4. PROJETOEFABRICAÇÃODEVASOSDE
PRESSÃO
Deve ser adotada a ASME - Seção VIII - Divisão 1, em sua última edição e adendos. No caso de
vasos de pressão utilizados como trocadores de calor do tipo casco e tubo, além da norma
acima referida, devem ser adotadas as prescrições da TEMA (ver anexo A) no que tange ao
projeto, fabricaçãoeensaios daspartessujeitas apressão.
6. PRESSÃODOPROJETO
A pressão de projeto não deve ser inferior àquelas que são exercidas pelo agente frigorígeno em
todas as condições de operação, incluindo as que ocorrem por ocasião do transporte e
inoperânciadosistema derefrigeração.
Exceção: é feita para as pressões desenvolvidas, quando da abertura de válvulas de segurança,
quepodem,neste caso, atingiraté 10%acimadovalor dapressão deprojeto.
7. PRESSÃODOPROJETO
Ao selecionar a pressão de projeto, considerações devem ser feitas no sentido de prover as folgas
necessárias, de forma que os dispositivos limitadores de pressão e os dispositivos de alívio não
causemparadasdespropositadas ou perdadeagentefrigorígeno.
8. PRESSÃODOPROJETO
A pressão de projeto não deve, em nenhum caso, ser inferior a 100 kPa e, com exceção do disposto
em 5.8 e 5.9, deve ser no mínimo igual à pressão de saturação do agente frigorígeno,
correspondente àsseguintes temperaturas:
A. Ladodebaixapressão: 45°C
B. Ladodealtapressão:
1. paracondensaçãoaáguaou pormeios evaporativos: 54°C;
2. paracondensaçãoaar: 65°C.
C. pressões intermediárias: neste caso, o valor mínimo da pressão de projeto deve ser igual
àqueleestabelecido paraolado debaixapressão.
9. PRESSÃODOPROJETO
A pressão de projeto escolhida deve exceder a pressão de operação máxima atingível sob
qualquer condição normal de funcionamento, incluindo aquelas provenientes de consideráveis
incrustaçõesnassuperfícies dos trocadores decalor.
10. PRESSÃODOPROJETO
A escolha da pressão de projeto para componentes situados do lado de baixa pressão deve ser
feita considerando-se as pressões desenvolvidas neste lado do sistema, face à eventual
equalização de pressão com o lado de alta pressão ou face às mudanças de temperatura
ambiente,após osistemaderefrigeraçãotersido desligado.
11.
12. PRESSÃODOPROJETO
A escolha da pressão de projeto para componentes situados nos lados de alta e baixa pressão e
que são transportados como parte integrante de um sistema de refrigeração já carregado com
agente frigorígeno deve levar em conta as pressões que podem aparecer devido à exposição a
temperaturaseinsolaçãoduranteotransporte.
13. PRESSÃODOPROJETO
A pressão de projeto, tanto para o lado de alta pressão quanto para o lado de baixa pressão, não
precisa exceder a pressão crítica do agente frigorígeno, a não ser que tais pressões sejam
cabíveisduranteaoperação,transporte ou comosistema desligado.
14. PRESSÃODOPROJETO
O valor mínimo da pressão de projeto de um sistema de refrigeração com carga de agente
frigorígeno limitada deve corresponder àquela pressão que deve ser estabelecida neste sistema
quandoatemperatura doagente frigorígenoatingir45°C.
16. PRESSÃODOPROJETO
Sistemas especiais de refrigeração, como, por exemplo, bombas de calor e climatizadores de
cabines de pontes rolantes em ambientes de siderúrgicas, devem ter pressões de projeto
estipuladasemfunção:
A. detemperaturas ambientes acimadevalores normais;
B. doconteúdo degases nãocondensáveis antes doprocesso depurga;
C. das margens necessárias entre a pressão máxima de operação e a pressão de atuação de
dispositivos limitadores depressão;
D. dapressão deajuste dequalquerdispositivo dealíviodepressão;
E. dométodo dedescongelamento;
F. daradiaçãosolar;
G. deincrustaçãodeprojeto decondensadores.
17. TEMPERATURADOPROJETO
O valor mínimo da pressão de projeto de um sistema de refrigeração com carga de agente
frigorígeno limitada deve corresponder àquela pressão que deve ser estabelecida neste sistema
quandoatemperatura doagente frigorígenoatingir45°C.
18. MATERIAISDOPROJETO
Os materiais a serem utilizados na construção e instalação de sistemas de refrigeração devem
ser adequados para o fluido frigorífico a ser adotado. Não pode ser utilizado qualquer material
que, quando em contato com o fluido , o óleo lubrificante ou sua combinação, na presença de ar ou
umidade,venha asedeterioraraumnível querepresente riscoàsegurançadosistema.
