2. Introdução ............................................................................................................................................02
O início das Dívidas ...............................................................................................................................03
Tipos de Devedores ..............................................................................................................................04
Estágios da Dívida .................................................................................................................................10
Fatores Geradores de Dívidas ................................................................................................................12
Como sair do Problema ........................................................................................................................20
Equilíbrio Financeiro .............................................................................................................................32
Conclusão ..............................................................................................................................................37
Mayewski Fardin ...................................................................................................................................39
3. INTRODUÇÃO
Olá!
Neste e-book eu vou compartilhar contigo um
método que aprendi e aprimorei ao longo de cinco
anos atuando como Coach Financeiro, esse método me
ajudou a sair das dívidas e me tornar um investidor.
Esse mesmo método ajudou muitas pessoas que me
procuraram durante esse tempo pois não estavam
conseguindo lidar com a situação de endividamento.
Vou lhe ensinar todos os passos necessários
para que você possa entender como chegou até essa
dívida, o estado atual das suas finanças e formas para
que você possa eliminar suas dívidas e manter uma
vida financeira sadia.
Espero que goste da leitura e lembre-se de
contar comigo para lhe ajudar nessa sua trajetória.
2
4. O INÍCIO DAS DÍVIDAS
Dívidas não é uma exclusividade de quem
ganha pouco, todos nós temos dívidas. Alguns
conseguem honra-las, outros extrapolam todo seu
orçamento mensal e acabam por ficar inadimplentes.
A falta de educação financeira nas casas e nas
escolas, tem feito com que grande parte da nossa
população não execute um planejamento financeiro.
Essa falta de conhecimento sobre finanças, faz com
que muitos se percam nos números e abusem de
parcelamentos, usem o cheque especial como “renda
extra”, utilizam o cartão de crédito exageradamente,
fazem empréstimos para quitar outros empréstimos e
etc.
Mas nem sempre é assim, alguns endividados acabam
entrando nas dívidas por outras razões. Por isso, é
importante nos conhecer, saber qual é o tipo de
devedor que mais se encaixa na nossa situação.
3
5.
6. Esse é um dos grupos mais comuns do
endividamento. Infelizmente grande parte dos
brasileiros não possuem uma reserva de emergência
ou não se planejam para o futuro e quando acontece
algo que interrompe sua renda repentinamente, o
endividamento chega batendo a sua porta.
Grande parte dos pertencentes a esse grupo vivem no
“100%” da sua renda. Compromete seu salário com seu padrão de
vida e deixam de poupar. Essa situação sempre aconteceu e
continuará acontecendo (infelizmente), mas teve seu auge
durante os anos de 2015/2016, quando a economia brasileira
desandou e muitas demissões aconteceram, ocasionando uma
nova série de endividados no país. Sem emprego e sem um reserva
de emergência para cobrir seus gastos mensais durante o período
de desemprego, o jeito foi fazer dívidas para manter as coisas em
ordem.
5
7. Eu conheço bem esse grupo pois já pertenci a
ele. Apesar de sempre guardar uma parte do meu
salário mensalmente, durante muito tempo meu
orçamento ficou “engessado” com o presente, com os
compromissos atuais, aquelas prestações que
pagamos de casa, carro e etc. O dinheiro era suficiente
para honrar com esses compromissos, mas bastou um
problema de saúde para gerar uma despesa fora do
orçamento e me levar ao endividamento.
Durante esse período atendendo, grande parte das pessoas que
me procuraram por conta de endividamento também pertenciam a esse
grupo. E nesse grupo a reserva de emergência também faz falta! No meu
caso, eu já guardava uma parte do salário mensalmente e isso amenizou
a situação, mas não foi o suficiente, porque minha reserva estava sendo
guardada em uma aplicação que não era indicada para isso, e acabei
perdendo uma boa parte do dinheiro quando precisei resgata-lo.
6
8. Mas como diz o ditado: “Há males que vem
para bem”. Graças a essa situação, fui procurar
conhecimento sobre finanças, aprendi como sair das
minhas dívidas e acabei criando meu próprio método,
além de aprender mais sobre investimentos.
