O filme "Much Loved" retrata a vida de quatro prostitutas em Marraqueche, Marrocos, que sustentam suas famílias vendendo seus corpos. Ele critica a hipocrisia da sociedade marroquina, que é machista e preconceituosa, mas utiliza e condena as prostitutas. O filme mostra a dura realidade dessas mulheres de forma crua, mas verdadeira, e faz o espectador refletir sobre realidades diferentes da sua própria.

1. Ano Letivo 2016-17 - 12º C
Aluno(a) : Cíntia Sofia Marques Campos da Silva Prof: Leonor Alves
Ficha de trabalho - Filmes e documentários
A. Ficha técnica
1. Título: ____Much Loved (Muito amadas)____________________________________
2. Realização: ___Nabil Ayouch________________________________________
3. Atores principais: Loubna Abidar, Halima Karaoune, Asmaa Lazrak, Sara Elaaloui,
Abdellah Didane
4. Ano de realização: _2015_ Duração: __108 minutos__
B. Género
1. Drama
2. Comédia
3. Ação
4. Histórico
5. Aventura
6. Romance
7. Guerra
8. Policial
9. Terror
10. Animação
11. Documentário
12. Ficção científica
13. Outro
Qual? _____________
C. Breve resumo
O filme relata a vida “paralela”de Marrocos nos dias de
hoje. A história passa-se Marraquexe, cidade do centro
de Marrocos, Noha, Randa, Soukaina e Hima são quatro
prostitutas que apenas se têm umas às outras. Elas
vendem o corpo e recebem dinheiro em troca de favores
sexuais. Cúmplices, dignas e merecedoras, sustentam as
famílias que as desprezam, ao mesmo tempo que
sobrevivem a todo o tipo de violência numa sociedade
machista que tanto as utiliza como as vê como imorais.
Sonham com um cliente saudita, meigo e generoso. Mas
tanto se envolvem com cínicos homens do petróleo
como com turistas europeus. É um filme chocante mas
muito atual que nos faz tomar consciência de realidades
diferentes da nossa.

2. Ano Letivo 2016-17 - 12º C
D. Comentário (ligação com os conteúdos lecionados)
“Muito amadas” é um filme que está muito de acordo com os conteúdos lecionados em Sociologia,
na medida em que nos dá conta da realidade social e dos fenómenos sociais num determinado
espaço, neste caso a realidade da prostituição em Marrocos. Critica a “hipocrisia dos bons
costumes” e denuncia uma sociedade hipócrita e machista, fala do preconceito e do
conservadorismo, retratando sem temor a face mais obscura do submundo de Marraquexe, aquela
que passa despercebida ao pacato turismo familiar. Tudo é posto em causa, desde os valores da
sociedade à competência das autoridades. Nabil Ayouch evita o choque de realidades: não há
qualquer contraponto com a moralidade vigente e o conservadorismo religioso.