19. MATERIAISDOPROJETO
Ligas de magnésio não podem ser usadas em contato com fluidos frigoríficos halogenados. (CFCs
ou CLOROFLUOROCARBONETOS; HCFCs ou HIDROCLOROFLUORCARBONOS; HFCs ou
HIDROFLUORCARBONOS). O alumínio, zinco, magnésio e/ou suas ligas não podem ser empregados
em contato com o cloreto de metila. O uso mais importante do clorometano hoje é como
um intermediário químico na produção de polímeros de silicone. Pequenas quantidades são
utilizadoscomoumsolvente paraofabricodeborrachabutilaeemrefinodepetróleo.
20. MATERIAISDOPROJETO
O cobre e suas ligas não podem ser usados em contato com amônia, exceto como componentes de
ligas de bronze para mancais ou outros usos que não envolvam contato com o fluido frigorífico, já
oalumínioesuas ligassãoadequados parausoemsistemas deamônia.
21. MATERIAISDOPROJETO
TUBULAÇÕES:
O material da tubulação, usado na linha de descarga de um dispositivo de alívio de pressão ou
plugue-fusível, deve ser o mesmo que o requerido para o fluido frigorífico. Para descarga na
atmosferaépermitidoousodetubocomcostura.
Conforme o ANSI/ASME B31.5, para sistemas utilizando amônia como fluido frigorífico, não é
permitidoousodetubulaçãoemaço-carbonocomcostura.
23. MATERIAISDOPROJETO
Conexões rosqueadas esoldadas:
Sempre que possível, as conexões roscadas devem ser evitadas, adotando-se preferencialmente
as soldadas. Quando necessária a aplicação de conexões roscadas, estas devem estar em
conformidade com a norma de projeto do vaso de pressão.
Conexões de solda de topo e conexões de solda tipo encaixe devem estar em conformidade com a
normadeconstrução.
24. INSTRUMENTOS
Indicadores de nível devem ser do tipo placas de vidro, tipo reflexivo, dotados de válvulas de
bloqueioacritériodoprojetista edevem ser protegidos contradanosedevidamente suportados.
Não podem ser utilizados indicadores de nível com coluna em tubo de vidro. Exceção é feita aos
indicadoresdenível dotipo“olhodeboi”.
25. INSTRUMENTOS
Conexões rosqueadasesoldadas:
Sempre que possível, as conexões roscadas devem ser evitadas, adotando-se preferencialmente
as soldadas. Quando necessária a aplicação de conexões roscadas, estas devem estar em
conformidade com a norma de projeto do vaso de pressão.
Conexões de solda de topo e conexões de solda tipo encaixe devem estar em conformidade com a
normadeconstrução.
28. PROTEÇÃODOSVASOS
Os sistemas de refrigeração devem ser protegidos por um dispositivo de alívio de pressão ou por
outro meio aprovado para aliviar de forma segura a pressão em excesso provocada por incêndio
ou outrascondiçõesanormais
29. QUANTIDADEMÍNIMADEDISPOSITIVOSDE
ALÍVIODEPRESSÃOAINSTALAR
Os vasos de pressão com volume interno bruto de 0,085 m³ ou menor devem utilizar um ou mais
dispositivos dealívio depressão ou umplugue-fusível.
Os vasos de pressão com volume interno bruto superior a 0,085 m³, mas inferior a 0,285 m³,
devem utilizar um ou mais dispositivos de alívio de pressão. Os plugues-fusíveis não podem ser
utilizados.
Em vasos de grande capacidade podem ser utilizados dois ou mais dispositivos de alívio de
pressão ou dispositivos duplos de alívio de pressão em paralelo para se atingir a capacidade
requeridadealívio.
30. PRESSÃODEAJUSTEEALÍVIO
As válvulas de alívio de pressão devem iniciar a uma pressão não superior à pressão de projeto
daspartes protegidas dosistema.
31. CAPACIDADEDEDESCARGAREQUIRIDA
A mínima capacidade requerida de descarga de um dispositivo de alívio de pressão ou um plugue-
fusível, paracadavasodepressão, deveser determinadaconforme aABNTNBR16069
32. IDENTIFICAÇÃODOSDISPOSITIVOSDE
ALÍVIOEPLUGUES-FUSÍVEIS
Válvulas de alívio de pressão para componentes contendo fluido frigorífico devem ser ajustadas e
seladas pelo fabricante, como definido no ASME Boiler and Pressure Vessel Code, Section VIII,
Div.1, ou outra norma internacionalmente reconhecida. Cada válvula de alívio de pressão deve ter
uma identificação individual gerada pelo fabricante da válvula, relacionando-a ao prontuário do
vaso, deacordocomasNormaselegislações vigentes.
34. IDENTIFICAÇÃODOSDISPOSITIVOSDE
ALÍVIOEPLUGUES-FUSÍVEIS
Cada elemento de ruptura para vasos de pressão de fluidos frigoríficos deve conter informações
de acordo com os requisitos do parágrafo UG-129 (e) do ASME Boiler and Pressure Vessel Code,
Section VIII, Div.1, ou outra norma internacionalmente reconhecida. A identificação dos discos de
rupturadeve conter nomínimoas seguintes informações: