SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
48
A U L A
48
A U L A
Outro dia, Maristela chegou atrasada ao
trabalho. Também, não é para menos: estudar de noite e trabalhar de dia não
é nada fácil! Ela estava muito cansada e, para piorar as coisas, o despertador
quebrou: simplesmente parou de funcionar, e ela continuou dormindo.
Acontece!
Quando finalmente acordou, Maristela pegou o despertador e olhou bem
para ele. Não sabia o que tinha acontecido e, além disso, não entendia nada sobre
o seu funcionamento. Mas, muito curiosa, resolveu investigar...
- Vou tentar abrir este despertador. Quem sabe eu consigo arrumá-lo!
Assim não preciso levá-lo para consertar, e ainda faço um pouco de economia!
Maristela ficou surpresa ao verificar que no despertador não havia nenhum
parafuso!
- Se eu não abrir o despertador, como vou poder estudá-lo e tentar compre-
ender o seu funcionamento? O que vou fazer?
Maristela ficou furiosa!
- Estou com vontade de atirar esta "coisa" na parede! Assim eu poderia ver
o que tem lá dentro! Mas acho que ele nunca mais iria funcionar... - concluiu,
desanimada.
Se atirasse o relógio contra a parede com muita força, para que ele se
dividisse em muitos pedacinhos, Maristela iria pelo menos saber o que havia
dentro dele. É claro que essa não é uma maneira muito esperta de estudar o
funcionamento e os componentes de um relógio, mas pode ser uma excelente
idéia para estudar a matéria! Você vai descobrir por quê.
Mergulhando mais fundo na matéria
No início deste século, o modelo adotado para descrever o átomo era o
de Rutherford-Bohr,Rutherford-Bohr,Rutherford-Bohr,Rutherford-Bohr,Rutherford-Bohr, que estudamos na aula passada. Muitos cientistas
trabalhavam nesse campo, o da física atômicafísica atômicafísica atômicafísica atômicafísica atômica. Eles sabiam que alguns
materiais emitem radiaçãoradiaçãoradiaçãoradiaçãoradiação e algumas formas diferentes de radiação já
haviam sido observadas - inicialmente por Wilhelm RöntgenWilhelm RöntgenWilhelm RöntgenWilhelm RöntgenWilhelm Röntgen (raios X, que
estudaremos mais adiante), em 1895, depois por Henri BecquerelHenri BecquerelHenri BecquerelHenri BecquerelHenri Becquerel e por
Marie CurieMarie CurieMarie CurieMarie CurieMarie Curie (raios alfa), em 1896.
Mergulhando no núcleo
do átomo
48
A U L AUma dessas formas de radiação são as partículas alfaalfaalfaalfaalfa, de que falamos na
aula passada. Você deve lembrar que as alfas foram usadas por Rutherford
para investigar a estrutura do átomo. Mais tarde elas também foram usadas
para investigar o próprio núcleo atômiconúcleo atômiconúcleo atômiconúcleo atômiconúcleo atômico. As alfas são partículas com carga
positiva, e hoje nós sabemos que cada alfa é igual ao núcleo do átomo de héliohéliohéliohéliohélio
- um elemento químico que possui dois prótons no núcleo, isto é, Z=2.
Portanto, uma partícula alfa é um átomo de hélio, mas sem os elétrons.
Quando investigamos o núcleo atômico, mergulhamos mais fundo na
matéria e entramos no campo da física nuclearfísica nuclearfísica nuclearfísica nuclearfísica nuclear.
Juntamente com Rutherford, um cientista que contribuiu muito para a física
nuclear foi James Chadwick.James Chadwick.James Chadwick.James Chadwick.James Chadwick. Em 1932, ele bombardeou o elemento berílioberílioberílioberílioberílio com
partículas alfa e observou um tipo de radiação capaz de atravessar camadas
muitogrossasdematéria.Concluiuqueessaradiaçãoeraformadaporpartículas
diferentes das alfas, por duas razões: não tinham carga elétrica (eram neutras)
e eram mais leves (tinham massa quase igual à do prótonprótonprótonprótonpróton).
Por ser neutra, a nova partí-
cula foi chamada de nêutronnêutronnêutronnêutronnêutron.
Chadwick concluiu que os nêu-nêu-nêu-nêu-nêu-
tronstronstronstronstrons vinham de dentro do nú-nú-nú-nú-nú-
cleocleocleocleocleo, onde estavam junto com os
prótonsprótonsprótonsprótonsprótons.Prótonsenêutronscom-
põe o núcleo do átomonúcleo do átomonúcleo do átomonúcleo do átomonúcleo do átomo, como
mostra a Figura 1. É claro que
nestafiguraonúcleoaparecebem
maior do que realmente é: para
as órbitas que foram desenha-
das, o núcleo seria invisível.
Como o núcleo se mantém unido?
Devido à força elétrica repulsiva, os prótons deveriam se afastar uns dos
outros. Os nêutrons não possuem carga elétrica, logo não interagem por meio da
força elétrica. Então, como é que todas essas partículas se mantêm unidascomo é que todas essas partículas se mantêm unidascomo é que todas essas partículas se mantêm unidascomo é que todas essas partículas se mantêm unidascomo é que todas essas partículas se mantêm unidas,
formando o núcleoformando o núcleoformando o núcleoformando o núcleoformando o núcleo?
Se não é a força elétrica que as mantém juntas, você pode imaginar que talvez
isso ocorra por causa da atração gravitacional. Vamos ver. Na Aula 37 você teve
oportunidade de calcular a intensidade da força elétrica e da força gravitacional
entre um próton e um elétron. Deve lembrar que a força gravitacional é muito
menor que a força elétrica. Portanto, podemos concluir que também não é a força
gravitacional o que mantém as partículas nucleares unidas!
Para explicar a existência do núcleo atômico foi necessário imaginar a
existência de um novo tipo de força: a força nuclearforça nuclearforça nuclearforça nuclearforça nuclear. A idéia é que entre duas
partículas nucleares existe uma força muito intensaforça muito intensaforça muito intensaforça muito intensaforça muito intensa - muito mais intensa que a
força gravitacional e que a força elétrica - que é responsável pela união dos
prótons e nêutrons no núcleo.
Figura 1. Esquema do átomo com
prótons, nêutrons e elétrons
48
A U L A
TIPOTIPOTIPOTIPOTIPO DEDEDEDEDE FORÇAFORÇAFORÇAFORÇAFORÇA ENTREENTREENTREENTREENTRE............... INTENSIDADEINTENSIDADEINTENSIDADEINTENSIDADEINTENSIDADE ATRATIVAATRATIVAATRATIVAATRATIVAATRATIVA OUOUOUOUOU REPULSIVAREPULSIVAREPULSIVAREPULSIVAREPULSIVA?????
gravitacional
elétrica
nuclear
massas
partículas com carga elétrica
partículas nucleares
muito fraca
fraca
forte
sempre atrativa
atrativa ou repulsiva
sempre atrativa
No quadro abaixo relacionamos as forças fundamentais que você já conhece,
e indicamos também entre que tipos de partículas elas existem:
Mas nem todos os núcleos permanecem unidos...
Na aula passada falamos na radioatividaderadioatividaderadioatividaderadioatividaderadioatividade. Esse fenômeno é conhecido
desde o final do século passado e é caracterizado pela emissão de radiação.
Naquela época, eram conhecidas três formas de radiação: os raios alfaalfaalfaalfaalfa, betabetabetabetabeta e
gamagamagamagamagama. As alfa você já conhece. As betas são partículas bem mais leves do que as
alfas, iguais aos elétrons que existem ao redor do núcleo. As betas, porém, são
produzidas em reações que ocorrem no interior do núcleo atômico. A radiação
gama é semelhante à luz.
Mais tarde descobriu-se que existem dois tipos de betas: as negativas, como
