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©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
ECONOMIA
E
GESTÃO
Modelos
de
gestão
da
informação
nas
empresas
–
I
Teresa
Ponce
de
Leão
/
Jorge
Pinho
de
Sousa
FEUP
Outubro
2003
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
A
empresa
e
o
circuito
económico
a
empresa
•
agrupamento
HUMANO
HIERARQUIZADO,
que
mobiliza
meios
humanos,
materiais
e
financeiros
para:
•
extrair,
transformar
e
distribuir
produtos
•
ou
prestar
serviços
•
e
que
atendendo
a
objectivos
definidos
por
uma
direcção,
faz
intervir
nos
diversos
escalões
hierárquicos
as
motivações
do
lucro
e
da
utilidade
social
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
A
empresa
e
o
circuito
económico
•
funções
da
empresa
•
económicas
•
sociais
Circuito
real
renovável
em
cada
período
uma
vez
que
os
bens
são
consumidos
e
o
trabalho
não
regressa
à
posse
de
quem
o
forneceu
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
A
empresa
e
o
circuito
económico
•
funções
da
empresa
•
económicas
•
sociais
Circuito
monetário
porque
nele
foi
introduzida
uma
unidade
de
medida,
a
moeda.
Não
é
renovável
período
a
período.
!
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
A
empresa
e
o
circuito
económico
O
circuito
económico
resulta
da
junção
do
circuito
real
com
o
circuito
monetário
"
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
A
empresa
e
o
circuito
económico
funções
da
empresa
a
empresa
recebe
prestações
do
exterior
e
faz
prestações
ao
exterior
estas
correntes
de
prestações
chamam-se
fluxos
económicos
podendo
revestir
a
forma
de
circuitos
reais
ou
monetários/financeiros
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
A
empresa
e
o
circuito
económico
fluxo
real
•
a
empresa
recebe
do
exterior
•
matérias-primas/subsidiárias
•
mercadorias
•
máquinas
e
equipamentos
•
serviços
•
...
•
a
empresa
fornece
ao
exterior
•
produtos
fabricados
•
mercadorias
•
prestações
•
serviços
•
impostos
•
...
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
A
empresa
e
o
circuito
económico
fluxo
monetário
ou
financeiro
•
no
início
da
actividade
a
empresa
recebe
valores
ou
entradas
dos
sócios
–
CAPITAL
•
com
esses
valores
a
empresa
adquire
bens
necessários
ao
início
da
actividade
e
depois?
•
venda
dos
produtos
que
fabricou
por
troca
com
fundos
monetários
que
aplica
na
compra
de
novos
bens
criando-se
assim
ciclos
económicos
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Fluxos
reais
e
financeiros
fluxo
transferência
entre
dois
ou
mais
agentes
económicos
de
BENS
ou
de
MOEDA
com
uma
determinada
referência
temporal
•
REAL
ou
ECONÓMICO
•
FINANCEIRO
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
A
empresa
e
o
circuito
económico
sincronismo
entre
fluxos
•
quando
existe
sincronismo
entre
o
fluxo
real
e
monetário
estamos
perante
compras
a
pronto
•
quando
não
existe
sincronismo
estamos
perante
compras
a
prazo
ou
pagamento
diferido
•
crédito
•
débito
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
A
empresa
e
o
circuito
económico
fluxos
financeiros
•
ciclo
das
operações
de
investimento
•
ciclo
das
operações
financeiras
•
ciclo
das
operações
de
exploração
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Fluxos
financeiros
Ciclo
das
operações
de
investimento
•
investimentos
em
capital
fixo
(terrenos,
edifícios,
máquinas,
etc)
•
investimentos
em
participações
financeiras
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Fluxos
financeiros
Ciclo
das
operações
de
investimento
implicações
•
ponto
de
vista
económico
podem
alterar
e
muitas
vezes
de
forma
irreversível
as
estruturas
técnicas,
produtivas,
administrativas
ou
comerciais
de
uma
empresa
•
ponto
de
vista
financeiro
o
incorrecto
financiamento
dos
investimentos
poderá
gerar
graves
desequilíbrios
ESTRUTURAIS
que
se
poderão
reflectir
na
sua
independência
ou
mesmo
sobrevivência
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Fluxos
financeiros
Ciclo
das
operações
de
financeiras
•
operações
intimamente
ligadas
aos
fluxos
financeiros
AUTÓNOMOS
•
exemplos:
•
subsídios
•
empréstimos
obtidos
e
concedidos
•
reembolso
de
empréstimos
•
aumentos
de
capital
social
•
distribuição
de
dividendos
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Fluxos
financeiros
Ciclo
das
operações
financeiras
riscos
•
conjunturais
ao
nível
da
tesouraria
•
estruturais
ao
nível
dos
capitais
de
médio
e
longo
prazo
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Fluxos
financeiros
Ciclo
das
operações
de
exploração
#
$
%
#
$
%
$
$
$
$
&
&
%
%
'
(
)
*
+
1/4
-
ciclo
económico
1/5
–
ciclo
financeiro
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Fluxos
financeiros
Ciclo
das
operações
de
exploração
•
ao
longo
deste
ciclo
existem
investimentos
e
custos
constantes:
•
stocks,
•
salários,
•
encargos
sociais,
•
amortizações,
•
fornecimentos,
•
serviços,
•
impostos,
...
