O documento é uma coletânea de meditações sobre o Evangelho de Lucas. A primeira meditação discute como viver o Natal é dizer "sim" a Deus, assim como Maria disse "sim" quando aceitou participar do advento de Jesus, mesmo sem entender completamente. A segunda meditação fala sobre o encontro de Maria e Isabel e como as duas se apoiaram mutuamente ao esperarem as promessas de Deus. A terceira meditação reflete sobre o nascimento de Jesus em Belém e o sinal dado aos pastores de que encontrariam o menino em um estábulo.
O documento apresenta um resumo sobre literatura, abordando conceitos como:
1) Literatura como arte que recria a realidade através da imaginação do autor;
2) Linguagem denotativa e conotativa, e como os sentidos das palavras podem mudar de acordo com o contexto;
3) Diferença entre texto em prosa e verso.
Este documento apresenta a missão e objetivos da Sociedade Bíblica do Brasil de promover a difusão da Bíblia e sua mensagem. Ele descreve a Bíblia de Estudo MacArthur, incluindo seus conteúdos como introduções, notas de estudo e uma concordância bíblica, bem como informações sobre sua tradução e edição.
1) O documento analisa as parábolas e ensinos de Jesus, trazendo interpretações e comentários sobre os textos evangélicos.
2) O autor busca elucidar a essência dos ensinamentos de Jesus de forma clara e concisa.
3) A análise é feita de forma a harmonizar a doutrina de Jesus com a razão humana e as revelações espirituais.
1. O documento discute vários tópicos relacionados à igreja cristã, incluindo a necessidade de templos, a reforma protestante, a simbologia religiosa e a busca por revelações de Deus.
2. Vários pastores e líderes religiosos são citados falando sobre esses e outros temas.
3. O documento parece ser uma compilação de ensaios e discursos sobre a fé cristã e a igreja com o objetivo de refletir sobre esses assuntos.
Este documento fornece informações sobre um livro de mensagens selecionadas de Ellen G. White. Inclui detalhes sobre a autora, como os livros foram preparados e editados, e os principais tópicos abordados como a igreja, princípios de inspiração, a encarnação e educação.
O documento apresenta um prefácio para um livro de ilustrações bíblicas que tem como objetivo auxiliar pregadores a tornarem seus estudos e sermões mais interessantes e apelativos. O autor argumenta que ilustrações podem dar luz e colorido aos sermões, evitando que se tornem secos. Ele cita um autor que diz que imagens e figuras permanecem na memória quando palavras são esquecidas.
Este documento apresenta um curso básico de música com o objetivo de ensinar leitura musical, regência de hinos e técnicas básicas de teclado. O curso é dividido em seções que ensinam conceitos musicais de forma progressiva, começando com a leitura de notas musicais e ritmo e terminando com a execução de hinos a duas ou mais vozes. O documento fornece instruções detalhadas e exercícios para ajudar os alunos a aprender as habilidades musicais necessárias para acompanhar
Este documento apresenta um índice detalhado do primeiro volume de um livro sobre meditações sobre os protestos da igreja de hoje. O índice lista 38 seções diferentes com tópicos como a terra não ser quadrada, a busca pelas revelações de Deus, a reforma protestante, a tradição versus a fé, entre outros.
O documento apresenta um resumo sobre literatura, abordando conceitos como:
1) Literatura como arte que recria a realidade através da imaginação do autor;
2) Linguagem denotativa e conotativa, e como os sentidos das palavras podem mudar de acordo com o contexto;
3) Diferença entre texto em prosa e verso.
Este documento apresenta a missão e objetivos da Sociedade Bíblica do Brasil de promover a difusão da Bíblia e sua mensagem. Ele descreve a Bíblia de Estudo MacArthur, incluindo seus conteúdos como introduções, notas de estudo e uma concordância bíblica, bem como informações sobre sua tradução e edição.
1) O documento analisa as parábolas e ensinos de Jesus, trazendo interpretações e comentários sobre os textos evangélicos.
2) O autor busca elucidar a essência dos ensinamentos de Jesus de forma clara e concisa.
3) A análise é feita de forma a harmonizar a doutrina de Jesus com a razão humana e as revelações espirituais.
1. O documento discute vários tópicos relacionados à igreja cristã, incluindo a necessidade de templos, a reforma protestante, a simbologia religiosa e a busca por revelações de Deus.
2. Vários pastores e líderes religiosos são citados falando sobre esses e outros temas.
3. O documento parece ser uma compilação de ensaios e discursos sobre a fé cristã e a igreja com o objetivo de refletir sobre esses assuntos.
Este documento fornece informações sobre um livro de mensagens selecionadas de Ellen G. White. Inclui detalhes sobre a autora, como os livros foram preparados e editados, e os principais tópicos abordados como a igreja, princípios de inspiração, a encarnação e educação.
O documento apresenta um prefácio para um livro de ilustrações bíblicas que tem como objetivo auxiliar pregadores a tornarem seus estudos e sermões mais interessantes e apelativos. O autor argumenta que ilustrações podem dar luz e colorido aos sermões, evitando que se tornem secos. Ele cita um autor que diz que imagens e figuras permanecem na memória quando palavras são esquecidas.
Este documento apresenta um curso básico de música com o objetivo de ensinar leitura musical, regência de hinos e técnicas básicas de teclado. O curso é dividido em seções que ensinam conceitos musicais de forma progressiva, começando com a leitura de notas musicais e ritmo e terminando com a execução de hinos a duas ou mais vozes. O documento fornece instruções detalhadas e exercícios para ajudar os alunos a aprender as habilidades musicais necessárias para acompanhar
Este documento apresenta um índice detalhado do primeiro volume de um livro sobre meditações sobre os protestos da igreja de hoje. O índice lista 38 seções diferentes com tópicos como a terra não ser quadrada, a busca pelas revelações de Deus, a reforma protestante, a tradição versus a fé, entre outros.
Este documento discute vários tópicos relacionados a protestos na igreja. Ele contém capítulos sobre a adoração a Deus, as causas da ruína da igreja, se Deus pediu um templo feito por mãos humanas e se a fragmentação religiosa é reveladora. O documento também contém discursos de várias pessoas sobre reforma, tradição, fidelidade e outros assuntos relacionados.
O termo grego ανθολογία (antologia), significa “coleção ou ramalhete de flores”. Daí o latim florilegium. O termo florilégio encaixa-se bem ao presente trabalho, onde procurou-se coligir poemas sobre a árvore, esse centro e pilar da hera.
E foi sorvendo de outas antologias, e ainda de livros individuais, revistas e websites, que coligimos aqui este singelo ramalhete de poemas sobre a árvore. Adicionamos ao volume uma pequena seleção de frases sobre o tema, e, em arremate, publicamos o texto integral (vertida sua grafia ao português hodierno) do poema A Destruição das Florestas, do múltiplo Manuel de Araújo Porto-Alegre (1806 – 1879). O poema, que veio à luz em 1845, é um significativo e precoce exemplo de consciência ambiental em nossa literatura.
Uma antologia temática é uma chance sempre de a poesia penetrar em espaços outros que não os estritamente circunscritos aos apreciadores de poesia. Como antologista, confesso que prefiro, por motivos óbvios, trabalhar com temas ainda não contemplados, os quais infelizmente são muitos em nossa língua. Já assim fizemos em trabalhos como Segunda Guerra Mundial – Uma Antologia Poética; Breve Antologia da Poesia Cristã Universal e Amor, Esperança e Fé – Uma Antologia de Citações, só para citar alguns trabalhos. Assim, qual a vantagem (ou vantagens) de debruçarmo-nos, agora, sobre uma outra antologia da árvore, já que nossa literatura possui obras neste viés? Acreditamos em algumas. A primeira, é de ordem da amplitude espaço-temporal: a coleta de um número significativo de textos, abarcando autores, se em sua maioria brasileiros ou lusos, também de outras literaturas do globo, e alguns deles de produção posterior às seletas precedentes; a segunda, por suprimento de lacuna, visto que os predecessores são livros esgotados já de há boas décadas; e, por fim, nossa motivação principal: a democratização do conhecimento proporcionada por um livro que já nasce eletrônico e gratuito, o que permite um acesso fácil, amplo e permanente ao seu conteúdo. Afinal, em tempos em que “Meio Ambiente” alcançou o status de tema transversal a perpassar o ensino de todas as disciplinas escolares, auxiliar educadores em seu esforço para incutir o reconhecimento e a valorização deste ser áulico e basilar da Natureza, a árvore, naqueles corações sob sua jurisdição, torna-se nosso objetivo mais urgente.
Além do elogio da árvore, presta-se aqui uma homenagem a nossos poetas de agora e de ontem, e de certa forma um serviço à literatura lusófona, pois toda antologia literária é antes de tudo isso - um serviço prestado a uma literatura e ao universo de seus usuários.
Este é um livro gratuito. Como amante das árvores e da literatura, como professor e como antologista, é um prazer ofertar este livro a todos, com votos de que ele possa ser compartilhado livremente, para que alcance os fins a que se propõe.
Sammis Reachers
O documento discute a história bíblica de Tamar, uma mulher cananéia que se casou com os filhos de Judá. Quando seus maridos faleceram sem lhe darem filhos, Tamar se disfarçou como prostituta e se relacionou com Judá, engravidando de gêmeos e garantindo sua linhagem. O documento analisa como a inclusão de Tamar na genealogia de Jesus mostra Sua aceitação de mulheres imperfeitas.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro feita por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca as qualificações e experiências de Guillon Ribeiro como tradutor e jornalista.
3) Também cita elogios feitos a Guillon Ribeiro por Ruy Barbosa sobre sua colaboração em trabalhos de revisão linguística.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro feita por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca as qualificações e experiências de Guillon Ribeiro como tradutor e jornalista.
3) Também cita elogios feitos a Guillon Ribeiro por Ruy Barbosa sobre sua colaboração em um trabalho de revisão do Código Civil brasileiro.
9 curso esde - estudo sist da doutrina espirita (feb)duadv
Este documento apresenta um sumário detalhado de um curso sobre a Doutrina Espírita dividido em seis módulos. O documento lista os tópicos abordados em cada unidade dos módulos, incluindo a história do Espiritismo, os princípios básicos, as leis morais, os aspectos filosófico, científico e religioso da doutrina.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro feita por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca a carreira de Guillon Ribeiro como jornalista, tradutor e diretor da Federação Espírita Brasileira por 26 anos.
3) A tradução do Livro dos Espíritos feita por Guillon Ribeiro é elogiada pela Federação Espírita Brasileira por sua fidelidade e qualidade.
1) O documento apresenta as normas para a celebração da Missa segundo o rito romano, destacando a natureza sacrificial da Eucaristia e a presença real de Cristo.
2) É explicada a estrutura geral da Missa e seus diversos elementos, como a leitura da Palavra de Deus, as orações, os gestos e o canto.
3) São descritas as várias partes da Missa, incluindo os ritos iniciais, a liturgia da palavra, a liturgia eucarística e os rit
Este texto descreve dois milagres de Jesus: 1) Ele curou um cego que clamava por misericórdia ao longo do caminho; 2) Jesus convidou Zaqueu, um cobrador de impostos rico, a descer de uma árvore e ir até sua casa, onde Jesus pregou.
O documento apresenta reflexões sobre passagens do Evangelho de João. A primeira reflexão discute a passagem sobre o casamento em Caná e o papel de Maria na narrativa, pedindo a Jesus que resolva o problema da falta de vinho e confiando que Ele faria o certo. A segunda reflexão analisa a conversa de Jesus com Nicodemos e como Ele enfatiza a necessidade de um "renascimento espiritual" para entrar no Reino de Deus.
Os dois banquetes de Marcos 6 descrevem eventos contrastantes: 1) O banquete de Herodes onde João Batista é decapitado após o pedido da filha de Herodias, levando à morte do profeta. 2) O banquete de Jesus onde Ele alimenta milhares com poucos pães, mostrando Sua divindade.
Este documento apresenta uma coleção de meditações baseadas em textos do Velho Testamento. O autor compartilha estas meditações com o objetivo de que sejam relevantes para o devocional diário dos leitores. As meditações abordam diversos temas como oração, lamentação, casamento, perdão, intimidade com Deus e disciplina.
Este documento contém meditações sobre vários trechos do Evangelho de Mateus. Resume as principais ideias de três das meditações:
1) A meditação sobre "Neste Natal, confie no 'pegador'" fala sobre confiar em Jesus como nosso "pegador" que nos segura quando "faltar o chão";
2) A meditação sobre "Orar é partir para o abraço" ensina que orar significa encontrar a misericórdia do Pai através do coração;
3) A meditação sobre "O Dia Mau" usa a Paráb
O documento discute a prática do jejum na Bíblia. Jesus ensina que seus discípulos não precisam jejuar enquanto Ele estiver com eles, mas que haverá um tempo em que o jejum será apropriado como uma expressão de luto e tristeza após Sua partida. O texto também aborda como o jejum pode ser uma forma de oração e humilhação diante de Deus, pedindo Sua direção e força.
1. O texto descreve a visão de João sobre os novos céus e nova terra, incluindo a Nova Jerusalém que desce do céu.
2. A Nova Jerusalém terá um grande muro com doze portas representando as doze tribos de Israel e doze fundamentos representando os doze apóstolos.
3. Na nova terra não haverá mais sofrimento e a glória de Deus iluminará a cidade que será o lugar de comunhão entre Deus e seu povo.
1) O capítulo descreve João Batista testemunhando sobre Jesus como o Cordeiro de Deus e o Filho de Deus. 2) Dois discípulos de João começam a seguir Jesus e convidam outros como André e Pedro. 3) Jesus chama Filipe e Natanael para seguí-lo, surpreendendo Natanael ao demonstrar conhecê-lo.
O documento fornece uma introdução sobre os Salmos, incluindo sua classificação em diferentes tipos, autores e uso no Antigo e Novo Testamento. Ele também discute características da poesia hebraica encontrada nos Salmos, como o paralelismo e o arranjo acróstico. Finalmente, fornece exemplos de cada tipo de Salmo, como os penitenciais, de imprecação e de ação de graças.
Este documento fornece orientações sobre o atendimento espiritual em centros espíritas, abordando tópicos como recepção, atendimento fraterno, explanação do evangelho, evangelho no lar, irradiação mental e passe. O objetivo é apoiar os trabalhadores espíritas a realizarem atividades de acolhimento, consolo e orientação com base nos princípios do Evangelho à luz da Doutrina Espírita.
Luis Ladaria - O Deus vivo e verdadeiro. O mistério da Trindade.pdfRoger621106
1) O documento discute a revelação de Deus como um Deus uno e trino no Novo Testamento e na história da Igreja antiga.
2) Apresenta a doutrina da Trindade desde os Padres Apostólicos até os concílios do século IV, destacando a crise do arrianismo.
3) Aborda a formulação do dogma trinitário pelos Padres Capadócios nos concílios de Constantinopla no século IV.
Este manual fornece instrução sobre os deveres e bênçãos do sacerdócio para membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O manual contém 35 lições sobre tópicos como o propósito das ordenanças do sacerdócio, liderança familiar, desenvolvimento pessoal e princípios doutrinários. O manual destina-se a ajudar os portadores do sacerdócio a cumprir suas responsabilidades e a aproveitar as bênçãos associadas a seu chamado.
Este documento da CNBB discute três desafios enfrentados pela Igreja Católica no Brasil: 1) o pluralismo cultural e religioso, 2) a exclusão social persistente, e 3) as questões éticas decorrentes das novas biotecnologias. O documento defende que a Igreja deve exercer sua missão profética diante destes desafios, anunciando o Evangelho e defendendo a dignidade humana.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro realizada por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca as qualificações e experiências de Guillon Ribeiro como tradutor e jornalista.
