1) O documento descreve um "Masterplan" para destruir a Igreja Católica por dentro, removendo sinais externos de fé como hábitos e medalhas e substituindo o amor a Deus pelo amor ao próximo.
2) O plano sugere remover palavras como "santa" e "católica" da Igreja e substituí-las por termos mais genéricos como "universal" para diminuir a ênfase no culto a Deus.
3) A narrativa alerta que o plano já está em ação, usando t
1. Os textos abaixo, foram extraidos do Folheto Masterplan, de
J.Dominguez (Espanha ) e publicado pela editora Myriam.
HISTÓRICO
O CHEQUE-MATE
SEM SINAIS PRESENTES
NADA DE EXTERIOR
MISSA APENAS SIMBÓLICA
A EUCARISTIA SEM SENTIDO
SEM SANTOS E SEM MARIA
VIVENDO COM O INIMIGO
HISTÓRICO
Alguém 'esqueceu' em meu consultório médico um envelope grande, fechado.
Como, passados dois meses, ninguém veio reclamá-lo, o abri para verificar
quem seria seu dono.
O que encontrei foi uma grande surpresa: um Plano Mestre para destruir a
Igreja. Não tinha assinatura nem endereço; apenas um plano rigoroso para
destruir a Igreja de Cristo. Nele se afirma que mais de 1.300 comunistas se
fizeram padres católicos, a fim de minar a Igreja por dentro, de implodi-la
desde suas estranhas. Não sei se isto é verdade, mas não resta dúvida de que o
Masterplan é uma obra-prima de incrível audácia, e se chegar a funcionar,
poderá rachar os alicerces da Igreja Católica.
Animei-me a publica-lo, na esperança de ajudar a abrir os olhos a muitos
padres e bons católicos, antes que seja tarde.
Alerta, amigo! Há gente trabalhando duro contra a sua Igreja. Abra os olhos!
Não durma, que o diabo está mais acordado que nunca.
O Masterplan parece algo perfeito. Consta de três partes: primeira, o plano
completo de destruição; Segunda, como executá-lo, passo a passo e, terceira,
quem vai executá-lo.
A essência do Masterplan é incrivelmente simples. Consiste em implantar o
amor e a adoração ao homem e suprimir o amor e a adoração a Deus. O
Masterplan raciocina assim: uma vez desaparecido o amor a Deus, os homens
não mais se amarão e passarão a se odiar.
2. De maneira que seu objetivo consiste em reduzir o primeiro mandamento da
lei de Deus a apenas isto: 'Amar ao próximo como a si mesmo', suprimindo a
primeira parte: 'Amar a Deus sobre todas as coisas, com todo o coração, com
toda a alma e com toda a mente'.
O plano é bem atraente, pois tudo é sugerido em nome de uma grande causa: o
amor ao próximo. E com este lema, nada menos que em nome do 'amor', se
consegue facilmente a colaboração sincera de bons católicos, de padres e de
bispos, para esta macabra empreitada: acabar com o amor a Deus, com o amor
à fonte de todo amor. Em nome do amor, se procura suscitar o ódio à essência
do amor, que é Deus.
Talvez agora, querido amigo, você tenha se dado conta da transcendência
incalculável desse plano. Tenho certeza de que, à medida que o irá
conhecendo em detalhes, se aperceberá da sua natureza simplesmente
diabólica; que ele conduz à destruição da Igreja de Cristo desde seu interior;
que leva a desalojar Cristo da alma dos cristãos...e, em definitivo, à destruição
do amor ao próximo. Porque o amor ao próximo não pode subsistir sem a base
essencial do amor a Deus, como o reconhece muito bem o Masterplan.
As diabólicas tramas do Masterplan para implodir a Igreja Católica foram
denunciadas por Nossa Senhora, através da vidente mineira, hoje radicada em
Anápolis (GO) - Nilda Moreira da Silva. Modesta mãe de família, pobre,
adoentada (era a 17ª filha de um casal, nasceu no quarto mês de gestação e
passou cinco meses na incubadora), foi, no entanto, escolhida para
importantes tarefas, entre as quais, advertir o povo de Deus sobre os perigosos
caminhos da modernização da Igreja. Em doze 'mensagens urgentes para
salvar a Igreja', Maria alerta para a 'maçonaria eclesiástica', para os 'os falsos
cristãos e até mesmo falsos padres', pois 'o diabo esta acordado e tenta se
introduzir no interior da Igreja'. Recomenda a todos que não percam tempo,
pois 'o que é diabólico anda rápido', sigam os princípios da Igreja deixados
pelo próprio Jesus, estejam ligados ao Papa e mantenham-se unidos entre si'.
Essas doze mensagens encontram-se enfeixadas no livro Sou a Senhora do
Santíssimo Sacramento... Convertei-vos! Pp.123 e seguintes.