os elétrons, e as positivas, chamadas também de pósitronspósitronspósitronspósitronspósitrons, que são semelhantes
aos elétrons, sendo também produzidas em reações nucleares, mas possuem
carga elétrica positiva.
Observe o quadro abaixo:
Você deve ter observado, pela tabela acima, que essas partículas possuempossuempossuempossuempossuem
carga elétricacarga elétricacarga elétricacarga elétricacarga elétrica. Essa característica da radiação torna-a muito perigosa. Vamos
entender por que estudando o processo de emissão de partículas.
Nem todos os elementos químicos são radioativos. O hidrogênio, o nitrogê-
nio, o oxigênio - a maioria dos elementos - são estáveis e não emitem nenhum
tipo de radiação. Mas alguns elementos são instáveis e emitem partículas.
Ao emitir radiação, o núcleo de um elemento químico radioativo perde
partes de si. Veja o seguinte exemplo: no núcleo do elemento urânio existem 92
prótons, portanto Z = 92. O que ocorre quando ele emite uma partícula alfa,
formada por dois prótons e dois nêutrons? Observe o esquema:
U (Z=92)U (Z=92)U (Z=92)U (Z=92)U (Z=92) - a (Z=2)(Z=2)(Z=2)(Z=2)(Z=2) ® outro elemento com Z = 90Z = 90Z = 90Z = 90Z = 90
Você já sabe que cada elemento químico é caracterizado pelo seu número
atômico, ZZZZZ. Ao emitir a alfa, o núcleo de urânio perde dois prótons e dois
nêutrons, transformando-se em outro elemento químico, que tem Z = 90 e se
chamado tório.
E o que acontece com a alfa que foi emitida? Ela caminha solta pelo espaço
até encontar matéria, onde é absorvida. O problema é quando essa alfa encontra,
por exemplo, o nosso corpo...
positiva
positiva
negativa
CARGACARGACARGACARGACARGA ELÉTRICAELÉTRICAELÉTRICAELÉTRICAELÉTRICA
alfa
beta+
beta
-
2 prótons + 2 nêutrons
pósitron
elétron
a
b
+
b-
PARTÍCULAPARTÍCULAPARTÍCULAPARTÍCULAPARTÍCULA SÍMBOLOSÍMBOLOSÍMBOLOSÍMBOLOSÍMBOLO OOOOO QUEQUEQUEQUEQUE ÉÉÉÉÉ?????
48
A U L AOs perigos da radiação
As partículas saem do núcleo radioativo com bastante energia cinética. Ao
penetrar na matéria, elas transferem energia aos átomos e moléculas que
encontram, até perder toda a sua energia e parar.
Se essa matéria for o corpo humano podem ocorrer lesões, leves ou mais
graves, dependendo da energia das partículas. Essas lesões podem ocorrer na
pele ou em órgãos internos do corpo: com grande energia, a radiação é capaz de
destruir as moléculas que compõem esses órgãos.
O principal problema da radiação formada por partículas carregadas é o fato
de que elas podem arrancar elétrons dos átomos que constituem o meio por onde
passam. Quando o átomo perde elétrons, deixa de ser neutro: ele se transforma
num íoníoníoníoníon. Esse fenômeno é conhecido como ionizaçãoionizaçãoionizaçãoionizaçãoionização.
Apesar de todos os efeitos negativos da radiação, ela tem também aspectos
muito positivos. Usada controladamente, pode ajudar no combate de doenças.
É o caso da radioterapia aplicada ao tratamento de câncer.
Nas usinas nucleares, esses elementos radioativos são de grande utilidade.
O núcleo de certos elementos, como o urânio, sofre uma divisão, chamada de
fissão nuclearfissão nuclearfissão nuclearfissão nuclearfissão nuclear. Nesse processo, o núcleo libera uma enorme quantidade de
energia que, por vir do núcleo, se chama energia nuclear.
Essa energia pode ser transformada em outras formas de energia - térmica
e elétrica - úteis ao homem. A energia nuclear produzida de forma controlada
nas usinas nucleares também pode ser gerada sem controle por bombasbombasbombasbombasbombas
nuclearesnuclearesnuclearesnuclearesnucleares, as armas mais destrutivas já inventadas pela humanidade.
A energia do Sol, que permite a vida na Terra, tem sua origem nas reaçõesreaçõesreaçõesreaçõesreações
nuclearesnuclearesnuclearesnuclearesnucleares que ocorrem no interior do Sol: vários prótons se fundem para formar
um núcleo de hélio e liberam grandes quantidades de energia nesse processo,
que se chama de fusão nuclearfusão nuclearfusão nuclearfusão nuclearfusão nuclear.
Além da energia que vem do Sol, a Terra é bombardeada continuamente por
partículas de alta energia vindas do espaço interestelar. São os raios cósmicosraios cósmicosraios cósmicosraios cósmicosraios cósmicos,
formados principalmente por prótons. Os raios cósmicos penetram na atmosfera
terrestre, onde colidem com átomos dos vários gases que compõem a atmosfera.
Essa colisão provoca reações nucleares, a partir das quais são criadas várias
partículas subnucleares.
Em 1947, o físico brasileiro César Lattes participou da descoberta de uma
nova partícula na radiação cósmica, chamada de píonpíonpíonpíonpíon. Essa partícula é mais leve
que o próton e o nêutron, porém mais pesada do que o elétron. Além do píon,
outras partículas foram descobertas nos raios cósmicos, como os múonsmúonsmúonsmúonsmúons.
E o que mais?
Você deve ter notado o caminho seguido pela ciência: primeiro acreditava-
se que o átomo era indivisível. Então descobriu-se que ele tem um núcleo e os
elétrons. Depois descobriu-se que também o núcleo tem uma estrutura, sendo
formado por prótons e nêutrons.
A pergunta mais natural agora seria: serão os prótons e nêutronsserão os prótons e nêutronsserão os prótons e nêutronsserão os prótons e nêutronsserão os prótons e nêutrons
indivisíveisindivisíveisindivisíveisindivisíveisindivisíveis? Ou eles também têm uma estrutura? Existirão outras partícu-
las ainda menores formando prótons e nêutrons? É esse conhecimento que
os chamados físicos de partículasfísicos de partículasfísicos de partículasfísicos de partículasfísicos de partículas vêm perseguindo desde a segunda
metade do século: eles buscam conhecer a estrutura das partículas
subnucleares!
48
A U L A A situação deles é parecida com a de Maristela às voltas com o despertador:
como fazer para saber o que há lá dentro, se não é possível “abrir e olhar”?
A idéia que os físicos tiveram foi “atirar as partículas contra a parede”!
Rutherford fez algo semelhante para estudar o átomo, ao atirar partículas alfa
sobre uma fina placa de ouro. Ocorre que, para “quebrar” as partículas
nucleares, é preciso muita, muita energia: é preciso atirá-las com muita força
contra um alvo!
As partículas dos raios cósmicos têm muita energia e foram utilizadas para
descobrir novas partículas. Mas, à medida que o conhecimento foi avançando,
tornou-se necessário atingir energias ainda maiores. Então, a partir de 1960,
começaram a ser construídos os chamados aceleradores de partículasaceleradores de partículasaceleradores de partículasaceleradores de partículasaceleradores de partículas:
equipamentos supersofisticados que foram construídos graças a grandes avan-
ços tecnológicos, como os equipamentos eletrônicos e digitais, a obtenção de
superfícies metálicas superlimpas e lisas, medidores de correntes e de volta-
gens de alta precisão, amplificadores, osciloscópios e outros, além dos já
citados na aula anterior.
Esses equipamentos produzem campos elétricos intensos, que forne-
cem uma grande quantidade de energia cinética às partículas carregadas
