SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 1
PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS E QUEIMADAS FLORESTAIS
Thaís Alves
thais.lima@icmbio.gov.br
Brasília (06/06/2011) - Com a proximidade da estação da seca, de junho a outubro, o Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio da Coordenação Geral de Proteção Ambiental da Diretoria de
Unidades de Conservação de Proteção Integral, já iniciou as atividades de prevenção e combate aos incêndios e
queimadas florestais nas Unidades de Conservação administradas pelo Instituto.
Os trabalhos são desenvolvidos em reuniões realizadas com a participação de instituições que integram os Centros
Integrados de Multiagências Nacional (CIMAN). Neste ano já aconteceram cinco encontros que contou com a
presença de representantes do ICMBio, Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério da Defesa (MD), Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Centro Nacional de Prevenção e Combate
aos Incêndios Florestais (PREVFOGO/Ibama), Fundação Nacional do Índio (Funai), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal (CBMDF) e Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO). A última reunião foi
realizada na última quinta-feira, dia 2 de junho, na sede do ICMBio.
Segundo Christian Berlinck, coordenador de Emergências Ambientais do ICMBio, todas as reuniões são preparatórias
para as ações que serão implantadas no ano de 2011. “Os primeiros encontros tiveram simulações com modelos de
atuações e exemplos. Nas duas últimas reuniões foram discutidas estruturação das ações de prevenção e combate”,
explica o coordenador.
Entre as ações que já estão sendo implantadas estão o mapeamento e monitoramento das áreas, a compra de
equipamentos e a contratação de brigadistas. Serão 1631 brigadistas que vão trabalhar em estações ecológicas,
florestas nacionais, parques nacionais e reservas biológicas.
O ICMBio trabalha com metodologia de mapas de risco de fogo futuro utilizando como fonte as informações geradas
diariamente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). “A articulação com outros órgãos é importante,
pois além das Unidades de Conservação federais há também as terras estaduais, municipais e indígenas que correm
risco de incêndios”, afirma Berlinck.
Com as informações sobre as localidades possíveis de serem atingidas, as condições de infraestrutura, vegetação
típica de cada região e se já houve de registro de ocorrências de incêndios florestais se torna possível fazer um
diagnóstico especifico e elaborar planos de trabalho que melhor atendam às condições de cada localidade.
Apesar de ser início da temporada de seca, já houve registro de incêndios nas Estações Ecológicas de Uruçui-Una e
da Serra Geral do Tocantins, por exemplo.
Incêndios Florestais
Incêndio florestal pode ser entendido como todo fogo sem controle que incide sobre qualquer forma de vegetação, e
sofre forte influência das condições atmosféricas locais. A temperatura e a umidade (do ar e do material combustível),
ventos (intensidade e direção), e precipitação são os principais fatores climáticos envolvidos com a ocorrência de
incêndios. O tipo de vegetação (herbácea, arbustiva ou arbórea) e a topografia do terreno também influenciam na
propagação do incêndio florestal. O incêndio florestal pode ser provocado pelo ser humano (intencionalmente ou por
negligência), ou por fonte natural (raios).
São classificados em três tipos, de acordo com o meio onde se propaga: superficiais, de copa e subterrâneos.
Denomina-se incêndio de superfície aquele que se propague no solo atingindo material até 1,80 m de altura, atingindo
gramíneas, arbustos e troncos. É o incêndio mais comum e de mais fácil combate.
Os incêndios de copa se propagam nas copas das árvores, consumindo todo combustível acima de 1,80 m de altura.
É de difícil combate e está associado a um incêndio de superfície. Incêndio subterrâneo, ou de turfa, é aquele que se
propaga na camada de solo orgânico, existente acima do solo mineral e abaixo do piso da floresta.
Causas dos incêndios
As principais causas de incêndios florestais são humanas, seja por negligência ou intencional como, por exemplo, a
queima de lixo, de paras vegetais para fins agropastoris e fogueiras não apagadas; ou por causas naturais (raios).
Ascom ICMBio
(61) 3341-9280

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (7)

6ºAno Lorran e Matheus.
6ºAno Lorran e Matheus.6ºAno Lorran e Matheus.
6ºAno Lorran e Matheus.
 
