1) A construção em madeira é mais sustentável do que outros materiais como aço e concreto devido ao seu baixo impacto ambiental na extração e processamento.
2) A maior parte da madeira utilizada na construção civil no Brasil é descartada após a estruturação, enquanto uma pequena parte é usada em acabamentos.
3) A certificação florestal por meio do selo verde é importante para assegurar o manejo sustentável da madeira e atender às demandas do mercado interno e externo.
1. AUT 221 _ Arquitetura, Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável
Profª. Dra. Denise Duarte
Profª. Dra. Joana Carla Soares Gonçalves
Profª. Dra. Roberta Kronka Mulfarth
O MERCADO DE MADEIRA E A CONSTRUÇÃO CIVIL Aline Sasse
Elaine Terrin
nº USP 4913065
nº USP 4912209
Construção em madeira e qualidade ambiental A atividade florestal
Vale ressaltar que a maior parte da madeira proveniente de reflorestamento dentro do Estado de São Paulo, nas quais o pinus
As decisões para escolha dos materiais de construção deveriam obedecer ao que vem sendo chamado de RRR e eucalipto se destacam, serve ao mercado de celulose, restando uma pequena parcela, quando comparada à demanda de madeira
Sintetizando o pensamento de diversos autores, a atividade florestal demonstra ser uma das poucas que,
(redução, reutilização e reciclagem) tendo em vista a diminuição de custos globais. Segundo Ualfrido (1), a madeira amazônica, ao mercado de madeira para construção civil, cujas madeiras usadas são preferencialmente:
com a utilização de métodos racionais de exploração, poderá conjugar a expansão econômica à conservação
é, neste sentido, o material de construção com as melhores propriedades de reutilização e reciclagem, tendo como da qualidade da vida. Trata-se do chamado desenvolvimento sustentado, possível de ser proporcionado
características positivas: Marcenaria (madeira cerrada): cedro, pau marfim e peroba-rosa
pelo setor florestal, não apenas através da produção direta da madeira e dos produtos dela derivados, mas
Laminados: mogno
também na geração de outros bens indispensáveis ao tão desejado equilíbrio ecológico. Tais bens podem
- baixa densidade; Dormentes: garapa
ser exemplificados como a melhoria da qualidade do ar pela fixação do dióxido de carbono e pela liberação
- boa resistência à tração e compressão; Pisos e assoalhos: ipê e jatobá
do oxigênio decorrentes da fotossíntese, e a manutenção da biodiversidade com a preservação da fauna e
- totalmente reciclável; fácil trabalhabiblidade; Portas, janelas e guarnições: mogno, freijó, cerejeira, cedrorana e angelim
da flora, associada ao conveniente manejo florestal.
- alta produtividade; pedra
- conserva-se indefinidamente imersa em água; Compensados: curupixá, virola rosa, sumaúma e achichá
40
- seca e protegida dura séculos; Construção civil: cedrinho e peroba-rosa
- reduz o CO2 da atmosfera aumentando o O2; 35
34,1
- possui boa isolação térmica; Ou seja, as ameaças recaem sobre as espécies com maior risco de esgotamento, sobretudo pela forte tradição no uso de madeiras
30
28,0
- fácil manutenção, etc. nobres da Amazônia devido a fatores como durabilidade, resistência e diversidade de cores.
25
Foto 01: Casa Hélio Olga, Ubatuba, SP. 1986. Arq. Hebe A busca pela redução do desperdício e pela aproximação da obra de uma construção civil sustentável deve passar pela tentativa
milhões de m3 eq bra
Olga de Souza. 20 de substituição de espécies ameaçadas por outras de propriedades correspondentes. No lugar de algumas dessas madeiras, poderiam
(1) DEL CARLO, Ualfrido. Arquitetura Sustentável e de Baixo Impacto Ambiental. 19,7
19,4
ser aplicadas espécies menos conhecidas, como o amesclão, com facilidade para uso em acabamentos, ou o angelim-vermelho, com
O emprego da madeira na construção civil 15
resistência e durabilidade diferenciadas. Entretanto, o mercado da construção civil ainda carece de informações sobre os tipos de
10 madeira de menor impacto ambiental, onde podem ser encontradas e os cuidados necessários na aquisição.