Suas aparições de Jesus e Maria começaram em 1991. Ao longo dos anos,
Nilda, que nem sequer sabia da existência do Masterplan, vai citando em seus
cadernos de semi-analfabeta, item por item, os objetivos do satânico plano e
mostrando o efeito nefasto que já começou a produzir em alguns pontos da
Igreja, principalmente na Missa e na Eucaristia, onde sua ação devastadora.
O Masterplan é diabólico. Afirma-se que já existem mais de 1300 padres
católicos que realmente não são católicos e sim comunistas ordenados padres.
3. Esses, porém, não seriam os reais executores do Masterplan. Seus executores
seriam os realmente católicos que se deixam enganar. Os bons bispos, os bons
padres e as realmente boas freiras, que se deixam embaucar com o slogan do
'amor ao próximo'.
Você e eu, querido amigo católico, são os que o Masterplan quer usar para
levar a cabo seus intentos. A você e a mim tentam ludibriar com meias
verdades, que são as piores mentiras, para nos induzir a implantar no mundo o
amor ao próximo sem o amor a Deus. A você e a mim querem usar para
substituir Deus pelo homem; para que se adore o homem e se esqueça Deus;
para que se ame a mulher e se esqueça a Virgem. Tudo com a esperança que,
faltando o amor a Deus, se destruirá o amor ao próximo e se porá a pique a
Igreja de Cristo.
Dir-lhe-ão que se pode ser maçom e católico ao mesmo tempo. Mentira! Não
ligue para o que lhe dizem!
Dir-lhe-ão que se pode ser católico e espírita ao mesmo tempo. Mentira! Estão
querendo enganá-lo! Conheço muitos que já caíram nesta armadilha.
Dir-lhe-ão que Cristo é bom, mas os padres e a Igreja não prestam. Mentira
disfarçada! Trata-se de uma meia verdade, que é a pior das mentiras!
Cristo já nos preveniu que os filhos das trevas são mais astutos que os filhos
da luz. Neste momento, muitos filhos da luz se deixaram enganar pelos filhos
das trevas. Cuidado, amigo, não se deixe ludibriar!
Mas Cristo nos disse também que permaneceria com sua Igreja até o fim dos
séculos, que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra ela... e que o
céu e a terra passariam, mas suas palavras não passariam.
Portanto, atenção! E, confiante, conte com Cristo, conte com Maria, que é
Mãe sua também.
E esteja certo de que, no futuro, continuará existindo o amor ao próximo,
porque os homens continuarão amando a Deus, e amando-o com todo o
coração, com toda a alma e com toda a mente. Pelo menos duas pessoas, que
somos você e eu! Não é verdade, querido leitor?
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A IGREJA MATER - O CHEQUE-MATE
O Masterplan reconhece que, de todas as Igrejas ditas cristãs, o bloco mais
firme, aquele que dá sustentação a todas, é a Igreja Católica. Por isso, no dia
em que ela desmoronar, as demais virão abaixo por si mesmas.
4. Para começar essa derrocada, urge tirar-lhe o nome de 'santa', porque assim
está chamando constantemente atenção sobre Deus, é algo sagrado, e isto não
pode ser. Para faze-lo não é difícil. Basta alegar que esta palavra dificulta a
aproximação dos irmãos protestantes. Afirmar que a Igreja é 'una' e 'santa'
ofende aos irmãos, e os católicos não devem insistir nisto.
Outra palavra que se precisa suprimir é 'católica', porque está muito arraigada
na adoração a Deus e a Cristo e no culto, à Virgem. Para fazê-lo, basta
substituir 'católico' por 'universal', que no fim das contas parece dizer a mesma
coisa, com a vantagem de tirar o sabor de sagrado, de adoração a Deus e a
Cristo, que conota a palavra 'católico'.
No ano de 1980 - segundo o Masterplan - deveria estar implantada no mundo
inteiro a 'Igreja Universal', com todas as Igrejas Unidas, na qual seriam
incluídos também os judeus, os muçulmanos, os hindus, etc.
O primeiro e único mandamento da 'Igreja Universal' seria 'amar ao próximo
como a si mesmo'. Naturalmente, continuaria existindo um Deus todo
bondade; um Deus tão bom, que é incapaz de castigar; e como é incapaz de
castigar, sem demora o mundo o esquecerá, porque um Deus que não infunde
respeito, rapidamente cairá no esquecimento.
Este, naturalmente, era o objetivo final do Masterplan, porém, muitos anos
antes devia-se começar com coisas pequenas, bem simples. E, sendo um plano
feito para 25 anos, havia que se Ter paciência, constância, e sobretudo
conseguir a colaboração de bispos, de padres e de bons católicos. Sempre em
nome do 'amor', da 'caridade'. Embora essa palavra 'caridade' também esteja
sobrando, pois enquanto fala em amor ao próximo, sugere o amor a Deus, a
Cristo, a Nossa Senhora e aos Santos. Assim que nada de 'caridade', só 'amor'.
Será muito fácil substituir uma palavra pela outra, pois dizem a mesma coisa
e, além disso, 'amor é mais moderna, mais inteligível ao povo e mais capaz de
unir as pessoas.