Quadrilatero ferrifero
Quadrilatero ferriferoQuadrilatero ferrifero
Quadrilatero ferrifero
 
Agenda 21 brasileira
Agenda 21 brasileiraAgenda 21 brasileira
Agenda 21 brasileira
 
33384 166544-1-pb
33384 166544-1-pb33384 166544-1-pb
33384 166544-1-pb
 
O Fim Da Floresta
O Fim Da FlorestaO Fim Da Floresta
O Fim Da Floresta
 
Lei 9985 2000 - snuc
Lei 9985   2000 - snucLei 9985   2000 - snuc
Lei 9985 2000 - snuc
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 

Destaque

Diferencias entre past continuous y past simple
Diferencias entre past continuous y past simpleDiferencias entre past continuous y past simple
Diferencias entre past continuous y past simplereglisanchez
 
Prgrama de distancia
Prgrama de distanciaPrgrama de distancia
Prgrama de distanciaisraelp41
 
As 100 redes de franquias mais baratas do Brasil
As 100 redes de franquias mais baratas do BrasilAs 100 redes de franquias mais baratas do Brasil
As 100 redes de franquias mais baratas do BrasilONGestão
 
Gabarito seriado 3º ano 1º dia.definitivo
Gabarito seriado 3º ano 1º dia.definitivoGabarito seriado 3º ano 1º dia.definitivo
Gabarito seriado 3º ano 1º dia.definitivoIsaquel Silva
 
Gabarito seriado 3º 2º dia.definitivo
Gabarito seriado 3º  2º dia.definitivoGabarito seriado 3º  2º dia.definitivo
Gabarito seriado 3º 2º dia.definitivoIsaquel Silva
 
Recursos ssa 3 . dia 1
Recursos ssa 3 . dia 1Recursos ssa 3 . dia 1
Recursos ssa 3 . dia 1Isaquel Silva
 
Hino da horta 2013 2014
Hino da horta 2013 2014Hino da horta 2013 2014
Hino da horta 2013 2014mvaznunes
 
Apostila de recuperação Gebrim
Apostila de recuperação GebrimApostila de recuperação Gebrim
Apostila de recuperação Gebrimrafaelcef3
 
Nota à imprensa versão final - 19.11.13
Nota à imprensa   versão final - 19.11.13Nota à imprensa   versão final - 19.11.13
Nota à imprensa versão final - 19.11.13Hélio Júnior
 
Saia das dividas com a internet entrevista parte 2
Saia das dividas com a internet   entrevista parte 2Saia das dividas com a internet   entrevista parte 2
Saia das dividas com a internet entrevista parte 2Elaine Cecília Gatto
 
Saia das dividas com a internet entrevista
Saia das dividas com a internet   entrevistaSaia das dividas com a internet   entrevista
Saia das dividas com a internet entrevistaElaine Cecília Gatto
 
Artigo Automação de testes funcionais com Demoiselle Behave
Artigo Automação de testes funcionais com Demoiselle BehaveArtigo Automação de testes funcionais com Demoiselle Behave
Artigo Automação de testes funcionais com Demoiselle BehaveJulian Cesar
 
Agendamento 3 dialogos
Agendamento 3 dialogosAgendamento 3 dialogos
Agendamento 3 dialogosSilvia Sória
 

Destaque (20)

Diferencias entre past continuous y past simple
Diferencias entre past continuous y past simpleDiferencias entre past continuous y past simple
Diferencias entre past continuous y past simple
 
Slide share
Slide shareSlide share
Slide share
 
Prgrama de distancia
Prgrama de distanciaPrgrama de distancia
Prgrama de distancia
 
As 100 redes de franquias mais baratas do Brasil
As 100 redes de franquias mais baratas do BrasilAs 100 redes de franquias mais baratas do Brasil
As 100 redes de franquias mais baratas do Brasil
 
PAFO 07
PAFO 07PAFO 07
PAFO 07
 
Postos de venda
Postos de vendaPostos de venda
Postos de venda
 
239 008-035(2)
239 008-035(2)239 008-035(2)
239 008-035(2)
 
Gabarito seriado 3º ano 1º dia.definitivo
Gabarito seriado 3º ano 1º dia.definitivoGabarito seriado 3º ano 1º dia.definitivo
Gabarito seriado 3º ano 1º dia.definitivo
 
Gabarito seriado 3º 2º dia.definitivo
Gabarito seriado 3º  2º dia.definitivoGabarito seriado 3º  2º dia.definitivo
Gabarito seriado 3º 2º dia.definitivo
 
Recursos ssa 3 . dia 1
Recursos ssa 3 . dia 1Recursos ssa 3 . dia 1
Recursos ssa 3 . dia 1
 
Hino da horta 2013 2014
Hino da horta 2013 2014Hino da horta 2013 2014
Hino da horta 2013 2014
 
Apostila de recuperação Gebrim
Apostila de recuperação GebrimApostila de recuperação Gebrim
Apostila de recuperação Gebrim
 
