Este documento fornece informações sobre nãotecidos, incluindo sua definição, classificação, processos de fabricação, matérias-primas utilizadas, propriedades das fibras, aplicações e métodos de identificação. É apresentada uma classificação detalhada dos nãotecidos de acordo com sua gramatura, processo de formação da manta, processo de consolidação, transformações e matérias-primas. São descritos os principais processos de fabricação e suas aplicações em diversos setores.
This document provides a spin plan for producing 12 tons per day of 32 Ne carded yarn for a weaving mill. The plan includes:
1) Calculations for the number of machines needed at each process step to achieve the production target within an 8 hour shift while accounting for typical waste percentages at each step.
2) Determinations of the number of machines required for winding (6), ring frames (54), simplex machines (7), drawing frames (3-4), carding machines (9) and blowroom lines (1).
3) Notes that the calculations were compiled and assembled by AKM Sahedujjaman, a textile engineering student, on April 8, 2018
Line balancing is a technique used to evenly distribute workloads across operators on an assembly line to achieve optimal output. It aims to ensure that all operators have the same amount of work, work is distributed according to customer requirements, variation is smoothed out, no one is overburdened or waiting, and all work together in a balanced fashion. Line balancing is required before starting a new production style and may need to be adjusted daily depending on factors like individual performance, work in progress, absenteeism, and management efficiency. It helps to improve throughput, reduce costs and work in process, while minimizing the number of work stations, cycle time, and balancing workloads.
Apostila de cálculo técnico têxtil escrita por marco fuziwarawsilveirasouza
O documento fornece informações sobre cálculos técnicos têxteis, incluindo conceitos sobre fiação e titulação de fios. É apresentado o sistema direto e indireto de titulação, com exemplos de sistemas como denier, tex e decitex no sistema direto e inglês de algodão e métrico no sistema indireto. Constante são calculadas para cada sistema.
Pile fabrics: Manufacturing methods include woven pile fabric formation & others methods such as knit pile fabric, tufted pile fabrics etc. A "Terry" or a "Terry Towel" as is generally known is a woven pile fabric formed by slack tension weave process. of weaving.
Spin plan for the spinning mill. Here the calculation is done for 80s Ne combed cotton yarn. for carded yarn, the calculation for comber and lap former is not needed.
O documento descreve os conceitos básicos e operacionais da malharia e confecção, incluindo as características dos tecidos de malha, elementos formadores de malha no processo trama como agulhas, frontura e excêntricos, e procedimentos para análise de tecidos de malha.
Quer aprender mais sobre a área têxtil? Preparamos um material inédito para quem adora este universo! Acesse o nosso e-book e confira os principais pilares e fundamentos para entender como os tecidos são feitos.
This document provides a spin plan for producing 12 tons per day of 32 Ne carded yarn for a weaving mill. The plan includes:
1) Calculations for the number of machines needed at each process step to achieve the production target within an 8 hour shift while accounting for typical waste percentages at each step.
2) Determinations of the number of machines required for winding (6), ring frames (54), simplex machines (7), drawing frames (3-4), carding machines (9) and blowroom lines (1).
3) Notes that the calculations were compiled and assembled by AKM Sahedujjaman, a textile engineering student, on April 8, 2018
Line balancing is a technique used to evenly distribute workloads across operators on an assembly line to achieve optimal output. It aims to ensure that all operators have the same amount of work, work is distributed according to customer requirements, variation is smoothed out, no one is overburdened or waiting, and all work together in a balanced fashion. Line balancing is required before starting a new production style and may need to be adjusted daily depending on factors like individual performance, work in progress, absenteeism, and management efficiency. It helps to improve throughput, reduce costs and work in process, while minimizing the number of work stations, cycle time, and balancing workloads.
Apostila de cálculo técnico têxtil escrita por marco fuziwarawsilveirasouza
O documento fornece informações sobre cálculos técnicos têxteis, incluindo conceitos sobre fiação e titulação de fios. É apresentado o sistema direto e indireto de titulação, com exemplos de sistemas como denier, tex e decitex no sistema direto e inglês de algodão e métrico no sistema indireto. Constante são calculadas para cada sistema.
Pile fabrics: Manufacturing methods include woven pile fabric formation & others methods such as knit pile fabric, tufted pile fabrics etc. A "Terry" or a "Terry Towel" as is generally known is a woven pile fabric formed by slack tension weave process. of weaving.
Spin plan for the spinning mill. Here the calculation is done for 80s Ne combed cotton yarn. for carded yarn, the calculation for comber and lap former is not needed.
O documento descreve os conceitos básicos e operacionais da malharia e confecção, incluindo as características dos tecidos de malha, elementos formadores de malha no processo trama como agulhas, frontura e excêntricos, e procedimentos para análise de tecidos de malha.
Quer aprender mais sobre a área têxtil? Preparamos um material inédito para quem adora este universo! Acesse o nosso e-book e confira os principais pilares e fundamentos para entender como os tecidos são feitos.
The document provides an overview of non-woven processes. It defines non-wovens and discusses their classification based on fiber type and production process. The major production processes include carding, air laying, spunbonding, meltblowing, needlepunching, and hydroentangling. These processes involve fiber preparation, web formation, bonding, and finishing. Non-wovens find applications in products like diapers, wipes, filters, insulation, and geotextiles due to their engineered properties. In conclusion, the document discusses opportunities for further innovation and economic study in the non-woven industry.
This document provides information on principles of wool spinning. It discusses the classification of wool types, how wool is obtained from sheep, and the processes involved in preparing wool for yarn production. The key steps discussed are:
1. Sorting and grading wool based on fiber length, waviness and quality.
2. Scouring wool to remove grease and other impurities.
3. Mechanically processing wool through carding to disentangle fibers, combing to align fibers, and drafting and spinning to form yarn.
4. The three main mechanical processing routes - worsted, semi-worsted and woollen - which differ in the level of fiber alignment and short fibers in the
Achieving Manufacturing Excellence in Spinning mills through Productivity benchmarking is explained through reference standards and case studies by WINSYS SMC.
O documento descreve os principais processos e conceitos da indústria têxtil, incluindo a produção de fibras, fiação, tecelagem, malharia e beneficiamento. Também discute a cadeia produtiva têxtil no Brasil, as transformações recentes no setor e normas técnicas relevantes.
This document provides an index of seam drawings for various garment operations. It includes over 50 entries listing the seam, reference number, common application, and requirements. Each entry also specifies technical details like stitch type, needle spacing, and width of elements like hems or bindings. The index is intended to assist garment manufacturers and sewers in identifying the appropriate seam for different construction steps.