Tudo isto - repito - constitui o objetivo final do plano. No começo deve-se
insistir em coisas simples, suprimir as 'pouco importantes', semear uma
'piedade' falsa de compaixão dos não-católicos, aproximar-se deles, abri-lhes
as portas da Igreja Católica, abolir as coisas 'sem importância' que os possam
ferir.
Dessas coisas 'sem importância', dos primeiros 25 anos do plano, vamos falar
no capítulo seguinte.
Antes, porém, de passar a ele, peço que não esqueçam a palavra 'piedade'.
Segundo o Masterplan, também essa é supérflua, e deve-se substituí-la por
'compreensão', que expressa o mesmo em relação aos homens, aos irmãos,
5. com a vantagem de não Ter nenhuma conotação de união com Deus, com
Cristo, com Nossa Senhora. Será fácil: basta insistir que isto de 'piedade'
cheira a beato, a gente hipócrita, sem caráter; basta dizer que 'piedade' sugere
uma velha que, nada tendo a fazer, vai matar seu tempo na Igreja.
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SEM SINAIS PRESENTES
O passo inicial Masterplan é tirar das pessoas as coisas externas 'sem
importância'. Os primeiros anos serão dedicados a conseguir que elas deixem
de usar medalhas, escapulários... que os padres e as freiras larguem seus
hábitos, etc. Todas essas coisas externas parecem 'sem importância', diz o
Masterplan. Na realidade, são testemunhos de vidas que constantemente nos
mantêm no ambiente de Deus, de Cristo e da Virgem... e estas são as
primeiras coisas que se devem abolir.
O Masterplan propôs-se tirar os hábitos religiosos, justamente por serem
testemunhos de vida de pessoas que se doam a Deus. O hábito de uma freira
na rua era um grito de uma vida inteira devotada ao amor de Deus; era o grito
silencioso, porém constante, de que Deus e Cristo continuam existindo no
século XX; de milhares de pessoas dispostas a sacrificar sua 'única' vida por
amor a Cristo.
O Masterplan planejou isto muito bem e orgulha-se de Ter usado nada menos
que Concílio Vaticano II para levar a cabo seu propósito. O plano era começar
a dizer que os hábitos são coisas antiquadas; a seguir, difundir a idéia que,
trajados a civil, os padres e as freiras podiam introduzir-se e influir em
ambientes nos quais, com o hábito, não poderiam fazê-lo; em terceiro lugar,
insinuar que os hábitos se constituem em barreira que separa os 'irmãos'
protestantes dos católicos.
O Masterplan teve indiscutivelmente um grande êxito. Já não se vêem freiras
nem padres nas ruas, nem em lugar nenhum. Esta é a primeira etapa do plano.
A parte final é conseguir que não existam mais padres e freiras. O Masterplan
espera que as pessoas acabem esquecendo as figuras do padre e da freira. Não
mais os vendo, os jovens irão ignorar sua existência, a ninguém ocorrerá a
possibilidade de se tornar padre ou freira.
O segundo objetivo do Masterplan é conseguir que os padres se casem. E eles
se casando, será o mesmo que não existirem padres. Deixará de existir a figura
do homem que sacrifica toda sua vida por Cristo. Qualquer um poderá ser
padre, e se é qualquer um é o mesmo que não seja ninguém. Nisto o
Masterplan não teve êxito ainda, mas espera tê-lo antes de 1990.
6. Mais adiante veremos as pessoas que usaram e continuam usando o
Masterplan. Parece incrível, mas é, sem dúvida, uma grande audácia: estão
usando a você e a mim, querido leitor, estão usando os bons católicos, os
padres, as freiras e os bispos...realmente incrível...usar o bom padre para
destruir o sacerdócio...mas veremos isto com detalhes logo adiante.
O plano contra os hábitos inclui também tirar as freiras de seus conventos. A
idéia é a mesma: insinuar que os 'irmãos' da rua precisam delas, que uma
carmelita pode fazer muito mais cuidando dos doentes, dirigindo escolas, etc.
Como podem ver, o plano parece estupendo, cativa até os mais inteligentes.
Quem não se comove diante de um chamado urgente de amor ao próximo, de
assistir ao que sofre, ao que chora, ao necessitado, tanto mais sabendo-se que
é o próprio Cristo que sofre e chora quando sofre e chora um 'irmão'?
O Masterplan está obtendo um grande êxito nisto. Muitas clausuras já não são
clausuras. Esses monólitos de amor a Deus estão deixando de existir. O
Masterplan tenta arrasá-los, pois sabe que são fogueiras de amor a Deus e a
Cristo, sabe muito bem que essas almas sepultadas em vida por Cristo são o
fogo que aquece toda a cristandade. Ao saírem elas para a rua, desaparecerão
essas fortalezas indevassáveis; ao se trajarem como leigas, logo se darão conta
de que se pode assistir ao 'irmão' sem ser freira; inclusive chegarão à
conclusão que se pode 'amar' melhor ao 'irmão' não sendo freira.
