O documento descreve a história e função do Fundo Monetário Internacional (FMI). Foi criado em 1944 na Conferência de Bretton Woods para promover a cooperação monetária internacional e estabilidade cambial. Seus fundadores foram o economista John Maynard Keynes e o funcionário do Tesouro americano Harry Dexter White, que mais tarde foi revelado como espião soviético. O FMI empresta dinheiro para países em crise e impõe condições de ajuste estrutural em troca.
O Acordo de Bretton Woods estabeleceu regras para as relações comerciais e financeiras entre países industrializados após a Segunda Guerra Mundial, criando um sistema de taxas de câmbio fixas em relação ao ouro e o Fundo Monetário Internacional para financiar países com dificuldades de balança de pagamentos.
O documento discute o sistema monetário internacional de Bretton Woods, incluindo seu funcionamento, problemas e fim. O padrão-ouro inicial estabilizou preços e taxas de câmbio, mas carecia de mecanismos de ajuste adequados. Isso, junto com o "Dilema de Triffin" sobre o papel do dólar, levou ao colapso do sistema em 1971-1973.
A reorganização geopolítica após a segunda guerra mundialFabricio Bazé
O documento resume eventos históricos globais entre 1945 e 1991, incluindo o fim da Segunda Guerra Mundial, a criação da ONU, a divisão do mundo em blocos capitalista e socialista durante a Guerra Fria, o conflito árabe-israelense e mudanças sociais nas décadas de 1960-1970.
O documento trata de uma política de remuneração para militares das Forças Armadas. Foi encaminhado ao Vice-Chefe do Departamento Geral do Pessoal um ofício do Secretário de Organização Institucional do Ministério da Defesa sobre o assunto, anexando um projeto de decreto para aprovação da política.
A Divisão da Sociedade da Informação (DSI) do Ministério das Relações Exteriores do Brasil atua em três áreas principais: ciência, tecnologia e inovação; diálogos bilaterais; e negociações internacionais, com foco em cooperação científica e tecnológica, governança da internet e inclusão digital.
1) O documento apresenta uma análise sobre planejamento estratégico na Brigada Militar do Rio Grande do Sul, com questionários e entrevistas com autoridades e membros da Brigada.
2) Foram identificados pontos fortes e fracos do momento atual, bem como desafios e oportunidades para o futuro da Brigada.
3) O estudo sugere a criação de um plano estratégico formal para a Brigada, com objetivos claros de curto, médio e longo prazo, alinhados com a visão e princípios da instituição
Este documento descreve um ritual Carbonário que tem como objetivo transportar o estudante de magia para uma dimensão do inconsciente coletivo onde pode identificar elementos da sociedade Carbonária. O ritual envolve elementos simbólicos como uma Bíblia, esquadro, compasso e ferramentas, e inclui etapas como leitura, meditação e oração dentro de uma catedral gótica visualizada.
O Acordo de Bretton Woods estabeleceu regras para as relações comerciais e financeiras entre países industrializados após a Segunda Guerra Mundial, criando um sistema de taxas de câmbio fixas em relação ao ouro e o Fundo Monetário Internacional para financiar países com dificuldades de balança de pagamentos.
O documento discute o sistema monetário internacional de Bretton Woods, incluindo seu funcionamento, problemas e fim. O padrão-ouro inicial estabilizou preços e taxas de câmbio, mas carecia de mecanismos de ajuste adequados. Isso, junto com o "Dilema de Triffin" sobre o papel do dólar, levou ao colapso do sistema em 1971-1973.
A reorganização geopolítica após a segunda guerra mundialFabricio Bazé
O documento resume eventos históricos globais entre 1945 e 1991, incluindo o fim da Segunda Guerra Mundial, a criação da ONU, a divisão do mundo em blocos capitalista e socialista durante a Guerra Fria, o conflito árabe-israelense e mudanças sociais nas décadas de 1960-1970.
O documento trata de uma política de remuneração para militares das Forças Armadas. Foi encaminhado ao Vice-Chefe do Departamento Geral do Pessoal um ofício do Secretário de Organização Institucional do Ministério da Defesa sobre o assunto, anexando um projeto de decreto para aprovação da política.
A Divisão da Sociedade da Informação (DSI) do Ministério das Relações Exteriores do Brasil atua em três áreas principais: ciência, tecnologia e inovação; diálogos bilaterais; e negociações internacionais, com foco em cooperação científica e tecnológica, governança da internet e inclusão digital.
1) O documento apresenta uma análise sobre planejamento estratégico na Brigada Militar do Rio Grande do Sul, com questionários e entrevistas com autoridades e membros da Brigada.
2) Foram identificados pontos fortes e fracos do momento atual, bem como desafios e oportunidades para o futuro da Brigada.
3) O estudo sugere a criação de um plano estratégico formal para a Brigada, com objetivos claros de curto, médio e longo prazo, alinhados com a visão e princípios da instituição
Este documento descreve um ritual Carbonário que tem como objetivo transportar o estudante de magia para uma dimensão do inconsciente coletivo onde pode identificar elementos da sociedade Carbonária. O ritual envolve elementos simbólicos como uma Bíblia, esquadro, compasso e ferramentas, e inclui etapas como leitura, meditação e oração dentro de uma catedral gótica visualizada.
O documento discute riscos país e risco Brasil, definindo-os como indicadores usados por investidores para medir o grau de risco de investir em títulos públicos de determinado país. Também aborda conceitos de crescimento econômico, desenvolvimento econômico, desigualdade de renda e pobreza.
O documento descreve as metas e planos da chamada Nova Ordem Mundial, incluindo: 1) quebrar a atual ordem econômica e monetária; 2) usar tecnologias como HAARP para provocar desastres naturais e mudanças climáticas; 3) implantar controle totalitário através de vacinação, microchip e lei marcial.
O documento descreve os 39 níveis de estudos da Ordem Illuminati, divididos em 12 graus. Cada nível exige o estudo de determinados assuntos por 10 dias. Os assuntos incluem temas como hermetismo, alquimia, maçonaria, simbolismo illuminati e mistérios como política e religião. O estudante pode alongar o tempo de estudo ou realizar auto-iniciações ao completar cada grau.
O documento discute visões realistas e idealistas das relações internacionais, com os realistas enfatizando o poder do Estado-nação e os interesses nacionais, em contraste com as visões utópicas idealistas. Também contrasta visões céticas e globalistas da globalização, com os céticos enfatizando a soberania estatal e os globalistas argumentando que a globalização enfraquece os Estados-nação. Por fim, argumenta que, apesar da globalização, os Estados-nação permanecem como atores centrais nas relações internacionais.
O documento discute as técnicas de manipulação do DNA, incluindo o sequenciamento, a amplificação e a clonagem de genes. Essas técnicas permitem a análise detalhada do material genético e identificação de genes relacionados a doenças, com potencial para diagnóstico e tratamento. No entanto, a clonagem humana apresenta riscos éticos que devem ser considerados.
A divisão internacional do trabalho envolve a especialização produtiva entre países, com nações desenvolvidas exportando tecnologia, empresas e empréstimos, enquanto países em desenvolvimento exportam produtos industrializados e matérias-primas. Ao longo da história, houve três divisões principais com diferentes padrões de especialização conforme países assumiram posições de potência global.
Este documento descreve um ritual da tradição Rosacruz, incluindo os itens necessários, como preparar o local do ritual e as orações e ações a serem realizadas, como colocar nomes sagrados em um espelho e vestir um capuz. O objetivo é permitir que as pessoas formem imagens mentais e reflitam sobre como realizar rituais e aplicar esses conhecimentos a outras áreas da vida.
Este capítulo define símbolo e discute sua composição, classificação e finalidades. Um símbolo é composto de uma forma (seu componente objetivo ou perceptível) e um significado (seu componente subjetivo ou conceitual). A forma representa algo relacionado a ela, enquanto o significado é o que é representado. Os símbolos cumprem funções importantes como ordenação mental, comunicação, expressão e compreensão.
This document discusses genetic manipulation, including its origins, types (human, animal, transgenic foods), and opinions. It explores therapeutic uses for diseases but also reproductive and eugenic applications. Both benefits like disease resistance and risks like unintended consequences are considered for transgenic foods. The document concludes by calling for personal opinions on this complex topic.
A divisão internacional do trabalho mudou ao longo do tempo. No passado, as metrópoles europeias forneciam bens manufaturados para suas colônias, que forneciam produtos primários em troca. Agora, as multinacionais desempenham um papel importante na economia global, estabelecendo filiais em países em desenvolvimento e alterando suas especializações produtivas.
