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FÁCIES SEDIMENTARES DAS FORMAÇÕES
EMBORÊ E BARREIRAS NO TESTEMUNHO DO
POÇO 2-JU-1-RJ (JURUBATIBA), NA ÁREA
EMERSA DA BACIA DE CAMPOS
Autores: Pamela Cardoso Vilela,
Claudio Limeira Mello, Thiago Gonçalves Carelli, Leonardo Borghi
Laboratório de Geologia Sedimentar – U F R J
Campos do Jordão, 27 de Outubro de 2015
14º Simpósio de Geologia do Sudeste / Geosudeste 2015
SUMÁRIO
• Introdução
• Área de Estudo
• Contexto Geológico Regional
• Material e Métodos
• Resultados
• Perfil litológico e distribuição das litofácies
• Litofácies das formações Emborê e Barreiras
• Análise Granulométrica
• Sucessão de Litofácies
• Modelo deposicional da Formação Emborê
• Modelo deposicional da Formação Barreiras
• Conclusão
• Agradecimentos
• Referências
INTRODUÇÃO
Objetivos
Relevância e Finalidade
• Caracterização das litofácies
• Interpretação dos sistemas deposicionais
• Contribuir com dados de subsuperfície na área emersa da
bacia de Campos
• Compreender as relações litoestratigráficas entre formações
Emborê e Barreiras
• Ampliar o conhecimento geológico do Cenozoico no sudeste
do Brasil
ÁREA DE ESTUDO
Testemunho de
sondagem do poço
estratigráfico 2-JU-1-RJ,
do projeto CNPq/PELD
Sítio 5.
Localização geográfica do poço
2-JU-1-RJ (22°11'24,42'‘S/41°25'42,22''W)
(Google Earth)
CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL
Fonte: Silva & Cunha, 2001. Modificado de
Brêda et al. (2012).
2-JU-1-RJ
Os complexos Búzios, Paraíba
do Sul, Região dos Lagos, as
suítes graníticas, os
depósitos da Formação
Barreiras e depósitos
costeiros Quaternários,
afloram na área de estudo.
2CST-0001-RJ
Winter et al. (2007)
• Descrição de 138 m de testemunho de
sondagem 2-JU-1-RJ na escala 1:50
• Análise Granulométrica 23 amostras (21,0
a 128 metros) - peneiramento e sifonagem
• Análise Microtomográfica dos arenitos –
10 amostras
• Análise de Fácies (21,0 a 128 metros)
• Análise Petrográfica Complementar - 20
lâminas
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS
Perfil litológico e distribuição das litofácies
Litofácies das formações Emborê e Barreiras
Código Diagnose Interpretação % Recuperada
Ccm
Conglomerado sustentado pelos
clastos, maciço
Fluxo trativo unidirecional, de alta energia 4,27
Cmm
Cmm1
Conglomerado sustentado pela
matriz, maciço
Fluxo de detrito plástico de alta energia (alta
tensão, viscoso). Cmm1 – maior contribuição
de areia na matriz
3,74
Cmm2
Conglomerado sustentado pela
matriz, maciço
Fluxo de detrito plástico de alta energia (alta
tensão, viscoso). Cmm2 – maior contribuição
de lama
1,25
Ae Arenito com estratificação cruzada.
Fluxo trativo unidirecional, com migração de
megaondulações de crista sinuosa em regime
de fluxo inferior
15,62
Am
Am1 Arenito maciço
Depósitos aluviais gerados por fluxo trativo em
regime de fluxo inferior, com pouca alteração
pós-deposicional
28,29
Am2
Arenito maciço com alterações
pós-deposicionais
Modificações pós-deposicionais de depósitos
aluviais gerados por fluxo trativo em regime de
fluxo inferior
17,20
ALm Arenito Lamoso, maciço.
Depósitos por fluxos de detritos, com alguma
modificação pós-deposicional.
