Este artigo tem como objetivo propor uma nova política para o setor de energia do Estado da Bahia a partir da perspectiva do desenvolvimento sustentável. Os resultados deste estudo apontam para a necessidade da adoção de uma nova política energética sustentável para a Bahia baseada em grande parte no uso de energias renováveis .
O documento discute a baixa inovação e investimentos da indústria brasileira. Apresenta dados sobre a importação de matérias-primas e bens duráveis, a produção industrial estagnada, e os investimentos estrangeiros em queda. Argumenta que projetos de eficiência energética podem ser considerados inovação tecnológica e merecem mais incentivos.
O Balanço Energético traz um diagnóstico do consumo de energia no setor industrial do Estado com ano/base 2006 a 2012. Foi elaborado pelo LabCET- Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos do Departamento Engenharia Mecânica da UFSC, com apoio do Ministério de Minas e Energia e coordenação da Secretaria de Estado do Planejamento.
O documento discute cenários para a matriz energética brasileira entre 2010-2030. Projetou-se que a demanda por energia continuará correlacionada com o crescimento econômico de 4,1% ao ano. A oferta de petróleo atingirá limite em 2030, enquanto gás natural e fontes renováveis como eólica e solar devem expandir suas participações na matriz energética.
O documento discute o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e seu foco em sistemas motrizes eficientes na indústria brasileira. O Procel teve investimentos de R$292 milhões entre 1994-2003, economizando em média 1.573 GWh/ano. O documento também analisa indicadores do consumo e investimentos da indústria brasileira, mostrando aumentos no consumo de energia em 2005, porém planos modestos de investimento devido à fraca demanda esperada.
Inovação Tecnológica, Eficiência Energética e os Investimentos na Indústria B...Jim Naturesa
Este documento discute a baixa inovação e investimento em eficiência energética na indústria brasileira. Aponta que os preços crescentes de energia elétrica e a escassez de gás natural deveriam incentivar mais investimentos em equipamentos eficientes, mas a indústria enfrenta desafios como alta importação de insumos e bens, baixos investimentos estrangeiros e financiamento limitado, restringindo sua capacidade de inovar e economizar energia.
O aproveitamento de calor residual nos estádios da copa 2014Marcos
Este trabalho discute as perspectivas de aplicação de gás natural e de cogeração em sistemas de geração de energia brasileiros de maneira distribuída, em resposta às dificuldades já enfrentadas pelo País no que se refere à de ampliação da exploração do potencial hidrelétrico nacional e aos riscos de falhas decorrentes do consumo de energia elétrica em horário de pico. Para a discussão, toma-se como exemplo um dos estádios envolvidos com a Copa 2014, mais especificamente o Mineirão - Belo Horizonte – MG – Brasil.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Julho 2012 Sistema FIEB
O relatório apresenta informações sobre infraestrutura na Bahia em três áreas principais: energia elétrica, petróleo e gás, e logística. A produção de petróleo no Brasil teve leve queda de 1,2% em maio de 2012 comparado ao ano anterior. O consumo de energia elétrica no Nordeste aumentou 9,3% no mesmo período. Estão em andamento obras de melhoria no aeroporto e na Via Expressa de Salvador, com investimentos de R$100 milhões e R$480 milhões
O documento apresenta o cenário energético mundial e brasileiro, mostrando que a demanda global por energia continuará crescendo devido ao aumento populacional e das atividades econômicas. A maior parte da oferta energética ainda vem de fontes fósseis como petróleo e gás natural. No entanto, há espaço para o crescimento das energias renováveis como a agroenergia, principalmente nos países em desenvolvimento. O Brasil já tem uma grande participação de fontes renováveis em sua matriz energética.
O documento discute a baixa inovação e investimentos da indústria brasileira. Apresenta dados sobre a importação de matérias-primas e bens duráveis, a produção industrial estagnada, e os investimentos estrangeiros em queda. Argumenta que projetos de eficiência energética podem ser considerados inovação tecnológica e merecem mais incentivos.
O Balanço Energético traz um diagnóstico do consumo de energia no setor industrial do Estado com ano/base 2006 a 2012. Foi elaborado pelo LabCET- Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos do Departamento Engenharia Mecânica da UFSC, com apoio do Ministério de Minas e Energia e coordenação da Secretaria de Estado do Planejamento.
O documento discute cenários para a matriz energética brasileira entre 2010-2030. Projetou-se que a demanda por energia continuará correlacionada com o crescimento econômico de 4,1% ao ano. A oferta de petróleo atingirá limite em 2030, enquanto gás natural e fontes renováveis como eólica e solar devem expandir suas participações na matriz energética.
O documento discute o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e seu foco em sistemas motrizes eficientes na indústria brasileira. O Procel teve investimentos de R$292 milhões entre 1994-2003, economizando em média 1.573 GWh/ano. O documento também analisa indicadores do consumo e investimentos da indústria brasileira, mostrando aumentos no consumo de energia em 2005, porém planos modestos de investimento devido à fraca demanda esperada.
Inovação Tecnológica, Eficiência Energética e os Investimentos na Indústria B...Jim Naturesa
Este documento discute a baixa inovação e investimento em eficiência energética na indústria brasileira. Aponta que os preços crescentes de energia elétrica e a escassez de gás natural deveriam incentivar mais investimentos em equipamentos eficientes, mas a indústria enfrenta desafios como alta importação de insumos e bens, baixos investimentos estrangeiros e financiamento limitado, restringindo sua capacidade de inovar e economizar energia.
O aproveitamento de calor residual nos estádios da copa 2014Marcos
Este trabalho discute as perspectivas de aplicação de gás natural e de cogeração em sistemas de geração de energia brasileiros de maneira distribuída, em resposta às dificuldades já enfrentadas pelo País no que se refere à de ampliação da exploração do potencial hidrelétrico nacional e aos riscos de falhas decorrentes do consumo de energia elétrica em horário de pico. Para a discussão, toma-se como exemplo um dos estádios envolvidos com a Copa 2014, mais especificamente o Mineirão - Belo Horizonte – MG – Brasil.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Julho 2012 Sistema FIEB
O relatório apresenta informações sobre infraestrutura na Bahia em três áreas principais: energia elétrica, petróleo e gás, e logística. A produção de petróleo no Brasil teve leve queda de 1,2% em maio de 2012 comparado ao ano anterior. O consumo de energia elétrica no Nordeste aumentou 9,3% no mesmo período. Estão em andamento obras de melhoria no aeroporto e na Via Expressa de Salvador, com investimentos de R$100 milhões e R$480 milhões
O documento apresenta o cenário energético mundial e brasileiro, mostrando que a demanda global por energia continuará crescendo devido ao aumento populacional e das atividades econômicas. A maior parte da oferta energética ainda vem de fontes fósseis como petróleo e gás natural. No entanto, há espaço para o crescimento das energias renováveis como a agroenergia, principalmente nos países em desenvolvimento. O Brasil já tem uma grande participação de fontes renováveis em sua matriz energética.
1. O documento apresenta um atlas de bioenergia do Brasil, atualizando um trabalho anterior sobre o potencial de biomassa no país.
2. Foram adicionados novos mapas sobre o potencial de biogás proveniente de resíduos sólidos urbanos, efluentes de tratamento de esgoto e suinocultura.
3. Os mapas mostram estimativas de geração de energia a partir de fontes de biomassa como cana-de-açúcar, resíduos florestais, agrícolas e óleos vegetais para as
Distribuição de insumos no agronegócio (texto) Marcelo A. Whately, jul-2011Marcelo Alcantara Whately
Pesquisa realizada sobre a distribuição de insumos no agronegócio. Panorama do mercado mundial e brasileiro, características desta distribuição e ações de melhoria encontradas para redução de conflitos.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Dezembro/2011Sistema FIEB
O relatório resume:
1. A Codeba apresentará projetos para arrendar três terminais no Porto de Aratu à iniciativa privada, atraindo R$800 milhões em investimentos.
2. Parlamentares entraram com ação na Justiça contra o aumento de 9% nas tarifas de pedágio da Via Bahia na BR-324.
3. O metrô de Salvador deve começar a operar no primeiro semestre de 2012, dependendo de subsídio federal de R$33 milhões para cobrir custos operacionais.
Este documento apresenta o Balanço Energético Nacional do Brasil referente ao ano de 2017, publicado em 2018 pela Empresa de Pesquisa Energética. O balanço contém dados sobre a oferta, demanda, importação, exportação e consumo de energia no Brasil, além de informações sobre reservas, capacidades instaladas e dados estaduais. O documento está dividido em oito capítulos e dez anexos, abordando diferentes aspectos do setor energético brasileiro.
Relatório de Infraestrutura do Estado da BahiaSistema FIEB
O relatório apresenta informações sobre a situação da infraestrutura na Bahia em outubro de 2011. Destaca que o reservatório de Sobradinho atingiu 53% de sua capacidade em setembro, nível confortável para o período seco no Nordeste. Apresenta dados sobre o consumo de energia no Brasil e na região Nordeste entre 2010-2011, com crescimento no consumo total e queda no consumo industrial. Também informa sobre projetos como o Porto Sul em Ilhéus e a Ferrovia Oeste-Leste.