Este documento descreve o Grau Onze do Curso Rosacruz da SRIA (Societatis Rosacrucis In Anglia), chamado de "Alchimicus". O grau foca no estudo da alquimia e seus princípios, e os estudantes terão contato com as forças alquímicas, podendo se tornar alquimistas. Ao completar este grau, os estudantes estarão aptos a prosseguir nos estudos rosacruzes de nível mais avançado.
O documento discute a Nova Ordem Mundial pós-Guerra Fria, caracterizada pelo neoliberalismo, multipolaridade e formação de blocos econômicos. Apresenta também o conceito de globalização e como ela influenciou a evolução do capitalismo e do sistema financeiro internacional.
A Divisão Internacional do Trabalho (DIT) é uma forma de entender as relações comerciais e de produção em nível mundial, tendo iniciado com as grandes navegações no período da globalização inicial da economia. É importante refletir sobre o contexto histórico para lembrar dos produtos comercializados e verificar o que mudou e se manteve na DIT ao longo do tempo.
O documento descreve a evolução do capitalismo desde sua origem na Europa medieval até o capitalismo informacional atual, incluindo as principais características e mudanças na divisão internacional do trabalho em cada fase. Resume as principais formas de organização econômica sob o capitalismo comercial, industrial e financeiro e analisa o papel dos estados e das colônias/países subdesenvolvidos nessas estruturas.
O documento descreve a evolução histórica da Divisão Internacional do Trabalho (DIT) em três fases, começando com o capitalismo comercial no final do século XV, quando as colônias produziam matérias-primas para as metrópoles europeias. A segunda fase ocorreu com a revolução industrial, quando as colônias também forneceram produtos agrícolas e minerais. A terceira fase começou no século XX com a globalização e a consolidação do capitalismo financeiro, levando à produção industrial segmentada entre
O documento descreve o declínio da economia russa após o fim dos subsídios estatais, levando ao fechamento de fábricas e aumento do desemprego e inflação. Também resume a economia dos EUA, destacando seu crescimento no setor terciário de serviços e sua liderança global, bem como suas alianças econômicas e investimentos em ciência e tecnologia. Por fim, aborda a política externa dos EUA, incluindo suas ações no Oriente Médio, China, Balcãs, Col
O documento descreve a evolução da Divisão Internacional do Trabalho (DIT) desde o colonialismo até a globalização atual, passando pelas fases do capitalismo comercial, industrial e financeiro. Explica como a DIT variou em cada período histórico e econômico, com diferentes papéis para colônias, metrópoles e países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Também aborda o surgimento de monopólios, oligopólios e empresas multinacionais e transnacionais no capitalismo financeiro globalizado.
O documento lista 12 símbolos maçônicos e seus significados, incluindo o Selo de Salomão representando Deus e a criação, o Triângulo representando a idéia de Deus, e a letra G representando o conhecimento.
O documento descreve a vida e os valores de um soldado de infantaria português. Em três frases, resume que um soldado de infantaria é destemido e sacrifica-se para defender a pátria portuguesa, enfrentando privações e lutando corajosamente com nobreza e dignidade.
O documento descreve a Divisão Internacional do Trabalho (DIT), definindo-a como a divisão do trabalho entre os países do mundo. Apresenta suas principais características e fases históricas, desde o imperialismo até a atual Nova Ordem Mundial, distinguindo a DIT clássica entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos não industrializados, e a DIT entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos industrializados.
1) O documento descreve os principais eventos históricos entre o período entreguerras e a Guerra Fria, incluindo a criação da ONU e de outras organizações internacionais.
2) É destacada a Conferência de Bretton Woods que estabeleceu o FMI e o Banco Mundial para promover a reconstrução e o desenvolvimento pós-guerra.
3) A Guerra Fria é caracterizada como um conflito ideológico entre os Estados Unidos e a União Soviética que influenciou disputas regionais
O documento descreve a reestruturação da Europa após a Segunda Guerra Mundial, incluindo as conferências de Bretton Woods, Ialta e Potsdam que estabeleceram novas regras econômicas e áreas de influência, e a criação da ONU. Também resume as fases da Guerra Fria e a consolidação de um mundo bipolar entre os blocos capitalista liderado pelos EUA e o bloco soviético.
O documento discute riscos país e risco Brasil, definindo-os como indicadores usados por investidores para medir o grau de risco de investir em títulos públicos de determinado país. Também aborda conceitos de crescimento econômico, desenvolvimento econômico, desigualdade de renda e pobreza.
O documento descreve as metas e planos da chamada Nova Ordem Mundial, incluindo: 1) quebrar a atual ordem econômica e monetária; 2) usar tecnologias como HAARP para provocar desastres naturais e mudanças climáticas; 3) implantar controle totalitário através de vacinação, microchip e lei marcial.
O documento descreve os 39 níveis de estudos da Ordem Illuminati, divididos em 12 graus. Cada nível exige o estudo de determinados assuntos por 10 dias. Os assuntos incluem temas como hermetismo, alquimia, maçonaria, simbolismo illuminati e mistérios como política e religião. O estudante pode alongar o tempo de estudo ou realizar auto-iniciações ao completar cada grau.
O documento discute visões realistas e idealistas das relações internacionais, com os realistas enfatizando o poder do Estado-nação e os interesses nacionais, em contraste com as visões utópicas idealistas. Também contrasta visões céticas e globalistas da globalização, com os céticos enfatizando a soberania estatal e os globalistas argumentando que a globalização enfraquece os Estados-nação. Por fim, argumenta que, apesar da globalização, os Estados-nação permanecem como atores centrais nas relações internacionais.
O documento discute as técnicas de manipulação do DNA, incluindo o sequenciamento, a amplificação e a clonagem de genes. Essas técnicas permitem a análise detalhada do material genético e identificação de genes relacionados a doenças, com potencial para diagnóstico e tratamento. No entanto, a clonagem humana apresenta riscos éticos que devem ser considerados.
A divisão internacional do trabalho envolve a especialização produtiva entre países, com nações desenvolvidas exportando tecnologia, empresas e empréstimos, enquanto países em desenvolvimento exportam produtos industrializados e matérias-primas. Ao longo da história, houve três divisões principais com diferentes padrões de especialização conforme países assumiram posições de potência global.
Este documento descreve um ritual da tradição Rosacruz, incluindo os itens necessários, como preparar o local do ritual e as orações e ações a serem realizadas, como colocar nomes sagrados em um espelho e vestir um capuz. O objetivo é permitir que as pessoas formem imagens mentais e reflitam sobre como realizar rituais e aplicar esses conhecimentos a outras áreas da vida.
Este capítulo define símbolo e discute sua composição, classificação e finalidades. Um símbolo é composto de uma forma (seu componente objetivo ou perceptível) e um significado (seu componente subjetivo ou conceitual). A forma representa algo relacionado a ela, enquanto o significado é o que é representado. Os símbolos cumprem funções importantes como ordenação mental, comunicação, expressão e compreensão.
This document discusses genetic manipulation, including its origins, types (human, animal, transgenic foods), and opinions. It explores therapeutic uses for diseases but also reproductive and eugenic applications. Both benefits like disease resistance and risks like unintended consequences are considered for transgenic foods. The document concludes by calling for personal opinions on this complex topic.
A divisão internacional do trabalho mudou ao longo do tempo. No passado, as metrópoles europeias forneciam bens manufaturados para suas colônias, que forneciam produtos primários em troca. Agora, as multinacionais desempenham um papel importante na economia global, estabelecendo filiais em países em desenvolvimento e alterando suas especializações produtivas.
Este documento descreve o Grau Onze do Curso Rosacruz da SRIA (Societatis Rosacrucis In Anglia), chamado de "Alchimicus". O grau foca no estudo da alquimia e seus princípios, e os estudantes terão contato com as forças alquímicas, podendo se tornar alquimistas. Ao completar este grau, os estudantes estarão aptos a prosseguir nos estudos rosacruzes de nível mais avançado.
O documento discute a Nova Ordem Mundial pós-Guerra Fria, caracterizada pelo neoliberalismo, multipolaridade e formação de blocos econômicos. Apresenta também o conceito de globalização e como ela influenciou a evolução do capitalismo e do sistema financeiro internacional.
A Divisão Internacional do Trabalho (DIT) é uma forma de entender as relações comerciais e de produção em nível mundial, tendo iniciado com as grandes navegações no período da globalização inicial da economia. É importante refletir sobre o contexto histórico para lembrar dos produtos comercializados e verificar o que mudou e se manteve na DIT ao longo do tempo.