13,26
Lm1 Lamito argiloso, maciço. Decantação de finos por suspensão 1,90
Lm2 Lamito arenoso, maciço. Fluxos de detrito coesivos (corrida de lama) 13,30
ARGm Argilito maciço Decantação rápida de carga suspensiva 1,18
RESULTADOS
Litofácies das formações Emborê e Barreiras
LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO
Ccm
Conglomerado sustentado pelos
clastos, maciço
Fluxo trativo unidirecional, não canalizado, de alta
energia
1cm
Fm. Emborê - Ccm – 72,50 mT
B
Fm. Barreiras - Ccm – 53,50 m
T
B
LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO
Cmm
Conglomerado sustentado pela matriz,
maciço
Fluxo de detrito de alta energia (alta tensão, viscoso)
Litofácies das formações Emborê e Barreiras
Fm. Emborê Cmm1 - 123,70 m; Cmm2- 127,25 m T
B
T
B
microCT Prof. 75,04 m
Litofácies das formações Emborê e Barreiras
LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO
Ae Arenito com estratificação cruzada
Fluxo trativo unidirecional, com migração de
megaondulações de crista sinuosa em regime de fluxo
Inferior
GrânMtz
oxidada
Qtz Mtz
Bt
K-Fld
Fm. Emborê – Ae – 75,04 m
T
B
Litofácies das formações Emborê e Barreiras
LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO
Ae Arenito com estratificação cruzada
Fluxo trativo unidirecional, com migração de
megaondulações de crista sinuosa em regime de fluxo
Inferior
Qtz
Por. Interg.
Plg
1 cm
Fm. Barreiras – Ae – 29,00 mT
B
LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO
Am Arenito maciço
Depósitos aluviais gerados por fluxo trativo em regime
de fluxo inferior, com alteração pós-deposicional
Litofácies das formações Emborê e Barreiras
Fm. Emborê – Am1 - 73,65 m Fm. Barreiras – Am2 - 40,25 m
1 cm
T
B
T
B
Sublitofácies Am2 – 26,45 m
microCT - Sublitofácies Am1 – 73,65 m
LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO
Am Arenito maciço
Depósitos aluviais gerados por fluxo trativo em regime
de fluxo inferior, com alteração pós-deposicional
Litofácies das formações Emborê e Barreiras
LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO
ALm Arenito lamoso, maciço
Depósitos por fluxos de detritos, com alguma
modificação pós-deposicional
Litofácies das formações Emborê e Barreiras
T
B
Fm. Emborê – ALm – 116,63 m
LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO
Arg Argilito maciço Decantação rápida de carga suspensiva
Litofácies das formações Emborê e Barreiras
T
B
Fm. Barreiras – Arg - 29,25 m
LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO
Lm1 Lamito argiloso, maciço Decantação de finos por suspensão
Litofácies das formações Emborê e Barreiras
99,75 m
T
B
Fm. Emborê – Lm1 - 99,75 m
LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO
Lm2 Lamito arenoso, maciço Fluxos de detritos coesivos (corridas de lama)
Litofácies das formações Emborê e Barreiras
103,70 m
T
B
Fm. Emborê – Lm2 - 103,70 m
Análise Granulométrica
Sucessão de Litofácies
SL1
Cmm (Cmm1 e Cmm2), Am
(Am1 e Am2), ALm e Lm2
Setor mediano a distal de leques aluviais
(depósitos de fluxos de detritos e
corridas de lamas, retrabalhados por
correntes entrelaçadas desconfinadas);
SL2
Ccm (raro Cmm1), Ae, Am1
e Am2, ALm, Lm1 e Lm2
Porção distal de leques aluviais, na qual
atuam rios entrelaçados arenosos (ou
cascalhosos), com contribuição de fluxos
gravitacionais e enchentes esporádicas.
SL3
Ccm, Ae, Am (Am1 e Am2),
Lm2 e Arg
Sistema fluvial entrelaçado arenoso, com
afogamento de canal, e/ou alterações
pós-deposicionais.