7,4
Na construção civil, a madeira é utilizada de diversas formas em usos temporários, como: fôrmas para concreto, 7,0
5,0 5,4 5,7 5,9
5 4,1
andaimes e escoramentos, e de forma definitiva é utilizada nas estruturas de cobertura, nas esquadrias (portas e 3,2
3,0
janelas), nos forros e pisos. 1,9 2,5
0 Só no ano de 2001, foram mais de 6 milhões de metros cúbicos em tora usadas pelo Estado de São Paulo, dos quais
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Os produtos de madeiras utilizados na construção variam desde peças com pouco ou nenhum processamento
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69% foram comercializados pelos depósitos de madeira e 21% foram consumidos pelas indústrias de produtos de madeira.
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–madeira roliça – até peças com vários graus de beneficiamento, como: madeira serrada e beneficiada, lâminas,
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Por fim, a construção civil vertical (edifícios) adquiriu 10% da madeira amazônica no Estado (fig. 6). A maior parte da
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painéis de madeira e madeira tratada com produtos preservativos.
Figura 2 – Consumo de madeira tropical dos maiores países consumidores, 1997. Amigos demanda por madeira está no setor da construção que, apesar de ser um consumidor ávido pelo produto, coloca pouca
Tal emprego vem se mantendo crescente, apesar dos conhecidos preconceitos inerentes à madeira, sempre
da Terra / IMAFLORA / IMAZON, 1999 – Fonte: ITTO ênfase na qualidade ou no fornecimento sustentável.
relacionados à insuficiente divulgação das informações de projetos específicos.
Concentrando não somente a maior parcela de floresta
Seja na fundação e estruturação de casas e prédios, seja no acabamento, em revestimentos e até nos mobiliários,
Amazônica, e o mais extensivo remanescente de bioma
a madeira permanece como um dos principais itens da construção civil no País. E o padrão de uso insustentável Volume Demanda Demanda
florestal tropical, o Brasil é, simultaneamente, o maior produtor 86% Setores envolvidos consumido de madeira madeira
é observado também na destinação final dos materiais. Segundo o estudo do Imazon, a grande maioria (80%) madeira em tora certificada certificada
e consumidor mundial de madeira tropical (fig.2). Exportação
da madeira utilizada na fundação e estruturação dos prédios acaba sendo descartada, enquanto apenas 20% são Consumo Doméstico Depósitos madeira (mil m3/ano) (mil m3/ano) (%)
utilizados na etapa de acabamento, como em portas, batentes, pisos, armários, painéis etc (fig. 1)
Estima-se que 86% dos 26,5 milhões de m3 de diversas Indústrias Móveis 4.200 630 15
Na etapa de estruturação, utiliza-se em geral madeira para marcação, nivelamento do terreno e confecção de
madeiras extraídas, anualmente, da região amazônica, são Móveis 666 167 25
fôrmas. Em seguida, a madeira é usada para fixar colunas Casas de madeira 165 132 80
consumidas internamente (fig.3). 14%
Pisos e esquadrias 147 118 80
e as paredes serem levantadas, bem como no preparo de 80%
80% Diversas 301 60 20
andaimes. Além disso, as fôrmas de madeira são essenciais
Figura 3 – Exportação vs consumo doméstico de madeira amazônica, 1997. Construção vertical 605 91 15
na construção de lajes. Etapas que podem fazer com que 60% Madeira Amazônica
Amigos da Terra / IMAFLORA / IMAZON, 1999 – Fonte: IMAZON
uma única casa de 100 metros quadrados dependa de no Total 6.084 1.198 20
40% Figura 6 – Consumo de madeira amazônica e demanda por madeira certificada no Estado de São Paulo, 2001.
mínimo três metros cúbicos desse material.