Este documento fornece uma introdução aos conceitos básicos de padronagem de tecidos, incluindo definições de urdimento, trama, ligamentos e tipos de tecidos. Explica que a padronagem estuda a formação dos tecidos e padrões necessários para sua construção, e que envolve o entrelaçamento ordenado de fios de urdimento e trama. Resume três ligamentos fundamentais - tela, sarja e cetim - e fornece exemplos de sua representação.
Apostila de Ciências das Fibras-Professora Maria Adelina-FATEC AmericanaJosé Carlos de Castro
O documento descreve as propriedades e características de várias fibras têxteis, incluindo algodão, paina, banana, coco e juta. Detalha a origem, obtenção, composição química, comportamento térmico, resistência e aplicações de cada fibra. Fornece informações técnicas valiosas sobre as fibras para fins têxteis e industriais.
A presentation on the technology of thread and seams, including thread and needle types, sizing conventions, seam and stitch types, and trouble shooting.
The document provides information on the physical properties of raw cotton including fiber length, fineness, strength, cleanliness, and chemical deposits. It then discusses the components and processes of a blow room line. The key goals of the blow room are to open compressed cotton fibers with minimal damage, remove impurities, and create an evenly blended sliver. Common blow room machines include bale openers, mixers, cleaners, and scutchers which use beaters, grids, and air flow to open, clean, and blend the fibers into a uniform lap for input to the carding process.
The document discusses the carding process and how it responds to changes in fiber feed rate. It explains that when feed is started or stopped, the sliver density changes gradually rather than abruptly due to the card's slower response time. During feed start-up, excess fiber accumulates on the cylinder as load. During feed shut-off, this excess fiber is gradually removed over several revolutions, slowing the drop in sliver density. The transfer coefficient impacts mixing by determining how long fiber remains in the carding zone before removal.
This document summarizes the key features of satin and sateen weaves. Satin weave produces a smooth, lustrous fabric surface when made with filament yarns like silk or nylon, while sateen weave uses short-staple yarns like cotton. Satin weave has a loose structure with only one warp or weft yarn interlacing at a time and long floats that cover interlacing points, producing no visible twill lines. Satin weave can be classified as warp satin if warp floats are prominent or weft satin/sateen if weft floats are prominent. The distance between interlacing points is called the move number or
1) O documento descreve o processo de tecelagem plana, no qual fios de urdume (verticais) são entrelaçados com fios de trama (horizontais) para formar tecidos.
2) Existem diferentes etapas como a remeteção, onde os fios de urdume são passados nas lamelas e pente, e a padronagem, que determina os tipos de entrelaçamento.
3) Ao longo da história, a tecelagem evoluiu de manual para mecânica, com máquinas como a lançade
1) O documento descreve o processo produtivo da cadeia têxtil, incluindo a produção de fibras, fiação, tecelagem, malharia e acabamento.
2) São descritos três tipos principais de fios têxteis - fios penteados, fios cardados e fios cardados open end - que diferem em seu processo de produção e características do fio.
3) A cadeia têxtil integra fornecedores de máquinas, fibras e corantes e clientes dos setores de confecção,
O documento descreve os processos de tecelagem de tecidos planos, incluindo definições de urdume, trama e ligamentos. Apresenta os principais tipos de ligamentos como tela, sarja e cetim, além de seus derivados. Explica como analisar um ligamento através da representação gráfica de sua estrutura.
Este documento resume a Aula 2 de um curso sobre beneficiamentos têxteis. Ele introduz os beneficiamentos primários a seco, especificamente a escovagem, navalhagem e chamuscagem. Explica que a escovagem remove sujeira e fibras soltas para preparar o tecido para as etapas subsequentes, a navalhagem corta saliências da superfície para alisar o tecido, e a chamuscagem queima pelos projetados para melhorar o toque e brilho do tecido.
Printing-Reactive & Discharge print Presentation By Sukhvir SabharwalSukhvir Sabharwal
Hi All,
Pls find PPT on reactive and discharge print which shows the difference to understand both print styles.
Hope this would help you !
Best,
Sukhvir
This document discusses the impact of the textile industry on water pollution and proposes measures for more sustainable development. It notes that textile production heavily pollutes water sources through discharge of toxic chemicals from dyeing and other wet processes. It then outlines specific chemicals like NPEs that are hazardous and alternatives like natural dyes and bio-processing that can reduce pollution. The document concludes by emphasizing the need for all stakeholders to adopt cleaner production techniques to protect the environment and ensure long term economic viability of the textile industry.
Pesquisa sobre história, composição e usos dos tecidos tafetá, triocoline e laise, realizada para a disciplina de Materiais Têxteis do curso de Design de Moda do Senac São Paulo.
This document provides an overview of the Indian nonwoven industry and the future prospects of nonwoven technologies. It discusses the various segments of the technical textile industry and their growth rates. Needlepunch currently has the largest market share in India, while spunlace is expected to grow the fastest. The document also outlines various applications of nonwovens in areas like agriculture, construction, home furnishings, automotive, packaging and more. It then describes the activities of DKTE Centre of Excellence in Nonwovens, which includes testing facilities, prototyping facilities, training programs, seminars, and R&D activities to support the nonwoven industry.
This document discusses different types of spinning systems used to process staple fibers into yarns. It describes the main types as ring spinning, compact spinning, open end spinning, and air jet spinning. For each type, it provides information on the typical yarn count ranges, fiber properties required, and basic processing steps. It also compares the production efficiency and quality differences between conventional and modern spinning systems. Finally, it discusses important factors to consider regarding fiber quality and its impact on yarn quality and production costs.
Este documento descreve a cultura de inovação da 3M ao longo de mais de um século. Resume como a 3M incentiva a colaboração entre equipes multidisciplinares para gerar novas ideias por meio de comunidades de prática e incentivos à criatividade. Também destaca como a liderança da 3M apoia a inovação por meio de métricas, investimentos em P&D e cultura de engajamento.
Mr. rakesh shah non woven tech asia 5th june'14inbound101
This document summarizes a presentation on emerging opportunities for polypropylene nonwovens. It discusses how PP nonwovens can be used in agriculture to protect crops from frost, insects, and weather fluctuations through crop covers. It provides examples of successful trials protecting crops like tomatoes, bananas, mangoes, grapes, and more. The document also discusses opportunities for PP nonwovens in medical and hygiene applications like surgical drapes and gowns, face masks, diapers, and sanitary napkins. It notes India's growing population and healthcare sector provide opportunities. The presentation concludes by discussing RIL's initiatives to create awareness through farmer meetings, brochures, and demonstration trials to educate on agro textile applications of
The document provides an overview of non-woven processes. It defines non-wovens and discusses their classification based on fiber type and production process. The major production processes include carding, air laying, spunbonding, meltblowing, needlepunching, and hydroentangling. These processes involve fiber preparation, web formation, bonding, and finishing. Non-wovens find applications in products like diapers, wipes, filters, insulation, and geotextiles due to their engineered properties. In conclusion, the document discusses opportunities for further innovation and economic study in the non-woven industry.
This document provides information on principles of wool spinning. It discusses the classification of wool types, how wool is obtained from sheep, and the processes involved in preparing wool for yarn production. The key steps discussed are:
1. Sorting and grading wool based on fiber length, waviness and quality.
2. Scouring wool to remove grease and other impurities.
3. Mechanically processing wool through carding to disentangle fibers, combing to align fibers, and drafting and spinning to form yarn.
4. The three main mechanical processing routes - worsted, semi-worsted and woollen - which differ in the level of fiber alignment and short fibers in the
Achieving Manufacturing Excellence in Spinning mills through Productivity benchmarking is explained through reference standards and case studies by WINSYS SMC.
O documento descreve os principais processos e conceitos da indústria têxtil, incluindo a produção de fibras, fiação, tecelagem, malharia e beneficiamento. Também discute a cadeia produtiva têxtil no Brasil, as transformações recentes no setor e normas técnicas relevantes.
This document provides an index of seam drawings for various garment operations. It includes over 50 entries listing the seam, reference number, common application, and requirements. Each entry also specifies technical details like stitch type, needle spacing, and width of elements like hems or bindings. The index is intended to assist garment manufacturers and sewers in identifying the appropriate seam for different construction steps.
Este documento fornece uma introdução aos conceitos básicos de padronagem de tecidos, incluindo definições de urdimento, trama, ligamentos e tipos de tecidos. Explica que a padronagem estuda a formação dos tecidos e padrões necessários para sua construção, e que envolve o entrelaçamento ordenado de fios de urdimento e trama. Resume três ligamentos fundamentais - tela, sarja e cetim - e fornece exemplos de sua representação.
Apostila de Ciências das Fibras-Professora Maria Adelina-FATEC AmericanaJosé Carlos de Castro
O documento descreve as propriedades e características de várias fibras têxteis, incluindo algodão, paina, banana, coco e juta. Detalha a origem, obtenção, composição química, comportamento térmico, resistência e aplicações de cada fibra. Fornece informações técnicas valiosas sobre as fibras para fins têxteis e industriais.
A presentation on the technology of thread and seams, including thread and needle types, sizing conventions, seam and stitch types, and trouble shooting.
The document provides information on the physical properties of raw cotton including fiber length, fineness, strength, cleanliness, and chemical deposits. It then discusses the components and processes of a blow room line. The key goals of the blow room are to open compressed cotton fibers with minimal damage, remove impurities, and create an evenly blended sliver. Common blow room machines include bale openers, mixers, cleaners, and scutchers which use beaters, grids, and air flow to open, clean, and blend the fibers into a uniform lap for input to the carding process.
The document discusses the carding process and how it responds to changes in fiber feed rate. It explains that when feed is started or stopped, the sliver density changes gradually rather than abruptly due to the card's slower response time. During feed start-up, excess fiber accumulates on the cylinder as load. During feed shut-off, this excess fiber is gradually removed over several revolutions, slowing the drop in sliver density. The transfer coefficient impacts mixing by determining how long fiber remains in the carding zone before removal.
This document summarizes the key features of satin and sateen weaves. Satin weave produces a smooth, lustrous fabric surface when made with filament yarns like silk or nylon, while sateen weave uses short-staple yarns like cotton. Satin weave has a loose structure with only one warp or weft yarn interlacing at a time and long floats that cover interlacing points, producing no visible twill lines. Satin weave can be classified as warp satin if warp floats are prominent or weft satin/sateen if weft floats are prominent. The distance between interlacing points is called the move number or
1) O documento descreve o processo de tecelagem plana, no qual fios de urdume (verticais) são entrelaçados com fios de trama (horizontais) para formar tecidos.
2) Existem diferentes etapas como a remeteção, onde os fios de urdume são passados nas lamelas e pente, e a padronagem, que determina os tipos de entrelaçamento.
3) Ao longo da história, a tecelagem evoluiu de manual para mecânica, com máquinas como a lançade
1) O documento descreve o processo produtivo da cadeia têxtil, incluindo a produção de fibras, fiação, tecelagem, malharia e acabamento.
2) São descritos três tipos principais de fios têxteis - fios penteados, fios cardados e fios cardados open end - que diferem em seu processo de produção e características do fio.
3) A cadeia têxtil integra fornecedores de máquinas, fibras e corantes e clientes dos setores de confecção,
O documento descreve os processos de tecelagem de tecidos planos, incluindo definições de urdume, trama e ligamentos. Apresenta os principais tipos de ligamentos como tela, sarja e cetim, além de seus derivados. Explica como analisar um ligamento através da representação gráfica de sua estrutura.
Este documento resume a Aula 2 de um curso sobre beneficiamentos têxteis. Ele introduz os beneficiamentos primários a seco, especificamente a escovagem, navalhagem e chamuscagem. Explica que a escovagem remove sujeira e fibras soltas para preparar o tecido para as etapas subsequentes, a navalhagem corta saliências da superfície para alisar o tecido, e a chamuscagem queima pelos projetados para melhorar o toque e brilho do tecido.
Printing-Reactive & Discharge print Presentation By Sukhvir SabharwalSukhvir Sabharwal
Hi All,
Pls find PPT on reactive and discharge print which shows the difference to understand both print styles.
Hope this would help you !
Best,
Sukhvir
This document discusses the impact of the textile industry on water pollution and proposes measures for more sustainable development. It notes that textile production heavily pollutes water sources through discharge of toxic chemicals from dyeing and other wet processes. It then outlines specific chemicals like NPEs that are hazardous and alternatives like natural dyes and bio-processing that can reduce pollution. The document concludes by emphasizing the need for all stakeholders to adopt cleaner production techniques to protect the environment and ensure long term economic viability of the textile industry.
Pesquisa sobre história, composição e usos dos tecidos tafetá, triocoline e laise, realizada para a disciplina de Materiais Têxteis do curso de Design de Moda do Senac São Paulo.