Nota à imprensa versão final - 19.11.13
Nota à imprensa   versão final - 19.11.13Nota à imprensa   versão final - 19.11.13
Nota à imprensa versão final - 19.11.13
 
Cómo me autorregulo
Cómo me autorreguloCómo me autorregulo
Cómo me autorregulo
 
PAFO 08
PAFO 08PAFO 08
PAFO 08
 
Saia das dividas com a internet entrevista parte 2
Saia das dividas com a internet   entrevista parte 2Saia das dividas com a internet   entrevista parte 2
Saia das dividas com a internet entrevista parte 2
 
Saia das dividas com a internet entrevista
Saia das dividas com a internet   entrevistaSaia das dividas com a internet   entrevista
Saia das dividas com a internet entrevista
 
Artigo Automação de testes funcionais com Demoiselle Behave
Artigo Automação de testes funcionais com Demoiselle BehaveArtigo Automação de testes funcionais com Demoiselle Behave
Artigo Automação de testes funcionais com Demoiselle Behave
 
PAFO 11
PAFO 11PAFO 11
PAFO 11
 
Agendamento 3 dialogos
Agendamento 3 dialogosAgendamento 3 dialogos
Agendamento 3 dialogos
 

Semelhante a Incendio

Incêndios. geografia2
Incêndios. geografia2Incêndios. geografia2
Incêndios. geografia2Mayjö .
 
Apresentaçao do trabelho de bio
Apresentaçao do trabelho de bioApresentaçao do trabelho de bio
Apresentaçao do trabelho de bioHeberson Marinho
 
Focos de queimadas
Focos de queimadasFocos de queimadas
Focos de queimadasEdlinary
 
Incêndios Florestais
Incêndios FlorestaisIncêndios Florestais
Incêndios Florestaisesmiucao8b
 
Apresentação prevfogo baixa resoluçao
Apresentação prevfogo   baixa resoluçaoApresentação prevfogo   baixa resoluçao
Apresentação prevfogo baixa resoluçaokatiaster
 
Ano internacional das florestas
Ano internacional das florestasAno internacional das florestas
Ano internacional das florestasSpartan1337er
 
Ano internacional das florestas
Ano internacional das florestasAno internacional das florestas
Ano internacional das florestasRDBF
 
LegislaçãO Ambiental
LegislaçãO AmbientalLegislaçãO Ambiental
LegislaçãO AmbientalLicenciamento
 
Desmatamento e Queimada
Desmatamento e Queimada Desmatamento e Queimada
Desmatamento e Queimada Karina Cunha
 
Efeitos das queimadas para biodiversidade regional
Efeitos das queimadas para biodiversidade regionalEfeitos das queimadas para biodiversidade regional
Efeitos das queimadas para biodiversidade regionalADILSON RIBEIRO DE ARAUJO
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1inescris
 
Desflorestação elisa e isa
Desflorestação   elisa e isaDesflorestação   elisa e isa
Desflorestação elisa e isaMayjö .
 

Semelhante a Incendio (20)

COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL.pptx
COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL.pptxCOMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL.pptx
COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL.pptx
 
Incêndios. geografia2
Incêndios. geografia2Incêndios. geografia2
Incêndios. geografia2
 
Apresentaçao do trabelho de bio
Apresentaçao do trabelho de bioApresentaçao do trabelho de bio
Apresentaçao do trabelho de bio
 
Focos de queimadas
Focos de queimadasFocos de queimadas
Focos de queimadas
 
Incêndios Florestais
Incêndios FlorestaisIncêndios Florestais
Incêndios Florestais
 
As Florestas e as Plantas
As Florestas e as PlantasAs Florestas e as Plantas
As Florestas e as Plantas
 
Apresentação prevfogo baixa resoluçao
Apresentação prevfogo   baixa resoluçaoApresentação prevfogo   baixa resoluçao
Apresentação prevfogo baixa resoluçao
 
Políticas publicas-em-biodiversidade-agenda-21-2
Políticas publicas-em-biodiversidade-agenda-21-2Políticas publicas-em-biodiversidade-agenda-21-2
Políticas publicas-em-biodiversidade-agenda-21-2
 
Ano internacional das florestas
Ano internacional das florestasAno internacional das florestas
Ano internacional das florestas
 
Ano internacional das florestas
Ano internacional das florestasAno internacional das florestas
Ano internacional das florestas
 
Queimadas 1 B
Queimadas 1 BQueimadas 1 B
Queimadas 1 B
 
LegislaçãO Ambiental
LegislaçãO AmbientalLegislaçãO Ambiental
LegislaçãO Ambiental
 