eletricamente; assim, elas são aceleradas a grandes velocidades. Essas
partículas colidem com átomos e da colisão surgem novas partículas que
são estudadas.
Tais estudos mostram que os prótons, os nêutrons e os píons têm uma
estrutura: são formados por partículas ainda menores, chamadas de partículaspartículaspartículaspartículaspartículas
elementareselementareselementareselementareselementares. As partículas elementares recebem esse nome porque se acredita
que elas sejam os menores componentes da matéria. Portanto, não seriam
formadas por outras partículas menores. Daí vem o nome elementar.
Quais são as partículas elementares que conhecemos hoje? Para não compli-
car muito a história, vamos conhecer apenas dois tipos.
Uma partícula elementar é o elétron. Até hoje acredita-se que o elétron é
indivisível.
A outra partícula elementar tem um nome estranho: quarkquarkquarkquarkquark. Existem seis
tipos de quarks, mas por ora só nos interessam aqueles que formam os prótons
e os nêutrons. São dois tipos, que também têm nomes estranhos: upupupupup (que vem
doinglêsesignifica“paracima”)e downdowndowndowndown(quesignifica“parabaixo”).Nopróton
existem dois quarks up e um quark down. No nêutron existem um quark up e
dois quarks down, como mostra a figura abaixo:
Figura 2. Esquema do próton e do nêutron com os quarks
48
A U L AAlguns homens continuam a investigar a natureza, tentando desvendar
ainda mais os seus mistérios. À medida que aumenta o nosso conhecimento
sobre a natureza, aprendemos novas formas de estudá-la: novas e mais sofis-
ticadas técnicas experimentais. Utilizando esses métodos mais poderosos para
estudar a natureza, podemos aprofundar ainda mais o nosso conhecimento.
Muitas vezes descobrimos novos fenômenos que não eram observados antes;
para explicar esses novos fenômenos, somos incentivados a criar novos mode-
los teóricos. Testando esses novos modelos, aprofundamos nosso conhecimen-
to e nossa capacidade de investigar a natureza... e assim continua! O processo
segue em frente. Até quando? Não sabemos, e não sabemos sequer se um dia
ele irá terminar...
Nesta aula você aprendeu que:
· o núcleo do átomo é formado por dois tipos de partículas: os prótonsprótonsprótonsprótonsprótons e os
nêutronsnêutronsnêutronsnêutronsnêutrons;
· existeumaforçaquemantémprótonsenêutrons,unidosformandoonúcleo:
a força nuclearforça nuclearforça nuclearforça nuclearforça nuclear. Ela é muito mais intensa que a força elétrica e que a força
gravitacional;
· os átomos são eletricamente neutrosneutrosneutrosneutrosneutros (carga elétrica total é zero) e a maioria
deles é estávelestávelestávelestávelestável;
· os átomos de alguns elementos químicos emitem partículas e se transfor-
mam em átomos de outros elementos químicos: esse fenômeno é conhecido
comoradioatividaderadioatividaderadioatividaderadioatividaderadioatividade;
· existem várias formas de radiação, entre elas as partículas alfa, beta e os
raios gama;
· a radiação pode ser prejudicial à saúde, causando queimaduras e lesões,
destruindo moléculas do nosso organismo, mas também pode ser usada
no tratamento de doenças;
· quando os núcleos se dividem, liberam grandes quantidades de energia.
Esse processo é chamado de fissão nuclearfissão nuclearfissão nuclearfissão nuclearfissão nuclear e a energia liberada por ele é
a energia nuclearenergia nuclearenergia nuclearenergia nuclearenergia nuclear, que pode ser transformada em outras formas de energia
úteis ao homem;
· a energia proveniente do Sol também é de origem nuclear: ela é gerada pelo
processo de fusão nuclearfusão nuclearfusão nuclearfusão nuclearfusão nuclear;
· os raios cósmicosraios cósmicosraios cósmicosraios cósmicosraios cósmicos são formados por partículas de alta energia, vindas do
espaço interestelar, que bombardeiam continuamente a Terra;
· prótons, nêutrons e píons são formados por outras partículas ainda
menores: os quarksquarksquarksquarksquarks. Os quarksquarksquarksquarksquarks e os elétronselétronselétronselétronselétrons são partículas elementarespartículas elementarespartículas elementarespartículas elementarespartículas elementares,
isto é, os cientistas acreditam que estes sejam os menores componentes do
universo.
48
A U L A Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1
Complete:
O núcleo atômico é formado por dois tipos de partículas: (a)(a)(a)(a)(a) ......................,
que têm carga elétrica de valor igual à do elétron, mas de sinal
(b)(b)(b)(b)(b) ......................, e (c)(c)(c)(c)(c) ......................, que tem massa igual à anterior,
mas são eletricamente (d)(d)(d)(d)(d) ....................... Entre essas partículas age a força
(e)(e)(e)(e)(e) ......................, muito mais intensa do que as outras forças fundamen-
tais que conhecemos, que são a força (f)(f)(f)(f)(f) ...................... e a força
(g)(g)(g)(g)(g) ....................... . A força nuclear age em pequenas distâncias, dentro do
núcleo, e não faz efeito em distâncias maiores.
Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2
Complete:
Existem outras partículas que interagem por meio da força nuclear, como
os píons. O físico brasileiro (a)(a)(a)(a)(a) ...................... participou da sua descoberta
em 1947. A massa dos píons é cerca de um sétimo da massa dos prótons.
Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3
Complete:
Existem núcleos radioativos que emitem partículas espontaneamente.
É o caso do urânio, que tem 92 (a)(a)(a)(a)(a) ...................... no núcleo. Ao emitir uma
partícula alfa, que possui dois (b)(b)(b)(b)(b) ...................... e dois (c)(c)(c)(c)(c) ......................,
o urânio se transforma em outro elemento químico, que tem apenas
(d)(d)(d)(d)(d) ...................... prótons no núcleo e se chama tório.
Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 4
Complete:
Os raios cósmicos são partículas de alta (a)(a)(a)(a)(a) ...................... que incidem sobre
a Terra vindas do espaço. Quando penetram na atmosfera, provocam
reações nucleares em que são produzidas outras partículas, como os
(b)(b)(b)(b)(b) ...................... .
Exercício 5Exercício 5Exercício 5Exercício 5Exercício 5
Complete:
Hoje sabemos que os prótons e nêutrons, são compostos por "partículas
elementares”, isto é, que não podem mais ser subdivididas. Essas partícu-
las se chamam (a)(a)(a)(a)(a) ....................... Os prótons e nêutrons são formados por
(b)(b)(b)(b)(b) ...................... quarks cada.
Exercício 6Exercício 6Exercício 6Exercício 6Exercício 6
Complete:
As grandes energias devidas à força nuclear aparecem no processo de
(a)(a)(a)(a)(a) ...................... nuclear. Ele ocorre quando um núcleo pesado, como o do
urânio, se divide em vários núcleos mais leves, e no processo de
(b)(b)(b)(b)(b) ...................... nuclear que ocorre no interior de estrelas, como o Sol,
quando vários núcleos leves se unem para formar núcleos mais pesados.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (19)

