2. Jornalismo Do papel para o ecrã A Imprensa de Gutenberg Em 1439, Johannes Gutenberg inventou a imprensa. Rapidamente, a invenção deixou de servir apenas para copiar livros. A imprensa passou, também, a ser usada para a difusão de notícias nas comunidades, imprimindo os primeiros boletins noticiosos. Estava dado o primeiro passo para a afirmação do jornal.
3. Jornalismo Do papel para o ecrã O Jornal Impresso Os primeiros jornais tinham este aspecto. Por volta do século XVIII, a ausência de hierarquização das notícias e de fotografias deixava os periódicos com este rosto. No caso, o Daily Courant, o primeiro diário britânico e um dos primeiros diários à escala global. Em Portugal, o exemplo mais parecido é o Diário de Notícias, fundado em 1864.
4. Jornalismo Do papel para o ecrã Modernização dos jornais Com as alterações na imprensa e a passagem da imprensa de Gutenberg para a imprensa por caracter e depois para as rotativas, os jornais foram ganhando um novo aspecto. Mais cor e mais imagem, deixando para trás o aspecto cinzento de outros tempos. O aparecimento da telegrafia sem fios, permite também a difusão quase imediata da informação. Situação que terá profundos reflexos no futuro do jornalismo.
5. Jornalismo Do papel para o ecrã A fotografia Uma das principais diferenças entre o jornalismo de hoje e o de antigamente é o papel da imagem. Nos primórdios do jornalismo, não havia nem espaço, nem competências tecnológicas para trabalhar a fotografia. Com o passar dos tempos, a fotografia foi ganhando o seu espaço, até se apresentar como um elemento imprescindível para os jornalistas. No jornalismo, uma imagem vale mesmo mais do que mil palavras.
6. Jornalismo Do papel para o ecrã A rádio Foi em 1895 que Marconi desenvolveu a tecnologia necessária para permitir a comunicação através de ondas electromagnéticas. A rádio torna-se, rapidamente, num instrumento útil às pessoas que não deixam de a consultar em busca de entretenimento e… informação. Surge, então, o jornalismo radiofónico, como resposta a essa crescente necessidade por parte dos ouvintes em receber as notícias através da rádio.
7. Jornalismo Do papel para o ecrã A Televisão A caixinha que mudou o Mundo apareceu nos lares norte-americanos nos anos 30. Para além de se ter tornado num equipamento indispensável nos EUA, gradualmente foi chegando a territórios mais afastados. Em Portugal, por exemplo, apenas chega nos anos 50. A aceitação das pessoas é imediata e, mais uma vez, o jornalismo adapta-se a um novo meio de comunicação. Surge, agora, o jornalismo televisivo.
8. Jornalismo Do papel para o ecrã A Televisão Global A televisão torna-se no primeiro fenómeno comunicativo mainstream . Com a adaptação dos satélites e o aumento do fluxo de notícias a circular, as televisões deixam de estar sujeitas a leis de territorialidade. Pela primeira vez, pessoas num país podem ver a televisão destinada para um outro. Canais como a CNN beneficiam desse facto, afirmando-se como referências jornalísticas à escala global.
9. Jornalismo Do papel para o ecrã A Internet Apesar de vários arranques em falso, a Internet começou a assentar arraiais na década de 90. O aparecimento da World Wide Web tem um efeito tremendo sobre o sucesso da Internet. A rede apresenta-se como um aglomerado de ligações entre hipertexto, ou seja, documentos publicados na Internet cujo conteúdo nos remete automaticamente para outra. Tal como em outros momentos, o jornalismo vê na Internet um novo potencial de expansão.
10. Jornalismo Do papel para o ecrã O Jornalismo na Rede Desde muito cedo, os cibernautras perceberam o potencial ilimitado da Internet no campo da informação. Não só seria possível passar informação de forma rápida e eficaz à escala global, como a Internet podia fazê-lo albergando o que de mais intrínseco os outros meios tinham: o texto da imprensa, o áudio da rádio e a imagem da televisão. E, foi na conjugação dessas plataformas, e na sua especialização à tela, que o jornalismo na Internet se foi criando.
11. Jornalismo Do papel para o ecrã Síntese O jornalismo apareceu para responder a uma necessidade informativa das pessoas. Lado a lado com o progresso tecnológico, a história do jornalismo faz-se de avanços na forma de levar a informação até às pessoas. Desde a prensa de Gutenberg, até à televisão, passando pelo jornal e pela rádio, o jornalismo tem beneficiado sempre das alterações nos meios de comunicação. Neste campo, a Internet apresenta-se apenas como o mais recente elemento nesta evolução contínua e sem paralelo. Olhando para a história do jornalismo, temos de nos questionar sobre se o ciberjornalismo será mesmo o último capítulo nesta caminhada.