20% Amigos da Terra / IMAFLORA / IMAZON, 2001 – Fonte: IMAZON
20%
Figura 1 – Tipos de madeira consumidos pela construção vertical, 2001. Amigos 0%
Manejo florestal e o Selo Verde
Acabamento Descartável Segundo dados do IMAZON, a madeira amazônica foi comercializada principalmente na forma de estruturas de
da Terra / IMAFLORA / IMAZON, 2001 – Fonte: IMAZON
cobertura, representando quase metade da madeira consumida no Estado de São Paulo. Neste uso, são empregadas peças
Trata-se do aproveitamento das florestas naturais ou plantadas, através de Projeto de Manejo Florestal
simplesmente serradas, como vigas, caibros, pranchas e tábuas. Tais produtos são comercializados em lojas especializadas
aprovado pelo IBAMA, é a forma de utilizar estes recursos naturais a partir do princípio de sustentabilidade.
Comparação com outros materiais Para obter o selo verde, o projeto de manejo florestal deve cumprir uma série de exigências ambientais
- depósitos de madeira - e destinam-se principalmente à construção horizontal, ou seja, casas e pequenas edificações
(fig. 7).
(redução de danos durante a extração, proteção da fauna, respeito às áreas de preservação permanente
É importante ser lembrado que o crescimento, a extração e o desdobro de árvores envolvem baixo consumo
etc.) e sociais (respeito à legislação trabalhista, bom relacionamento com a comunidade local etc.), além de casas pré-fabricadas de madeira 3%
de energia (Tabela 1), além de não provocarem prejuízo ao meio ambiente, desde que providenciada a respectiva
ser viável economicamente.
reposição. Outros materiais estruturais, como o aço e o concreto armado, são produzidos por processos altamente móveis populares 15%
No Brasil estão disponíveis o sistema do FSC – Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo
poluentes, antecedidos por agressões ambientais consideráveis para a obtenção de matéria-prima. Os referidos
Florestal) e o sistema de Certificação Florestal Brasileiro do Inmetro (Cerflor) que certifica a produção estrutura de telhados de casas 42%
processos requerem alto consumo energético e a matéria-prima retirada da natureza jamais será reposta. O contrário
adequada ambientalmente.
se verifica com a madeira, que se renova mesmo sob rigorosas condições climáticas.
No início, a madeira certificada esteve voltada principalmente para o mercado externo, cujas exigências
Ademais, a maior parte da ‘energia incorporada’ (2) em um material está relacionada com o transporte do mesmo,
do consumo consciente se ampliaram para os países produtores. Mas a tendência de conquista do mercado
e sob esse aspecto a madeira também se destaca pela sua densidade. Conforme consta na Tabela 1, ela é quatro
interno é relevada pela dimensão das florestas certificadas com o FSC hoje no País: são mais de 3 milhões
andaimes e fôrmas para concreto 28%
vezes e dez vezes superior em comparação ao aço e ao concreto, respectivamente. Além disto, a madeira apresenta
e 200 mil hectares de matas nativas e florestas plantadas com o selo.
aspecto visual muito interessante e pode ser processada sem maiores dificuldades, o que viabiliza a definição de forros, pisos e esquadrias 11%
Ainda assim, 20% das 3.000 madeireiras que atuam na Amazônia respeitam as leis ambientais e trabalhistas
diversificadas formas e dimensões, as quais são limitadas apenas pela geometria das toras a desdobrar.
do país, Dessas, somente 0,5% do total exercem sua atividade com padrão de excelência e receberam o
móveis finos e peças de decoração 1%
(2) EDWARDS, 2005.
certificado FSC (fig.4).