7
9. Conheci e ainda conheço algumas pessoas que
pertencem a esse grupo. Se eu pudesse dizer qual o
tipo de mentalidade dessas pessoas, seria a
mentalidade de classe média. E veja bem, não estou
falando sobre CAPACIDADE FINANCEIRA, estou falando
sobre mentalidade financeira.
Quem tem essa mentalidade acaba vivendo apenas o agora. Todos
seus esforços são voltados para aquisição de bens de consumo e
acabam utilizando o limite do cheque especial e do cartão de
crédito para bancar seu padrão de vida. Qualquer dinheiro extra
que vem para sua vida, é utilizado para bancar os gastos que já
foram realizados, aumento de salário já é comprometido antes
mesmo do dinheiro entrar na conta.
8
10. Apesar de existir solução para essas pessoas,
infelizmente esse grupo é o mais complicado de
trabalhar por se tratar exclusivamente de um
comportamento que os leva ao endividamento. Antes
de cuidar das finanças, é necessário cuidar da mente e
do comportamento, para conseguirem visualizar o
caminho que estão percorrendo e onde poderão
chegar caso persistam no erro.
A pessoa que pertence a esse grupo tem uma bomba relógio na
mão. Cada novo gasto, cada nova dívida, é um segundo a menos no
temporizador dessa bomba que se não for desarmada o quantos
antes, irá explodir, e o estrago será gigante, fazendo com que
muitas vezes a pessoa tenha que se desfazer de tudo o que comprou
para pagar parte das dívidas.
9
14. FATORES GERADORES DE DÍVIDAS
Nós vimos anteriormente sobre os tipos de
devedores e sobre os estágios das dívidas, mas você
sabia que existem fatores que são geradores de dívidas?
Sem dúvidas quando temos um pouco de
conhecimento financeiro, fica mais difícil cairmos nessas
armadilhas, mas em mundo consumista como vivemos com
propagandas a todo momento buscando despertar nossos desejos,
ficamos mais suscetíveis a cair nessas tentações.
Separei nesse ebook três fatores que acabam nos
influenciando a tomar decisões que nos levam ao endividamento.
13
15. Sem dúvidas um dos principais fatores que nos
fazem gastar além da conta. Já reparou que você não precisa
conversar com seu gerente para pegar um dinheiro
emprestado? Os bancos por pura boa vontade e querendo te
ajudar (claro que é ironia) disponibilizam um limite de
cheque especial para você utilizar sempre quando quiser,
esse limite está disponível 24 horas por dia a sua disposição,
basta usar o cartão e pronto, já se endividou.
E quando não temos mais limite do cheque especial
disponível? O banco sempre querendo nosso bem e nos
ajudar (contém mais ironia) nos disponibiliza um CDC
(crédito direto ao consumidor) aprovado em nossa conta.
Precisou do dinheiro a noite? Basta entrar no seu aplicativo
bancário e solicitar o CDC. Em menos de 1 minuto o dinheiro
está a sua disposição!
14
16. Temos também o santo Cartão de Crédito, que se
bem utilizado faz com que ganhemos dinheiro, mas se mal
utilizado, acabamos por complicar nossa situação. Sem falar
em todos os tipos de empréstimos existentes hoje, as
facilidades de pagamento, pequenas parcelas, 96 meses para
pagar... Uma porção de possibilidades de crédito que acabam
nos levando a desorganização financeira e logo depois, ao
endividamento.
15
17. A falta de um controle de gastos também é um fator
gerador de dívidas. Muitos acham chato ter que ficar “controlando”
os gastos, mas se esquecem daquele ditado que diz: “Um pequeno
buraco afunda um navio”. Afinal, quando não se sabe o que entra e
o que sai, como você vai saber o que precisa mudar? Como saber
para onde o dinheiro está indo? Será que preciso tapar algum
buraco no “casco do meu navio?”.
