SlideShare uma empresa Scribd logo
ACADEMIA BRASILEIRA DE MÚSICA
Programa de Editoração de
Obras Sinfônicas e Camerísticas




MANUAL DE
EDITORAÇÃO
2005
PROGRAMA DE EDITORAÇÃO DE
OBRAS SINFÔNICAS E CAMERÍSTICAS




Visando a uma padronização de procedimentos notacionais,
em geral, e a uma diagramação básica para partituras e par-
tes do repertório sinfônico e camerístico, apresentamos a
seguir algumas sugestões que devem ser consideradas pe-
los editoradores do Banco. Lembramos, contudo, que as
mesmas devem ser avaliadas com bom senso nos contextos
de suas ocorrências, tendo em vista a consecução de um
trabalho que apresente como resultado tanto o apuro estéti-
co quanto a leitura objetiva.
O software de editoração adotado pela coordenação do
Banco é o “Finale” (MakeMusic), versão 2005 ou mais re-
cente, a cujos comandos serão feitas algumas referências
neste manual.




Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   2
 FORMATAÇÃO



Formato
Admite-se o uso de papel A4 (21,0 X 29,7 cm), B4 (25,7 X 36,4 cm) ou A3
(29,7 X 42,0 cm). Entretanto, sempre que possível dar-se-á preferência ao for-
mato A3 horizontal, contendo duas páginas editoradas em A4 vertical facea-
das, tanto para partituras quanto para partes individuais. Isso possibilitará a en-
cadernação com grampo em canoa, em vez de lombada, favorecendo o manu-
seio e a finalidade do material.


                             A3
                                  B4
                                       A4




Percentual de redução
Quando se emprega o formato A4, o percentual máximo de redução aceitável
para partituras é de aproximadamente 60%. Caso haja necessidade de superar
o limite de 50% de redução (45%, 40% e assim por diante), recomenda-se o
emprego do formato B4 ou mesmo do A3. Na editoração de partes instrumen-
tais/ vocais individuais deve ser aplicado um percentual de redução entre 95%
e 90%, editoradas invariavelmente em formato A4.


Programação de percentual
O percentual de redução aplicado às páginas de partituras e partes individuais
deve ser atribuído, exclusivamente, na caixa de diálogo aberta com um clique
no canto superior esquerdo da página, ou seja, com o redimensionamento inte-
gral da página. Isso evita reduções parciais como a que afeta somente os sis-
temas, por exemplo. Além disso, a fim de evitar resultados indesejados que
passem despercebidos recomenda-se manter habilitado o comando Update
Page Layout.




                   Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   3
 DIAGRAMAÇÃO



Página inicial
A página inicial de partituras de música orquestral (material para execução e
não para simples publicação) deve ser par (página esquerda); a página final
deve, sempre que possível, ser ímpar (página direita). A partitura deve come-
çar na página 4 ou 6, conforme o número de páginas precedentes a ser defini-
do pela coordenação do Banco, adequando-se ao conteúdo e à paginação fi-
nal da edição, que deverá incluir folha de rosto, ficha catalográfica, expediente
da Academia, dados da edição, dados biográficos, informações sobre a obra,
etc.
A página inicial de partituras de música de câmara deve ser ímpar (página di-
reita); a página final deve, sempre que possível, ser igualmente ímpar. A parti-
tura deve começar na página 3 ou 5, conforme o número de páginas preceden-
tes a ser definido pela coordenação do Banco.
A página inicial das partes individuais, tanto do repertório sinfônico quanto do
camerístico, deve ser uma página esquerda (página 2, invariavelmente), a fim
de facilitar a leitura inicial da obra e reduzir o número de viradas de página.


Rodapé
As páginas pares, exceto a inicial de partituras de orquestra, têm no rodapé o
número de página à esquerda com posicionamento Botton, Right (H:0 e V:0) e
Position From Page Margin; as páginas ímpares, exceto a inicial de partituras
de música de câmara, têm no rodapé o número de página à direita com posici-
onamento Botton, Right (H:0 e V:0) e Position From Page Margin. A mesma
configuração deve ser aplicada à editoração das partes individuais.
Todas as páginas que contiverem texto musical, tanto de partituras como de
partes individuais, devem conter também no rodapé a inscrição “©2005 Acade-
mia Brasileira de Música”, com a seguinte configuração de edição: Bottom,
Center (H:0 e V:0) e Position From Page Margin.


Cabeçalho
As páginas pares (esquerdas) que contiverem texto musical, exceto a inicial de
partituras de orquestra, devem apresentar no cabeçalho o título da obra centra-
lizado; as páginas ímpares (direitas) que contiverem texto musical, exceto a ini-
cial de partituras de música de câmara, devem apresentar no cabeçalho o
nome do compositor da obra, também centralizado. Em todos os casos o con-
teúdo do cabeçalho deve ser posicionado com a seguinte configuração: Top,
Center (H:0 e V:0) e Position From Page Margin.
A página inicial de partituras e partes individuais deve conter no cabeçalho (po-
sicionamentos sugeridos configurados com Position from Page Margin):




                   Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   4
Center, Top (H:0 e V:0,4)
             Center, Top (H:0 e V:-1,8)
                                                                                Center, Top (H:0 e V:-0,1)
Left, Top (H:0 e V:-2,5)                                                        Right, Top (H:0 e V:-2,5)




Mancha
A mancha das páginas (sua parte impressa) deve ser aproveitada homogenea-
mente, empregando-se para isso um percentual de redução adequado. Após a
página inicial de partituras (página do título), deve-se aplicar um percentual de
redução de 1% a 3% menor, aproximadamente, excetuando-se as páginas
com subtítulos, como no caso de páginas iniciais de movimentos intermediári-
os da obra, em virtude de possuírem maior quantidade de informações de ca-
beçalho. (Por exemplo, a página do título está com 80% de percentual de redu-
ção e a página 5 (2ª página de uma partitura de orquestra) poderá receber um
percentual de 82%.)
Deve-se observar as seguintes medidas para margens e recuos:


      Partitura
      Páginas pares:
                                      Superior: (-)1,5 cm
                                      Inferior: 1,5 cm
                                      Esquerda: 1,5 cm
                                      Direita: (-)2,5 cm
      Páginas ímpares:
                                      Superior: (-)1,5 cm
                                      Inferior: 1,5 cm
                                      Esquerda: 2,5 cm
                                      Direita: (-)1,5 cm

      Posicionamento do sistema inicial:
                          Superior: aproximadamente (-)5,0
                          (dependendo do cabeçalho)
                          Inferior: (-)1,5 cm
                          Esquerda: 3,0 cm
                          (dependendo da nomenclatura dos instrumentos)
                          Direita: 0 cm


      Partes individuais
      Páginas pares:
                                      Superior: (-)1,27 cm
                                      Inferior: 1,27 cm
                                      Esquerda: 1,0 cm
                                      Direita: -(1),5434 cm

                           Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005                         5
Páginas ímpares:
                              Superior: (-)1,27 cm
                              Inferior: 1,27 cm
                              Esquerda: 1,5434 cm
                              Direita: 1,0 cm


Número de pautas
Na diagramação das partes instrumentais/ vocais individuais o número de pen-
tagramas por página não deve exceder a dez. Deve-se atentar para o conteúdo
dos trechos finais de páginas ímpares (direitas), a fim de possibilitar conforto
nas viradas de página. Ou seja, sugere-se que, em geral, se reservem os tre-
chos de interrupção na execução (pausas com durações consideráveis) para
esses finais de página. Não havendo outra solução, é preferível até mesmo re-
duzir drasticamente o número de pentagramas em uma determinada página
para não prejudicar a boa funcionalidade do texto e permitir uma virada de pá-
gina confortável para o executante.


Espaçamento entre pautas
O espaçamento entre pentagramas não deve ser inferior à altura dos mesmos,
e o espaçamento entre os subsistemas (naipes) deve ser superior ao espaça-
mento entre pentagramas de um mesmo subsistema.


Otimização de sistemas
Deve-se fazer uso dos comandos de otimização de sistemas (ocultação de
pentagramas “em branco” nos sistemas), de forma particularizada, ou seja,
caso a caso, sempre que houver um número muito reduzido de partes concor-
rentes por um longo trecho da obra. Essa operação tem o propósito de possibi-
litar a diagramação de mais de um sistema numa mesma página, reduzindo o
número de viradas de página. Contudo, para se evitarem os espaçamentos
verticais excessivos, resultantes de otimizações ineficazes – que não revertem
em economia de espaço –, sempre que a otimização dos sistemas de um de-
terminado trecho da obra não puder alcançar seu objetivo, deve-se manter
inalterados os sistemas em questão.