Tabela 1 – Materiais estruturais – dados comparativos Figura 7 – Uso de madeira amazônica no Estado de São Paulo, 2001. Amigos da Terra / IMAFLORA / IMAZON, 2001 – Fonte: IMAZON
65% 12% ESTADO DE SÃO PAULO
TOTAL EXPLORAÇÃO MADEIRA AMAZÔNICA
MADEIRA AMAZÔNICA ILEGAL
REGIÃO SUL
Material A B C D E F G 15% Na mesma tabela pode ser visto que a madeira usada em andaimes e fôrmas para concreto representa 28% da
MERCADO
madeira consumida no Estado de São Paulo. Neste tipo de uso, a construção vertical é a principal demandante, com
INTERNO
Concreto 24 1.920 20,3 20.000 96 0,83 833
aproximadamente 485 mil metros cúbicos anuais. Esta quantidade representa 80% da madeira consumida nesse segmento
Aço 78 234.000 250,4 210.000 936 3,21 2692 79,5% da construção civil. O quadro completa-se com a madeira utilizada em forros, pisos e esquadrias, partes da obra em que
Madeira – conífera 6 600 50,5 10.000 12 8,33 1667
35% a madeira sofre forte concorrência de outros materiais, e em casas pré-fabricadas.
MERCADO
EXTERNO
Madeira – dicotiledônea 9 630 90,5 25.000 7 10,00 2778 Para atender a esses usos na construção civil os principais centros demandantes de madeira serrada, localizados nas
Fonte: Calil Jr e Dias [3]. Regiões Sul e Sudeste, se abasteceram durante décadas com o pinho-do-paraná (Araucaria angustifolia) e a peroba-
MADEIRA
rosa (Aspidosperma polyneuron), explorados nas florestas nativas dessas regiões. Com a exaustão dessas florestas, o
20% AMAZÔNICA
LEGAL suprimento de madeiras nativas passou a ser realizado, em parte, a partir de países limítrofes, como o Paraguai, porém,
As colunas da Tabela 1 representam: Figura 04_Destino em porcentagem da exploração
A : densidade do material, kN/m³; no caso da madeira, valor referente à umidade de 12%. 0,5% MADEIRA SELO
VERDE total da madeira amazônica. de forma mais significativa a partir da Região Amazônica. As madeiras de pinus (Pinus spp.) e eucalipto (Eucalyptus spp.),
B : energia consumida na produção, MJ/m³; para o concreto a energia provém da queima de óleo; para o aço, do geradas nos reflorestamentos implantados nas Regiões Sul e Sudeste, também passaram a suprir, embora em parcela
Dados baseado em reportagem da Veja 07/11/2005.
carvão; para a madeira, energia solar. reduzida, a construção habitacional.
C : resistência, MPa; para o concreto o valor citado se refere à resistência característica à compressão, produto usinado; Tais mudanças têm provocado a substituição do pinho-do-paraná e da peroba-rosa por outras madeiras desconhecidas
MADEIRA SELO VERDE: Respeitam os padrões internacionaisde exportação. Fazem rodízio de área com intervalos de 25 anos.
para o aço trata-se da tensão de escoamento do tipo ASTM A-36; para a madeira são os valores médios da resistência dos usuários e, às vezes, inadequadas ao uso pretendido.
Derrubam 300 a 500 árvores por quilômetro quadrado.
à compressão paralela às fibras, referida à umidade de 12% de acordo com recomendação da NBR 7190/1997, da A implantação de medidas visando ao uso racional e sustentado do material madeira devem considerar desde a
MADEIRA LEGAL: Respeitam as leis brasileiras. Só derrubam espécies autorizadas pelo IBAMA. Preservam árvores com risco
ABNT [1]. minoração dos impactos ambientais da exploração florestal centrada em poucos tipos de madeira, passando por medidas
de extinção. Cortam 600 árvores por quilômetro quadrado.
