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FACULDADE DE TECNOLOGIA FTEC
DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS
PRÁTICA DE LABORATÓRIO:
MEDIÇÃO DE DUREZA DE MATERIAIS FERROSOS
PRÁTICA DE LABORATÓRIO
MEDIÇÃO DE DUREZA
DE MATERIAIS FERROSOS
MEDIÇÃO DE DUREZA ROCKWELL
Porto Alegre, Setembro de 2016.
DÂNIA VARGAS PEREIRA
DIEGO FERRAZ GONÇALVES
MAX WILLIAM SILVA DE ARAÚJO
SANDRO MARQUES SOLIDARIO
TÁSSIA DOS SANTOS BARBOSA
RELATÓRIO MEDIÇÃO DE DUREZA DE MATERIAIS FERROSOS. MEDIÇÃO DE
DUREZA ROCKWELL
Relatório de Prática apresentado ao
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Engenharia de Produção e Engenharia
Mecânica, da Universidade FTEC, como
parte dos requisitos para a avaliação da
disciplina de Ciências dos Materiais
PROFESSORA: Letícia Araújo Vasconcellos
Porto Alegre
2016
1
RESUMO
A dureza é uma propriedade mecânica cujo conceito está ligado à resistência que
um material apresenta ao risco ou à formação de uma marca permanente quando
pressionado por outro material ou por marcadores padronizados. Os métodos mais
aplicados em engenharia, utilizam-se de penetradores de formato padronizado e que
são pressionados na superfície do material sob condições específicas de carga,
causando inicialmente deformação elástica e em seguida deformação plástica. A
área de marca superficial formada ou sua profundidade é medida e correlacionada
com um valor numérico que passa a representar a dureza do material.
Palavras-chave: Micrografia; materiais ferrosos; teste de dureza.
2
ABSTRACT
Hardness is a mechanical property whose concept is linked to the resistance
that a material presents to the risk or the formation of a permanent mark when
pressed by another material or by standard markers. The methods most commonly
applied in engineering, use is made of standardized format penetrators which are
pressed into the surface of the material under specified load conditions, causing
elastic deformation initially, and then plastic deformation. The surface area formed
brand or its depth is measured and correlated with a numerical value that comes to
represent the hardness of the material.
Keywords: Micrographic; ferrous materials; hardness test.
3
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO............................................................................................................5
2OBJETIVO...................................................................................................................6
3PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS......................................................................6
3.1 ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL....................................................................................................................6
4ENSAIOS REALIZADOS............................................................................................8
4.1 CORPOS DE ENSAIO...........................................................................................................................................8
4.2 RESULTADOS DOS ENSAIOS..................................................................................................................................9
4.2.1 Dobradiça metálica (corroída)................................................................................................................9
4.2.2Chave de boca Nº 17/14........................................................................................................................10
4.2.3Moeda de cinquenta centavos (Ano 1994)............................................................................................10
5CONCLUSÃO............................................................................................................11
6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................12
4
1 INTRODUÇÃO
As propriedades mecânicas dos materiais são determinadas através de tipos
diferentes de tensões aplicadas em um corpo de prova. A dureza é uma propriedade
mecânica relacionada à resistência de um material, quando pressionado por outro
material.
No ensaio de dureza Rockwell, aplica-se uma força em duas etapas, sobre um
penetrador de tamanho, forma e materiais especificados na superfície de um corpo
de prova sob condições especificadas. Ou seja, primeiro se aplica uma pré-carga
(força de ensaio inicial) para garantir um contato firme entre o penetrador e o
material ensaiado, e em seguida aplica-se a carga de ensaio propriamente dita
(força de ensaio adicional).
5
2 OBJETIVO
O relatório tem como objetivo passar o conhecimento e demonstrar a importância na
mecânica sobre o ensaio de dureza nos materiais, utilizando o método Rockwell.
3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
3.1 ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL
Neste método, a carga do ensaio é aplicada em etapas, ou seja, primeiro se aplica
uma pré-carga, para garantir um contato firme entre o penetrador e o material
ensaiado, e depois aplica-se a carga do ensaio propriamente dita.