                   Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   6
 CONFIGURAÇÃO DE SISTEMAS



Elementos de agrupação
Em partituras que envolvem diversos naipes instrumentais/ vocais uma barra
simples à esquerda une todo o conjunto, e colchetes posicionados à esquerda
dessa barra unem os pentagramas correspondentes a um mesmo naipe (sub-
sistema). Sugere-se para o primeiro colchete a configuração H:(-)0,168 cm (em
Group Attributes).
Um colchete adicional, posicionado à esquerda do primeiro, deve ainda unir
pentagramas referentes a partes de instrumentos da mesma família. Sugere-se
para este segundo colchete a configuração H:(-)0,35 cm (em Group Attributes).
Os pentagramas referentes a piano, harpa, celesta, órgão e similares (sempre
representados em pentagramas duplos, mesmo que um dos pentagramas do
par não seja utilizado), diferentemente, recebem, à esquerda da barra simples,
uma chave; e pentagramas correspondentes a partes solistas não recebem
nem colchetes, nem chaves.


Nomenclatura instrumental
Os nomes dos instrumentos e as respectivas abreviaturas devem figurar em
língua portuguesa. Nos casos em que o compositor fizer questão de que este-
jam em outro idioma, deve-se incluir nas páginas que precedem a partitura
uma tabela de tradução, com a listagem completa dos instrumentos emprega-
dos na obra, nos dois idiomas.
A denominação dos instrumentos – sobretudo, os de sopro –, posicionada à
esquerda da barra do sistema (e dos prováveis colchetes e chaves), deve ser
acompanhada de indicação numérica dos instrumentos componentes da parte.
Por exemplo: Flautas 1-2, Trombone 3, etc.


Posicionamento vertical
O posicionamento vertical básico da instrumentação no repertório orquestral,
de cima a baixo, salvo exceções, é:

     Flautas (Fl., Ftm., Fl.G., Fl.B.)
         Flautim acima e demais flautas abaixo do instrumento tipo

                  
     Oboés (Ob., Ci.)

                      
         Corne-inglês abaixo

                          
     Clarinetes B (Cl, Cl.B., Req.)

                           
         Requinta E acima e demais clarinetes abaixo do instrumento tipo
     Saxofone Alto E (Sx.S., Sx.A., Sx.T.,Sx.B.)
         S. Soprano B acima e demais saxofones abaixo do instrumento tipo
     Fagotes (Fg., Cfg.)
         Contrafagote abaixo do instrumento tipo

                  
                                                                        
     Trompas F (Tp.)
     Trompetes B /C (Tpt., Tpt.P., Fh., Ctm.)
        Piccolo B acima e Flugelhorn B e Cornetim B abaixo do instr. tipo

                  Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   7
Trombones (Tbn., Tbn.A., Tbn.B.)

                                                                  
        Trombone alto acima e Trombone baixo abaixo do instrumento tipo
     Bombardino (Bdn.)
        Saxhorne Alto E e Saxhorne Barítono B acima do instrumento tipo
        (Sh.A., Sh.B.)
     Tuba (Tb.)

     Tímpanos (Tmp.)
     Teclados
         Glockenspiel (Glk.)
         Xilofone (Xil.)
         Vibrafone (Vib.)
         Marimba (Mrb.)
     Percussão I, II, etc. (Per.I., Per.II, etc.)

     Celesta (Cel.)
     Harpa (Hp.)
     Violão (Vio.)
         (e demais cordas dedilhadas)
     Órgão (Órg.)
     Piano (Pn.)
     Vozes solistas e demais solistas
         Soprano (S.)
         Mezzo-soprano (Ms.)
         Contralto C.)
         Tenor (T.)
         Barítono (Bt.)
         Baixo (B.)
     Coro

     Cordas
         Violinos I (Vl.I)
         Violinos II (Vl.II)
         Violas (Va.)
         Violoncelos (Vc.)
         Contrabaixos (Cb.)


Sistema inicial
No sistema inicial da partitura deve constar a instrumentação integral emprega-
da na obra ou no movimento (caso a obra constitua-se de mais de um movi-
mento). A denominação dos instrumentos nesse sistema deve ser “por exten-
so”, nos sistemas seguintes, abreviada. Adverte-se que essas observações de-
vem ser também verificadas para todo sistema inicial de movimentos ou partes
das obras.


Naipe de percussão
Os instrumentos agrupados nas partes de percussão (I, II, etc.) devem ter suas
denominações discriminadas uma a uma no sistema inicial. A cada reaparição


                    Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   8
de um instrumento em sua parte correspondente, durante a obra, deve o mes-
mo ser designado por extenso.
Após a página inicial da partitura abreviam-se as partes referentes à percussão
com “Perc. I”, “Perc. II”, etc. Todavia, quando o compositor reservar uma pauta
exclusiva para um determinado instrumento de percussão, a abreviatura deve
ser empregada normalmente. Seguem algumas abreviaturas de instrumentos
de percussão mais comumente usados nessa situação:
     Blocos chineses/ Temple-blocks (Tpb.)
     Blocos de madeira (Bls.)
     Bombo (Bmb.)
     Caixa (Cx.)
     Campanas (Cmp.)
     Pratos de choque (Pts.)
     Prato suspenso (Pt.S.)
     Tom-tons (Tom.)
     Tam-tam (Tam.)
     Triângulo (Trg.)


Configuração camerística
No repertório camerístico com piano este é sempre posicionado na parte inferi-
or do sistema. Na música para quinteto de metais ou formações afins os trom-
petes figuram acima das trompas. Na música para quinteto de sopros a parte
de trompa é posicionada entre a de clarinete e a de fagote. No caso de forma-
ções camerísticas mistas, toma-se a configuração do sistema orquestral como
referência para a composição do sistema em questão.


Instrumentos múltiplos
Quando a instrumentação contém grupos de três instrumentos iguais (três
trompetes, por exemplo) escrevem-se os dois primeiros em um pentagrama e
o terceiro, em outro; salvo casos em que o naipe em questão apresenta escrita
essencialmente homorrítmica e são escritos em um mesmo pentagrama.


Extração de partes
Quando da extração de partes, deve-se considerar que as partes dos instru-
mentos de sopros devem ser sempre individuais e as de percussão devem
agrupar o conteúdo correspondente a um mesmo instrumentista. Isto é, mes-
mo que as trompas 1 e 2 figurem num mesmo pentagrama na partitura, o edi-
torador deverá preparar partes individuais específicas, uma contendo somente
a parte de Trompa 1 e outra contendo a parte de Trompa 2. De outro modo, na
extração de partes de percussão deve-se editorar, agrupado em pequenos sis-
temas, todo o conteúdo correspondente à execução de um mesmo instrumen-
tista.




                  Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   9
 TIPOLOGIA


Fontes
Recomenda-se verificar o seguinte quadro de fontes (conjuntos tipográficos) na
editoração de partituras e partes individuais:

     -a2, 1., 2., etc                                          TNR – 12/13 – R
                                                               (13 para partes)
     -ano de composição                                        TNR – 12/18 – R
     -agógica (indicações)                                     TNR – 14/20 – R
                                                               (18 para partes)
     -autor (texto poético)                                    TNR – 14/20 – I
     -caracteres musicais básicos                              Maestro – 24 – R
     -casa 1., 2. etc.                                         TNR – 12 – R
     -compositor                                               TNR – 14/20 – R
     -copyright                                                TNR – 14 – I
                                                               (12 para partes)
     -dedicatória                                              GarnetBroad – 12/14 – I
     -dinâmica (f, mp, etc.)                                   Maestro – 24 – R
     -dinâmica (cresc., dim., etc.)                            TNR – 13 – I
     -div., unis., solo, pizz., etc.                           TNR – 13 – I
     -duração X’ e X’’                                         TNR – 18 – I
                                                               (16 para partes)
     -instrumento (nome compl. e abrev.)                       TNR – 14 – R
                                                               (20 para partes)
     -letra da música                                          TNR – 14/16 – R
                                                               (14 para partes)
     -metrônomo (indicação metronômica)                        TNR – 18 – R
     -numeração de compasso                                    TNR – 14/22 – N
                                                               (10 para partes)
     -numeração de página                                      TNR – 14/20 – R
                                                               (14 para partes)
     -pausa de contagem (número)                               Maestro – 24 – R
     -quiálteras (número)                                      TNR – 12/14 – I
                                                               (10 para partes)
     -seção (marcas)                                           TNR – 14/22 – N
                                                               (10 para partes)
     -subtítulo                                                GarnetBroad – 16/24 – N - M
                                                               (20 para partes)
     -título                                                   GarnetBroad – 24/36 – N - M
                                                               (30 para partes)




                    Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005            10
 NOTAÇÃO



Repetições
Os trechos indicados no original com sinais de repetição deverão ser editora-
dos “por extenso” – portanto, com a realização das repetições.