Sucessão de Litofácies 1
T
B
Cmm2
ALm
ALm
Cmm1
Cmm1
Lm2
Lm2
Am1
ALm
Am1
Am1
Am1
ALm
Sucessão de Litofácies 2
T
B
T
B
Am1
Am1
Ae
Am2
Ccm
Ccm
Am1
Am1
Lm2
Am1
Ccm
Am1
Am1
Sucessão de Litofácies 3
Ae
Arg
Arg
Am2
Ae
Am2
Lm2
Am1
Ae
Am1
Ccm
T
B
Modelo deposicional da Formação Emborê
Setores mediano a distal de leques aluviais
Rios entrelaçados arenosos (ou cascalhosos) com contribuição de fluxos gravitacionais e enchentes
esporádicas. Variações dos modelos 01 e 03 de Miall (1996). Análogoia com à Fm. Resende (B. de Resende e
Volta Redonda – Ramos et al., 2006; Sanson et al., 2006) e Fm. Rio Doce (B. Espírito Santo – Morais, 2007)
Modelo deposicional da Formação Barreiras
Sistema fluvial entrelaçado predominantemente arenoso, com afogamento de canal, e/ou alterações
pós-deposicionais – Adaptado dos modelo 03 e 10 de Miall (1996). Modelo assemelha-se aos estudos
realizados em afloramentos (Morais, 2001; Brêda, 2012)
CONCLUSÃO
• Formação Emborê
- Depósitos de leques aluviais (porção mediana a distal), passando para
depósitos fluviais entrelaçados, com contribuição de fluxos gravitacionais.
• Formação Barreiras
- Depósitos fluviais entrelaçados com alteração pós deposicional.
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
BRÊDA, T. C. 2012. Análise multiescalar da Formação Barreiras na área emersa da bacia de Campos, entre
Búzios e Campos dos Goytacazes (RJ). (Dissertação de Mestrado, Depto. Geologia – IGEO/UFRJ). 117p.
MIALL, A. D. 1996. The Geology of Fluvial Deposits: sedimentary facies, basin analysis, and petroleum
geology. New York: Springer, 582 p.
MORAIS, R.M.O. 2001. Estudo Faciológico da Formação Barreiras na região entre Maricá e Barra de
Itabapoana, estado do Rio de Janeiro, (Dissertação de Mestrado, Depto. Geologia – IGEO/UFRJ). 113p.
MORAIS, R. M. O. ; MELLO, C. L. 2007. Sistemas Fluviais Terciários na área emersa da bacia do Espírito
Santo (Formação Rio Doce e Barreiras). In: XI Congresso da ABEQUA, 2007, Belém - PA. Anais.
RAMOS, R.R.C.; MELLO, C.L. & SANSON, M.S.R. 2006. Revisão Estratigráfica da Bacia de Resende, Rift
Continental do Sudeste do Brasil, Rio de Janeiro. Geociências, v.25 (1), p.59 – 69.
RANGEL, H.D.; MARTINS, F.A.; ESTEVES, F. R.; FEIJÓ F. J. 1994. Bacia de Campos. Boletim de Geociências
da Petrobras, Rio de Janeiro, v.8, n.1, 1994, p.203-217.
SANSON, M.S.R.; RAMOS, R.R.C.; MELLO, C.L. 2006. Bacias Sedimentares Brasileiras: Bacia de Volta
Redonda. Phoenix, 88: 1-6.
SCHALLER, H. Estratigrafia da Bacia de Campos. Anais do XXVII Congresso Brasileiro de Geologia, v.3, pp.
247-258.Aracaju (SE). 1973.
SILVA, L C & CUNHA, H. C. S. 2001. Geologia do Estado do Rio de Janeiro: texto explicativo do mapa
geológico do Estado do Rio de Janeiro, escala 1:400.000. Brasília: CPRM. (1 CD-ROM).
WINTER, W. R.; JAHNERT, R. J. & FANÇA, A. B. Bacia de Campos. In: Milani, E. J. (coord.); Rangel, H. D.;
Bueno, G. V.; Stica, J. M.; Winter, W. R.; Caixeta, J. M.; Pessoa Neto, O. C. Cartas Estratigráficas. Boletim de
Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, pp. 511-529, 2007.