O documento descreve a evolução do capitalismo desde sua origem na Europa medieval até o capitalismo informacional atual, incluindo as principais características e mudanças na divisão internacional do trabalho em cada fase. Resume as principais formas de organização econômica sob o capitalismo comercial, industrial e financeiro e analisa o papel dos estados e das colônias/países subdesenvolvidos nessas estruturas.
O documento descreve a evolução histórica da Divisão Internacional do Trabalho (DIT) em três fases, começando com o capitalismo comercial no final do século XV, quando as colônias produziam matérias-primas para as metrópoles europeias. A segunda fase ocorreu com a revolução industrial, quando as colônias também forneceram produtos agrícolas e minerais. A terceira fase começou no século XX com a globalização e a consolidação do capitalismo financeiro, levando à produção industrial segmentada entre
O documento descreve o declínio da economia russa após o fim dos subsídios estatais, levando ao fechamento de fábricas e aumento do desemprego e inflação. Também resume a economia dos EUA, destacando seu crescimento no setor terciário de serviços e sua liderança global, bem como suas alianças econômicas e investimentos em ciência e tecnologia. Por fim, aborda a política externa dos EUA, incluindo suas ações no Oriente Médio, China, Balcãs, Col
O documento descreve a evolução da Divisão Internacional do Trabalho (DIT) desde o colonialismo até a globalização atual, passando pelas fases do capitalismo comercial, industrial e financeiro. Explica como a DIT variou em cada período histórico e econômico, com diferentes papéis para colônias, metrópoles e países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Também aborda o surgimento de monopólios, oligopólios e empresas multinacionais e transnacionais no capitalismo financeiro globalizado.
O documento lista 12 símbolos maçônicos e seus significados, incluindo o Selo de Salomão representando Deus e a criação, o Triângulo representando a idéia de Deus, e a letra G representando o conhecimento.
O documento descreve a vida e os valores de um soldado de infantaria português. Em três frases, resume que um soldado de infantaria é destemido e sacrifica-se para defender a pátria portuguesa, enfrentando privações e lutando corajosamente com nobreza e dignidade.
O documento descreve a Divisão Internacional do Trabalho (DIT), definindo-a como a divisão do trabalho entre os países do mundo. Apresenta suas principais características e fases históricas, desde o imperialismo até a atual Nova Ordem Mundial, distinguindo a DIT clássica entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos não industrializados, e a DIT entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos industrializados.
1) O documento descreve os principais eventos históricos entre o período entreguerras e a Guerra Fria, incluindo a criação da ONU e de outras organizações internacionais.
2) É destacada a Conferência de Bretton Woods que estabeleceu o FMI e o Banco Mundial para promover a reconstrução e o desenvolvimento pós-guerra.
3) A Guerra Fria é caracterizada como um conflito ideológico entre os Estados Unidos e a União Soviética que influenciou disputas regionais
O documento descreve a reestruturação da Europa após a Segunda Guerra Mundial, incluindo as conferências de Bretton Woods, Ialta e Potsdam que estabeleceram novas regras econômicas e áreas de influência, e a criação da ONU. Também resume as fases da Guerra Fria e a consolidação de um mundo bipolar entre os blocos capitalista liderado pelos EUA e o bloco soviético.
Globalização - O papel das organizações internacionais (FMI, OMC e BM)Pedro Tomé
O documento descreve três importantes organizações econômicas internacionais: o Fundo Monetário Internacional, a Organização Mundial do Comércio e o Banco Mundial. Foi criado após a Segunda Guerra Mundial para promover a reconstrução e cooperação econômica global. Desde então, essas organizações tiveram grande influência na globalização e no crescimento das economias em todo o mundo.
A expansão da_circulação_mundial_e_a_aceleraçãogeografiarenato
O documento discute a expansão do comércio global no pós-guerra através da criação de órgãos como o GATT e a OMC, e como a liberalização econômica e os fluxos de capitais internacionais influenciaram a desconcentração da produção industrial mundial.
O documento descreve o sistema de Bretton Woods criado após a Segunda Guerra Mundial para regular o sistema monetário internacional, incluindo a criação do FMI e do Banco Mundial. O sistema previa taxas de câmbio fixas lastreadas ao dólar e ouro, assim como controles de capitais, e perdurou até os anos 1970 quando os Estados Unidos abandonaram o lastro ouro, colapsando o sistema.
1) O documento descreve a reconstrução do pós-guerra e a divisão do mundo entre as duas superpotências EUA e URSS. 2) Foi criada a Organização das Nações Unidas com o objetivo de manter a paz internacional, mas o mundo acabou dividido em dois blocos antagónicos. 3) A rivalidade entre os blocos ocidental e soviético levou à Guerra Fria, período de forte tensão geopolítica que durou décadas.
O documento discute a evolução do capitalismo e do neoliberalismo após a Segunda Guerra Mundial, levando à globalização. A Conferência de Bretton Woods em 1944 estabeleceu o dólar como principal moeda de reserva mundial e fortaleceu a hegemonia dos EUA. O neoliberalismo surgiu na década de 1980 com a redução do papel do Estado na economia. A queda do Muro de Berlim marcou o início de uma nova ordem mundial globalizada após a Guerra Fria.
Atores internacionais e a abertura econômica na américa latina w97Plínio Teodoro
Este documento descreve o processo de privatização das telecomunicações no Chile a partir dos anos 1980, influenciado pelas políticas neoliberais dos Chicago Boys e organismos internacionais como o FMI. O Chile foi o primeiro país da América Latina a privatizar o setor, impulsionado pelas diretrizes de liberalização econômica desses atores para promover a abertura de mercado e a redução do tamanho do Estado.
O documento discute a institucionalização do bloco Brics através da criação do Acordo de Reservas e do Novo Banco de Desenvolvimento. O Acordo de Reservas cria um fundo de US$ 100 bilhões para proteger os países membros contra turbulências financeiras. O Novo Banco de Desenvolvimento terá capital inicial de US$ 100 bilhões para financiar projetos de infraestrutura nos países Brics e em desenvolvimento. Essas iniciativas fortalecem a cooperação econômica e autonomia financeira do bloco Brics.
1) O documento discute a hierarquia das moedas no sistema monetário global e a evolução do sistema desde o padrão-ouro até a crise financeira de 2008;
2) Apresenta as decisões tomadas na Conferência de Bretton Woods que estabeleceram o dólar como moeda de reserva mundial e criaram o FMI e o Banco Mundial;
3) Discutem os efeitos da aplicação das políticas neoliberais nas economias latino-americanas a partir da década de 1980.
O documento descreve os objetivos declarados do FMI de melhorar as economias dos países membros e promover o crescimento econômico. No entanto, critica que o FMI na verdade usa sua influência para forçar países em desenvolvimento a contraírem grandes empréstimos e adotarem políticas que beneficiam os EUA e outras nações desenvolvidas.
APOIO AULA 2 - Texto Ordens Mundiais e GlobalizaçãoCADUCOC1
1) O documento discute a evolução do capitalismo e do neoliberalismo desde a Segunda Guerra Mundial, incluindo a Conferência de Bretton Woods e o domínio dos Estados Unidos.
2) A globalização é definida como o processo de internacionalização das práticas capitalistas com a diminuição de barreiras alfandegárias e liberdade de fluxo de capital.
3) A queda do Muro de Berlim marcou o início de uma nova ordem mundial pós-Guerra Fria caracterizada pela hegemonia dos ideais neoliberais.
1) O documento discute a evolução do capitalismo e do neoliberalismo desde a Segunda Guerra Mundial, incluindo a Conferência de Bretton Woods e o crescimento da influência dos Estados Unidos.
2) A globalização é definida como o processo de internacionalização das práticas capitalistas com a diminuição de barreiras alfandegárias e liberdade de fluxo de capital.
3) A queda do Muro de Berlim marcou o início de uma nova ordem mundial pós-Guerra Fria caracterizada pela hegemonia dos Estados Unidos e do
Melhor apostila de atualidades gerais do Prof Gesiel Oliveira. A mais completa para concursos e pré-vestibulares. Mais apostilas acesse papojuridiques.blogspot.com
O documento discute os principais aspectos da globalização e do neoliberalismo, incluindo a integração de mercados, a influência de instituições financeiras internacionais e as crises econômicas globais. Também aborda as contradições do modelo, como o aumento da desigualdade social e a volatilidade do capital especulativo.