A leitura do grau de dureza é feita diretamente num mostrador acoplado à máquina
de ensaio, de acordo com uma escala predeterminada, adequada à faixa de dureza
do material.
1. Figura: Mostrador de leitura na escala Rockwell
6
O número de dureza Rockwell deve ser seguido pelo símbolo HR, com um sufixo
que indique a escala utilizada.
Os penetradores utilizados na máquina de ensaio de dureza Rockwell são do tipo
esférico (esfera de aço temperado) ou cônico (cone de diamante com 120º de
conicidade).
Quando se utiliza o penetrador cônico de diamante, deve-se fazer a leitura do
resultado na escala externa do mostrador, de cor preta.
Ao se usar o penetrador esférico, faz-se a leitura do resultado na escala vermelha.
Nos equipamentos com mostrador digital, uma vez fixada a escala a ser usada, o
valor é dado diretamente na escala determinada.
7
2. Figura: Tipos de penetradores
4 ENSAIOS REALIZADOS
4.1 Corpos de Ensaio
Foram realizados três ensaios com os seguintes materiais
8
3. Figura: Dobradiça metálica (corroída)
4. Figura: Chave de boca Nº 17/14
Podemos observar que as perfurações realizadas em cada teste variam de um
material para outro, onde cada um deles possuem suas próprias características de
dureza.
4.2 Resultados dos Ensaios
Foram realizados três ensaios de dureza Rockwell em cada material proposto em
aula. Mostraremos os valores obtidos em cada teste.
4.2.1 Dobradiça metálica (corroída)
TESTE HRC
1º 45,5
2º 78
3º 32
9
5. Figura: Moeda de cinquenta centavos (Ano 1994)
4.2.2 Chave de boca Nº 17/14
TESTE HRC
1º 54
2º 48,5
3º 50
4.2.3 Moeda de cinquenta centavos (Ano 1994)
TESTE HRC
1º 42,3
2º 37
3º 28,5
10
5 CONCLUSÃO
Considerando os dados analisados e baseados na metodologia usualmente utilizada
pela bibliografia do tema dureza é possível concluir:
• O método de medição utilizado nos materiais pode ser determinante para se
obter satisfação nos resultados até então esperados
• O tipo de análise em determinados ensaios permitem uma melhor
interpretação das propriedades mecânicas dos materiais – exemplos:
deformação plástica, deformação elástica e módulo de elasticidade.
• É possível otimizar custos dependendo do aparato experimental utilizado
• Os métodos de automatização de medição de dureza comportam-se como
uma ferramenta de fundamental importância para minimizar a fonte de erro
causada pelo operador em ensaios de dureza tradicionais
11
6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALLISTER, W. D. Fundamentos da Ciência e Engenharia dos Materiais: Uma
Abordagem Integrada. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
COLPAERT, H. Metalografia de Produtos Siderúrgicos Comuns. São Paulo: Blucher,
2008.
NORMA ASTM E112. Standard Test Methods for Determining Average Grain Size1
Disponível em: www.image.sciencenet.cn/olddata/kexue.com.cn/bbs/upload/9943
ASTM_standard__E_112_standard_test_methods_for_determining_average_grain_s
ize.pdf. Acesso em 22 de Junho de 2016. ASTM: 1996.
NORMA NBR 14724. Informação e documentação: Trabalhos acadêmicos:
Apresentação. Disponível em http://www.ufjf.br/ppgsaude/files/2008/10/nbr_14724_
apresentacao_de_trabalhos.pdf. Acesso dia 23 de Junho de 2016. ABNT: Rio de
Janeiro 2002.
SILVA, A. L. V C.; MEI, P. R. Aços e Ligas Especiais. São Paulo: Blucher, 3ª edição,
2010.
SMITH, W. F.; HASHEMI, J. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos Materiais. 5ª
edição. Porto Alegre: AMGH, 2012.
COUTINHO, T. A. Materiais e Processos I – Metalurgia Física. Unisinos, 1981.
COUTINHO, T. A. Analise e Prática Metalografia de Não-ferrosos. Edgar Blucher,
1980.
12
BAPTISTA, A. L. O Ensaio Metalografico no controle de Qualidade. EEIMVR/UFF,
2007.