Infelizmente em muitos lares não se pratica o
planejamento financeiro, muito menos é compartilhado essa
informação com os filhos e pessoas mais próximas. Crescemos sem
aprender sobre educação financeira dentro de casa, não
aprendemos nada sobre finanças na escola, na faculdade, em lugar
algum! Mas ainda bem que temos muita informação gratuita na
internet e que está disponível para quem quer melhorar, para quem
realmente quer mudar de vida e aprender a controlar suas finanças.
16
18. A desorganização financeira é sentida principalmente
quando chega a primeira fatura após você comprar algo no cartão
de crédito ou em cheque e carnês. Aquela pequena prestação de
apenas R$ 30,00 somada as outras prestações de R$ 20,00, R$ 50,00,
R$ 15,00, vão gerar um montante final, e esse montante final muitas
vezes não cabe dentro do nosso orçamento mensal. Nesse momento
você tem algumas escolhas a fazer, reduzir gastos, pagar valor
mínimo do cartão, pegar um empréstimo para pagar o cartão e
etc... Mas devido a nossa educação financeira (ou a falta dela),
acabamos por tomar as piores decisões na maioria das vezes.
Um simples planejamento financeiro, mesmo que seja
aqueles de anotar no papel, serve como um GPS, você vai visualizar
o caminho que está sendo percorrido, e vai te ajudar a visualizar o
destino final se continuar cometendo os mesmos atos. É
fundamental falar sobre dinheiro e não apenas falar das coisas que o
dinheiro pode comprar.
17
19. Tem uma frase que gosto muito para falar sobre status: “É
o sentimento que move alguém a comprar coisas que não precisa,
com o dinheiro que não tem, para agradar alguém que não gosta.”
Muitos clientes que atendi durante esse tempo admitiam
viver além da sua capacidade financeira, tudo fruto do “status”, ou
do sentimento de mostrar algo além da sua realidade para chamar
atenção, para se enturmar, para ser reconhecido e etc.
O dinheiro é suficiente para manter um carro popular, mas
o meu sentimento de “status” não aceita andar de carro popular,
para eu ser reconhecido preciso de um carro importado, ou de um
determinado carro, x ou y. Minha realidade me permite comprar
roupas em lojas mais simples, mas o sentimento do “status” diz que
preciso de comprar roupa em uma boutique. E assim vai com várias
outras coisas no dia a dia.
18
20. O grande problema nesse estilo de vida é que uma hora a
conta chega, e quando ela vem, muitas vezes você vai ter que se
desfazer de tudo o que comprou (e que na maioria das vezes não é
seu, pois é financiado) para pagar as dívidas.
O pior são aquelas pessoas que mesmo possuindo o bem,
estão tão apegados a eles que mesmo no momento de dificuldade
não aceitam se desfazer do bem com medo do julgamento dos
outros, e acabam se afundando em mais e mais dívidas.
Repense seus valores e crenças! É possível viver uma vida
digna com menos do que você vive hoje e ainda construir um futuro
próspero sem deixar de viver bons momentos no presente!
19
21.
22. Me responda, quando você vai viajar para um
lugar que você não conhece, é natural que pesquise
informações sobre esse local antes, não é verdade? Acredito
que você vai pesquisar o caminho que precisa pegar, a distância
que vai percorrer até destino, vai procurar saber se existe algum
supermercado localidade, assim você programa a quantidade de
comida que deve levar, pontos turísticos, custos e etc... Ou seja, várias
pesquisas para que sua viagem e estadia no destino sejam a melhor
possível.
Com suas dívidas é preciso fazer o mesmo! É
necessário mapear suas dívidas, colocar no papel três informações básicas e
essenciais nesse mapeamento: Quanto está devendo? Para quem está
devendo? Qual a taxa de juros de cada dívida?
Após registrar todas essas informações, você
vai conhecer a sua realidade devedora e estará apto a pular para o próximo passo.
