SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
contribuições
sobre crescimento
urbano da
modelagem por
agentes
O LUGAR DOS POBRES NA
CIDADE
ST8.5 25 de maio
 Artigo é produto de dissertação de mestrado;
 Bases teóricas apresentadas no XVI ENANPUR;
 Linha de pesquisa: Urbanismo Contemporâneo;
 Orientador: Prof. Maurício Couto Polidori (UFRGS/PPGECO 2004);
 Objetivo dissertação: integrar modelos de crescimento urbano ao
conflito entre classes socioeconômicas na ocupação do espaço.
APRESENTAÇÃO
Alexandre Pereira Santos
Graduação FAURB/UFRGS, 2008 | Mestrado PROGRAU/UFPel, 2015
Centro Universitário Univates | 3C Arquitetura e Urbanismo
1
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
 EMPÍRICO:
 BÓGUS, TASCHNER (1999) – especialização funcional;
 JANOSHKA (2004) – modelo evolutivo Latino-Americano;
 MÉTODO
 ABRAMO (2007) – Convenção Urbana e relação com informalidade;
 BARROS (2004) – periferização e “recontextualização” de áreas
informais;
 TEORIA:
 HARVEY (1978; 2006) – modo de produção capitalista da cidade.
ESTRUTURA TEÓRICA
 a produção da urbanização é centrada na criação e destruição de
valor através da forma urbana;
 o crescimento urbano ocorre em ciclos de rápida expansão e
consolidação mais lenta (dinâmicas centro-periferia);
 desigualdade espacial e segregação social são interligadas,
atuando como motores da ocupação urbana.
 periferias com hibridização de formas e contínuo de densidades;
 interação entre as periferias e as áreas centrais:
DESENVOLVIMENTO
DESIGUAL
TXT: HARVEY, 1978; LOGAN; MOLOTCH, 1993 ABRAMO, 2007; BARROS, 2012;
1. representação discreta do
espaço = células regulares
(afinidade com SIG);
2. ordem a partir de interação
local;
3. regras simples, repetidas,
geram padrões complexos.
AUTÔMATOS CELULARES
TXT: BATTY, 2005
SARAIVA, M. V. P.; POLIDORI, M. C.; PERES, O. M. CityCell v3.02. 2013. Pelotas: Laboratório
de Urbanismo (LABURB); Universidade Federal de Pelotas.
TXT HEPPENSTALL E OUTROS, 2012.
HUDSON-SMITH, A. http://www.digitalurban.org/2013/05/15000-
agents.html
1. Autonomia: capacidade de
processar e trocar informação
individualmente;
2. Heterogeneidade: indivíduos
autônomos, características
particulares;
3. Atividade: ação/reação
independente sobre outros
agentes e ambiente.
MODELOS BASEADOS
EM AGENTES
2
MODELO HÍBRIDO
BASEADO EM AGENTES E
AMBIENTE CELULAR
 dados empíricos
alimentam descrição do
ambiente e
caracterização dos
agentes;
 simulação de
crescimento urbano é
integrada a tomada de
decisão e alocação;
 dinâmicas de interação
local.
MODELO CONCEITUAL
ESTRUTURA DO MODELO
 A partir de Arentze e outros (1994) e Krafta (1999), se aproxima
de dissonância cognitiva de Portugali (1997) e Benenson e Omer
(2001);
 Significa ponderação dos atributos do ambiente para cada perfil
socioeconômico;
 Matriz de Oportunidade (Agent 𝑖. 𝑂𝑃𝑅𝐸𝐿): é a combinação dos
Parâmetros de Oportunidade para cada Agente com os Atributos
do ambiente;
 Compõe uma topografia de oportunidades no sistema.
CONCEITO DE
OPORTUNIDADE
 A partir de Campos-Castillo e Hitlin (2013);
 Parâmetro de Copresença (Agent 𝑖. 𝑐 𝑝): indica a tolerância à
diferença entre os Agentes do modelo – baseada nas populações
de duas classes de Agentes de uma célula;
 O Teste de Copresença inicia processo de competição entre os