O Plano está funcionando à maravilha. Sua finalidade, já vimos, é colocar o
homem no pedestal de Deus. O homem é Deus. Deus não existe, e se não
existe, que sentido faz adorá-lo, sacrificar a ele uma vida inteira? O que faz
sentido é realizar tudo em favor ao homem, que é o verdadeiro Deus. O
Masterplan reconhece que, enquanto houver conventos de clausura, haverá
castelos invencíveis de amor a Deus, e a destruição deles é essencial para
implantar o primeiro mandamento do 'amor ao próximo' sem o 'amor a Deus'.
Querido padre ou irmã, por favor, por amor de Deus, volte a colocar outra vez
sua batina, seu hábito! Cada saída que der pela cidade estará gritando o amor a
Deus e ao próximo, cem mil vezes melhor do que com mil discursos ou com
mil 'obras' de caridade; será testemunho vivo do amor a Cristo, de que Cristo
continua realmente existindo na vida de vocês.
Sinta-se ufano de ser o que é, e demonstre isto ao mundo! Levei meu filho de
seis anos a uma escola de freiras que trajam a civil. Apresentai-o à diretora, e
o meu filho lhe perguntou: 'Porque a senhora não se veste de freira? Tem
medo de que as pessoas descubram que é freira?. A diretora ficou mais
vermelha que um tomate, mas nada respondeu. E o meu filho, dois anos
depois, já esqueceu que existem freiras. Para ele só existem 'professoras
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7. NADA DE EXTERIOR
Como salientamos no capítulo anterior, o primeiro objetivo do Masterplan é
tirar das pessoas as coisas exteriores, alegando que são 'sem importância', que
ferem a sensibilidade dos 'irmãos' não-católicos. Já vimos sua ofensiva contra
os hábitos religiosos. Mas também existe um plano para conseguir que as
pessoas deixem de usar medalhas, escapulários, terços, etc.
O Masterplan considera tudo isto 'importantíssimo', porque estas coisas
aparentemente 'sem importância' são as que mantêm um ambiente de Cristo,
da Virgem, de Deus... e ele precisa destroná-lo do ambiente.
Quanto ao escapulário e às medalhas, é fácil, diz o Masterplan: basta insistir
que são coisas de beatos, coisas externas; coisas 'sem importância' e que, além
disso, ofendem as idéias dos 'irmãos' protestantes; portanto, será melhor
deixar de usá-los, e assim os protestantes se aproximarão mais facilmente da
Igreja.
Até o presente ano (1972), o plano funcionou. O escapulário foi trazido por
Nossa Senhora em 1261, quando apareceu em Londres a São Simão Stock,
prometendo-lhe o máximo que se pode prometer. Prometeu livrar do inferno a
todos que morressem com o escapulário. Mais do que isto não é possível
prometer. Garante o Céu a quem morrer com sua vestimenta, com o
escapulário. É algo incompreensível, coisas de mãe, mimos de amor. Mas é
certo. A Virgem prometeu sem nenhuma condição, sem nenhuma exigência.
Simples e impressionantemente: quem morrer com o meu escapulário irá para
o céu.
Sou médico e aprendi a experiência a lição da morte. Sei que terei de morrer,
que todos teremos de morrer. Sei que as sua mãos, querido leitor, vão morrer
um dia, e também os seus olhos e o seu coração. Sei, e você também sabe, que
eles apodrecerão e cheirarão tão mal que os seus próprios familiares darão um
jeito de enterrá-lo; seus próprios filhos ou pais terão de fazer desaparecer seu
corpo embaixo da terra, porque ninguém agüentará sua podridão.
Se, depois de morrer, você ganhou o Céu, fez o que tinha de fazer na terra. Se,
ao invés, vai para o inferno, fez papel de bobo nesta vida. Se Kennedy e
Cristóvão Colombo estão no Céu, é porque fizeram tudo certo em sua vida; se,
porém, estão no inferno, é sinal que simplesmente bancaram os idiotas nesta
vida, embora gozassem de muita fama, muita riqueza e poder.
Ganhar o Céu é o objetivo da vida de cada pessoa. Aquele que, no fim, se
salva, sabe; mas aquele que não se salva, nada sabe. Pois bem, a Virgem
Maria fez o oferecimento mais inaudito da história da humanidade: 'Quem
8. morrer com o meu escapulário não irá para o inferno', o que é o mesmo que
dizer: irá para o Céu.
Mais de trinta Papas recomendaram o escapulário, o usaram, o promoveram
com as palavras mais bonitas que o vocabulário humano permite. Centenas de
milhares de padres e bispos o encareceram ao longo de sete séculos, e o
usaram milhões de católicos. Mas, de repente, como num passe de mágica,
ninguém mais fala nele. Se alguém o procura numa igreja católica, não sei se
o encontrará; os próprios carmelitas, às vezes não o têm, e nem sequer se
preocupam em fazê-los. Como num passe de mágica, os escapulários
sumiram; como se não servissem para mais nada; como se fossem coisas de
beatos. Realmente, o Masterplan parece Ter tido êxito quanto a esta 'coisa sem
importância', quanto ao escapulário. No entanto, ele continua sendo a arma
singela de nossa Mãe, o mais carinhoso mimo da Virgem a seus filhos.