3) Também cita elogios recebidos por Ruy Barbosa sobre a colaboração de Guillon Ribeiro em um trabalho monumental de revisão do Código Civil brasileiro.
Este documento discute vários tópicos relacionados a protestos na igreja. Ele contém capítulos sobre a adoração a Deus, as causas da ruína da igreja, se Deus pediu um templo feito por mãos humanas e se a fragmentação religiosa é reveladora. O documento também contém discursos de várias pessoas sobre reforma, tradição, fidelidade e outros assuntos relacionados.
O termo grego ανθολογία (antologia), significa “coleção ou ramalhete de flores”. Daí o latim florilegium. O termo florilégio encaixa-se bem ao presente trabalho, onde procurou-se coligir poemas sobre a árvore, esse centro e pilar da hera.
E foi sorvendo de outas antologias, e ainda de livros individuais, revistas e websites, que coligimos aqui este singelo ramalhete de poemas sobre a árvore. Adicionamos ao volume uma pequena seleção de frases sobre o tema, e, em arremate, publicamos o texto integral (vertida sua grafia ao português hodierno) do poema A Destruição das Florestas, do múltiplo Manuel de Araújo Porto-Alegre (1806 – 1879). O poema, que veio à luz em 1845, é um significativo e precoce exemplo de consciência ambiental em nossa literatura.
Uma antologia temática é uma chance sempre de a poesia penetrar em espaços outros que não os estritamente circunscritos aos apreciadores de poesia. Como antologista, confesso que prefiro, por motivos óbvios, trabalhar com temas ainda não contemplados, os quais infelizmente são muitos em nossa língua. Já assim fizemos em trabalhos como Segunda Guerra Mundial – Uma Antologia Poética; Breve Antologia da Poesia Cristã Universal e Amor, Esperança e Fé – Uma Antologia de Citações, só para citar alguns trabalhos. Assim, qual a vantagem (ou vantagens) de debruçarmo-nos, agora, sobre uma outra antologia da árvore, já que nossa literatura possui obras neste viés? Acreditamos em algumas. A primeira, é de ordem da amplitude espaço-temporal: a coleta de um número significativo de textos, abarcando autores, se em sua maioria brasileiros ou lusos, também de outras literaturas do globo, e alguns deles de produção posterior às seletas precedentes; a segunda, por suprimento de lacuna, visto que os predecessores são livros esgotados já de há boas décadas; e, por fim, nossa motivação principal: a democratização do conhecimento proporcionada por um livro que já nasce eletrônico e gratuito, o que permite um acesso fácil, amplo e permanente ao seu conteúdo. Afinal, em tempos em que “Meio Ambiente” alcançou o status de tema transversal a perpassar o ensino de todas as disciplinas escolares, auxiliar educadores em seu esforço para incutir o reconhecimento e a valorização deste ser áulico e basilar da Natureza, a árvore, naqueles corações sob sua jurisdição, torna-se nosso objetivo mais urgente.
Além do elogio da árvore, presta-se aqui uma homenagem a nossos poetas de agora e de ontem, e de certa forma um serviço à literatura lusófona, pois toda antologia literária é antes de tudo isso - um serviço prestado a uma literatura e ao universo de seus usuários.
Este é um livro gratuito. Como amante das árvores e da literatura, como professor e como antologista, é um prazer ofertar este livro a todos, com votos de que ele possa ser compartilhado livremente, para que alcance os fins a que se propõe.
Sammis Reachers
O documento discute a história bíblica de Tamar, uma mulher cananéia que se casou com os filhos de Judá. Quando seus maridos faleceram sem lhe darem filhos, Tamar se disfarçou como prostituta e se relacionou com Judá, engravidando de gêmeos e garantindo sua linhagem. O documento analisa como a inclusão de Tamar na genealogia de Jesus mostra Sua aceitação de mulheres imperfeitas.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro feita por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca as qualificações e experiências de Guillon Ribeiro como tradutor e jornalista.
3) Também cita elogios feitos a Guillon Ribeiro por Ruy Barbosa sobre sua colaboração em trabalhos de revisão linguística.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro feita por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca as qualificações e experiências de Guillon Ribeiro como tradutor e jornalista.
3) Também cita elogios feitos a Guillon Ribeiro por Ruy Barbosa sobre sua colaboração em um trabalho de revisão do Código Civil brasileiro.
9 curso esde - estudo sist da doutrina espirita (feb)duadv
Este documento apresenta um sumário detalhado de um curso sobre a Doutrina Espírita dividido em seis módulos. O documento lista os tópicos abordados em cada unidade dos módulos, incluindo a história do Espiritismo, os princípios básicos, as leis morais, os aspectos filosófico, científico e religioso da doutrina.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro feita por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca a carreira de Guillon Ribeiro como jornalista, tradutor e diretor da Federação Espírita Brasileira por 26 anos.
3) A tradução do Livro dos Espíritos feita por Guillon Ribeiro é elogiada pela Federação Espírita Brasileira por sua fidelidade e qualidade.
1) O documento apresenta as normas para a celebração da Missa segundo o rito romano, destacando a natureza sacrificial da Eucaristia e a presença real de Cristo.
2) É explicada a estrutura geral da Missa e seus diversos elementos, como a leitura da Palavra de Deus, as orações, os gestos e o canto.
3) São descritas as várias partes da Missa, incluindo os ritos iniciais, a liturgia da palavra, a liturgia eucarística e os rit
Este texto descreve dois milagres de Jesus: 1) Ele curou um cego que clamava por misericórdia ao longo do caminho; 2) Jesus convidou Zaqueu, um cobrador de impostos rico, a descer de uma árvore e ir até sua casa, onde Jesus pregou.
O documento apresenta reflexões sobre passagens do Evangelho de João. A primeira reflexão discute a passagem sobre o casamento em Caná e o papel de Maria na narrativa, pedindo a Jesus que resolva o problema da falta de vinho e confiando que Ele faria o certo. A segunda reflexão analisa a conversa de Jesus com Nicodemos e como Ele enfatiza a necessidade de um "renascimento espiritual" para entrar no Reino de Deus.
Os dois banquetes de Marcos 6 descrevem eventos contrastantes: 1) O banquete de Herodes onde João Batista é decapitado após o pedido da filha de Herodias, levando à morte do profeta. 2) O banquete de Jesus onde Ele alimenta milhares com poucos pães, mostrando Sua divindade.
Este documento apresenta uma coleção de meditações baseadas em textos do Velho Testamento. O autor compartilha estas meditações com o objetivo de que sejam relevantes para o devocional diário dos leitores. As meditações abordam diversos temas como oração, lamentação, casamento, perdão, intimidade com Deus e disciplina.
Este documento contém meditações sobre vários trechos do Evangelho de Mateus. Resume as principais ideias de três das meditações:
1) A meditação sobre "Neste Natal, confie no 'pegador'" fala sobre confiar em Jesus como nosso "pegador" que nos segura quando "faltar o chão";
2) A meditação sobre "Orar é partir para o abraço" ensina que orar significa encontrar a misericórdia do Pai através do coração;
3) A meditação sobre "O Dia Mau" usa a Paráb
O documento discute a prática do jejum na Bíblia. Jesus ensina que seus discípulos não precisam jejuar enquanto Ele estiver com eles, mas que haverá um tempo em que o jejum será apropriado como uma expressão de luto e tristeza após Sua partida. O texto também aborda como o jejum pode ser uma forma de oração e humilhação diante de Deus, pedindo Sua direção e força.
1. O texto descreve a visão de João sobre os novos céus e nova terra, incluindo a Nova Jerusalém que desce do céu.
2. A Nova Jerusalém terá um grande muro com doze portas representando as doze tribos de Israel e doze fundamentos representando os doze apóstolos.
3. Na nova terra não haverá mais sofrimento e a glória de Deus iluminará a cidade que será o lugar de comunhão entre Deus e seu povo.
1) O capítulo descreve João Batista testemunhando sobre Jesus como o Cordeiro de Deus e o Filho de Deus. 2) Dois discípulos de João começam a seguir Jesus e convidam outros como André e Pedro. 3) Jesus chama Filipe e Natanael para seguí-lo, surpreendendo Natanael ao demonstrar conhecê-lo.
O documento fornece uma introdução sobre os Salmos, incluindo sua classificação em diferentes tipos, autores e uso no Antigo e Novo Testamento. Ele também discute características da poesia hebraica encontrada nos Salmos, como o paralelismo e o arranjo acróstico. Finalmente, fornece exemplos de cada tipo de Salmo, como os penitenciais, de imprecação e de ação de graças.
Este documento fornece orientações sobre o atendimento espiritual em centros espíritas, abordando tópicos como recepção, atendimento fraterno, explanação do evangelho, evangelho no lar, irradiação mental e passe. O objetivo é apoiar os trabalhadores espíritas a realizarem atividades de acolhimento, consolo e orientação com base nos princípios do Evangelho à luz da Doutrina Espírita.
Luis Ladaria - O Deus vivo e verdadeiro. O mistério da Trindade.pdfRoger621106
1) O documento discute a revelação de Deus como um Deus uno e trino no Novo Testamento e na história da Igreja antiga.
2) Apresenta a doutrina da Trindade desde os Padres Apostólicos até os concílios do século IV, destacando a crise do arrianismo.
3) Aborda a formulação do dogma trinitário pelos Padres Capadócios nos concílios de Constantinopla no século IV.
Este manual fornece instrução sobre os deveres e bênçãos do sacerdócio para membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O manual contém 35 lições sobre tópicos como o propósito das ordenanças do sacerdócio, liderança familiar, desenvolvimento pessoal e princípios doutrinários. O manual destina-se a ajudar os portadores do sacerdócio a cumprir suas responsabilidades e a aproveitar as bênçãos associadas a seu chamado.
Este documento da CNBB discute três desafios enfrentados pela Igreja Católica no Brasil: 1) o pluralismo cultural e religioso, 2) a exclusão social persistente, e 3) as questões éticas decorrentes das novas biotecnologias. O documento defende que a Igreja deve exercer sua missão profética diante destes desafios, anunciando o Evangelho e defendendo a dignidade humana.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro realizada por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca as qualificações e experiências de Guillon Ribeiro como tradutor e jornalista.
3) Também cita elogios recebidos por Ruy Barbosa sobre a colaboração de Guillon Ribeiro em um trabalho monumental de revisão do Código Civil brasileiro.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro feita por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca as qualificações e experiências de Guillon Ribeiro como tradutor e jornalista.
3) Também cita elogios feitos a Guillon Ribeiro por Ruy Barbosa sobre sua colaboração em trabalhos de revisão legal.
1) O documento é a nota da editora que introduz a 76a edição brasileira do livro "O Livro dos Espíritos" de Allan Kardec.
2) A nota destaca a tradução feita por Guillon Ribeiro, engenheiro, poliglota e vernaculista que recebeu elogios de Ruy Barbosa.
3) A Federação Espírita Brasileira aprovou unanimemente as traduções de Kardec feitas por Guillon Ribeiro, que também traduziu outras obras espíritas.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro realizada por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca as qualificações e reconhecimento de Guillon Ribeiro como poliglota, vernaculista e colaborador de importantes obras e jornais da época.
3) A Federação Espírita Brasileira aprovou unanimemente as traduções de Kardec feitas por Guillon Ribeiro pelo seu caráter impecável.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro feita por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca as qualificações e experiências de Guillon Ribeiro como tradutor e jornalista.
3) Também cita elogios feitos a Guillon Ribeiro por Ruy Barbosa sobre sua colaboração em trabalhos de revisão legislativa.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro feita por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca as qualificações e experiências de Guillon Ribeiro como tradutor e jornalista.
3) Também cita elogios feitos a Guillon Ribeiro por Ruy Barbosa sobre sua colaboração em trabalhos de revisão legislativa.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro feita por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca as qualificações e experiências de Guillon Ribeiro como tradutor e jornalista.
3) Também cita elogios feitos a Guillon Ribeiro por Ruy Barbosa sobre sua colaboração em trabalhos de revisão linguística.
1) O documento é a nota da editora que introduz a 76a edição brasileira do livro "O Livro dos Espíritos" de Allan Kardec.
2) A nota destaca a tradução feita por Guillon Ribeiro, engenheiro, poliglota e vernaculista que recebeu elogios de Ruy Barbosa.
3) A Federação Espírita Brasileira aprovou unanimemente as traduções de Kardec feitas por Guillon Ribeiro, que também traduziu outras obras.
1) O documento é a nota da editora que introduz a 76a edição brasileira do livro "O Livro dos Espíritos" de Allan Kardec.
2) A nota destaca a tradução feita por Guillon Ribeiro, engenheiro, poliglota e vernaculista que recebeu elogios de Ruy Barbosa.
3) A Federação Espírita Brasileira aprovou unanimemente as traduções de Kardec feitas por Guillon Ribeiro, que também traduziu outras obras.
O Livro dos Espíritos (Le Livre des Esprits) é o primeiro livro sobre a doutrina espírita publicado pelo educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, em 18 de abril de 1857, sob o pseudônimo Allan Kardec. É uma obra básica do espiritismo, e foi lançado por Kardec após seus estudos sobre os fenômenos que, segundo muitos pesquisadores da época, possuíam origem mediúnica, e estavam difundidos por toda a Europa durante o século XIX.
Apresenta-se na forma de perguntas e respostas, totalizando 1.018 tópicos. Foi o primeiro de uma série de cinco livros editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema.
As médiuns que serviram a esse trabalho foram inicialmente Caroline e Julie Boudin (respectivamente, 16 e 14 anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (18 anos à época) no processo de revisão do livro. Após o primeiro esboço, o método das perguntas e respostas foi submetido a comparação com as comunicações obtidas por outros médiuns franceses, totalizando em "mais de dez", nas palavras de Kardec, o número de médiuns cujos textos psicografados contribuíram para a estruturação de O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de Abril de 1857, no Palais Royal, na capital francesa, contendo 501 itens. Só a partir da segunda edição, lançada em 16 de março de 1860, com ampla revisão de Kardec mediante o contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e das Américas, aparecem as atuais 1018 perguntas e respostas.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro realizada por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca as qualificações e experiências de Guillon Ribeiro como tradutor e jornalista.
3) Também cita elogios recebidos por Ruy Barbosa sobre a colaboração de Guillon Ribeiro em um trabalho monumental de revisão do Código Civil brasileiro.
1) O documento apresenta uma nota da editora sobre a tradução do Livro dos Espíritos para o português brasileiro feita por Guillon Ribeiro.
2) A nota destaca a carreira de Guillon Ribeiro como jornalista, tradutor e diretor da Federação Espírita Brasileira por 26 anos.
3) A tradução do Livro dos Espíritos feita por Guillon Ribeiro é elogiada como impecável e consagrou seu nome como escritor.
O documento apresenta um resumo sobre literatura, abordando conceitos como:
1) Literatura como arte que recria a realidade através da imaginação do autor;
2) Linguagem denotativa e conotativa, e como os sentidos das palavras podem mudar de acordo com o contexto;
3) Diferença entre texto em prosa e verso.