13

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  • 1. FACULDADE DE TECNOLOGIA FTEC DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS PRÁTICA DE LABORATÓRIO: MEDIÇÃO DE DUREZA DE MATERIAIS FERROSOS PRÁTICA DE LABORATÓRIO MEDIÇÃO DE DUREZA DE MATERIAIS FERROSOS MEDIÇÃO DE DUREZA ROCKWELL Porto Alegre, Setembro de 2016.
  • 2. DÂNIA VARGAS PEREIRA DIEGO FERRAZ GONÇALVES MAX WILLIAM SILVA DE ARAÚJO SANDRO MARQUES SOLIDARIO TÁSSIA DOS SANTOS BARBOSA RELATÓRIO MEDIÇÃO DE DUREZA DE MATERIAIS FERROSOS. MEDIÇÃO DE DUREZA ROCKWELL Relatório de Prática apresentado ao Curso de Graduação de Engenharia Civil, Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica, da Universidade FTEC, como parte dos requisitos para a avaliação da disciplina de Ciências dos Materiais PROFESSORA: Letícia Araújo Vasconcellos Porto Alegre 2016 1
  • 3. RESUMO A dureza é uma propriedade mecânica cujo conceito está ligado à resistência que um material apresenta ao risco ou à formação de uma marca permanente quando pressionado por outro material ou por marcadores padronizados. Os métodos mais aplicados em engenharia, utilizam-se de penetradores de formato padronizado e que são pressionados na superfície do material sob condições específicas de carga, causando inicialmente deformação elástica e em seguida deformação plástica. A área de marca superficial formada ou sua profundidade é medida e correlacionada com um valor numérico que passa a representar a dureza do material. Palavras-chave: Micrografia; materiais ferrosos; teste de dureza. 2
  • 4. ABSTRACT Hardness is a mechanical property whose concept is linked to the resistance that a material presents to the risk or the formation of a permanent mark when pressed by another material or by standard markers. The methods most commonly applied in engineering, use is made of standardized format penetrators which are pressed into the surface of the material under specified load conditions, causing elastic deformation initially, and then plastic deformation. The surface area formed brand or its depth is measured and correlated with a numerical value that comes to represent the hardness of the material. Keywords: Micrographic; ferrous materials; hardness test. 3
  • 5. SUMÁRIO 1INTRODUÇÃO............................................................................................................5 2OBJETIVO...................................................................................................................6 3PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS......................................................................6 3.1 ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL....................................................................................................................6 4ENSAIOS REALIZADOS............................................................................................8 4.1 CORPOS DE ENSAIO...........................................................................................................................................8 4.2 RESULTADOS DOS ENSAIOS..................................................................................................................................9 4.2.1 Dobradiça metálica (corroída)................................................................................................................9 4.2.2Chave de boca Nº 17/14........................................................................................................................10 4.2.3Moeda de cinquenta centavos (Ano 1994)............................................................................................10 5CONCLUSÃO............................................................................................................11 6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................12 4
  • 6. 1 INTRODUÇÃO As propriedades mecânicas dos materiais são determinadas através de tipos diferentes de tensões aplicadas em um corpo de prova. A dureza é uma propriedade mecânica relacionada à resistência de um material, quando pressionado por outro material. No ensaio de dureza Rockwell, aplica-se uma força em duas etapas, sobre um penetrador de tamanho, forma e materiais especificados na superfície de um corpo de prova sob condições especificadas. Ou seja, primeiro se aplica uma pré-carga (força de ensaio inicial) para garantir um contato firme entre o penetrador e o material ensaiado, e em seguida aplica-se a carga de ensaio propriamente dita (força de ensaio adicional). 5