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Fluxos
financeiros
FLUXOS
REAIS
FLUXOS
REAIS
estão
na
base
de
CUSTOS
e
PROVEITOS
FLUXOS
FINANCEIROS
FLUXOS
FINANCEIROS
materializam-se
através
de
movimentos
de
tesouraria:
DESPESAS
e
RECEITAS
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Gestão
da
informação
PATRIMÓNIO
PATRIMÓNIO
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Património
Conjunto
de
bens,
direitos
e
obrigações
que
constituem
o
património
de
F.
em
1
de
Outubro
de
19..
ELEMENTOS
PATRIMONIAIS
VALORES
Dinheiro
no
cofre
30
Depósito
no
Banco
Nacional
120
Dívida
de
Alves
&
Bento
25
Dívida
a
Borges
&
Cª
60
Letra
a
receber
de
J.
Reis
15
Letra
a
pagar
a
C.
Costa
50
Bacalhau
100
Açúcar
60
Sabão
20
Balcão
10
Mobiliário
de
escritório
22
Máquinas
do
escritório
28
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Património
Qual
o
ramo
de
comércio
de
F?
•
certos
elementos
são
comuns
a
todos
os
comerciantes
•
outros
são
específicos
e
indicam
o
ramo
de
actividade
•
bens
(elementos
corpóreos)
e
direitos
e
obrigações
(incorpóreos)
•
bens
-
dinheiro
no
cofre
•
•
direitos
direitos
-
dívida
de
Alves
&
Bento
•
•
obrigações
obrigações
-
dívida
a
Borges
&
Cª
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Património
,
-
.
/
0
/
,
Património
é
um
conjunto
de
valores
pertencentes
a
determinada
unidade
económica
e
administrado
com
certo
objectivo
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Massa
patrimonial
ACTIVO
bens
e
direitos
PASSIVO
obrigações
valores
concretos
que
se
consubstanciam
em
elementos
corpóreos
–
bens,
e
incorpóreos
–
direitos
e
obrigações
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Massa
patrimonial
SITUAÇÃO
LÍQUIDA
-
o
valor
do
património
(a
“fortuna”
do
comercianrte)
Situação
líquida
=
Activo
-
Passivo
Património
Activo
Situação
líquida
Passivo
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Activo
Por
ordem
decrescente
de
liquibilidade
(facilidade
de
se
converterem
em
dinheiro)
-
imobilizações
edifícios,
mobiliário,
máquinas,
...