O documento apresenta um prefácio sobre o objetivo do livro de fornecer ilustrações úteis para pregadores, seguido de um índice com 56 capítulos sobre diversos temas religiosos. O primeiro capítulo contém duas ilustrações sobre o amor divino e humano: a primeira sobre uma mãe que se sacrificou para salvar seu filho em uma nevasca na Escócia, ilustrando o amor de Cristo; a segunda sobre o general Lee cedendo seu assento em um trem para uma senhora idosa, ilustrando cortes
O documento fornece uma introdução à história do povo de Deus a partir da Bíblia, discutindo tópicos como a criação, os patriarcas, o Êxodo, os juízes, os reis e os profetas. Inclui sugestões de dinâmicas e momentos de espiritualidade para ajudar na formação bíblica de catequistas.
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado que analisa a tradução para o sânscrito do Evangelho de João feita por William Carey no século 19. O trabalho contextualiza a vida e obra de Carey na Índia e discute as opções de tradução que ele teve que fazer entre estrangeirização e domesticação cultural. Exemplos dessas duas abordagens são analisados e considerações finais são feitas sobre possibilidades de ressignificação do texto para leitores de sânscrito.
2. 1
Igreja Batista Memorial de Alphaville
Queridos irmãos.
Já algum tempo penso em reunir algumas meditações que tenho feito
nos textos de Lucas e as disponibilizo aqui nesse PDF. Parábolas,
doutrinas e conversas de Jesus que muito nos inspiram em nossa vida e
nossa espiritualidade. Tentamos colocar em ordem de capítulos, com
pequenas alterações.
Boa leitura!
Jorge Wilson Nogueira Neves
3. 2
Igreja Batista Memorial de Alphaville
Sumário
Sumário..............................................................................................................................................................2
1. Viver o Natal é dizer “sim” .........................................................................................................................4
2. Esperando juntas as promessas .................................................................................................................5
3. E isto vos servirá de sinal............................................................................................................................6
4. Os ruídos da alma.......................................................................................................................................9
5. O Vinho Velho é melhor ...........................................................................................................................11
6. A missão e a oração..................................................................................................................................13
7. A espiritualidade e os altares ...................................................................................................................16
8. Solitude, comunidade e ministério...........................................................................................................19
9. No topo da montanha ..............................................................................................................................21
10. Não mude de lado ................................................................................................................................23
11. O poder de Deus ou o Deus do poder?.................................................................................................25
12. Pode comer : não é pedra , é pão.........................................................................................................27
13. Jesus cuida de sua mente e coração.....................................................................................................29
14. Conversão – aqui e agora .....................................................................................................................31
15. O fermento...........................................................................................................................................32
16. Você tem um destino de felicidade!.....................................................................................................33
17. Ainda bem que Jesus reclama ..............................................................................................................35
18. Pediram a Jesus que fosse embora , e Ele foi . .....................................................................................37
19. Mas eu fiz tudo tão direitinho ..............................................................................................................39
20. Quem é o Maior?..................................................................................................................................41
21. O que Marta não sabia e Maria desconfiava Quem serve quem? ......................................................42
22. Servo ou amigo ?.................................................................................................................................43
23. Marta e Maria.......................................................................................................................................45
24. O vizinho...............................................................................................................................................46
25. Comunicando Abba ..............................................................................................................................47
26. Os mordomos e o pastor......................................................................................................................49
27. Como aplicar na Bolsa!.........................................................................................................................52
28. Meu timer pode até estar no fim e eu não saber .................................................................................54
29. Em tempos de discipulado só uma coisa é necessária..........................................................................56
30. A cura não solicitada ............................................................................................................................57
31. Silêncio! Estão falando de você............................................................................................................58
4. 3
Igreja Batista Memorial de Alphaville
32. As duas pobrezas..................................................................................................................................60
33. A Parábola das Desculpas.....................................................................................................................61
34. As pessoas do final da mesa.................................................................................................................63
35. Descobrindo as margens e construindo as torres.................................................................................65
36. A mulher e a moeda .............................................................................................................................67
37. O Terceiro Caminho..............................................................................................................................68
38. “Pai” é o nome cristão para Deus.........................................................................................................70
39. O que é que eu vou ganhar?.................................................................................................................72
40. Preparado para a festa? .......................................................................................................................74
41. Vivendo no espaço da bondade do Senhor ..........................................................................................76
42. Onde você está?...................................................................................................................................78
43. - Misericórdia , Pai! O resto? O Senhor decide.....................................................................................81
44. Orando e bem.......................................................................................................................................83
45. A oração que não sobe.........................................................................................................................84
46. Com medo do Tsuname? – “ Erguei vossas cabeças!”..........................................................................85
47. Como entrar numa festa que não é a sua, mas que também pode ser................................................86
48. Onde estão os nove?............................................................................................................................88
49. O servo inútil ........................................................................................................................................90
50. Depois que a minha oração termina ....................................................................................................91
51. Desça da árvore....................................................................................................................................93
52. Ele não precisava ficar sozinho, nem você! ..........................................................................................95
53. Passando pela peneira..........................................................................................................................96
54. A oração do entardecer........................................................................................................................98
55. O filho pródigo e o retorno...................................................................................................................99
56. Quando os ouvidos são mais importantes que os olhos.....................................................................100
57. Brilho nos olhos..................................................................................................................................101
58. Praticando Emaús...............................................................................................................................102
59. A mais bela história pascal .................................................................................................................105
5. 4
Igreja Batista Memorial de Alphaville
1. Viver o Natal é dizer “sim”
Uma contemplação da manjedoura
26 Ora, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada
Nazaré, 27a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o
nome da virgem era Maria.28E, entrando o anjo onde ela estava disse: Salve, agraciada; o
Senhor é contigo. 29 Ela, porém, ao ouvir estas palavras, turbou-se muito e pôs-se a pensar
que saudação seria essa.30Disse-lhe então o anjo: Não temas, Maria; pois achaste graça diante
de Deus.31Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus.32Este
será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu
pai;33e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.34Então Maria
perguntou ao anjo: Como se fará isso, uma vez que não conheço varão?35Respondeu-lhe o
anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por
isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus.36Eis que também Isabel, tua
parenta concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada
estéril;37porque para Deus nada será impossível.38Disse então Maria. Eis aqui a serva do
Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela. (Lucas 1)
O anjo Gabriel contata Maria com a proposta de participar ativamente do advento do Messias -
com seu próprio corpo. A mesma se admira do fato pois era virgem e o anjo lhe diz que tudo
seria obra do Espírito Santo de Deus. Então, Maria, sem ainda saber realmente o que lhe
aconteceria dá o grande exemplo de submissão: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em
mim segundo a tua palavra.
O anjo lhe chamara: Salve, agraciada; o Senhor é contigo. Sabemos que Deus capacita os
escolhidos e não foi diferente com Maria. Receber a Graça - Salve, agraciada; o Senhor é
contigo - confirmou no coração daquela adolescente a vontade de dizer "sim" - Eis aqui a serva
do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra.
Foi este "sim" que nos permitiu hoje falarmos dela. Maria disse sim à vida, a Deus, ao que não
conhecia. Natal significa dizer este "sim" mesmo quando estamos excitados com os excessos de
atividade do final de ano. No Natal de 1985, Henri Nouwen estava achando seu natal muito
"seco" mas Deus também o visitou lhe dando um insight em que compreendeu (leia):
De certo modo compreendi que que cantos, música, bons sentimentos, belas liturgias, bons
presentes, grandes jantares e muitas palavras amenas não fazem o Natal. O Natal é dizer "sim
" a algo além de todas as emoções e sentimentos. Natal é dizer "sim" a uma esperança
fundamentada na iniciativa de Deus, que nada tem a ver com o que eu penso ou vejo. ONatal é
acreditar que a salvação do mundo é obra de Deus e não minha.*
Vamos tentar fazer um exercício de meditação e nos imaginarmos sentados perante a
manjedoura de Jesus e olharmos para aquele bebê e dizermos 'sim' para Ele. Fale junto
comigo: Sim!
Boa contemplação! Feliz Natal!
Jorge Wilson
* Nouwen HJM - O caminho para o amanhecer. Ed Paulinas. São Paulo1999, pág 124.
6. 5
Igreja Batista Memorial de Alphaville
2. Esperando juntas as promessas
O encontro
Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região
montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel
ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do
Espírito Santo, Isabel disse bem alto:
-Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada
também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar! Quando ouvi você
me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é
abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse.
Então Maria disse: -A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre
por causa de Deus, o meu Salvador. Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva! De agora
em diante todos vão me chamar de mulher abençoada, porque o Deus Poderoso fez grandes
coisas por mim. O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade a todos os que o temem em
todas as gerações. Deus levanta a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos com todos os
planos deles.
Derruba dos seus tronos reis poderosos e põe os humildes em altas posições. Dá fartura aos
que têm fome e manda os ricos embora com as mãos vazias. (54-55) Ele cumpriu as
promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo. Lembrou
de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre. Lembrou
de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre. Maria
ficou mais ou menos três meses com Isabel e depois voltou para casa. (Lucas 1:39-56 BLH)
O que aconteceu a Maria após ouvir (e aceitar) as palavras da promessa? Ela foi até Isabel,
que assim como Maria., também esperava uma promessa. O encontro dessas duas mulheres
foi muito comovente, pois ambas eram servas do Deus Altíssimo e com o privilégio de servi-
Lo com os seus corpos e sua capacidade de dar amor a um filho. Foi a visita de Maria que
“mexeu” com Isabel: Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na
barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto: -Você é a mais
abençoada de todas as mulheres,...
Por outro lado, foi pela visita a Isabel que Maria escutou: Quando ouvi você me
cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é
abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse.
E Maria, com as palavras de Isabel (cheia do poder do Espírito Santo) tornou-se alegre no
Senhor: Então Maria disse: -A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está
alegre por causa de Deus, o meu Salvador. Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva! De
agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada, porque o Deus Poderoso fez
grandes coisas por mim.
Maria e Isabel uniram-se e ajudaram-se mutuamente a esperar. Elas nos ensinam sobre o
que significa formar uma comunidade, estar juntos à volta de uma promessa,
confirmando o que está acontecendo conosco. Cumpre a nós fazer como Maria – ir ao
encontro do “outro” oferecendo-lhe um espaço para manter a sua esperança viva enquanto
espera, conosco, o cumprimento das promessas do Pai. Maria sabia que: Ele cumpriu as
promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo.
E fará o mesmo agora!
7. 6
Igreja Batista Memorial de Alphaville
3. E isto vos servirá de sinal
Onde Jesus quer nascer
Naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo mundo fosse
recenseado.(...) Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à cidade de Davi,
chamada Belém, porque era da casa e da família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua
esposa, que estava grávida. Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar
à luz e teve seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura,
porque não havia lugar para eles na estalagem. Ora, havia naquela mesma região pastores
que estavam no campo e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho. E um anjo
do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor os cercou de resplendor; pelo que se encheram
de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de
grande alegria que será para todo o povo. É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o
Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis um menino envolto em
faixas e deitado em uma manjedoura.Então de repente, apareceu junto ao anjo uma grande
multidão da milícia celestial louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas e
paz na terra entre os homens de boa vontade. E logo que os anjos se retiraram deles para o
céu, diziam os pastores uns aos outros: vamos até Belém e vejamos isso que aconteceu e
que o Senhor nos deu a conhecer. Foram, pois, a toda pressa, e acharam Maria e José, e o
menino deitado em uma manjedoura; e vendo-o divulgaram a palavra que acerca do menino
lhes fora dita; e todos os que a ouviram se admiravam do que os pastores lhes diziam. Maria
, porém, guardava todas estas coisas, meditando-as em seu coração. E voltaram os pastores,
glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora dito .Lc
1
Estábulos e manjedouras
O texto de Lucas é envolvente e nos ensina algo muito importante sobre o Natal.. Pastores
de ovelhas, pessoas comuns, foram contatadas em seu trabalho noturno e avisadas de que a
Alegria chegou para todo o povo. Foi--lhes dito que procurassem o sinal - uma criança
envolta em panos deitada numa manjedoura dentro de um estábulo.
Estábulo e manjedoura são coisas do dia-a-dia para pastores de ovelhas. Os anjos não lhes
mandaram procurar o sinal nos palácios ou em outros lugares, mas sim naqueles que já lhe
eram familiares - estábulos e manjedouras. O curioso é que nem mesmo o espetáculo nos
céus mesmo com a glória do Senhor brilhando era o sinal – mas um menino em uma
manjedoura. É o Pai honrando seu Filho.
Acredito que Lucas quer nos ensinar que, assim como aqueles pastores, também podemos
encontrar o mesmo sinal (Cristo) em nossas vidas comuns de pessoas comuns. O Menino
quer nascer em nossos cenários interiores, dentro de nós mesmos (nossos estábulos e
manjedouras) para nos trazer a sua Alegria.
Neste Natal, permita que o menino Jesus nasça outra vez dentro de você.
Um Feliz Natal!
Jorge Wilson
8. 7
Igreja Batista Memorial de Alphaville
Pautando uma vida
14 Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito, e por toda aquela região se espalhou a sua
fama. 15 Ensinava nas sinagogas, e todos o elogiavam.16 Ele foi a Nazaré, onde havia sido
criado, e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler.
17 Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías. Abriu-o e encontrou o lugar onde está escrito:18
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres.
Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para
libertar os oprimidos 19 e proclamar o ano da graça do Senhor”.20 Então ele fechou o livro,
devolveu-o ao assistente e assentou-se. Na sinagoga todos tinham os olhos fitos nele; 21 e ele
começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir”. Lucas 4- NVI
Pautando sua vida pela Palavra
Esse texto de Lucas me surpreende porque percebemos que Jesus tem o cuidado de ler um
documento, uma espécie de pauta do que seria sua vida e sua obra aqui na Terra. Minha
surpresa aumenta ainda mais porque sei do zelo que Lucas teve para escrever seus textos, pois
logo no inicio de seu evangelho , lemos:
1 Muitos já se dedicaram a elaborar um relato dos fatos que se cumpriram entre nós, 2
conforme nos foram transmitidos por aqueles que desde o início foram testemunhas
oculares e servos da palavra. 3 Eu mesmo investiguei tudo cuidadosamente, desde o
começo, e decidi escrever-te um relato ordenado, ó excelentíssimo Teófilo, 4 para que
tenhas a certeza das coisas que te foram ensinadas. Lucas 1-NVI
Voltando à pregação de Jesus na sinagoga, lemos que ele não abriu qualquer livro mas
procurou especificamente o livro de Isaías e nesse livro achou o texto específico que queria
Isaías 61: 1 e 2a. Em princípio devido a “Jesus ser um com o Pai” poderia pensar que a
igualdade de pensamento daria o tom de seu ministério da pregação do evangelho e da
salvação dos pecados. Mas o nosso Salvador encarnou, tornou-se como um de nós, mas
sem pecado. Jesus era divino e humano ao mesmo tempo, e como humano sabia que sua obra
aqui na Terra já estava determinada (pautada) e se ateve e se submeteu ao que Deus
dissera através da profecia de Isaías cerca de 650 anos antes. Aliás, se Jesus fazia,
julgava, ensinava ou falava tudo era de acordo com a percepção da vontade do Pai .
Jesus aprendeu a fazer, dessa forma:
Então Jesus disse a eles: -Eu afirmo a vocês que isto é verdade: O Filho não pode fazer
nada por sua própria conta, pois ele só faz o que vê o Pai fazer. Tudo o que o Pai faz o
Filho faz também, (João 5:19 BLH).