This document provides an overview of the Indian nonwoven industry and the future prospects of nonwoven technologies. It discusses the various segments of the technical textile industry and their growth rates. Needlepunch currently has the largest market share in India, while spunlace is expected to grow the fastest. The document also outlines various applications of nonwovens in areas like agriculture, construction, home furnishings, automotive, packaging and more. It then describes the activities of DKTE Centre of Excellence in Nonwovens, which includes testing facilities, prototyping facilities, training programs, seminars, and R&D activities to support the nonwoven industry.
This document discusses different types of spinning systems used to process staple fibers into yarns. It describes the main types as ring spinning, compact spinning, open end spinning, and air jet spinning. For each type, it provides information on the typical yarn count ranges, fiber properties required, and basic processing steps. It also compares the production efficiency and quality differences between conventional and modern spinning systems. Finally, it discusses important factors to consider regarding fiber quality and its impact on yarn quality and production costs.
Este documento descreve a cultura de inovação da 3M ao longo de mais de um século. Resume como a 3M incentiva a colaboração entre equipes multidisciplinares para gerar novas ideias por meio de comunidades de prática e incentivos à criatividade. Também destaca como a liderança da 3M apoia a inovação por meio de métricas, investimentos em P&D e cultura de engajamento.
Mr. rakesh shah non woven tech asia 5th june'14inbound101
This document summarizes a presentation on emerging opportunities for polypropylene nonwovens. It discusses how PP nonwovens can be used in agriculture to protect crops from frost, insects, and weather fluctuations through crop covers. It provides examples of successful trials protecting crops like tomatoes, bananas, mangoes, grapes, and more. The document also discusses opportunities for PP nonwovens in medical and hygiene applications like surgical drapes and gowns, face masks, diapers, and sanitary napkins. It notes India's growing population and healthcare sector provide opportunities. The presentation concludes by discussing RIL's initiatives to create awareness through farmer meetings, brochures, and demonstration trials to educate on agro textile applications of
Mr. Ravi Shankar Gopal | Road map for nonwovens development in indiadhaval2929
This document outlines a roadmap for growth in the nonwovens industry in India. It analyzes market trends and identifies opportunities for investment. Key recommendations include major investments in personal care, hygiene, and medical disposables. Establishing nonwoven product manufacturers and developing new applications are also recommended. The document identifies specific areas for investment such as hygiene clusters, toll conversion industries, and importing substitution. It concludes by stating that investing in India provides an opportunity to access a large local market and future export potential as production capacity increases.
Mr. Seshadri Ramkumar | Innovation in nonwoven technical textilesdhaval2929
The document discusses technical textiles and nonwovens, with a focus on opportunities in India. It provides the following key points:
1. The technical textiles industry in India is still in its infancy but offers significant growth potential, especially in consumer products, infrastructure, and government procurement.
2. The global nonwovens market is growing rapidly, especially in Asia, presenting opportunities for India's industry to expand.
3. Research at Texas Tech University is developing innovative nonwoven wipes for decontamination of chemical agents, with promising results removing sulfur mustard.
4. For India to realize the potential of technical textiles, increased awareness, marketing skills, and education are needed regarding applications
Propene undergoes addition polymerization to produce polypropylene, one of the most versatile thermoplastics. Polypropylene has properties including low density, heat resistance, and chemical inertness that make it suitable for wide applications like packaging film, fibers, and injection molded products. It is mainly produced using Ziegler-Natta catalysts in bulk or gas phase polymerization, and newer metallocene catalysts allow production of isotactic or syndiotactic polypropylene structures.
This document discusses various technologies for producing innovative nonwoven materials, including nanofibers produced through electrospinning, bicomponent fibers, meltblown and spunlace processes, and nonwoven spacer fabrics. It also covers applications of nonwovens such as abrasives, insulation, phase change materials, stretchable fabrics, and flushable wipes that meet industry standards. The document contains images to illustrate the different production processes and material structures.
This document provides an overview of non-woven fabrics. It defines non-woven fabrics as sheet or web structures bonded together by entangling fibers or filaments mechanically, thermally, chemically or through solvent treatment. The document discusses the history of non-woven fabrics and mentions some early precursors. It also outlines different types of non-woven fabrics based on materials used and manufacturing processes. Common applications of non-woven fabrics in various industries are also summarized.
This document provides information about nonwoven fabrics, including definitions, history, production processes, characteristics, uses, and the roles of industry associations. It defines nonwoven fabrics as sheet materials made from long fibers bonded together without weaving or knitting. The production of nonwovens began in the 19th century and expanded commercially in the mid-20th century. Key points covered include the main steps of nonwoven production, common fiber materials, properties such as absorbency and strength, and applications in areas like filtration, hygiene, medical, furniture, and automotive. Industry associations that support the development of nonwovens are also mentioned.
This document discusses non-woven textiles. It covers raw materials like cotton, rayon, wool, polyamide/polyester and acrylic. It describes properties of non-wovens like fiber description, bonding agents, binder mechanisms, classification of binders and types of binders. It also discusses manufacturing steps for non-wovens including wet laid, dry laid, air laying, spun laid and melt blown processes. Finally, it outlines bonding techniques such as mechanical, chemical and thermal bonding.
Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
3. ÍNDICE 1. DEFINIÇÃO
1.1. Nãotecido ........................................................................................... 05
1.2. Tecido ................................................................................................. 05
2. CLASSIFICAÇÃO DOS NÃOTECIDOS
2.1. Quanto à Gramatura .......................................................................... 05
2.2. Quanto à Formação da Manta ............................................................ 06
2.3. Quanto à Consolidação da Manta ...................................................... 07
2.4. Quanto à Transformação, Acabamento e/ou
Conversão do Nãotecido .................................................................... 09
2.5. Quanto às Matérias-Primas Utilizadas ............................................... 09
2.6. Quanto às Propriedades das Fibras/Filamentos .................................. 10
3. APLICAÇÕES E USOS FINAIS DOS NÃOTECIDOS
3.1. Automobilístico ................................................................................... 10
3.2. Comércio ............................................................................................ 10
3.3. Construção Civil / Impermeabilização ............................................... 10
3.4. Doméstico .......................................................................................... 10
3.5. Filtração .............................................................................................. 10
3.6. Higiene Pessoal .................................................................................. 10
3.7. Industrial ............................................................................................. 10
3.8. Médico Hospitalar ................................................................................11
3.9. Obras Geotécnicas / Engenharia Civil ...................................................11
3.10. Vestuário ........................................................................................... 11
4. IDENTIFICAÇÃO DOS NÃOTECIDOS
4.1. Gramatura .......................................................................................... 11
4.2. Espessura ............................................................................................ 11
4.3. Densidade Relativa ............................................................................ 11
4.4. Tipo da Fibra ou Filamento ................................................................. 12
4.5. Resistência ao Calor ........................................................................... 12
4.6. Contato com Chama ........................................................................... 12
4.7. Análise por Solvente ........................................................................... 12
4.8. Acabamento Superficial do Nãotecido ............................................... 12
ANEXOS
ANEXO I - Algumas das Principais Aplicações dos Nãotecidos .......................... 15
ANEXO II - Características das Principais Matérias-Primas das
Fibras e Filamentos ............................................................................ 23
ANEXO III - Amostras dos Principais Tipos de Nãotecidos ................................. 25
4. CLASSIFICAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E
APLICAÇÃO DE NÃOTECIDOS
Este documento tem como objetivo apresentar aos usuários informações sobre os nãotecidos, processos de fabricação,
matérias primas, processos de consolidação/acabamento, onde são utilizados, e como classificá-los e identificá-los na
prática.
