Este documento apresenta os conceitos fundamentais da anatomia, incluindo suas definições, divisões, métodos de estudo e princípios de construção do corpo humano. Aborda tópicos como a posição anatômica, nomenclatura, planos e eixos do corpo, além de normalidade e variações anatômicas. Seu objetivo é fornecer uma introdução abrangente aos estudos da anatomia.
Esta apostila esta sendo disponibilizada para todos os alunos de Medicina Veterinária que estão tendo dificuldade em encontrar materia de estudo.
Prof. Daniel Herbert de Menezes Alves
Esta apostila esta sendo disponibilizada para todos os alunos de Medicina Veterinária que estão tendo dificuldade em encontrar materia de estudo.
Prof. Daniel Herbert de Menezes Alves
Trabalho sobre FISIOTERAPIA PEDIÁTICA, apresentado à disciplina de Introdução à Fisioterapia, ministrada pelo professor Jorge Beck - 2011.2 - FTC Salvador - Bahia
Apostila contemplando conteúdos de Anatomia e Fisiologia Humana Básica. Faz uma abordagem por diversos sistemas que compõem o corpo humano, com ilustrações e informações atualizadas.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Introdução ao Estudo da Anatomia Humana
1. 1
Introdução ao estudo da Anatomia
I – Conceitos de Anatomia:
1. Etimológico:
1.1 – Grego: Ana = em partes + Tomein = cortar
1.2 – Latim: dis = em partes + secare = seccionar (cortar)
Cortar separando em partes
2. No sentido amplo:
É a Ciência que estuda a forma e a estrutura dos se res organizados .
3. No sentido restrito:
É a ciência que estuda a forma e a estrutura do corpo humano.
II – Divisões da Anatomia:
1. Segundo o método de observação:
1.1 – Anatomia Microscópica (Histologia):
Necessita para o seu estudo a utilização de um aparelho que aumente as dimensões das estruturas para
uma melhor observação (microscópi o).
1.2 – Anatomia Macroscópica:
Não necessita para o seu estudo o uso de aparelhos especiais. As estruturas são observadas a olho nu.
1.3 – Anatomia Mesoscópica:
Necessita para o seu estudo do uso de um aparelho que aumente as dimensões das estruturas, para uma
melhor observação de forma tridimensional.
2. Segundo o método de estudo:
2.1 – Anatomia Sistemática ou Descritiva :
Estuda o corpo mediante uma divisão por sistemas orgânicos isoladamente.
2.2 – Anatomia Topográfica ou Regional:
Estuda o corpo mediante uma divisão por segmentos ou regiões .
2.3 – Anatomia por Rádio-imagem:
Estuda o corpo mediante o uso de imagens (Raios X) , tomografias, ressonâncias magnéticas.
2.4 – Anatomia de Superfície:
Estuda o corpo mediante os relevos e as depressões existentes em sua superfície.
2.5 – Anatomia em cortes segmentados:
Estuda o corpo mediante o uso de cortes seriados para ser associado aos estudos de tomografias e
ressonâncias magnéticas.
2.6 – Anatomia Comparada:
Estuda o corpo humano realizando comparações com o corpo dos animais .
2,11
2. 2
III – Métodos Utilizados no Estudo da Anatomia:
1. Dissecação:
Método que consiste em cor tar as estruturas do corpo separando -as em partes, sem destruí-las.
2. Maceração:
Método que consiste em destruir as estruturas moles do corpo , preservando as mais rígidas. Utilizada no preparo
de ossos.
3. Corrosão:
Método que consiste em in jetar, nos vasos ou em cavidades, acrílico ou vinilite, uma massa plástica líquida que se
torna rígida rapidamente. Em seguida, as estruturas são submetidas à ação de substâncias corrosivas (ácidos)
para obtenção de moldes ou modelos. Usada para estudo de comportamento de vasos e cavidades de órgãos
ocos.
4. Diafanização:
Método que consiste em tornar o órgão transparente mediante a uma prévia desidratação da peça em uma série
de alcoóis em diversas graduações e, em seguida , colocá-lo em substâncias que o torne transpare nte (benzoato
de benzila e salicilato de metila). Usada para estudo de vasos na parede do órgão.
5. Cortes segmentados:
Método que consiste em dividir o corpo em segmentos. Usado para identificação de imagens .
6. Rádio-imagem:
Método que consiste no estudo através de imagens.