Natureza atômica da matéria - Profº Márcio Bandeira
Natureza atômica da matéria - Profº Márcio BandeiraNatureza atômica da matéria - Profº Márcio Bandeira
Natureza atômica da matéria - Profº Márcio Bandeira
 
Aula 03 - Estrutura dos átomos e moléculas
Aula 03 - Estrutura dos átomos e moléculasAula 03 - Estrutura dos átomos e moléculas
Aula 03 - Estrutura dos átomos e moléculas
 
Historia da-energia-nuclear
Historia da-energia-nuclearHistoria da-energia-nuclear
Historia da-energia-nuclear
 
História e física
História e físicaHistória e física
História e física
 
Radiação e a Vida
Radiação e a VidaRadiação e a Vida
Radiação e a Vida
 
Aula de radioatividade de hoje -UNIFESSPA
Aula de radioatividade de hoje -UNIFESSPAAula de radioatividade de hoje -UNIFESSPA
Aula de radioatividade de hoje -UNIFESSPA
 
Física revolução industrial
Física revolução industrialFísica revolução industrial
Física revolução industrial
 
O que é física quântica?
O que é física quântica?O que é física quântica?
O que é física quântica?
 
Teoria Quântica © Slideshow by Jair LP
Teoria Quântica © Slideshow by Jair LPTeoria Quântica © Slideshow by Jair LP
Teoria Quântica © Slideshow by Jair LP
 
Radioatividade para blog
Radioatividade para blogRadioatividade para blog
Radioatividade para blog
 
Apresentação1 1 trabalho- para cd
Apresentação1   1 trabalho- para cdApresentação1   1 trabalho- para cd
Apresentação1 1 trabalho- para cd
 
Lista 5 2014
Lista 5   2014Lista 5   2014
Lista 5 2014
 
Resumo de conceitos_da_mecanica_quantica
Resumo de conceitos_da_mecanica_quanticaResumo de conceitos_da_mecanica_quantica
Resumo de conceitos_da_mecanica_quantica
 
Estrutura Atómica
Estrutura Atómica Estrutura Atómica
Estrutura Atómica
 
Estrutura atômica
Estrutura atômica Estrutura atômica
Estrutura atômica
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 
Atomistica
AtomisticaAtomistica
Atomistica
 
Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômica
 
Aulas 01, 02 e 03 como funcionam os átomos e as ondas
Aulas 01, 02 e 03   como funcionam os átomos e as ondasAulas 01, 02 e 03   como funcionam os átomos e as ondas
Aulas 01, 02 e 03 como funcionam os átomos e as ondas
 

Semelhante a Física nuclear

Radioatividade [Salvo automaticamente].pptx
Radioatividade [Salvo automaticamente].pptxRadioatividade [Salvo automaticamente].pptx
Radioatividade [Salvo automaticamente].pptxVaniaMaria37
 
Exercícios química geral_aula_i4
Exercícios química geral_aula_i4Exercícios química geral_aula_i4
Exercícios química geral_aula_i4Alessandro Bastos
 
Estudo do átomo e suas partículas- átomo, íons e moléculas. Principais c...
Estudo do átomo e suas partículas- átomo, íons e moléculas. Principais c...Estudo do átomo e suas partículas- átomo, íons e moléculas. Principais c...
Estudo do átomo e suas partículas- átomo, íons e moléculas. Principais c...DiegoM74
 
Modelos atômicos ( 2 ano)
Modelos atômicos ( 2 ano)Modelos atômicos ( 2 ano)
Modelos atômicos ( 2 ano)Karol Maia
 
Apostila quimica ens medio 000
Apostila quimica ens medio 000Apostila quimica ens medio 000
Apostila quimica ens medio 000resolvidos
 
Aula 5 modelos atômicos
Aula 5   modelos atômicos Aula 5   modelos atômicos
Aula 5 modelos atômicos profNICODEMOS
 
Teoria e estrutura atômica carlinhos - cópia
Teoria e estrutura atômica carlinhos - cópiaTeoria e estrutura atômica carlinhos - cópia
Teoria e estrutura atômica carlinhos - cópiaJoao Victor
 
www.centroapoio.com - Química - Número Atômico - Vídeo Aula
www.centroapoio.com - Química - Número Atômico - Vídeo Aulawww.centroapoio.com - Química - Número Atômico - Vídeo Aula
www.centroapoio.com - Química - Número Atômico - Vídeo AulaVídeo Aulas Apoio
 
Radioatividade.pptx
Radioatividade.pptxRadioatividade.pptx
Radioatividade.pptxVaniaMaria37
 
Apresentação1.pptx
Apresentação1.pptxApresentação1.pptx
Apresentação1.pptxMariaPagiola1
 
02a Modelos Atômicos de Dalton a Rutherford.pptx
02a Modelos Atômicos de Dalton a Rutherford.pptx02a Modelos Atômicos de Dalton a Rutherford.pptx
02a Modelos Atômicos de Dalton a Rutherford.pptxMarcela de Jesus
 

Semelhante a Física nuclear (20)

Radioatividade [Salvo automaticamente].pptx
Radioatividade [Salvo automaticamente].pptxRadioatividade [Salvo automaticamente].pptx
Radioatividade [Salvo automaticamente].pptx
 
Física Nuclear
Física NuclearFísica Nuclear
Física Nuclear
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Radiotividade
RadiotividadeRadiotividade
Radiotividade
 
Exercícios química geral_aula_i4
Exercícios química geral_aula_i4Exercícios química geral_aula_i4
Exercícios química geral_aula_i4
 
Estudo do átomo e suas partículas- átomo, íons e moléculas. Principais c...
Estudo do átomo e suas partículas- átomo, íons e moléculas. Principais c...Estudo do átomo e suas partículas- átomo, íons e moléculas. Principais c...
Estudo do átomo e suas partículas- átomo, íons e moléculas. Principais c...
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 
Energia nuclear 2012
Energia nuclear 2012Energia nuclear 2012
Energia nuclear 2012
 
Evolução do modelo atômico
Evolução do modelo atômicoEvolução do modelo atômico
Evolução do modelo atômico
 
Natureza.atomica
Natureza.atomicaNatureza.atomica
Natureza.atomica
 
Radioatividade e energia nuclear
Radioatividade e energia nuclearRadioatividade e energia nuclear
Radioatividade e energia nuclear
 
Estrutura atomica 2012
Estrutura atomica 2012Estrutura atomica 2012
Estrutura atomica 2012
 
Modelos atômicos ( 2 ano)
Modelos atômicos ( 2 ano)Modelos atômicos ( 2 ano)
Modelos atômicos ( 2 ano)
 
Apostila quimica ens medio 000
Apostila quimica ens medio 000Apostila quimica ens medio 000
Apostila quimica ens medio 000
 
Aula 5 modelos atômicos
Aula 5   modelos atômicos Aula 5   modelos atômicos
Aula 5 modelos atômicos
 
Teoria e estrutura atômica carlinhos - cópia
Teoria e estrutura atômica carlinhos - cópiaTeoria e estrutura atômica carlinhos - cópia
Teoria e estrutura atômica carlinhos - cópia
 
www.centroapoio.com - Química - Número Atômico - Vídeo Aula
www.centroapoio.com - Química - Número Atômico - Vídeo Aulawww.centroapoio.com - Química - Número Atômico - Vídeo Aula
www.centroapoio.com - Química - Número Atômico - Vídeo Aula
 
Radioatividade.pptx
Radioatividade.pptxRadioatividade.pptx
Radioatividade.pptx
 
Apresentação1.pptx
Apresentação1.pptxApresentação1.pptx
Apresentação1.pptx
 
02a Modelos Atômicos de Dalton a Rutherford.pptx
02a Modelos Atômicos de Dalton a Rutherford.pptx02a Modelos Atômicos de Dalton a Rutherford.pptx
02a Modelos Atômicos de Dalton a Rutherford.pptx
 

