos
nada sabe de mim, da minha
luta
e eu nunca sei entendê-lo.
Mostra-me os dias a passar
as rugas, o cansaço no olhar
o cabelo ficando grisalho
Os sinais do meu penar
na velhice a se instalar
eu nele me sinto um espantalho.
O Que O Espelho Sabe De Mim
Mário Matta E Silva
Lisboa – Portugal
14/09/2023

13. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Texto: Mário Matta e Silva
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Eduardo Lages She Piano
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow
Data: 11 de Outubro de 2023
Fortaleza-Ceará-Brasil