Querido amigo Católico, deseja ir para o Céu? É bem fácil: procure partir
deste mundo com o escapulário. Use o escapulário. Quem lhe garante isto é
sua Mãe, a Virgem Maria, a Mãe de Deus. Garantem o mesmo mais de trinta
Papas. Não deixe enganar pelos diabólicos artifícios do Masterplan. Deixe que
o chamem de 'beato', mas garanta o Céu.
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A MISSA APENAS SIMBÓLICA
Também a Missa tinha que ser objeto do Masterplan. Não procura eliminá-la
de uma só vez, porque seria impossível. Mas tem contra ela um plano de
ataque especialíssimo. Esse plano consiste em tirar-lhe o sentido 'sagrado' de
renovação incruenta do sacrifício da cruz, deixando-a reduzida a nada mais
que um banquete de confraternização.
O Masterplan diz: os cristãos afirmam que a missa é banquete; pois insistimos
nisto, e que fiquem só nisto, num banquete de irmãos.
Para tanto propõe vários detalhes. Vistos em separado, nenhum deles parece
tirar qualquer coisa da Missa - diz o Masterplan - porém todos juntos a
transformarão num banquete de 'confraternização', e quando o sacrifício do
Calvário desaparecer da Missa, a 'fraternidade' também cairá, como cairia um
mastro do qual se tirasse a base.
No começo, coisas simples e até razoáveis: que seja rezada no idioma de cada
povo, para assim poderem se entender melhor os comensais. Com isto, diz o
Masterplan, consegue-se suprimir um pouco o sentido misterioso, sagrado da
Missa.
9. Que o padre olhe de frente para o povo! Isto será facilmente aceito, pois o
padre não pode dar as costas aos fiéis. Com esta coisa tão simples, o
Masterplan pretende alcançar outras mais importantes. A primeira é que Deus
não seja o centro da Missa e sim os homens. Que o padre não olhe para Deus,
mas para os homens. Assim o verão assoar o nariz, quando precisar - diz
ironicamente.
Parece que nós cristãos engolimos esta pílula como uns patetas. Antes o padre
não dava as costas ao povo, mas o rosto a Deus, como fazemos todos nós
cristãos: aquele que está assentado na Segunda fila não dá as costas àquele
que se encontra sentado na terceira fila, senão que dá o rosto a Deus.
Um pré-requisito essencial para um padre dizer a Missa é Ter diante de si um
crucifixo. Mas agora acontece que o padre, ao olhar para o público, o
crucifixo olha para o padre, porém dá as costas aos cristãos. E assim se
acabará tirando o crucifixo do altar, como já tem acontecido em muitas
igrejas.
Antes, no altar havia sempre relíquias de algum santo. Agora não são mais
necessárias. Uma simples mesa de madeira, ou seja lá de que for, pois se trata
de mero banquete.
Insistir na naturalidade! - encarece o Masterplan. Que o padre utilize as
palavras que melhor lhe ocorrem e os movimentos que mais lhe agradam.
Desde que faça a genuflexão na consagração, tudo o mais é supérfluo e pode
fazê-lo do jeito que quiser. O importante é, pouco a pouco, ir despojando a
Missa de tudo o que é misterioso e sagrado. E que, depois de lavar as mãos,
continue usando os dedos polegar e indicador, que os use para outras coisas e,
por fim também para consagrar.
Que se façam muitas leituras. Assim a Missa parecer-se-á mais aos cultos
protestantes - enfatiza o Masterplan. O importante é que o sacrifício do
Calvário fique reduzido ao mínimo possível, que deixe de ser o ponto central;
que se façam belos sermões, se intercalem comentários, se cante a valer, um
canto após outro, se saúdem os irmãos, que eles se peçam perdão, se
abracem...insistir em tudo que ajuda a esquecer Deus, a deixar de adorá-lo.
Que se adore o homem!
Como vêem, o Masterplan é esquisitamente diabólico, pois se baseia em
coisas boas, porém seu objetivo é tirar a adoração a Deus, é fazer esquecer o
sacrifício de Cristo...e, destruídos os alicerces, o mastro da 'fraternidade'
desabará.
O sacrário tornou-se um problema, agora, porque, ao se colocar de frente para
o público, o padre dará as costas ao sacrário. Portanto, será melhor tirá-lo do
10. centro da igreja, deslocando-o para um lado, de maneira que o padre não lhe
dê as costas durante a Missa. Desta maneira, explica o Masterplan, tiraremos
os sacrários do centro das igrejas, o que representa um grande passo.