Mais de XequeMateShannon

Wow! Signal Decoded as Foundations of Theory of Everything
Wow! Signal Decoded as Foundations of Theory of EverythingWow! Signal Decoded as Foundations of Theory of Everything
Wow! Signal Decoded as Foundations of Theory of EverythingXequeMateShannon
 
A Teoria de Cordas e a Unificação das Forças da Natureza
A Teoria de Cordas e a Unificação das Forças da NaturezaA Teoria de Cordas e a Unificação das Forças da Natureza
A Teoria de Cordas e a Unificação das Forças da NaturezaXequeMateShannon
 
Algoritmos genéticos: princípios e aplicações
Algoritmos genéticos: princípios e aplicaçõesAlgoritmos genéticos: princípios e aplicações
Algoritmos genéticos: princípios e aplicaçõesXequeMateShannon
 
Hamiltonian design in readout from room-temperature Raman atomic memory
 Hamiltonian design in readout from room-temperature Raman atomic memory  Hamiltonian design in readout from room-temperature Raman atomic memory
Hamiltonian design in readout from room-temperature Raman atomic memory XequeMateShannon
 
An efficient algorithm for the computation of Bernoulli numbers
 An efficient algorithm for the computation of Bernoulli numbers An efficient algorithm for the computation of Bernoulli numbers
An efficient algorithm for the computation of Bernoulli numbersXequeMateShannon
 
Intel Random Number Generator
Intel Random Number GeneratorIntel Random Number Generator
Intel Random Number GeneratorXequeMateShannon
 
Information Theory for Intelligent People
Information Theory for Intelligent PeopleInformation Theory for Intelligent People
Information Theory for Intelligent PeopleXequeMateShannon
 
A Teoria Algorítmica da Aleatoriedade
 A Teoria Algorítmica da Aleatoriedade A Teoria Algorítmica da Aleatoriedade
A Teoria Algorítmica da AleatoriedadeXequeMateShannon
 
Quantum Computation and Information
Quantum Computation and InformationQuantum Computation and Information
Quantum Computation and InformationXequeMateShannon
 
Quantum Cryptography: from Theory to Practice
 Quantum Cryptography: from Theory to Practice Quantum Cryptography: from Theory to Practice
Quantum Cryptography: from Theory to PracticeXequeMateShannon
 
The Security of Practical Quantum Key Distribution
 The Security of Practical Quantum Key Distribution The Security of Practical Quantum Key Distribution
The Security of Practical Quantum Key DistributionXequeMateShannon
 
Experimental realisation of Shor's quantum factoring algorithm using qubit r...
 Experimental realisation of Shor's quantum factoring algorithm using qubit r... Experimental realisation of Shor's quantum factoring algorithm using qubit r...
Experimental realisation of Shor's quantum factoring algorithm using qubit r...XequeMateShannon
 
A smooth exit from eternal inflation?
A smooth exit from eternal inflation?A smooth exit from eternal inflation?
A smooth exit from eternal inflation?XequeMateShannon
 
The different faces of mass action in virus assembly
The different faces of mass action in virus assemblyThe different faces of mass action in virus assembly
The different faces of mass action in virus assemblyXequeMateShannon
 
A Digital Signature Based on a Conventional Encryption Function
A Digital Signature Based on a Conventional Encryption FunctionA Digital Signature Based on a Conventional Encryption Function
A Digital Signature Based on a Conventional Encryption FunctionXequeMateShannon
 
Quantum algorithm for solving linear systems of equations
 Quantum algorithm for solving linear systems of equations Quantum algorithm for solving linear systems of equations
Quantum algorithm for solving linear systems of equationsXequeMateShannon
 
Shor's discrete logarithm quantum algorithm for elliptic curves
 Shor's discrete logarithm quantum algorithm for elliptic curves Shor's discrete logarithm quantum algorithm for elliptic curves
Shor's discrete logarithm quantum algorithm for elliptic curvesXequeMateShannon
 
Countermeasures Against High-Order Fault-Injection Attacks on CRT-RSA
 Countermeasures Against High-Order Fault-Injection Attacks on CRT-RSA Countermeasures Against High-Order Fault-Injection Attacks on CRT-RSA
Countermeasures Against High-Order Fault-Injection Attacks on CRT-RSAXequeMateShannon
 

Mais de XequeMateShannon (20)

LCS35
LCS35LCS35
LCS35
 
Wow! Signal Decoded as Foundations of Theory of Everything
Wow! Signal Decoded as Foundations of Theory of EverythingWow! Signal Decoded as Foundations of Theory of Everything
Wow! Signal Decoded as Foundations of Theory of Everything
 
Número normal
Número normalNúmero normal
Número normal
 
A Teoria de Cordas e a Unificação das Forças da Natureza
A Teoria de Cordas e a Unificação das Forças da NaturezaA Teoria de Cordas e a Unificação das Forças da Natureza
A Teoria de Cordas e a Unificação das Forças da Natureza
 
Algoritmos genéticos: princípios e aplicações
Algoritmos genéticos: princípios e aplicaçõesAlgoritmos genéticos: princípios e aplicações
Algoritmos genéticos: princípios e aplicações
 
Hamiltonian design in readout from room-temperature Raman atomic memory
 Hamiltonian design in readout from room-temperature Raman atomic memory  Hamiltonian design in readout from room-temperature Raman atomic memory
Hamiltonian design in readout from room-temperature Raman atomic memory
 
An efficient algorithm for the computation of Bernoulli numbers
 An efficient algorithm for the computation of Bernoulli numbers An efficient algorithm for the computation of Bernoulli numbers
An efficient algorithm for the computation of Bernoulli numbers
 
Intel Random Number Generator
Intel Random Number GeneratorIntel Random Number Generator
Intel Random Number Generator
 
Information Theory for Intelligent People
Information Theory for Intelligent PeopleInformation Theory for Intelligent People
Information Theory for Intelligent People
 
A Teoria Algorítmica da Aleatoriedade
 A Teoria Algorítmica da Aleatoriedade A Teoria Algorítmica da Aleatoriedade
A Teoria Algorítmica da Aleatoriedade
 
Quantum Computation and Information
Quantum Computation and InformationQuantum Computation and Information
Quantum Computation and Information
 
Quantum Cryptography: from Theory to Practice
 Quantum Cryptography: from Theory to Practice Quantum Cryptography: from Theory to Practice
Quantum Cryptography: from Theory to Practice
 
The Security of Practical Quantum Key Distribution
 The Security of Practical Quantum Key Distribution The Security of Practical Quantum Key Distribution
The Security of Practical Quantum Key Distribution
 
Experimental realisation of Shor's quantum factoring algorithm using qubit r...
 Experimental realisation of Shor's quantum factoring algorithm using qubit r... Experimental realisation of Shor's quantum factoring algorithm using qubit r...
Experimental realisation of Shor's quantum factoring algorithm using qubit r...
 
A smooth exit from eternal inflation?
A smooth exit from eternal inflation?A smooth exit from eternal inflation?
A smooth exit from eternal inflation?
 