O documento apresenta um teste de avaliação sobre História e Geografia de Portugal no século XIX. Aborda temas como o desenvolvimento económico e social no período da monarquia constitucional, as inovações na agricultura e indústria, o aparecimento do operariado, e a queda da monarquia e implantação da república. Contém perguntas sobre os principais acontecimentos políticos, económicos e sociais do período, ilustrados por vários documentos apresentados.
Este teste avalia os conhecimentos dos alunos sobre a História de Portugal na segunda metade do século XIX e sobre a queda da Monarquia e implantação da República. Comporta questões sobre o desenvolvimento económico, social e cultural durante a Monarquia Constitucional e sobre os acontecimentos que levaram à implantação da República em 1910, como o Regicídio de 1908.
Viterbo Artigo Sinergia Entre Eolica E PetroleoJean Viterbo
O documento apresenta um resumo sobre a geração de energia eólica offshore e sua sinergia com a indústria de petróleo e gás. A fonte eólica tem tido grande redução de custos e é uma alternativa importante para a geração de energia limpa e sustentável, especialmente a geração offshore que pode fornecer energia próxima aos centros de carga com ganhos de eficiência e escala. Alguns países vêm articulando projetos que combinam a geração eólica offshore com operações de petróle
Este documento apresenta um projeto para promover alternativas energéticas sustentáveis na Amazônia Legal, com o objetivo de atender comunidades desconectadas do Sistema Interligado Nacional. O projeto visa mapear o potencial energético da região, implantar sistemas de geração de energia autossustentáveis e realizar campanhas de conservação de energia.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Janeiro - 2012Sistema FIEB
O relatório apresenta:
1) A Codeba contratou a FGV para realizar estudos de viabilidade para novos terminais portuários na Bahia, visando atender a demanda futura.
2) A Codeba faturou R$110 milhões em 2011 e movimentou 9,5 milhões de toneladas de carga nos portos baianos.
3) A Bahia Norte iniciou obras de restauração da Via Parafuso, importante acesso ao Polo Industrial de Camaçari.
A política energética sustentável requerida para o brasilFernando Alcoforado
O documento analisa a política energética do Brasil e a necessidade de adotar uma política sustentável baseada em energias renováveis. A política atual depende de fontes como petróleo e grandes hidrelétricas que causam danos ambientais. Uma política sustentável substituiria essas fontes por energias renováveis nos setores elétrico, de petróleo e gás natural.
Este trabalho analisa o impacto do Projeto Manati e do aumento da oferta de gás natural na Bahia a partir de 2007 na matriz energética do estado. Apresenta um panorama do mercado de gás natural no Brasil e na Bahia e discute como a produção do Campo de Manati levou a um crescimento significativo da participação do gás natural na oferta de energia da Bahia.
1) O documento discute as respostas para a crise energética no Brasil, incluindo eficiência energética, uso racional de energia e fontes renováveis.
2) O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) promove eficiência energética através de projetos em diversas áreas.
3) Investimentos em eficiência energética pelas distribuidoras resultaram em economia de 5,5 mil GWh entre 1998-2006, reduzindo demanda.
O documento discute a evolução da matriz energética brasileira e o papel crescente do etanol de cana-de-açúcar. Apresenta como as políticas energéticas inconsistentes ao longo das últimas décadas criaram instabilidade, mas destaca que atualmente o etanol consolidou-se como um combustível competitivo e sustentável no Brasil, representando cerca de 18% da matriz.
A política energética sustentável requerida para o brasilFernando Alcoforado
1) O artigo analisa a política energética do Brasil e as necessidades de adotar uma política sustentável baseada em energias renováveis.
2) O setor energético brasileiro depende muito de fontes não renováveis como petróleo e gás natural, e planeja expandir hidrelétricas na Amazônia.
3) Uma política energética sustentável deveria focar mais em fontes renováveis como eólica, solar e biomassa para suprir a demanda de forma sustentável.
METODOLOGIA DA APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA (ACV) NO ETANOL COMBUS...Marcelo Weihmayr
Este trabalho busca apresentar pequenas respostas frente a produção do biocombunstível Etanol. Qual é o impacto ambiental gerado na produção do etanol utilizando a cana-de-açúcar como matéria prima.
This paper seeks to present small responses to ethanol production biocombunstível. What is the environmental impact in the production of ethanol using sugar cane as raw material.
A ameaça de racionamento de energia elétrica é mais um caso de incompetência ...Fernando Alcoforado
O documento discute a ameaça de racionamento de energia elétrica no Brasil devido à má gestão do setor energético e falta de planejamento do governo federal. Estudos mostram que as mudanças climáticas também aumentam a vulnerabilidade do sistema energético brasileiro, que depende fortemente de fontes renováveis como hidrelétricas. Soluções como fontes renováveis alternativas e eficiência energética não foram adequadamente adotadas.
A participação das fontes renováveis na matriz energética coloca o Brasil em destaque no mundo. Projeções firmes mostram que essas fontes responderão pela maior parte da expansão da capacidade instalada nos próximos cinco anos. É grande o potencial do setor energético para impulsionar o crescimento do país e ajudar na sua transição para uma economia com menor emissão de gases de efeito estufa.
Com painéis sobre as energias hidrelétrica, eólica, solar e de biomassa, este seminário reunirá autoridades, especialistas e formuladores de políticas para discutir os desafios e oportunidades para a ampliação da oferta de energias renováveis e suas consequências para o desenvolvimento do país.
PALESTRANTE
Giovani Machado (Empresa de Pesquisa Energética - EPE)
Energia Eólica e Novas Tecnologias no Contexto da Transição Energéticalolxtecnologiadainfo
O documento discute a energia eólica e as novas tecnologias no contexto da transição energética. Apresenta dados sobre a capacidade instalada eólica no Brasil e no mundo, além dos impactos socioeconômicos e ambientais positivos da fonte eólica. Também aborda os desafios e oportunidades da transição energética para o Brasil, incluindo a reindustrialização verde e o potencial do hidrogênio renovável.
O documento discute o desafio energético da região Nordeste do Brasil e a necessidade de expansão da geração de energia nuclear para atender o crescimento da demanda. As principais informações são: (1) A demanda energética do Nordeste deve aumentar significativamente até 2030; (2) Seriam necessárias 18 usinas nucleares ou 3 centrais nucleares com 6 usinas cada para atender essa demanda; (3) Isso representa um grande desafio de construir mais de uma usina nuclear por ano.
O documento discute as oportunidades, desafios e perspectivas sobre o uso de biogás de estações de tratamento de esgoto no Brasil. Ele descreve como a Alemanha usa biogás de forma ampla e eficiente, enquanto no Brasil o potencial ainda não é totalmente aproveitado. O documento também analisa como o uso de biogás pode reduzir custos operacionais e melhorar a sustentabilidade do setor de saneamento no Brasil.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Maio 2012Sistema FIEB
O relatório apresenta três principais pontos:
1. O nível do reservatório de Sobradinho atingiu 76% de sua capacidade máxima em abril de 2012, abaixo do registrado no ano anterior.
2. O nível de energia armazenada no Nordeste em abril de 2012 foi de 78,5% do volume máximo, acima da curva de risco.
3. O consumo de energia elétrica no Brasil e no Nordeste aumentou em março de 2012 na comparação com o ano anterior, puxado pelos setores comercial e
1. O documento apresenta um atlas de bioenergia do Brasil, atualizando um trabalho anterior sobre o potencial de biomassa no país.
2. Foram adicionados novos mapas sobre o potencial de biogás proveniente de resíduos sólidos urbanos, efluentes de tratamento de esgoto e suinocultura.
3. Os mapas mostram estimativas de geração de energia a partir de fontes de biomassa como cana-de-açúcar, resíduos florestais, agrícolas e óleos vegetais para as
Distribuição de insumos no agronegócio (texto) Marcelo A. Whately, jul-2011Marcelo Alcantara Whately
Pesquisa realizada sobre a distribuição de insumos no agronegócio. Panorama do mercado mundial e brasileiro, características desta distribuição e ações de melhoria encontradas para redução de conflitos.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Dezembro/2011Sistema FIEB
O relatório resume:
1. A Codeba apresentará projetos para arrendar três terminais no Porto de Aratu à iniciativa privada, atraindo R$800 milhões em investimentos.
2. Parlamentares entraram com ação na Justiça contra o aumento de 9% nas tarifas de pedágio da Via Bahia na BR-324.
3. O metrô de Salvador deve começar a operar no primeiro semestre de 2012, dependendo de subsídio federal de R$33 milhões para cobrir custos operacionais.
Este documento apresenta o Balanço Energético Nacional do Brasil referente ao ano de 2017, publicado em 2018 pela Empresa de Pesquisa Energética. O balanço contém dados sobre a oferta, demanda, importação, exportação e consumo de energia no Brasil, além de informações sobre reservas, capacidades instaladas e dados estaduais. O documento está dividido em oito capítulos e dez anexos, abordando diferentes aspectos do setor energético brasileiro.