-
existências
mercadorias
e
ambalagens
comerciais
-
créditos
a
longo
e
médio
prazo
dívidas
a
receber,
com
prazo
superior
a
um
ano
-
créditos
a
curto
prazo
dívidas
a
receber
no
prazo
de
um
ano
-
disponibilidades
dinheiro
no
cofre
e
nos
bancos
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Passivo
-
débitos
a
curto
prazo
dívidas
a
pagar
no
prazo
de
um
ano
-
débitos
a
médio
e
longo
prazo
dívidas
a
pagar,
com
prazo
superior
a
um
ano
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Situação
líquida
Por
ordem
da
sua
formação
histórica:
-
inicial
valor
inicial
do
património
-
retida
resultados
anteriores
não
distribuídos
-
adquirida
no
exercício
resultados
do
próprio
exercício
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Estrutura
patrimonial
-
o
activo
(bens
e
direitos)
representa
a
estrutura
económica
da
empresa,
ou
seja,
a
aplicação
dada
aos
seus
recursos
financeiros
para
alcançar
os
objectivos
propostos
-
o
passivo
(P)
e
a
situação
líquida
(S)
representam
a
estrutura
financeira
da
empresa
–
a
origem
dos
seus
recursos,
havendoa
considerar
os
fundos
próprios
(S)
e
os
fundos
alheios
(P)
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Estrutura
patrimonial
activo
circulante
=
activo
disponível
(as
disponibilidades)
+
activo
realizável
(existências
e
créditos,
com
os
quais
se
pode
realizar
dinheiro)
disponibilidades
créditos
existências
compras
a
pronto
cobranças
vendas
a
pronto
vendas
a
prazo
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Estrutura
patrimonial
activo
fixo
–
as
imobilizações,
destinadas
a
assegurar
e
auxiliar
o
funcionamento
da
empresa,
facilitando
ou
possibilitando
a
transformação
dos
valores
circulantes
débitos
de
funcionamento
–
débitos
a
curto
prazo,
originados
pelas
operações
correntes
de
exploração
débitos
de
financiamento
–
relacionados
com
a
obtenção
de
recursos
financeiros
fundo
de
maneio
–
é
equivalente
à
diferença
entre
os
fundos
permanentes
(soma
do
passivo
a
médio
e
longo
prazo
com
a
situação
líquida)
e
o
activo
fixo
–
dá-nos
uma
ideia
aproximada
da
situação
financeira
da
empresa
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Estrutura
patrimonial
estrutura
económica
ACTIVO
aplicação
dos
recursos
estrutura
financeira
PASSIVO
+
SIT.
LÍQ.
origem
dos
recursos
disponibilidades
créditos
imobilizações
existências
débitos
a
médio
e
longo
prazo
débitos
a
curto
prazo
sit.
líq.
adq.
ex.
sit.
líq.
retida
sit.
líq.
inicial
PRÓPRIO
CIRCULANTE
REALIZÁVEL DISPON.
FIXO
FIXO
ALHEIO
FUNCIONAMENTO
PERMANENTE
FUNDO
DE
MANEIO
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Apreciação
da
situação
económica
e
financeira
A
situação
financeira
da
empresa
pode
ser
apreciada,
para
além
do
montante
e
da
evolução
do
fundo
de
maneio,
pela
comparação:
-
entre
o
activo
circulante
e
os
débitos
a
curto
prazo
–
rácio
de
liquidez
geral
-
entre
o
capital
próprio
e
o
passivo
total
–
rácio
de
solvabilidade
total
A
situação
económica
da
empresa
pode
ser
apreciada,
pela
comparação:
-
entre
os
resultados
e
o
capital
próprio
–
rácio
de
rentabilidade
do
capital
próprio
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Gestão
da
informação
Introdução
à
Introdução
à
Contabilidade
Geral
Contabilidade
Geral
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Gestão
da
Informação
•
registo
e
controlo
dos
factos
•
avaliação
de
situações
e
previsão
•
apoio
à
tomada
de
decisões
•
apolo
às
actividades
de
gestão
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Gestão
da
informação
•
registo
•
factos
na
criação
e
no
funcionamento
(resultado
em
cada
exercício)
•
controlo
•
situação
económica
da
empresa
•
análise
ao
processo
de
obtenção
de
resultados
•
comparação
das
previsões
com
a
realidade
•
comparação
com
resultados
de
empresas
análogas
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Gestão
da
informação
•
avaliação
•
informação
exacta
sobre
custos
dos
produtos
•
determinação
dos
preços
de
venda
em
função
dos
custos
•
determinação
das
quantidades
e
qualidades
das
matérias
primas
e
subsidiárias
•
análise
comparativa
da
produtividade
entre
trabalhadores
de
empresas
análogas
•
previsão
•
orçamento
de
vendas
•
orçamento
de
compras
•
orçamento
de
produtos
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Contabilidade
