Este documento discute vários tópicos relacionados aos fluxos de informação na sociedade contemporânea. Aborda o crescimento da internet e das redes sociais, o desenvolvimento das redes de telecomunicações, a importância da informação nos meios de comunicação de massa, no ensino à distância e no acesso à inovação. Também analisa como a informação afeta a competitividade das empresas e permite novas formas de trabalho como o teletrabalho.
4. FLUXOS DE INFORMAÇÃO
A plataforma de partilha e
visionamento de vídeos YouTube
divulgou novos dados sobre os seus
consumidores: em 2016, foram vistas
uma média de mil milhões de horas de
conteúdos por dia.
O YouTube analisou a forma como os
seus utilizadores usam a plataforma de
uma perspetiva incomum: em vez de
olhar para o número de visualizações
dos seus vídeos, contou as horas que
os internautas passam a vê-los. O
resultado foi divulgado esta semana.
De acordo com o blogue oficial da
plataforma, em 2016 foram dedicadas
à visualização de vídeos, em média e
por cada dia, qualquer coisa como mil
milhões de horas, à escala global.
"Se estivesse sentado a assistir a mil
milhões de horas no YouTube,
demoraria mais de cem mil anos [a
terminar]", exemplifica o site no
comunicado.
"Em todo o mundo, as pessoas
passam mil milhões de horas a matar
a sua curiosidade, a descobrir grandes
músicas, a informarem-se, a
manterem contacto com as suas
personalidades favoritas, a ficar a par
das tendências mais recentes",
acrescenta o YouTube.
NOTÍCIA 1. Diário de Notícias
Março de 2017
5. FLUXOS DE INFORMAÇÃO
Pela primeira vez, a internet ultrapassa
a imprensa e atinge o segundo lugar
como o media com maior
investimento em publicidade, 583,6
milhões contra os 519,8 milhões
respetivamente, de acordo com a
estimativa do relatório Índice de
Inversión Publicitaria (i2P), realizado
pela empresa espanhola especialista
em análise e controlo da eficácia
publicitária, Arce Media.
Segundo informações avançadas pelo
diário espanhol “Ecoteuve.es”, o
crescimento dos media digitais situa-
se nos 8,2%. Por outro lado, a
imprensa regista uma percentagem de
7,3%. A rádio fechou 2016 com um
investimento de 390,8 milhões, uma
quota de 9,3%. Em 2017, a previsão é
um crescimento de 1,6%..
Quanto às revistas, as estimativas
apontam para um decréscimo de
1,3%. Contudo, no cinema, o
investimento em publicidade crescerá
5,2% em 2017, passando de 28,8
milhões para 30,3 milhões.
[…] As televisões aglutinaram 51,2%
da fatia em 2016, face aos 50,3% do
ano passado (2.118,2 milhões). A
Mediaset e a Atresmedia, os dois
principais grupos privados do país,
conseguiram, 917,2 milhões (+5,1%)
e 893 milhões (+5,6%),
respetivamente.
NOTÍCIA 2. O Jornal Económico
Fevereiro de 2017
7. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E DE CONHECIMENTO
SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO
“O conceito de Sociedade da Informação surgiu nos trabalhos de Alain
Touraine (1969) e Daniel Bell (1973) sobre as influências dos avanços
tecnológicos nas relações de poder, identificando a informação como
ponto central da sociedade contemporânea. […] A Sociedade da
informação está baseada nas tecnologias de informação e comunicação
que envolvem a aquisição, o armazenamento, o processamento e a
distribuição da informação por meios electrónicos, como a rádio, a
televisão, telefone e computadores, entre outros. Estas tecnologias não
transformam a sociedade por si só, mas são utilizadas pelas pessoas
em contextos sociais, económicos e políticos, criando uma nova
comunidade local e global: a Sociedade da Informação.”