Relatório de Infraestrutura do Estado da BahiaSistema FIEB
O relatório apresenta informações sobre a situação da infraestrutura na Bahia em outubro de 2011. Destaca que o reservatório de Sobradinho atingiu 53% de sua capacidade em setembro, nível confortável para o período seco no Nordeste. Apresenta dados sobre o consumo de energia no Brasil e na região Nordeste entre 2010-2011, com crescimento no consumo total e queda no consumo industrial. Também informa sobre projetos como o Porto Sul em Ilhéus e a Ferrovia Oeste-Leste.
O documento apresenta um teste de avaliação sobre História e Geografia de Portugal no século XIX. Aborda temas como o desenvolvimento económico e social no período da monarquia constitucional, as inovações na agricultura e indústria, o aparecimento do operariado, e a queda da monarquia e implantação da república. Contém perguntas sobre os principais acontecimentos políticos, económicos e sociais do período, ilustrados por vários documentos apresentados.
Este teste avalia os conhecimentos dos alunos sobre a História de Portugal na segunda metade do século XIX e sobre a queda da Monarquia e implantação da República. Comporta questões sobre o desenvolvimento económico, social e cultural durante a Monarquia Constitucional e sobre os acontecimentos que levaram à implantação da República em 1910, como o Regicídio de 1908.
Viterbo Artigo Sinergia Entre Eolica E PetroleoJean Viterbo
O documento apresenta um resumo sobre a geração de energia eólica offshore e sua sinergia com a indústria de petróleo e gás. A fonte eólica tem tido grande redução de custos e é uma alternativa importante para a geração de energia limpa e sustentável, especialmente a geração offshore que pode fornecer energia próxima aos centros de carga com ganhos de eficiência e escala. Alguns países vêm articulando projetos que combinam a geração eólica offshore com operações de petróle
Este documento apresenta um projeto para promover alternativas energéticas sustentáveis na Amazônia Legal, com o objetivo de atender comunidades desconectadas do Sistema Interligado Nacional. O projeto visa mapear o potencial energético da região, implantar sistemas de geração de energia autossustentáveis e realizar campanhas de conservação de energia.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Janeiro - 2012Sistema FIEB
O relatório apresenta:
1) A Codeba contratou a FGV para realizar estudos de viabilidade para novos terminais portuários na Bahia, visando atender a demanda futura.
2) A Codeba faturou R$110 milhões em 2011 e movimentou 9,5 milhões de toneladas de carga nos portos baianos.
3) A Bahia Norte iniciou obras de restauração da Via Parafuso, importante acesso ao Polo Industrial de Camaçari.
A política energética sustentável requerida para o brasilFernando Alcoforado
O documento analisa a política energética do Brasil e a necessidade de adotar uma política sustentável baseada em energias renováveis. A política atual depende de fontes como petróleo e grandes hidrelétricas que causam danos ambientais. Uma política sustentável substituiria essas fontes por energias renováveis nos setores elétrico, de petróleo e gás natural.
Este trabalho analisa o impacto do Projeto Manati e do aumento da oferta de gás natural na Bahia a partir de 2007 na matriz energética do estado. Apresenta um panorama do mercado de gás natural no Brasil e na Bahia e discute como a produção do Campo de Manati levou a um crescimento significativo da participação do gás natural na oferta de energia da Bahia.
1) O documento discute as respostas para a crise energética no Brasil, incluindo eficiência energética, uso racional de energia e fontes renováveis.
2) O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) promove eficiência energética através de projetos em diversas áreas.
3) Investimentos em eficiência energética pelas distribuidoras resultaram em economia de 5,5 mil GWh entre 1998-2006, reduzindo demanda.
O documento discute a evolução da matriz energética brasileira e o papel crescente do etanol de cana-de-açúcar. Apresenta como as políticas energéticas inconsistentes ao longo das últimas décadas criaram instabilidade, mas destaca que atualmente o etanol consolidou-se como um combustível competitivo e sustentável no Brasil, representando cerca de 18% da matriz.
A política energética sustentável requerida para o brasilFernando Alcoforado
1) O artigo analisa a política energética do Brasil e as necessidades de adotar uma política sustentável baseada em energias renováveis.
2) O setor energético brasileiro depende muito de fontes não renováveis como petróleo e gás natural, e planeja expandir hidrelétricas na Amazônia.
3) Uma política energética sustentável deveria focar mais em fontes renováveis como eólica, solar e biomassa para suprir a demanda de forma sustentável.
METODOLOGIA DA APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA (ACV) NO ETANOL COMBUS...Marcelo Weihmayr
Este trabalho busca apresentar pequenas respostas frente a produção do biocombunstível Etanol. Qual é o impacto ambiental gerado na produção do etanol utilizando a cana-de-açúcar como matéria prima.
This paper seeks to present small responses to ethanol production biocombunstível. What is the environmental impact in the production of ethanol using sugar cane as raw material.
A ameaça de racionamento de energia elétrica é mais um caso de incompetência ...Fernando Alcoforado
O documento discute a ameaça de racionamento de energia elétrica no Brasil devido à má gestão do setor energético e falta de planejamento do governo federal. Estudos mostram que as mudanças climáticas também aumentam a vulnerabilidade do sistema energético brasileiro, que depende fortemente de fontes renováveis como hidrelétricas. Soluções como fontes renováveis alternativas e eficiência energética não foram adequadamente adotadas.
A participação das fontes renováveis na matriz energética coloca o Brasil em destaque no mundo. Projeções firmes mostram que essas fontes responderão pela maior parte da expansão da capacidade instalada nos próximos cinco anos. É grande o potencial do setor energético para impulsionar o crescimento do país e ajudar na sua transição para uma economia com menor emissão de gases de efeito estufa.
Com painéis sobre as energias hidrelétrica, eólica, solar e de biomassa, este seminário reunirá autoridades, especialistas e formuladores de políticas para discutir os desafios e oportunidades para a ampliação da oferta de energias renováveis e suas consequências para o desenvolvimento do país.
PALESTRANTE
Giovani Machado (Empresa de Pesquisa Energética - EPE)
Energia Eólica e Novas Tecnologias no Contexto da Transição Energéticalolxtecnologiadainfo
O documento discute a energia eólica e as novas tecnologias no contexto da transição energética. Apresenta dados sobre a capacidade instalada eólica no Brasil e no mundo, além dos impactos socioeconômicos e ambientais positivos da fonte eólica. Também aborda os desafios e oportunidades da transição energética para o Brasil, incluindo a reindustrialização verde e o potencial do hidrogênio renovável.
O documento discute o desafio energético da região Nordeste do Brasil e a necessidade de expansão da geração de energia nuclear para atender o crescimento da demanda. As principais informações são: (1) A demanda energética do Nordeste deve aumentar significativamente até 2030; (2) Seriam necessárias 18 usinas nucleares ou 3 centrais nucleares com 6 usinas cada para atender essa demanda; (3) Isso representa um grande desafio de construir mais de uma usina nuclear por ano.
O documento discute as oportunidades, desafios e perspectivas sobre o uso de biogás de estações de tratamento de esgoto no Brasil. Ele descreve como a Alemanha usa biogás de forma ampla e eficiente, enquanto no Brasil o potencial ainda não é totalmente aproveitado. O documento também analisa como o uso de biogás pode reduzir custos operacionais e melhorar a sustentabilidade do setor de saneamento no Brasil.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Maio 2012Sistema FIEB
O relatório apresenta três principais pontos:
1. O nível do reservatório de Sobradinho atingiu 76% de sua capacidade máxima em abril de 2012, abaixo do registrado no ano anterior.
2. O nível de energia armazenada no Nordeste em abril de 2012 foi de 78,5% do volume máximo, acima da curva de risco.
3. O consumo de energia elétrica no Brasil e no Nordeste aumentou em março de 2012 na comparação com o ano anterior, puxado pelos setores comercial e
O documento descreve as atividades e objetivos do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE). O CERNE é um think tank sediado no Rio Grande do Norte que promove a integração entre instituições relacionadas aos recursos naturais e energia, visando o desenvolvimento sustentável. O documento também descreve a experiência profissional de Jean-Paul Prates na área de energia.
O documento descreve a fundação e atuação do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE) no Rio Grande do Norte. O CERNE foi criado para promover o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais e energéticos da região através de articulação entre setor público, privado e academia. O texto detalha a missão, estrutura organizacional e diretorias do CERNE.
Viterbo e Brinati sinergia eolica offshore petroleo e gasJean Carlo Viterbo
O documento discute a competitividade crescente da geração de energia eólica offshore e sua sinergia com a indústria de petróleo e gás. Aponta que a energia eólica tem tido a maior taxa de crescimento entre as fontes energéticas e seu custo tem caído 18% a cada 3 anos. Também descreve projetos que combinam a geração eólica com operações offshore de petróleo e gás de forma sinergética.
ENERGIA: PROBLEMA DE TODOS. A CONTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS NA MATRIZ...Ramalho_tavares
O documento discute como os municípios paulistas podem contribuir para a matriz energética do estado de São Paulo por meio de novas fontes renováveis, especificamente a energia solar. Apresenta proposições legislativas em tramitação no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa de São Paulo sobre o tema, além de políticas estaduais e municipais de incentivo ao uso da energia solar. Realiza uma análise dessas proposições e políticas e faz considerações finais sobre o assunto.