The different faces of mass action in virus assembly
The different faces of mass action in virus assemblyThe different faces of mass action in virus assembly
The different faces of mass action in virus assembly
 
A Digital Signature Based on a Conventional Encryption Function
A Digital Signature Based on a Conventional Encryption FunctionA Digital Signature Based on a Conventional Encryption Function
A Digital Signature Based on a Conventional Encryption Function
 
Quantum algorithm for solving linear systems of equations
 Quantum algorithm for solving linear systems of equations Quantum algorithm for solving linear systems of equations
Quantum algorithm for solving linear systems of equations
 
Shor's discrete logarithm quantum algorithm for elliptic curves
 Shor's discrete logarithm quantum algorithm for elliptic curves Shor's discrete logarithm quantum algorithm for elliptic curves
Shor's discrete logarithm quantum algorithm for elliptic curves
 
Countermeasures Against High-Order Fault-Injection Attacks on CRT-RSA
 Countermeasures Against High-Order Fault-Injection Attacks on CRT-RSA Countermeasures Against High-Order Fault-Injection Attacks on CRT-RSA
Countermeasures Against High-Order Fault-Injection Attacks on CRT-RSA
 

Física nuclear

  • 1. 48 A U L A 48 A U L A Outro dia, Maristela chegou atrasada ao trabalho. Também, não é para menos: estudar de noite e trabalhar de dia não é nada fácil! Ela estava muito cansada e, para piorar as coisas, o despertador quebrou: simplesmente parou de funcionar, e ela continuou dormindo. Acontece! Quando finalmente acordou, Maristela pegou o despertador e olhou bem para ele. Não sabia o que tinha acontecido e, além disso, não entendia nada sobre o seu funcionamento. Mas, muito curiosa, resolveu investigar... - Vou tentar abrir este despertador. Quem sabe eu consigo arrumá-lo! Assim não preciso levá-lo para consertar, e ainda faço um pouco de economia! Maristela ficou surpresa ao verificar que no despertador não havia nenhum parafuso! - Se eu não abrir o despertador, como vou poder estudá-lo e tentar compre- ender o seu funcionamento? O que vou fazer? Maristela ficou furiosa! - Estou com vontade de atirar esta "coisa" na parede! Assim eu poderia ver o que tem lá dentro! Mas acho que ele nunca mais iria funcionar... - concluiu, desanimada. Se atirasse o relógio contra a parede com muita força, para que ele se dividisse em muitos pedacinhos, Maristela iria pelo menos saber o que havia dentro dele. É claro que essa não é uma maneira muito esperta de estudar o funcionamento e os componentes de um relógio, mas pode ser uma excelente idéia para estudar a matéria! Você vai descobrir por quê. Mergulhando mais fundo na matéria No início deste século, o modelo adotado para descrever o átomo era o de Rutherford-Bohr,Rutherford-Bohr,Rutherford-Bohr,Rutherford-Bohr,Rutherford-Bohr, que estudamos na aula passada. Muitos cientistas trabalhavam nesse campo, o da física atômicafísica atômicafísica atômicafísica atômicafísica atômica. Eles sabiam que alguns materiais emitem radiaçãoradiaçãoradiaçãoradiaçãoradiação e algumas formas diferentes de radiação já haviam sido observadas - inicialmente por Wilhelm RöntgenWilhelm RöntgenWilhelm RöntgenWilhelm RöntgenWilhelm Röntgen (raios X, que estudaremos mais adiante), em 1895, depois por Henri BecquerelHenri BecquerelHenri BecquerelHenri BecquerelHenri Becquerel e por Marie CurieMarie CurieMarie CurieMarie CurieMarie Curie (raios alfa), em 1896. Mergulhando no núcleo do átomo
  • 2. 48 A U L AUma dessas formas de radiação são as partículas alfaalfaalfaalfaalfa, de que falamos na aula passada. Você deve lembrar que as alfas foram usadas por Rutherford para investigar a estrutura do átomo. Mais tarde elas também foram usadas para investigar o próprio núcleo atômiconúcleo atômiconúcleo atômiconúcleo atômiconúcleo atômico. As alfas são partículas com carga positiva, e hoje nós sabemos que cada alfa é igual ao núcleo do átomo de héliohéliohéliohéliohélio - um elemento químico que possui dois prótons no núcleo, isto é, Z=2. Portanto, uma partícula alfa é um átomo de hélio, mas sem os elétrons. Quando investigamos o núcleo atômico, mergulhamos mais fundo na matéria e entramos no campo da física nuclearfísica nuclearfísica nuclearfísica nuclearfísica nuclear. Juntamente com Rutherford, um cientista que contribuiu muito para a física nuclear foi James Chadwick.James Chadwick.James Chadwick.James Chadwick.James Chadwick. Em 1932, ele bombardeou o elemento berílioberílioberílioberílioberílio com partículas alfa e observou um tipo de radiação capaz de atravessar camadas muitogrossasdematéria.Concluiuqueessaradiaçãoeraformadaporpartículas diferentes das alfas, por duas razões: não tinham carga elétrica (eram neutras) e eram mais leves (tinham massa quase igual à do prótonprótonprótonprótonpróton). Por ser neutra, a nova partí- cula foi chamada de nêutronnêutronnêutronnêutronnêutron. Chadwick concluiu que os nêu-nêu-nêu-nêu-nêu- tronstronstronstronstrons vinham de dentro do nú-nú-nú-nú-nú- cleocleocleocleocleo, onde estavam junto com os prótonsprótonsprótonsprótonsprótons.Prótonsenêutronscom- põe o núcleo do átomonúcleo do átomonúcleo do átomonúcleo do átomonúcleo do átomo, como mostra a Figura 1. É claro que nestafiguraonúcleoaparecebem maior do que realmente é: para as órbitas que foram desenha- das, o núcleo seria invisível. Como o núcleo se mantém unido? Devido à força elétrica repulsiva, os prótons deveriam se afastar uns dos outros. Os nêutrons não possuem carga elétrica, logo não interagem por meio da força elétrica. Então, como é que todas essas partículas se mantêm unidascomo é que todas essas partículas se mantêm unidascomo é que todas essas partículas se mantêm unidascomo é que todas essas partículas se mantêm unidascomo é que todas essas partículas se mantêm unidas, formando o núcleoformando o núcleoformando o núcleoformando o núcleoformando o núcleo? Se não é a força elétrica que as mantém juntas, você pode imaginar que talvez isso ocorra por causa da atração gravitacional. Vamos ver. Na Aula 37 você teve oportunidade de calcular a intensidade da força elétrica e da força gravitacional entre um próton e um elétron. Deve lembrar que a força gravitacional é muito menor que a força elétrica. Portanto, podemos concluir que também não é a força gravitacional o que mantém as partículas nucleares unidas! Para explicar a existência do núcleo atômico foi necessário imaginar a existência de um novo tipo de força: a força nuclearforça nuclearforça nuclearforça nuclearforça nuclear. A idéia é que entre duas partículas nucleares existe uma força muito intensaforça muito intensaforça muito intensaforça muito intensaforça muito intensa - muito mais intensa que a força gravitacional e que a força elétrica - que é responsável pela união dos prótons e nêutrons no núcleo. Figura 1. Esquema do átomo com prótons, nêutrons e elétrons
