O documento descreve a história e evolução do gênero western nos filmes, começando com sua origem no cinema mudo e seu auge na década de 1950. Também discute como os filmes ocidental inicialmente retratavam os índios de forma deturpada e como essa visão começou a mudar nas décadas seguintes, além de introduzir o subgênero spaghetti western italiano popularizado por Sergio Leone.
A Origem do Zumbi no Rádio e no Cinema Norte-Americanos: Filmes de Horror B, ...Professor Belinaso
Tradução realizada por mim do artigo de Chris Vials que faz uma interessante análise da cultura norte-americana dos anos de 1930 e 1940 principalmente em relação à política exterior dos EUA, à condição feminina e à raça.
Reportagem para a revista Monet sobre como filmes estadunidenses contemporâneos ainda reproduzem a fórmula dos "bons contra os maus".
Report for Monet magazine about how current American cinema keeps using the old "good versus evil" formula.
A Origem do Zumbi no Rádio e no Cinema Norte-Americanos: Filmes de Horror B, ...Professor Belinaso
Tradução realizada por mim do artigo de Chris Vials que faz uma interessante análise da cultura norte-americana dos anos de 1930 e 1940 principalmente em relação à política exterior dos EUA, à condição feminina e à raça.
Reportagem para a revista Monet sobre como filmes estadunidenses contemporâneos ainda reproduzem a fórmula dos "bons contra os maus".
Report for Monet magazine about how current American cinema keeps using the old "good versus evil" formula.
Apresentação com subsídios e uma sugestão de atividade pedagógica a respeito da sociopolítica mundial utilizando como tema os quadrinhos, em especial aqueles produzidos nos Estados Unidos pelas empresas Disney e Marvel.
Oi, meu nome é Vittorio Tedeschi e, além de empresário no ramo de mineração, sou um amante de cinema. Vamos falar sobre o assunto?!
Muito antes de se tornar desdém do grande público, o cinema nacional foi responsável por filmes que não devem em nada às grandes produções hollywoodianas. Para comprovar a opinião, preparei uma lista de grandes roteiros tupiniquins, somente da década de 60. A série de grandes películas brasileiras começa com um filme de Glauber Rocha, de 1964: Deus e o diabo na terra do sol.
A produção é considerada um marco do cinema novo, no Brasil, e uma das mais importantes do cinema sul-americano. O filme retrata a seca e a vida sofrida das famílias do interior do país, ao contar a história do casal sertanejo Manoel e Rosa. Outro filme de Glauber Rocha, o famoso Terra em transe, lançado em 1967, é considerado por críticos como uma parábola do momento político brasileiro na década de 60.
A começar pelas personagens do enredo, metáforas das vertentes políticas brasileiras, tanto da esquerda, quanto da direita. Por conta da forte opinião crítica aos dois lados, a produção não foi bem recebida pelos intelectuais, à época.
Um ano depois, em 1968, "O Bandido da Luz Vermelha" se tornou um clássico do chamado “cinema marginal”. De gênero policial, e dirigido por Rogério Sganzerla, com apenas 22 anos, a trama foi inspirada nos crimes de João Acácio Pereira da Costa, conhecido pelo apelido que dá nome ao filme.
Joaquim Pedro de Andrade foi outro a marcar o seu nome na galeria de memoráveis quando dirigiu 'Macunaíma' – O Herói Sem Nenhum Caráter, em 1969. Adaptado do do romance homônimo de Mario de Andrade, a história conta as aventuras de uma anti-herói que tem a cara do típico "malandro" brasileiro.
Já quanto ao gênero drama, Vidas secas, inspirado no grande livro de Graciliano Ramos, ganhou vida nos cinemas por Nelson Pereira dos Santos. Lançado em 1963, o filme retrata questões sociais do país e foi o única representante brasileiro no British Film Institute, galeria com 360 dos mais importantes filmes mundiais.
Apresentação com subsídios e uma sugestão de atividade pedagógica a respeito da sociopolítica mundial utilizando como tema os quadrinhos, em especial aqueles produzidos nos Estados Unidos pelas empresas Disney e Marvel.