7. Macro-modelos:
Método que consiste no estudo em modelos que substitua m as peças naturais.
8. Pranchas:
Método que consiste no estudo através de pranchas ou quadros.
3. 3
IV – Divisão do Corpo Human o
1. Por segmentos:
1.1 – Cabeça.
1.2 – Pescoço.
1.3 – Tronco:
1.3.1 – Tórax.
1.3.2 – Abdome.
1.3.3 – Pelve.
1.4 – Membros Superiores :
1.4.1 – raiz (ombro).
1.4.2 – Parte livre:
a. braço.
b. cotovelo.
c. antebraço.
d. punho.
e. mão.
1.5 – Membros Inferiores:
1.5.1 – raiz (quadril).
1.5.2 – Parte livre:
a. coxa.
b. joelho.
c. perna.
d. tornozelo.
e. pé.
2. Por Sistemas:
2.1 – Sistema tegumentar.
2.2 – Aparelho Locomotor:
2.2.1 – Sistema Ósseo.
2.2.2 – Sistema Articular.
2.2.3 – Sistema Muscular.
4. 4
2.3 – Sistema Circulatório:
2.3.1 – Sistema Sangüíneo.
2.3.2 – Sistema Linfático.
2.3.3 – Órgãos Hematopoiéticos.
2.4 – Sistema Digestório.
2.5 – Sistema Respiratório.
5. 5
2.6 – Aparelhos Urogenitais:
2.6.1 – Sistema Urinário.
2.6.2 – Sistema Genital Masculino .
2.6.3 – Sistema Genital Feminino.
2.7 – Sistema Endócrino.
2.8 – Sistema Nervoso.
2.9 – Órgãos dos Sentidos.
6. 6
V – Posição Anatômica
1. Conceito: É a posição padrão adotada para o corpo humano no espaço, para que se possa descrever as
estruturas que o compõem.
2. Descrição:
– de pé na posição ortostática.
– olhos mirando o horizonte.
– membros inferiores unidos.
– calcanhares unidos.
– membros superiores junto ao tronco .
– palma das mãos voltadas para frente.
VI – Nomenclatura Anatômica
1. Conceito: É o conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo como um todo ou as
estruturas que formam suas partes .
2. Histórico:
2.1 – BNA (Basle Nomina Anatômic a) – 1895.
2.2 – PNA (Paris Nomina Anatômica) – 1955.
3. Princípios gerais:
3.1 – Língua oficial: Latim
3.2 – Abolição dos epônimos .
3.3 – Termos devem indicar: forma, posição, situação, etc.
3.4 – Abreviatura dos termos usuais:
3.4.1 – Artéria (a.) / artérias (aa.).
3.4.2 – Veia (v.) / veias (vv.).
3.4.3 – Nervo (n.) / nervos (nn.).
3.5 – Tradução para o vernáculo do País .
VII – Planos e eixos do corpo humano
1. Planos de delimitação
1.1 – Conceito: São planos que tangenciam a superfície do corpo
1.2 – Descrição:
1.2.1 – Verticais:
a. dorsal ou posterior.
b. ventral ou anterior.
c. laterais.
1.2.2 – Horizontais:
a. cefálico, cranial ou superior .
b. podálico ou inferior.
7. 7
2. Eixos de construção :
2.1 – Conceito:
São eixos imaginários que unem o centro dos planos de delimitação opostos.
2.2 – Descrição:
2.2.1 – Longitudinal ou crânio-podálico.
2.2.2 – Sagital ou dorso-ventral.
2.2.3 – Transverso ou látero-lateral.
3. Planos de Secção:
3.1 – Conceito: São planos que dividem o co rpo em duas metades.
3.2 – Descrição:
3.2.1 – Sagital mediano ou mediano (direita e esquerda).
3.2.2 – Sagital ou parassagital.
3.2.3 – Frontal ou coronal (ventral ou anterior e dorsal ou posterior) .
3.2.4 – Transverso (superior ou cranial e inferior ou po dálico).