Energia eólica - Cenário e perspectivas no Brasilmonica silva
Este documento discute o potencial e perspectivas da energia eólica no Brasil. Apresenta o crescimento da capacidade instalada mundial e nacional de energia eólica ao longo dos anos. Destaca o Nordeste brasileiro como a principal região com potencial eólico e os maiores parques eólicos instalados no país.
O documento discute a situação da infraestrutura e portos da Bahia. Apresenta que o Brasil investe pouco em infraestrutura comparado a outros países, e a Bahia também investe pouco. Detalha problemas relacionados à energia, rodovias, ferrovias, aeroportos, saneamento e portos, e a necessidade de mais investimentos nessas áreas para apoiar o crescimento econômico.
O documento discute combustíveis renováveis para uso em motores Diesel, abordando o biodiesel e suas rotas de produção, a experiência internacional, as especificações técnicas e os desafios para a inserção no mercado brasileiro. O biodiesel pode ser produzido a partir de ésteres de ácidos graxos ou hidrocarbonetos parafínicos por meio de processos como hidrotratamento de óleo vegetal. As especificações técnicas precisam ser adaptadas para permitir a comercialização desses novos combustíveis renov
Este artigo analisa o sistema setorial de energia eólica no Brasil e sua relação com a inovação sustentável. Discute como as ações desse sistema consideram as dimensões econômica, social e ambiental da sustentabilidade. Conclui que, embora os pilares da sustentabilidade estejam presentes, a dimensão econômica ainda é a mais importante, com as dimensões social e ambiental dependentes da competitividade da energia eólica.
Semelhante a Nova política energética requerida para o estado da bahia (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
O documento discute a incompetência do governo federal brasileiro no planejamento do setor elétrico nacional que levou à crise energética atual. A estiagem histórica reduziu a produção de hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas mais caras e aumentos nas tarifas de energia. O governo sabia dos riscos da estiagem mas não tomou medidas preventivas, ameaçando racionamentos.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
Nova política energética requerida para o estado da bahia
1. 1
NOVA POLÍTICA ENERGÉTICA REQUERIDA PARA O ESTADO DA BAHIA
Fernando Alcoforado
Abstract: This article aims to propose a new policy for the energy sector of the State of Bahia from the
perspective of sustainable development. The results of this study point to the need to adopt a new
sustainable energy policy for State of Bahia based largely on the use of renewable energy.
Resumo: Este artigo tem como objetivo propor uma nova política para o setor de energia do Estado da
Bahia a partir da perspectiva do desenvolvimento sustentável. Os resultados deste estudo apontam para a
necessidade da adoção de uma nova política energética sustentável para a Bahia baseada em grande parte
no uso de energias renováveis .
Keywords: The energy sector in the State of Bahia, Brazil. The energy matrix of the State of Bahia. New
policy required for the energy sector in the State of Bahia, Brazil.
Palavras-chave: O setor de energia no Estado da Bahia, Brasil. A matriz energética do Estado da Bahia.
Nova política requerida para o o setor de energia no Estado da Bahia, Brasil.
1. INTRODUÇÃO
Este artigo tem por objetivo propor uma nova política para o setor de energia do Estado
da Bahia. Neste sentido, foi analisada a matriz energética do Estado da Bahia, as fontes
de energia alternativas ou complementares ao suprimento de eletricidade pelo sistema
Fernando Alcoforado, membro da Academia Baiana de Educação, Doutor em Planejamento Territorial e
Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, Graduado em Engenharia Elétrica pela UFBA -
Universidade Federal da Bahia e Especialista em Engenharia Econômica e Administração Industrial pela UFRJ -
Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi Consultor da UNESCO (2014), professor da FGV (Fundação Getúlio
Vargas), Secretário do Planejamento de Salvador (1986/1987), Vice-Presidente da ABEMURB – Associação
Brasileira das Entidades Municipais de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (1986), Subsecretário de Energia do
Estado da Bahia (1988/1991), Diretor de Relações Internacionais da ABEGÁS - Associação Brasileira das Empresas
Estaduais de Gás Canalizado (1990/1991), Coordenador do Programa Nacional do Dendê- PRONADEN (1991),
Presidente do Clube de Engenharia da Bahia (1992/1993), Presidente do IRAE- Instituto Rômulo Almeida de Altos
Estudos (1999/2000) e Diretor da Faculdade de Administração das Faculdades Integradas Olga Mettig de Salvador,
Bahia (2003/2005). É atualmente professor universitário e consultor de organismos públicos e privados nacionais e
internacionais nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e
planejamento de sistemas energéticos. Foi articulista de diversos jornais da imprensa brasileira (Folha de S. Paulo,
Gazeta Mercantil, A Tarde e Tribuna da Bahia), publicando artigos versando sobre economia e política mundial e
brasileira, questão urbana, energia, meio ambiente e desenvolvimento, ciência e tecnologia, administração, entre
outros temas. É autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova
(Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000),
Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao
Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2007), Aquecimento Global e
Catástrofe Planetária (P & A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), The Necessary Conditions of the Economic and
Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do
Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros. Possui blog na Internet
(http://fernando.alcoforado.zip.net). E-mail:falcoforado@uol.com.br.
.
2. 2
interligado, e outras fontes de energia capazes de serem utilizadas como combustíveis
alternativos ao petróleo e gás natural no Estado da Bahia. A análise da matriz energética
do Estado da Bahia possibilitou identificar fragilidades existentes no seu sistema
energético e identificar seu potencial energético com base no qual poderá superar as
fragilidades energéticas identificadas. Foi com base nesta análise que foi proposta uma
nova política energética para o Estado da Bahia que contempla a utilização de seu
potencial energético visando não apenas superar as fragilidades energéticas existentes,
mas também, por seu intermédio promover seu desenvolvimento sustentável.
2. A MATRIZ ENERGÉTICA DO ESTADO DA BAHIADA BAHIA
O suprimento de energia no Estado da Bahia é realizado predominantemente por fontes
não renováveis de energia (65,7%- petróleo e derivados, gás natural, carvão mineral e
derivados e outras fontes primárias não renováveis) enquanto as fontes renováveis
(energia hidráulica e elétrica, lenha e carvão vegetal, produtos de cana e outras fontes
primárias renováveis) são responsáveis por 34,3%. O Estado da Bahia apresenta uma
matriz energética mais suja do que a do Brasil em que as fontes não renováveis são
responsáveis por 53% enquanto as fontes renováveis correspondem a 47%. A Figura 1
apresenta a oferta interna de energia no Estado da Bahia em 2010.
Figura 1- OFERTA INTERNA DE ENERGIA (%) – BAHIA 2010
3. 3
O Quadro 1 apresenta a demanda de energia no Estado da Bahia em 2009 e 2010 que é
suprida por diversas fontes de energia. A análise do Quadro 1 permite constatar que os
derivados de petróleo, energia elétrica, biomassa e gás natural são, pela ordem, as
principais fontes de energia utilizadas na Bahia no suprimento da demanda.
O Quadro 2 apresenta o balanço da oferta e demanda de energia no Estado da Bahia em
1994, 2000 e 2010. A análise do Quadro 2 permite constatar que a Bahia não é
autossuficiente no suprimento de energia porquanto importa petróleo e derivados, gás
natural, etanol e biodiesel de outros estados da federação brasileira.
Quadro 1 - DEMANDA DE ENERGIA EM 2009 E 2010
Fonte de Energia 103 tep (1)
2009 2010
Estrutura (%)
2009 2010
Gás Natural 1.245 1.347 12,0 12,1
Derivados de Petróleo 4.987 5.459 48,1 49,1
Energia Elétrica 1.952 2.153 18,8 19,4
Biomassa 2.082 2.048 20,1 18,4
Outros (2) 106 106 1,0 1,0
Total 10.373 11.113 100,0 100,0
(1) tep = toneladas equivalentes de petróleo
(2) Coque de Carvão Mineral, Carvão Vapor e Outras Fontes Primárias
Fonte: Uma Visão do Balanço Energético da Bahia- Sec. Infraestrutura do Governo do Estado da Bahia
Quadro 2 - BALANÇO OFERTA-DEMANDA DE ENERGIA- 1994/2000/2010
Item 1994 2000 2010
Demanda Total de Energia- 103 tep (a) 13.182 14.887 17.728
Consumo Final- 103 tep 11.887 12.801 14.724
Perdas- 103 tep (1) 1.295 2.086 3.004
Produção de Energia Primária- 103 tep (2) (b) 9.456 8.534 10.859
4. 4
Autossuficiência de Energia- 103 tep (b-a) -3.726 -6.353 -6.869
Autossuficiência de Energia- 103 tep (b/a) 71,7% 57,3% 61,3%
O Quadro 3 apresenta a situação das emissões de CO2 em toneladas de carbono por tep
(toneladas equivalentes de petróleo). Se considerarmos que a relação entre as emissões
de CO2 e a demanda de energia seja equivalente à de 1994, pode-se afirmar que em
2000, as emissões de CO2 seriam de 3.985 toneladas de carbono por tep e em 2010,
4.746 toneladas de carbono por tep.