Luís Borges Gouveia
SOCIEDADE DE CONHECIMENTO
“O conceito de “sociedade de informação”, a meu ver, está relacionado
à ideia de “inovação tecnológica”, enquanto o conceito de “sociedade
de conhecimento” inclui uma dimensão de transformação social,
cultural, económica, política e institucional, assim como uma
perspetiva mais pluralista e de desenvolvimento. O conceito de
“sociedade de conhecimento” é preferível ao da “sociedade de
informação” já que expressa melhor a complexidade e o dinamismo das
mudanças que ocorrem atualmente.”
Abdul Waheed Kha
10. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | FUSÃO INFORMÁTICA/TELECOMUNICAÇÕES
IMAGEM 1. Computador, um bom exemplo de um meio informático. IMAGEM 2. Telemóvel, um bom exemplo de um sistema de telecomunicações.
11. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | FUSÃO INFORMÁTICA/TELECOMUNICAÇÕES
IMAGEM 3. A internet nasce da aliança entre informática e telecomunicações e é um forte exemplo de telemática.
13. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | DESENVOLVIMENTO DA REDE DE TELECOMUNICAÇÕES
IMAGEM 4. Cabos de fibra ótica. Desde 1988 que um só cabo de fibras ópticas oferece
simultaneamente 40 mil circuitos telefónicos através do Atlântico Norte. Tratam-se de “fios de
vidro” um pouco, quase nada, maiores que um fio de cabelo, que vieram substituir os fios de cobre
e transmitir num segundo a quantidade de informação que as redes de cobre transmitiam em 21
horas.
14. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | DESENVOLVIMENTO DA REDE DE TELECOMUNICAÇÕES
IMAGEM 5. Cabos de fibra ótica vieram transformar a velocidade como ela era
conhecida.
IMAGEM 6. Uma rede tipo com serviço TV/Internet/Telefone fornecido por fibra
ótica. MEO.
15. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | DESENVOLVIMENTO DA REDE DE TELECOMUNICAÇÕES
A cobertura das redes de
comunicações em Portugal é
"tendencialmente superior" à média
dos 28 Estados-membros da União
Europeia, segundo o relatório que
caracteriza o sector e que é publicado
anualmente pela Anacom.
"Por outro lado, as redes pan-
europeias de satélites permitem uma
cobertura integral do território
nacional", detalha o regulador do
sector no mesmo documento
A tecnologia de fibra óptica em
Portugal é uma das mais avançadas na
União Europeia.
Segundo um estudo do IDATE, no
final de 2014 "cerca de 90% dos
alojamentos em Portugal
encontravam-se preparados para
receber serviços através de fibra
óptica".
Um número bastante positivo tendo
em conta que a média nos 28 estados-
membros da EU era de 23%.
Além disso, "Portugal encontrava-se,
em 2014, na terceira posição no
ranking de cobertura de redes de fibra
óptica", segundo o mesmo
documento.
Em Outubro de 2014, os operadores
começaram também a disponibilizar
em Lisboa e no Porto a tecnologia 4G,
que permite atingir velocidades de
download máximas até 300 Mbps.
NOTÍCIA 3. Jornal de Negócios
Junho de 2015
21. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | INFORMAÇÃO E COMPETITIVIDADE
IMAGEM 4. A Tecnologia de Informação fomenta a
competitividade empresarial. Para se tornarem
competitivas, fazendo das Tecnologias de Informação
recurso, as empresas detêm sistemas que permitem a
organização das informações dos recursos humanos,
sistemas que fornecem informações instantâneas durante
o processo produtivo, sites de relacionamento com
clientes e colaboradores internos e estabelecendo
interligação entre todos os trabalhadores da empresa,
fazendo recurso ao correio electrónico ou a sistemas de
chat.
23. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | INFORMAÇÃO E COMPETITIVIDADE
Visando aumentar a eficiência dos
serviços de tecnologia, o ITIL,
conjunto de práticas para gerência de
serviços de TI, prevê, entre outras
coisas, a organização e classificação
de requisições e incidentes solicitados
para a TI, visando com isto um melhor
controle e aumento de performance.