Percentuais de redução especiais
Quando houver inclusão da redução de piano, esta receberá percentual de re-
dução de 75%. Quando houver oppure, este também receberá percentual de
redução de 75%.


Armadura de clave
Quando houver “armadura de clave”, todas as partes receberão a indicação da
mesma (consideradas as respectivas transposições), exceto tímpanos e, evi-
dentemente, a percussão de altura indeterminada.


Percussão
Para o instrumental de percussão de altura indeterminada deve-se empregar a
clave pertinente e, preferencialmente, o monograma – ou uma pauta com o nú-
mero mais adequado de linhas.


Sinalizações especiais
Sempre que houver mudança de instrumento numa mesma parte – relativa-
mente freqüente nos sopros e bastante comum na percussão –, a indicação do
nome do novo instrumento deve receber uma moldura retangular (enclosure
rectangle). A fonte correspondente deve ser igual àquela utilizada para nomear
os pentagramas. As marcas de seções devem ser indicadas com molduras cir-
culares (enclosure elipse).


Transposição
As partes extraídas de uma partitura escrita pelo compositor em “altura de con-
certo” (não transposta) deverão ser editoradas com a devida transposição.
Caso a instrumentação original da obra contenha instrumentos transpositores
em desuso (com afinações inexistentes na atualidade), o editorador deverá

                                                                               
substituí-los por seus similares atuais, ajustando sua notação tanto na partitura

                            
quanto na parte individual. Cumpre advertir que na atualidade os únicos instru-
mentos invariavelmente escritos com transposição são os clarinetes (B , A ou
E ), os saxofones (E ou B ) e as trompas (F).
O bemol e o sustenido das indicações dos instrumentos transpositores não po-
dem ser indicados com caracteres comuns, como o “b” minúsculo ou o “#”, e
sim com os caracteres adequados das fontes especializadas.




                   Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005       11
Partes individuais
Todas as partes individuais devem ser editoradas separadamente, ou seja,
Flauta 1 separada de Flauta 2, e assim por diante.


Coro
O sistema relativo ao coro não pode ser otimizado (figurar com pentagramas
omitidos).


Andamento e caráter
As indicações de andamento e caráter (tanto as iniciais quanto suas alterações
no decorrer da obra) figuram apenas acima do primeiro pentagrama do siste-
ma; no caso de música para orquestra, figuram acima do primeiro pentagrama
e acima do naipe de cordas.


Agógica e dinâmica
As indicações de agógica e dinâmica são, entretanto, individuais, assinaladas
abaixo de cada uma das partes componentes do sistema, salvo quando o pen-
tagrama pertencer a uma parte vocal, que receberá essa sinalização, de modo
geral, acima do pentagrama.


Discriminação de partes
Quando dois instrumentos são escritos num mesmo pentagrama e apenas um
deles é designado para executar um dado trecho musical, assinala-se, acima
do pentagrama, o algarismo arábico a ele correspondente, seguido de ponto:
“1.” ou “2.”. Quando os dois executam conjuntamente o trecho, a indicação
deve ser “a2”. Tal procedimento é dispensado em caso de notação de vozes
simultâneas (cabeças de notas com dupla haste). No caso do naipe de cordas,
a divisão de uma mesma parte em duas ou mais partes é indicada pela abrevi-
ação “div.” (divisi) e o retorno à situação inicial, com “unis.” (unisono) – sempre
posicionadas acima do pentagrama.


Numeração de compassos
Na partitura, a numeração de compassos figura no início de cada sistema (ex-
ceto no sistema inicial). A numeração de compassos nas partes individuais é
assinalada no início de cada pentagrama (exceto no primeiro), além de ser
também registrada no compasso imediatamente posterior às indicações de
“pausa múltipla”, para melhor orientação do executante.
A programação básica do software é: a)Enclosure Rectangle; b)habilitar Show
Enclosure on every number; c)Height e Width: 0,212; d)Options: Enforce
Minimum Width; e)habilitar Show measure number at start of staff system; f)
Position: Left, H:-1 e V:0,423 (para partituras), H:0,1 e V:0,45 (para partes).


Indicações literais
A ferramenta Text Tool só deve ser utilizada para inserção de conteúdos de
cabeçalhos e rodapés tais como: títulos, subtítulos, copyright e números de pá-
gina, isto é, apenas “blocos de texto” vinculados às páginas. Para indicações

                   Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   12
de dinâmica, agógica, caráter e marcas de seção deve-se utilizar a ferramenta
Expression Tool. Nesse caso, o editorador deve programar cuidadosamente a
Staff List.


Pausas de contagem
O desmembramento das pausas de contagem deve ocorrer sempre que for ne-
cessário mostrar indicações de agógica e outras incluídas no trecho abrangido
pela pausa. Nesse caso, o editorador deve acionar o comando break a multi-
measure rest.
Fermatas alteram a continuidade e a regularidade do pulso. Isso exige que
pausas de contagem sejam “quebradas” para que o executante acompanhe
com mais segurança o fluxo da obra. Como a ferramenta Expression Tool ofe-
rece o recurso de conferir a qualquer sinal o atributo de quebra automática de
pausas de contagem, recomenda-se o uso desta ferramenta sempre que se in-
serirem fermatas no texto. Para tanto, faz-se necessária a inclusão do sinal de
fermata na lista de caracteres da Expression Tool.


Pausas
Pausas de compasso serão sempre indicadas como pausas de semibreve sim-
ples (exceto em compassos 4/2). Não serão pontuadas, em geral, as pausas
com valor superior a um tempo. Compassos quaternários devem ser tratados
como derivados de binários (como quinários, derivados da combinação de bi-
nário e ternário, e assim por diante), e, desse modo, a configuração das pau-
sas neles ocorrentes (não são admitidas “pausas sincopadas” com valor supe-
rior a um tempo).




Ligaduras
Em condições normais, ligam cabeças de notas (e não hastes), sem, contudo,
tocá-las; devem apresentar curvatura simétrica e suave. No caso de “ligaduras
de prolongação” (rítmicas), a direção da curva deve ser oposta a das hastes
das notas ligadas (no caso de semibreves, mantém-se, da mesma forma, a re-
ferência da posição da nota em relação à linha central).
Caso as hastes das notas ligadas tenham direções diferentes será também
considerada a referência da linha central. Quando as ligaduras conectam dois
grupos de figuras unidas por barras, com hastes na mesma direção, têm sua
curvatura para o lado oposto ao das hastes, desconsiderando-se a posição das
cabeças de nota em relação à linha central.




                  Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   13
No caso de “ligaduras de articulação” (expressão), tomam a direção oposta a
das hastes das figuras envolvidas. Semibreves assim ligadas serão tratadas
como se tivessem hastes (referência da linha central). Quando as hastes das
figuras componentes do segmento ligado têm direções diversas, a ligadura
deve sempre ser escrita acima das figuras.
Quando notas ligadas por “ligaduras de prolongação” iniciam ou concluem seg-
mentos ligados por “ligaduras de articulação”, estas devem englobar ambas as
notas “ritmicamente” ligadas. Se a “ligadura de articulação” interfere com ou-
tros elementos da notação, abaixo do pentagrama, deve ser escrita indiscrimi-
nadamente sobre as figuras.




Articulação
Em condições normais, sinais de articulação devem ser escritos acima ou abai-
xo da cabeça da nota (e não de hastes). Quando são aplicados em conjunção
com “ligaduras de articulação” são abrangidos pela ligadura (ao contrário do
que ocorre com “ligaduras de prolongação”). Se escritos dentro do pentagra-
ma, o posicionamento dos sinais de articulação deve evitar a superposição
com linhas.
Quando há outros elementos de notação (como indicações de dinâmica, tex-
tos) escritos abaixo do pentagrama a sinalização da articulação deve ser posi-
cionada, preferencialmente, acima das figuras.