Quadro 3 - EMISSÕES DE CO2 NA BAHIA (Toneladas de Carbono por tep)
Setores 1980 1994
Residencial 122 321
Agropecuário 32 67
Industrial 1.736 2.055
Transporte 870 978
Comércio e Público 34 10
Energético 281 98
Total 3.075 3.529
O Quadro 4 apresenta a evolução do consumo de energia elétrica por classe de
consumidor de 2000 a 2010. A análise do Quadro 4 permite constatar que a indústria é
responsável por 45,39% do consumo total, as residências por 25,16% e o comércio por
13,76%.
Quadro 4 - CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA, POR CLASSE – BAHIA –
2000-2010 (GWh)
ANO Residencial Industrial Comercial Rural Serviços
e
poderes
públicos
Outros
(1)
Total
2000 3.339,4 9.917,4 1.975,5 224,6 1.875,2 114,1 17.446,3
2001 2.814,9 8.930,4 1.732,4 208,2 1.828,5 90,1 15.604,4
2002 2.736,5 9.544,9 1.711,9 263,4 1.876,1 83,2 16.216,1
2003 3.007,3 8.101,2 1.852,3 770,7 1.567,8 87,1 15.386,4
2004 3.141,4 8.268,7 1.943,3 852,4 1.556,7 86,7 15.849,2
2005 3.362,8 8.292,1 2.098,4 842,6 1.698,3 92,9 16.387,4
2006 3.517,8 8.156,9 2.113,5 834,1 1.780,7 93,3 16.496,2
2007 3.844,0 8.499,8 2.247,9 990,0 1.864,6 93,8 17.540,2
5. 5
2008 4.181,1 9.697,9 2.426,6 1.025,7 1.902,9 75,9 19.310,1
2009 4.642,0 9.209,3 2.618,1 993,4 2.005,9 76,8 19.545,6
2010 5.164,8 9.315,6 2.824,4 1.086,9 2.054,6 77,7 20.524,2
Nota: Não estão incluídos os consumos dos municípios de Jandaíra e Rio Real que são atendidos pela
Sulgipe.
(1) Consumo próprio dos sistemas Chesf e Coelba.
Fontes: Chesf, Coelba, Copene/Braskem.
O Quadro 5 apresenta dados de consumo de energia elétrica (em MWh e em % do
consumo total da Bahia) e do PIB (em reais e em % do PIB total da Bahia) por território
de identidade.
Quadro 5- CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA E PIB NA BAHIA (2006)
Consumo Consumo
Território de
Energia
Elétrica
Energia
Elétrica PIB PIB
Identidade (MWh) (% BA) (Reais) % BA
Irecê 191.659 1,85 1.095,33 1,13
Velho Chico 154.764 1,5 1.071,71 1,11
Chapada
Diamantina 136.046 1,32 1.295,29 1,34
Sisal 182.510 1,78 1.647,74 1,71
Litoral
Sul 601.390 5,83 4.391,61 4,55
Baixo Sul 130.960 1,27 1.187,71 1,23
Extremo Sul 534.719 5,19 4.674,51 4,84
Itapetinga 146.982 1,42 922,6 0,09
Vale do Jiquiriçá 111.791 1,08 1.053,70 1,09
Sertão de São Francisco 389.889 3,78 2.464,80 2,55
Oeste Baiano 374.689 3,63 3.287,35 3,4
Bacia do
Paramirim 38.740 0,37 402,66 0,42
Sertão Produtivo 294.264 2,85 1.623,06 1,68
Piemonte do Paraguaçu 120.054 1,16 869,32 0,09
Bacia do Jacuípe 70.641 0,07 593,53 0,06
Piemonte da Diamantina 80.050 0,08 729,21 0,07
Semi-árido Nordeste II 125.634 1,21 1.094,81 1,13
Agreste de Alagoinhas/Litoral
Norte 398.836 3,9 3.915,98 4,05
Portal do Sertão 657.088 6,37 4.913,22 5,09
Vitória da
Conquista 324.253 3,15 3.234,58 3,35
Recôncavo 469.314 4,55 9.011,16 9,34
Médio Rio de
Contas 185.296 1,8 1.827,79 1,89
Bacia do Rio 95.417 0,09 869,16 0,09
6. 6
Corrente
Itaparica 101.588 0,098 1.673,80 1,73
Piemonte Norte do Itapicuru 119.828 1,16 1.108,78 1,14
Metropolitana de Salvador 4.269.990 41,43 41.561,29 43,06
TOTAL BAHIA 10.306.392 96.520,70
Fonte: SEI/IBGE
Os dados hachuriados em amarelo indicam os territórios com maior consumo de energia
elétrica e PIB da Bahia, isto é, os territórios de identidade mais desenvolvidos da Bahia.
O consumo de energia elétrica destes 5 territórios corresponde a 63,37% do total da
Bahia, enquanto o PIB destes 5 territórios representa 66,88% do PIB da Bahia. Estes
números permitem constatar a excessiva concentração de consumo de energia elétrica
(41,43%) e do PIB (43,06%) no território Metropolitana de Salvador. A excessiva
concentração no consumo de energia elétrica na Região Metropolitana de Salvador
resulta do fato de haver nela excessiva concentração econômica.
O Estado da Bahia é suprido de energia elétrica pelo sistema elétrico interligado e por
usinas termelétricas que utilizam, fundamentalmente, gás natural e derivados de
petróleo. A Figura 2 apresenta o sistema elétrico interligado do Brasil. O sistema de
transmissão da Chesf interliga os estados do Nordeste e une a região aos sistemas das
regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
Figura 2- SISTEMA ELÉTRICO INTERLIGADO DO BRASIL COM O DE
OUTROS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL
7. 7
Fonte: ONS – Operador Nacional do Sistema
A capacidade de geração do sistema elétrico interligado do Nordeste brasileiro se
aproxima do limite. Existe o risco de que a capacidade de geração e transmissão
planejada pelo governo federal não se realize nos anos futuros devido a problemas
ambientais relacionados com a implantação das usinas hidrelétricas na Amazônia e de
que aumente a ocorrência de “black-outs” devido a problemas climáticos e à queda na
confiabilidade na operação do sistema elétrico. Os principais impactos ambientais
causados pelas atividades da transmissão e distribuição de energia elétrica estão
relacionados a abertura de faixa de servidão, instalação de linhas e alterações do uso e
ocupação do solo.
O atendimento ao mercado de energia elétrica do Estado da Bahia é realizado através de
três concessionárias, COELBA, CHESF e SULGIPE e da permissionária BRASKEN
(ex - COPENE), que atua no Polo Industrial de Camaçari.
O Quadro 6 apresenta as principais usinas termelétricas existentes na Bahia em 2006.
De todos os combustíveis utilizados na geração de energia elétrica, os menos agressivos
ao meio ambiente são o bagaço de cana-de-açúcar e o licor negro.
Quadro 6- PRINCIPAIS USINAS TERMELÉTRICAS DA BAHIA (2006)
Principais usinas Agente de geração Município Combustível Potência
(KW)
Camaçari CHESF Dias D’Ávila Gás Natural 346.803
BRASKEM BRASKEM Camaçari Gás Natural 250.400
Termobahia Fase I Termobahia Ltda
São
Francisco do
Conde Gás Natural 185.891
Usina de Cogeração
Camaçari-FAFEN Energia FAFEN Energia S/A Camaçari Gás Natural 138.020
Veracel Veracel Celulose S/A Eunápolis Licor Negro 117.045
Jaguarari Enguia GEN BA Ltda Jaguarari Óleo Diesel 101.540
Bahia Sul Bahia Sul Celulose S/A Mucuri Licor Negro 92.000
Refinaria Landulfo Alves (
RLAM ) PETROBRAS
São
Francisco do
Conde
Gás de
Refinaria 62.500
8. 8
Bahia I – Camaçari
UTE Bahia I Camaçari
Ltda Camaçari Óleo Diesel 31.800
Metalurgia Caraíba Caraíba Metais S/A Dias D’Ávila Gás Natural 18.000
Agrovale
Agro Indústrias do Vale do
São Francisco S/A Juazeiro
Bagaço de
Cana-de-
Açúcar 14.000
Bacell Bahia Pulp S/A Camaçari Licor Negro 13.600
Brumado Magnesita S/A Brumado Óleo Diesel 12.895
Iguatemi Bahia
Condomínio Shopping
Center Iguatemi Bahia Salvador Gás Natural 8.316
Millennium
Millennium Inorganic
Chemicals do Brasil S/A Camaçari Gás Natural 4.781
Belmonte ( Emergencial ) COELBA Belmonte Óleo Diesel 1.502
Fazenda Cabeceirinha
Barreiras Comércio e
Agropecuária Ltda Barreiras Óleo Diesel 1.080
Fonte: ANEEL
Nota: Foram relacionadas as usinas com potência superior a 1.000 KW.
3. FONTES DE ENERGIA ALTERNATIVAS OU COMPLEMENTARES AO
SISTEMA ELÉTRICO INTERLIGADO
Outras fontes de energia elétrica alternativas ou complementares ao sistema elétrico
interligado que podem ser utilizadas no futuro próximo na geração de energia elétrica na
Bahia são as seguintes:
Energia solar fotovoltaica
Energia termossolar
PCHs- Pequenas Centrais Hidrelétricas
Usinas eólicas
Usinas termelétricas a gás natural
Cogeração com o uso de resíduos ou biomassa
Usinas termelétricas com a incineração de material de aterro sanitário
Usinas termelétricas com o uso do biogás de aterros sanitários
Usinas termonucleares
Potencial de energia solar no Brasil
9. 9
A Figura 3 apresenta o potencial de energia solar no Brasil em KWh/m2/dia. O Estado
da Bahia é um dos mais aptos ao aproveitamento da energia solar porque pode obter 8
KWh/m2/dia de energia solar.