  • 7. 2 OBJETIVO O relatório tem como objetivo passar o conhecimento e demonstrar a importância na mecânica sobre o ensaio de dureza nos materiais, utilizando o método Rockwell. 3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 3.1 ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL Neste método, a carga do ensaio é aplicada em etapas, ou seja, primeiro se aplica uma pré-carga, para garantir um contato firme entre o penetrador e o material ensaiado, e depois aplica-se a carga do ensaio propriamente dita. A leitura do grau de dureza é feita diretamente num mostrador acoplado à máquina de ensaio, de acordo com uma escala predeterminada, adequada à faixa de dureza do material. 1. Figura: Mostrador de leitura na escala Rockwell 6
  • 8. O número de dureza Rockwell deve ser seguido pelo símbolo HR, com um sufixo que indique a escala utilizada. Os penetradores utilizados na máquina de ensaio de dureza Rockwell são do tipo esférico (esfera de aço temperado) ou cônico (cone de diamante com 120º de conicidade). Quando se utiliza o penetrador cônico de diamante, deve-se fazer a leitura do resultado na escala externa do mostrador, de cor preta. Ao se usar o penetrador esférico, faz-se a leitura do resultado na escala vermelha. Nos equipamentos com mostrador digital, uma vez fixada a escala a ser usada, o valor é dado diretamente na escala determinada. 7 2. Figura: Tipos de penetradores
  • 9. 4 ENSAIOS REALIZADOS 4.1 Corpos de Ensaio Foram realizados três ensaios com os seguintes materiais 8 3. Figura: Dobradiça metálica (corroída) 4. Figura: Chave de boca Nº 17/14
  • 10. Podemos observar que as perfurações realizadas em cada teste variam de um material para outro, onde cada um deles possuem suas próprias características de dureza. 4.2 Resultados dos Ensaios Foram realizados três ensaios de dureza Rockwell em cada material proposto em aula. Mostraremos os valores obtidos em cada teste. 4.2.1 Dobradiça metálica (corroída) TESTE HRC 1º 45,5 2º 78 3º 32 9 5. Figura: Moeda de cinquenta centavos (Ano 1994)
  • 11. 4.2.2 Chave de boca Nº 17/14 TESTE HRC 1º 54 2º 48,5 3º 50 4.2.3 Moeda de cinquenta centavos (Ano 1994) TESTE HRC 1º 42,3 2º 37 3º 28,5 10
  • 12. 5 CONCLUSÃO Considerando os dados analisados e baseados na metodologia usualmente utilizada pela bibliografia do tema dureza é possível concluir: • O método de medição utilizado nos materiais pode ser determinante para se obter satisfação nos resultados até então esperados • O tipo de análise em determinados ensaios permitem uma melhor interpretação das propriedades mecânicas dos materiais – exemplos: deformação plástica, deformação elástica e módulo de elasticidade. • É possível otimizar custos dependendo do aparato experimental utilizado • Os métodos de automatização de medição de dureza comportam-se como uma ferramenta de fundamental importância para minimizar a fonte de erro causada pelo operador em ensaios de dureza tradicionais 11
  • 13. 6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS CALLISTER, W. D. Fundamentos da Ciência e Engenharia dos Materiais: Uma Abordagem Integrada. Rio de Janeiro: LTC, 2006. COLPAERT, H. Metalografia de Produtos Siderúrgicos Comuns. São Paulo: Blucher, 2008. NORMA ASTM E112. Standard Test Methods for Determining Average Grain Size1 Disponível em: www.image.sciencenet.cn/olddata/kexue.com.cn/bbs/upload/9943 ASTM_standard__E_112_standard_test_methods_for_determining_average_grain_s ize.pdf. Acesso em 22 de Junho de 2016. ASTM: 1996. NORMA NBR 14724. Informação e documentação: Trabalhos acadêmicos: Apresentação. Disponível em http://www.ufjf.br/ppgsaude/files/2008/10/nbr_14724_ apresentacao_de_trabalhos.pdf. Acesso dia 23 de Junho de 2016. ABNT: Rio de Janeiro 2002. SILVA, A. L. V C.; MEI, P. R. Aços e Ligas Especiais. São Paulo: Blucher, 3ª edição, 2010. SMITH, W. F.; HASHEMI, J. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos Materiais. 5ª edição. Porto Alegre: AMGH, 2012. COUTINHO, T. A. Materiais e Processos I – Metalurgia Física. Unisinos, 1981. COUTINHO, T. A. Analise e Prática Metalografia de Não-ferrosos. Edgar Blucher, 1980. 12
  • 14. BAPTISTA, A. L. O Ensaio Metalografico no controle de Qualidade. EEIMVR/UFF, 2007. 13