21
23. Nessa segunda etapa você precisa organizar
seu orçamento. Você precisa anotar todo o dinheiro que
entra mensalmente para você, salário, renda extra, alugueis,
bônus e etc. É importante que nesse momento você seja muito
sincero com você mesmo! Não adianta você colocar um dinheiro
que ainda não existe, como por exemplo um dinheiro proveniente
da venda de um terreno, casa, carro ou etc. Registre apenas o que
realmente entra mensalmente, o que é certeza que terá no fim do mês.
Após registrar seus rendimentos, você vai
registrar todas as suas despesas mensais. Eu gosto de separar as despesas em
duas colunas distintas, as despesas obrigatórias e despesas não obrigatórias.
Tudo o que envolva seu lar e a manutenção da sua vida entra na parte de
obrigatórias, como por exemplo: Aluguel ou prestação da casa, condomínio, água,
energia, gás, impostos e etc. As não obrigatórias são aquelas que você pode cancelar a
qualquer momento, por exemplo: TV a Cabo, academia, alguma assinatura de aplicativos
ou revistas, restaurantes, festas e etc. Volto a dizer sobre a importância de você ser
honesto com você mesmo, separando fielmente o que é obrigatório e o que não é.
22
24. Depois de registrar as entradas e saídas, você
vai descobrir qual é o seu fluxo de caixa, para isso basta
pegar o valor das entradas e reduzir o total das despesas.
O valor que sobrar é o seu fluxo de caixa. Pode ser que o seu
resultado seja negativo, fruto de gastos maiores que os ganhos,
então será necessário cortar despesas, começando pelas não
obrigatórias e reduzindo as obrigatórias, utilizando dicas do dia a dia
como demorar menos no chuveiro, apagar as luzes de ambientes vazios,
quem sabe até mudar para uma casa com aluguel mais barato e várias
outras possibilidades. O mais importante aqui é conseguir fazer o seu fluxo
de caixa ser positivo, caso não tenha mais onde cortar, é preciso que você
coloque o passo 6 em ação para tornar seu fluxo positivo.
Quando conseguir encontrar um fluxo de caixa
positivo, você encontrará a sua capacidade de pagamento das dívidas!
23
25. Agora que você já sabe quanto deve e para quem
deve, passou a conhecer a sua capacidade de pagamento,
está na hora de negociar com seus credores!
A minha dica nesse momento é que você sempre
procure pagar primeiro as dívidas que tem a maior taxa de juros,
pois essa taxa pode dobrar a sua dívida em poucos meses. Mas
existem casos de clientes que optaram por pagar as dívidas de valores
mais baixos em primeiro lugar, pois saber que estavam conseguindo
paga-las gerava um estimulo a mais para continuar lutando para sair dessa
situação.
Uma boa alternativa é você procurar trocar
as dívidas mais caras por dívidas mais baratas. Um exemplo: Cartão de crédito e
cheque especial tem as maiores taxas de juros mensais hoje no país, um empréstimo
pessoal tem taxas muito menores, então porque não fazer um empréstimo pessoal a
taxas baixas para pagar o cartão que tem taxas bem altas?
24
26. Talvez você esteja se perguntando o motivo desse
passo estar depois da negociação, mas na verdade você vai
ler todos os passos antes de sair por aí negociando, não é
mesmo? Então, esse passo está aqui para trazer mais detalhes
sobre as negociações que você vai fazer e algumas dicas caso elas
não sejam bem-sucedidas.
Antes de começar os pagamentos, aconselho você
a procurar todos os credores, fazer sua proposta, ouvir a contraparte,
encontrar uma proposta que atenda sua capacidade de pagamento, veja
quem está mais disposto a te ajudar e dê sempre preferência a quem mais
ajuda.
Acredite, sempre existem outras opções antes de
aceitar aquela proposta meia boca que seu credor ofereceu. E na verdade, nunca
aceite a primeira proposta, sempre procure melhorar as condições, ele quer receber e
você quer pagar, diga a ele que sua capacidade de pagamento só permite assumir o
compromisso se for dessa forma que você está apresentando, caso contrário não vai
conseguir cumprir com o acordo e você dará a preferência a quem te ajudar.