Figura 3- POTENCIAL DE ENERGIA SOLAR NO BRASIL
Fonte: Cresesb
Energia solar fotovoltaica
Os valores máximos de energia solar no Brasil são observados na região central do
estado da Bahia (8 kWh/m2/dia). A energia solar fotovoltaica é três vezes mais cara que
as energias eólica e hidráulica. A energia solar é uma excelente fonte de energia em
locais de baixa demanda de eletricidade não atendidos distantes 10 Km do sistema
elétrico interligado. Do ponto de vista ambiental, a energia solar fotovoltaica é energia
limpa e renovável.
Energia termossolar
Os valores máximos de energia solar no Brasil são observados na região central do
estado da Bahia (8 kWh/m2/dia). O custo da energia termossolar continua a ser um
obstáculo significativo. Do ponto de vista ambiental, a energia termossolar é limpa e
renovável.
PCHS- Pequenas centrais hidrelétricas
10. 10
Em 2002, havia 914 MW de potencial inventariado de PCHs no Estado da Bahia,
distribuídos entre 87 centrais. O potencial hidrelétrico por sub-bacia hidrográfica na
Bahia é a seguinte: Rio São Francisco, Grande e Outros (777 MW), Rio Vaza Barris,
Itapicuru e Outros (10,5 MW), Rios Paraguaçu, Jiquiriçá e Outros (641,13 MW), Rio de
Contas (146,25 MW), Rios Pardo, Cachoeira e Outros (137,70 MW), Rio Jequitinhonha
(2.545,28 MW) e Rios Mucuri, São Mateus e Outros (358,90 MW). As PCHs recebem o
mesmo tratamento das grandes hidrelétricas no licenciamento ambiental. As PCHs
poderão exercer um papel de indutor de crescimento em regiões mais isoladas. As PCHs
colaboram na redução das perdas nas linhas de transmissão de energia do sistema
interligado.
Usinas eólicas
O potencial eólico da Bahia é estimado em 40 GW. Os ventos da Bahia são
considerados os melhores do mundo, por serem unidirecionais e constantes, cujas
características permitem uma excelente capacidade de geração de energia eólica. A
energia eólica cria oportunidades de trabalho e de geração de renda no interior da Bahia.
Os municípios de Caetité, Guanambi, Igaporã, Brotas de Macaúbas, Sobradinho, Bom
Jesus da Lapa e os situados ao longo de toda a margem direita do Rio São Francisco,
desde a Serra do Espinhaço até Juazeiro são as áreas mais promissoras de
aproveitamento do potencial eólico da Bahia. Do ponto de vista ambiental, as turbinas
eólicas produzem nível elevado de poluição sonora, impacto visual negativo e impactos
sobre a fauna e sobre o uso de terras.
Figura 4- POTENCIAL EÓLICO NA BAHIA
11. 11
Fonte: Coelba
Usinas termelétricas a gás natural
A demanda de gás natural no Brasil em 2012 foi de 134 milhões de m3/dia e a produção
interna foi de 72,9 milhões de m3/dia com um déficit de 61,1 milhões de m3 que foi
suprido com importações da Bolívia (30 milhões de m3/dia) e importações de GNL
(31,1 milhões de m3/dia). Esta é uma grande limitação no uso do gás natural no Brasil e
na Bahia mesmo com o Campo de Manati - Localizado na Baía de Camamu que
aumentou a sua capacidade para 6 a 8 milhões de m3 por dia e o terminal de
Regaseificação da Bahia que terá capacidade para regaseificar 14 milhões de m³/dia de
GNL. A potência instalada de termelétricas a gás natural na Bahia totaliza 952.211 MW.
O gás de Manati e a existência da rede da GASENE na Bahia possibilita implantar
novas termelétricas a gás natural e suprir gás natural domiciliar e veicular nas áreas por
onde passam os gasodutos da GASENE. Nas centrais de geração termelétrica há
grande consumo de água. Estas usinas provocam impacto ambiental devido à elevação
na temperatura de cursos naturais d’água pelo seu sistema de refrigeração. Outro
impacto ambiental também considerado muito importante são as emissões de gases,
muitos deles de efeito estufa.
Figura 5- REDE DE GÁS NATURAL DO BRASIL
Fonte: Bahiagás
Cogeração com o uso de resíduos ou biomassa
12. 12
O potencial estimado de geração de energia elétrica no Estado da Bahia através do
aproveitamento de cana-de-açúcar está entre 200 a 1.000 GWh/ano, resíduos agrícolas
entre 50 a 500 GWh/ano, resíduos de madeira entre 200 e 500 GWh/ano e o
aproveitamento de óleos vegetais entre 2 a 10 GWh/ano. Há duas áreas promissoras na
Bahia para cogeração:i) O Oeste do Estado: Formosa do Rio Preto pode produzir
318.147 MWh/ano, ou em 3 municípios próximos que, com algodão, soja e arroz,
produziriam 204.172 MWh/ano;e, ii) O Litoral Norte com o uso de resíduos do coco-da-
baía, produzindo 313.172 MWh/ano. Com a utilizaçao de resíduos do algodão, arroz,
coco-da-baia, milho, café e soja produzidos na Bahia é possivel gerar de 2.792
GWh/ano a 3.909 GWh/ano de energia elétrica com uma potência na faixa de 531 MW
a 744 MW. Do ponto de vista ambiental, as centrais elétricas de cogeração podem
provocar a emissão de poluentes aéreos, elevado consumo de água e elevações na
temperatura de cursos naturais d’água devido a seu sistema de refrigeração.
Usinas termelétricas com a incineração de material de aterro sanitário
A tecnologia de obtenção de energia a partir da combustão de lixo vem sendo usada em
mais de 30 países, especialmente na Europa, existindo hoje mais de 800 usinas desse
tipo no mundo em funcionamento, utilizando 300 mil t de resíduos sólidos por dia. A
usina pode ter capacidade de processar até 1 mil t de resíduos por dia para gerar
constantes 30 MW - suficientes para abastecer uma cidade com 200 mil habitantes. Do
ponto de vista ambiental, todos os tipos de incineradores criam riscos consideráveis para
a saúde e para o ambiente físico das comunidades próximas, bem como para a
população em geral. Mesmo os incineradores que são construídos segundo as mais
avançadas inovações tecnológicas liberam milhares de elementos poluentes que
contaminam o ar, o solo e a água. Estas usinas só devem ser implantadas em último
caso.
Usinas termelétricas com o uso do biogás de aterros sanitários
O gás de lixo ou gasolixo é produzido por meio da ação de bactérias, nos aterros
sanitários urbanos ou lixões. A geração de metano em depósitos de resíduos sólidos
urbanos no Brasil é de 677 Gg, podendo gerar energia de 2,1 TWh, que alimentaria uma
cidade de 875 mil residências com consumo médio mensal de 200 KWh, o que equivale
a uma cidade de aproximadamente 3,5 milhões de habitantes. Quanto maior a
porcentagem de material orgânico no resíduo, maior será o potencial de produção de
biogás no aterro que pode ser reaproveitado para a geração de energia elétrica. A
instalação da usina de geração de energia elétrica beneficia financeiramente as
prefeituras municipais com a comercialização do biogás, além da comunidade, com a
diminuição da taxa de limpeza urbana e da taxa de iluminação pública pela energia
elétrica gerada. Do ponto de vista ambiental, estas usinas trazem benefícios porque
queimam um gás de efeito estufa que gera odores desagradáveis e oferece riscos de
explosão.
Usinas termonucleares
13. 13
Com reservas de 100 mil toneladas do minério, Caetité produz anualmente 400
toneladas de concentrado de urânio, que, depois de passar por diversos processos
industriais, é utilizado na geração de energia elétrica para as usinas nucleares brasileiras
em operação no Sudeste do País. O Plano Nacional de Energia 2030 do governo federal
prevê a instalação de uma central nuclear em Chorrochó ou Rodelas na Bahia que pode
provocar impactos ambientais sobre o meio ambiente, especialmente nas margens do
Rio São Francisco com o risco de acidentes nucleares, além do problema não
solucionado da disposição final do lixo nuclear.
Desde o início da operação das centrais nucleares no mundo, ocorreram inúmeros
acidentes. O primeiro grande acidente nuclear ocorrido no mundo foi o da usina
americana de Three Mile Island em março de 1979 na Pensilvânia, quando a perda do
sistema de refrigeração fez parte do núcleo do reator derreter. Em abril de 1986 ocorre o
maior acidente nuclear da história registrado até aquele momento, quando explode um
dos quatro reatores da usina nuclear soviética de Chernobyl que lançou na atmosfera
uma nuvem radioativa de cem milhões de curies (nível de radiação 6 milhões de vezes
maior do que o que escapara da usina de Three Mile Island), cobrindo todo o centro-sul
da Europa. As autoridades informaram na época que 31 pessoas morreram, 200 ficaram
feridas e 135 mil habitantes próximos à usina tiveram de abandonar suas casas. Mais de
125 mil pessoas haviam morrido entre 1988 e 1994. Em algumas regiões próximas a
Chernobyl constatou-se que até 80% de todos os animais nascem monstros mutantes,
como potros de oito patas e bezerros com duas cabeças.