1. DEFINIÇÃO
1.1. NÃOTECIDO
Conforme a norma NBR-13370, nãotecido é uma estrutura plana, flexível e porosa, constituída de véu ou manta de
fibras ou filamentos, orientados direcionalmente ou ao acaso, consolidados por processo mecânico (fricção) e/ou químico
(adesão) e/ou térmico (coesão) e combinações destes.
O nãotecido também é conhecido como nonwoven (inglês), notejido (espanhol), tessuto nontessuto (italiano), nontissé
(francês) e vliesstoffe (alemão).
Algumas definições mais rígidas, que fogem ao escopo desse documento, para diferenciar nãotecidos de alguns tipos de
papéis, estabelecem porcentagens de fibras vegetais muito curtas em relação à massa total.
1.2. TECIDO
Para melhor entendimento do que é um nãotecido, é importante saber o que é tecnicamente um tecido. Conforme a
ABNT/TB-392, tecido é uma estrutura produzida pelo entrelaçamento de um conjunto de fios de urdume e outro conjunto
de fios de trama, formando ângulo de (ou próximo a) 90°.
Urdume - Conjunto de fios dispostos na direção longitudinal (comprimento) do tecido.
Trama - Conjunto de fios dispostos na direção transversal (largura) do tecido.
Fig. 1: Nãotecido Fig. 2: Tecido
2. CLASSIFICAÇÃO DOS NÃOTECIDOS
Existem várias tecnologias para se fabricar um nãotecido. De modo geral, a indústria papeleira, a têxtil (fiação e acaba-
mento) e a do plástico, influenciaram muito nas tecnologias hoje existentes.
No mundo é prática, e os nãotecidos basicamente podem ser classificados pelo processo de fabricação, matérias pri-
mas, características das fibras/filamentos, processo de consolidação, gramatura, processo de transformação e/ou conversão,
ou associação desses elementos.
2.1. QUANTO À GRAMATURA (Peso por Unidade de Área)
• Leve: menor que 25 g/m2
;
• Médio: entre 26 e 70 g/m2
;
• Pesado: entre 71 e 150 g/m2
;
• Muito pesado: acima de 150 g/m2
.
5
5. 2.2. QUANTO À FORMAÇÃO DA MANTA (Web Forming)
A manta, estrutura ainda não consolidada, é formada por uma ou mais camadas de véus de fibras ou filamentos obtidos
por três processos distintos:
• Via Seca;
• Via Úmida;
• Via Fundida.
2.2.1. Via Seca (Dry Laid)
No processo Via Seca podemos incluir os nãotecidos produzidos via carda (Carded) e via aérea/fluxo de ar (Air Laid).
No processo Via Carda (Carded), as fibras são paralelizadas por cilindros recobertos de “dentes penteadores”, que
formam mantas anizotrópicas, podendo essas mantas às vezes serem cruzadas em camadas.
No processo Via Aérea/Fluxo de Ar, as fibras são suspensas em fluxo de ar e depois são coletadas numa tela formando
a manta.
Esses processos e por via úmida trabalham com matérias-primas na forma de fibras.
Fig. 3 - Processo de fabricação Via Carda (cardagem) – (Carded) Consolidação por agulhagem.
Fig. 4 – Processo de fabricação por Via Aérea/Fluxo de Ar (Air Laid).
2.2.2. Via Úmida (Wet Laid)
No processo Via Úmida (Wet Laid), as fibras são suspensas em meio aquoso e depois são coletadas através de filtração
por um anteparo, em forma de manta.
Fig. 5 – Processo de fabricação por Via Úmida.
6. 2.2.3. Via Fundida (Molten Laid)
No processo Via Fundida incluímos os nãotecidos produzidos Via Extrusão, que são os de fiação contínua (Spunweb /
Spunbonded) e por Via Sopro (Meltblown). Esses processos trabalham com matéria-prima na forma de polímeros (materiais
plásticos).
No processo Spunweb/Spunbonded, um polímero termoplástico é fundido através de uma “fieira”, resfriado e estirado,
e posteriormente é depositado sobre uma esteira em forma de véu ou manta.
No processo Meltblown um polímero termoplástico é fundido através de uma “fieira” com orifícios muito pequenos, e
imediatamente um fluxo de ar quente rapidamente solidifica a massa em fibras muito finas, que são sopradas em alta
velocidade para uma tela coletora formando a manta.
Fig. 6 – Processo de fabricação Spunweb / Spunbonded - Consolidação por agulhagem.
Fig. 7 – Processo de fabricação Meltblown.
Existem outros processos particulares de fabricação/formação da manta, mas aqueles citados acima representam o
grande volume dos nãotecidos.
2.3. QUANTO A CONSOLIDAÇÃO DA MANTA (Web Bonding)
Após a formação do véu ou da manta é necessário realizar a consolidação (união das fibras ou filamentos), que em
grande parte dos nãotecidos também dão o acabamento necessário para o produto final. Existem três métodos básicos para
consolidação/acabamento de nãotecidos, que também podem ser combinados entre si:
• Mecânico (fricção);
• Químico (adesão);
• Térmico (coesão).
2.3.1. Mecânico - Agulhagem (Needlepunched)
As fibras ou filamentos são entrelaçados através da penetração alternada de muitas agulhas que possuem saliências/
barbelas.
