O assédio moral no trabalho caracteriza-se por situações humilhantes e constrangedoras que submetem os trabalhadores de forma repetida e prolongada, causando danos à saúde física e mental. Comportamentos negativos de chefes contra subordinados que isolam, culpabilizam e desacreditam a vítima constituem assédio moral quando sistemáticos e intencionais em forçar a pessoa a deixar o emprego. Pesquisas internacionais indicam um aumento de distúrbios mentais relacionados às condições de trabalho nas próximas
Referência Bibliográfica:
CAIXETA, S. V. O assédio moral nas relações de trabalho. Escola Superior do Ministério Público da União. Brasília, a. II – nº 6, p. 91-98 – jan./mar. 2003.
Prevenção ao Assédio Moral e Sexual no TrabalhoJoão Gretzitz
Sobre o assédio moral e sexual no trabalho, conceituação, a problemática do assédio nas relações de trabalho, conscientização e informação para a prevenção, aspectos legais do assédio moral e assédio sexual.
Referência Bibliográfica:
CAIXETA, S. V. O assédio moral nas relações de trabalho. Escola Superior do Ministério Público da União. Brasília, a. II – nº 6, p. 91-98 – jan./mar. 2003.
Prevenção ao Assédio Moral e Sexual no TrabalhoJoão Gretzitz
Sobre o assédio moral e sexual no trabalho, conceituação, a problemática do assédio nas relações de trabalho, conscientização e informação para a prevenção, aspectos legais do assédio moral e assédio sexual.
Trabalho de Nilson Bélvio Camargo Pompeu, advogado trabalhista, apresentado no dia 26 de março de 2012 na sede da ACISC São Carlos
Indico também : www.assediomoral.org.br
Plano de aula
Tema: Assédio moral no ambiente de trabalho
Objetivos: Ao final da aula os servidores devem ser capazes de identificar situações onde ocorra assédio moral no ambiente de trabalho e adotar medidas.
Objetivos específicos:
- identificar as situações de assédio moral n ambiente de trabalho;
- relatar as medidas de enfrentamento do assédio moral;
Conteúdos: Definição do tema por meio de slides e vídeo seguido do trabalho em grupo com estudo de caso.
Metodologia:
Aula expositiva – 2 minutos
Apresentação de vídeo – 2 minutos 23 seg.
Painel integrado – 16 cursistas:
Divididos em quatro grupos com quatro integrantes.
Distribuição de cartões com as seguintes cores: Azul, Bege, Preto e Laranja.
Forma grupos tendo por base a cor dos cartões:
as cores não devem se repetir nos grupos – 77 segundos para formação
Leitura do estudo de caso por todos: 2 minutos
- Elencar um fator que demonstre que a servidora estava sofrendo assédio moral, e justificar.
Todos os da letra Azul formarão um novo subgrupo, todos como a cor Bege também e assim por diante, criando-se deste modo uma nova configuração para os grupos.
Neste momento deve ser definido pelo novo grupo formado um relator, para que ele faça as anotações que servirão de base para a elaboração de uma nova síntese.
Cada participante relatará aos novos companheiros de trabalho o fator elencado na primeira formação e a justificativa elencada. 2 minutos
Retornando a formação original cada relator fará a leitura da síntese do seu grupo finalizando com uma conclusão ampla, integrada e enriquecedora. 2 minutos
Discussão final – 1 minuto
Recursos:
Data show
Vídeo
Tarjetas
Caneta
Folha de sulfite
Caixa de presente
Duração: 12 minutos
Trabalho de Nilson Bélvio Camargo Pompeu, advogado trabalhista, apresentado no dia 26 de março de 2012 na sede da ACISC São Carlos
Indico também : www.assediomoral.org.br
Plano de aula
Tema: Assédio moral no ambiente de trabalho
Objetivos: Ao final da aula os servidores devem ser capazes de identificar situações onde ocorra assédio moral no ambiente de trabalho e adotar medidas.
Objetivos específicos:
- identificar as situações de assédio moral n ambiente de trabalho;
- relatar as medidas de enfrentamento do assédio moral;
Conteúdos: Definição do tema por meio de slides e vídeo seguido do trabalho em grupo com estudo de caso.
Metodologia:
Aula expositiva – 2 minutos
Apresentação de vídeo – 2 minutos 23 seg.
Painel integrado – 16 cursistas:
Divididos em quatro grupos com quatro integrantes.
Distribuição de cartões com as seguintes cores: Azul, Bege, Preto e Laranja.
Forma grupos tendo por base a cor dos cartões:
as cores não devem se repetir nos grupos – 77 segundos para formação
Leitura do estudo de caso por todos: 2 minutos
- Elencar um fator que demonstre que a servidora estava sofrendo assédio moral, e justificar.
Todos os da letra Azul formarão um novo subgrupo, todos como a cor Bege também e assim por diante, criando-se deste modo uma nova configuração para os grupos.
Neste momento deve ser definido pelo novo grupo formado um relator, para que ele faça as anotações que servirão de base para a elaboração de uma nova síntese.
Cada participante relatará aos novos companheiros de trabalho o fator elencado na primeira formação e a justificativa elencada. 2 minutos
Retornando a formação original cada relator fará a leitura da síntese do seu grupo finalizando com uma conclusão ampla, integrada e enriquecedora. 2 minutos
Discussão final – 1 minuto
Recursos:
Data show
Vídeo
Tarjetas
Caneta
Folha de sulfite
Caixa de presente
Duração: 12 minutos
1. DIREITO DO TRABALHO: ASSÉDIO MORAL
O assédio moral se caracteriza pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e
constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de
suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que
predominam condutas negativas, relações desumanas e antiéticas de longa duração, de um ou
mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o
ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.
Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem
atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma
experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a
organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada,
ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo
do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à
competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e
reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o ’pacto da
tolerância e do silêncio’ no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando
e fragilizando, ’perdendo’ sua auto-estima.
Um ato isolado de humilhação não é assédio moral. Este, pressupõe:
1. repetição sistemática;
2. intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego);
3. direcionalidade (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório);
4. temporalidade (durante a jornada, por dias e meses);
5. degradação deliberada das condições de trabalho.
Entretanto, quer seja um ato ou a repetição deste ato, devemos combater firmemente por
constituir uma violência psicológica, causando danos à saúde física e mental, não somente
daquele que é excluído, mas de todo o coletivo que testemunha esses atos.
A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador de modo direto,
comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves
2. danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa,
desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações
e condições de trabalho.
A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento
recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos países desenvolvidos. A
pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho
em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas
são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da
Saúde, estas serão as décadas do ’mal estar na globalização", onde predominará depressões,
angustias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na
organização de trabalho.
O basta à humilhação depende também da informação, organização e mobilização dos
trabalhadores. Um ambiente de trabalho saudável é uma conquista diária possível na medida
em que haja "vigilância constante" objetivando condições de trabalho dignas, baseadas no
respeito ’ao outro como legítimo outro’, no incentivo a criatividade, na cooperação.