agentes que ocupam uma mesma célula;
 Parâmetro de Poder (Agent 𝑖. 𝑠 𝑝 ): implica na capacidade de
exercício de poder do Agente em processos de competição.
CONCEITO DE
COPRESENÇA
SUBMODELOS E
ENCADEAMENTO
AMBIENTE DE MODELAGEM
GERAÇÃO DOS AGENTES
INTERAÇÃO LOCAL: ACESSIBILIDADE
ALOCAÇÃO DE TAXA FIXA
COMPARAÇÃO POPULAÇÕES X FATOR DE
COPRESENÇA
OPORTUNIDADES X DISSONÂNCIA
JOGO PROBABILÍSTICO
CÉLULAS OPORT. ACIMA DA MÉDIA
ATRIBUTOS AGENTES ALOCADOS
3
EXPERIMENTOS
EMPÍRICOS
EXPERIMENTOS JAGUARÃO
4 EXPERIMENTOS
1. cenário de controle;
2. cenário de continuidade às tendências observadas;
3. cenário exploratório 1: acessibilidade;
1. variante com poder igual;
2. variante com poder desigual;
4. cenário exploratório 2: vetores de crescimento atual e
ocupação diferenciada entre as classes socioeconômicas.
EXPERIMENTOS COM JAGUARÃO
DELINEAMENTO
JAGUARÃO
INPUTS DO AMBIENTE
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑝𝑜𝑝𝑡0
𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒔 𝒑
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑝 𝑝
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑑 𝑝
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. θ 𝑝𝑜𝑝
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝐴𝑣
𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘𝑨𝒓
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤
𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘
𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘
𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘
𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘
𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘
𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑐 𝑝
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑐 𝑝
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑐 𝑝
3.1 EXPLORATÓRIO 1 –
BUSCA ACESSIBILIDADE
PARÂMETROS
 todos os agentes
buscam a
Acessiblidade;
 poder crescente:
alta > média > baixa;
 tolerância crescente:
baixa > média > alta.
3.1 EXPLORATÓRIO 1 –
RESULTADOS AMBIENTE
3.1.1 EXPLORATÓRIO 1.1
(PODER IGUAL)
RESULTADOS AGENTES
3.1.2 EXPLORATÓRIO 1.2
(PODER DESIGUAL)
RESULTADOS AGENTES
3.1.1 EXPLORATÓRIO 1.1
(PODER IGUAL)
CONFLITO
3.1.2 EXPLORATÓRIO 1.2
(PODER DESIGUAL)
CONFLITO
4 vetores de expansão:
A. entorno da UNIPAMPA;
B. Cerco das Irmandades;
C. entre as estradas;
D. AEIS.
3.2 EXPLORATÓRIO 2: VE-
TORES DE CRESCIMENTO
PARÂMETROS
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑝𝑜𝑝𝑡0
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑠 𝑝
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑝 𝑝
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑑 𝑝
𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝜽 𝒑𝒐𝒑
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝐴𝑣
𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘𝑨𝒓
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤
𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤
𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑐 𝑝
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑐 𝑝
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑐 𝑝
 Classe Alta: buscam
estradas;
 Classe Baixa: buscam
novas localizações nas
linhas drenagem.
3.2 LINHAS DRENAGEM
PARÂMETROS
3.2 LIN. DRENAGEM –
RESULTADOS AMBIENTE
3.2 LIN. DRENAGEM –
RESULTADOS AGENTES
3.2 LIN. DRENAGEM –