ARQ 5618 9ª Exp 2023,1 Globalização da economia (Brenton Woods) Influencia n...milton195783
1. O documento discute a Conferência de Bretton Woods de 1944, que estabeleceu as bases para o sistema monetário internacional pós-Segunda Guerra Mundial.
2. O sistema de Bretton Woods durou até 1971, quando os EUA suspenderam a conversibilidade do dólar em ouro, levando ao fim deste sistema.
3. O documento também aborda a globalização da economia a partir dos anos 1970 e a ascensão do neoliberalismo nas décadas seguintes.
8 01 nascimento e afirmação de um novo quadro geopolíticoVítor Santos
1. O documento descreve o período após a Segunda Guerra Mundial, com a emergência de duas superpotências, EUA e URSS, e a divisão da Europa em esferas de influência.
2. Foi criada a Organização das Nações Unidas com o objetivo de manter a paz e a cooperação internacional.
3. A Conferência de Bretton Woods estabeleceu as bases para um novo sistema econômico e financeiro internacional no pós-guerra.
O documento descreve a evolução histórica dos sistemas monetários internacionais, desde o padrão-ouro até a criação do Fundo Monetário Internacional na Conferência de Bretton Woods em 1944. O FMI foi criado para promover a estabilidade cambial e financiar países com desequilíbrios temporários de balanço de pagamentos.
O documento discute aspectos do mundo multipolar, incluindo o surgimento de organizações internacionais devido à globalização e visão mais global do mundo, e o papel da ONU em promover a paz entre os países membros.
1 a importância do internacional (texto do fred halliday)Rafael Pons
O documento discute a importância do internacional nas relações internacionais. Aponta que o internacional não é algo separado do nacional, mas sim interage com ele. Explora como fenômenos como a abolição da escravatura no Brasil e o desenvolvimento dos EUA foram influenciados tanto por forças nacionais quanto internacionais. Também mostra como atores não estatais como empresas multinacionais passaram a desempenhar um papel importante no cenário global.
1 a importância do internacional (texto do fred halliday)
O fundo monetário internacional
1. O Fundo Monetário Internacional (FMI)
Introdução
O Fundo Monetário Internacional (FMI) é:
"Uma instituição pública, estabelecida com o dinheiro fornecido pelos
contribuintes de todo o mundo. É importante observar isto porque o
FMI não se reporta diretamente aos cidadãos que o financiam ou
àqueles cujas vidas ele afeta. Ao contrário, ele se reporta aos
Ministros da Fazenda e aos bancos centrais dos governos em todo o
mundo."
Essa declaração é de um especialista, Joseph Stiglitz, que serviu
durante sete anos como presidente do Conselho de Assessores
Econômicos de governo Clinton e como economista-chefe do Banco
Mundial. Stiglitz é um globalista da corrente dominante, mas ainda é
honesto o suficiente para ter se tornado desiludido com as práticas
corruptas do FMI e do Banco Mundial. O testemunho de primeira mão
dele é muito instrutivo:
"Burocratas internacionais - os símbolos sem face da ordem
econômica mundial - estão sob ataque em toda a parte. Encontros
antigamente rotineiros de tecnocratas obscuros, que discutem
assuntos mundanos como a concessão de empréstimos e cotas
comerciais, agora se tornaram a cena para furiosas batalhas de rua e
enormes passeatas de protesto... Virtualmente toda importante
reunião do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial e da
Organização Mundial do Comércio é agora cena para conflitos e
protestos."
Por que o FMI é uma organização que as pessoas gostam de odiar?
Este relatório tentará lançar um pouco de luz sobre o assunto.
O Início do FMI
De acordo com sua própria literatura, o Fundo Monetário
Internacional (FMI) foi "estabelecido para promover a cooperação
monetária internacional, a estabilidade do câmbio e ajustes
organizados para o câmbio, para patrocinar o crescimento econômico
e altos níveis de emprego, para oferecer assistência financeira
temporária aos países e ajudar a facilitar o ajuste da balança de
pagamentos."
Dificilmente se pode dizer que essa descrição inócua descreve as
funções críticas que o FMI fornece para o processo da globalização.
De fato, o FMI é um dos principais agentes de transformação na
economia global e na governança global.
2. O FMI foi na verdade criado em dezembro de 1945, quando os
primeiros 29 países-membro assinaram seus Artigos do Acordo, e
iniciou suas operações em 1 de março de 1947. (NT: Atualmente
existem 185 países-membro.)
A autorização para o FMI veio alguns meses antes na famosa
Conferência de Bretton Woods, em julho de 1944.
Bretton Woods: - A Conferência de Bretton Woods e o Acordo de Bretton
Woods definiram o cenário para uma nova ordem econômica e monetária
internacional para o período após a Segunda Guerra Mundial. Reunidos em
Bretton Woods, estado de New Hampshire, EUA, em 1944, os delegados se
comprometeram com o Acordo de Bretton Woods, instituindo o Banco
Internacional para a Reconstrução de Desenvolvimento (BIRD, melhor
conhecido como Banco Mundial) e o Fundo Monetário Internacional.
Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, os Acordos
de Bretton Woods estabeleceram um sistema de procedimentos e
regras, junto com as instituições para impô-lo, que propunha que os
países-membro adotassem uma política monetária que era fixada em
termos de ouro. Embora o sistema de Bretton Woods tenha entrado
totalmente em colapso em 1971, quando o presidente Nixon
suspendeu a conversibilidade do dólar em ouro, as instituições
criadas em 1944 continuaram sem interrupções.
Embora qualquer país possa se tornar membro do FMI, o caminho
para o ingresso é digno de observação. Quando o pedido de ingresso
é apresentado à diretoria executiva do FMI, um "Compromisso de
Participação" é feito à Junta de Diretores, que trata a cota do
membro, os direitos de subscrição e de votação. Se aprovado pela
diretoria, o país candidato precisa fazer emendas em suas próprias
leis de modo a permitir que assine os Artigos do Acordo do FMI e
cumpra as obrigações requeridas dos membros. Em outras palavras,
o país-membro subordina certa porção de sua soberania nacional ao
FMI. Isto arma o cenário para o FMI assumir um papel ativo nos
assuntos do país-membro.
Soberania: O princípio que o Estado exerce poder absoluto sobre seu
território, seu sistema de governo e sua população. De acordo com esse
princípio, a autoridade interna do Estado se sobrepõe a de todos os outros
organismos.
O FMI é visto por alguns como uma organização global, mas é preciso
observar que o governo dos EUA tem um poder de voto de 18,5% na
diretoria do FMI, ou três vezes mais do que qualquer outro país-membro.
Além disso, a organização está sediada em Washington DC.
3. Os Fundadores do FMI: Harry Dexter White e John Maynard Keynes
Os principais arquitetos do sistema de Bretton Wood e, portanto, do
FMI, foram Harry Dexter White e John Maynard Keynes.
Keynes foi um economista inglês que sempre teve um enorme
impacto no pensamento econômico global, a despeito do fato que
muitas de suas teorias econômicas já tenham sido totalmente
desacreditadas. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele propôs a
dissolução do Banco de Compensações Internacionais pelo fato de ser
dominado por agentes nazistas. Entretanto, após a guerra, quando
desmantelar o BIS foi realmente mandado pelo Congresso, ele
argumentou contra a dissolução até a criação do FMI e do Banco
Mundial. Seu último argumento era a lógica freqüente e bastante
surrada: "Se o fecharmos cedo demais, o sistema financeiro
internacional entrará em colapso." Os instintos globalistas de Keynes
o levaram a propor a criação de uma moeda global, chamada Bancor,
que seria administrada por um banco central global. Essa idéia
fracassou totalmente.
Harry Dexter White também era considerado um economista
brilhante e foi indicado em 1942 como assistente de Henry
Morgenthau, o então Secretário do Tesouro. Ele permaneceu como o
assistente de maior confiança de Morgenthau durante todo o
mandato dele, e argumentava verbosamente contra o Banco de
Compensações Internacionais. Como Morgenthau e a maioria dos
americanos, White era fortemente antinazista. Entretanto ele NÃO
era pró-EUA. [3]
Em 16 de outubro de 1950, um memorando do FBI identificou White
como um espião soviético, cujo codinome era 'Jurista'.
Seguindo o colapso da União Soviética em 1991, documentos
antigamente secretos vieram ao conhecimento público e lançaram
nova luz na questão. White não apenas estava entre os 50 espiões
identificados, mas provavelmente era o principal espião da URSS nos
EUA.