Devemos carregar na idéia do banquete. Sugerir que se colocassem mesas nas
igrejas, a fim de que os cristãos se juntem, como em mesas de comer, a
exemplo de Cristo e dos apóstolos, que se assentaram a uma mesa. Este será o
ponto final, lemos no Masterplan, porque desta maneira Cristo estará fora,
serão só os 'irmãos' confraternizando. O padre se assentará no meio, como um
irmão a mais. A Missa tornar-se-á assim, em definitivo, uma reunião de
irmãos, não um ato de adoração a Deus. A idéia do banquete de 'irmãos'
eclipsará a do sacrifício de Cristo. Usar-se-á pão comum, e o que sobrar será
jogado no lixo como outro pão qualquer, ou então dado aos cães! - Sugere
ironicamente o Masterplan, acrescentando: deve-se bater muito na tecla do
amor aos 'irmãos' protestantes e fazer com que a Missa se pareça o mais
possível aos cultos deles, a fim de melhor atraí-los para a Igreja Católica. Que
sutil e fina ironia a do Masterplan!
Cuidado, amigo padre, cuidado!
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A EUCARISTIA SEM SENTIDO
Todo o esforço do Masterplan se dirige no sentido de acabar nos homens com
o amor a Deus. Eis o seu raciocínio: se não se ama a Deus também não se
amará ao próximo; o amor ao próximo não pode existir sem uma razão; o
amor ao próximo torna-se impossível sem o amor a Deus.
A Eucaristia se constitui no centro do catolicismo - reconhece o Masterplan -
visto ser nada menos que o Cristo- Deus feito pão, para ensinar os homens a
se amarem. Não se pode tirar tudo de uma vez, porque nenhum católico
aceitaria. Mas propõe um plano de ataque requintadamente diabólico: em
primeiro lugar, deve-se procurar suprimir da Eucaristia, o máximo possível,
todo o aspecto de sagrado: que as pessoas, por exemplo, não se ajoelhem para
tomar a comunhão, insistindo que, por se tratar de uma comida, ela deve ser
encarada de uma forma natural. Pegar a hóstia com a mão também ajuda a
subtrair-lhe este sentido misterioso, divino, sagrado... é uma comida...então,
pegá-la com a mão, normalmente, sem que no-la ponham na boca...Só aos
bebês se põe a comida na boca... e que se use pão comum, sem mistérios, que
nada soe a sagrado, mas a natural, que se coma, que se mastigue... que se faça
como fez Cristo na última ceia.
É uma recomendação capaz de convencer a qualquer um: que se faça como
fez Cristo... fazê-lo naturalmente. Mas o verdadeiro objetivo é escamotear
11. gradualmente o sentido sagrado e misterioso da Eucaristia, é esvaziá-la. Mais
importante é o segundo ponto: conseguir que Cristo-Deus não seja o centro da
Eucaristia, insistindo na idéia da confraternização, do banquete de comunhão
dos cristãos, onde eles se reúnem para se expressarem o amor mútuo.
Esta Segunda parte contém o mais essencial - salienta reiteradamente o
Masterplan - e mostra que é fácil de conseguir: basta insistir nos elementos
'fraternidade', 'comunhão', 'reunião de irmãos'. E prossegue com ironia,
dizendo: deixem que os 'irmãos' se reunam e se amem; mas faltando-lhes
Cristo, faltando-lhes o Sagrado, vão terminar brigando 'fraternalmente'.
Para conseguir esse essencial, o Masterplan propõe muitas outras idéias, além
das já expostas. Propõe que se eliminem as exposições do Santíssimo
Sacramento, porque ali não há 'banquete de irmãos'. Propõe que se façam
Missas e Comunhões em casas particulares, porque assim se tira o sentido
'sagrado' da Igreja, da Eucaristia. Claro, não se conseguirá tirar tudo de
repente - lembra o Masterplan - mas ajudará a dissipar o sabor 'sagrado' da
Eucaristia, substituindo-o por um sabor de confraternização.
O Masterplan sugere mil outros artifícios, que parecem 'sem importância', mas
sempre visando o mesmo alvo: despojar a Eucaristia da sua aura 'sagrada'.
Assim propõe que se deixe de usar a patena ao distribuir a Comunhão, porque
- explica - se caem em pequenos fragmentos de hóstias, isto é de somenos.
Afinal, se Deus está em toda parte, que mal faz que esteja também no chão?
Propõe que se trabalhe no sentido de os fiéis levarem hóstias para casa, a fim
de colocá-las em quadros, ou que os pais de família as distribuam depois das
refeições.
Como se vê uma vez mais, o Masterplan é refinadamente diabólico. Sugere
coisas que parecem razoáveis, mas que não passam de solenes mentiras,
disfarçadas em pele de verdade.
O objetivo final quanto à Eucaristia é infundir na mente das pessoas que mais
importante do que comungar é amar ao próximo. Propagar a idéia que muitos
comungam, mas não amam ao próximo... a esses dever-se-ia pendurar ao
pescoço uma placa com a palavra 'hipócrita'. Porém, tudo isto aos poucos,
mediante insinuações, porque se o expomos de repente, ninguém vai acreditar.