Oi, meu nome é Vittorio Tedeschi e, além de empresário no ramo de mineração, sou um amante de cinema. Vamos falar sobre o assunto?!
Muito antes de se tornar desdém do grande público, o cinema nacional foi responsável por filmes que não devem em nada às grandes produções hollywoodianas. Para comprovar a opinião, preparei uma lista de grandes roteiros tupiniquins, somente da década de 60. A série de grandes películas brasileiras começa com um filme de Glauber Rocha, de 1964: Deus e o diabo na terra do sol.
A produção é considerada um marco do cinema novo, no Brasil, e uma das mais importantes do cinema sul-americano. O filme retrata a seca e a vida sofrida das famílias do interior do país, ao contar a história do casal sertanejo Manoel e Rosa. Outro filme de Glauber Rocha, o famoso Terra em transe, lançado em 1967, é considerado por críticos como uma parábola do momento político brasileiro na década de 60.
A começar pelas personagens do enredo, metáforas das vertentes políticas brasileiras, tanto da esquerda, quanto da direita. Por conta da forte opinião crítica aos dois lados, a produção não foi bem recebida pelos intelectuais, à época.
Um ano depois, em 1968, "O Bandido da Luz Vermelha" se tornou um clássico do chamado “cinema marginal”. De gênero policial, e dirigido por Rogério Sganzerla, com apenas 22 anos, a trama foi inspirada nos crimes de João Acácio Pereira da Costa, conhecido pelo apelido que dá nome ao filme.
Joaquim Pedro de Andrade foi outro a marcar o seu nome na galeria de memoráveis quando dirigiu 'Macunaíma' – O Herói Sem Nenhum Caráter, em 1969. Adaptado do do romance homônimo de Mario de Andrade, a história conta as aventuras de uma anti-herói que tem a cara do típico "malandro" brasileiro.
Já quanto ao gênero drama, Vidas secas, inspirado no grande livro de Graciliano Ramos, ganhou vida nos cinemas por Nelson Pereira dos Santos. Lançado em 1963, o filme retrata questões sociais do país e foi o única representante brasileiro no British Film Institute, galeria com 360 dos mais importantes filmes mundiais.
desenvolvimento de apresentações em Prezi para profissionais exigentes que buscam fazer de suas apresentações momentos mágicos para os expectadores, seja em uma palestra para milhares de pessoas ou uma reunião com para a equipe.
Palestra "Star Trek: Os últimos e os próximos 50 anos de Jornada", proferida por Mário Bastos e Roberto Camara Jr. no 7º Anipolitan - Festival da Cultura Oriental na Bahia, em dezembro de 2016
2. Surgido como um subgênero do filme histórico,
o faroeste, como também é conhecido, contou
de maneira romanceada a história da
conquista do Oeste dos EUA e foi, durante
décadas, o maior representante da produção
cinematográfica norte-americana. Surgiu ainda
na época do cinema mudo e seguiu impávido
até os anos 60. Na década seguinte, graças a
algumas modificações estruturais, ganhou
sobrevida, perdendo fôlego com a proximidade
dos anos 80.
3. A conquista do Oeste por milhares de aventureiros em busca de
riqueza ou, na pior das hipóteses, uma vida melhor, faz parte da
história estadunidense e foi retratada em diversos filmes. A
maioria dessas produções, feitas antes de 1950, procurava
legitimar a conquista dos territórios ocupados pelos indígenas,
retratando-os como selvagens impiedosos, bárbaros que
precisavam ser pacificados. A intenção era validar a atitude dos
conquistadores e, por isso, era comum exagerarem na
agressividade e selvageria das tribos. Na verdade, como se sabe
hoje, a história era outra. Com raras exceções, os índios fugiam
do combate e suas técnicas de guerra eram rudimentares diante
do poderio dos invasores. Sem contar que as doenças levadas
pelos brancos eram, por si só, uma arma bem eficaz. A vida dos
índios era bem diferente da retratada em filmes como No
Tempo das Diligências (1939) e Sangue de Heróis (1948), de
John Ford, Rio da Aventura (1962), de Howard Hawks, ou Os
Comancheiros (1962), de Michael Curtiz; produções que
ajudaram a fixar uma imagem deturpada dos indígenas.