Espaçamento
Um bom espaçamento deve oferecer ao leitor as condições necessárias para o
reconhecimento visual das diferentes durações envolvidas. Isso não requer a
adoção de proporções matematicamente exatas, em que compassos têm o
mesmo comprimento e figuras são rigorosamente distribuídas, segundo sua
duração proporcional. Tudo o que se requer é uma “impressão” de proporção,
e que não deve sequer prejudicar a boa visão das notas de menor duração.




                  Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   14
Acidentes
Acidentes de precaução não deverão ser indicados com parênteses. Acidentes
simples que sucederem acidentes dobrados não deverão ser indicados combi-
nados com “acidentes de cancelamento”.




Síncopes
A notação de síncopes não deverá obscurecer a métrica.




Quiálteras
A indicação de divisão quialtérica em grupos de figuras inteiramente unidas por
barras dispensa qualquer outro elemento gráfico (tais como ligaduras ou col-
chetes) além do algarismo indicador. Caso haja pausas combinadas com figu-
ras de som (tanto no início quanto no final da figuração) um colchete abrangen-
do todo o grupo será adicionado, e o algarismo ocupará o centro do colchete.
Outra solução para essa situação é o uso de barras estendidas.
Quando as pausas ocupam posição interna na figuração quialtérica, dispensa-
se o colchete. No caso de figuras que não podem ser unidas por barras (semi-
breves, mínimas e semínimas) escreve-se o colchete agrupador acima ou abai-
xo das hastes; se estas possuírem direções diversas na figuração em questão,
o colchete será sempre escrito acima das figuras. Quando a indicação de
quiálteras interfere com outros elementos notacionais, poderá ser deslocada
para melhor acomodá-los. O número indicador de quiálteras deverá figurar pró-
ximo às barras das figuras e/ou aos colchetes de agrupamento.




                  Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   15
Recomenda-se o seguinte procedimento para a configuração de quiálteras:
     a)Default placement: selecionar Stem/Beam Side e marcar Enhanced
     Tuplets e Avoid Staff;
     b)Default appearance definition: selecionar number, bracket e marcar
     Break Slur or Bracket e Bracket Unbeamed Notes Only;
     c)Default Position Definition: assinalar em Tuplet V:0,21167, e para as
     demais caixas de textos deixar “0”; marcar Center number using duration,
     Ignore horizontal number offset e Match length of hooks;
     d)Left e Right Hooks: 0,10583.


Polifonia
Quando duas vozes são escritas num único pentagrama:
     a)é necessária apenas uma indicação de andamento (acima do pentagra-
     ma), e todas as mudanças de andamento são indicadas, da mesma for-
     ma, acima do pentagrama;
     b)se as vozes compartilham a mesma dinâmica, a sinalização deve ser
     escrita abaixo do pentagrama;
     c)a voz inferior deve ser escrita com hastes para baixo, e a superior, com
     hastes para cima; em caso de homorritmia regular as duas vozes podem
     compartilhar uma mesma haste;
     d)as “ligaduras de articulação” para a voz inferior são escritas com curva-
     tura para baixo; para a voz superior, com curvatura para cima;
     e)“ligaduras de articulação” entre duas notas ou entre grupos unidos por
     barras são escritas próximas às cabeças de notas;
     f)as “ligaduras de articulação” aplicadas a figurações agrupadas por bar-
     ras ou aplicadas a mais de duas figuras quaisquer são escritas acima ou
     abaixo das hastes;
     g)“ligaduras de prolongação” são escritas sempre próximas das cabeças
     de notas, com curvatura para cima, na voz superior, e para baixo, na infe-
     rior.


Quando duas vozes são escritas num único pentagrama observa-se também
que:
     a)toda sinalização de articulação é escrita na extremidade das hastes;
     b)as pausas são indicadas rigorosamente, a fim de evitar confusão na lei-
     tura das partes (eventualmente, são escritas fora do pentagrama);
     c)pausas de compasso são escritas no centro do compasso, as demais,
     em suas posições métricas normais;
     d)pausas comuns às duas vozes são escritas em sua posição normal e
     com um único sinal;
     e)quando um intervalo harmônico de segunda ocorre entre as duas vo-
     zes, as hastes das duas figuras são alinhadas.




                  Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   16
Quando há cruzamento entre as vozes a haste da nota mais aguda deve ser
escrita do lado esquerdo; nesse caso as cabeças de notas não devem se to-
car. Quando ambas as vozes possuem notas de mesmo valor, ocorrentes
numa mesma posição métrica, podem compartilhar cabeças de notas (haste
dupla); isso somente não ocorrerá no caso de semibreves.
Notas pretas não pontuadas podem compartilhar a mesma cabeça de nota,
mesmo possuindo valores diferentes. Cabeças de notas separadas devem ser
usadas quando mínimas são combinadas com mínimas pontuadas; nesse
caso, a nota pontuada deverá ser posicionada à direita. A coincidência de nota
branca com preta requer, obrigatoriamente, duas cabeças de notas.
Se não houver notas pontuadas, as hastes devem ser alinhadas; caso contrá-
rio, a nota pontuada deve figurar sempre à direita (caso sejam as duas pontua-
das, vale o procedimento anterior e as hastes devem ser escritas o mais próxi-
mo possível).




Canto
Na notação de música vocal:
     a)as indicações de andamento, expressão e caráter são posicionadas aci-
     ma do pentagrama;
     b)as indicações de dinâmica são igualmente posicionadas acima do pen-
     tagrama, e podem ocasionalmente avançar para o seu interior;
     c)sílabas cantadas com mais de uma nota são seguidas por uma linha de
     extensão e as notas em questão são ligadas;
     d)as elisões – emissões conjuntas de fonemas vogais pertencentes a sí-
     labas contíguas (como as que ocorrem nos dois compassos iniciais do ex-
     emplo abaixo) – são indicadas como sílabas fundidas, com ou sem sinali-
     zação de pequenas ligaduras inferiores;
     e)a separação de sílabas é indicada por hífen;

                  Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   17
f)todos os sinais de articulação são indicados acima do pentagrama;
g)a pontuação do texto verbal é sempre escrita antes da linha de exten-
são (caso esta houver);
h)diferente da notação tradicional, serão aplicados os procedimentos que
orientam a notação de música instrumental, portanto, a figurações rece-
berão “barras de união”, ao invés da notação por figuras destacadas.




             Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   18
 Material e custos



Cálculo de orçamento
A partir do original, apresentado pela ABM, calcula-se o orçamento de editora-
ção multiplicando-se o número de compassos pelo número de pautas em cada
sistema. Serão excluídas do cálculo todas as pautas de um dado sistema que
não contiverem qualquer conteúdo em todo o sistema em questão. Excluem-
se, portanto, as pautas que só contenham pausas default. O número total de
compassos deverá ser multiplicado pelo valor unitário proposto pela ABM e de-
verá ser encaminhado à coordenação do Banco.
     Exemplo de cálculo:
     Número de compassos da peça: 40 (distribuídos em 6 sistemas)
     1ª página:
             sistema 1: 8 compassos e 16 pentagramas = 128 compassos
     2ª página:
             sistema 2: 6 compassos e 7 pautas = 42 compassos
             sistema 3: 5 compassos e 9 pautas = 45 compassos
     3ª página:
             sistema 4: 8 compassos e 9 pautas = 72 compassos
             sistema 5: 4 compassos e 10 pautas = 40 compassos
     4ª página:
             sistema 6: 7 compassos e 16 pautas = 112 compassos

              Total de compassos editorados: 439

Os compassos extras, resultantes da substituição dos sinais de repetição por
uma escrita “por extenso” não podem ser incluídos no cálculo do orçamento.
Cumpre ainda esclarecer que serão calculados somente os compassos da par-
titura, porque o trabalho de extração de partes já está incluso no valor total do
orçamento.


Trabalho final
A versão final do trabalho deverá ser entregue em CD, contendo arquivo eletrô-
nico principal da partitura (arquivo único) e partes (um arquivo para cada parte
individual), além de eventuais arquivos vinculados (como fontes especiais, grá-
ficos, etc.) 