D : módulo de elasticidade, MPa; mesma descrição da coluna C. para diminuição de geração de resíduos e reciclagem dos mesmos, até a ampliação do ciclo de vida do material pela
MADEIRA ILEGAL: Cortam qualquer árvore com valo comercial. Para retirar 900 árvores por quilômetro quadrado, derrubam
E : relação entre os valores da energia consumida na produção e da resistência. escolha correta do tipo de madeira e pelos procedimentos do seu condicionamento (secagem e preservação).
outras 450.
F : relação entre os valores da resistência e da densidade. Diante deste aspecto, é relevante constatar a origem da madeira amazônica comercializada pelos depósitos de madeira.
Neste contexto, o mercado interno responde pelo maior percentual de consumo de madeira tropical
G : relação entre os valores do módulo de elasticidade e da densidade. Em 2001, o Estado de Mato Grosso foi o principal fornecedor de madeira para os depósitos do Estado de São Paulo, com
amazônica ilegal, com cerca de 65% da produção, sendo que a maior parte é destinada à demanda do
cerca de 60% do volume comercializado. Em seguida, estava o Pará, com aproximadamente 22%, enquanto a madeira
Estado de São Paulo (15%) e aos estados da região Sul (12%).
Apesar de sua inflamabilidade, as peças estruturais de madeira evidenciam um conveniente desempenho a altas oriunda de Rondônia representou 15%. O restante (3%) ficou distribuído entre Amazonas, Acre, Maranhão e Amapá (fig.
temperaturas, melhor que o de outros materiais em condições severas de exposição. Na realidade, a carbonatação 9).
superficial das peças se transforma numa espécie de “barreira de isolação térmica”. Sendo a madeira um mal condutor Esses dados devem ser reinterpretados em relação à sustentabilidade no uso da madeira na construção civil, pois
O Consumo de Madeira no Estado de São Paulo representam custos adicionais tanto financeiros quanto ambientais, uma vez que além do preço do transporte que é
de calor, a temperatura interna cresce mais lentamente, não provocando maior comprometimento da região central
das peças que, deste modo, podem manter-se em serviço nas condições onde o aço, por exemplo, já teria entrado repassado no custo final do produto, o consumo de combustível fóssil emite gases (CO2) que agravam o aquecimento
Do total de madeira extraída, o Estado de São Paulo, sozinho, consome 5,6 milhões de m3/ano, o
em colapso, mesmo não sendo um material inflamável. global.
equivalente a 20% do total, ultrapassando o volume de madeira tropical consumido pela França, Grã-
Embora susceptível ao apodrecimento e ao ataque de organismos xilófagos em circunstâncias específicas, a madeira Roraima
Bretanha e Espanha juntas (fig. 5). Amapá
tem sua durabilidade natural prolongada quando previamente tratada com substâncias preservativas. Mais ainda, a
madeira tratada requer cuidados de manutenção menos intensos.
Deve ser salientada, neste ponto, a importância do projeto estrutural ser desenvolvido de modo a serem previstos 6
5,6 Amazonas Pará Maranhão
detalhes construtivos que garantam maior durabilidade à madeira impregnada, evitando-se a exposição excessiva aos
raios solares e à umidade proveniente da água da chuva. 5
Acre NORDESTE
milhões de m3 em tora
Diante do exposto, é possível concluir que a madeira tem significativo potencial para emprego na construção Rondônia Mato Tocantins
4
civil, particularmente na construção de estruturas. É evidente que a disseminação das estruturas de madeira está Grosso
condicionada à garantia de sua competitividade com outros materiais. Todavia, isto poderá ser conseguido com o 3
2,5
domínio dos conhecimentos relativos ao comportamento da madeira sob solicitações mecânicas, com a elaboração de
2 1,8
projetos adequadamente fundamentados nos conceitos mais atualizados de segurança estrutural, e com a construção 1,5
1,7
SUDESTE
1,3 CENTRO
obedecendo aos critérios de qualidade envolvendo meio-ambiente, material e mão-de-obra. 1,0
1 0,6 0,7 OESTE
0,17
0,03 0,04 0,04 0,04 0,06 0,13
0
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As fontes das madeiras tão desejadas são:
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