Com várias interações ocorrendo
diariamente, gerando vários registros
no banco de dados, como saber como
e onde focar para extrair a informação
capaz de gerar a vantagem
competitiva? É nesta parte que o BI
tem sua aplicabilidade. Ele se utiliza
de diversos métodos e ferramentas
para analisar a informação em
detalhes e em dimensões que não se
conseguiria alcançar normalmente
com o sistema que controla a
operação.
Como o ITIL recomenda, a
catalogação de todas as interações
(requisições e incidentes dos serviços
de TI) deve conter certas informações
a serem registradas sobre a interação
até que a mesma seja finalizada. Com
isto, o volume da carga de dados
gerado fica sendo muito alto. Este alto
volume de dados pode ser tratado e
analisados através do BI, com
metodologias e ferramentas próprias,
gerando resultados que auxiliarão na
tomada de decisão.
NOTÍCIA 4. Jornal de Negócios
Junho de 2015
25. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO: MASS MEDIA
O ano de 2017 não começa nada cor-de-
rosa no universo da imprensa portuguesa
feminina e de lifestyle. A “Cosmopolitan”,
de periodicidade mensal, fecha as portas
neste mês de janeiro. E a "Flash!", da
Cofina, migrou para o espaço digital.
A edição portuguesa da "Cosmopolitan" era
editada pela G+J Portugal desde 2010,
cujos responsáveis justificam o fracasso
com a saturação do mercado. A editora
ainda é responsável também pela revista
“Super Interessante”, que passa a ser o seu
único título.
“A Cosmopolitan chegou ao fim. O mercado
está saturado e não vale a pena insistir”,
afirmou João Ferreira, diretor-geral da
editora, em declarações prestadas ao portal
de economia Dinheiro Vivo.
O diagnóstico está feito há muito: as marcas e as
organizações começaram a comunicar diretamente
com os seus públicos nas redes sociais e deixaram de
fazer publicidade nos meios de comunicação
tradicionais. Sem receitas publicitárias, os meios de
comunicação reduzem pessoal, perdem os
profisissionais mais qualificados, deixam de produzir
conteúdos de qualidade, perdem os leitores e entram
em decadência.
Em função deste quadro, os títulos de jornalismo, se
quiserem sobreviver, só têm um caminho: apostar em
jornalistas qualificados para poderem produzir
conteúdos exclusivos e de qualidade e venderem esses
conteúdos a um preço mais alto, tanto na edição em
papel como na edição digital. Só a qualidade gera
valor.
NOTÍCIA 5. LPR Comunicação Integrada
Março de 2017
26. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO: MASS MEDIA
INFOGRÁFICO 1. O Top 5
das fake news sobre política
e sobre crimes, acessados
via facebook.
28. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO: MASS MEDIA
IMAGEM 5. Algumas
plataformas de serviço de
streaming. Um serviço que traz
vantagens como o baixo custo
e o acesso a conteúdos sem a
necessidade de
armazenamento, bem como
oferecer a oportunidade ao
espetador de assistir o produto
que deseja consoante a sua
vontade.
30. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO: ENSINO À DISTÂNCIA
IMAGEM 6. O Ensino à Distância (EAD) trata de qualquer
forma de educação ou formação que possa ser realizada
por meios que não impliquem qualquer tipo de presença e
que, portanto, se caracteriza pela separação do professor
e do aluno no espaço e/ou tempo.
34. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO: ACESSO À INOVAÇÃO
INFOGRÁFICO 2. O peso da internet em várias
partes do mundo, Janeiro de 2017
We Are Social
35. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO: ACESSO À INOVAÇÃO
MAPA 1. Algumss
empresas com
infraestruturas em
Sillicon Valley.
36. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO: ACESSO À INOVAÇÃO
IMAGEM 7. Google, o
poder das marcas.
Retirado de um ensaio
sobre o poder das
marcas, que desconstrói
os logos mantendo os
reconhecimentos.
38. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO: TELETRABALHO
GRÁFICO 4. Estatísticas sobre o E-Commerce,
Janeiro de 2017
We Are Social
39. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO: TELETRABALHO
Genebra, 15 fev (EFE).- O teletrabalho e o
trabalho remoto utilizando as tecnologias da
informação vivem uma tendência de alta no
mundo, principalmente para fomentar um
maior equilíbrio entre a vida pessoal e a
laboral, mas sua implementação ainda varia
consideravelmente, já que o mesmo vai de
2% a 40% dependendo do país.
Esta revelação foi apresentada nesta quarta-
feira no novo relatório "Trabalhar a qualquer
hora, em qualquer lugar: Efeitos sobre o
mundo do trabalho" da Organização
Internacional do Trabalho (OIT) e do
Eurofound.
O estudo traz uma pesquisa efetuada em 15
países: Brasil, Alemanha, Bélgica, Espanha,
Finlândia, França, Hungria, Itália, Holanda,
Suécia, Reino Unido, Argentina, Estados
Unidos, Índia e Japão.
O percentual de empregados que exercem o
teletrabalho e o trabalho à distância varia de 20% em
média nos EUA, 19% na economia formal da Índia e
16% no Japão, para apenas 2% na Argentina.
No caso do Brasil, não há dados concretos, mas os
serviços de telemídia dobraram na última década e
alcançaram 1% do emprego formal antes da crise
econômica.
Na UE, uma média de 17% dos empregados efetuam o
teletrabalho, um método que os países escandinavos
lideram e são seguidos, a certa distância, por Bélgica,
França, Holanda e o Reino Unido.
NOTÍCIA 6. UOL Economia
Fevereiro de 2017
41. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO: INDÚSTRIA 4.0
INFOGRÁFICO 3. Evolução do sistema industrial.
42. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO: INDÚSTRIA 4.0
O Ministério da Economia anunciou hoje
uma linha de crédito de 220 milhões de
euros para empresas ligadas sobretudo à
indústria 4.0, farmacêuticas, eficiência
energética e biotecnologia ou robótica, a
disponibilizar pela Instituição Financeira de
Desenvolvimento (IFD), conhecida como
Banco de Fomento.
"Estarão disponíveis 220 milhões de euros
na economia, entre fundos de capital de
risco e coinvestimento privado, na
sequência do concurso de cofinanciamento
de Fundos Capital de Risco", informa o
Governo em comunicado.
Segundo o Governo, os setores mais
procurados incluem áreas como as
tecnologias da informação, a Indústria 4.0,
a biotecnologia, a farmacêutica, a eficiência
energética, a robótica e a eletrónica,
a economia circular e as indústrias criativas.
"A grande procura registada, mais uma vez, confirma
que existe confiança para investir em Portugal",
adianta, informando ainda que vai "avaliar a
possibilidade" de abrir um novo concurso de
cofinanciamento de fundos de capital de risco.
NOTÍCIA 7. Expresso
Fevereiro de 2017
47. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO EM PORTUGAL
A percentagem de portugueses (dos 16 aos
74 anos) que nunca utilizou Internet
diminuiu de 32% em 2014 para 28% no
ano passado, anunciou a Autoridade
Nacional de Comunicações (ANACOM),
reconhecendo "a distância" da média
europeia de 16%.
Os dados do regulador das comunicações,
que se referem a portugueses entre os 16 e
os 74 anos e constam do relatório 'O
consumidor de comunicações eletrónicas
2015' , indicam ainda que a distância face à
média da União Europeia é ainda mais
evidente entre as pesoas de idades mais
avançadas: 27% utilizam a Internet em
Portugal, contra 45% na Europa dos 28
(UE28).
O nível de escolaridade também influencia o uso da
Internet e em Portugal 49% dos que nunca usaram
aquele meio têm um nível de escolaridade mais baixo,
contra contra 59% na União Europeia.
NOTÍCIA 8. Diário de Notícias
Março de 2016
48. FLUXOS DE INFORMAÇÃO | INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO EM PORTUGAL
IMAGEM 8. O computador Magalhães foi um dos equipamentos disponíveis no âmbito do
programa E-Escolas, que entrou em vigor durante o mandato do governo de José Socrates.