                   Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005   19

Mais conteúdo relacionado

Último

Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
CarinaSantos916505
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
JoeteCarvalho
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
soaresdesouzaamanda8
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 

Último (20)

Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 

Destaque

2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by Hubspot2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by Hubspot
Marius Sescu
 
Everything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPTEverything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPT
Expeed Software
 
Product Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage EngineeringsProduct Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Pixeldarts
 
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental HealthHow Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
ThinkNow
 
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdfAI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
marketingartwork
 
Skeleton Culture Code
Skeleton Culture CodeSkeleton Culture Code
Skeleton Culture Code
Skeleton Technologies
 
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
Neil Kimberley
 
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
contently
 
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
Albert Qian
 
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie InsightsSocial Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Kurio // The Social Media Age(ncy)
 
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Search Engine Journal
 
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
SpeakerHub
 
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
Clark Boyd
 
Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next
Tessa Mero
 
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search IntentGoogle's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Lily Ray
 
How to have difficult conversations
How to have difficult conversations How to have difficult conversations
How to have difficult conversations
Rajiv Jayarajah, MAppComm, ACC
 
Introduction to Data Science
Introduction to Data ScienceIntroduction to Data Science
Introduction to Data Science
Christy Abraham Joy
 
Time Management & Productivity - Best Practices
Time Management & Productivity -  Best PracticesTime Management & Productivity -  Best Practices
Time Management & Productivity - Best Practices
Vit Horky
 
The six step guide to practical project management
The six step guide to practical project managementThe six step guide to practical project management
The six step guide to practical project management
MindGenius
 
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
RachelPearson36
 

Destaque (20)

2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by Hubspot2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by Hubspot
 
Everything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPTEverything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPT
 
Product Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage EngineeringsProduct Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
 
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental HealthHow Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
 
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdfAI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
 
Skeleton Culture Code
Skeleton Culture CodeSkeleton Culture Code
Skeleton Culture Code
 
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
 
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
 
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
 
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie InsightsSocial Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
 
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
 
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
 
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
 
Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next
 
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search IntentGoogle's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
 
How to have difficult conversations
How to have difficult conversations How to have difficult conversations
How to have difficult conversations
 
Introduction to Data Science
Introduction to Data ScienceIntroduction to Data Science
Introduction to Data Science
 
Time Management & Productivity - Best Practices
Time Management & Productivity -  Best PracticesTime Management & Productivity -  Best Practices
Time Management & Productivity - Best Practices
 
The six step guide to practical project management
The six step guide to practical project managementThe six step guide to practical project management
The six step guide to practical project management
 