Jesus aprendeu a julgar, dessa forma:
Jesus continuou a falar a eles. Ele disse: -Eu não posso fazer nada por minha própria
conta, mas julgo de acordo com o que o Pai me diz. O meu julgamento é justo porque não
procuro fazer a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou. (João 5:30
BLH)
Jesus aprendeu a ensinar, dessa forma:
Existem muitas coisas a respeito de vocês das quais eu preciso falar e as quais eu preciso
julgar. Porém quem me enviou é verdadeiro, e eu digo ao mundo somente o que ele me
disse. Eles não entenderam que ele estava falando a respeito do Pai. Por isso Jesus disse:
-Quando vocês levantarem o Filho do Homem, saberão que "EU SOU QUEM SOU". E
9. 8
Igreja Batista Memorial de Alphaville
saberão também que não faço nada por minha conta, mas falo somente o que o meu Pai
me ensinou. (João 8:26-28 BLH)
Jesus aprendeu a falar, dessa forma:
-Eu não tenho falado em meu próprio nome, mas o Pai, que me enviou, é quem me
ordena o que devo dizer e anunciar. E eu sei que o seu mandamento dá a vida eterna. O
que eu digo é justamente aquilo que o Pai me mandou dizer. (João 12:49-50 BLH)
Fazer, julgar, ensinar e falar fazia parte da missão de Jesus e Ele é o nosso modelo de
espiritualidade. Se Ele precisava receber “o que fazer”, “o que julgar”, “o que ensinar” e
“o que falar”, nós também precisamos.
Observe em Jesus , Ele: Não tem missão própria, não tem discurso próprio, não tem juízo
próprio e não tem vocação própria.
Uma morte também pautada na Palavra
O interessante é que no caso de Jesus até sua morte e sepultamento estavam pautados no livro
do profeta Isaías:
4 Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas
doenças; contudo nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. 5
Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de
nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas
fomos curados. 6 Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou
para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.7 Ele
foi oprimido e afligido; e, contudo, não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado
para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele
não abriu a sua boca.8 Com julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos
seus descendentes? Pois ele foi eliminado da terra dos viventes; por causa da
transgressão do meu povo ele foi golpeado.9 Foi-lhe dado um túmulo com os ímpios, e
com os ricos em sua morte, embora não tivesse cometido nenhuma violência nem
houvesse nenhuma mentira em sua boca. Isaías 53
Eu também preciso pautar minha vida pelos ensinamentos da Bíblia . Para isso preciso lê-la com
a mente e o coração abertos e desejoso de aprender e praticar .Preciso também ficar perceptivo
aos movimentos do Espírito Santo em minha vida , minha história, meus amados e minha
comunidade.
Leia o Salmo 119: 97-120 e escreva uma oração de compromisso com a leitura e o estudo da
Palavra. São três as estações do texto – escreva uma frase para cada uma:
1. vs.97-104 – a Palavra me torna sábio e puro
2. vs.105-112 -meu compromisso em seguir a Palavra
3. vs. 112-120- meu temor ao julgamento de Deus.
Boa meditação!
Jorge Wilson
Textos Bíblicos – CDROM – NVI -Concordância Exaustiva da Bíblia Sagrada e Bíblia na
Linguagem de Hoje.
10. 9
Igreja Batista Memorial de Alphaville
4. Os ruídos da alma
Não acreditaram no filho de José
Jesus voltou para a região da Galiléia, e o poder do Espírito Santo estava com ele. As notícias
a respeito dele se espalhavam por toda aquela região. Ele ensinava nas sinagogas e era
elogiado por todos. Jesus foi para a cidade de Nazaré, onde havia crescido. No sábado,
conforme o seu costume, foi até a sinagoga. Ali ele se levantou para ler as Escrituras
Sagradas, e lhe deram o livro do profeta Isaías. Ele abriu o livro e encontrou o lugar onde
está escrito assim: "O Senhor me deu o seu Espírito. Ele me escolheu para levar boas
notícias aos pobres e me enviou para anunciar a liberdade aos presos, dar vista aos cegos,
libertar os que estão sendo oprimidos e anunciar que chegou o tempo em que o Senhor
salvará o seu povo”. Jesus fechou o livro, entregou-o para o ajudante da sinagoga e sentou-
se. Todas as pessoas ali presentes olhavam para Jesus sem desviar os olhos. Então ele
começou a falar. Ele disse: -Hoje se cumpriu o trecho das Escrituras Sagradas que vocês
acabam de ouvir. Todos começaram a elogiar Jesus, admirados com a sua maneira agradável
e simpática de falar, e diziam: -Ele não é o filho de José? Então Jesus disse: -Sem dúvida
vocês vão repetir para mim o ditado: "Médico, cure-se a você mesmo”. E também vão dizer:
"Nós sabemos de tudo o que você fez em Cafarnaum; faça as mesmas coisas aqui, na sua
própria cidade”. E continuou: -Eu afirmo a vocês que isto é verdade: Nenhum profeta é bem
recebido na sua própria terra. Eu digo a vocês que, de fato, havia muitas viúvas em Israel no
tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e meio, e houve uma grande
fome em toda aquela terra. Porém Deus não enviou Elias a nenhuma das viúvas que viviam
em Israel, mas somente a uma viúva que morava em Sarepta, perto de Sidom. Havia
também muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi curado.
Só Naamã, o sírio, foi curado. Quando ouviram isso, todos os que estavam na sinagoga
ficaram com muita raiva. Então se levantaram, arrastaram Jesus para fora da cidade e o
levaram até o alto do monte onde a cidade estava construída, para o jogarem dali abaixo.
Mas ele passou pelo meio da multidão e foi embora. (Lucas 4:14-30 BLH)
Lucas nos ensina acerca de Jesus que o poder do Espírito Santo estava com ele(...)Ele
ensinava nas sinagogas e era elogiado por todos .Já havia iniciado seu trabalho na divulgação
do Reino de Deus. Esse texto de Lucas inclusive nos mostra um dos hábitos de Jesus : No
sábado, conforme o seu costume , foi até a sinagoga .Ir à sinagoga todo sábado era algo
importante para Ele.
Chegando à sinagoga de Nazaré, sua terra natal, lhe deram a palavra pois já tinha fama de
ser um mestre. Jesus leu Isaías 62:1-2 . Propositadamente, na leitura de Isaías 61:2, ele
pára na primeira metade do versículo, deixando a segunda metade – “O dia da vingança de
nosso Deus ” para a Sua Segunda Vinda. E iniciou uma Era de Salvação ao proclamar: - Hoje
se cumpriu o trecho das Escrituras Sagradas que vocês acabam de ouvir. Começou a pregar .
Suas palavras eram agradáveis e transmitiam graça. Todos começaram a elogiar Jesus,
admirados com a sua maneira agradável e simpática de falar, e diziam: -Ele não é o filho de
José?
O problema – “O filho de José”.
Fico imaginando a cena. Jesus retorna ao lugar onde cresceu e viveu. Vê na sinagoga muitos
rostos de amigos, conhecidos, alguns até de sua própria família. Vem até eles para transmitir
palavras do Evangelho esperando talvez uma recepção no mínimo igual às das cidades da
Galiléia por onde costumava pregar e ser bem recebido. Mas, os sentimentos das pessoas
não parecem funcionar assim. Essas pessoas começam a produzir um ruído - ruído que
cresce e se torna cada vez mais forte que sobrepuja as palavras de Jesus: - Ele não é o filho
de José? -Ele não é o filho de José? -Ele não é o filho de José?
11. 10
Igreja Batista Memorial de Alphaville
Imagine a cena. As pessoas pararam de olhar para Jesus e passaram a olhar para si mesmas
e umas para as outras. Por trás de uma simples e insistente pergunta - Ele não é o filho de
José?- Desqualificam e rejeitam Aquele que fala!
Tem que provar!
Provavelmente pensavam: - “Como um simples aldeão de Nazaré, igual a nós, quer ser nosso
mestre e profeta? Não é assim! Tem de provar que pode!” Então Jesus disse : -Sem dúvida
vocês vão repetir para mim o ditado: "Médico, cure-se a você mesmo”.E também vão dizer:
"Nós sabemos de tudo o que você fez em Cafarnaum; faça as mesmas coisas aqui, na sua
própria cidade”.
- “Deus para os judeus!”
Jesus, rejeitado pelos seus, lembra ao povo de Nazaré o episódio de Elias e a viúva de
Sarepta (veja I Rs 17:8-24) e o de Eliseu e Naamã (2 Rs 5:1-14). Ele lembra que, para
desespero de Israel, Deus não é propriedade exclusiva deles – a própria história de
Israel ensinava isso: - O povo que rejeita também é rejeitado. E aí a verdade dói
- “Prove a sua reputação!” - faça as mesmas coisas aqui, na sua própria cidade.
(Uma reedição da terceira tentação).
Imagine você retornando a sua terra de origem, cheio de saudade e no mesmo dia
experimentar profunda rejeição. E além de tudo ser levado para a morte por seus vizinhos e
amigos de infância. Dessa forma, levaram Jesus a um precipício para joga-Lo de lá,
provavelmente antes de apedreja-Lo. (Parece até a terceira tentação, lembra-se? Nela, o
Diabo o levou a Jerusalém e o colocou na parte mais alta do Templo e disse: -Se você é o
Filho de Deus, jogue-se daqui, pois as Escrituras Sagradas afirmam: "Deus mandará que os
seus anjos cuidem de você. Eles vão segurá-lo com as suas mãos, para que nem mesmo os
seus pés sejam feridos nas pedras”.(Lucas 4:9-11 BLH) -(Parece que todas a vezes que
levam Jesus para o alto é com segundas intenções).
Pois bem, arrastaram Jesus para fora da cidade e o levaram até o alto do monte onde a
cidade estava construída, para o jogarem dali abaixo. Mas ele passou pelo meio da multidão
e foi embora.
A falta de milagres.
A passagem paralela de Mateus 13:58 narra: “E não fez ali muitos milagres por causa de
incredulidade deles ”. Os ruídos do povo eram não só verbais como também a sua alma
era ruidosa. E alma ruidosa, desconfiada... não cria ambiente para milagres.
Os ruídos da alma.
Mateus 13:57 diz que os ruidosos ouvintes da sinagoga “escandalizavam-se nEle ” . Isso nos
ensina que pior que os ruídos são os sentimentos que vêm deles . Talvez não possamos
impedir que hajam “ruídos” – dúvidas - quando Jesus nos fala, mas, se houverem, tenha a
coragem de não perguntar para os lados.
- Pergunte direto ao filho de José!
Jorge Wilson
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Igreja Batista Memorial de Alphaville
5. O Vinho Velho é melhor
Algumas pessoas disseram a Jesus: -Os discípulos de João Batista jejuam muitas vezes e fazem
orações, e os discípulos dos fariseus fazem o mesmo.
Mas os discípulos do senhor não jejuam. Jesus respondeu: -Vocês acham que podem obrigar os
convidados de uma festa de casamento a jejuarem enquanto o noivo está com eles? Claro que
não! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
Jesus fez também esta comparação: - Ninguém corta um pedaço de uma roupa nova para
remendar uma roupa velha. Se fizer isso, estraga a roupa nova, e o pedaço de pano novo não
combina com a roupa velha.Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os
odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Não. Vinho novo deve ser posto
em odres novos. E ninguém quer vinho novo depois de beber vinho velho, pois diz: "O vinho
velho é melhor”.(Lucas 5:33-39 BLH)
Jesus foi interpelado porque seus discípulos não eram “tão espirituais” quanto os dos fariseus e
os de João Batista! Responde então que Sua presença entre nós é motivo de festa e, se
longe, é motivo de saudade.Este sim seria o fator desencadeante do jejum - a saudade do
noivo!
E já que o assunto é “cerimonialismo”, Jesus faz a comparação dos odres. Bom, antes de mais
nada é bom relembrar o que é um odre. É um recipiente feito de pele intacta de cabra e
utilizado como recipiente para líquidos. Quando velhos, se forem enchidos com vinho novo,
perdem sua elasticidade e arrebentam quando o vinho fermenta.
Quando utilizado para receber vinho, o odre deve ser novo e “envelhecer junto com o
vinho”. Odres com defeito, cheios de rachaduras e inelásticos, não conseguirão ser recipientes
úteis e dessa forma serão perdidos: os odres e o vinho!
Jesus não está “consertando” o Judaísmo no texto de Lucas. Ele está ensinando algo novo – O
Seu Evangelho! E alerta que, se Sua Graça for colocada nos “odres do judaísmo” (p.ex. a
imposição de jejuns) o resultado será desastroso – o odre não vai agüentar!
O Mestre nos ensina que a Sua Graça não pode ser contida nas velhas formas da lei. Da mesma
forma, olhando de um modo pessoal, nossos preconceitos, paradigmas, “regrinhas” religiosas
baseadas no “este é o meu jeito de ser” ou “foi sempre assim que eu fiz as coisas por
aqui” podem me fragilizar (eu como sendo um “odre”) e não permitir que o “vinho do
evangelho” em mim envelheça o suficiente para que eu chegue no ponto onde devo – a
maturidade!
Nosso Pai tem expectativa de que amadureçamos, ou seja, vinho e odre envelheçam juntos e se
tornem parceiros em algo de alta qualidade: Depois de tanto tempo, vocês já deviam ser
mestres, mas ainda precisam de alguém que lhes ensine as primeiras lições dos ensinamentos
de Deus. Em vez de alimento sólido, vocês ainda precisam de leite.
E quem precisa de leite ainda é criança e não tem nenhuma experiência para saber o que está
certo ou errado. Porém a comida dos adultos é sólida, pois eles pela prática sabem a diferença
entre o que é bom e o que é mau. (Hebreus 5:12-14 BLH)
Só nos tornaremos odres de qualidade quando estivermos dispostos à metanóia – mudança
de mente, como Paulo nos ensina: Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas
deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim
vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele.
(Romanos 12:2 BLH)
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E assim, se alguém nos conhecer (“degustar”) dirá consigo mesmo à nosso respeito: "O vinho
velho é melhor”.
- (Será o melhor elogio que iremos receber!).
Boa meditação!
Bem-vindos à Adega!
Jorge Wilson
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6. A missão e a oração
A vida de oração de Jesus
Observando nos evangelhos a vida devocional de Jesus, reparamos que era intensa e variada.
Veja alguns exemplos:
Antes de escolher seus discípulos:
Naquela ocasião Jesus subiu um monte para orar e passou a noite orando a Deus. Quando
amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze deles. E deu o nome de apóstolos a
estes doze: (Lucas 6:12-13 BLH)
Após a cura de um enfermo:
Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: -Sim! Eu quero. Você está curado. No mesmo
instante a lepra desapareceu. Então Jesus lhe deu esta ordem: -Escute! Não conte isso para
ninguém, mas vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a fim de provar para todos que
você está curado, vá oferecer o sacrifício que Moisés ordenou. Mas as notícias a respeito de
Jesus se espalhavam ainda mais, e muita gente vinha para ouvi-lo e para ser curada das suas
doenças. Porém Jesus ia para lugares desertos e orava. (Lucas 5:13-16 BLH)
Antes da primeira multiplicação dos pães:
Os apóstolos voltaram e contaram a Jesus tudo o que tinham feito e ensinado. Havia ali tanta
gente, chegando e saindo, que Jesus e os apóstolos não tinham tempo nem para comer. Então
ele lhes disse: -Venham! Vamos sozinhos para um lugar deserto a fim de descansarmos um
pouco. Então foram sozinhos de barco para um lugar deserto. (Marcos 6:30-32 BLH)
Após a primeira multiplicação dos pães:
Logo depois, Jesus ordenou aos discípulos que subissem no barco e fossem na frente para o
lado oeste do lago, enquanto ele mandava o povo embora. Depois de mandar o povo embora,
Jesus subiu um monte a fim de orar sozinho. Quando chegou a noite, ele estava ali, sozinho.