4. Foi só a partir de meados da década de 50 que se deu uma
ruptura com o western clássico, que tratava o índio como
um estranho em sua própria terra. Dois cineastas tiveram
papel de destaque nesse movimento: Anthony Man e
Delmer Daves. São deles os filmes emblemáticos desse
período: O Caminho do Diabo (1950), de Man, e Flechas
de Fogo (1954), de Daves. Outras obras que merecem ser
citadas como contestadoras são O Último Bravo (1954), de
Robert Aldrich, e Renegando o meu Sangue (1957), de
Samuel Fuller. Nelas, os índios deixam de ser
ridicularizados ou tratados como selvagens impiedosos e
sem alma.
5. No início dos anos 60, surgiu na Itália uma nova faceta do
gênero, o spaghetti. Diferente dos faroestes americanos,
as produções italianas exploravam mais a violência. O
sangue jorrava das feridas, os caubóis elegantes davam
lugar a homens sujos e com a barba por fazer. Mas não se
engane, a verossimilhança para por aí. Em matéria de
enredo, os spaghetti westerns costumavam beirar o
cômico. Eram comuns sequências na qual um pistoleiro,
sozinho, liquidava seis oponentes de uma vez. Ou então
arrancavam-lhes as armas das mãos com tiros certeiros e
improváveis. A primeira produção do gênero foi O Dólar
Furado (1962), de Giorgio Ferroni.
6.
7. Mas foi com Sergio Leone, considerado o pai do spaghetti, que o
subgênero ganhou renome internacional. Leone dirigiu uma
trilogia hoje considerada clássica: Por um Punhado de Dólares
(1964), Por uns Dólares a Mais (1965) e Três Homens em
Conflito (1966), todos protagonizados por Clint
Eastwood, ilustre desconhecido na época. A inventividade do
diretor aliada à marcante trilha sonora de Ennio Morricone
fizeram dos filmes grandes sucessos, que superaram todos os
recordes de bilheteria dos faroestes feitos até então.
Eastwood, cuja a carreira não decolava nos EUA, se alçou a
posição de astro internacional. Em 1968, já famoso, Leone
dirigiu o que hoje é considerado um dos grandes westerns de
todos os tempos: Era Uma Vez no Oeste, estrelado por Henry
Fonda e Charles Bronson, dois atores com quem o cineasta
sempre quis trabalhar. O filme conta em seu final com a cena de
duelo tida com a mais bem dirigida da história do cinema.
8. O western hoje não é mais um gênero com produção
continuada. A fórmula que fez seu sucesso - a criação de uma
ficção em cima de um fato histórico – foi, curiosamente, a causa
de seu fim, quando começou a ser acusado de deturpar a
História. Em meados dos anos 80, teve início uma tentativa de
ressuscitar o gênero, com o lançamento de filmes como
Silverado (1985), Os Jovens Pistoleiros (1988), Jovens Demais
para Morrer (1990), Wyatt Earp, Tombstone e Quatro Mulheres
e Um Destino, todos de 1994. A produção caprichada, o elenco
de estrelas e a exploração de velhos clichês não foram o
bastante para fazer o western decolar novamente. Mas nem
tudo foi em vão. Nessa época, o público foi presenteado com os
excelentes Dança com Lobos (1990) e Os Imperdoáveis
(1994), ambos vencedores do Oscar de Melhor Filme. Antes
deles, apenas um faroeste havia sido premiado na categoria:
Cimarron (1931), de Wesley Ruggles.
9.
10. Mesmo ultrapassado, o gênero mostra que ainda tem
força. Em 2010, a refilmagem de Bravura Indômita, cujo
original de 1969 foi estrelado pela lenda John Wyane,
arrasou nas bilheterias e deu aos irmãos Coen a maior
arrecadação de suas carreiras. Este ano, com o lançamento
de Django Livre, de Quentin Tarantino, um legítimo
western volta a figurar entre os candidatos ao Oscar de
Melhor Filme.