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
 

Manual De Editoração 2005

  • 1. ACADEMIA BRASILEIRA DE MÚSICA Programa de Editoração de Obras Sinfônicas e Camerísticas MANUAL DE EDITORAÇÃO 2005
  • 2. PROGRAMA DE EDITORAÇÃO DE OBRAS SINFÔNICAS E CAMERÍSTICAS Visando a uma padronização de procedimentos notacionais, em geral, e a uma diagramação básica para partituras e par- tes do repertório sinfônico e camerístico, apresentamos a seguir algumas sugestões que devem ser consideradas pe- los editoradores do Banco. Lembramos, contudo, que as mesmas devem ser avaliadas com bom senso nos contextos de suas ocorrências, tendo em vista a consecução de um trabalho que apresente como resultado tanto o apuro estéti- co quanto a leitura objetiva. O software de editoração adotado pela coordenação do Banco é o “Finale” (MakeMusic), versão 2005 ou mais re- cente, a cujos comandos serão feitas algumas referências neste manual. Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 2
  • 3.  FORMATAÇÃO Formato Admite-se o uso de papel A4 (21,0 X 29,7 cm), B4 (25,7 X 36,4 cm) ou A3 (29,7 X 42,0 cm). Entretanto, sempre que possível dar-se-á preferência ao for- mato A3 horizontal, contendo duas páginas editoradas em A4 vertical facea- das, tanto para partituras quanto para partes individuais. Isso possibilitará a en- cadernação com grampo em canoa, em vez de lombada, favorecendo o manu- seio e a finalidade do material. A3 B4 A4 Percentual de redução Quando se emprega o formato A4, o percentual máximo de redução aceitável para partituras é de aproximadamente 60%. Caso haja necessidade de superar o limite de 50% de redução (45%, 40% e assim por diante), recomenda-se o emprego do formato B4 ou mesmo do A3. Na editoração de partes instrumen- tais/ vocais individuais deve ser aplicado um percentual de redução entre 95% e 90%, editoradas invariavelmente em formato A4. Programação de percentual O percentual de redução aplicado às páginas de partituras e partes individuais deve ser atribuído, exclusivamente, na caixa de diálogo aberta com um clique no canto superior esquerdo da página, ou seja, com o redimensionamento inte- gral da página. Isso evita reduções parciais como a que afeta somente os sis- temas, por exemplo. Além disso, a fim de evitar resultados indesejados que passem despercebidos recomenda-se manter habilitado o comando Update Page Layout. Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 3
  • 4.  DIAGRAMAÇÃO Página inicial A página inicial de partituras de música orquestral (material para execução e não para simples publicação) deve ser par (página esquerda); a página final deve, sempre que possível, ser ímpar (página direita). A partitura deve come- çar na página 4 ou 6, conforme o número de páginas precedentes a ser defini- do pela coordenação do Banco, adequando-se ao conteúdo e à paginação fi- nal da edição, que deverá incluir folha de rosto, ficha catalográfica, expediente da Academia, dados da edição, dados biográficos, informações sobre a obra, etc. A página inicial de partituras de música de câmara deve ser ímpar (página di- reita); a página final deve, sempre que possível, ser igualmente ímpar. A parti- tura deve começar na página 3 ou 5, conforme o número de páginas preceden- tes a ser definido pela coordenação do Banco. A página inicial das partes individuais, tanto do repertório sinfônico quanto do camerístico, deve ser uma página esquerda (página 2, invariavelmente), a fim de facilitar a leitura inicial da obra e reduzir o número de viradas de página. Rodapé As páginas pares, exceto a inicial de partituras de orquestra, têm no rodapé o número de página à esquerda com posicionamento Botton, Right (H:0 e V:0) e Position From Page Margin; as páginas ímpares, exceto a inicial de partituras de música de câmara, têm no rodapé o número de página à direita com posici- onamento Botton, Right (H:0 e V:0) e Position From Page Margin. A mesma configuração deve ser aplicada à editoração das partes individuais. Todas as páginas que contiverem texto musical, tanto de partituras como de partes individuais, devem conter também no rodapé a inscrição “©2005 Acade- mia Brasileira de Música”, com a seguinte configuração de edição: Bottom, Center (H:0 e V:0) e Position From Page Margin. Cabeçalho As páginas pares (esquerdas) que contiverem texto musical, exceto a inicial de partituras de orquestra, devem apresentar no cabeçalho o título da obra centra- lizado; as páginas ímpares (direitas) que contiverem texto musical, exceto a ini- cial de partituras de música de câmara, devem apresentar no cabeçalho o nome do compositor da obra, também centralizado. Em todos os casos o con- teúdo do cabeçalho deve ser posicionado com a seguinte configuração: Top, Center (H:0 e V:0) e Position From Page Margin. A página inicial de partituras e partes individuais deve conter no cabeçalho (po- sicionamentos sugeridos configurados com Position from Page Margin): Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 4
  • 5. Center, Top (H:0 e V:0,4) Center, Top (H:0 e V:-1,8) Center, Top (H:0 e V:-0,1) Left, Top (H:0 e V:-2,5) Right, Top (H:0 e V:-2,5) Mancha A mancha das páginas (sua parte impressa) deve ser aproveitada homogenea- mente, empregando-se para isso um percentual de redução adequado. Após a página inicial de partituras (página do título), deve-se aplicar um percentual de redução de 1% a 3% menor, aproximadamente, excetuando-se as páginas com subtítulos, como no caso de páginas iniciais de movimentos intermediári- os da obra, em virtude de possuírem maior quantidade de informações de ca- beçalho. (Por exemplo, a página do título está com 80% de percentual de redu- ção e a página 5 (2ª página de uma partitura de orquestra) poderá receber um percentual de 82%.) Deve-se observar as seguintes medidas para margens e recuos: Partitura Páginas pares: Superior: (-)1,5 cm Inferior: 1,5 cm Esquerda: 1,5 cm Direita: (-)2,5 cm Páginas ímpares: Superior: (-)1,5 cm Inferior: 1,5 cm Esquerda: 2,5 cm Direita: (-)1,5 cm Posicionamento do sistema inicial: Superior: aproximadamente (-)5,0 (dependendo do cabeçalho) Inferior: (-)1,5 cm Esquerda: 3,0 cm (dependendo da nomenclatura dos instrumentos) Direita: 0 cm Partes individuais Páginas pares: Superior: (-)1,27 cm Inferior: 1,27 cm Esquerda: 1,0 cm Direita: -(1),5434 cm Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 5
  • 6. Páginas ímpares: Superior: (-)1,27 cm Inferior: 1,27 cm Esquerda: 1,5434 cm Direita: 1,0 cm Número de pautas Na diagramação das partes instrumentais/ vocais individuais o número de pen- tagramas por página não deve exceder a dez. Deve-se atentar para o conteúdo dos trechos finais de páginas ímpares (direitas), a fim de possibilitar conforto nas viradas de página. Ou seja, sugere-se que, em geral, se reservem os tre- chos de interrupção na execução (pausas com durações consideráveis) para esses finais de página. Não havendo outra solução, é preferível até mesmo re- duzir drasticamente o número de pentagramas em uma determinada página para não prejudicar a boa funcionalidade do texto e permitir uma virada de pá- gina confortável para o executante. Espaçamento entre pautas O espaçamento entre pentagramas não deve ser inferior à altura dos mesmos, e o espaçamento entre os subsistemas (naipes) deve ser superior ao espaça- mento entre pentagramas de um mesmo subsistema. Otimização de sistemas Deve-se fazer uso dos comandos de otimização de sistemas (ocultação de pentagramas “em branco” nos sistemas), de forma particularizada, ou seja, caso a caso, sempre que houver um número muito reduzido de partes concor- rentes por um longo trecho da obra. Essa operação tem o propósito de possibi- litar a diagramação de mais de um sistema numa mesma página, reduzindo o número de viradas de página. Contudo, para se evitarem os espaçamentos verticais excessivos, resultantes de otimizações ineficazes – que não revertem em economia de espaço –, sempre que a otimização dos sistemas de um de- terminado trecho da obra não puder alcançar seu objetivo, deve-se manter inalterados os sistemas em questão. Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 6
  • 7.  CONFIGURAÇÃO DE SISTEMAS Elementos de agrupação Em partituras que envolvem diversos naipes instrumentais/ vocais uma barra simples à esquerda une todo o conjunto, e colchetes posicionados à esquerda dessa barra unem os pentagramas correspondentes a um mesmo naipe (sub- sistema). Sugere-se para o primeiro colchete a configuração H:(-)0,168 cm (em Group Attributes). Um colchete adicional, posicionado à esquerda do primeiro, deve ainda unir pentagramas referentes a partes de instrumentos da mesma família. Sugere-se para este segundo colchete a configuração H:(-)0,35 cm (em Group Attributes). Os pentagramas referentes a piano, harpa, celesta, órgão e similares (sempre representados em pentagramas duplos, mesmo que um dos pentagramas do par não seja utilizado), diferentemente, recebem, à esquerda da barra simples, uma chave; e pentagramas correspondentes a partes solistas não recebem nem colchetes, nem chaves. Nomenclatura instrumental Os nomes dos instrumentos e as respectivas abreviaturas devem figurar em língua portuguesa. Nos casos em que o compositor fizer questão de que este- jam em outro idioma, deve-se incluir nas páginas que precedem a partitura uma tabela de tradução, com a listagem completa dos instrumentos emprega- dos na obra, nos dois idiomas. A denominação dos instrumentos – sobretudo, os de sopro –, posicionada à esquerda da barra do sistema (e dos prováveis colchetes e chaves), deve ser acompanhada de indicação numérica dos instrumentos componentes da parte. Por exemplo: Flautas 1-2, Trombone 3, etc. Posicionamento vertical O posicionamento vertical básico da instrumentação no repertório orquestral, de cima a baixo, salvo exceções, é: Flautas (Fl., Ftm., Fl.G., Fl.B.) Flautim acima e demais flautas abaixo do instrumento tipo  Oboés (Ob., Ci.)  Corne-inglês abaixo  Clarinetes B (Cl, Cl.B., Req.)  Requinta E acima e demais clarinetes abaixo do instrumento tipo Saxofone Alto E (Sx.S., Sx.A., Sx.T.,Sx.B.) S. Soprano B acima e demais saxofones abaixo do instrumento tipo Fagotes (Fg., Cfg.) Contrafagote abaixo do instrumento tipo     Trompas F (Tp.) Trompetes B /C (Tpt., Tpt.P., Fh., Ctm.) Piccolo B acima e Flugelhorn B e Cornetim B abaixo do instr. tipo Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 7