ANALÍTICA
(de
gestão)
GERAL
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Contabilidade
Contabilidade
Geral
•
registo
dos
factos
patrimoniais
que
fazem
prova
perante
terceiros
•
informação,
da
situação
patrimonial
da
empresa,
em
qualquer
momento
•
informação
periódica
dos
resultados
da
exploração
•
análise
de
ordem
económica
e
financeira
essencial
aos
órgãos
de
gestão
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Contabilidade
Contabilidade
Analítica
(ou
de
Gestão)
•
fornecimento
em
tempo
útil
dos
custos
totais
e
custos
totais
e
unitários
dos
produtos
unitários
dos
produtos
•
•
hierarquização
hierarquização
de
responsabilidades
de
responsabilidades
dentro
da
empresa
•
•
informação
informação
necessária
a
estudos
estudos
de
economicidade
e
de
rentabilidade
•
•
informação
informação
necessária
a
tomadas
de
decisão
tomadas
de
decisão
esclarecidas,
rápidas,
seguras
e
eficazes
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Princípios
gerais
do
processo
contabilístico
•
A
Contabilidade
geral
(ou
histórica)
consiste
na
utilização
de
um
método
–
o
método
contabilístico
–
de
registo
dos
factos
patrimoniais
ocorridos
numa
empresa,
de
forma
a
permitir
a
sua
relevação
(representação)
patrimonial
geral
e
sistemática
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Princípios
gerais
do
processo
contabilístico
•
Trata-se
de
um
processo
de
tratamento
de
informação
sobre
alterações
do
património
da
empresa,
que
se
baseia
na
classificação
dos
valores
patrimoniais
em
CONTAS
•
A
movimentação
destas
é
feita
com
base
no
princípio
das
partidas
dobradas
(uma
variação
numa
conta
implica
sempre
uma
variação
de
sinal
contrário
noutra
ou
noutras
contas)
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Princípios
gerais
do
processo
contabilístico
Uma
conta
(classe
de
valores
patrimoniais)
deve
obedecer
aos
seguintes
requisitos:
•
homogeneidade
–
cada
conta
só
deve
conter
elementos
com
a
mesma
característica
comum
•
integralidade
–
uma
conta
deve
conter
todos
os
elementos
que
apresentam
a
característica
comum
que
a
individualiza
•
constância
–
essa
característica
comum
deve
manter-se
constante
pelo
menos
durante
o
período
de
análise
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Princípios
gerais
do
processo
contabilístico
A
contabilidade
geral
dá-nos
uma
visão
estática
da
situação
patrimonial
da
empresa
(isto
é,
num
dado
momento)
princípios
gerais
•
integralidade
–
deve
registar
todos
os
elementos
patrimoniais
de
forma
a
representar
fielmente
(em
cada
momento)
o
património
da
empresa
•
especialização
intertemporal
–
necessidade
de
reportar
toda
a
valorização
dos
elementos
patrimoniais
ao
mesmo
momento
•
fiabilidade
–
os
métodos
de
avaliação
e
classificação
devem
ser
claramente
definidos,
tanto
quanto
possível
constantes
no
tempo
e
sê-lo
sempre
durante
o
período
de
análise
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Tipos
de
contas
•
•
Contas
do
Contas
do
activo
activo
-
onde
se
registam
os
bens
e
os
créditos
da
empresa
sobre
terceiros
•
•
Contas
do
Contas
do
passivo
passivo
-
onde
se
registam
as
obrigações
face
a
a
terceiros
•
•
Contas
de
Contas
de
capital
próprio
capital
próprio
-
onde
se
regista
o
valor
líquido
do
património
(diferença
entre
direitos
e
obrigações)
•
•
Contas
de
Contas
de
custos
e
proveitos
custos
e
proveitos
-
onde
se
registam
os
encargos
e
os
rendimentos
que
a
empresa
vai
gerando
na
sua
actividade
fonte:
fin.
para
não
financeiros
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
A
formação
de
contas
INVENTÁRIO
(1/2)
VALORES
Dinheiro
em
cofre
23
Depósito
à
ordem
no
Banco
Regional
198
Débito
de
J.
Lopes
38
Empréstimo
ao
empregado
A.
Santos
(6
meses)
10
Débito
do
sócio
Mário
Alves
(s/
retirada)
25
Débito
de
Matos,
Lda.
(n/
venda
de
máquinas)
8
5000
litros
de
azeite
750
160
bidões
400
Quota
na
sociedade
Madex,
Lda.
40
Edifício
do
armazém
800
Trespasse
do
estabelecimento
50
Crédito
de
R.
Ferreira
142
Débito
da
Segurança
Social
18
Empréstimo
do
Banco
de
Fomento
(5
anos)
900
INVENTÁRIO
DE
ALVES
&
BENTO
EM
31
DEZEMBRO
DE
19..
(1/2)
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
A
formação
de
contas
INVENTÁRIO
(2/2)
VALORES
Crédito
do
sócio
Júlio
Bento
(lucros
a
receber)
80
Crédito
da
Saltex,
Lda.
