1. Pergunta: Divaldo, existe alguma relação de subordinação de Joanna em relação a Francisco de Assis? Como se dá hoje essa relação no mundo espiritual?

2. Resposta: Ela me diz que reserva, invariavelmente, o domingo para visitá-lo na esfera superior em que ele se encontra. Há uma cena muito bonita que ela me narra e que se transformou numa lenda dentro do imaginário popular.

3. Ela estava na Porciúncula e ele foi visitá-la com aquele carinho que lhe era peculiar. Era inverno muito rigoroso e as visitas dele eram muito rápidas. Ela o chamava de Pai. No momento em que ele se despedia, ela lhe perguntou: - Meu pai, quando o senhor vai voltar? Ele lhe respondeu: - Quando as rosas se abrirem!

4. Era inverno, repito, e somente dali a algum tempo é que, por certo, as rosas se abririam, quando chegasse a primavera e a Natureza recuperasse seus variados matizes e formas. Ele vai andando, enquanto ela se prepara para entrar no monastério, mas para de repente e grita: - Meu pai, volte! Veja, as rosas se abriram!

5. É curiosa e bela essa narrativa, pois estando em Assis, cidade que já visitei algumas vezes, há os que afirmam que certas roseiras que estão ali dentro de um átrio, justamente na Porciúncula, dão rosas o ano inteiro, independentemente da estação.

6. Quando eu tenho uma atividade mais significativa, num dia de domingo, é como se abrisse um canal entre nós e, do lugar onde se encontra, ela supervisiona e designa amigos espirituais para substituí-la.

7. É o dia em que ela se abastece de energias, desintoxicando-se dos fluidos deletérios da convivência conosco. Nossos guias, ao defender-nos, quase se humanizam, e necessitam, vez por outra, respirar também outros ares e terem outros contatos benfazejos, a fim de prosseguirem em suas tarefas.

8. Texto retirado do livro: Joanna e Jesus – Uma história de amor Divaldo P. Franco / Cezar Braga Said Lançamento: Março de 2011 – Editora FEP Para adquirir: (41) 3223-6174 (41) 3225-2739 Montagem: Lucas Milagre lucasmilagre@gmail.com