Em 1999, o Hoover Digest escreveu:
"Em seu novo livro Venona: Decoding Soviet Espionage in America,
Harvey Klehr e John Haynes argumentam que dos cerca de cinqüenta
americanos que espionaram para Stalin (muitos outros nunca foram
identificados), Harry Dexter White foi provavelmente o agente mais
importante."
4. "As interceptações Venona revelaram que na Conferência em San
Francisco, que fundou a Organização das Nações Unidas em 1945,
White se reuniu com um oficial soviético da KGB e o informou da
posição de negociação do governo americano em diversas questões.
(O codinome de White na KGB foi em vários momentos 'Advogado',
'Ricardo' e 'Reed') Outra mensagem da KGB observava que White
estava pensando em renunciar ao seu alto cargo no Tesouro e
ingressar no setor privado porque precisava de uma renda maior para
conseguir pagar as despesas com a instrução de sua filha na
universidade. White era considerado tão importante para o Kremlin
que seus controladores propuseram pagar as despesas com instrução
para que White pudesse continuar no Tesouro."
Tivesse White vivido além de 1946, ele provavelmente teria sido
processado por alta traição contra os EUA, a pena para a qual é a
execução.
Tais eram a fibra moral e as credenciais intelectuais dos criadores do
FMI: Um deles era um economista e ideólogo inglês com uma
inclinação marcadamente globalista, e o outro era um funcionário de
alto escalão do governo americano e que era também um espião
soviético.
Tentar descobrir onde esses dois homens realmente estavam aos
olhos da elite global tem mais reviravoltas do que um livro de
mistérios do Sherlock Holmes. Isto pode ser mais facilmente
percebido pelo resultado final - a bem-sucedida criação do FMI e do
Banco Mundial, ambos os quais foram calorosamente endossados por
tipos como J. P. Morgan e o Chase Bank, entre outros banqueiros
internacionais.
Particionando: O FMI Versus o Banco Mundial e o BIS
Existe uma tríade de potências monetárias que dominam as
operações financeiras globais: O FMI, o Banco Mundial e o Banco de
Compensações Internacionais. Embora eles trabalhem juntos de
forma muito íntima, é necessário ver qual é o papel de cada um no
processo da globalização.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial interagem
somente com os governos, enquanto que o BIS interage somente
com outros bancos centrais. O FMI empresta dinheiro para os
governos nacionais e freqüentemente esses países estão enfrentando
alguma crise fiscal ou monetária. Além disso, o FMI arrecada dinheiro
recebendo contribuições das cotas dos seus 185 países-membro.
Embora os países-membro possam pedir dinheiro emprestado para
fazerem suas contribuições de cotas, ela é, na verdade, dinheiro dos
impostos pagos pelos contribuintes. [5]
5. O Banco Mundial também empresta dinheiro para os governos e tem
185 países-membro. Dentro do Banco Mundial existem duas
entidades separadas - o Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento (BIRD) e a Associação Internacional para o
Desenvolvimento (IDA, do acrônimo em inglês). O BIRD enfoca os
países de renda média e países merecedores de receber créditos,
enquanto a IDA enfoca os países mais pobres do mundo. O Banco
Mundial é auto-suficiente para as operações internas, emprestando
dinheiro por empréstimo direto dos bancos e pelas emissões de
títulos flutuantes, e então emprestando esse dinheiro por meio do
BIRD e da IDA para os países em dificuldades. [6]
O BIS, como o banco central para os outros bancos centrais, facilita o
movimento do dinheiro. Ele é bem conhecido por fazer "empréstimos-ponte"
para os bancos centrais dos países em que o dinheiro do FMI
ou do Banco Mundial foi prometido, mas ainda não liberado. Esses
empréstimos-ponte então são devolvidos pelos respectivos governos
quando ocorre a liberação dos fundos que foram prometidos pelo FMI
ou pelo Banco Mundial. [7]
O FMI ficou conhecido como "emprestador do último recurso".
Quando um país começa a fraquejar por causa de problemas com os
déficits comerciais ou com o peso excessivo da dívida, o FMI pode
interferir e oferecer socorro financeiro. Se o país fosse um paciente
em um hospital, o tratamento incluiria uma transfusão de sangue e
outras medidas para manter o paciente vivo - a plena recuperação
não está realmente em vista, nem é algo que já tenha acontecido.
É preciso lembrar que as operações de resgate não seriam
necessárias se os bancos centrais, os bancos internacionais, o FMI e o
Banco Mundial não emprestassem dinheiro e levassem esses países a
contrair dívidas que eles não poderiam pagar.
O Propósito e Estrutura do FMI
De acordo com o panfleto do FMI, "Uma Instituição Global: Uma
Visão Rápida Sobre o Papel do FMI":
"O FMI é a instituição central para o sistema financeiro
internacional - o sistema de pagamentos internacionais e taxas de
câmbio entre as moedas nacionais que permite que negócios ocorram
entre os países."
"Ele tem o objetivo de evitar crises no sistema encorajando os
países a adotarem políticas econômicas sólidas; ele também - como
seu nome sugere - é um fundo que pode ser utilizado pelos membros
que precisarem de recursos financeiros temporários para lidar com os
problemas na balança de pagamentos."
6. O FMI trabalha para a prosperidade global promovendo
Expansão equilibrada do comércio mundial;
Estabilidade das taxas de câmbio;
Evitando a desvalorização competitiva das moedas e
Fazendo a correção ordeira dos problemas na balança de
pagamentos.
"Os propósitos estatutários do FMI incluem promover a expansão
equilibrada do comércio mundial, a estabilidade das taxas de câmbio,
evitar a desvalorização competitiva das moedas e fazer a correção
ordeira dos problemas na balança de pagamentos de um país." [8]
[Nota: A ênfase é deles]
Embora o FMI tenha mudado significativamente ao longo dos anos,
sua literatura atual deixa bem claro que os propósitos estatutários
hoje são os mesmos que na época em que eles foram formulados, em
1944:
i. Promover a cooperação monetária internacional por meio de
uma instituição permanente que forneça a estrutura para
consultas e colaboração a respeito dos problemas monetários
internacionais.
ii. Facilitar a expansão e o crescimento equilibrado do comércio
internacional e, assim, contribuir para a promoção e
manutenção de altos níveis de emprego e da renda real, e
também para o desenvolvimento dos recursos produtivos de
todos os membros como objetivos principais da política
econômica.
iii. Promover a estabilidade do câmbio, manter os ajustes de
câmbio de forma ordeira entre os membros e evitar a
desvalorização competitiva da taxa de câmbio.
iv. Ajudar no estabelecimento de um sistema multilateral de
pagamentos referente às transações correntes entre os
membros e a eliminação das restrições que dificultam o
crescimento do comércio internacional.
v. Dar confiança aos membros, tornando os recursos gerais do
Fundo temporariamente disponíveis para eles dentro de
salvaguardas adequadas, proporcionando-lhes a oportunidade
de corrigirem os desajustes em sua balança de pagamentos
sem que precisem recorrer à medidas destrutivas para a
prosperidade nacional ou internacional.
vi. De acordo com o acima descrito, encurtar a duração e diminuir
o grau de desequilíbrio nas balanças de pagamentos
internacionais dos membros. [8]
Por mais elevado e nobre que isso possa parecer, pode-se interpretar
os significados conferindo suas ações. Por exemplo, "consultoria e
7. colaboração" freqüentemente significa "imporemos nossas políticas ao
seu país" e "salvaguardas adequadas" significam "exigiremos
garantias e concessões para emprestarmos nosso dinheiro".
O FMI tem sido comparado a uma cooperativa de crédito
internacional, em que os países-membro que contribuem para a
formação das reservas têm a oportunidade de tomar empréstimos
quando surgir a necessidade. O FMI também é capaz de arrecadar
fundos tomando empréstimos dos países-membro ou dos mercados
privados. No entanto, até aqui o FMI afirma não ter arrecadado
fundos junto aos mercados privados.
Este relatório examinará quatro aspectos das operações do FMI:
Moeda e funções monetárias, riscos morais, operações de socorro
financeiro durante as crises monetárias e condicionalidades.
Moeda, Função Monetária e Ouro
Dois anos antes do colapso do sistema de Bretton Woods, o FMI criou
um mecanismo de reserva chamado Direito Especial de Saque
(Special Drawing Right, ou SDR).