(Mateus 14:22-23 BLH)
Prática devocional:
De manhã bem cedo, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou, saiu da cidade, foi para
um lugar deserto e ficou ali orando. (Marcos 1:35 BLH)
Busca de consolo espiritual:
Mais ou menos uma semana depois de ter dito essas coisas, Jesus levou Pedro, João e Tiago e
subiu o monte para orar. Enquanto orava, o seu rosto mudou de aparência, e a sua roupa ficou
muito branca e brilhante. De repente, dois homens apareceram ali e começaram a falar com
ele. Eram Moisés e Elias, que estavam cercados por um brilho celestial.
Eles falavam com Jesus a respeito da morte que, de acordo com a vontade de Deus, ele ia
sofrer em Jerusalém. Pedro e os seus companheiros estavam dormindo profundamente, mas
acordaram e viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. Quando esses
dois homens estavam se afastando de Jesus, Pedro disse: -Mestre, como é bom estarmos aqui!
Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias. Pedro
não sabia o que estava dizendo. Ele ainda estava falando, quando apareceu uma nuvem e os
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cobriu. Os discípulos ficaram com medo quando a nuvem desceu sobre eles. E da nuvem veio
uma voz, que disse: -Este é o meu Filho, o meu escolhido. Escutem o que ele diz! (Lucas 9:28-
35 BLH)
Oração para tristeza e angústia:
Jesus foi com os discípulos para um lugar chamado Getsêmani e lhes disse: -Sentem-se aqui,
enquanto eu vou ali orar. Então Jesus foi, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu.
Aí ele começou a sentir uma grande tristeza e aflição e disse a eles: -A tristeza que estou
sentindo é tão grande, que é capaz de me matar. Fiquem aqui vigiando comigo.(Aqui Ele ensina
o valor da companhia na oração – a koinonia) Ele foi um pouco mais adiante, ajoelhou-se,
encostou o rosto no chão e orou (aqui ensina a linguagem corporal na oração):
-Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice de sofrimento! Porém que não seja feito o
que eu quero, mas o que tu queres. Depois voltou e encontrou os três discípulos dormindo.
Então disse a Pedro: -Será que vocês não podem vigiar comigo nem uma hora? Vigiem e orem
para que não sejam tentados (aqui ensina o valor preventivo da oração). É fácil querer resistir à
tentação; o difícil mesmo é conseguir. Pela segunda vez Jesus foi e orou, dizendo: -Meu Pai, se
este cálice de sofrimento não pode ser afastado de mim sem que eu o beba, então que seja
feita a tua vontade.
Ele voltou de novo e encontrou os discípulos dormindo. Eles estavam com sono e não
conseguiam ficar com os olhos abertos. Jesus tornou a sair de perto deles e orou pela terceira
vez, dizendo as mesmas palavras. (Mateus 26:36-44 BLH)
Toda esta prática de Jesus, nas mais diversas situações, tinha a ver com o recebimento de sua
Missão. Você pode perguntar:
- Mas, se Jesus era “um com o Pai”, por que tanta necessidade de oração?
Jesus aprendeu a fazer, dessa forma:
Então Jesus disse a eles: -Eu afirmo a vocês que isto é verdade: O Filho não pode fazer nada
por sua própria conta, pois ele só faz o que vê o Pai fazer. Tudo o que o Pai faz o Filho faz
também, (João 5:19 BLH).
Jesus aprendeu a julgar, dessa forma:
Jesus continuou a falar a eles. Ele disse: -Eu não posso fazer nada por minha própria conta,
mas julgo de acordo com o que o Pai me diz. O meu julgamento é justo porque não procuro
fazer a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou. (João 5:30 BLH)
Jesus aprendeu a ensinar, dessa forma:
Existem muitas coisas a respeito de vocês das quais eu preciso falar e as quais eu preciso
julgar. Porém quem me enviou é verdadeiro, e eu digo ao mundo somente o que ele me
disse. Eles não entenderam que ele estava falando a respeito do Pai.
Por isso Jesus disse: -Quando vocês levantarem o Filho do Homem, saberão que "EU SOU QUEM
SOU". E saberão também que não faço nada por minha conta, mas falo somente o que o meu
Pai me ensinou. (João 8:26-28 BLH)
Jesus aprendeu a falar, dessa forma:
- Eu não tenho falado em meu próprio nome, mas o Pai, que me enviou, é quem me ordena o
que devo dizer e anunciar. E eu sei que o seu mandamento dá a vida eterna. O que eu digo é
justamente aquilo que o Pai me mandou dizer. (João 12:49-50 BLH)
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Fazer, julgar, ensinar e falar fazia parte da missão de Jesus e Ele é o nosso modelo de
espiritualidade. Se Ele precisava receber “o que fazer”, “o que julgar”, “o que ensinar” e “o que
falar”, nós também precisamos. Observe em Jesus, Ele:
Não tem missão própria
Não tem discurso próprio
Não tem juízo próprio
Não tem vocação própria
É esta submissão que dá a liberdade!
Liberdade de quê?
De me livrar da terrível carga de ter de fazer as coisas “a meu modo”.
Receber a missão faz parte de minha espiritualidade. Também preciso receber “o que fazer”,
“o que julgar”, “o que ensinar” e “o que falar”. E para isto, basta ser um bom ouvinte!
Fique na escuta!
Boa meditação!
Jorge Wilson
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7. A espiritualidade e os altares
“A árvore boa não dá frutas ruins, assim como a árvore que não presta não dá frutas boas. Pois
cada árvore é conhecida pelas frutas que ela produz.
Não é possível colher figos de espinheiros, nem colher uvas de pés de urtiga. A pessoa boa tira
o bem do depósito de coisas boas que tem no seu coração. E a pessoa má tira o mal do seu
depósito de coisas más. Pois a boca fala do que o coração está cheio”. (Lucas 6:43-45 BLH)
O Senhor se incomoda com o que vai em nosso coração, pois é onde está o nosso depósito,
aquele lugar de onde tiramos as palavras que abençoam ou amaldiçoam. Essas palavras não
existem no vazio, mas têm de ser tiradas de algum lugar.
A pessoa boa tira o bem do depósito de coisas boas. Que coisas serão essas? Onde fica esse
depósito? Será que ele está cheio de coisas boas ou pode estar vazio, sem sentido. Como
enche-lo? Como ir até ele quando necessário?
Os antigos, em suas experiências com o Senhor erigiam altares – marcas fortes da presença do
Pai em suas vidas, vejamos:
“Ali o Deus Eterno apareceu a Abrão e disse: -Eu vou dar esta terra aos seus descendentes.
Naquele lugar Abrão construiu um altar ao Deus Eterno, pois ali o Eterno havia aparecido a ele.
Depois disso Abrão foi para a região montanhosa que fica a leste da cidade de Betel e ali armou
o seu acampamento.
Betel ficava a oeste do acampamento, e a cidade de Ai ficava a leste. Também nesse lugar
Abrão construiu um altar e adorou ao Deus Eterno”. (Gênesis 12:7-8 BLH)
Em outras vezes, é também nesses altares que somos postos à prova.Leia:
“Algum tempo depois Deus pôs Abraão à prova. Deus o chamou pelo nome, e ele respondeu: -
Estou aqui. Então Deus disse: -Pegue agora Isaque, o seu filho, o seu único filho, a quem você
tanto ama, e vá até a terra de Moriá. Ali, na montanha que eu lhe mostrar, queime o seu filho
como sacrifício. No dia seguinte Abraão se levantou de madrugada, arreou o seu jumento,
cortou lenha para o sacrifício e saiu para o lugar que Deus havia indicado. Isaque e dois
empregados foram junto com ele.
No terceiro dia, Abraão viu o lugar, de longe. Então disse aos empregados: -Fiquem aqui com o
jumento. Eu e o menino vamos ali adiante para adorar a Deus.
Daqui a pouco nós voltamos. Abraão pegou a lenha para o sacrifício e pôs nos ombros de
Isaque. Pegou uma faca e fogo, e os dois foram andando juntos. Daí a pouco o menino disse: -
Pai! Abraão respondeu: -Que foi, meu filho? Isaque perguntou: -Nós temos a lenha e o fogo,
mas onde está o carneirinho para o sacrifício? Abraão respondeu: -Deus dará o que for preciso;
ele vai arranjar um carneirinho para o sacrifício, meu filho.
E continuaram a caminhar juntos. Quando chegaram ao lugar que Deus havia indicado, Abraão
fez um altar e arrumou a lenha em cima dele. Depois amarrou Isaque e o colocou sobre o altar,
em cima da lenha. Em seguida pegou a faca para matá-lo. Mas nesse instante, lá do céu, o Anjo
do Deus Eterno o chamou, dizendo: -Abraão! Abraão! -Estou aqui-respondeu ele. O Anjo disse:
-Não machuque o menino e não lhe faça nenhum mal. Agora sei que você teme a Deus, pois
não me negou o seu filho, o seu único filho.
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Abraão olhou em volta e viu um carneiro preso pelos chifres, no meio de uma moita. Abraão foi,
pegou o carneiro e o ofereceu como sacrifício em lugar do seu filho.
Abraão pôs naquele lugar o nome de "O Deus Eterno dará o que for preciso”.É por isso que até
hoje o povo diz: "Na sua montanha o Deus Eterno dá o que é preciso”. Mais uma vez o Anjo do
Deus Eterno, lá do céu, chamou Abraão e disse: -Porque você fez isso e não me negou o seu
filho, o seu único filho, eu juro pelo meu próprio nome-diz o Deus Eterno-que abençoarei você
ricamente.
Farei que os seus descendentes sejam tão numerosos como as estrelas do céu ou os grãos de
areia da praia do mar; e eles vencerão os inimigos. Por meio dos seus descendentes eu
abençoarei todas as nações do mundo, pois você fez o que eu mandei “. (Gênesis 22:1-18
BLH)”.
Jacó ergueu altares em experiências de consolação, leia:
Deus disse a Jacó: - Apronte-se, vá para Betel e fique morando lá. Em Betel construa um altar e
o dedique a mim, o Deus que lhe apareceu quando você estava fugindo do seu irmão Esaú.
Então Jacó disse à sua família e a todos os que estavam com ele: -Joguem fora todas as
imagens dos deuses estrangeiros que vocês têm. Purifiquem-se e vistam roupas limpas.
Aprontem-se, que nós vamos para Betel. Ali vou fazer um altar dedicado ao Deus que me
ajudou no tempo da minha aflição e que tem estado comigo em todos os lugares por onde
tenho andado. (Gênesis 35:1-3 BLH)
Um altar de contrição pelo pecado: Davi , em algum tempo de sua vida, cheio de vaidade,
pecou quando mandou fazer censo em Israel para saber a força do seu exército. Acontece que
todo censo deveria glorificar ao Senhor ( conforme Ex 30:11-16) e o pecado de Davi causou
males a Israel. Buscando ao Senhor , este lhe diz:
“Então o anjo do Deus Eterno disse a Gade que mandasse Davi construir um altar para Deus no
terreiro de malhar cereais que pertencia a Araúna. Davi obedeceu à ordem do Eterno e foi,
como Gade lhe tinha dito. Ali, no terreiro, Araúna e os seus quatro filhos estavam malhando
trigo. Quando viram o anjo, os filhos fugiram e se esconderam.
Ao ver Davi chegando, Araúna saiu do terreiro, ajoelhou-se e encostou o rosto no chão. Então
Davi lhe disse: -Quero que você me venda o seu terreiro de malhar cereais a fim de que eu
construa nele um altar para o Deus Eterno, e assim a peste acabe. Eu pagarei um preço justo
por ele. Araúna disse: -Fique com o terreiro e faça com ele o que quiser. Aqui estão estes bois
para serem queimados em sacrifício no altar, as tábuas de debulhar cereais para serem usadas
como lenha e também trigo para dar como oferta. Eu lhe dou tudo isso.
Mas Davi respondeu: -Isso não! Eu pagarei o preço justo. Não vou dar como oferta ao Deus
Eterno coisas que são de você, coisas que não me custaram nada. E pagou a Araúna quase sete
quilos de ouro pelo terreiro. Então construiu ali um altar para Deus e ofereceu sacrifícios que
foram completamente queimados e ofertas de paz. Ele orou, e Deus respondeu, mandando fogo
do céu para queimar os sacrifícios que estavam no altar. O Deus Eterno mandou que o anjo
colocasse a sua espada na bainha, e ele obedeceu. Naquele instante Davi entendeu que Deus
havia respondido à sua oração e por isso ofereceu sacrifícios no altar do terreiro de malhar
cereais.” (1 Crônicas 21:18-26 BLH)
A minha caminhada com o Pai me traz a companhia dele e a minhas experiências com o Seu
amor devem ser celebradas com os altares que ergo a Ele em minha mente e meu coração. São
eles o meu bom depósito que devo procurar quando preciso falar com meu irmão e o caminho
até eles é a minha prece ao Pai, em nome de Jesus e com a ajuda do Espírito.
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As palavras da minha boca e o meditar do meu coração devem ser agradáveis ao Pai. O meu
coração está longe de Pai quando não consigo erguer altares a Ele. O Senhor diz: “Esse povo
ora a mim com a boca e me louva com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A
religião que eles praticam não passa de doutrinas e ensinamentos humanos que eles só sabem
repetir de cor. (Isaías 29:13 BLH)”.
O Pai me ensina a cuidar do meu coração e criar nele um depósito de amor – os altares que são
fruto da Sua intimidade comigo!
E esses altares eu os guardo para mim e para o meus irmãos.
Eles são o meu “bom depósito”.
Boa meditação!
Jorge Wilson
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8. Solitude, comunidade e ministério
O exemplo devocional de Jesus
Em Lucas 6:12 a 23 lemos:
A Escolha dos Doze Apóstolos
12 Num daqueles dias, Jesus saiu para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.
13 Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze deles, a quem também designou
apóstolos:14 Simão, a quem deu o nome de Pedro; seu irmão André; Tiago; João; Filipe;
Bartolomeu;15 Mateus; Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado zelote; 16 Judas, filho de
Tiago; e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor.
17 Jesus desceu com eles e parou num lugar plano. Estavam ali muitos dos seus discípulos e
uma imensa multidão procedente de toda a Judéia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de
Sidom,
18 que vieram para ouvi-lo e serem curados de suas doenças. Os que eram perturbados por
espíritos imundos ficaram curados, 19 e todos procuravam tocar nele, porque dele saía poder
que curava todos.20 Olhando para os seus discípulos, ele disse: “Bem-aventurados vocês, os
pobres, pois a vocês pertence o Reino de Deus.
21 Bem-aventurados vocês, que agora têm fome, pois serão satisfeitos. Bem-aventurados
vocês, que agora choram, pois haverão de rir.
22 Bem-aventurados serão vocês,quando os odiarem,expulsarem e insultarem, e eliminarem o
nome de vocês, como sendo mau, por causa do Filho do homem.
23 “Regozijem-se nesse dia e saltem de alegria, porque grande é a sua recompensa nos céus.
Pois assim os antepassados deles trataram os profetas.
Jesus apresenta três disciplinas em sequência: solitude( isolamento intencional com objetivo
de reflexão, meditação - no caso do cristão seria estar a sós com Deus e a Sua Palavra
expressa na Bíblia), comunidadee ministério.
Oração
Primeiramente passa a noite orando para escolher qual seria a comunidade mais próxima - seus
discípulos para trabalhar. Depois forma e desenvolve esse grupo preparando-os para o serviço -
ministério oração não e disciplina fácil pois Jesus passou uma noite inteira em oração.