CONFLITO
COMPARAÇÃO DOS
RESULTADOS
CONFLITO
4
CONCLUSÕES, LIMITAÇÕES
E CONTINUIDADES
 escala e métodos de desagregação se provaram como passos mais difíceis
no desenvolvimento do modelo;
 limitações apontam diversas possibilidades de desenvolvimento futuro:
 memória e aprendizado para os agentes;
 novas fontes de dados: pesquisas empíricas, entrevistas, levantamentos, etc;
 ampliação da relação agente-ambiente;
 mecanismos de cooperação agente-agente;
 complementação dos métodos de parametrização;
 formulação de cenários e métodos de calibração e validação (descrição+predição).
CONSIDERAÇÕES:
LIMITAÇÕES E
POSSIBILIDADES
 vinculação de perfis sociais a atributos verificada parcialmente;
 padrão emergente de disputa nas cidades capitalistas;
 conflito pode ser descrito como forma de interação social:
patamar de mediação do controle do espaço;
 conflito é relacionado com a expropriação e com a criação
destrutiva de valor do modo capitalista de produção;
 segregação é alternativa (ou paliativo) ao conflito;
 parametrização deve ser melhorada .
CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS,
METODOLÓGICAS E
EMPÍRICAS
 válvulas de compensação na expansão das cidades:
 amortecem as tensões;
 absorvem impactos ambientais e custos de infraestrutura
(expropriação);
 mantém abertas as oportunidades de “inovação” da forma urbana:
 múltiplos agentes da periferia: especuladores locais, grandes
proprietários de ter, famílias em busca de complementação de
sua renda, migrantes e indivíduos visando melhor colocação
socioeconômica.
BUSCA PELO PAPEL DAS
ÁREAS POBRES E PERIFERIAS
TXT: ABRAMO, 2007; BARROS, 2004.
IMG: BRASIL, MINHA CASA MINHA VIDA , 2014.
REFERÊNCIAS
 ABRAMO, P. A Cidade Com-Fusa: a mão inoxidável do mercado e a produção da
estrutura urbana nas grandes metrópoles latino-americanas. Revista Brasileira
de Estudos Urbanos e Regionais, v. 9, n. 02, p. 25–53, 2007.
 BARROS, J. X. Urban Growth in Latin American Cities Exploring urban dynamics
through agent-based simulation. London: University College London, 2004.
 BÓGUS, L. M. M.; TASCHNER, S. P. São Paulo: velhas desigualdades, novas
configurações espaciais. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v.
1, p. 153–174, 1999. Rio de Janeiro.
 CALDEIRA, T. P. DO R. Enclaves Fortificados: a nova segregação urbana. Novos
Estudos Cebrap, p. 155–176, 1997.
REFERÊNCIAS
 FEITOSA, F. F.; LEE, Q. B.; VLEK, P. L. G.; et al. Countering Urban Segregation in
Brazilian Cities: policy-oriented explorations using agent-based simulation.
Environment and Planning B: Planning and Design , London, v. 39, n. 6, p. 1131–1150,
2012.
 HARVEY, D. The urban process under capitalism: a framework for analysis. International
Journal of Urban and Regional Research, London, v. 2, n. 1-4, p. 101–131, 1978.
 HARVEY, D. Spaces of Global Capitalism. London: Verso, 2006.
 HEPPENSTALL, A. J. et al. Agent-based models of geographical systems . Dordrecht,
Heidelberg, London, New York: Springer, 2012.
 UN-HABITAT. The Challenge of Slums: global report on human settlements. London:
United Nations Human Settlements Programme, 2003.
REFERÊNCIAS
OBRIGADO
alexandre.pereira.arq@gmail.com agradecimento especial:
- Marcos Saraiva
- Maurício Polidori
- Otávio Peres
- Flávia Feitosa
- Joana Barros
- CAPES
- Univates

