SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
O que faz a voz ser grossa ou fina?
Tamanho é documento: quanto maior a corda vocal,
mais grave o som
por Ricardo Torres
A diferença entre os graves de Barry White e os agudos de Michael Jackson é a mesma
que há entre um violoncelo e um cavaquinho: comprimento e espessura das cordas.
Nossas cordas vocais (o termo técnico é "pregas vocais") são maiores em homens
adultos do que nas mulheres adultas e crianças, o que explica a voz grossa deles e fina
delas.
Além da anatomia, há fatores externos que influem seu gogó. Quando as oscilações
acústicas da puberdade já são coisa do passado, rapazes ainda afinam a voz ao abordar
uma garota. Por quê? "Nervosismo. Em estado de excitação, a prega vocal estica e a fala
afina", diz Mara Behlau, presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Já
álcool e cigarro deixam as cordas frouxas e a fala grave.
Vale lembrar que a voz é um instrumento: há limites, mas com treino (ou hábito) ela
pode ser afinada para soar um pouco mais grossa ou fina.
Ilustração: Luciano Veronezi
Fontes Mara Behlau, presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia e diretora
do Centro de Estudos da Voz, em São Paulo; Dr. Kevin Kavanagh, responsável pelo
site Ear, Nose and Throat USA (www.entusa.com)
Links patrocinados
Quer Testar Seu Inglês?Faça um Teste Rápido e Curto Agora Mesmo e Saiba Seu
Nível de Inglês.www.UPTIME.com.br/Teste_Ingles
Tratamento das AftasVeja aqui com Oral B as causas e tratamento das aftas. Acesse
aquiwww.oralb.com/Aftas
Rizvi InternationalInglês Em Belo Horizonte. Aulas Para Adultos E Empresas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Doenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: SíndromesDoenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: SíndromesMatheus Fellipe
 
Seis dicas para memorizar conteúdos de biologia
Seis dicas para memorizar conteúdos de biologiaSeis dicas para memorizar conteúdos de biologia
Seis dicas para memorizar conteúdos de biologiaRibeirocj jose
 
Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.
Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.
Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.Karla Lourenço
 
Aula 07 núcleo e cromossomos
Aula 07   núcleo e cromossomosAula 07   núcleo e cromossomos
Aula 07 núcleo e cromossomosHamilton Nobrega
 
Genética de Populações
Genética de PopulaçõesGenética de Populações
Genética de PopulaçõesRodrigo Vianna
 
Anomalias do sistema urogenital
Anomalias do sistema urogenitalAnomalias do sistema urogenital
Anomalias do sistema urogenitalIgor Maurer
 
Núcleo cromatina e cromossomo
Núcleo cromatina e cromossomoNúcleo cromatina e cromossomo
Núcleo cromatina e cromossomoProfessora Raquel
 
Conceitos em genética
Conceitos em genéticaConceitos em genética
Conceitos em genéticamainamgar
 
Multiculturalismo
MulticulturalismoMulticulturalismo
MulticulturalismoGito Sou
 
Ng3-Doença de Alzheimer
Ng3-Doença de AlzheimerNg3-Doença de Alzheimer
Ng3-Doença de AlzheimerAT
 
Sequência didática - Biotecnologia.pdf
Sequência didática - Biotecnologia.pdfSequência didática - Biotecnologia.pdf
Sequência didática - Biotecnologia.pdfElizangelaAlinidaSil1
 
2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendel2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendelbianca
 
Mutações
MutaçõesMutações
Mutaçõesletyap
 

Mais procurados (20)

Doenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: SíndromesDoenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: Síndromes
 
Seis dicas para memorizar conteúdos de biologia
Seis dicas para memorizar conteúdos de biologiaSeis dicas para memorizar conteúdos de biologia
Seis dicas para memorizar conteúdos de biologia
 
Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.
Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.
Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.
 
Aula 07 núcleo e cromossomos
Aula 07   núcleo e cromossomosAula 07   núcleo e cromossomos
Aula 07 núcleo e cromossomos
 
Genética de Populações
Genética de PopulaçõesGenética de Populações
Genética de Populações
 
Cariótipo, euploidias e aneuploidias
Cariótipo, euploidias e aneuploidiasCariótipo, euploidias e aneuploidias
Cariótipo, euploidias e aneuploidias
 
Anomalias do sistema urogenital
Anomalias do sistema urogenitalAnomalias do sistema urogenital
Anomalias do sistema urogenital
 
Cp ng3 dr3.
Cp ng3 dr3.Cp ng3 dr3.
Cp ng3 dr3.
 