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Fácies Sedimentares das formações Emborê e Barreiras no testemunho 2-JU-1-RJ - Porção emersa da Bacia de Campos

  • 2. FÁCIES SEDIMENTARES DAS FORMAÇÕES EMBORÊ E BARREIRAS NO TESTEMUNHO DO POÇO 2-JU-1-RJ (JURUBATIBA), NA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS Autores: Pamela Cardoso Vilela, Claudio Limeira Mello, Thiago Gonçalves Carelli, Leonardo Borghi Laboratório de Geologia Sedimentar – U F R J Campos do Jordão, 27 de Outubro de 2015 14º Simpósio de Geologia do Sudeste / Geosudeste 2015
  • 3. SUMÁRIO • Introdução • Área de Estudo • Contexto Geológico Regional • Material e Métodos • Resultados • Perfil litológico e distribuição das litofácies • Litofácies das formações Emborê e Barreiras • Análise Granulométrica • Sucessão de Litofácies • Modelo deposicional da Formação Emborê • Modelo deposicional da Formação Barreiras • Conclusão • Agradecimentos • Referências
  • 4. INTRODUÇÃO Objetivos Relevância e Finalidade • Caracterização das litofácies • Interpretação dos sistemas deposicionais • Contribuir com dados de subsuperfície na área emersa da bacia de Campos • Compreender as relações litoestratigráficas entre formações Emborê e Barreiras • Ampliar o conhecimento geológico do Cenozoico no sudeste do Brasil
  • 5. ÁREA DE ESTUDO Testemunho de sondagem do poço estratigráfico 2-JU-1-RJ, do projeto CNPq/PELD Sítio 5. Localização geográfica do poço 2-JU-1-RJ (22°11'24,42'‘S/41°25'42,22''W) (Google Earth)
  • 6. CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL Fonte: Silva & Cunha, 2001. Modificado de Brêda et al. (2012). 2-JU-1-RJ Os complexos Búzios, Paraíba do Sul, Região dos Lagos, as suítes graníticas, os depósitos da Formação Barreiras e depósitos costeiros Quaternários, afloram na área de estudo. 2CST-0001-RJ
  • 7. Winter et al. (2007)
  • 8. • Descrição de 138 m de testemunho de sondagem 2-JU-1-RJ na escala 1:50 • Análise Granulométrica 23 amostras (21,0 a 128 metros) - peneiramento e sifonagem • Análise Microtomográfica dos arenitos – 10 amostras • Análise de Fácies (21,0 a 128 metros) • Análise Petrográfica Complementar - 20 lâminas MATERIAL E MÉTODOS
  • 9. RESULTADOS Perfil litológico e distribuição das litofácies
  • 10. Litofácies das formações Emborê e Barreiras Código Diagnose Interpretação % Recuperada Ccm Conglomerado sustentado pelos clastos, maciço Fluxo trativo unidirecional, de alta energia 4,27 Cmm Cmm1 Conglomerado sustentado pela matriz, maciço Fluxo de detrito plástico de alta energia (alta tensão, viscoso). Cmm1 – maior contribuição de areia na matriz 3,74 Cmm2 Conglomerado sustentado pela matriz, maciço Fluxo de detrito plástico de alta energia (alta tensão, viscoso). Cmm2 – maior contribuição de lama 1,25 Ae Arenito com estratificação cruzada. Fluxo trativo unidirecional, com migração de megaondulações de crista sinuosa em regime de fluxo inferior 15,62 Am Am1 Arenito maciço Depósitos aluviais gerados por fluxo trativo em regime de fluxo inferior, com pouca alteração pós-deposicional 28,29 Am2 Arenito maciço com alterações pós-deposicionais Modificações pós-deposicionais de depósitos aluviais gerados por fluxo trativo em regime de fluxo inferior 17,20 ALm Arenito Lamoso, maciço. Depósitos por fluxos de detritos, com alguma modificação pós-deposicional. 13,26 Lm1 Lamito argiloso, maciço. Decantação de finos por suspensão 1,90 Lm2 Lamito arenoso, maciço. Fluxos de detrito coesivos (corrida de lama) 13,30 ARGm Argilito maciço Decantação rápida de carga suspensiva 1,18 RESULTADOS