  • 3. 48 A U L A TIPOTIPOTIPOTIPOTIPO DEDEDEDEDE FORÇAFORÇAFORÇAFORÇAFORÇA ENTREENTREENTREENTREENTRE............... INTENSIDADEINTENSIDADEINTENSIDADEINTENSIDADEINTENSIDADE ATRATIVAATRATIVAATRATIVAATRATIVAATRATIVA OUOUOUOUOU REPULSIVAREPULSIVAREPULSIVAREPULSIVAREPULSIVA????? gravitacional elétrica nuclear massas partículas com carga elétrica partículas nucleares muito fraca fraca forte sempre atrativa atrativa ou repulsiva sempre atrativa No quadro abaixo relacionamos as forças fundamentais que você já conhece, e indicamos também entre que tipos de partículas elas existem: Mas nem todos os núcleos permanecem unidos... Na aula passada falamos na radioatividaderadioatividaderadioatividaderadioatividaderadioatividade. Esse fenômeno é conhecido desde o final do século passado e é caracterizado pela emissão de radiação. Naquela época, eram conhecidas três formas de radiação: os raios alfaalfaalfaalfaalfa, betabetabetabetabeta e gamagamagamagamagama. As alfa você já conhece. As betas são partículas bem mais leves do que as alfas, iguais aos elétrons que existem ao redor do núcleo. As betas, porém, são produzidas em reações que ocorrem no interior do núcleo atômico. A radiação gama é semelhante à luz. Mais tarde descobriu-se que existem dois tipos de betas: as negativas, como os elétrons, e as positivas, chamadas também de pósitronspósitronspósitronspósitronspósitrons, que são semelhantes aos elétrons, sendo também produzidas em reações nucleares, mas possuem carga elétrica positiva. Observe o quadro abaixo: Você deve ter observado, pela tabela acima, que essas partículas possuempossuempossuempossuempossuem carga elétricacarga elétricacarga elétricacarga elétricacarga elétrica. Essa característica da radiação torna-a muito perigosa. Vamos entender por que estudando o processo de emissão de partículas. Nem todos os elementos químicos são radioativos. O hidrogênio, o nitrogê- nio, o oxigênio - a maioria dos elementos - são estáveis e não emitem nenhum tipo de radiação. Mas alguns elementos são instáveis e emitem partículas. Ao emitir radiação, o núcleo de um elemento químico radioativo perde partes de si. Veja o seguinte exemplo: no núcleo do elemento urânio existem 92 prótons, portanto Z = 92. O que ocorre quando ele emite uma partícula alfa, formada por dois prótons e dois nêutrons? Observe o esquema: U (Z=92)U (Z=92)U (Z=92)U (Z=92)U (Z=92) - a (Z=2)(Z=2)(Z=2)(Z=2)(Z=2) ® outro elemento com Z = 90Z = 90Z = 90Z = 90Z = 90 Você já sabe que cada elemento químico é caracterizado pelo seu número atômico, ZZZZZ. Ao emitir a alfa, o núcleo de urânio perde dois prótons e dois nêutrons, transformando-se em outro elemento químico, que tem Z = 90 e se chamado tório. E o que acontece com a alfa que foi emitida? Ela caminha solta pelo espaço até encontar matéria, onde é absorvida. O problema é quando essa alfa encontra, por exemplo, o nosso corpo... positiva positiva negativa CARGACARGACARGACARGACARGA ELÉTRICAELÉTRICAELÉTRICAELÉTRICAELÉTRICA alfa beta+ beta - 2 prótons + 2 nêutrons pósitron elétron a b + b- PARTÍCULAPARTÍCULAPARTÍCULAPARTÍCULAPARTÍCULA SÍMBOLOSÍMBOLOSÍMBOLOSÍMBOLOSÍMBOLO OOOOO QUEQUEQUEQUEQUE ÉÉÉÉÉ?????
  • 4. 48 A U L AOs perigos da radiação As partículas saem do núcleo radioativo com bastante energia cinética. Ao penetrar na matéria, elas transferem energia aos átomos e moléculas que encontram, até perder toda a sua energia e parar. Se essa matéria for o corpo humano podem ocorrer lesões, leves ou mais graves, dependendo da energia das partículas. Essas lesões podem ocorrer na pele ou em órgãos internos do corpo: com grande energia, a radiação é capaz de destruir as moléculas que compõem esses órgãos. O principal problema da radiação formada por partículas carregadas é o fato de que elas podem arrancar elétrons dos átomos que constituem o meio por onde passam. Quando o átomo perde elétrons, deixa de ser neutro: ele se transforma num íoníoníoníoníon. Esse fenômeno é conhecido como ionizaçãoionizaçãoionizaçãoionizaçãoionização. Apesar de todos os efeitos negativos da radiação, ela tem também aspectos muito positivos. Usada controladamente, pode ajudar no combate de doenças. É o caso da radioterapia aplicada ao tratamento de câncer. Nas usinas nucleares, esses elementos radioativos são de grande utilidade. O núcleo de certos elementos, como o urânio, sofre uma divisão, chamada de fissão nuclearfissão nuclearfissão nuclearfissão nuclearfissão nuclear. Nesse processo, o núcleo libera uma enorme quantidade de energia que, por vir do núcleo, se chama energia nuclear. Essa energia pode ser transformada em outras formas de energia - térmica e elétrica - úteis ao homem. A energia nuclear produzida de forma controlada nas usinas nucleares também pode ser gerada sem controle por bombasbombasbombasbombasbombas nuclearesnuclearesnuclearesnuclearesnucleares, as armas mais destrutivas já inventadas pela humanidade. A energia do Sol, que permite a vida na Terra, tem sua origem nas reaçõesreaçõesreaçõesreaçõesreações nuclearesnuclearesnuclearesnuclearesnucleares que ocorrem no interior do Sol: vários prótons se fundem para formar um núcleo de hélio e liberam grandes quantidades de energia nesse processo, que se chama de fusão nuclearfusão nuclearfusão nuclearfusão nuclearfusão nuclear. Além da energia que vem do Sol, a Terra é bombardeada continuamente por partículas de alta energia vindas do espaço interestelar. São os raios cósmicosraios cósmicosraios cósmicosraios cósmicosraios cósmicos, formados principalmente por prótons. Os raios cósmicos penetram na atmosfera terrestre, onde colidem com átomos dos vários gases que compõem a atmosfera. Essa colisão provoca reações nucleares, a partir das quais são criadas várias partículas subnucleares. Em 1947, o físico brasileiro César Lattes participou da descoberta de uma nova partícula na radiação cósmica, chamada de píonpíonpíonpíonpíon. Essa partícula é mais leve que o próton e o nêutron, porém mais pesada do que o elétron. Além do píon, outras partículas foram descobertas nos raios cósmicos, como os múonsmúonsmúonsmúonsmúons. E o que mais? Você deve ter notado o caminho seguido pela ciência: primeiro acreditava- se que o átomo era indivisível. Então descobriu-se que ele tem um núcleo e os elétrons. Depois descobriu-se que também o núcleo tem uma estrutura, sendo formado por prótons e nêutrons. A pergunta mais natural agora seria: serão os prótons e nêutronsserão os prótons e nêutronsserão os prótons e nêutronsserão os prótons e nêutronsserão os prótons e nêutrons indivisíveisindivisíveisindivisíveisindivisíveisindivisíveis? Ou eles também têm uma estrutura? Existirão outras partícu- las ainda menores formando prótons e nêutrons? É esse conhecimento que os chamados físicos de partículasfísicos de partículasfísicos de partículasfísicos de partículasfísicos de partículas vêm perseguindo desde a segunda metade do século: eles buscam conhecer a estrutura das partículas subnucleares!