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a O Lugar dos Pobres nas Cidades: contribuições sobre crescimento urbano da modelagem por agentes

Livro urbanizacao vulnerabilidade
Livro urbanizacao vulnerabilidadeLivro urbanizacao vulnerabilidade
Livro urbanizacao vulnerabilidadeCynara França
 
Avaliação do Impacto Antropogênico na Zona Costeira do Estado do Rio de Janei...
Avaliação do Impacto Antropogênico na Zona Costeira do Estado do Rio de Janei...Avaliação do Impacto Antropogênico na Zona Costeira do Estado do Rio de Janei...
Avaliação do Impacto Antropogênico na Zona Costeira do Estado do Rio de Janei...Raquel Dezidério Souto
 
Geotecnologias avançadas - Estudos de Caso
Geotecnologias avançadas - Estudos de CasoGeotecnologias avançadas - Estudos de Caso
Geotecnologias avançadas - Estudos de CasoVitor Vieira Vasconcelos
 
DESENHO DE ASSENTAMENTOS URBANOS SUSTENTÁVEIS: PROPOSTA METODOLÓGICA
DESENHO DE ASSENTAMENTOS URBANOS SUSTENTÁVEIS: PROPOSTA METODOLÓGICADESENHO DE ASSENTAMENTOS URBANOS SUSTENTÁVEIS: PROPOSTA METODOLÓGICA
DESENHO DE ASSENTAMENTOS URBANOS SUSTENTÁVEIS: PROPOSTA METODOLÓGICATobias Vier Schwambach
 
Assentamentos urbanos
Assentamentos urbanosAssentamentos urbanos
Assentamentos urbanosabokaiuka
 
DinamicasDemograficasAmbiente.pdf
DinamicasDemograficasAmbiente.pdfDinamicasDemograficasAmbiente.pdf
DinamicasDemograficasAmbiente.pdfssuser4389e2
 
prova de geografia 2022.docx
prova de geografia 2022.docxprova de geografia 2022.docx
prova de geografia 2022.docxJosé Laurindo
 
Perspectivas sobre o espaço agrário da COMCAM.
Perspectivas sobre o espaço agrário da COMCAM.Perspectivas sobre o espaço agrário da COMCAM.
Perspectivas sobre o espaço agrário da COMCAM.Gisele Ramos Onofre
 
Lab urb 6º sem 2014 ana e taisa
Lab urb 6º sem  2014 ana e taisaLab urb 6º sem  2014 ana e taisa
Lab urb 6º sem 2014 ana e taisaJanaina S. Messias
 
Projeto de Pesquisa: Intervenção e o Desenho Urbano no Planejamento das Cidades
Projeto de Pesquisa: Intervenção e o Desenho Urbano no Planejamento das CidadesProjeto de Pesquisa: Intervenção e o Desenho Urbano no Planejamento das Cidades
Projeto de Pesquisa: Intervenção e o Desenho Urbano no Planejamento das CidadesUNAERP
 
Planejamento prof. roberto
Planejamento prof. robertoPlanejamento prof. roberto
Planejamento prof. robertorobertobraz
 
O imperativo de cidades sustentáveis
O imperativo de cidades sustentáveisO imperativo de cidades sustentáveis
O imperativo de cidades sustentáveisFernando Alcoforado
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
Geografia caa 1s_vol1_2010reduzido[1]
Geografia caa 1s_vol1_2010reduzido[1]Geografia caa 1s_vol1_2010reduzido[1]
Geografia caa 1s_vol1_2010reduzido[1]053114eee
 
Indicadores Geográficos e Modelagem de Dados
Indicadores Geográficos e Modelagem de DadosIndicadores Geográficos e Modelagem de Dados
Indicadores Geográficos e Modelagem de DadosVitor Vieira Vasconcelos
 

Semelhante a O Lugar dos Pobres nas Cidades: contribuições sobre crescimento urbano da modelagem por agentes (20)

64 329-1-sp
64 329-1-sp64 329-1-sp
64 329-1-sp
 
Livro urbanizacao vulnerabilidade
Livro urbanizacao vulnerabilidadeLivro urbanizacao vulnerabilidade
Livro urbanizacao vulnerabilidade
 
Avaliação do Impacto Antropogênico na Zona Costeira do Estado do Rio de Janei...
Avaliação do Impacto Antropogênico na Zona Costeira do Estado do Rio de Janei...Avaliação do Impacto Antropogênico na Zona Costeira do Estado do Rio de Janei...
Avaliação do Impacto Antropogênico na Zona Costeira do Estado do Rio de Janei...
 