7. Fig. 8 – Agulha Fig. 9 – Processo de consolidação por agulhagem
2.3.2. Mecânico – Hidroentrelaçamento (Spunlaced ou Hydroentangled)
O entrelaçamento das fibras ou filamentos é feito pela penetração na manta de jatos d’água a altas pressões.
Fig. 10 – Processo de consolidação Spunlaced.
2.3.3. Mecânico – Costura (Stitchbonded)
Processo de consolidação ou acabamento através da inserção de fios de costura na manta ou processo sem fios, que
trabalha com as próprias fibras do nãotecido para realizar a costura.
Fig. 11 – Processo de consolidação por costura (Stitchbonded)
2.3.4. Químico – Resinagem (Resin Bonded)
Os ligantes químicos (resinas) realizam a união das fibras ou filamentos do nãotecido. Existem vários tipos de processo
de resinagem.
Fig. 12 – Processo de consolidação por resinagem através de impregnação (Saturation Bonding).
8. Fig. 13 – Processo de consolidação por resinagem através de spray ou pulverização
(Spray Bonding) e através de espuma (Foam Bonding).
2.3.5. Térmico – Termoligado (Thermobonded)
As ligações das fibras ou filamentos do nãotecido são realizadas pela ação de calor, através da fusão das próprias fibras
ou filamentos. Dois métodos são utilizados:
2.4. QUANTO A TRANSFORMAÇÃO, ACABAMENTO E/OU CONVERSÃO DO NÃOTECIDO (Fabric Finishing/Converting)
Os nãotecidos como fabricados são fornecidos normalmente em grandes rolos e chamados internacionalmente de “Roll
Good”, podendo sofrer processo posterior de transformação ou conversão.
Podemos utilizar vários tipos de transformação, acabamento e/ou conversão para os nãotecidos: corte em menores
larguras e peças, confecção, dublagem, impregnação, cobertura, adesivagem, tingimento, estampagem, impressão,
chamuscagem, laminação, dentre outras; inclusive alguns processos de consolidação que foram mencionados (agulhagem,
calandragem, resinagem, costura e outros).
2.5. QUANTO ÀS MATÉRIAS PRIMAS UTILIZADAS
Na maioria dos casos, as fibras/filamentos representam a principal matéria-prima na fabricação dos nãotecidos. Sua
proporção nos produtos finais varia de 30 a 100%. É sempre indispensável a indicação nominal e porcentual da composi-
ção de suas matérias primas constituintes.
As propriedades das fibras/filamentos somadas às fornecidas pelo processo de fabricação/consolidação/transformação
definem as características finais dos nãotecidos e também seu desempenho.
Matérias Primas das fibras/filamentos mais utilizadas:
• Artificiais: Viscose, Vidro, Silicone, Acetato;
• Naturais: Lã, Algodão, Coco, Sisal, Cashmere, Asbesto, Metálicas (níquel-cromo, césio-cromo) e cerâmicas;
• Sintéticas: Poliéster, Polipropileno, Poliamida (nylon), Poliacrilonitrita (Acrílico), Polietileno, Policarbonato.
Os ligantes (resinas) são produtos químicos usados para consolidação, transformação e acabamento dos nãotecidos.
• Dispersões Poliméricas: Látex sintético (polímero insaturado de butadieno), polímeros de ácido acrílico, polímeros
vinílicos (acetato de vinila, éter vinílico, cloreto de vinila), ou copolímeros destes;
Fig. 14 – Processo de consolidação por
calandragem (Calender Bonding).
Fig. 15 – Processo de consolidação
pela passagem de ar quente em
Cilindro perfurado
(Through-Air Bonding)
9. • Soluções: Poliuretana e borracha silicônica;
• Sólidos (pós e pastas): Termoplásticos (copoliamidas, polietileno, EVA e PVC) e termofixos (resina fenólica).
2.6. QUANTO AS PROPRIEDADES DAS FIBRAS/FILAMENTOS
As propriedades das fibras/filamentos representam um dos principais fatores na determinação das características dos
nãotecidos.
Podemos citar algumas propriedades das fibras/filamentos como: comprimento; tipo de seção transversal (circular,
triangular, oca, trilobal); título (decitex ou denier = massa em gramas por 10.000m ou 9.000m de comprimento); matéria-
prima; ponto de amolecimento e fusão; afinidade tintorial; frisagem; acabamento; e outras.
3. APLICAÇÕES E USOS FINAIS DOS NÃOTECIDOS
Existem muitos usos para os nãotecidos, desta forma relacionamos abaixo apenas as principais segmentações de merca-
do com suas aplicações:
3.1. AUTOMOBILÍSTICO
Isolação térmica e acústica (anti-ruídos), base de peças moldadas, acabamento superficial, 1a
e 2a
base de tufting, tetos,
separador de bateria, revestimento interno de laterais, reforço de bancos, filtros e outras.
3.2. COMÉRCIO
Embalagens, sacos e fitas decorativas, invólucros de calçados e presentes, revestimento para estojos, decoração de
vitrines e outras.
3.3. CONSTRUÇÃO CIVIL / IMPERMEABILIZAÇÃO
Como armadura de sistemas asfálticos, na impermeabilização de lajes, telhados e subsolos, como isolante térmico e
acústico de tetos e paredes, outras.
3.4. DOMÉSTICO
Pano de limpeza para polir, limpar ou enxugar; forração para carpetes, tapetes, cortinas, decoração de paredes, cober-
tores, toalhas de mesa, persianas, saches de chá e café, filtros de óleo, guardanapos, proteção das molas dos colchões e
estofados, substrato de laminados sintéticos para móveis, em enchimento de colchas e edredons, outras.
3.5. FILTRAÇÃO
Filtração de sólidos, líquidos (óleos, solventes químicos) e outras impurezas. Filtração de alimentos, ar, óleos, minerais,
coifas, exaustores, filtração de óleos de usinagem e para indústrias.
3.6. HIGIENE PESSOAL
Véu de superfície de fraldas, fraldões (incontinência), absorventes femininos, lenços umedecidos para limpeza de bebês
e higiene de adultos e pacientes médicos.
3.7. INDUSTRIAL
Elemento filtrante para líquidos e gases, cabos elétricos, fitas adesivas, plástico reforçado para barcos, tubulações e peças
técnicas, abrasivos, correias, etiquetas, disquetes para computador, pisos plásticos, envelopes, outras.
10. 3.8. MÉDICO HOSPITALAR
Produtos descartáveis tais como máscaras, gorros, toucas, aventais, sapatilhas, ataduras, gazes e outros. Nas áreas éticas
ou ambulatoriais : fronha, campos operatórios, bandagens e curativos.