VIII – Termos de posição e direção
1. Mediana: situada no plano mediano .
2. Lateral: situada mais próxima ao plano lateral .
3. Medial: situada mais próxima ao plano mediano .
4. Intermédia: situada entre uma lateral e outra medial .
5. Dorsal ou posterior: situada mais próxima ao plano dorsal .
6. Ventral ou anterior: situada mais próxima ao plano ventral .
7. Superior: situada mais próxima ao plano superior .
8. Inferior: situada mais próxima ao plano inferior .
9. Média: situada entre uma dorsal e outra ventral ou superior e inferior.
10. Proximal e distal: membros.
11. Externa e interna: cavidades.
12. Superficial e profundo: camadas ou estratos.
8. 8
IX Tipos Constitucionais:
1. Longilíneo.
2. Mediolíneo.
3. Brevilíneo.
Relações comparativas Longilíneo Brevilíneo
1. Membros inferiores / tronco Maior Menor
2. Membros inferiores / superiores Maior Menor
3. Mãos / pés Maior Menor
4. Tronco Achatado dorso-ventral Cilíndrico
5. Ângulo infra-esternal Mais agudo Mais obtuso
6. Incisura jugular Mais baixa Mais alta
7. Linha cérvico-torácica Inclinada Horizontal
8. Superfície corpórea Muito extensa Pouco extensa
9. Pele Fina e transparente Espessa
10. Tecido subcutâneo / tecido adiposo Pobre Rica
11. Esqueleto / ossificação Grácil/rápida Forte/lenta
12. Disposição das costelas Oblíquas Horizontais
13. Espaços intercostais Amplos Curtos
14. Abertura superior do tórax Estreita/voltada p/frente Larga/horizontal
15. Abertura superior da pelve DC>DT DC<DT
16. Curvaturas da coluna vertebral Discretas (torácica acentuada) Bem pronunciadas
9. 9
X – Princípios Gerais de Construção do corpo
1. Antimeria:
1.1 – Conceito: O corpo está dividido em duas metades homólogas (aparentemen te simétricas) através
do plano mediano, uma direita e outra esquerda, chamadas de antímeros.
1.2 – Unidade Morfológica :
1.2.1 – Antímeros direito e esquerdo.
1.3 – Simetrias:
1.3.1 – Externa ou de massa.
1.3.2 – Interna ou de construção.
1.4 – Importância:
2. Metameria:
2.1 – Conceito: O corpo está dividido em segmentos superpostos como uma pil ha de moedas, através
de planos transversos sucessivos no sentido crânio -podálico, chamados de metâmeros.
2.2 – Unidade Morfológica :
2.2.1 – Metâmero.
2.3 – Metameria oculta:
2.3.1 – Dermátomos (pele).
10. 10
3. Paquimeria:
3.1 – Conceito: O corpo está dividido em duas metades heterólogas (assimétricas) através do plano
frontal ou coronal, uma anterior ou ventral (tubo esplâncnico) e outra po sterior ou dorsal (tubo neural),
chamadas de paquímeros.
3.2 – Unidade Morfológica :
3.2.1 – Paquímero.
3.3 – Paquímero dorsal (tubo neural) .
3.4 – Paquímero ventral (tubo esplâncnico) .
4. Estratimeria:
4.1 – Conceito:
O corpo possui estruturas dispostas em estratos ou camadas.
4.2 – Unidade Morfológica :
4.2.1 – Estrato ou camada.
11. 11
XI – Normalidade e Alterações da Normalidade
1. Normal:
1.1 – Critério funcional: normal é a estrutura do corpo que melhor desempenha uma função.
1.2 – Critério estatístico: normal é o mais frequente.
2. Variação:
São pequenas alterações da Normalidade sem comprometimento da função .
2.1 – Fatores de Variação:
2.1.1 – Sexo.
2.1.2 – Raça.
2.1.3 – Idade.
2.1.4 – Biotipo (tipo constitucional).
2.1.5 – Evolução.
2.1.6 – Meio ambiente.
3. Anomalia
São grandes alterações da normalidade ou grandes variações que apresentam comprometimento da função.
4. Monstruosidade
São alterações profundas do plano de construção do corpo. N ormalmente são incompatíveis com a vida.
12. 12
XII – Organismo como um todo:
1. Meio interno e homeostase.
2. Sistema de Integração.
XIII – Aplicações Práticas:
1. Conhecimento e uso da Nomenclatura Anatômica .
2. Conhecimento dos princípios que regem a construção do corpo h umano.
3. Conhecimento da divisão e das regiões do corpo humano.
4. Fatores de variação.
5. Estabelecer o sentido de integração do corpo humano com o meio interno e externo.