Na oração lembro-me do Filho Prodigo que procurou o Pai, atraído pelo amor do mesmo e
retornou para receber o abraço e o beijo . Jesus mesmo falou que: "Aquele que me amar
guardará minha palavra e meu Pai o amara, e iremos ate ele e faremos dele a nossa
casa" João 14:23. Entendo então que sou a casa de Deus e Ele mora no mais profundo do
meu ser.
21. 20
Igreja Batista Memorial de Alphaville
Comunidade
Ela ocorre quando a minha solitude encontra a solitude de meu irmão e assim a comunidade se
forma. É constituída ao mesmo tempo de pessoas vulneráveis e amadas por Deus. Se você
me perguntar como é a vida nessa comunidade, posso te dizer que viver em comunidade é
outra disciplina que exige esforco. Eventualmente os relacionamentos não são amorosos . Às
vezes meu irmão pode achar que eu, por não estar correspondendo à suas expectativas, é que
sou o "elemento traidor dessa fraternidade". Por isso é importante que a solitude preceda a
comunidadepois então só vamos encontrar o irmão após nos sentirmos
incondicionalmente amados por Deus. Se não agirmos assim vamos esperar ou exigir que
nossos irmãos nos deem o que só o Pai pode dar e aí podemos destruir o grupo por causa de
nossas carências.
O objetivo da vida em comunidade e aprender juntos sobre a vida do Espirito em nós e entre
nós dando a ele a liberdade para que ele realize esse passeio em nossas vidas.
Ministério
Henri Nouwen refere ter vivenciado um abraço amoroso de Deus no convívio e pastoreio de
pessoas deficientes tanto física como mentalmente na comunidade A ARCA, dirigida por Jean
Vanier. Foi nesse trabalho junto aos "pobres de espirito a quem foi dado o Reino dos Céus" que
sentiu que lá era o seu lugar de trabalho e de lutas; onde via sua luz e a sua sombra e no
ministério descobriu sua real identidade.
Para uma vida no Ministério precisamos de perdão e celebração. Perdão porque todos temos
feridas e somos imperfeitos e nem sempre meu irmão pode dar o que preciso e quando faço
disso motivo de discórdia é que posso estar idolatrando a mim mesmo como me ensina Mateus:
21 Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a
meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?”
22 Jesus respondeu: “Eu lhe digo: Não até sete, mas até setenta vezes sete. Mateus 18.22
Celebração
Preciso receber e me alegrar com o dom dos irmãos como um reflexo de Deus. Alguem já disse
que o dom é um pedacinho do amor do Pai que nos empresta para cuidarmos uns dos outros.
Meus dons dados por Deus servem à comunidade e retornam para mim de modo que eu e todos
nos alegramos com isso.
Jesus fez os discípulos olharem o ministério que vinha pela frente conscientizando-os de suas
pobrezas, fomes e rejeições. E avisa-os para regozijarem-se com isso, celebrarem, pois essas
pobrezas, fomes e rejeições não darão a última palavra. Deus é que dá essa última palavra.
Boa meditação! Escreva abaixo sua oração:
Jorge Wilson
Outras meditações em:http://www.ibmorumbi.com.br/intercessao/meditacoes.asp ou no nosso
blog: http://jwilson.blog.uol.com.br
Textos Bíblicos – CDROM – NVI -Concordância Exaustiva da Bíblia Sagrada.
22. 21
Igreja Batista Memorial de Alphaville
9. No topo da montanha
28 Mais ou menos uma semana depois de ter dito essas coisas, Jesus levou Pedro, João e Tiago
e subiu o monte para orar. 29 Enquanto orava, o seu rosto mudou de aparência, e a sua roupa
ficou muito branca e brilhante. 30 De repente, dois homens apareceram ali e começaram a
falar com ele. Eram Moisés e Elias, 31 que estavam cercados por um brilho celestial. Eles
falavam com Jesus a respeito da morte que, de acordo com a vontade de Deus, ele ia sofrer em
Jerusalém. 32 Pedro e os seus companheiros estavam dormindo profundamente, mas
acordaram e viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. 33 Quando esses
dois homens estavam se afastando de Jesus, Pedro disse: -Mestre, como é bom estarmos aqui!
Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias. Pedro
não sabia o que estava dizendo. 34 Ele ainda estava falando, quando apareceu uma nuvem e
os cobriu. Os discípulos ficaram com medo quando a nuvem desceu sobre eles. 35 E da nuvem
veio uma voz, que disse: -Este é o meu Filho, o meu escolhido. Escutem o que ele diz!
36 Quando a voz parou, eles viram que Jesus estava sozinho. Os discípulos ficaram calados e
naquela ocasião não disseram nada a ninguém sobre o que tinham visto. (Lucas 9:28-36 BLH)
“Como é bom estarmos aqui”
Jesus foi ao monte com o propósito de orar e levou Pedro, Tiago e João. Enquanto orava sua
aparência e de suas vestes foram se modificando: o seu rosto mudou de aparência, e a sua
roupa ficou muito branca e brilhante. Seus discípulos, que haviam dormido, de repente
acordaram com tanta luz e de alguma forma souberam que eram Moisés e Elias que
conversavam com Jesus. O assunto que conversavam? Era a partida de Jesus.
Pedro ficou tão empolgado com aquele momento que queria perpetuá-lo: : -Mestre, como é
bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra
para Elias.
(Mas até aí, Pedro não sabia o que estava dizendo, ele não sabia da nuvem nem da voz que iria
ouvir dizer - Este é o meu Filho, o meu escolhido. Escutem o que ele diz !).
A experiência do topo da montanha.
Ter uma experiência com a voz e o amor do Pai, marcou para sempre a vida de Pedro e seu
ministério, como ele mesmo diria posteriormente em sua carta:
16 Nós não estávamos contando coisas inventadas quando anunciamos a vocês a vinda
poderosa do nosso Senhor Jesus Cristo, pois com os nossos próprios olhos nós vimos a sua
grandeza. 17 Nós estávamos lá quando Deus, o Pai, lhe deu honra e glória. A voz da Suprema
Glória veio e disse a ele: "Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria!" 18 Nós
mesmos ouvimos essa voz que veio do céu quando estávamos com o Senhor Jesus no monte
sagrado. (2 Pedro 1:16-18 BLH)
Se você me perguntar como conseguir essa experiência eu só diria que ela começa com a
nossa intenção de uma maior intimidade com o Pai - subir a montanha. E acaba com a obra do
Espírito Santo em nós – esperar a nuvem.
Henri Nouwen , nos diz:
Embora alguns tenham experiências únicas da presença de Deus e, por isso, tenham missões
únicas para anunciar ao mundo a presença de Deus, todos nós – culto ou inculto, rico ou pobre,
pessoas públicas ou comuns – podemos receber a graça de ver a Deus na completude dos tempos.
Essa experiência mística não é reservada a algumas pessoas especiais. Deus quer oferecer esse
presente de uma maneira ou de outra a todos os Seus filhos”. Mas temos de desejar isso.
23. 22
Igreja Batista Memorial de Alphaville
Devemos estar atentos e interiormente alertas. Para algumas pessoas, a experiência da
completude dos tempos vem de um modo espetacular, como ocorreu a Paulo, quando ele caiu por
terra a caminho de Damasco (ver At 9:3-4). Para alguns de nós, porém, ele vem com um som
murmurante ou uma leve brisa que toca nossas costas (ver I Rs 19:13). Deus nos ama a todos e
quer que todos o saibam de um modo muito pessoal.*
Moisés viu a sarça arder e o mar abrir. Mas Elias só sentiu a brisa.
O que importa é que ambos se sentiram amados.
Boa meditação!
Jorge Wilson
* - Henri Nouwen – Pão para o caminho – Ed. Loyola. São Paulo, 1999, pág.407
24. 23
Igreja Batista Memorial de Alphaville
10. Não mude de lado
O custo do ministério
Um professor da Lei se levantou e, querendo encontrar alguma prova contra Jesus, perguntou:
-Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna? Jesus respondeu: -O que é que as
Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o que elas dizem? O
homem respondeu: -"Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com
todas as forças e com toda a mente. E ame o seu próximo como você ama a você mesmo." -A
sua resposta está certa! -disse Jesus. -Faça isso e você viverá. Porém o professor da Lei,
querendo se desculpar, perguntou: -Mas quem é o meu próximo? Jesus respondeu assim: -Um
homem estava descendo de Jerusalém para Jericó. No caminho alguns ladrões o assaltaram,
tiraram a sua roupa, bateram nele e o deixaram quase morto. Acontece que um sacerdote
estava descendo por aquele mesmo caminho. Quando viu o homem, tratou de passar pelo outro
lado da estrada. Também um levita passou por ali. Olhou e também foi embora pelo outro lado
da estrada. Mas um samaritano que estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando
viu o homem, ficou com muita pena dele. Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos
com azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso, o samaritano colocou-o no seu
próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, entregou duas
moedas de prata ao dono da pensão, dizendo: -Tome conta dele. Quando eu passar por aqui na
volta, pagarei o que você gastar a mais com ele. Então Jesus perguntou ao professor da Lei: -
Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado? -Aquele que o socorreu! -
respondeu o professor da Lei. E Jesus disse: -Pois vá e faça a mesma coisa. (Lucas 10:25-37
BLH)
Um homem , conhecedor da Lei, escuta Jesus e no final faz-lhe uma pergunta : -Mestre, o que
devo fazer para conseguir a vida eterna?
Jesus lhe devolve a pergunta e após a resposta desse homem, Jesus o elogia. No entanto o
encontro com o Mestre mexe com as pessoas. Esse homem, antes preocupado com Jesus,
agora se preocupa com si próprio, pois quer desculpar-se, justificar-se. Não entendera o
significado das próprias palavras que acabava de proferir. E Jesus, para ajudá-lo, conta a
Parábola do Bom Samaritano.
(Leia novamente essa parábola, várias vezes. Em cada uma delas , coloque-se no lugar de cada
personagem).
O cenário.
A sociedade da época era formada por elementos religiosos (que tinham status) e o israelita
comum – todos eles juntos formavam uma espécie de insiders. Quaisquer outros estavam de
fora e eram considerados outsiders . No caso dos samaritanos, estes eram outsiders, pois
derivados das tribos do Norte que se miscigenaram com outros povos – eram geneticamente
“mestiços” e o seu judaísmo também era “mestiço” - não seguiam a lei como os insiders -
eram tidos como “contaminados” . Para a estrutura social daquele tempo seria totalmente
desaconselhável lidar com samaritanos.
-(O céu seria “pequeno demais” para judeus e samaritanos!)
O outro lado da estrada
Os dois primeiros homens, um sacerdote e um levita – pessoas da religião oficial - um de cada
vez, perceberam que havia alguém muito machucado a ponto de ambos o considerarem “meio-
morto”. Optaram por passar ao ladopois para ter certeza que o homem “meio-morto” estava
vivo ou não, precisariam tocá-lo e com isso poderiam cometer impureza ritual (conforme Lv
25. 24
Igreja Batista Memorial de Alphaville
21:1- o sacerdote estaria contaminado se tocasse em pessoas mortas). Preferiram não arriscar,
talvez estivessem até em viagem para fins religiosos e não poderiam chegar cerimonialmente
impuros ao lugar de destino. Na luta entre a compaixão e a pureza cerimonial, prevaleceu esta
última.
Literalmente contornaram o problema . O outro lado da estrada ofereceu a solução.
(- Talvez até pensassem:- “E se eu não conseguisse mesmo salvar aquela vida? Quem
garante?”).
Meus velhos mapas...
Talvez os ouvintes da parábola (israelitas) estivessem esperando que agora Jesus dissesse que
chegou um israelita leigo e resolveu a parada. Talvez até os anticlericais pensassem assim.Mas
quem esperaria que Jesus introduzisse a figura de um samaritano na história? Jesus, com essa
parábola, quebrou os paradigmas da época quando lhes ensinou que o Reino de Deus não
tem barreiras e que o sofrimento das pessoas é mais importante que nossas
convicções teológicas, religiosas, partidárias- conservadoras ou progressistas,
denominacionais, nacionalistas, raciais, étnicas, culturais, financeiras, de educação, etc...
Ou seja, aplicando a mim mesmo essa parábola percebo agora que os meus “velhos mapas”
onde eu delimitava os limites entre pessoas e tipos de pessoas - onde eu categorizava quem
eram meus insiders e meus outsiders, agora não servem mais. Leiam o que ensinou o
apóstolo Paulo, que durante muito tempo considerou Jesus um outsider:
Desse modo não existe diferença entre judeus e não-judeus, entre escravos e pessoas
livres, entre homens e mulheres: Todos vocês são um só por estarem unidos com
Cristo Jesus. (Gálatas 3:28 BLH)
Ministério tem seu custo
A opção do sacerdote e do levita em manter “pureza ritual ou cerimonial” determinava nesse caso que uma
vida continuasse em risco. Só que eles esqueceram que obrigações religiosas não são desculpa para falta de
amor. Eles esqueceram-se de que a mesma Lei previra que os sacerdotes também poderiam se purificar, se
contaminados (Lv caps. 4 a 6) o que lhes custaria algo, ou seja, abrir mão de alguns novilhos sem defeito
para os sacrifícios rituais! Com toda certeza, o samaritano gastou muito mais do que alguns novilhos para
recuperar o judeu ferido, pois a cifra ($$$) que deixou com o dono da hospedaria cobriria dois meses de
hospedagem e ainda poderia ter que pagar algo a mais no retorno!
Quem é o “meio-morto”?
Eventualmente pode ser até eu mesmo. Aquele homem ferido viu passar diante de si toda a
hierarquia social judaica de seu tempo. Descobriu que quando não há Compaixão, um
“meio-morto” pode “deslocar” as pessoas para o lado oposto da estrada .
Provavelmente foi nesse mesmo lado que Jesus encontrou o professor da Lei que queria
justificar-se. Provavelmente é nesse lugar onde Ele me encontra quando reluto em aceitar que
determinados pecadores que categorizei – meus outsiders - possam adorá-Lo e ainda por
cima, fazer isso sentados ao meu lado!
Andar no lado certo tem preço, mas também pode ter alegria.
Jorge Wilson
26. 25
Igreja Batista Memorial de Alphaville
11. O poder de Deus ou o Deus do poder?
17 Os setenta e dois voltaram muito alegres e disseram a Jesus: -Até os demônios nos
obedeciam quando, pelo poder do nome do senhor, nós mandávamos que saíssem das pessoas!
18 Jesus respondeu: -De fato, eu vi Satanás cair do céu como um raio. 19 Escutem! Eu dei a
vocês poder para pisarem cobras e escorpiões e para, sem sofrerem nenhum mal, vencerem a
força do inimigo. 20 Porém não fiquem alegres porque os espíritos maus lhes obedecem, mas
sim porque o nome de cada um de vocês está escrito no céu. 21 Naquele momento, pelo poder
do Espírito Santo, Jesus ficou muito alegre e disse: -Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te
agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e
dos instruídos. Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso. 22 -O meu Pai me deu todas as
coisas. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser
o Filho e também aqueles a quem o Filho quiser mostrar quem o Pai é. 23 Então Jesus virou-se
para os discípulos e disse só para eles: -Felizes são as pessoas que podem ver o que vocês
estão vendo! 24 Eu afirmo a vocês que muitos profetas e reis gostariam de ter visto o que
vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de ter ouvido o que vocês estão ouvindo,
mas não ouviram. (Lucas 10:17-24 BLH)
Setenta e dois alegres
Os discípulos haviam retornado muito alegres com sua experiência no ministério e Jesus lhes
fala sobre o que ocorre nos bastidores da obra de Deus :-De fato, eu vi Satanás cair do céu
como um raio. . 19 Escutem! Eu dei a vocês poder para pisarem cobras e escorpiões e para,
sem sofrerem nenhum mal, vencerem a força do inimigo. É provável que “cobras e escorpiões “
fossem no sentido figurado (muito embora Paulo escapasse uma vez quando uma víbora
enroscou-se em seu braço – At. 28:3-5).