(n/
compra
de
máquina)
20
Saque
s/
Costa
&
Filhos,
Lda.
42
2
secretárias
10
Crédito
de
S.
Moreira
360
Depósito
à
ordem
no
Banco
Lusitano
75
6
cadeiras
3
3000
litros
de
óleo
alimentar
400
Débito
de
Pedro
Faria
22
2
armários
8
Saque
de
N.
Dias
&
Irmão
144
1
máquina
de
escrever
25
1
máquina
de
calcular
20
Saque
s/
Rui
Martins
16
INVENTÁRIO
DE
ALVES
&
BENTO
EM
31
DEZEMBRO
DE
19..
(2/2)
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
A
formação
de
contas
DADOS
COMPLEMENTARES
VALORES
Valor
inicial
do
património
800
Lucros
anteriores
retidos
320
Lucros
do
presente
exercício
180
Notas:
trespasse
–
preço
pago
pelo
direito
de
exploração
duma
casa
comercial,
variável
com
a
maior
ou
menor
expectativa
de
obtenção
de
lucros
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
ACTIVO
-Edifício
do
armazém
-
...
-
...
-
...
-
...
-
...
-
160
bidões
-
Trespasse
do
estabelecimento
IMOBILIZAÇÕES
INCORPÓREAS
IMOBILIZAÇÕES
Notas:
imobilizações
incorpóreas
–
engloba
as
imobilizações
intangíveis
(trespasses,
Gastos
de
instalação
e
expansão,
ou
outros
análogos)
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
ACTIVO
-
5000
litros
de
azeite
-
...
EXISTÊNCIAS
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
ACTIVO
-
Débito
de
J.
Lopes
-
...
-
...
-
...
-
Débito
do
sócio
M.
Alves
SÓCIOS
CRÉDITOS
A
CURTO
PRAZO
-
Empréstimo
a
A.
Santos
-
Débito
de
A.
Matos,
Lda.
OUTROS
DEVEDORES
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
ACTIVO
-
Dinheiro
em
cofre
CAIXA
-
Depósito
Banco
Regional
-
...
DISPONIBILIDADES
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
PASSIVO
-
Empréstimo
do
Banco
de
Fomento
DÉBITOS
A
MÉDIO
E
LONGO
PRAZO
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
ACTIVO
-
Crédito
de
R.
Ferreira
-
...
-
...
-
Débito
à
Seg.
Social
-
...
ESTADO
E
OUTROS
ENTES
PÚBLICOS
DÉBITOS
A
CURTO
PRAZO
-
Crédito
do
sócio
Júlio
Bento
-
Crédito
da
Saltex,
Lda.
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
SITUAÇÃO
LÍQUIDA
-
Valor
inicial
do
património
CAPITAL
INICIAL
-
Lucro
do
presente
exercício
RESULTADO
LÍQUIDO
DO
EXERCÍCIO
ADQUIRIDA
NO
EXERCÍCIO
-
Lucros
anteriores
retidos
RESERVAS
OBRIGATÓRIAS
RETIDA
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Classes
de
contas
1.
Disponibilidades
2.
Terceiros
3.
Existências
4.
Imobilizações
5.
Capital,
Reservas
e
resultados
transitados
6.
Custos
e
perdas
7.
Proveitos
e
ganhos
8.