4-170424151442 4.pptx
4-170424151442 4.pptx4-170424151442 4.pptx
4-170424151442 4.pptx
 
Desmatamento e Queimada
Desmatamento e Queimada Desmatamento e Queimada
Desmatamento e Queimada
 
Cerrado
Cerrado Cerrado
Cerrado
 
Efeitos das queimadas para biodiversidade regional
Efeitos das queimadas para biodiversidade regionalEfeitos das queimadas para biodiversidade regional
Efeitos das queimadas para biodiversidade regional
 
Apresentacao1
Apresentacao1Apresentacao1
Apresentacao1
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Itapua formigas artigo
Itapua formigas artigoItapua formigas artigo
Itapua formigas artigo
 
Desflorestação elisa e isa
Desflorestação   elisa e isaDesflorestação   elisa e isa
Desflorestação elisa e isa
 

Incendio

  • 1. PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS E QUEIMADAS FLORESTAIS Thaís Alves thais.lima@icmbio.gov.br Brasília (06/06/2011) - Com a proximidade da estação da seca, de junho a outubro, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio da Coordenação Geral de Proteção Ambiental da Diretoria de Unidades de Conservação de Proteção Integral, já iniciou as atividades de prevenção e combate aos incêndios e queimadas florestais nas Unidades de Conservação administradas pelo Instituto. Os trabalhos são desenvolvidos em reuniões realizadas com a participação de instituições que integram os Centros Integrados de Multiagências Nacional (CIMAN). Neste ano já aconteceram cinco encontros que contou com a presença de representantes do ICMBio, Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério da Defesa (MD), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PREVFOGO/Ibama), Fundação Nacional do Índio (Funai), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO). A última reunião foi realizada na última quinta-feira, dia 2 de junho, na sede do ICMBio. Segundo Christian Berlinck, coordenador de Emergências Ambientais do ICMBio, todas as reuniões são preparatórias para as ações que serão implantadas no ano de 2011. “Os primeiros encontros tiveram simulações com modelos de atuações e exemplos. Nas duas últimas reuniões foram discutidas estruturação das ações de prevenção e combate”, explica o coordenador. Entre as ações que já estão sendo implantadas estão o mapeamento e monitoramento das áreas, a compra de equipamentos e a contratação de brigadistas. Serão 1631 brigadistas que vão trabalhar em estações ecológicas, florestas nacionais, parques nacionais e reservas biológicas. O ICMBio trabalha com metodologia de mapas de risco de fogo futuro utilizando como fonte as informações geradas diariamente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). “A articulação com outros órgãos é importante, pois além das Unidades de Conservação federais há também as terras estaduais, municipais e indígenas que correm risco de incêndios”, afirma Berlinck. Com as informações sobre as localidades possíveis de serem atingidas, as condições de infraestrutura, vegetação típica de cada região e se já houve de registro de ocorrências de incêndios florestais se torna possível fazer um diagnóstico especifico e elaborar planos de trabalho que melhor atendam às condições de cada localidade. Apesar de ser início da temporada de seca, já houve registro de incêndios nas Estações Ecológicas de Uruçui-Una e da Serra Geral do Tocantins, por exemplo. Incêndios Florestais Incêndio florestal pode ser entendido como todo fogo sem controle que incide sobre qualquer forma de vegetação, e sofre forte influência das condições atmosféricas locais. A temperatura e a umidade (do ar e do material combustível), ventos (intensidade e direção), e precipitação são os principais fatores climáticos envolvidos com a ocorrência de incêndios. O tipo de vegetação (herbácea, arbustiva ou arbórea) e a topografia do terreno também influenciam na propagação do incêndio florestal. O incêndio florestal pode ser provocado pelo ser humano (intencionalmente ou por negligência), ou por fonte natural (raios). São classificados em três tipos, de acordo com o meio onde se propaga: superficiais, de copa e subterrâneos. Denomina-se incêndio de superfície aquele que se propague no solo atingindo material até 1,80 m de altura, atingindo gramíneas, arbustos e troncos. É o incêndio mais comum e de mais fácil combate. Os incêndios de copa se propagam nas copas das árvores, consumindo todo combustível acima de 1,80 m de altura. É de difícil combate e está associado a um incêndio de superfície. Incêndio subterrâneo, ou de turfa, é aquele que se propaga na camada de solo orgânico, existente acima do solo mineral e abaixo do piso da floresta. Causas dos incêndios As principais causas de incêndios florestais são humanas, seja por negligência ou intencional como, por exemplo, a queima de lixo, de paras vegetais para fins agropastoris e fogueiras não apagadas; ou por causas naturais (raios). Ascom ICMBio (61) 3341-9280