Geotecnologias avançadas - Estudos de Caso
Geotecnologias avançadas - Estudos de CasoGeotecnologias avançadas - Estudos de Caso
Geotecnologias avançadas - Estudos de Caso
 
Marat mendes t 2011
Marat mendes t 2011Marat mendes t 2011
Marat mendes t 2011
 
DESENHO DE ASSENTAMENTOS URBANOS SUSTENTÁVEIS: PROPOSTA METODOLÓGICA
DESENHO DE ASSENTAMENTOS URBANOS SUSTENTÁVEIS: PROPOSTA METODOLÓGICADESENHO DE ASSENTAMENTOS URBANOS SUSTENTÁVEIS: PROPOSTA METODOLÓGICA
DESENHO DE ASSENTAMENTOS URBANOS SUSTENTÁVEIS: PROPOSTA METODOLÓGICA
 
Assentamentos urbanos
Assentamentos urbanosAssentamentos urbanos
Assentamentos urbanos
 
Sustentabilidade Urbana
Sustentabilidade UrbanaSustentabilidade Urbana
Sustentabilidade Urbana
 
DinamicasDemograficasAmbiente.pdf
DinamicasDemograficasAmbiente.pdfDinamicasDemograficasAmbiente.pdf
DinamicasDemograficasAmbiente.pdf
 
prova de geografia 2022.docx
prova de geografia 2022.docxprova de geografia 2022.docx
prova de geografia 2022.docx
 
Dede6
Dede6Dede6
Dede6
 
Perspectivas sobre o espaço agrário da COMCAM.
Perspectivas sobre o espaço agrário da COMCAM.Perspectivas sobre o espaço agrário da COMCAM.
Perspectivas sobre o espaço agrário da COMCAM.
 
Lab urb 6º sem 2014 ana e taisa
Lab urb 6º sem  2014 ana e taisaLab urb 6º sem  2014 ana e taisa
Lab urb 6º sem 2014 ana e taisa
 
Projeto de Pesquisa: Intervenção e o Desenho Urbano no Planejamento das Cidades
Projeto de Pesquisa: Intervenção e o Desenho Urbano no Planejamento das CidadesProjeto de Pesquisa: Intervenção e o Desenho Urbano no Planejamento das Cidades
Projeto de Pesquisa: Intervenção e o Desenho Urbano no Planejamento das Cidades
 
Planejamento prof. roberto
Planejamento prof. robertoPlanejamento prof. roberto
Planejamento prof. roberto
 
Dispersão Urbana no DF
Dispersão Urbana no DFDispersão Urbana no DF
Dispersão Urbana no DF
 
O imperativo de cidades sustentáveis
O imperativo de cidades sustentáveisO imperativo de cidades sustentáveis
O imperativo de cidades sustentáveis
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
Geografia caa 1s_vol1_2010reduzido[1]
Geografia caa 1s_vol1_2010reduzido[1]Geografia caa 1s_vol1_2010reduzido[1]
Geografia caa 1s_vol1_2010reduzido[1]
 
Indicadores Geográficos e Modelagem de Dados
Indicadores Geográficos e Modelagem de DadosIndicadores Geográficos e Modelagem de Dados
Indicadores Geográficos e Modelagem de Dados
 

Mais de Alexandre Pereira Santos

ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda Urbana
ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda UrbanaZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda Urbana
ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda UrbanaAlexandre Pereira Santos
 
Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...
Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...
Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...Alexandre Pereira Santos
 
Engaging the Public in Urban Solutions - GeoSUMR Project. C. Terborgh, M. Gol...
Engaging the Public in Urban Solutions - GeoSUMR Project. C. Terborgh, M. Gol...Engaging the Public in Urban Solutions - GeoSUMR Project. C. Terborgh, M. Gol...
Engaging the Public in Urban Solutions - GeoSUMR Project. C. Terborgh, M. Gol...Alexandre Pereira Santos
 
Using GIS for Urban Insights - Kirstin Miller/Ecocity Builders
Using GIS for Urban Insights - Kirstin Miller/Ecocity BuildersUsing GIS for Urban Insights - Kirstin Miller/Ecocity Builders
Using GIS for Urban Insights - Kirstin Miller/Ecocity BuildersAlexandre Pereira Santos
 
Data-Driven Cities: Participatory Mapping Solar Power at ZISPOA
Data-Driven Cities: Participatory Mapping Solar Power at ZISPOAData-Driven Cities: Participatory Mapping Solar Power at ZISPOA
Data-Driven Cities: Participatory Mapping Solar Power at ZISPOAAlexandre Pereira Santos
 

Mais de Alexandre Pereira Santos (6)

ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda Urbana
ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda UrbanaZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda Urbana
ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda Urbana
 
Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...
Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...
Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...
 