  • 11. Litofácies das formações Emborê e Barreiras LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO Ccm Conglomerado sustentado pelos clastos, maciço Fluxo trativo unidirecional, não canalizado, de alta energia 1cm Fm. Emborê - Ccm – 72,50 mT B Fm. Barreiras - Ccm – 53,50 m T B
  • 12. LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO Cmm Conglomerado sustentado pela matriz, maciço Fluxo de detrito de alta energia (alta tensão, viscoso) Litofácies das formações Emborê e Barreiras Fm. Emborê Cmm1 - 123,70 m; Cmm2- 127,25 m T B T B
  • 13. microCT Prof. 75,04 m Litofácies das formações Emborê e Barreiras LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO Ae Arenito com estratificação cruzada Fluxo trativo unidirecional, com migração de megaondulações de crista sinuosa em regime de fluxo Inferior GrânMtz oxidada Qtz Mtz Bt K-Fld Fm. Emborê – Ae – 75,04 m T B
  • 14. Litofácies das formações Emborê e Barreiras LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO Ae Arenito com estratificação cruzada Fluxo trativo unidirecional, com migração de megaondulações de crista sinuosa em regime de fluxo Inferior Qtz Por. Interg. Plg 1 cm Fm. Barreiras – Ae – 29,00 mT B
  • 15. LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO Am Arenito maciço Depósitos aluviais gerados por fluxo trativo em regime de fluxo inferior, com alteração pós-deposicional Litofácies das formações Emborê e Barreiras Fm. Emborê – Am1 - 73,65 m Fm. Barreiras – Am2 - 40,25 m 1 cm T B T B
  • 16. Sublitofácies Am2 – 26,45 m microCT - Sublitofácies Am1 – 73,65 m LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO Am Arenito maciço Depósitos aluviais gerados por fluxo trativo em regime de fluxo inferior, com alteração pós-deposicional Litofácies das formações Emborê e Barreiras
  • 17. LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO ALm Arenito lamoso, maciço Depósitos por fluxos de detritos, com alguma modificação pós-deposicional Litofácies das formações Emborê e Barreiras T B Fm. Emborê – ALm – 116,63 m
  • 18. LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO Arg Argilito maciço Decantação rápida de carga suspensiva Litofácies das formações Emborê e Barreiras T B Fm. Barreiras – Arg - 29,25 m
  • 19. LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO Lm1 Lamito argiloso, maciço Decantação de finos por suspensão Litofácies das formações Emborê e Barreiras 99,75 m T B Fm. Emborê – Lm1 - 99,75 m
  • 20. LITOFÁCIES DIAGNOSE INTERPRETAÇÃO Lm2 Lamito arenoso, maciço Fluxos de detritos coesivos (corridas de lama) Litofácies das formações Emborê e Barreiras 103,70 m T B Fm. Emborê – Lm2 - 103,70 m
  • 22. Sucessão de Litofácies SL1 Cmm (Cmm1 e Cmm2), Am (Am1 e Am2), ALm e Lm2 Setor mediano a distal de leques aluviais (depósitos de fluxos de detritos e corridas de lamas, retrabalhados por correntes entrelaçadas desconfinadas); SL2 Ccm (raro Cmm1), Ae, Am1 e Am2, ALm, Lm1 e Lm2 Porção distal de leques aluviais, na qual atuam rios entrelaçados arenosos (ou cascalhosos), com contribuição de fluxos gravitacionais e enchentes esporádicas. SL3 Ccm, Ae, Am (Am1 e Am2), Lm2 e Arg Sistema fluvial entrelaçado arenoso, com afogamento de canal, e/ou alterações pós-deposicionais.