3.9. OBRAS GEOTÉCNICAS / ENGENHARIA CIVIL
Geotêxteis para estabilização do solo, drenagem, controle de erosão, recapeamento asfáltico, reforço, canais e conten-
ção de encostas.
3.10. VESTUÁRIO
Entretelas de modo geral para confecções, componentes e matérias-primas para calçados e tênis, roupas infantis, enchi-
mento de jaquetas, ombreiras, roupas protetoras do usuário e do ambiente.
Ver no ANEXO I : “Algumas das Principais Aplicações dos Nãotecidos”
4. IDENTIFICAÇÃO DOS NÃOTECIDOS
Para a adequada identificação do Nãotecido é necessário o conhecimento das informações anteriores, e em alguns
casos até da aplicação final.
Na maioria das situações acreditamos que os Nãotecidos podem ser identificados com as informações anteriormente
descritas, principalmente com relação ao aspecto visual (figura 1), mas devido à complexidade de alguns casos, especial-
mente composições de nãotecidos ou transformações/acabamentos podem causar dificuldades, sendo assim maior núme-
ro de informações pode ser necessária.
Para identificação dos Nãotecidos sugerimos a seguinte metodologia:
4.1. GRAMATURA (Massa por unidade de área)
Para se obter a gramatura de um nãotecido, devemos cortar corpos-de-prova de uma amostra, medí-los e depois pesa-
los, segundo norma NB-12984 da ABNT. Exemplo:
• amostra retangular de 30 cm x 25 cm (área = 0,30 x 0,25 = 0,075 m
2
);
• peso de 7,5 g;
• peso/área = gramatura = 7,5 g/ 0,075 m
2
= 100 g/m
2
.
4.2. ESPESSURA
Em alguns casos é importante saber a espessura do nãotecido. Se por exemplo identificarmos uma espessura alta para
uma baixa gramatura, podemos dizer que trata-se de um material para enchimento, tipo edredon, filtração de ar ou outra
aplicação.
Como na maioria das normas técnicas ou procedimentos de ensaios os nãotecidos não sofrem uma alta pressão para a
determinação da espessura no aparelho (espessímetro), para uma avaliação simplificada podemos usar uma régua ou
micrômetro para obter um valor próximo em relação ao que é analisado em laboratório. Normalmente as espessuras são
informadas em milímetros (mm). Para determinação mais adequada da espessura utiliza-se a norma NBR-13371 da ABNT.
4.3. DENSIDADE RELATIVA
Através da densidade relativa do nãotecido e com o conhecimento prévio da densidade (massa específica) da matéria
prima (ver Anexo II – Características das Principais Matérias Primas das Fibras e Filamentos), podemos fazer uma verificação
11. prática e expedita para verificar se a matéria prima pode ser aquela indicada. Esta avaliação expedita só se aplica para
nãotecidos 100% da mesma matéria prima e para seções das fibras/filamentos cheias.
Como a densidade relativa = massa específica do nãotecido / massa específica da água, considerando que o peso (ou
massa) específico da água é aproximadamente 1,0, coloca-se o nãotecido no fundo de um copo d’água apoiado por um
peso para retirar todo o ar interno e após algum tempo retira-se esse peso; se o nãotecido subir e boiar esse material tem
uma densidade menor que 1,0 e se continuar no fundo terá uma densidade maior que 1,0. Ex.: um nãotecido de poliéster
afunda e o de polipropileno bóia, respectivamente com 1,38 e 0,91 g/cm
3
de peso específico.
4.4. TIPO DA FIBRA OU FILAMENTO
Neste caso, a fibra ou filamento deverá ser analisada em laboratório especializado através de uma balança milimétrica
para determinar o título (decitex ou denier) e também poderá ser analisado com um microscópio o seu corte transversal,
matéria-prima e misturas de fibras para identificação adequada do nãotecido. Se pudermos abrir um nãotecido e verificar o
comprimento das fibras, poderemos identificar se são fibras ou filamentos. Uma fibra curta em geral mede até 60 mm, já a
longa mede até 120 mm, e um filamento deve ter um comprimento maior que 120 mm.
4.5. RESISTÊNCIA AO CALOR
Verificar o ponto de amolecimento (P.A.), ponto de fusão (P.F.) e comportamento ao calor pode ajudar na identificação
da matéria prima do nãotecido. O Anexo II traz o P.A., o P.F. e o comportamento ao calor das matérias primas mais
utilizadas na fabricação dos nãotecidos. Por exemplo, o poliéster amolece a partir de 220° C, enquanto que o polipropileno
amolece a partir de 170° C e a lã se decompõe a partir de 130° C. Nesse caso, para avaliação da matéria-prima, precisamos
de uma estufa com regulagem para submeter o nãotecido às diversas temperaturas.
4.6. CONTATO COM CHAMA
Podemos avaliar a matéria prima da fibra ou filamento do nãotecido através da queima observando o odor e o compor-
tamento do material submetido a chama (ver Anexo II). Ex.: A fibra de poliéster em contato com a chama tem odor de leite
queimado e deixa rebordo redondo duro após afastarmos a chama; já a viscose deixa um odor de papel queimado e cinzas.
4.7. ANÁLISE POR SOLVENTE
Esta é uma análise bastante efetiva para verificar a matéria-prima do nãotecido (ver Anexo II). Normalmente coloca-se
um nãotecido dentro de um pequeno recipiente com um determinado solvente que tem a função de dissolver as fibras. Ex.:
o poliéster dissolve com nitrobenzol à fervura e o polipropileno dissolve com adecalina à fervura.
4.8. ACABAMENTO SUPERFICIAL DO NÃOTECIDO
A identificação visual e tátil, auxiliados por outras características do processo de formação da manta, consolidação e
transformação/acabamento, pode ajudar na identificação do nãotecido. Seguem abaixo descrições e fotos ampliadas dos
principais tipos de nãotecidos:
4.8.1. Agulhado
Esfregando algum objeto ou puxando a superfície do nãotecido, as fibras ou filamentos poderão ser retirados com maior
facilidade se compararmos com os outros processos. Dependendo do tipo de agulha que foi utilizada, poderemos ver
pequenos furos na manta. Isso também pode ser verificado com um corte transversal a fio, por exemplo com uma tesoura,
onde dá para ver as fibras do nãotecido.