Open Street Map - Sérgio Volkmer
Open Street Map - Sérgio VolkmerOpen Street Map - Sérgio Volkmer
Open Street Map - Sérgio Volkmer
 
Engaging the Public in Urban Solutions - GeoSUMR Project. C. Terborgh, M. Gol...
Engaging the Public in Urban Solutions - GeoSUMR Project. C. Terborgh, M. Gol...Engaging the Public in Urban Solutions - GeoSUMR Project. C. Terborgh, M. Gol...
Engaging the Public in Urban Solutions - GeoSUMR Project. C. Terborgh, M. Gol...
 
Using GIS for Urban Insights - Kirstin Miller/Ecocity Builders
Using GIS for Urban Insights - Kirstin Miller/Ecocity BuildersUsing GIS for Urban Insights - Kirstin Miller/Ecocity Builders
Using GIS for Urban Insights - Kirstin Miller/Ecocity Builders
 
Data-Driven Cities: Participatory Mapping Solar Power at ZISPOA
Data-Driven Cities: Participatory Mapping Solar Power at ZISPOAData-Driven Cities: Participatory Mapping Solar Power at ZISPOA
Data-Driven Cities: Participatory Mapping Solar Power at ZISPOA
 

O Lugar dos Pobres nas Cidades: contribuições sobre crescimento urbano da modelagem por agentes