Dna
DnaDna
Dna
 
Núcleo cromatina e cromossomo
Núcleo cromatina e cromossomoNúcleo cromatina e cromossomo
Núcleo cromatina e cromossomo
 
Conceitos em genética
Conceitos em genéticaConceitos em genética
Conceitos em genética
 
Multiculturalismo
MulticulturalismoMulticulturalismo
Multiculturalismo
 
Ng3-Doença de Alzheimer
Ng3-Doença de AlzheimerNg3-Doença de Alzheimer
Ng3-Doença de Alzheimer
 
Fotossíntese bioquímica
Fotossíntese bioquímicaFotossíntese bioquímica
Fotossíntese bioquímica
 
2o ano - O núcleo celular
2o ano - O núcleo celular2o ano - O núcleo celular
2o ano - O núcleo celular
 
Sequência didática - Biotecnologia.pdf
Sequência didática - Biotecnologia.pdfSequência didática - Biotecnologia.pdf
Sequência didática - Biotecnologia.pdf
 
2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendel2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendel
 
Mutações
MutaçõesMutações
Mutações
 
Genoma humano
Genoma humanoGenoma humano
Genoma humano
 
Concentração das soluções
Concentração  das soluçõesConcentração  das soluções
Concentração das soluções
 

Mais de Maria De Fátima Malta

Mais de Maria De Fátima Malta (6)

Cap1 limites e continuidade
Cap1   limites e continuidadeCap1   limites e continuidade
Cap1 limites e continuidade
 
Cap1 limites e continuidade
Cap1   limites e continuidadeCap1   limites e continuidade
Cap1 limites e continuidade
 
Cap1 limites e continuidade
Cap1   limites e continuidadeCap1   limites e continuidade
Cap1 limites e continuidade
 
Ensinoexperimentaldefisi.urldotrabalho
 Ensinoexperimentaldefisi.urldotrabalho Ensinoexperimentaldefisi.urldotrabalho
Ensinoexperimentaldefisi.urldotrabalho
 
Calculo diferencial e integral (piskunov) tomo i cap 1 a 7
Calculo diferencial e integral (piskunov) tomo i   cap 1 a 7Calculo diferencial e integral (piskunov) tomo i   cap 1 a 7
Calculo diferencial e integral (piskunov) tomo i cap 1 a 7
 
2974558 quimica-teoria17-termoquimica
2974558 quimica-teoria17-termoquimica2974558 quimica-teoria17-termoquimica
2974558 quimica-teoria17-termoquimica
 

O que faz a voz ser grossa ou fina

  • 1. O que faz a voz ser grossa ou fina? Tamanho é documento: quanto maior a corda vocal, mais grave o som por Ricardo Torres A diferença entre os graves de Barry White e os agudos de Michael Jackson é a mesma que há entre um violoncelo e um cavaquinho: comprimento e espessura das cordas. Nossas cordas vocais (o termo técnico é "pregas vocais") são maiores em homens adultos do que nas mulheres adultas e crianças, o que explica a voz grossa deles e fina delas. Além da anatomia, há fatores externos que influem seu gogó. Quando as oscilações acústicas da puberdade já são coisa do passado, rapazes ainda afinam a voz ao abordar uma garota. Por quê? "Nervosismo. Em estado de excitação, a prega vocal estica e a fala afina", diz Mara Behlau, presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Já álcool e cigarro deixam as cordas frouxas e a fala grave. Vale lembrar que a voz é um instrumento: há limites, mas com treino (ou hábito) ela pode ser afinada para soar um pouco mais grossa ou fina. Ilustração: Luciano Veronezi
  • 2. Fontes Mara Behlau, presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia e diretora do Centro de Estudos da Voz, em São Paulo; Dr. Kevin Kavanagh, responsável pelo site Ear, Nose and Throat USA (www.entusa.com) Links patrocinados Quer Testar Seu Inglês?Faça um Teste Rápido e Curto Agora Mesmo e Saiba Seu Nível de Inglês.www.UPTIME.com.br/Teste_Ingles Tratamento das AftasVeja aqui com Oral B as causas e tratamento das aftas. Acesse aquiwww.oralb.com/Aftas Rizvi InternationalInglês Em Belo Horizonte. Aulas Para Adultos E Empresas.