  • 8. Trombones (Tbn., Tbn.A., Tbn.B.)   Trombone alto acima e Trombone baixo abaixo do instrumento tipo Bombardino (Bdn.) Saxhorne Alto E e Saxhorne Barítono B acima do instrumento tipo (Sh.A., Sh.B.) Tuba (Tb.) Tímpanos (Tmp.) Teclados Glockenspiel (Glk.) Xilofone (Xil.) Vibrafone (Vib.) Marimba (Mrb.) Percussão I, II, etc. (Per.I., Per.II, etc.) Celesta (Cel.) Harpa (Hp.) Violão (Vio.) (e demais cordas dedilhadas) Órgão (Órg.) Piano (Pn.) Vozes solistas e demais solistas Soprano (S.) Mezzo-soprano (Ms.) Contralto C.) Tenor (T.) Barítono (Bt.) Baixo (B.) Coro Cordas Violinos I (Vl.I) Violinos II (Vl.II) Violas (Va.) Violoncelos (Vc.) Contrabaixos (Cb.) Sistema inicial No sistema inicial da partitura deve constar a instrumentação integral emprega- da na obra ou no movimento (caso a obra constitua-se de mais de um movi- mento). A denominação dos instrumentos nesse sistema deve ser “por exten- so”, nos sistemas seguintes, abreviada. Adverte-se que essas observações de- vem ser também verificadas para todo sistema inicial de movimentos ou partes das obras. Naipe de percussão Os instrumentos agrupados nas partes de percussão (I, II, etc.) devem ter suas denominações discriminadas uma a uma no sistema inicial. A cada reaparição Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 8
  • 9. de um instrumento em sua parte correspondente, durante a obra, deve o mes- mo ser designado por extenso. Após a página inicial da partitura abreviam-se as partes referentes à percussão com “Perc. I”, “Perc. II”, etc. Todavia, quando o compositor reservar uma pauta exclusiva para um determinado instrumento de percussão, a abreviatura deve ser empregada normalmente. Seguem algumas abreviaturas de instrumentos de percussão mais comumente usados nessa situação: Blocos chineses/ Temple-blocks (Tpb.) Blocos de madeira (Bls.) Bombo (Bmb.) Caixa (Cx.) Campanas (Cmp.) Pratos de choque (Pts.) Prato suspenso (Pt.S.) Tom-tons (Tom.) Tam-tam (Tam.) Triângulo (Trg.) Configuração camerística No repertório camerístico com piano este é sempre posicionado na parte inferi- or do sistema. Na música para quinteto de metais ou formações afins os trom- petes figuram acima das trompas. Na música para quinteto de sopros a parte de trompa é posicionada entre a de clarinete e a de fagote. No caso de forma- ções camerísticas mistas, toma-se a configuração do sistema orquestral como referência para a composição do sistema em questão. Instrumentos múltiplos Quando a instrumentação contém grupos de três instrumentos iguais (três trompetes, por exemplo) escrevem-se os dois primeiros em um pentagrama e o terceiro, em outro; salvo casos em que o naipe em questão apresenta escrita essencialmente homorrítmica e são escritos em um mesmo pentagrama. Extração de partes Quando da extração de partes, deve-se considerar que as partes dos instru- mentos de sopros devem ser sempre individuais e as de percussão devem agrupar o conteúdo correspondente a um mesmo instrumentista. Isto é, mes- mo que as trompas 1 e 2 figurem num mesmo pentagrama na partitura, o edi- torador deverá preparar partes individuais específicas, uma contendo somente a parte de Trompa 1 e outra contendo a parte de Trompa 2. De outro modo, na extração de partes de percussão deve-se editorar, agrupado em pequenos sis- temas, todo o conteúdo correspondente à execução de um mesmo instrumen- tista. Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 9
  • 10.  TIPOLOGIA Fontes Recomenda-se verificar o seguinte quadro de fontes (conjuntos tipográficos) na editoração de partituras e partes individuais: -a2, 1., 2., etc TNR – 12/13 – R (13 para partes) -ano de composição TNR – 12/18 – R -agógica (indicações) TNR – 14/20 – R (18 para partes) -autor (texto poético) TNR – 14/20 – I -caracteres musicais básicos Maestro – 24 – R -casa 1., 2. etc. TNR – 12 – R -compositor TNR – 14/20 – R -copyright TNR – 14 – I (12 para partes) -dedicatória GarnetBroad – 12/14 – I -dinâmica (f, mp, etc.) Maestro – 24 – R -dinâmica (cresc., dim., etc.) TNR – 13 – I -div., unis., solo, pizz., etc. TNR – 13 – I -duração X’ e X’’ TNR – 18 – I (16 para partes) -instrumento (nome compl. e abrev.) TNR – 14 – R (20 para partes) -letra da música TNR – 14/16 – R (14 para partes) -metrônomo (indicação metronômica) TNR – 18 – R -numeração de compasso TNR – 14/22 – N (10 para partes) -numeração de página TNR – 14/20 – R (14 para partes) -pausa de contagem (número) Maestro – 24 – R -quiálteras (número) TNR – 12/14 – I (10 para partes) -seção (marcas) TNR – 14/22 – N (10 para partes) -subtítulo GarnetBroad – 16/24 – N - M (20 para partes) -título GarnetBroad – 24/36 – N - M (30 para partes) Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 10
  • 11.  NOTAÇÃO Repetições Os trechos indicados no original com sinais de repetição deverão ser editora- dos “por extenso” – portanto, com a realização das repetições. Percentuais de redução especiais Quando houver inclusão da redução de piano, esta receberá percentual de re- dução de 75%. Quando houver oppure, este também receberá percentual de redução de 75%. Armadura de clave Quando houver “armadura de clave”, todas as partes receberão a indicação da mesma (consideradas as respectivas transposições), exceto tímpanos e, evi- dentemente, a percussão de altura indeterminada. Percussão Para o instrumental de percussão de altura indeterminada deve-se empregar a clave pertinente e, preferencialmente, o monograma – ou uma pauta com o nú- mero mais adequado de linhas. Sinalizações especiais Sempre que houver mudança de instrumento numa mesma parte – relativa- mente freqüente nos sopros e bastante comum na percussão –, a indicação do nome do novo instrumento deve receber uma moldura retangular (enclosure rectangle). A fonte correspondente deve ser igual àquela utilizada para nomear os pentagramas. As marcas de seções devem ser indicadas com molduras cir- culares (enclosure elipse). Transposição As partes extraídas de uma partitura escrita pelo compositor em “altura de con- certo” (não transposta) deverão ser editoradas com a devida transposição. Caso a instrumentação original da obra contenha instrumentos transpositores em desuso (com afinações inexistentes na atualidade), o editorador deverá  substituí-los por seus similares atuais, ajustando sua notação tanto na partitura    quanto na parte individual. Cumpre advertir que na atualidade os únicos instru- mentos invariavelmente escritos com transposição são os clarinetes (B , A ou E ), os saxofones (E ou B ) e as trompas (F). O bemol e o sustenido das indicações dos instrumentos transpositores não po- dem ser indicados com caracteres comuns, como o “b” minúsculo ou o “#”, e sim com os caracteres adequados das fontes especializadas. Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 11
  • 12. Partes individuais Todas as partes individuais devem ser editoradas separadamente, ou seja, Flauta 1 separada de Flauta 2, e assim por diante. Coro O sistema relativo ao coro não pode ser otimizado (figurar com pentagramas omitidos). Andamento e caráter As indicações de andamento e caráter (tanto as iniciais quanto suas alterações no decorrer da obra) figuram apenas acima do primeiro pentagrama do siste- ma; no caso de música para orquestra, figuram acima do primeiro pentagrama e acima do naipe de cordas. Agógica e dinâmica As indicações de agógica e dinâmica são, entretanto, individuais, assinaladas abaixo de cada uma das partes componentes do sistema, salvo quando o pen- tagrama pertencer a uma parte vocal, que receberá essa sinalização, de modo geral, acima do pentagrama. Discriminação de partes Quando dois instrumentos são escritos num mesmo pentagrama e apenas um deles é designado para executar um dado trecho musical, assinala-se, acima do pentagrama, o algarismo arábico a ele correspondente, seguido de ponto: “1.” ou “2.”. Quando os dois executam conjuntamente o trecho, a indicação deve ser “a2”. Tal procedimento é dispensado em caso de notação de vozes simultâneas (cabeças de notas com dupla haste). No caso do naipe de cordas, a divisão de uma mesma parte em duas ou mais partes é indicada pela abrevi- ação “div.” (divisi) e o retorno à situação inicial, com “unis.” (unisono) – sempre posicionadas acima do pentagrama. Numeração de compassos Na partitura, a numeração de compassos figura no início de cada sistema (ex- ceto no sistema inicial). A numeração de compassos nas partes individuais é assinalada no início de cada pentagrama (exceto no primeiro), além de ser também registrada no compasso imediatamente posterior às indicações de “pausa múltipla”, para melhor orientação do executante. A programação básica do software é: a)Enclosure Rectangle; b)habilitar Show Enclosure on every number; c)Height e Width: 0,212; d)Options: Enforce Minimum Width; e)habilitar Show measure number at start of staff system; f) Position: Left, H:-1 e V:0,423 (para partituras), H:0,1 e V:0,45 (para partes). Indicações literais A ferramenta Text Tool só deve ser utilizada para inserção de conteúdos de cabeçalhos e rodapés tais como: títulos, subtítulos, copyright e números de pá- gina, isto é, apenas “blocos de texto” vinculados às páginas. Para indicações Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 12