O que Jesus quis dizer é que devemos ter nossas prioridades no lugar certo, principalmente
aquela nossa alegria fundamental. A verdadeira alegria dos discípulos (e nossa) não deveria
ser a vitória sobre os espíritos imundos , pois os homens dos quais os espíritos maus foram
expelidos morreriam no seu devido tempo – são seres humanos. Muito mais importante é ter
os nomes arrolados nos céus. Aí é onde devemos ancorar nossa alegria.
A oração
E Jesus, então muito alegre, fez uma oração onde fala da compaixão e da grandeza do Pai. É
uma verdadeira oração de Ação de Graças : Naquele momento, pelo poder do Espírito Santo,
Jesus ficou muito alegre e disse: -Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens
mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos. Sim, ó
Pai, tu tiveste prazer em fazer isso. 22 -O meu Pai me deu todas as coisas. Ninguém sabe quem
é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e também aqueles a
quem o Filho quiser mostrar quem o Pai é.
É só através de Jesus podemos ter a certeza de ter nossos nomes no Livro da Vida. "Aqueles
que conseguirem a vitória serão vestidos de branco, e eu não tirarei o nome deles do Livro da
Vida. Eu declararei abertamente, na presença do meu Pai e dos seus anjos, que eles pertencem
a mim. (Apocalipse 3:5 BLH)
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Igreja Batista Memorial de Alphaville
É só através dEle que podemos conhecer o Pai conforme ele é. Jesus respondeu: -Faz tanto
tempo que estou com vocês, Filipe, e você ainda não me conhece? Quem me vê vê também o
Pai. Por que é que você diz: "Mostre-nos o Pai"? (João 14:9 BLH)
Os muitos “Filipes”
Muitas vezes somos como Filipe. Andamos de igreja em igreja como que pedindo: Mostre-me
Deus, prove que ele está aqui! Exigimos provas da Sua presença (do poder de Deus) e,
quando não vemos, vamos para mais outra igreja esquecendo-nos do ensino do Deus do
poder: e eu não tirarei o nome deles do Livro da Vida. Eu declararei abertamente, na
presença do meu Pai e dos seus anjos, que eles pertencem a mim. (Apocalipse 3:5 BLH)
Para encontrar Deus, só precisamos olhar para Jesus!
Boa meditação!
Jorge Wilson
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Igreja Batista Memorial de Alphaville
12. Pode comer : não é pedra , é pão
!
Acreditando na bondade e eficiência do Doador
Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e
lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois um meu amigo, chegando de viagem,
procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer.E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo:
Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão
deitados. Não posso levantar-me para tos dar; digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos
por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver
necessidade.
Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo
o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. Qual dentre vós é o
pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em
lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que
sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o
Espírito Santo àqueles que lho pedirem? (Lucas 11:5-13 RA)
Esse texto nos traz vários a ensinos que englobam não só a oração de quem pede, assim
como a resposta à oração.
Inicialmente Jesus nos ensina sobre a insistência na oração, pois é quando incomodamos o
“vizinho” (nosso Pai) que recebemos os três pães que irão abastecer nossa despensa.. Paulo
nos ensina que somos “despenseiros dos mistérios de Deus” (I Co 4:1) e como tais
precisamos encher a despensa para ter o que oferecer – para nós e para os outros! Nada
teremos se não recebermos. Nesse mesmo texto de I Coríntios o apóstolo pergunta à
espiritualmente orgulhosa igreja em Corinto: Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu
que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras
recebido? (1 Coríntios 4:7 RA).
(- É assim; por mim mesmo eu nada tenho que lhe oferecer).
O segundo ensinamento e não menos importante é que , a leitura da resposta à minha
oração envolve o que sinto por meu Pai celeste , meu pai carnal e até o pai que eu
sou. O que faz Jesus quando pergunta? - Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir
pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou,
se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ele provoca nossa paternidade (ou maternidade)
e até nossa própria história e nos faz ver que: se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas
aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem.
Em primeiro lugar temos a confiança de que se pedirmos “errado”,nossa persistência na
oração jamais irá sobrepujar alguma indisposição da parte do Pai quanto a responder aos
pedidos dos seus filhos – meu Pai é responsável!
Em segundo lugar, meu Pai – que é bom - jamais me dará algo ruim ou mesmo um “prêmio
de consolação”. Seria um comportamento incrível, diz Jesus, da parte de qualquer pai
terreno, por pior que fosse, zombar do filho dando-lhe alguma coisa que o filho pede mas, de
fato, basicamente diferente - pedra em vez de pão, cobra em vez de peixe. Não devo fazer
pouco caso às respostas à minha oração. Meu Pai é absolutamente fiel – mesmo que às
vezes eu não entenda!
Corrigindo a “leitura” (entendendo e arrumando a despensa).
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Igreja Batista Memorial de Alphaville
Nas minhas madrugadas em que busco meu Pai, devo lembrar que:
Meu Pai não dá “pedra”, mas pão.
Meu Pai não dá “cobra”, mas peixe.
Meu Pai não dá “escorpião”, mas dá ovo.
Eu é que devo ter o cuidado de:
· Não chamar de “pedra” àquilo que Ele chama de pão
· Não chamar de “cobra” àquilo que Ele chama de peixe
· Não chamar de “escorpião” àquilo que Ele chama de ovo.
- Mas isso só acontecerá se eu não duvidar de Seu amor!
Querido leitor(a). Sou de carne e osso igual à você. Reconheço que, às vezes, nas minhas
“madrugadas”, as respostas às minhas orações me deixam perplexo. No entanto são nessas
“madrugadas” que preciso pedir ,antes de tudo, a ajuda do Alto, pois aprendi que o Pai
celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem.
Se eu tenho o Doador, não preciso me preocupar com a doação. A partir daí a minha
despensa fará sentido – para mim e para os meus hóspedes!
Nas suas “madrugadas”, peça ajuda ao Espírito para entender as respostas do Alto. E
enquanto isso, cuidado para não chamar de “pedra” àquilo que o Pai está chamando de pão!
Boa meditação!
Jorge Wilson
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Igreja Batista Memorial de Alphaville
13. Jesus cuida de sua mente e coração
13 - Um homem que estava no meio da multidão disse a Jesus: - Mestre, mande o meu irmão
repartir comigo a herança que o nosso pai nos deixou.14 - Jesus disse: - Homem, quem me deu
o direito de julgar ou de repartir propriedades entre vocês?15 - E continuou, dizendo a todos: -
Prestem atenção! Tenham cuidado com todo tipo de avareza porque a verdadeira vida de uma
pessoa não depende das coisas que ela tem, mesmo que sejam muitas.16 - Então Jesus contou
a seguinte parábola: - As terras de um homem rico deram uma grande colheita.17 - Então ele
começou a pensar: "Eu não tenho lugar para guardar toda esta colheita. O que é que vou fazer?
18 - Ah! Já sei! - disse para si mesmo. - Vou derrubar os meus depósitos de cereais e construir
outros maiores ainda. Neles guardarei todas as minhas colheitas junto com tudo o que tenho.19
- Então direi a mim mesmo: Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos.
Agora descanse, coma, beba e alegre-se. "20 - Mas Deus lhe disse: "Seu tolo! Esta noite você
vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?"21 - Jesus concluiu: - Isso é o que
acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos.22 -
Então Jesus disse aos seus discípulos: - É por isso que eu digo a vocês: não se preocupem com
a comida que precisam para viver nem com a roupa que precisam para se vestir.23 - Pois a
vida é mais importante do que a comida, e o corpo é mais importante do que as roupas.24 -
Vejam os corvos: não semeiam, não colhem, não têm despensas nem depósitos, mas Deus dá
de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os pássaros?25 - Qual de vocês
pode encompridar a sua vida, por mais que se preocupe com isso?26 - Portanto, se vocês não
podem conseguir uma coisa assim tão pequena, por que se preocupam com as outras?27 -
Vejam como crescem as flores do campo: elas não trabalham, nem fazem roupas para si
mesmas. Mas eu afirmo a vocês que nem mesmo Salomão, sendo tão rico, usava roupas tão
bonitas como uma dessas flores.28 - É Deus quem veste a erva do campo, que hoje está aqui e
amanhã desaparece, queimada no forno. Então é claro que ele vestirá também vocês, que têm
uma fé tão pequena!29 - Portanto, não fiquem aflitos, procurando sempre o que comer ou o
que beber.30 - Pois os pagãos deste mundo é que estão sempre procurando todas essas coisas.
O Pai de vocês sabe que vocês precisam de tudo isso.31 - Portanto, ponham em primeiro lugar
na sua vida o Reino de Deus, e Deus lhes dará todas essas coisas.32 - Jesus continuou: - Meu
pequeno rebanho, não tenha medo! Pois o Pai tem prazer em dar o Reino a vocês. Lucas 12
Primeiro ato
Jesus é acionado por um homem que pedia para Jesus intervir a seu favor – fazer seu irmão
repartir a herança com ele. Jesus ensina a este homem que quer fazer Jesus persuadir seu
irmão a dividir a herança a que não tem direito. O ensino de Jesus tem a ver com a avareza e
os diálogos interiores do ser humano com sua própria mente e seu coração.
O homem e o diálogo com sua mente
As terras de um homem rico deram uma grande colheita.17 - Então ele começou a pensar: "Eu
não tenho lugar para guardar toda esta colheita. O que é que vou fazer?
18 - Ah! Já sei! - disse para si mesmo. - Vou derrubar os meus depósitos de cereais e construir
outros maiores ainda. Neles guardarei todas as minhas colheitas junto com tudo o que tenho.
O homem e o diálogo com sua alma
19 - Então direi a mim mesmo (alma): Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para
muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se. "
Deus diz ao homem:
31. 30
Igreja Batista Memorial de Alphaville
20 - Mas Deus lhe disse: "Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que
você guardou?"
No v. 15 Jesus faz uma advertência, uma declaração de princípios: “ A vida de um homem não
consiste na abundância dos bens que possui.” (Ed Revista e Atualizada) Este homem não tem
sabedoria para utilizar suas riquezas pois não pensa nos outros e cá entre nós , nem pensa em
ter uma vida de maior qualidade para si, ou seja, usufruir melhor aquilo que ele realmente tem
– o momento. (Pois o passado já passou e o futuro...?)
As palavras de Jesus até aqui foram dirigidas ao homem e à multidão. Mas, a partir do versículo
22 Jesus vem cuidar de seus discípulos pegando gancho no que havia acontecido com o homem
da herança. Jesus agora vem falar sobre a preocupação e a ansiedade.
Segundo ato - Jesus cuida da mente dos discípulos
A espiritualidade cristã se diferencia das demais por colocar mente e coração em sintonia um
com o outro e ambos com o Pai. Jesus faz seus discípulos observarem , a partir daquele
momento, os fatos já conhecidos da vida comum. Leia:
24 - Vejam os corvos: não semeiam, não colhem, não têm despensas nem depósitos, mas Deus
dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os pássaros?25 - Qual de
vocês pode encompridar a sua vida, por mais que se preocupe com isso?
26 - Portanto, se vocês não podem conseguir uma coisa assim tão pequena, por que se
preocupam com as outras?
27 - Vejam como crescem as flores do campo: elas não trabalham, nem fazem roupas para si
mesmas. Mas eu afirmo a vocês que nem mesmo Salomão, sendo tão rico, usava roupas tão
bonitas como uma dessas flores.
28 - É Deus quem veste a erva do campo, que hoje está aqui e amanhã desaparece, queimada
no forno.
Agora, Jesus ajuda seus discípulos a acalmar suas mentes preocupadas:
Então é claro que ele vestirá também vocês, que têm uma fé tão pequena!
Terceiro ato - Agora , Jesus fala aos corações ansiosos deles:
29 - Portanto, não fiquem aflitos, procurando sempre o que comer ou o que beber.30 - Pois os
pagãos deste mundo é que estão sempre procurando todas essas coisas. O Pai de vocês sabe
que vocês precisam de tudo isso.31 - Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino
de Deus, e Deus lhes dará todas essas coisas.
(E agora fazendo-os sentir o amor carinhoso do Pai)
32 - Jesus continuou: - Meu pequeno rebanho, não tenha medo! Pois o Pai tem prazer em dar o
Reino a vocês.
Foi assim que Jesus cuidou das mentes e dos corações dos discípulos. Fale para Ele sobre como
está sua mente e seu coração hoje. deixe que ele cuide de sua mente lembrando o cuidado dEle
por você no passado e no presente. Deixe especialmente que Ele possa comunicar ao seu
coração o que comunicou ao coração dos seus discípulos.
- Meu pequeno rebanho, não tenha medo! Pois o Pai tem prazer em dar o Reino a vocês.
Boa meditação!
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14. Conversão – aqui e agora
1 Naquela mesma ocasião algumas pessoas chegaram e começaram a comentar com Jesus
como Pilatos havia mandado matar vários galileus, no momento em que eles ofereciam
sacrifícios a Deus. 2 Então Jesus disse: -Vocês pensam que, se aqueles galileus foram mortos
desse jeito, isso quer dizer que eles pecaram mais do que os outros galileus? 3 De modo
nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão
morrer como eles morreram. 4 E lembrem daqueles dezoito, do bairro de Siloé, que foram
mortos quando a torre caiu em cima deles. Vocês pensam que eles eram piores do que os
outros que moravam em Jerusalém? 5 De modo nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se
arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão morrer como eles morreram. (Lucas 13:1-5
BLH)
Jesus recebe a notícia da morte dos galileus por Pilatos. Parece que alguns galileus haviam ido a
Jerusalém para adorar e talvez tivessem posicionamento político contra os romanos (Josefo –
comentário na Bíblia Vida Nova Lc 13:1). Pilatos então além de matá-los misturou o sangue das
vítimas com os sacrifícios que prestavam (forte, não?). Talvez os judeus que deram a notícia a
Jesus a citassem com uma certa aprovação, pois era comumente sustentado àquela época que
a desgraça era uma conseqüência do pecado (ver João 9:2).
Jesus lembra o acidente da torre e então conclama os seus ouvintes ao arrependimento e
chama ao fato de que existem dois tipos de ouvintes – arrependidos e não-arrependidos
e são estes últimos que perecerão.
Quando eu olho os homens de rua, os aidéticos, os drogados, os bêbados, as vítimas dos
terremotos e maremotos etc... com olhos de julgamento, Jesus me convoca à conversão, ao
arrependimento. O que será que estou fazendo com tanto livro cristão que já li,tanto sermão
que ouvi e tanto louvor que já louvei?
O curioso é que Jesus faz dessas vítimas – galileus, operários da torre, drogados, homens de
rua, aidéticos, bêbados e as vítimas de terremotos e maremotos – nossos evangelizadores.
Só depende do meu olhar sem preconceito.
Se ainda assim minha conversão a ouvinte arrependido estiver difícil e o juízo sobre outras
pessoas quer me dominar (ou a você), escutemos e pratiquemos o que Jesus disse a Pedro
quando ele quis saber o que aconteceria a João?
21 Quando Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus: -O que diz, Senhor, a respeito deste
aqui? 22 Jesus respondeu: - Se eu quiser que ele viva até que eu volte, o que é que você tem
com isso?