Atenção, amigo, atenção! Os filhos do diabo estão trabalhando duro... e bem.
Por isso, novamente, atenção!
Felizmente, nem tudo foi sucesso para o Masterplan. O Concílio Vaticano II
reiterou a extraordinária importância da Eucaristia em mais de cem ocasiões,
salientando que ela 'é o centro da vida cristã e de todo apostolado... o
12. sacramento especialíssimo para crer no amor a Deus e ao próximo, e dar fruto
abundante... a fonte e o cume de todo o trabalho da Igreja... no sacramento da
fé o Senhor nos deixou um compromisso de esperança e de força para
peregrinar na vida. Nele, os elementos naturais se transformam em sua
gloriosa carne e sangue, provendo-nos de um alimento de solidária
fraternidade, e uma antecipação do banquete do Céu.'
Tampouco teve êxito em afastar os cristãos da Eucaristia. Constato, dia a dia,
o número crescente da leigos que se aproximam com devoção da Eucaristia, a
fim de viverem mais intensamente em Cristo e poderem amar mais aos
irmãos, fazendo-se eco das palavras de Jesus: 'Em verdade, em verdade vos
digo: se não comerdes a carne do filho do homem e não beberdes o seu
sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu
sangue terá a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha
carne é a verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come
a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele'.
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SEM SANTOS E SEM MARIA
Isto faz parte dos primeiros passos do Masterplan: insistir que só a Deus se
deve adorar, não a Nossa Senhora e aos Santos. O Masterplan é muito sutil
nisto. Diz que os católicos entendidos sabem que a Igreja Católica só adora a
Deus, e que os santos são venerados como amigos de Deus, não adorados.
Mas que será muito fácil incutir nas pessoas simples a idéia que a Igreja
Católica adora os santos, já que os mantém nos altares, e isso está muito
errado, pois só a Deus se deve adorar.
Quanto aos santos, o Masterplan já obteve um êxito considerável. Na maioria
das Igrejas da Espanha não se vêem mais santos nos altares; em cada lugar se
alega uma razão diferente, mas o fato é que os santos sumiram de muitas
igrejas.
Quando a Nossa Senhora... bem, este está sendo um 'osso duro de roer' para o
Masterplan. Havia mil argumentos para desbancá-la no Concílio... mas as
coisas lhe saíram erradas, Havia também muitas razões: para aproximar os
'irmãos' protestantes, não se devia insistir na grandeza de Nossa Senhora, não
se devia lembrar a todo instante que é Mãe de Deus; bastava adorar a Cristo, o
restante era desnecessário.
As coisas corriam bem para o Masterplan, no decorrer do Concílio. Parecia
que, pela primeira vez na história da Igreja, a Virgem ia ser destronada de seu
lugar privilegiado na liturgia e na cristandade... mas veio o papa Paulo VI em
pessoa e a denominou 'Mãe da Igreja'... e o Concílio inteiro respondeu
13. enaltecendo-a novamente como a Mãe de Deus, reiterando a sua
inquebrantável veneração a tão grandiosa beleza, reafirmando todos os
grandes títulos de Mãe, de Rainha... e acrescentando os de 'advogada nossa',
'nossa Auxiliadora' e 'nosso Socorro'. E terminou recomendando-nos a Maria,
'a fim de que, apoiados em sua maternal proteção, nos unamos mais a Jesus'...
e nos lembrou que 'Nossa Senhora foi levada ao Céu em corpo e alma e, com
sua multiforme intercessão, continua nos obtendo os dons da salvação eterna e
continuará a fazê-lo até a consumação dos séculos'.
Como neste ponto se saiu mal durante o Concílio, o Masterplan continua
trabalhando em surdina, tratando de mudar o sentido de algumas frases da
Bíblia. Está procurando publicar Bíblias em que aparece alterado o capítulo I
de São Lucas. Não se ria, querido leitor! Já saiu uma Bíblia católica que omite
a frase dirigida a Maria como a 'cheia de graça', e essa Bíblia, editada em
1970, traz o nihil obstat do cardeal Patrick O'Boyle, arcebispo de
Washington.
O Masterplan afirma - e com razão - que o capítulo I de São Lucas diz muitas
coisas que precisam ser alteradas de qualquer maneira: Maria como Mãe de
Deus, como cheia de graça, como bendita entre as mulheres, e a expressão 'me
proclamarão bem - aventurada todas as gerações'. Igualmente precisa ser
alterado o que diz São Mateus, afirmando que Maria foi Virgem e Mãe ao
mesmo tempo, como tinha predito o profeta Isaías, muitos séculos antes. Já
existem Bíblias que alteram algumas dessas frases, inclusive uma católica!
Portanto, atenção, amigo!
O Masterplan considera essencial destronar a Virgem para destruir a Igreja.