  • 1. contribuições sobre crescimento urbano da modelagem por agentes O LUGAR DOS POBRES NA CIDADE ST8.5 25 de maio
  • 2.  Artigo é produto de dissertação de mestrado;  Bases teóricas apresentadas no XVI ENANPUR;  Linha de pesquisa: Urbanismo Contemporâneo;  Orientador: Prof. Maurício Couto Polidori (UFRGS/PPGECO 2004);  Objetivo dissertação: integrar modelos de crescimento urbano ao conflito entre classes socioeconômicas na ocupação do espaço. APRESENTAÇÃO Alexandre Pereira Santos Graduação FAURB/UFRGS, 2008 | Mestrado PROGRAU/UFPel, 2015 Centro Universitário Univates | 3C Arquitetura e Urbanismo
  • 4.  EMPÍRICO:  BÓGUS, TASCHNER (1999) – especialização funcional;  JANOSHKA (2004) – modelo evolutivo Latino-Americano;  MÉTODO  ABRAMO (2007) – Convenção Urbana e relação com informalidade;  BARROS (2004) – periferização e “recontextualização” de áreas informais;  TEORIA:  HARVEY (1978; 2006) – modo de produção capitalista da cidade. ESTRUTURA TEÓRICA
  • 5.  a produção da urbanização é centrada na criação e destruição de valor através da forma urbana;  o crescimento urbano ocorre em ciclos de rápida expansão e consolidação mais lenta (dinâmicas centro-periferia);  desigualdade espacial e segregação social são interligadas, atuando como motores da ocupação urbana.  periferias com hibridização de formas e contínuo de densidades;  interação entre as periferias e as áreas centrais: DESENVOLVIMENTO DESIGUAL TXT: HARVEY, 1978; LOGAN; MOLOTCH, 1993 ABRAMO, 2007; BARROS, 2012;
  • 6. 1. representação discreta do espaço = células regulares (afinidade com SIG); 2. ordem a partir de interação local; 3. regras simples, repetidas, geram padrões complexos. AUTÔMATOS CELULARES TXT: BATTY, 2005 SARAIVA, M. V. P.; POLIDORI, M. C.; PERES, O. M. CityCell v3.02. 2013. Pelotas: Laboratório de Urbanismo (LABURB); Universidade Federal de Pelotas.
  • 7. TXT HEPPENSTALL E OUTROS, 2012. HUDSON-SMITH, A. http://www.digitalurban.org/2013/05/15000- agents.html 1. Autonomia: capacidade de processar e trocar informação individualmente; 2. Heterogeneidade: indivíduos autônomos, características particulares; 3. Atividade: ação/reação independente sobre outros agentes e ambiente. MODELOS BASEADOS EM AGENTES
  • 8. 2 MODELO HÍBRIDO BASEADO EM AGENTES E AMBIENTE CELULAR
  • 9.  dados empíricos alimentam descrição do ambiente e caracterização dos agentes;  simulação de crescimento urbano é integrada a tomada de decisão e alocação;  dinâmicas de interação local. MODELO CONCEITUAL
  • 11.  A partir de Arentze e outros (1994) e Krafta (1999), se aproxima de dissonância cognitiva de Portugali (1997) e Benenson e Omer (2001);  Significa ponderação dos atributos do ambiente para cada perfil socioeconômico;  Matriz de Oportunidade (Agent 𝑖. 𝑂𝑃𝑅𝐸𝐿): é a combinação dos Parâmetros de Oportunidade para cada Agente com os Atributos do ambiente;  Compõe uma topografia de oportunidades no sistema. CONCEITO DE OPORTUNIDADE
  • 12.  A partir de Campos-Castillo e Hitlin (2013);  Parâmetro de Copresença (Agent 𝑖. 𝑐 𝑝): indica a tolerância à diferença entre os Agentes do modelo – baseada nas populações de duas classes de Agentes de uma célula;  O Teste de Copresença inicia processo de competição entre os agentes que ocupam uma mesma célula;  Parâmetro de Poder (Agent 𝑖. 𝑠 𝑝 ): implica na capacidade de exercício de poder do Agente em processos de competição. CONCEITO DE COPRESENÇA
  • 13. SUBMODELOS E ENCADEAMENTO AMBIENTE DE MODELAGEM GERAÇÃO DOS AGENTES INTERAÇÃO LOCAL: ACESSIBILIDADE ALOCAÇÃO DE TAXA FIXA COMPARAÇÃO POPULAÇÕES X FATOR DE COPRESENÇA OPORTUNIDADES X DISSONÂNCIA JOGO PROBABILÍSTICO CÉLULAS OPORT. ACIMA DA MÉDIA ATRIBUTOS AGENTES ALOCADOS
  • 15.
  • 17. 4 EXPERIMENTOS 1. cenário de controle; 2. cenário de continuidade às tendências observadas; 3. cenário exploratório 1: acessibilidade; 1. variante com poder igual; 2. variante com poder desigual; 4. cenário exploratório 2: vetores de crescimento atual e ocupação diferenciada entre as classes socioeconômicas. EXPERIMENTOS COM JAGUARÃO DELINEAMENTO
  • 19. 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑝𝑜𝑝𝑡0 𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒔 𝒑 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑝 𝑝 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑑 𝑝 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. θ 𝑝𝑜𝑝 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝐴𝑣 𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘𝑨𝒓 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤 𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘 𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘 𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘 𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘 𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘 𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑐 𝑝 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑐 𝑝 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑐 𝑝 3.1 EXPLORATÓRIO 1 – BUSCA ACESSIBILIDADE PARÂMETROS  todos os agentes buscam a Acessiblidade;  poder crescente: alta > média > baixa;  tolerância crescente: baixa > média > alta.