"O Direito Especial de Saque não é uma moeda, nem é um item do
passivo do FMI, mas ao contrário, é basicamente uma requisição
potencial em moedas livremente utilizáveis. Moedas livremente
utilizáveis, conforme determinado pelo FMI, são o dólar americano, o
euro, o iene japonês e a libra esterlina." [9]
Como o valor das moedas componentes muda com relação umas às
outras, o valor do Direito Especial de Saque muda com relação a cada
componente. Em 29 de dezembro de 2005, um SDR estava avaliado
em US$ 1,4291 e sua taxa de juros estava fixada em 3.03%.
Não deve haver engano na mente do leitor que o FMI corretamente
vê a si mesmo como o "controlador da moeda" para todos os países
que pegaram carona no Expresso Globalização. De acordo com uma
publicação oficial:
"Portanto, o FMI está preocupado não somente com os problemas dos
países individuais mas também com a operação do sistema monetário
internacional como um todo. Suas atividades estão direcionadas a
promover as políticas e estratégias por meio das quais seus membros
podem trabalhar juntos para garantir um sistema financeiro estável e
o crescimento econômico sustentável. O FMI oferece um foro para a
cooperação financeira internacional e, portanto, para uma evolução
ordeira do sistema e submete uma ampla área das questões
monetárias internacionais aos convênios da lei, da persuasão moral e
do entendimento.
8. O FMI trabalha bem de perto com o Banco de Compensações
Internacionais na promoção da harmonia nos mercados monetários,
nas taxas de câmbio, nas políticas monetárias, etc. O BIS, como o
banco central dos bancos centrais, mais provavelmente diz ao FMI o
que fazer e não o contrário. Essa noção é confirmada pelo fato que
em 10 de março de 2003, o BIS adotou o SDR como seu ativo de
reserva oficial, abandonando totalmente o franco suíço em ouro de
1930.
Essa ação removeu todas as restrições para a criação de papel-moeda
no mundo. Em outras palavras, o ouro não lastreia mais
nenhuma moeda nacional, deixando os bancos centrais com o campo
totalmente aberto para criar dinheiro conforme eles somente
acharem apropriado. Lembre-se que quase todos os bancos centrais
no mundo são entidades privadas ou mistas, com uma franquia
exclusiva para obter empréstimos para seus respectivos países.
Isto não quer dizer que o ouro não tenha função atual ou futura no
dinheiro internacional. Dentro do sistema de Bretton Woods, o ouro
era o ativo de reserva central e os subscritores originais contribuíram
com grandes quantidades de barras de ouro. O ouro foi abandonado
totalmente em 1971, mas o FMI continua a possuir e manter ouro até
o presente: 103,4 milhões de onças (3.217 toneladas) com um valor
atual de mercado de aproximadamente 45 bilhões de dólares. Não é
uma quantia pequena de ouro!
O Tesouro dos EUA afirma ter 261.5 milhões de onças de ouro, mas
nunca houve uma auditoria oficial e física em Fort Knox e em outros
depósitos para confirmar essa afirmação. Somente para comparação,
a Grã-Bretanha afirma ter 228 milhões de onças em ouro.
O BIS, o FMI e os principais bancos centrais (notavelmente o Federal
Reserve Bank de Nova York, e o Banco da Inglaterra) têm coletiva e
metodicamente vendido porções de suas reservas em ouro ao mesmo
tempo em que afirmam que "o ouro está morto". Essa manipulação
provocou a redução do preço do ouro desde o início dos anos 1970. O
livro de Anthony Sutton de 1979, The War on Gold (A Guerra Contra
o Ouro), trata desse assunto. Mais recentemente, o grupo Gold Anti-
Trust Action Committee (GATA) foi fundado em 1999 essencialmente
com o mesmo argumento: o ouro tem sido manipulado de forma
desleal.
É suficiente dizer que se tantas organizações conspiram para manter
"o ouro como dinheiro" longe da mente do público, então o ouro não
está morto, mas foi apenas temporariamente colocado de lado.
Quando as moedas fajutas criadas a partir do nada tiverem sido
totalmente drenadas e exauridas pelo cartel global, o ouro
9. provavelmente será trazido de volta pelas mesmas pessoas que nos
disseram que ele estava morto.
Risco Moral
Este é um termo técnico jurídico com um significado bem preciso,
mas pode ser compreendido com facilidade. Risco moral é o termo
dado ao risco aumentado de um comportamento imoral que resulta
em um resultado negativo (o "risco"), porque as pessoas que
aumentaram o risco potencial em primeiro lugar não sofrem
conseqüência alguma, ou se beneficiam dele.
Embora o FMI esteja repleto de exemplos específicos de risco moral,
sua própria existência é um risco moral.
O eminente economista Hans F. Sennholz (do Grove City College)
resume as operações do FMI da seguinte forma:
"O FMI na verdade incentiva os banqueiros e investidores a tomarem
riscos imprudentes fornecendo fundos criados com o dinheiro do
contribuinte para socorrê-los. Ele incentiva os governos corruptos a
adotarem políticas de expansão e retração econômica, vindo em
resgate sempre que eles ficam sem reservas em dólar." [11]
A movimentação do dinheiro ocorre da seguinte forma: O Banco
Mundial e o BIS desenvolvem os mercados para crédito incentivando
os governos a contraírem empréstimos. Eles (e os bancos privados
juntamente) são incentivados a tomarem empréstimos arriscados por
que sabem que o FMI está pronto para resgatar os países que não
estiverem honrando os empréstimos - o risco moral. À medida que os
juros devidos se acumulam e finalmente ameaçam toda a
estabilidade financeira do país afetado, o FMI intervém com uma
operação de "socorro". Os empréstimos atrasados são substituídos ou
reestruturados com empréstimos do FMI (fornecidos com o dinheiro
dos impostos pagos pelos contribuintes). Dinheiro adicional é
emprestado para pagar os juros e permitir uma maior expansão da
economia. No fim, o país desesperado está ainda mais endividado e
agora está sobrecarregado com todos os tipos de restrições e
condições adicionais. Além disso, debaixo do falso escudo da
"redução da pobreza", os cidadãos invariavelmente acabam ficando
em uma posição pior do que estavam no início.
Condicionalidades
Este também é um termo técnico que tem um significado específico:
Uma condicionalidade é uma condição vinculada a um empréstimo ou
a um alívio da dívida concedido pelo FMI ou pelo Banco Mundial.
Tipicamente, as condicionalidades não têm uma natureza financeira,
10. como por exemplo, requerer que um país privatize ou deixe de
controlar serviços públicos fundamentais.
Condicionalidades - Os países precisam adotar políticas econômicas
especificadas como condição para receberem um empréstimo das
instituições financeiras multilaterais como o FMI e o Banco Mundial.
Exemplos de condicionalidades são os Programas de Ajuste Estrutural, que
incluem medidas rígidas de austeridade que em muitos casos têm efeitos
devastadores na economia do país que já luta com dificuldades.
As condicionalidades são mais significativas dentro dos assim
chamados Programas de Ajuste Estrutural, criados pelo FMI. Os
países são obrigados a implementar, ou prometer implementar, as
condicionalidades vinculadas para que o empréstimo seja aprovado.
Programa de Ajuste Estrutural - Um processo imposto sobre os países
pobres em que eles precisam privatizar o setor de serviços, exportar mais e
reduzir o papel do governo na economia de modo a obter os empréstimos do
Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. Os programas de
ajuste estrutural produzem devastação para os cidadãos vulneráveis dos
países pobres, uma vez que eles perdem mais de suas poucas proteções e
serviços.
Os efeitos das condicionalidades são notáveis. O centro de estudos e
debates globalista Foreign Policy in Focus publicou o relatório
"Socorro Financeiro do FMI e Fluxos Financeiros Globais", do Dr.
David Felix, em 1998. A introdução apresenta os seguintes pontos-chave:
O FMI foi transformado em um instrumento para espreitar e
abrir os mercados do Terceiro Mundo para o capital estrangeiro
e para coletar as dívidas externas.
Essa transformação viola o espírito e a substância da Carta do
FMI e aumenta os custos para os países que solicitam ajuda
financeira do FMI.
A crise operacional do FMI deriva da crescente resistência dos
devedores às suas exigências de política, aumentando os custos
fiscais e acumulando evidências do fracasso das políticas do
FMI. [12]
O público geral não tem visto essas "críticas internas" do FMI. Se
alguém de fora fizesse as mesmas críticas, seria colocado em
ostracismo e considerado parte de um grupelho radical.
Portanto, as condicionalidades são um instrumento para forçar a
abertura dos mercados nos países do Terceiro Mundo e coletar as
dívidas atrasadas das organizações públicas e privadas. O resultado
11. acumulado das condicionalidades é o aumento da resistência a essas
exigências, chegando perto do ódio em muitos países. Os países que
menos podem pagar são forçados a arcar com custos crescentes,
dívida adicional e redução de sua soberania nacional.