Assim sugere que se lhe tire o nome de Mãe de Deus e se a chame apenas de
'mulher', que foi a maneira como Cristo a denominou na Cruz. Sugere que se
fale aos quatro ventos sobre os 'irmãos de Jesus', afirmando que Nossa
Senhora teve mais filhos, e desta maneira anular-lhe o título de Virgem. Diz
que isto será fácil de incutir na gente simples, sem cultura. Sugere que se
deixe de rezar o terço, porque isto afugenta os 'irmãos' protestantes. Que não
se façam novenas a Nossa Senhora, porque isto cheira a 'beatice'.
Mas a Virgem tem-se tornado um 'osso duro de roer' aos planejadores do
Masterplan. No coração dos católicos ela continua sendo a 'cheia de graça', a
'bendita entre as mulheres', a 'Mãe de Deus e nossa Mãe'. Nada se pode dizer
mais de uma pessoa do que a Bíblia fala de Maria; não existem palavras no
vocabulário humano para dizer mais de um ser. Também não existem mais
títulos que a Igreja possa inventar para aplicá-los a Maria: 'Rainha de todos os
santos', 'Rainha das Virgens', 'Rainha dos Mártires', 'Porta do Céu', 'Mãe do
Criador', 'Vigem Poderosa', 'Sede da Sabedoria', 'Rosa Mística', 'Torre de
Davi', 'Casa de Ouro', 'Refúgio dos Pecadores', 'Consolo dos Aflitos', 'Nossa
Advogada, nossa Medianeira, nossa Auxiliadora', 'Imaculada Conceição',
14. 'Mãe da Igreja'... não existem palavras nem títulos que a Bíblia ou a Igreja
possam idealizar para dizer mais de uma pessoa. Nossa Senhora continua,
graças a Deus, no coração de todo bom cristão, e continua sendo o baluarte
firme contra as armadilhas do inimigo.
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VIVENDO COM O INIMIGO
Não existe pior inimigo do que aquele que se encontra em nosso próprio
campo. O plano de Satanás era separar a Igreja do Estado e, em seguida,
dividir a Igreja internamente. E o conseguiu.
Isto nos leva ao tema da maçonaria, que é um tema complexo. Os líderes desta
sociedade se encontram em postos de comando na maioria das esferas
econômicas, políticas, judiciais e sociais, de onde controlam a sociedade. Pat
Robertson, em seu livro A Nova Ordem Mundial, depois de reconhecer que 'a
maçonaria foi a responsável pelo maior impacto negativo na sociedade atual,
tanto ao nível civil como religioso, para acabar com o que é de Deus', cita o
ex-primeiro ministro inglês Benjamin Disraeli, que escreveu: 'O mundo é
governado por personagens bem diferentes e em número muito inferior do que
imaginam os que não se encontram atrás dos bastidores'. E logo depois, cita o
presidente norte-americano Wilson Woodrow, cujo conselheiro principal era
um desses que operavam por trás dos bastidores. Segundo Wilson, 'existe um
poder tão organizado, tão sutil, tão vigilante, tão entrelaçado, tão completo e
penetrante, que se a gente resolve condená-lo, deve fazê-lo em voz muito
baixa'.
Como se vê, trata-se de uma enorme e perigosa rede mundial. Mas o que mais
dói é Ter de reconhecer que essa rede se estende dentro da própria Igreja. É a
chamada maçonaria eclesiástica, cujo objetivo consiste em destruir a Igreja
por dentro.
Sobre essa estratégia da infiltração existe um livro, publicado por uma
enfermeira católica francesa, que em 1960 atendeu a uma vítima de acidente
automobilístico, a qual morreu ao dar entrada no hospital. O homem não tinha
qualquer identificação, mas trazia na pasta umas notas biográficas, pelas quais
ficou sabendo tratar-se de um agente secreto comunista, que conseguira
introduzir-se na Igreja, primeiro como seminarista, depois como padre. Ao se
dar conta do valor desses escritos, a enfermeira não hesitou em publicá-los. O
livro intitulado AA 1025 - Memórias de um anti-apóstolo apresenta o relato da
época que o personagem passou no seminário e das artimanhas usadas, ano
após ano, para destruir tudo o que era católico romano. A história desse 'anti-
apóstolo' começou quando um seu tio, membro do partido comunista, lhe
disse: 'Vou enviá-lo para praticar o ateísmo militante internacional. Deverá
15. combater todas as religiões, mas principalmente a católica, por ser a mais
organizada'.
As notas também falam na infiltração e colocação de sacerdotes em pontos-
chaves da Igreja, nas tentativas de abolir as tradições católicas com o objetivo
final de reunir todas as religiões numa única religião universal, numa reunião
de escritores para promover estes pontos de vista, e um plano completo de
conotações diabólicas. Quando esse homem foi recrutado, era o número 1.025
num programa que enviava rapazes a seminários católicos do mundo inteiro.
Desses, mais de 100 já tinham recebido a ordenação sacerdotal. No entanto,
isto que foi revelado certamente não passa da minúscula ponta do gigantesco
iceberg que se mantém submerso, isto é, oculto.
Extraido do livro A Profetisa dos Tempos Finais, de Olivo Cesca