25
27. Sempre, mas sempre mesmo, peça desconto
a vista. As vantagens para quem tem todo o dinheiro
disponível para pagamento são muito maiores do que aqueles
que ainda vão pagar em prestações, pois o risco de uma nova
inadimplência ainda existe e por isso os juros são cobrados.
Caso perceba em alguma negociação que o
credor está sendo abusivo quanto a cobrança de juros, ou irredutível
quanto a um melhor acordo, procure ajuda dos órgãos de proteção ao
consumidor, explique a situação e procure saber quais são seus direitos e
deveres nessa situação.
26
28. Pode parecer brincadeira esse quinto passo,
mas é verdade. Muitas pessoas saem para negociar,
assumem o compromisso de pagar aquele valor, mas não
muito tempo depois acabam deixando de pagar aquele acordo.
Vários podem ser os fatores que te impeçam de arcar com esse
compromisso, sabemos que situações extraordinárias acontecem a
todo momento, mas tente se planejar financeiramente de uma forma
que você não deixe de cumprir com esses acordos.
Nesse momento um planejamento financeiro
vai te ajudar muito. Faz total sentido você sacrificar um mês de desejos pessoais
para juntar uma graninha a mais e já resolver sua situação com determinado
credor. Essa situação será passageira na sua vida, e ela só está existindo por más
escolhas do passado.
Comece desde já a mudança de mentalidade
financeira para que sua vida seja muito mais próspera do que já foi até hoje!
27
29. Esse passo existe justamente para adiantar o
processo de pagamento das dívidas. Se você tem um
fluxo de caixa positivo, fazer mais dinheiro vai te ajudar a se
livrar mais rapidamente dessas dívidas e ter mais qualidade de
vida muito mais rápido que a maioria, mas se você não tem um
fluxo de caixa positivo, esse passo serve como dica para que você
possa criar novas alternativas de renda e ajudar na resolução da sua
situação.
Em um primeiro momento procure tudo o
que possa ser vendido dentro da sua casa. Todos os itens que você não usa
mais, faça um bazar com roupas que já não cabem ou não usa, venda qualquer
objeto que você tenha e que não seja necessário para o dia a dia. Se tiver um carro,
venda-o e resolva o seu problema o mais rápido possível, caso dependa do carro,
troque por um modelo mais barato e pegue o dinheiro da diferença, use-o para ajudar na
quitação das dívidas.
28
30. Se já vendeu tudo o que podia mas ainda
precisa de dinheiro, procure novas fontes de renda extra.
Quais são suas habilidades? Conhecendo suas habilidades fica
mais fácil oferecer um determinado produto ou serviço que
pode te gerar uma renda extra. Talvez uma aula particular de
violão, ou aula de inglês, digitação de trabalhos, construção de sites
na internet, fazer comidas para vender (bolos, pães, doces...).
Descubra novas alternativas de renda extra
caso não tenha uma habilidade especifica, passear com cachorros é uma
atividade que está crescendo muito e a demanda está bem alta, cuidar de
jardins, garçom em festas e eventos.
São várias possibilidades de conseguir renda
extra e aumentar seus ganhos mensais facilitando o pagamento das dívidas em tempo
recorde. Basta você se dedicar e querer sair dessa situação!
29
31. Último passo, mas não menos importante é
organizar seu orçamento. Após cumprir todos os passos
anteriores é hora de sentar e organizar suas entradas e
saídas. Comece planejando os gastos para o resto do ano. É
uma atividade prazerosa de se fazer, dedique ao menos meia
hora por semana para executar essa atividade.
O primeiro passo para você organizar seu
orçamento é entender as suas despesas. Monitore todos os seus gastos,
tenha o hábito de anotar tudo o que gasta, até aquela balinha que você
compra dentro do ônibus. Essas atitudes vão te ajudar a entender como você
gasta seu dinheiro e te auxiliam nas futuras tomadas de decisões, pois você sabe
o que vai fazer diferença na sua vida se você tiver ou não tiver.