Talvez o relatório de mais alta credibilidade sobre essa questão tenha
sido produzido em 2002 por Axel Dreher, do Instituto de Economia
Internacional de Hamburgo, intitulado "Desenvolvimento e
Implementação das Condicionalidades do FMI e do Banco Mundial".
Dreher observa que não houve consideração de condicionalidades na
fundação do FMI, mas ao contrário, elas foram acrescentadas
gradualmente em número cada vez maior ao longo dos anos e
principalmente por interesse dos bancos americanos. [13] As
condicionalidades são arbitrárias, não-regulamentadas e impostas em
graus variados em diferentes países de acordo com a vontade dos
negociadores. Os países recipientes têm pouco ou nenhum poder de
barganha.
O August Review já observou diversas vezes que 1973, com a criação
da Comissão Trilateral, foi um ano pivô na correria para a
globalização. Não é surpresa então, que as condicionalidades tenham
se tornado uma prática comercial padrão em 1974 com a introdução
da Facilidade Estendida do Fundo (EFF). [14] A EFF criou linhas de
crédito que poderiam ser usadas conforme necessário por um país
que estivesse enfrentando problemas, criando assim mais riscos
morais.
Comissão Trilateral: - Uma organização privada fundada em 1973 por
David Rockefeller e Zbigniew Brzezinski. Existem cerca de 300 membros,
que são vitalícios e provenientes da Europa, Japão e América do Norte.
Esses membros elitistas consistem de diretores de grandes empresas,
acadêmicos e políticos de alto escalão.
Dreher também salienta a rígida coordenação com o Banco Mundial:
"As reformas sob os programas do FMI são criadas principalmente
pelos economistas do Banco Mundial. As condicionalidades do Fundo
freqüentemente reforçavam as medidas contidas nas operações de
reforma de empresas públicas suportadas pelo banco. A seleção de
empresas públicas a serem reformadas bem como as modalidades e
os cronogramas também eram desenvolvidos pelo Banco Mundial."
[15]
Portanto, vemos que o FMI não atua sozinho na aplicação das
condicionalidades e que, em alguns casos, essa aplicação é
claramente orientada pelo Banco Mundial.
12. A meticulosa pesquisa de Dreher revelou outra estatística
interessante: A condição mais freqüente incluída é a privatização dos
bancos - incluída em 35% dos programas analisados! Os banqueiros
internacionais sempre tiveram desdém pelos bancos administrados
pelos governos, em vez de pela iniciativa privada, ou empresas de
capital aberto. Assim, eles usam o FMI e o Banco Mundial para forçar
a privatização do que resta nas mãos dos governos no Terceiro
Mundo.
Se tudo isso não fosse preocupante o suficiente, Dreher diz que
existem conexões diretas entre as condicionalidades e vários bancos
privados que trabalham em sintonia com o FMI e o Banco Mundial.
"Como os credores privados estavam dispostos a emprestar ainda
mais somente se os programas do FMI estivessem sendo
implementados, a alavancagem do Fundo foi aumentada... como para
a solução das crises algumas vezes mais dinheiro é necessário do que
pode ser fornecido pelas instituições financeiras internacionais, o FMI
e o Banco Mundial dependem desses credores privados que devem,
portanto, ter o poder de pressionar por condições que atendam aos
seus interesses." [17]
Com o FMI, o Banco Mundial e outros bancos internacionais forçando
os governos a administrarem seus países de modos que não são de
sua escolha, e com os EUA vistos como o controlador principal dessas
organizações, não é de se admirar que o Terceiro Mundo tenha
desenvolvido um ódio tão intenso pelos EUA e pela globalização em
seu próprio interesse que eles exportam sempre que possível. O
processo de globalização é muito freqüentemente antidemocrático e
totalmente ineficaz para cumprir seu elevado objetivo declarado de
redução da pobreza.
Deve estar evidente agora que o "abridor de latas" para a
globalização ocorrer é o poder do dinheiro. O dinheiro emprestado
escraviza o devedor e coloca-o na dependência daquele que
empresta. Quando o presidente Bill Clinton finalmente reconheceu o
erro de suas atitudes durante o caso com a estagiária Monica
Lewinski, ele declarou que foi pela pior das razões: "Por que eu
podia". Por que essas organizações financeiras se aproveitam
daqueles a quem eles sistematicamente colocam em risco? Porque
elas podem.
O Socorro do FMI ao Brasil
Em 1998, a crise com a moeda brasileira foi causada pela
incapacidade do país de pagar os juros acumulados excessivos sobre
os empréstimos feitos por um período prolongado de tempo. Esses
empréstimos foram feitos por bancos como Citigroup, J. P. Morgan,
13. Chase e FleetBoston e eles poderiam sofrer a perda de uma imensa
quantidade de dinheiro.
O FMI, o Banco Mundial e os EUA socorreram o Brasil com um pacote
de 41,5 bilhões de dólares, o que salvou o Brasil, sua moeda e,
incidentalmente, alguns bancos privados.
O congressista Bernard Sanders (I-VT), membro do Subcomitê de
Política Monetária e Comércio Internacionais, alertou sobre essa
operação de lavagem de dinheiro.
Vale a pena ler toda a declaração de Sanders para a imprensa:
Socorro do FMI ao Brasil é Mamata Para os Bancos, Mas
Desastre Para os Contribuintes Americanos
Burlington, Vermont - 15 de agosto - O congressista Bernard Sanders
(I-VT), um membro influente do Subcomitê de Comércio e Política
Monetária Internacionais, propôs hoje uma investigação imediata do
Congresso sobre o recente socorro de 30 bilhões de dólares do Fundo
Monetário Internacional (FMI) ao Brasil.
Sanders, que se opôs vigorosamente ao socorro financeiro e o
considera uma forma de fornecer facilidades às empresas, quer que o
Congresso descubra por que os contribuintes norte-americanos estão
sendo solicitados a fornecer bilhões de dólares ao Brasil e quanto
desse dinheiro será canalizado para os bancos americanos,
como o Citigroup, FleetBoston e J. P. Morgan Chase. Esses
bancos têm aproximadamente 25.6 bilhões em grandes
empréstimos a tomadores brasileiros. Os contribuintes
americanos financiam o FMI por meio de uma linha de crédito de 37
bilhões de dólares.
Sanders disse: "Em uma época quando temos um déficit nacional de
6 trilhões, um déficit federal crescente e um número cada vez maior
de necessidades sociais não atendidas para nossos ex-combatentes,
idosos e crianças, é inaceitável que bilhões de dólares de dinheiro do
contribuinte sejam gastos para o FMI socorrer o Brasil."
"Esse dinheiro não irá ajudar de forma significativa os pobres naquele
país. Os verdadeiros beneficiários nesta situação são os
grandes e lucrativos bancos americanos, como o Citigroup,
que ganharam bilhões de dólares em investimentos arriscados
no Brasil e agora querem ter certeza que seus investimentos
serão recuperados. Esse socorro representa uma flagrante forma
de criação de facilidades para as empresas que precisa terminar.
Interessantemente, esses bancos fizeram contribuições substanciais
14. para a campanha de ambos os partidos políticos, o congressista
acrescentou.
Sanders observou que as políticas neoliberais do FMI desenvolvidas
nos anos 1980, empurrando os países em direção ao livre comércio
sem restrições, à privatização e ao corte abrupto das redes de
segurança social foi um desastre para a América Latina e contribuiu
para o crescimento da pobreza em todo o mundo. Ao mesmo tempo
em que certos países da América Latina, como o Brasil e a Argentina
seguiram essas políticas neoliberais impostas pelo FMI, de 1980 a
2000, a renda per capita na América Latina cresceu a somente um
décimo da taxa das duas décadas anteriores.