Em Fukushima no Japão, a ameaça nuclear perdurará por bastante tempo segundo a
Agência Internacional de Energia Atômica devido à fusão do núcleo dos reatores 1, 2 e
3 que pode resultar em explosões de hidrogênio quando atingir altas temperaturas
porque torna-se um magma que pode afetar a estrutura interna dos vasos dos reatores.
Estas explosões de hidrogênio podem dispersar radiotividade na atmosfera e escoar para
o oceano. O principal risco é que esse material radioativo contamine algas cuja
concentração pode ser multiplicada por um fator de 1000 e que essas algas alimentem
crustáceos - lagosta, caranguejos - que venham a contaminar seriamente os seres
humanos. Os níveis de radiação registrados na água do mar continuam em elevação e
atingiram o recorde de 4.385 vezes o limite legal. Para a agência de segurança nuclear
japonesa (Nisa), é um sinal de que os vazamentos na usina nuclear estejam ocorrendo de
forma contínua.
Do ponto de vista ambiental, a energia nuclear é insegura e não pode ser classificada de
energia limpa como querem seus defensores como uma das armas para combater o
aquecimento global em face da agressão ao meio ambiente que ela proporciona em sua
operação e quando ocorrem acidentes. Devido a este histórico de acidentes nucleares, a
energia nuclear está sendo proscrita como alternativa de produção de eletricidade no
mundo. Em todas as formas de uso da energia nuclear, é produzido lixo nuclear. A
maior parte deste lixo contém radioatividade que permanece durante milhares de anos.
Uma das soluções propostas para tratar este lixo é o chamado cemitério nuclear. O lixo
14. 14
é selado e enterrado em containers especiais para evitar fuga de radioatividade. O
problema central reside na segurança desses containers que ainda não foi comprovada.
Os dois principais perigos inerentes aos cemitérios nucleares são a contaminação do ar e
da água. A possibilidade de uma fuga de radioatividade ainda que pequena destes
cemitérios torna esta solução pouco confiável e prejudicial para a saúde da população
dos seres vivos em geral.
Potencial de geração de energia elétrica na Bahia (sem o uso da energia solar)
Uma das alternativas que o Estado da Bahia poderia implementar seria o de promover o
aproveitamento do potencial total de geração de energia elétrica com a utilização do
potencial eólico, de cogeração, de óleos vegetais e de PCH. Se este potencial fosse
utilizado para suprir o consumo total de energia elétrica de 2013, ele seria capaz de
atender 76,8% da demanda. O consumo de energia elétrica na Bahia em 2013 foi de
463,740 mil GWh.
Sem o uso da energia solar, o potencial total de geração de energia elétrica na Bahia
seria de 356,413 mil GWh (76,85% do consumo em 2013) com a utilização do
potencial eólico estimado em 40 GW (350,400 mil GWh), do potencial estimado de
cogeração de energia elétrica no Estado da Bahia de 2,01 mil GWh com o
aproveitamento de resíduos da cana-de-açúcar que está entre 200 a 1.000 GWh/ano,
resíduos agrícolas entre 50 a 500 GWh/ano), resíduos de madeira entre 200 e 500
GWh/ano e óleos vegetais entre 2 a 10 GWh/ano e do potencial de PCH de 914 MW
(4,003 mil GWh).
Potencial de geração de energia elétrica na Bahia (apenas com o uso da energia
solar)
Como exercício teórico, consideremos o suprimento do consumo de energia elétrica no
Estado da Bahia em 2013 (463,740 mil GWh) com a utilização apenas da energia solar
fotovoltaica. Admitindo o potencial de energia solar de 8 KWh/m2/dia, em 365 dias
seriam produzidos 2.920 KWh/m2 (8 KWh x 365 dias/m2= 2.920 KWh/m2). A
quantidade em Km2 de painéis voltaicos necessários seria de 158,8 Km2
(463.740.000.000 KWh/ 2.920 KWh/m2= 158.815.068 m2= 158,8 Km2). Esta
quantidade em Km2 seria correspondente a 2,83% da área do Estado da Bahia de
560.000 Km2 (158,8 km2/560.000 Km2).
Valores indicativos do custo da geração de energia elétrica
A escolha sobre a fonte de energia mais apropriada depende de fatores diversos,
destacando-se entre eles os aspectos de natureza estratégica e o custo da geração de
energia elétrica. Os números apresentados a seguir são indicativos da hierarquia em
termos de custo, pela ordem, das fontes de energia.
Biomassa: R$ 102/MWh
15. 15
PCH: R$ 116/ MWh
Energia hidroelétrica: R$ 118/ MWh
GNL: R$ 126/ MWh
Carvão importado: R$ 128/ MWh
Carvão nacional: R$ 135/ MWh
Nuclear: R$ 139/ MWh
Gás natural: R$ 140,00/ MWh
Energia eólica: R$ 197/MWh
Biogás: R$ 191/ MWh
Óleo combustível: R$ 330/ MWh
Óleo diesel: R$ 491/ MWh
Fonte: Estudo de utilização da energia eólica como fonte geradora de energia no Brasil de MURILO
VILL MAGALHÃES, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, 2009.
Evolução futura dos custos de produção de eletricidade
Energia eólica- se situa entre 50 e 95 US$/MWh, podendo atingir US$ 30/MWh no
ano 2030
Energia fotovoltaica- se situa entre 500 e 1.160 US$/MWh, podendo alcançar US$
40 MWh no ano 2030;
Energia termossolar- se situa entre 220 e 730 US$/MWh, podendo alcançar US$
60/MWh no ano 2030
Biomassa- se situa entre 45 e 105 US$/MWh podendo alcançar US$ 50/MWh no
ano 2030
PCH- se situa atualmente entre 35 e 145 US$/MWh.
Todos estes números foram calculados considerando-se uma taxa de retorno de 15% ao
ano e a vida útil de 20 anos.
4. OUTRAS FONTES DE ENERGIA CAPAZES DE SEREM UTILIZADAS
COMO COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS AO PETRÓLEO E GÁS
NATURAL NO ESTADO DA BAHIA
Etanol
A Bahia possui 120 municípios produtores de cana-de-açúcar com área plantada de
92.947 ha e produtividade estimada em 5.592.921 t de cana (IBGE, 2005), produzidas
em mais de 7.000 estabelecimentos espalhados em treze polos produtivos. A produção
dos derivados da cana-de-açúcar no Estado da Bahia conta com 7.000 estabelecimentos,
que geram cerca de 35.000 empregos diretos. A produção de etanol da Bahia em 2019
será de 0,222 bilhões de litros e a demanda de 2,068 bilhões de litros. O déficit em 2019
será de 1,846 bilhões de litros. Este déficit indica a necessidade de criar incentivos para
a produção interna de álcool no estado da Bahia. Do ponto de vista ambiental, a
produção de etanol impacta sobre o meio ambiente desde a produção da cana de açúcar
até a sua fabricação afetando o solo agrícola, o meio hídrico e o ar.
16. 16
Biodiesel
A Bahia é responsável por 5% da produção nacional de biodiesel. A produção em 2011
foi de 132 mil m³ e, em 2010, de 92 mil m³ com uma variação de 43%. Há três unidades
de produção de biodiesel hoje na Bahia. Uma é a Petrobrás Biocombustíveis (PBIO),
em Candeias. Outra é a Brasilecodiesel, em Iraquara. E a terceira é a Comanche, em
Simões Filho. O Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) não está
funcionando bem na Bahia porque a produção da agricultura familiar na Bahia está
muito pequena. Entre as alternativas em discussão está a expansão da produção de
dendê no Brasil. A cultura do dendê tem reais possibilidades de crescer na Bahia. A
mamona da Bahia, apesar de não ser competitiva na produção de biodiesel, vive um
bom momento com preços altos e remuneração recorde para o produtor. Do ponto de
vista ambiental, um dos principais atributos do biodiesel é a sua capacidade de reduzir a
emissão de poluentes atmosféricos em comparação com o óleo diesel, contribuindo para
a redução do efeito estufa com melhorias na qualidade de vida e da saúde pública.
Existem impactos de cunho negativos que estão sendo bastante debatidos. O mais antigo
deles é sobre a questão da produção de energia versus a produção de alimentos.
Xisto
A ANP está desenvolvendo estudos para a exploração do gás de xisto no Mato Grosso,
na Bahia, no Maranhão e no Piauí que deverão estar concluídos em 2014. A
insuficiência de gás natural no Brasil para atender a demanda torna uma exigência a
produção de gás de xisto no País. O processo de destilação fracionada para obtenção do
gás de xisto é poluente. O fraturamento hidráulico (fracking) suscita preocupações
ambientais como, por exemplo, a contaminação dos lençóis aquíferos subterrâneos. A
utilização do gás natural a partir do xisto vem encontrando opositores em várias partes
do mundo alegando que o método fracking pode envenenar reservas subterrâneas de
água e até provocar terremotos.