Resultados
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Classes
de
contas
1
1
Disponibilidades
•
neste
grupo
encontram-se
as
contas
onde
se
classificam
os
valores
patrimoniais
que
são
dinheiro
ou
que
podem
muito
rapidamente
ser
transformados
em
dinheiro
•
DISPONIBILIDADES
IMEDIATAS
OU
DE
TESOURARIA
A
CURTO
PRAZO
•
Caixa
•
Depósitos
à
ordem
•
Títulos
negociáveis
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Classes
de
contas
2
2
Terceiros
•
Operações
com
terceiros
/
todas
as
contas
de
créditos
e
débitos
perante
terceiros
•
Encontram-se
nesta
classe
as
contas:
•
CLIENTES
todos
os
créditos
que
a
empresa
possui
sobre
entidades
que
lhe
adquiriram
bens
ou
serviços
•
FORNECEDORES
idêntica
à
de
clientes
mas
onde
se
registam
as
relações
com
fornecedores
•
Sócios
(ou
accionistas
)
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Classes
de
contas
3
3
Existências
•
inclui
os
bens
armazenáveis
que
se
destinam
a
VENDA
ou
a
ser
CONSUMIDOS
no
processo
produtivo
(não
são
fornecimentos
de
terceiros
de
consumo
imediato)
•
Exemplos:
matérias
primas,
subsidiárias
e
de
consumo
já
adquiridas
mas
ainda
não
utilizadas
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Classes
de
contas
4
4
Imobilizações
•
Bens
detidos
com
CONTINUIDADE
e
PERMANÊNCIA
e
que
não
se
destinam
a
ser
vendidos
ou
transformados
no
decurso
NORMAL
das
operações
da
empresa
Imobilizações
técnicas
corpóreas
incorpóreas
Imobilizações
financeiras
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Classes
de
contas
•
o
que
determina
a
classificação
de
um
bem
é
a
função
que
ele
desempenha
EXEMPLO
EXISTÊNCIAS
Comercialização
EQUIPAMENTO
BÁSICO
Aluguer
de
viaturas
EQUIPAMENTO
DE
TRANSPORTE
Prestação
de
serviços
Classificação
Empresa
Viatura
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Classes
de
contas
•
o
que
determina
a
classificação
de
um
bem
é
a
função
que
ele
desempenha
EXEMPLO
Comercialização
Aluguer
de
viaturas
Prestação
de
serviços
Classificação
Empresa
Prédio
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Classes
de
contas
•
o
que
determina
a
classificação
de
um
bem
é
a
função
que
ele
desempenha
EXEMPLO
Comercialização
Aluguer
de
viaturas
Prestação
de
serviços
Classificação
Empresa
Máquina
de
regar
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Classes
de
contas
Capital,
Reservas
e
resultados
transitados
regista
os
capitais
próprios
da
empresa
•
CAPITAL
SOCIAL
•
PRESTAÇÕES
SUPLEMENTARES
•
RESERVAS
LEGAIS
•
RESERVAS
ESTATUTÁRIAS
•
RESERVAS
CONTRATUAIS
•
RESERVAS
LIVRES
•
RESERVAS
–
SUBSÍDIOS
•
RESULTADOS
TRANSITADOS
5
5
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Classes
de
contas
Custos
e
perdas
regista
os
custos
e
perdas
do
exercício
•
custos
operacionais
•
custos
financeiros
•
custos
e
perdas
extraordinários
6
6
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Classes
de
contas
Proveitos
e
ganhos
regista
os
proveitos
e
ganhos
do
exercício
•
proveitos
operacionais
•
proveitos
financeiros
•
proveitos
e
ganhos
extraordinários
7
7
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Classes
de
contas
Resultados
•
resultados
operacionais
•
resultados
financeiros
•
resultados
correntes
(1+2)
•
resultados
extraordinários
•
resultados
antes
do
imposto
sobre
lucros
(3+4)
•
imposto
sobre
o
rendimento
•
resultado
líquido
do
exercício
(5-6)
8
8
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Critérios
de
valorimetria
1.
EXISTÊNCIAS
•
Custo
de
aquisição
•
Preço
de
compra
+
gastos
directos
ou
indirectos
para
colocar
o
produto
no
seu
estado
actual
de
armazenagem
•
Custo
de
produção
•
Custo
das
matérias
primas
+
matérias
directos
consumidos
+
mão
de
obra
directa
+
custos
industriais
variáveis
e
fixos
para
colocar
o
produto
no
seu
estado
actual
de
armazenagem
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Critérios
de
valorimetria
2.
IMOBILIZAÇÕES
•
Custo
de
aquisição
•
Custo
de
produção
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Critérios
de
valorimetria
3.
OPERAÇÕES
EM
MOEDA
ESTRANGEIRA
•
dívidas
de
(a)
terceiros
(registadas
ao
câmbio)
•
dívidas
de
médio
e
longo
prazo
•
financiamento
das
imobilizações
•
disponibilidade
©2003
T
Ponce
de
Leão
/
J
Pinhode
Sousa
Bibliografia
principal
•
António
Sousa,
Introdução
à
Gestão
-
uma
Abordagem
Sistémica,
1ª
edição
–
Editorial
Verbo,
1990
(pp.
53-73)
•
João
Manuel
Esteves
Pereira,
Contabilidade
Básica,
11ª
edição
-
Plátano
Editora,1994
(pp.
37-50,
51-65)

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