Sanders continuou: "As políticas do FMI nos últimos vinte anos
defendendo o livre comércio sem restrições, a privatização,
desregulamentação e o corte súbito dos investimentos dos
governos em saúde, educação e previdência social foram um
fracasso total para as famílias de baixa renda e da classe
média no mundo em desenvolvimento e nos Estados
Unidos. Claramente, essas políticas somente ajudaram as grandes
empresas em sua busca constante por mão de obra mais barata e
regulamentações ambientais mais frouxas. O Congresso precisa
trabalhar em uma nova política que proteja os trabalhadores,
aumente os padrões de vida e melhore o meio ambiente." [Ênfase
acrescentada]
O Socorro Financeiro do FMI à Ásia
A crise das moedas asiáticas estourou em 1998, mas o FMI estava a
postos para um gigantesco socorro. Vozes críticas do FMI naquele
tempo incluíram George P. Schultz (membro da Comissão Trilateral),
William E. Simon (Secretário do Tesouro nas administrações Nixon e
Ford) e Walter B. Wriston (ex-presidente do Citigroup/Citibank e
membro do CFR, o Conselho das Relações Internacionais). Eles
escreveram conjuntamente "Abolir o FMI?" para a Instituição Hoover,
onde Shultz também era um membro de destaque. O artigo diz:
"O socorro de 118 bilhões à Ásia, que poderá chegar a 160 bilhões, é
de longe o maior já feito pelo FMI. Um segundo distante foi o socorro
ao México, em 1995, que envolveu cerca de 30 bilhões em
empréstimos, a maior parte do FMI e do Tesouro dos EUA. Os
defensores do FMI freqüentemente citam o socorro ao México como
um sucesso porque o governo mexicano pagou os empréstimos
dentro dos prazos previstos. Mas o povo mexicano sofreu um grande
declínio em seu padrão de vida como resultado daquela crise.Como é
típico quando o FMI intervém, os governos e os
emprestadores foram socorridos, mas não a população." [18;
ênfase adicionada]
15. O ataque virulento continua por todo o artigo e conclui assim:
"O FMI é ineficaz, desnecessário e obsoleto. Não precisamos de outro
FMI, como George Soros recomenda. Uma vez que a crise asiática
terminar, devemos abolir aquele que temos." [18]
É interessante que esses membros centrais da elite global estejam
apedrejando sua própria instituição. O que é causa indignação é vê-los
se esquivarem totalmente de sua própria culpa pessoal por terem
usado o FMI para dirigir a globalização com todos os seus malfadados
efeitos colaterais. O fato que eles descrevem sucintamente o dano
feito pelo FMI dispensa claramente sua típica afirmação de
"ignorância". Estariam eles armando o cenário para o futuro
desmantelamento do FMI para que ele seja substituído por outra
autoridade monetária ainda mais poderosa? Somente o tempo dirá.
Argentina: Estudo de um Caso de Privatização
Em 2001, o FMI entregou um pacote de ajuda financeira à Argentina,
no valor de 8 bilhões de dólares. Os maiores beneficiários foram os
grandes bancos europeus, que detinham cerca de 75% da dívida
externa do país. O rio do dinheiro fluiu da seguinte forma: O FMI
entregou 8 bilhões de dólares (aproximadamente 1,6 bilhão era
dinheiro suado dos impostos pagos pelos contribuintes americanos)
para a Argentina; a Argentina comprou títulos do Tesouro dos EUA (o
governo americano recebeu os dólares de volta após estes serem
'monetizados'); a Argentina entregou os títulos do Tesouro dos EUA
aos bancos credores, que gentilmente concordaram em aposentar os
inúteis títulos argentinos.
Menos de uma década antes, o FMI e o Banco Mundial apoiaram a
Argentina no maior projeto de privatização das águas no mundo. Em
1993, Águas Argentinas foi formada entre a Secretaria de Recursos
Hídricos da Argentina e um consórcio que incluía o grupo Suez, da
França (a maior empresa de águas no mundo) e Águas de Barcelona,
da Espanha. A nova empresa cobria uma região povoada por mais de
dez milhões de pessoas.
Agora, após dez anos de tarifas mais altas para a água, menor
qualidade na água e no tratamento do esgoto, e melhorias na infra-estrutura
negligenciadas, o consórcio está rescindindo seu contrato
de trinta anos e saindo fora. A amargura entre Águas e os oficiais do
governo se aprofunda por causa das promessas quebradas e das
reações políticas.
A seqüela de Águas Argentinas é registrada na edição on-line de 21
de novembro de 2005 do jornal britânico The Guardian:
16. Mais de um milhão de residentes na província rural argentina de
Santa Fé estão enfrentando uma ansiosa espera para saber se haverá
água em suas torneiras e na descarga da privada nas próximas
semanas.
Desde 1995, a província tem seu fornecimento de água potável e os
serviços de saneamento realizados por um consórcio liderado pela
multinacional francesa Suez; agora, o gigante grupo do setor de
serviços quer sair e planeja fazer isso no prazo de um mês.
A decisão, que segue o colapso ruidoso de outros esquemas de
privatização das águas em países incluindo Tanzânia, Porto Rico,
Filipinas e Bolívia, levanta novamente questões sobre a viabilidade de
privatizar serviços públicos nos países em desenvolvimento.
O grupo Suez também está se preparando para abandonar
antecipadamente sua antigamente lucrativa concessão na capital
argentina, Buenos Aires. O contrato, firmado em 1993, marcou o
maior projeto de privatização de águas no mundo.
Em ambos os casos, a empresa francesa está rescindindo seu
contrato de trinta anos com apenas um terço do período cumprido. O
grupo Suez não consegue fazer a concessão gerar lucros - pelo
menos não dentro dos termos do acordo atual.
O gigante grupo francês conseguiu ambos os acordos de serviços em
meados dos anos 1990, quando a Argentina fez uma gigantesca
reforma em seu setor de serviços públicos, em grande parte por
ordem do Banco Mundial e de outras agências de empréstimo. [19]
A companhia Águas Argentinas explorou o mercado enquanto pôde e
depois simplesmente deu o fora. E por que não? Os lucros cessaram e
aquele não é o país deles!
As estatísticas globais mostram que cerca de 460 milhões de pessoas
em todo o mundo agora dependem da empresas privadas para o
fornecimento de água potável, como a Águas Argentinas, em
comparação com apenas 51 milhões em 1990. O FMI (e o Banco
Mundial) alavancaram os 400 milhões de clientes adicionais para os
contratos de privatização com as megaempresas de abastecimento de
água da Europa e dos EUA. Agora que toda a gordura já foi retirada
do leite, essas mesmas empresas estão dando desculpas e saindo da
festa - deixando os clientes furiosos e os governos trôpegos,
incapazes e ainda sobrecarregados com os bilhões de dólares da
dívida incorrida (por insistência delas) para iniciar a privatização.
Nota: Em fevereiro de 2003, a CBC News, no Canadá, produziu uma
ampla reportagem intitulada "Lucro com a Água: Como as
17. Multinacionais Estão Tomando o Controle de um Recurso Público",
que foi apresentada em partes, durante um período de cinco dias.
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Conclusão
Este relatório não pretende ser uma análise exaustiva do FMI.
Existem muitas facetas, exemplos e estudos de casos que poderiam
ser explorados. Na verdade, muitos livros com análises críticas já
foram escritos sobre o FMI. O objetivo deste relatório foi mostrar de
forma geral como o FMI se encaixa na globalização como um membro
crítico na tríade de potências monetárias globais: O FMI, o BIS e o
Banco Mundial.
Apesar das propostas para a dissolução do FMI, algumas vindas até
mesmo de dentro do próprio sistema globalista, ele continua a operar
sem impedimentos e virtualmente sem prestar contas a ninguém.
Isso lembra a continuação da operação do BIS mesmo após sua
dissolução ser determinada oficialmente após a Segunda Guerra
Mundial.
Para os propósitos deste relatório, é suficiente concluir que:
Dos dois fundadores do FMI, um era um americano traidor de
seu próprio país e o outro era um cidadão britânico totalmente
dedicado ao globalismo.
O FMI, em coordenação com o BIS, controla rigidamente as
moedas e as taxas de câmbio na economia global.
O FMI é um canal para o dinheiro do contribuinte ser usado
para socorrer os bancos privados que fazem empréstimos
questionáveis a países já sobrecarregados com muita dívida.
O FMI usa condicionalidades como uma alavanca para forçar a
privatização das indústrias básicas, como bancos estatais e
serviços de água e saneamento básico.
As condicionalidades são freqüentemente estruturadas com a
ajuda dos bancos privados que emprestam junto com o FMI.
As políticas de privatização atingem exatamente o efeito oposto
do que é prometido.
A elite globalista não ignora e nem se arrepende dos problemas
e aflições que o FMI tem causado a tantos países do Terceiro
Mundo.
Quando o clamor público torna-se alto demais, a elite globalista
simplesmente junta-se aos críticos (desse movo esquivando-se
de toda a culpa) ao mesmo tempo em que caladamente cria
novas iniciativas que permitam à elite dar continuidade aos
negócios - isto é, aos seus negócios!
18. "O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do
que empresta." [Provérbios 22:7]