  • 23. Sucessão de Litofácies 1 T B Cmm2 ALm ALm Cmm1 Cmm1 Lm2 Lm2 Am1 ALm Am1 Am1 Am1 ALm
  • 24. Sucessão de Litofácies 2 T B T B Am1 Am1 Ae Am2 Ccm Ccm Am1 Am1 Lm2 Am1 Ccm Am1 Am1
  • 25. Sucessão de Litofácies 3 Ae Arg Arg Am2 Ae Am2 Lm2 Am1 Ae Am1 Ccm T B
  • 26. Modelo deposicional da Formação Emborê Setores mediano a distal de leques aluviais Rios entrelaçados arenosos (ou cascalhosos) com contribuição de fluxos gravitacionais e enchentes esporádicas. Variações dos modelos 01 e 03 de Miall (1996). Análogoia com à Fm. Resende (B. de Resende e Volta Redonda – Ramos et al., 2006; Sanson et al., 2006) e Fm. Rio Doce (B. Espírito Santo – Morais, 2007)
  • 27. Modelo deposicional da Formação Barreiras Sistema fluvial entrelaçado predominantemente arenoso, com afogamento de canal, e/ou alterações pós-deposicionais – Adaptado dos modelo 03 e 10 de Miall (1996). Modelo assemelha-se aos estudos realizados em afloramentos (Morais, 2001; Brêda, 2012)
  • 28. CONCLUSÃO • Formação Emborê - Depósitos de leques aluviais (porção mediana a distal), passando para depósitos fluviais entrelaçados, com contribuição de fluxos gravitacionais. • Formação Barreiras - Depósitos fluviais entrelaçados com alteração pós deposicional.
  • 30. REFERÊNCIAS BRÊDA, T. C. 2012. Análise multiescalar da Formação Barreiras na área emersa da bacia de Campos, entre Búzios e Campos dos Goytacazes (RJ). (Dissertação de Mestrado, Depto. Geologia – IGEO/UFRJ). 117p. MIALL, A. D. 1996. The Geology of Fluvial Deposits: sedimentary facies, basin analysis, and petroleum geology. New York: Springer, 582 p. MORAIS, R.M.O. 2001. Estudo Faciológico da Formação Barreiras na região entre Maricá e Barra de Itabapoana, estado do Rio de Janeiro, (Dissertação de Mestrado, Depto. Geologia – IGEO/UFRJ). 113p. MORAIS, R. M. O. ; MELLO, C. L. 2007. Sistemas Fluviais Terciários na área emersa da bacia do Espírito Santo (Formação Rio Doce e Barreiras). In: XI Congresso da ABEQUA, 2007, Belém - PA. Anais. RAMOS, R.R.C.; MELLO, C.L. & SANSON, M.S.R. 2006. Revisão Estratigráfica da Bacia de Resende, Rift Continental do Sudeste do Brasil, Rio de Janeiro. Geociências, v.25 (1), p.59 – 69. RANGEL, H.D.; MARTINS, F.A.; ESTEVES, F. R.; FEIJÓ F. J. 1994. Bacia de Campos. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v.8, n.1, 1994, p.203-217. SANSON, M.S.R.; RAMOS, R.R.C.; MELLO, C.L. 2006. Bacias Sedimentares Brasileiras: Bacia de Volta Redonda. Phoenix, 88: 1-6. SCHALLER, H. Estratigrafia da Bacia de Campos. Anais do XXVII Congresso Brasileiro de Geologia, v.3, pp. 247-258.Aracaju (SE). 1973. SILVA, L C & CUNHA, H. C. S. 2001. Geologia do Estado do Rio de Janeiro: texto explicativo do mapa geológico do Estado do Rio de Janeiro, escala 1:400.000. Brasília: CPRM. (1 CD-ROM). WINTER, W. R.; JAHNERT, R. J. & FANÇA, A. B. Bacia de Campos. In: Milani, E. J. (coord.); Rangel, H. D.; Bueno, G. V.; Stica, J. M.; Winter, W. R.; Caixeta, J. M.; Pessoa Neto, O. C. Cartas Estratigráficas. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, pp. 511-529, 2007.