5. SISTEMA ENERGÉTICO MUNDIAL SUSTENTÁVEL
Em um sistema de energia sustentável, no ano 2030, a produção mundial de petróleo
deveria ser reduzida à metade e a de carvão de 90%, enquanto a de fontes de energia
renováveis deveria crescer quase 4 vezes. As energias renováveis deveriam ser da
ordem de 70% da produção total de energia do planeta. Quadruplicar a produção
mundial de energia renovável é essencial para se obter um sistema de energia
sustentável no futuro. Isso requererá o uso da biomassa e da energia hidroelétrica,
especialmente em países de grande potencial, como é o caso do Brasil. Exigirá, também,
que a energia solar, eólica e geotérmica faça parte do “mix” energético do mundo.
O Quadro 7 apresenta o consumo mundial de energia e a emissão de CO2
requeridos para um sistema energético mundial sustentável em 2030.
17. 17
O Quadro 7 - CONSUMO MUNDIAL DE ENERGIA E EMISSÃO DE CO2
REQUERIDO PARA UM SISTEMA ENERGÉTICO MUNDIAL
SUSTENTÁVEL
As tecnologias já se acham à disposição para dar início a essa transição histórica de
energias que só ocorrerá com mudanças fundamentais na política energética na grande
maioria dos países. O primeiro passo consiste em redirecionar um grande número de
políticas governamentais de modo que se destinem a realizar os objetivos centrais da
eficiência energética e da redução do uso de combustíveis fósseis. Estes são os
requisitos de um sistema energético sustentável em todo o mundo. Independentemente
das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do
efeito estufa, a mais importante é sem dúvidas a adoção de medidas que contribuam
para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de
energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na
agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista o uso e a produção de
energia serem responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade
humana.
A principal razão para a existência dos impactos ambientais provenientes da geração,
manuseio e uso da energia reside no fato de que o consumo mundial de energia primária
proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear)
corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes
renováveis. Esta enorme dependência de fontes não renováveis de energia tem
acarretado, além da preocupação permanente com o esgotamento destas fontes, a
emissão de grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, que em
2013 foi da ordem de 36,3 bilhões de toneladas, aproximadamente 3,9 vezes a
quantidade emitida em 1960 (9,3 bilhões de toneladas).
18. 18
Como consequência do uso excessivo de combustíveis fósseis, o teor de dióxido de
carbono na atmosfera tem aumentado progressivamente, levando muitos especialistas a
acreditarem que o aumento da temperatura média da biosfera terrestre, que vem sendo
observado há algumas décadas, seja devido a um “Efeito Estufa” provocado por este
acréscimo de CO2 e de outros gases na atmosfera, já denominados genericamente
“gases de efeito estufa”. Para evitar o futuro catastrófico que se prenuncia para a
humanidade resultante do aquecimento global, torna-se um imperativo, entre outras
medidas, reduzir as emissões globais de carbono com a promoção de mudanças na atual
matriz energética mundial baseada fundamentalmente em combustíveis fósseis (carvão
e petróleo), por outra estruturada com base nos recursos energéticos renováveis, na
hidroeletricidade, na biomassa e nas fontes de energia solar e eólica para evitar ou
minimizar o aquecimento global e, consequentemente, a ocorrência de mudanças
catastróficas no clima da Terra.
A Agência Internacional de Energia (AIE) advertiu recentemente que "o mundo se
encaminhará para um futuro energético insustentável" se os governos não adotarem
"medidas urgentes" para otimizar os recursos disponíveis (Ver o artigo AIE: mundo se
encaminha para futuro energético insustentável publicado no website
<http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/11/aie-diz-que-mundo-se-encaminha-para-
futuro-energetico-insustentavel.html>). Para a AIE, até 2035 seria necessário
investimento mundial de US$ 38 trilhões em infraestrutura energética - dois terços em
estados fora da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico
(OCDE) - para atender a crescente demanda, 90% para abastecer os países emergentes
como China e Índia.
Para otimizar os recursos energéticos disponíveis no planeta, é preciso implantar um
sistema de energia sustentável em escala planetária. Com o sistema de energia
sustentável, é muito possível que o gás natural passe a ser, entre os combustíveis
fósseis, o recurso energético predominante no futuro. A energia nuclear não será uma
fonte importante de energia em um sistema energético realmente sustentável. Isto se
deve, em grande medida, aos acidentes de Three Mile Island nos Estados Unidos,
Tchernobil na ex- União Soviética e Fukushima no Japão. Um sistema de energia
sustentável somente será possível se a eficiência energética for também muito
aperfeiçoada.
O sistema mundial de energia sustentável deveria servir de base para o Brasil e a Bahia
reformularem suas matrizes energéticas sob a ótica da sustentabilidade.
6. A NOVA POLÍTICA ENERGÉTICA PARA A BAHIA
A política de suprimento de energia elétrica requerida para a Bahia deveria contemplar
o seguinte
19. 19
• Implantar PCH´s (pequenas centrais hidrelétricas) e hidrelétricas de médio porte em
várias regiões da Bahia.
• Implantar usinas eólicas e sistemas híbridos (solar e eólico) nas localidades mais
apropriadas.
• Implantar sistemas de energia solar fotovoltaica ou termossolar onde justificar sua
implantação.
• Produzir energia com o uso do biogás proveniente dos aterros sanitários.
• Implantar sistema de cogeração na indústria para produzir vapor e eletricidade
utilizando resíduos da produção industrial e o gás natural.
• Abandonar as centrais nucleares como alternativa energética por ser de alto custo e
apresentar problemas de segurança.
• Economizar energia em todos os setores da atividade da Bahia.
A política requerida para o setor de petróleo e gás natural da Bahia deveria contemplar o
seguinte:
Reduzir o consumo de derivados de petróleo promovendo a utilização de
substitutos para a gasolina e o óleo diesel no setor de transporte e para o óleo
combustível na indústria. Entre os substitutos da gasolina e do óleo diesel no setor
de transporte podem ser citados o etanol e o biodiesel em curto prazo e o
hidrogênio a médio e longo prazo. O substituto do óleo combustível mais
apropriado na indústria seria o gás natural pelo fato de ser a fonte fóssil mais limpa
entre os combustíveis fósseis.
Reduzir o consumo de combustíveis fósseis com a adoção de políticas visando a
execução de programas que contribuam para impedir as mudanças climáticas
catastróficas em nosso planeta promovendo sua substituição por outros recursos
energéticos na Bahia. Neste sentido, é preciso efetuar a: 1) substituição da gasolina
pelo etanol e do diesel pelo biodiesel em curto prazo no setor de transporte; 2)
substituição do óleo combustível pelo gás natural e biomassa na indústria; 3)
substituição do carvão mineral pelo gás natural na indústria; 4) substituição do óleo
diesel pela biomassa e gás natural no setor energético; e, 5) substituição do GLP
pelo gás natural no setor residencial e de serviços.
Reduzir o consumo de petróleo através de ações de economia de energia. Estas
políticas são as seguintes: 1) produzir vapor e eletricidade na indústria com o uso de
sistemas de cogeração; 2) expandir os sistemas ferroviários e hidroviários para o
transporte de carga em substituição aos caminhões; 3) expandir o sistema de
transporte coletivo, sobretudo o transporte de massa de alta capacidade como o
metrô ou VLT para reduzir o uso de automóveis nas cidades; e, 4) restringir o uso
de automóveis nos centros e em outras áreas das cidades.
Para executar estas políticas, deveria haver um grande esforço no sentido de elevar a
produção de substitutos para o petróleo e gás natural com o incremento da produção de
biocombustíveis (etanol e biodiesel) no Estado da Bahia, bem como para superar sua
dependência na importação etanol e biodiesel. Esta iniciativa traria a vantagem de
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promover o desenvolvimento da produção interna de etanol como substituto da gasolina
e de biodiesel como substituto do diesel do petróleo gerando emprego e renda nas
regiões produtoras, além de contribuir para a preservação do meio ambiente.
Adicionalmente, deveria haver grande esforço para o aproveitamento das
potencialidades existentes de fontes alternativas de energia na Bahia (Energia Solar
Fotovoltaica, Energia Termossolar, PCHs- Pequenas Centrais Hidrelétricas, Usinas
Eólicas, Cogeração com o Uso de Resíduos ou Biomassa e Usinas Termelétricas com o
Uso do Biogás de Aterros Sanitários) para complementar a geração do sistema
interligado e reduzir os riscos de “black outs” no suprimento de eletricidade. Esta
necessidade se impõe porque a capacidade de geração do sistema elétrico do Nordeste
brasileiro se aproxima do limite segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico
(ONS) que decidiu acionar a carga máxima de energia a partir de usinas termelétricas na
região para preservar um volume de água nos reservatórios acima do nível crítico. O
sistema elétrico brasileiro é um dos maiores do mundo, mas tem registrado diminuição
de confiabilidade com os sucessivos apagões. Desde janeiro de 2011, até o dia 4 de
fevereiro de 2014, foram registrados 181 apagões.