Reúna todos os comprovantes que você
tenha de pagamentos efetuados e vá registrando os valores em sua planilha em todos os
meses do ano. Aqueles gastos referentes a impostos, seguros e outras despesas que são feitas
30
32. apenas uma vez ao ano, divida o valor por doze meses e
registre no seu planejamento o valor mensal referente a
cada mês. O mesmo vale para despesas com veículo, as
manutenções de rotina que são feitas com o passar do tempo.
Some os gastos do ano e divida por doze meses para encontrar a
média mensal dos seus gastos. Essa é a melhor forma de você
identificar o valor real dos seus gastos mensais. Agindo dessa forma
você consegue se planejar melhor para futuras compras.
É importante que dentro do seu planejamento
financeiro, você separe uma parte do seu salário para investir em você e no
seu futuro! Eu costumo indicar que você guarde 20% da sua renda, sendo 10% para
o futuro e 10% para um objetivo de curto/médio prazo. Mas lembrando que esses
investimentos devem ser feitos após você ter se libertado das dívidas, no primeiro
momento seus esforços devem estar direcionados a sair dessa situação.
31
33.
34. Durante e após esse período de pagamento das
dívidas, é importante que você já comece mudando a sua
mentalidade sobre o dinheiro. Colocando em prática todos
os passos do tópico anterior você estará no caminho para
uma vida mais próspera e equilibrada, mas é necessário que
você continue seguindo algumas dicas para que isso seja
mais fácil e prazeroso.
33
35. Evite entrar em novos parcelamentos, crie o
hábito de juntar o dinheiro para comprar a vista. Evite sair
com volumes grandes de dinheiro e cartões de crédito, em
um momento de “tristeza” você pode querer compensar
com uma “comprinha”.
NÃO FAÇA NOVAS DÍVIDAS
34
36. SEPARE SEU ORÇAMENTO EM POTES
Uma das formas mais utilizadas para um equilíbrio
financeiro é a Teoria dos Potes Financeiros, onde cada pote é
responsável por uma área da sua vida e você destina uma
porcentagem do seu salário para cada um desses potes.
Existem várias dicas de divisão desses potes, mas a mais
utilizada é a 50-30-20, sendo:
50% destinado para o pote dos gastos essenciais (moradia,
alimentação, transporte);
30% destinado para o pote dos desejos (restaurantes,
academia, tv por assinatura);
20% destinado para o pote dos investimentos (curto, médio
e longo prazo);
35
37. Um dos grandes erros da maioria dos brasileiros é
esperar sobrar para investir, quando na verdade o hábito
comum deveria ser investir primeiro e viver com o que
sobrar. Esse é um dos “truques” que servem para mudar sua
mentalidade sobre o dinheiro. Primeiro você se paga e vive
com o resto. Acredite em mim, você consegue!
INVERTA SEUS “VALORES” FINANCEIROS
36
38.
39. Mais importante que todas essas informações compartilhadas no ebook é você ter aprendido com
essa situação que viveu e não repetir os mesmos erros! Para isso, mantenha-se focado em controlar e
organizar seu orçamento pessoal, só assim conseguirá se manter saudável financeiramente.
A mudança de mentalidade e de hábitos são os aspectos principais para uma vida financeira mais
equilibrada.
Você deve ter percebido que sair do endividamento é possível, basta ter calma e um método nas
mãos, depois é só colocar tudo em prática partindo para a ação. Só depende de você!
38
40. “Olá”
Sou Mayewski Fardin Especialista em Finanças Pessoais
Uma breve apresentação do meu perfil profissional.
Coach Financeiro Practitioner pelo ICF/RJ
Gestor em Finanças Pessoais pela ESAF/DF
Consultor de Investimentos
Trader Profissional na B3
41. Conheça mais sobre esse programa em:
https://bit.ly/2SLOgn1
Um programa de mentoria capaz de
tirar você das dívidas e transforma-lo
em investidor!
São 7 semanas de aulas gravadas e ao
vivo, trabalhando desde os conceitos
mais básicos de finanças pessoais e
economia, até temas mais avançados
como investimentos em ações.
Meu compromisso é transformar sua
vida!