  • 5. 48 A U L A A situação deles é parecida com a de Maristela às voltas com o despertador: como fazer para saber o que há lá dentro, se não é possível “abrir e olhar”? A idéia que os físicos tiveram foi “atirar as partículas contra a parede”! Rutherford fez algo semelhante para estudar o átomo, ao atirar partículas alfa sobre uma fina placa de ouro. Ocorre que, para “quebrar” as partículas nucleares, é preciso muita, muita energia: é preciso atirá-las com muita força contra um alvo! As partículas dos raios cósmicos têm muita energia e foram utilizadas para descobrir novas partículas. Mas, à medida que o conhecimento foi avançando, tornou-se necessário atingir energias ainda maiores. Então, a partir de 1960, começaram a ser construídos os chamados aceleradores de partículasaceleradores de partículasaceleradores de partículasaceleradores de partículasaceleradores de partículas: equipamentos supersofisticados que foram construídos graças a grandes avan- ços tecnológicos, como os equipamentos eletrônicos e digitais, a obtenção de superfícies metálicas superlimpas e lisas, medidores de correntes e de volta- gens de alta precisão, amplificadores, osciloscópios e outros, além dos já citados na aula anterior. Esses equipamentos produzem campos elétricos intensos, que forne- cem uma grande quantidade de energia cinética às partículas carregadas eletricamente; assim, elas são aceleradas a grandes velocidades. Essas partículas colidem com átomos e da colisão surgem novas partículas que são estudadas. Tais estudos mostram que os prótons, os nêutrons e os píons têm uma estrutura: são formados por partículas ainda menores, chamadas de partículaspartículaspartículaspartículaspartículas elementareselementareselementareselementareselementares. As partículas elementares recebem esse nome porque se acredita que elas sejam os menores componentes da matéria. Portanto, não seriam formadas por outras partículas menores. Daí vem o nome elementar. Quais são as partículas elementares que conhecemos hoje? Para não compli- car muito a história, vamos conhecer apenas dois tipos. Uma partícula elementar é o elétron. Até hoje acredita-se que o elétron é indivisível. A outra partícula elementar tem um nome estranho: quarkquarkquarkquarkquark. Existem seis tipos de quarks, mas por ora só nos interessam aqueles que formam os prótons e os nêutrons. São dois tipos, que também têm nomes estranhos: upupupupup (que vem doinglêsesignifica“paracima”)e downdowndowndowndown(quesignifica“parabaixo”).Nopróton existem dois quarks up e um quark down. No nêutron existem um quark up e dois quarks down, como mostra a figura abaixo: Figura 2. Esquema do próton e do nêutron com os quarks
  • 6. 48 A U L AAlguns homens continuam a investigar a natureza, tentando desvendar ainda mais os seus mistérios. À medida que aumenta o nosso conhecimento sobre a natureza, aprendemos novas formas de estudá-la: novas e mais sofis- ticadas técnicas experimentais. Utilizando esses métodos mais poderosos para estudar a natureza, podemos aprofundar ainda mais o nosso conhecimento. Muitas vezes descobrimos novos fenômenos que não eram observados antes; para explicar esses novos fenômenos, somos incentivados a criar novos mode- los teóricos. Testando esses novos modelos, aprofundamos nosso conhecimen- to e nossa capacidade de investigar a natureza... e assim continua! O processo segue em frente. Até quando? Não sabemos, e não sabemos sequer se um dia ele irá terminar... Nesta aula você aprendeu que: · o núcleo do átomo é formado por dois tipos de partículas: os prótonsprótonsprótonsprótonsprótons e os nêutronsnêutronsnêutronsnêutronsnêutrons; · existeumaforçaquemantémprótonsenêutrons,unidosformandoonúcleo: a força nuclearforça nuclearforça nuclearforça nuclearforça nuclear. Ela é muito mais intensa que a força elétrica e que a força gravitacional; · os átomos são eletricamente neutrosneutrosneutrosneutrosneutros (carga elétrica total é zero) e a maioria deles é estávelestávelestávelestávelestável; · os átomos de alguns elementos químicos emitem partículas e se transfor- mam em átomos de outros elementos químicos: esse fenômeno é conhecido comoradioatividaderadioatividaderadioatividaderadioatividaderadioatividade; · existem várias formas de radiação, entre elas as partículas alfa, beta e os raios gama; · a radiação pode ser prejudicial à saúde, causando queimaduras e lesões, destruindo moléculas do nosso organismo, mas também pode ser usada no tratamento de doenças; · quando os núcleos se dividem, liberam grandes quantidades de energia. Esse processo é chamado de fissão nuclearfissão nuclearfissão nuclearfissão nuclearfissão nuclear e a energia liberada por ele é a energia nuclearenergia nuclearenergia nuclearenergia nuclearenergia nuclear, que pode ser transformada em outras formas de energia úteis ao homem; · a energia proveniente do Sol também é de origem nuclear: ela é gerada pelo processo de fusão nuclearfusão nuclearfusão nuclearfusão nuclearfusão nuclear; · os raios cósmicosraios cósmicosraios cósmicosraios cósmicosraios cósmicos são formados por partículas de alta energia, vindas do espaço interestelar, que bombardeiam continuamente a Terra; · prótons, nêutrons e píons são formados por outras partículas ainda menores: os quarksquarksquarksquarksquarks. Os quarksquarksquarksquarksquarks e os elétronselétronselétronselétronselétrons são partículas elementarespartículas elementarespartículas elementarespartículas elementarespartículas elementares, isto é, os cientistas acreditam que estes sejam os menores componentes do universo.
  • 7. 48 A U L A Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1 Complete: O núcleo atômico é formado por dois tipos de partículas: (a)(a)(a)(a)(a) ......................, que têm carga elétrica de valor igual à do elétron, mas de sinal (b)(b)(b)(b)(b) ......................, e (c)(c)(c)(c)(c) ......................, que tem massa igual à anterior, mas são eletricamente (d)(d)(d)(d)(d) ....................... Entre essas partículas age a força (e)(e)(e)(e)(e) ......................, muito mais intensa do que as outras forças fundamen- tais que conhecemos, que são a força (f)(f)(f)(f)(f) ...................... e a força (g)(g)(g)(g)(g) ....................... . A força nuclear age em pequenas distâncias, dentro do núcleo, e não faz efeito em distâncias maiores. Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2 Complete: Existem outras partículas que interagem por meio da força nuclear, como os píons. O físico brasileiro (a)(a)(a)(a)(a) ...................... participou da sua descoberta em 1947. A massa dos píons é cerca de um sétimo da massa dos prótons. Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3 Complete: Existem núcleos radioativos que emitem partículas espontaneamente. É o caso do urânio, que tem 92 (a)(a)(a)(a)(a) ...................... no núcleo. Ao emitir uma partícula alfa, que possui dois (b)(b)(b)(b)(b) ...................... e dois (c)(c)(c)(c)(c) ......................, o urânio se transforma em outro elemento químico, que tem apenas (d)(d)(d)(d)(d) ...................... prótons no núcleo e se chama tório. Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 4 Complete: Os raios cósmicos são partículas de alta (a)(a)(a)(a)(a) ...................... que incidem sobre a Terra vindas do espaço. Quando penetram na atmosfera, provocam reações nucleares em que são produzidas outras partículas, como os (b)(b)(b)(b)(b) ...................... . Exercício 5Exercício 5Exercício 5Exercício 5Exercício 5 Complete: Hoje sabemos que os prótons e nêutrons, são compostos por "partículas elementares”, isto é, que não podem mais ser subdivididas. Essas partícu- las se chamam (a)(a)(a)(a)(a) ....................... Os prótons e nêutrons são formados por (b)(b)(b)(b)(b) ...................... quarks cada. Exercício 6Exercício 6Exercício 6Exercício 6Exercício 6 Complete: As grandes energias devidas à força nuclear aparecem no processo de (a)(a)(a)(a)(a) ...................... nuclear. Ele ocorre quando um núcleo pesado, como o do urânio, se divide em vários núcleos mais leves, e no processo de (b)(b)(b)(b)(b) ...................... nuclear que ocorre no interior de estrelas, como o Sol, quando vários núcleos leves se unem para formar núcleos mais pesados.