12. Fig. 16 – Foto ampliada do nãotecido agulhado
4.8.2. Resinado
Esfregando algum objeto rígido na superfície do nãotecido, ocorre uma quebra da cadeia polimérica da resina e nor-
malmente forma-se um pó. A existência do pó caracteriza que o nãotecido foi resinado.
Fig. 17 – Foto ampliada do nãotecido resinado
4.8.3. Termoligado (Calandrado)
Este tipo de nãotecido tem uma característica diferenciada por receber uma gravação (gofragem) ou mesmo uma super-
fície bem lisa, são materiais compactados e sem fibras ou filamentos soltos na superfície. Normalmente são pouco espessos
e o toque é mais para um papel.
Figura 18 – Foto ampliada do nãotecido termoligado
4.8.4. Costurado
É possível verificar os fios de costura nas duas superfícies do nãotecido; podemos puxa-los, são contínuos. Existem
também os produtos com costura sem fio, nos quais é possível verificar a costura só em uma superfície e nesse caso
puxando a costura teremos fibras e não filamentos contínuos.
13. Fig. 19 – Foto ampliada do nãotecido costurado
4.8.5. Spunlaced
Normalmente são nãotecidos com um toque muito suave e agradável, praticamente sem fibras soltas na superfície
(linting free), maior resistência que um material agulhado para soltar as fibras após uma abrasão na superfície. Geralmente
dá para ver a orientação das fibras e também a formação do desenho originados pelo processo de fabricação (tela).
Fig. 20 – Foto ampliada do nãotecido spunlaced
O Anexo III traz amostras dos principais tipos de nãotecidos com sua Classificação.
Costurado c/ Fios Costurado s/ Inserção de Fios
Liso Aberto (Apertured)
22. Nome
Poliéster
Poliamida 66
Acrílico
Polipropileno
Algodão
Lã
Viscose
Acetato
Símbolo
PES
PA
PAC
PP
CO
WO
CV
CA
Corte
Transversal
Títulos
(dTex)
1,0 a 14
1,5 a 17
0,7 a 17
3,3 a 20
1,1 a 3,0
2,0 a 11
1,0 a 17
50 a 200
Peso
Específico
(g/cm3
)
1,38
1,14
1,17
0,91
1,52
1,32
1,52
1,32
Resistência ao
Calor (°C)
220 a 240
amolece
150 amarelece
220 a 230 amolece
210 amarelece
250 amolece
150 a 155 plastifica
170 a 175 amolece
120 amarelece
160 decompõe-se
130 decompõe-se
190 decompõe-se
175 a 190
amolece
Contato com
Chama
Odor de leite queimado /
Deixa rebordo
redondo duro
Odor de salsa verde /
Deixa rebordo
redondo duro
Odor acre e picante /
Deixa rebordo
irregular
Odor de vela
queimada
Odor de papel
queimado / Deixa
cinzas
Odor de pêlo
queimado / Deixa
rebordo cinza
Odor de papel
queimado /
Deixa cinzas
Odor acre e
picante / Deixa
rebordo duro
Análise por
Solvente
Dissolve com
nitrobenzol
a fervura
Dissolve com
ácido fórmico
a frio
Dissolve com
dimetilformamida
a fervura
Dissolve
com adecalina
a fervura
Destruído com
hipoclorito de
sódio a quente
Dissolve com
soda cáustica a
5% a fervura
Destruído com
hipoclorito de
sódio a quente
Dissolve com
acetona a frio
23. ANEXO III
Amostras dos
Principais Tipos de
Nãotecidos
(Fotos dos nãotecidos ampliadas 2x para dar
uma melhor visualização da textura)
24. Nãotecido, 200 g/m2
Spunweb com Filamentos contínuos 100% poliéster, agulhado
Nãotecido, 200 g/m2
Cardado, com Fibras 100% polipropileno, agulhado.
25. Nãotecido, 47,7 g/m2
Cardado, com 70% de fibras viscose e 30% de fibras poliéster, Spunlaced, “aberto” (apertured)
Nãotecido, 40 g/m2
Cardado, com 100% de fibras poliéster, Spunlaced, Liso.
26. Nãotecido, 15 g/m2
Spunbonded com Filamentos 100% polipropileno, Termoligado, com tratamento Hidrofílico
Nãotecido, 17 g/m2
Spunbonded-Meltblown-Spunbonded (SMS), com Filamentos 100% polipropileno, termoligado.
27. Nãotecido, 18 g/m2
Cardado, com Fibras 100% polipropileno, Termoligado (Thermobonded).
Nãotecido, 23 g/m2
Cardado, com 70% de fibras polipropileno e 30% de fibras viscose, Termoligado (Thermobonded)
28. Nãotecido, 150 g/m2
Cardado, com 100% fibras poliéster, costurado (Stitchbonded) com fios 100% poliéster.
Nãotecido, 90 g/m2
Cardado, com 100% fibras de poliéster, costurado (Stitchbonded) sem inserção de fios.
33. Nãotecido, 50 g/m2
Cardado, com 100% fibras de viscose, Resinado.
Nãotecido, 150 g/m2
Cardado, com 100% fibras de poliéster, Resinado.
34. Nãotecido, 230 g/m2
Cardado, com 100% fibras de poliéster, Agulhado, recoberto com camada de PVC.
Nãotecido, 170 g/m2
Cardado, com 100% fibras de fibras de poliéster, Agulhado, recoberto com camada de PVC, costurado.
Base Top
Base Top
8
35. DIRETORIA DA ABINT - BIÊNIO 1999/2001
Presidente - Laerte Guião Maroni - BBA Nonwovens
Vice-Presidente - Ademir Gobbo - Ober S/A Indústria e Comércio
Diretor Financeiro - Armando Tavolieri Jr. - Johnson & Johnson Indústria e Comércio Ltda.
Diretor Técnico - Marcos Serra Ribeiro - Freudenberg Não - Tecidos Ltda. & Cia.
Diretor de Marketing e Eventos - Herminio Freitas - Fitesa Não - Tecidos S/A
Diretor de Equipamentos - Hans Horst Miklautz - Austex Indústria e Comércio Ltda.
Diretor de Relações Externas - Edison Duarte Macoriello - Cia Providência Ind. e Com. Ltda.
Diretor Mercosul - Hugo Garcia Rijo - Inbralan S/A
Diretor Executivo - Odoardo Heitor Angelo Lantieri
Secretário Executivo - Jorge Saito
Elaboração do Manual e CD-Rom - (Nov / 99)
Laerte Guião Maroni / Wagner T. Publio Filho / Jorge Saito / Cristiane Gimenes Lima
StudiosGênesis