  • 13. de dinâmica, agógica, caráter e marcas de seção deve-se utilizar a ferramenta Expression Tool. Nesse caso, o editorador deve programar cuidadosamente a Staff List. Pausas de contagem O desmembramento das pausas de contagem deve ocorrer sempre que for ne- cessário mostrar indicações de agógica e outras incluídas no trecho abrangido pela pausa. Nesse caso, o editorador deve acionar o comando break a multi- measure rest. Fermatas alteram a continuidade e a regularidade do pulso. Isso exige que pausas de contagem sejam “quebradas” para que o executante acompanhe com mais segurança o fluxo da obra. Como a ferramenta Expression Tool ofe- rece o recurso de conferir a qualquer sinal o atributo de quebra automática de pausas de contagem, recomenda-se o uso desta ferramenta sempre que se in- serirem fermatas no texto. Para tanto, faz-se necessária a inclusão do sinal de fermata na lista de caracteres da Expression Tool. Pausas Pausas de compasso serão sempre indicadas como pausas de semibreve sim- ples (exceto em compassos 4/2). Não serão pontuadas, em geral, as pausas com valor superior a um tempo. Compassos quaternários devem ser tratados como derivados de binários (como quinários, derivados da combinação de bi- nário e ternário, e assim por diante), e, desse modo, a configuração das pau- sas neles ocorrentes (não são admitidas “pausas sincopadas” com valor supe- rior a um tempo). Ligaduras Em condições normais, ligam cabeças de notas (e não hastes), sem, contudo, tocá-las; devem apresentar curvatura simétrica e suave. No caso de “ligaduras de prolongação” (rítmicas), a direção da curva deve ser oposta a das hastes das notas ligadas (no caso de semibreves, mantém-se, da mesma forma, a re- ferência da posição da nota em relação à linha central). Caso as hastes das notas ligadas tenham direções diferentes será também considerada a referência da linha central. Quando as ligaduras conectam dois grupos de figuras unidas por barras, com hastes na mesma direção, têm sua curvatura para o lado oposto ao das hastes, desconsiderando-se a posição das cabeças de nota em relação à linha central. Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 13
  • 14. No caso de “ligaduras de articulação” (expressão), tomam a direção oposta a das hastes das figuras envolvidas. Semibreves assim ligadas serão tratadas como se tivessem hastes (referência da linha central). Quando as hastes das figuras componentes do segmento ligado têm direções diversas, a ligadura deve sempre ser escrita acima das figuras. Quando notas ligadas por “ligaduras de prolongação” iniciam ou concluem seg- mentos ligados por “ligaduras de articulação”, estas devem englobar ambas as notas “ritmicamente” ligadas. Se a “ligadura de articulação” interfere com ou- tros elementos da notação, abaixo do pentagrama, deve ser escrita indiscrimi- nadamente sobre as figuras. Articulação Em condições normais, sinais de articulação devem ser escritos acima ou abai- xo da cabeça da nota (e não de hastes). Quando são aplicados em conjunção com “ligaduras de articulação” são abrangidos pela ligadura (ao contrário do que ocorre com “ligaduras de prolongação”). Se escritos dentro do pentagra- ma, o posicionamento dos sinais de articulação deve evitar a superposição com linhas. Quando há outros elementos de notação (como indicações de dinâmica, tex- tos) escritos abaixo do pentagrama a sinalização da articulação deve ser posi- cionada, preferencialmente, acima das figuras. Espaçamento Um bom espaçamento deve oferecer ao leitor as condições necessárias para o reconhecimento visual das diferentes durações envolvidas. Isso não requer a adoção de proporções matematicamente exatas, em que compassos têm o mesmo comprimento e figuras são rigorosamente distribuídas, segundo sua duração proporcional. Tudo o que se requer é uma “impressão” de proporção, e que não deve sequer prejudicar a boa visão das notas de menor duração. Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 14
  • 15. Acidentes Acidentes de precaução não deverão ser indicados com parênteses. Acidentes simples que sucederem acidentes dobrados não deverão ser indicados combi- nados com “acidentes de cancelamento”. Síncopes A notação de síncopes não deverá obscurecer a métrica. Quiálteras A indicação de divisão quialtérica em grupos de figuras inteiramente unidas por barras dispensa qualquer outro elemento gráfico (tais como ligaduras ou col- chetes) além do algarismo indicador. Caso haja pausas combinadas com figu- ras de som (tanto no início quanto no final da figuração) um colchete abrangen- do todo o grupo será adicionado, e o algarismo ocupará o centro do colchete. Outra solução para essa situação é o uso de barras estendidas. Quando as pausas ocupam posição interna na figuração quialtérica, dispensa- se o colchete. No caso de figuras que não podem ser unidas por barras (semi- breves, mínimas e semínimas) escreve-se o colchete agrupador acima ou abai- xo das hastes; se estas possuírem direções diversas na figuração em questão, o colchete será sempre escrito acima das figuras. Quando a indicação de quiálteras interfere com outros elementos notacionais, poderá ser deslocada para melhor acomodá-los. O número indicador de quiálteras deverá figurar pró- ximo às barras das figuras e/ou aos colchetes de agrupamento. Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 15
  • 16. Recomenda-se o seguinte procedimento para a configuração de quiálteras: a)Default placement: selecionar Stem/Beam Side e marcar Enhanced Tuplets e Avoid Staff; b)Default appearance definition: selecionar number, bracket e marcar Break Slur or Bracket e Bracket Unbeamed Notes Only; c)Default Position Definition: assinalar em Tuplet V:0,21167, e para as demais caixas de textos deixar “0”; marcar Center number using duration, Ignore horizontal number offset e Match length of hooks; d)Left e Right Hooks: 0,10583. Polifonia Quando duas vozes são escritas num único pentagrama: a)é necessária apenas uma indicação de andamento (acima do pentagra- ma), e todas as mudanças de andamento são indicadas, da mesma for- ma, acima do pentagrama; b)se as vozes compartilham a mesma dinâmica, a sinalização deve ser escrita abaixo do pentagrama; c)a voz inferior deve ser escrita com hastes para baixo, e a superior, com hastes para cima; em caso de homorritmia regular as duas vozes podem compartilhar uma mesma haste; d)as “ligaduras de articulação” para a voz inferior são escritas com curva- tura para baixo; para a voz superior, com curvatura para cima; e)“ligaduras de articulação” entre duas notas ou entre grupos unidos por barras são escritas próximas às cabeças de notas; f)as “ligaduras de articulação” aplicadas a figurações agrupadas por bar- ras ou aplicadas a mais de duas figuras quaisquer são escritas acima ou abaixo das hastes; g)“ligaduras de prolongação” são escritas sempre próximas das cabeças de notas, com curvatura para cima, na voz superior, e para baixo, na infe- rior. Quando duas vozes são escritas num único pentagrama observa-se também que: a)toda sinalização de articulação é escrita na extremidade das hastes; b)as pausas são indicadas rigorosamente, a fim de evitar confusão na lei- tura das partes (eventualmente, são escritas fora do pentagrama); c)pausas de compasso são escritas no centro do compasso, as demais, em suas posições métricas normais; d)pausas comuns às duas vozes são escritas em sua posição normal e com um único sinal; e)quando um intervalo harmônico de segunda ocorre entre as duas vo- zes, as hastes das duas figuras são alinhadas. Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 16
  • 17. Quando há cruzamento entre as vozes a haste da nota mais aguda deve ser escrita do lado esquerdo; nesse caso as cabeças de notas não devem se to- car. Quando ambas as vozes possuem notas de mesmo valor, ocorrentes numa mesma posição métrica, podem compartilhar cabeças de notas (haste dupla); isso somente não ocorrerá no caso de semibreves. Notas pretas não pontuadas podem compartilhar a mesma cabeça de nota, mesmo possuindo valores diferentes. Cabeças de notas separadas devem ser usadas quando mínimas são combinadas com mínimas pontuadas; nesse caso, a nota pontuada deverá ser posicionada à direita. A coincidência de nota branca com preta requer, obrigatoriamente, duas cabeças de notas. Se não houver notas pontuadas, as hastes devem ser alinhadas; caso contrá- rio, a nota pontuada deve figurar sempre à direita (caso sejam as duas pontua- das, vale o procedimento anterior e as hastes devem ser escritas o mais próxi- mo possível). Canto Na notação de música vocal: a)as indicações de andamento, expressão e caráter são posicionadas aci- ma do pentagrama; b)as indicações de dinâmica são igualmente posicionadas acima do pen- tagrama, e podem ocasionalmente avançar para o seu interior; c)sílabas cantadas com mais de uma nota são seguidas por uma linha de extensão e as notas em questão são ligadas; d)as elisões – emissões conjuntas de fonemas vogais pertencentes a sí- labas contíguas (como as que ocorrem nos dois compassos iniciais do ex- emplo abaixo) – são indicadas como sílabas fundidas, com ou sem sinali- zação de pequenas ligaduras inferiores; e)a separação de sílabas é indicada por hífen; Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 17
  • 18. f)todos os sinais de articulação são indicados acima do pentagrama; g)a pontuação do texto verbal é sempre escrita antes da linha de exten- são (caso esta houver); h)diferente da notação tradicional, serão aplicados os procedimentos que orientam a notação de música instrumental, portanto, a figurações rece- berão “barras de união”, ao invés da notação por figuras destacadas. Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 18
  • 19.  Material e custos Cálculo de orçamento A partir do original, apresentado pela ABM, calcula-se o orçamento de editora- ção multiplicando-se o número de compassos pelo número de pautas em cada sistema. Serão excluídas do cálculo todas as pautas de um dado sistema que não contiverem qualquer conteúdo em todo o sistema em questão. Excluem- se, portanto, as pautas que só contenham pausas default. O número total de compassos deverá ser multiplicado pelo valor unitário proposto pela ABM e de- verá ser encaminhado à coordenação do Banco. Exemplo de cálculo: Número de compassos da peça: 40 (distribuídos em 6 sistemas) 1ª página: sistema 1: 8 compassos e 16 pentagramas = 128 compassos 2ª página: sistema 2: 6 compassos e 7 pautas = 42 compassos sistema 3: 5 compassos e 9 pautas = 45 compassos 3ª página: sistema 4: 8 compassos e 9 pautas = 72 compassos sistema 5: 4 compassos e 10 pautas = 40 compassos 4ª página: sistema 6: 7 compassos e 16 pautas = 112 compassos Total de compassos editorados: 439 Os compassos extras, resultantes da substituição dos sinais de repetição por uma escrita “por extenso” não podem ser incluídos no cálculo do orçamento. Cumpre ainda esclarecer que serão calculados somente os compassos da par- titura, porque o trabalho de extração de partes já está incluso no valor total do orçamento. Trabalho final A versão final do trabalho deverá ser entregue em CD, contendo arquivo eletrô- nico principal da partitura (arquivo único) e partes (um arquivo para cada parte individual), além de eventuais arquivos vinculados (como fontes especiais, grá- ficos, etc.)  Academia Brasileira de Música – Manual de Editoração 2005 19