  • 20. 3.1 EXPLORATÓRIO 1 – RESULTADOS AMBIENTE
  • 21. 3.1.1 EXPLORATÓRIO 1.1 (PODER IGUAL) RESULTADOS AGENTES
  • 22. 3.1.2 EXPLORATÓRIO 1.2 (PODER DESIGUAL) RESULTADOS AGENTES
  • 24. 3.1.2 EXPLORATÓRIO 1.2 (PODER DESIGUAL) CONFLITO
  • 25. 4 vetores de expansão: A. entorno da UNIPAMPA; B. Cerco das Irmandades; C. entre as estradas; D. AEIS. 3.2 EXPLORATÓRIO 2: VE- TORES DE CRESCIMENTO PARÂMETROS
  • 26. 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑝𝑜𝑝𝑡0 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑠 𝑝 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑝 𝑝 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑑 𝑝 𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝜽 𝒑𝒐𝒑 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝐴𝑣 𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘𝑨𝒓 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤 𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤 𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔. 𝒘 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑤 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑐 𝑝 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑐 𝑝 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠. 𝑐 𝑝  Classe Alta: buscam estradas;  Classe Baixa: buscam novas localizações nas linhas drenagem. 3.2 LINHAS DRENAGEM PARÂMETROS
  • 27. 3.2 LIN. DRENAGEM – RESULTADOS AMBIENTE
  • 28. 3.2 LIN. DRENAGEM – RESULTADOS AGENTES
  • 29. 3.2 LIN. DRENAGEM – CONFLITO
  • 32.  escala e métodos de desagregação se provaram como passos mais difíceis no desenvolvimento do modelo;  limitações apontam diversas possibilidades de desenvolvimento futuro:  memória e aprendizado para os agentes;  novas fontes de dados: pesquisas empíricas, entrevistas, levantamentos, etc;  ampliação da relação agente-ambiente;  mecanismos de cooperação agente-agente;  complementação dos métodos de parametrização;  formulação de cenários e métodos de calibração e validação (descrição+predição). CONSIDERAÇÕES: LIMITAÇÕES E POSSIBILIDADES
  • 33.  vinculação de perfis sociais a atributos verificada parcialmente;  padrão emergente de disputa nas cidades capitalistas;  conflito pode ser descrito como forma de interação social: patamar de mediação do controle do espaço;  conflito é relacionado com a expropriação e com a criação destrutiva de valor do modo capitalista de produção;  segregação é alternativa (ou paliativo) ao conflito;  parametrização deve ser melhorada . CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, METODOLÓGICAS E EMPÍRICAS
  • 34.  válvulas de compensação na expansão das cidades:  amortecem as tensões;  absorvem impactos ambientais e custos de infraestrutura (expropriação);  mantém abertas as oportunidades de “inovação” da forma urbana:  múltiplos agentes da periferia: especuladores locais, grandes proprietários de ter, famílias em busca de complementação de sua renda, migrantes e indivíduos visando melhor colocação socioeconômica. BUSCA PELO PAPEL DAS ÁREAS POBRES E PERIFERIAS TXT: ABRAMO, 2007; BARROS, 2004. IMG: BRASIL, MINHA CASA MINHA VIDA , 2014.
  • 36.  ABRAMO, P. A Cidade Com-Fusa: a mão inoxidável do mercado e a produção da estrutura urbana nas grandes metrópoles latino-americanas. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 9, n. 02, p. 25–53, 2007.  BARROS, J. X. Urban Growth in Latin American Cities Exploring urban dynamics through agent-based simulation. London: University College London, 2004.  BÓGUS, L. M. M.; TASCHNER, S. P. São Paulo: velhas desigualdades, novas configurações espaciais. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 1, p. 153–174, 1999. Rio de Janeiro.  CALDEIRA, T. P. DO R. Enclaves Fortificados: a nova segregação urbana. Novos Estudos Cebrap, p. 155–176, 1997. REFERÊNCIAS
  • 37.  FEITOSA, F. F.; LEE, Q. B.; VLEK, P. L. G.; et al. Countering Urban Segregation in Brazilian Cities: policy-oriented explorations using agent-based simulation. Environment and Planning B: Planning and Design , London, v. 39, n. 6, p. 1131–1150, 2012.  HARVEY, D. The urban process under capitalism: a framework for analysis. International Journal of Urban and Regional Research, London, v. 2, n. 1-4, p. 101–131, 1978.  HARVEY, D. Spaces of Global Capitalism. London: Verso, 2006.  HEPPENSTALL, A. J. et al. Agent-based models of geographical systems . Dordrecht, Heidelberg, London, New York: Springer, 2012.  UN-HABITAT. The Challenge of Slums: global report on human settlements. London: United Nations Human Settlements Programme, 2003. REFERÊNCIAS
  • 38. OBRIGADO alexandre.pereira.arq@gmail.com agradecimento especial: - Marcos Saraiva - Maurício Polidori - Otávio Peres - Flávia Feitosa - Joana Barros - CAPES - Univates