22 Venha comigo! (João 21:21-22 BLH)
Boa meditação!
Jorge Wilson
33. 32
Igreja Batista Memorial de Alphaville
15. O fermento
É sempre você quem leva
Jesus continuou: - Que comparação poderei usar para o Reino de Deus? 21 Ele é como o
fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe
por toda a massa. (Lucas 13:20-21 BLH)
Jesus, para surpresa de todos, ensina que o Reino de Deus é como a ação do fermento.
Naquela época fermento tinha a conotação de algo ”impuro”, tanto assim que os pães servidos
no Templo para fins cerimoniais eram sem fermento . Portando essa afirmação de Jesus deve
ter soado estranha – totalmente revolucionária - para os judeus da época pois fermento soava
assim como ... corrupção, impureza!
O fermento.
O Dicionário define fermento como: Massa velha de farinha que azedou e da qual se põe um
pouquinho na massa do pão para fazê-la crescer. Simboliza o crescimento tanto do bem (Mt
13.33) como do mal (Gl 5.9).
O Evangelho tem um poder transformador invisível especialmente na vida do discípulo que ama
a seu Mestre. O fermento de que Jesus fala, além de mudar o indivíduo, pode modificar a
sociedade e a cultura. O cristianismo tem uma influência notável na vida das pessoas mesmo os
pobres, viúvas, órfãos, desvalidos de qualquer tipo, etc. Além disso, essa comparação com o
fermento como algo que se mistura vem trabalhar meu preconceito, pois o fermento se propaga
por toda a massa sem distinção. Lembra-se da Parábola do Bom Samaritano que tendo sido
considerado socialmente como um impuro Jesus o fez o herói da história?
Jesus nos ensina que nosso Pai trabalha sempre e em um nível que não conseguimos perceber.
Se meu Pai trabalha sempre em minha vida a questão principal é: Não pensar naquilo que
acontece comigo mas, o que estou fazendo com as coisas que estão acontecendo em
minha vida? Como realizar a obra (com as pessoas) que meu Pai já colocou em
andamento? Qual a minha parte nessa parceria com Ele?
O fermento trabalha de modo silencioso e invisível no coração humano. Nosso dia-a-dia é
permeado pelo “sagrado” todos os dias e todas as horas. Quando lembro isso as cores voltam
à minha paleta e o mundo que eu pinto fica mais colorido.
Se você ama ao Pai e vai procurar aquelas pessoas a quem você ama, e que ainda não O
conhecem, o fermento...é sempre você quem leva!
CD ROM – Dicionário Bíblico Almeida
Boa meditação!
Jorge Wilson
34. 33
Igreja Batista Memorial de Alphaville
16. Você tem um destino de felicidade!
Suas circunstâncias não dão a última palavra
12 Naquela ocasião, Jesus subiu um monte para orar e passou a noite orando a Deus. 13
Quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze deles. E deu o nome de
apóstolos a estes doze: 14 Simão, em quem pôs o nome de Pedro, e o seu irmão André; Tiago
e João; Filipe e Bartolomeu; 15 Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Simão, o nacionalista; 16
Judas, filho de Tiago; e Judas Iscariotes, que foi o traidor. 17 Jesus desceu do monte com eles
e parou com muitos dos seus seguidores num lugar plano. Uma grande multidão estava ali. Era
gente de toda a Judéia, de Jerusalém e das cidades de Tiro e Sidom, que ficam na beira do mar.
18 Eles tinham vindo para ouvirem Jesus e para serem curados das suas doenças. Os que
estavam atormentados por espíritos maus também vieram e foram curados. 19 Todos queriam
tocar em Jesus porque dele saía um poder que curava todas as pessoas. 20 Jesus olhou para os
seus discípulos e disse: -Felizes são vocês, os pobres, pois o Reino de Deus é de vocês. 21 -
Felizes são vocês que agora têm fome, pois vão ter fartura. -Felizes são vocês que agora
choram, pois vão rir. 22 -Felizes são vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e
disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do Homem. 23 Fiquem felizes e
muito alegres quando isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para
vocês. Pois os antepassados dessas pessoas fizeram essas mesmas coisas com os profetas.
(Lucas 6:12-23 BLH)
Cenário
Jesus estava vivendo a decisão de escolher quem iria continuar sua obra de evangelização.
Queria escolher um time entre os discípulos mas, seriam realmente necessárias essas doze
pessoas e por que não um time maior? Ele, que era “um com Deus” precisaria orar uma noite
inteira para fazer essa escolha? Ou será que essa intimidade com o Pai não era tão grande
assim?
A ida ao monte para de orar
A verdade é que Jesus, que veio como ser humano, nos dá o exemplo ensinando-nos a buscar a
face do Pai .Quanto mais ocupados, mais precisamos orar para sabermos como agir pois o
Espírito Santo trabalha em nossa percepção , nossos insights, preparando-nos para a tarefa a
realizar no Reino de Deus.
Descendo do monte
Ir a esse monte da oração é muito bom, recomendo fazer isso todos os dias. Logicamente o seu
monte será o seu lugar de . Ir a esse monte orar é muito bom mas quando descemos dele e
abrimos nossos olhos a vida está aí mesmo diante de nós com todas a suas peripécias e
dificuldades. Com Jesus não foi diferente pois quando desceu desse monte com os discípulos
(doze agora apóstolos ) encontrou o povo, e aí: 18 Eles tinham vindo para ouvirem Jesus e para
serem curados das suas doenças. Os que estavam atormentados por espíritos maus também
vieram e foram curados. 19 Todos queriam tocar em Jesus porque dele saía um poder que
curava todas as pessoas.
(Dá para imaginar o tumulto?)
A planície e o foco nas pessoas
35. 34
Igreja Batista Memorial de Alphaville
Foi na planície e de olhos abertos que os discípulos aprenderam que há um destino de felicidade
para os filhos de Deus. Não é teologia da prosperidade mas quando Jesus ensina -Felizes são
vocês, os pobres, pois o Reino de Deus é de vocês ele não está abençoando a pobreza em si -
ela ,pode ser tanto uma maldição como uma bênção - mas está abençoando as pessoas que
Ele ama – Seus discípulos – se são pobres ou não , o que importa é que são abençoados –têm
um Reino a herdar.
Igualmente quando diz -Felizes são vocês que agora têm fome, pois vão ter fartura. -Felizes são
vocês que agora choram, pois vão rir. O foco está sempre na pessoa - o discípulo abençoado e
sempre há um destino de felicidade prometido para ele.
A última palavra
Carências, pobrezas, injustiças, perseguições não dão a última palavra em nossa vida. Não é no
monte, mas na planície da vida comum o lugar onde recebemos nosso destino de felicidade.
Não precisamos ser notáveis ou fazer algo para merecê-lo. Você já notou que não soubemos o
destino da maior parte desses apóstolos abençoados :Bartolomeu, Filipe, André, Natanael e
Simão – o zelote etc...eram pessoas comuns, iguais a nós e sua história não sabemos.
Mas não importa, o Reino de Deus sabe.
(A história deles... e a nossa!)
Boa meditação!
Jorge Wilson
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Igreja Batista Memorial de Alphaville
17. Ainda bem que Jesus reclama
As expectativas de Jesus sobre nós
36 Um fariseu convidou Jesus para jantar. Jesus foi até a casa dele e sentou-se para comer. 37 Naquela
cidade morava uma mulher de má fama. Ela soube que Jesus estava jantando na casa do fariseu. Então
pegou um frasco feito de alabastro, cheio de perfume, 38 e ficou aos pés de Jesus, por trás. Ela chorava
e as suas lágrimas molhavam os pés dele. Então ela os enxugou com os seus próprios cabelos. Ela
beijava os pés de Jesus e derramava o perfume neles. 39 Quando o fariseu viu isso, pensou assim: "Se
este homem fosse, de fato, um profeta, saberia quem é esta mulher que está tocando nele e a vida de
pecado que ela leva." 40 Jesus então disse ao fariseu: -Simão, tenho uma coisa para lhe dizer: -Fale,
Mestre! -respondeu Simão. 41 Jesus disse: -Dois homens tinham uma dívida com um homem que
costumava emprestar dinheiro. Um deles devia quinhentas moedas de prata, e o outro, cinqüenta, 42
mas nenhum dos dois podia pagar ao homem que havia emprestado. Então ele perdoou a dívida de
cada um. Qual deles vai estimá-lo mais? 43 -Eu acho que é aquele que foi mais perdoado! -respondeu
Simão. -Você está certo! -disse Jesus. 44 Então virou-se para a mulher e disse a Simão: -Você está vendo
esta mulher? Quando entrei, você não me ofereceu água para lavar os pés, porém ela os lavou com as
suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. 45 Você não me beijou quando cheguei; ela, porém,
não pára de beijar os meus pés desde que entrei. 46 Você não pôs azeite perfumado na minha cabeça,
porém ela derramou perfume nos meus pés. 47 Eu afirmo a você, então, que o grande amor que ela
mostrou prova que os seus muitos pecados já foram perdoados. Mas onde pouco é perdoado, pouco
amor é mostrado. 48 Então Jesus disse à mulher: -Os seus pecados estão perdoados. 49 Os que
estavam sentados à mesa começaram a perguntar: -Que homem é esse que até perdoa pecados? 50
Mas Jesus disse à mulher: -A sua fé salvou você. Vá em paz. (Lucas 7:36-50 BLH)
Cenário
Nesse texto vemos um homem chamado Simão, fariseu, convidar Jesus para uma
refeição. Aparentemente ia tudo bem quando uma mulher pecadora que se debruça sobre
os pés de Jesus chorando tanto que suas lágrimas serviram para de alguma forma lavar
os pés do Mestre, Ela usa o seu cabelo, provavelmente bem tratado, como toalha e
derrama um caro perfume sobre os pés de Jesus complementando o ato – literalmente
ela rouba a cena. O que passaria pela sua cabeça se você fosse o anfitrião. E o mais
importante: o que Jesus pensou disso tudo?
A parábola
Jesus rompe o silêncio com uma parábola e faz a pergunta:
- - Qual deles vai estimá-lo mais?
- - Eu acho que é aquele que foi mais perdoado! -respondeu Simão.
- - Você está certo! -disse Jesus.
Jesus reclamou da falta de intimidade
O interessante neste texto é que Jesus olha para a mulher, chama a tenção de Simão
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Igreja Batista Memorial de Alphaville
para ela e reclama com o fariseu da sua resistência em ter a intimidade com Jesus: -
Quando entrei, você não me ofereceu água para lavar os pés, porém ela os lavou com as
suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. 45 Você não me beijou quando cheguei.
A verdade é que nem as atitudes normais de um anfitrião educado foram dispensadas a
Jesus por Simão. Talvez o fariseu não quisesse muita intimidade, mesmo.
A busca da intimidade com Jesus
Com a mulher é diferente, primeiro ao saber que Jesus estava na cidade ela programou
de certa forma a intimidade com Jesus (exemplo para nós que nos queixamos de não
ter tempo de orar e nem de ler a Bíblia – a verdade é que se esperarmos o tempo
sobrar... isso nunca vai acontecer; ela foi precisa ao tomar a decisão quanto ao seu
tempo).: Ela soube que Jesus estava jantando na casa do fariseu. Então pegou
um frasco feito de alabastro, cheio de perfume. Em segundo lugar ela ousou entrar
na casa do fariseu, sem convite, para encontrar Jesus (exemplo para nós que, mesmo
com todo o acesso fácil a igrejas que temos em nosso país, muitas vezes resistimos à
idéia de buscar a comunhão com os irmãos). Em terceiro lugar ela levou para esse
encontro o seu melhor um frasco de bálsamo que lhe custara muito caro . Em quarto
lugar não perdeu tempo em ficar reparando nas pessoas que provavelmente torceram o
nariz à sua presença ou no ambiente, mas focou sua adoração em Jesus – exemplo
para nós que torcemos o nariz quando achamos que o culto ou o louvor “não está bom” –
o problema de foco geralmente é nosso e não do culto. Não damos o melhor da nossa
espiritualidade no culto.
Leia novamente o texto de Lucas – duas vezes. Primeiro experimente se colocar no lugar
do fariseu – perceba Jesus reclamar de seu distanciamento dEle. E outra, na perspectiva
da mulher – aprenda com ela a ser um grande devedor perdoado e agradecido.
Boa meditação!
Jorge Wilson
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Igreja Batista Memorial de Alphaville
18. Pediram a Jesus que fosse embora , e Ele foi .
26 Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da
Galiléia. 27 Assim que Jesus saiu do barco, um homem daquela cidade foi
encontrar-se com ele. Esse homem estava dominado por demônios. Fazia muito
tempo que ele andava sem roupas e não morava numa casa, mas vivia nos
túmulos do cemitério. 28 Quando viu Jesus, o homem deu um grito, caiu no
chão diante dele e disse bem alto: - Jesus, Filho do Altíssimo Deus! O que o
senhor quer de mim? Por favor, não me castigue! 29 Ele disse isso porque
Jesus havia mandado o espírito mau sair dele. Esse espírito o havia agarrado
muitas vezes. As pessoas chegaram até a amarrar os pés e as mãos do homem
com correntes de ferro, mas ele as quebrava, e o demônio o levava para o
deserto. 30 Jesus perguntou a ele: - Como é que você se chama? -O meu
nome é Multidão! -respondeu ele. (Ele disse isso porque muitos demônios
tinham entrado nele.) 31 Aí os demônios começaram a pedir com insistência a
Jesus que não os mandasse para o abismo. 32 Muitos porcos estavam comendo
num morro ali perto. Os demônios pediram com insistência a Jesus que os
deixasse entrar nos porcos, e ele deixou. 33 Então eles saíram do homem e
entraram nos porcos, que se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se
afogaram. 34 Quando os homens que estavam tomando conta dos porcos viram
o que havia acontecido, fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos seus
arredores. 35 Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram
perto de Jesus, viram o homem de quem haviam saído os demônios. E ficaram
assustados porque ele estava sentado aos pés de Jesus, vestido e no seu
perfeito juízo. 36 Os que haviam visto tudo contaram ao povo como o homem
tinha sido curado. 37 Aí toda a gente da região de Gerasa ficou com muito
medo e pediu que Jesus saísse da terra deles. Então Jesus subiu no barco e foi
embora. 38 E o homem de quem os demônios tinham saído implorou a Jesus: -
Me deixe ir com o senhor! Mas Jesus o mandou embora, dizendo: 39 - Volte
para casa e conte o que Deus fez por você. Então o homem foi pela cidade,
contando o que Jesus tinha feito por ele. (Lucas 8:26-39 BLH)
Cenário – a batalha espiritual.
No texto anterior Lucas 8:22-25, Jesus enfrenta poderes malignos
representados pela - tempestade de vento - que sabiam estar Jesus a caminho
da terra dos gerasenos – forte reduto demoníaco .Tentaram afundar o barco e
matar Jesus e os discípulos antes que chegassem a região de Gerasa , mas
não conseguiram. Quando lemos o texto acima entendemos que a batalha
espiritual já começa muito antes do que pensamos.
A terrível escolha.
Até poderiam ter dado as boas-vindas a Jesus mas aí toda a gente da região de
Gerasa ficou com muito medo. Talvez tivessem pensado: Que judeu é esse que
faz estas coisas? E se ele quiser ficar aqui para sempre? Provavelmente
aceitariam bem a cura do endemoninhado pois poderiam voltar a freqüentar
aquele cemitério sem problemas mas não gostaram do preço que pagaram.
Àquela época os benefícios econômicos eram mais importantes que os sociais
(não é diferente hoje).