Paulo César Pinheiro é um compositor brasileiro com mais de 1.150 músicas gravadas e parceiro de compositores de cinco gerações. Ele descreve sua inspiração musical como algo que vem de forma inexplicável e que não pode controlar. As canções simplesmente brotam como de uma nascente. Pinheiro também fala sobre suas parcerias com compositores como Baden Powell, Vinícius de Moraes e João Nogueira, e sobre sua vasta obra musical que ainda continua crescendo.
O documento lista 18 músicas na sequência de Dó maior e as sequências básicas de C, D, E, F, G, A e B maiores. Ele fornece os títulos das músicas na sequência de Dó maior e então lista as notas das sequências maiores.
Blues originated in the 17th century among African slaves in America and has traditionally focused on themes of sadness and depression. Rap music developed from hip hop culture in New York in the 1970s as a form of rhyming lyrics spoken over beats. Country music originated in the southern United States as a blend of popular musical styles. Jazz began in early 1920s New Orleans from a fusion of Western and African musical traditions. Classical music refers to European art, church, and concert music spanning from 1000 AD to the present day. Rock and roll evolved from rhythm and blues in the 1950s and was popularized by disc jockey Alan Freed.
Este documento presenta una lista de 53 canciones populares argentinas de tango y folclore incluidas en el Real Book de Tangos y Folclore (RB14), que abarca géneros como tango, milonga, zamba y chacarera.
O documento fornece instruções sobre como tocar flauta transversal, incluindo a história do instrumento, digitações para notas musicais, cuidados com o instrumento e montagem/desmontagem.
Teoria e leitura da música ana maria luiza priolliSaulo Gomes
Este documento apresenta um livro sobre teoria e leitura musical para filarmônicas escrito por Fred Dantas. Contém uma carta aos alunos, uma seção sobre música, 25 capítulos sobre teoria musical e aspectos da tradição das filarmônicas baianas, além de discografia e bibliografia. O livro visa complementar o ensino musical nas filarmônicas de forma prática, explicando detalhadamente cada tópico teórico e exercícios musicais.
O documento descreve breve personalidades importantes da história de Jaraguá que contribuíram para a música e cultura local, como Balthazar de Freitas, maestro e compositor, e Sebastião Licínio, também compositor e líder da Banda Santa Cecília. Muitos desses personagens eram músicos talentosos que tocavam em bandas e igrejas ao longo do século XX.
O documento fornece instruções sobre batidas de violão para vários estilos musicais, incluindo dedilhado, alternado, pop básica, pop swing, palm muting, pop soul e forró. Ele lista músicas e acordes para cada estilo, além de indicar faixas em um DVD com explicações sobre os acordes usados.
O documento lista 18 músicas na sequência de Dó maior e as sequências básicas de C, D, E, F, G, A e B maiores. Ele fornece os títulos das músicas na sequência de Dó maior e então lista as notas das sequências maiores.
Blues originated in the 17th century among African slaves in America and has traditionally focused on themes of sadness and depression. Rap music developed from hip hop culture in New York in the 1970s as a form of rhyming lyrics spoken over beats. Country music originated in the southern United States as a blend of popular musical styles. Jazz began in early 1920s New Orleans from a fusion of Western and African musical traditions. Classical music refers to European art, church, and concert music spanning from 1000 AD to the present day. Rock and roll evolved from rhythm and blues in the 1950s and was popularized by disc jockey Alan Freed.
Este documento presenta una lista de 53 canciones populares argentinas de tango y folclore incluidas en el Real Book de Tangos y Folclore (RB14), que abarca géneros como tango, milonga, zamba y chacarera.
O documento fornece instruções sobre como tocar flauta transversal, incluindo a história do instrumento, digitações para notas musicais, cuidados com o instrumento e montagem/desmontagem.
Teoria e leitura da música ana maria luiza priolliSaulo Gomes
Este documento apresenta um livro sobre teoria e leitura musical para filarmônicas escrito por Fred Dantas. Contém uma carta aos alunos, uma seção sobre música, 25 capítulos sobre teoria musical e aspectos da tradição das filarmônicas baianas, além de discografia e bibliografia. O livro visa complementar o ensino musical nas filarmônicas de forma prática, explicando detalhadamente cada tópico teórico e exercícios musicais.
O documento descreve breve personalidades importantes da história de Jaraguá que contribuíram para a música e cultura local, como Balthazar de Freitas, maestro e compositor, e Sebastião Licínio, também compositor e líder da Banda Santa Cecília. Muitos desses personagens eram músicos talentosos que tocavam em bandas e igrejas ao longo do século XX.
O documento fornece instruções sobre batidas de violão para vários estilos musicais, incluindo dedilhado, alternado, pop básica, pop swing, palm muting, pop soul e forró. Ele lista músicas e acordes para cada estilo, além de indicar faixas em um DVD com explicações sobre os acordes usados.
Este documento fornece um guia para aprender a tocar ukulele com músicas populares portuguesas, incluindo letras e diagramas de acordes. Ele visa tornar o ukulele mais acessível aos iniciantes e reaproximá-lo da cultura portuguesa através de músicas simples e divertidas. Além disso, fornece informações básicas sobre técnicas de ukulele e teoria musical para acompanhar as canções listadas no índice.
Teclado curso completo - como tocar teclado - rafael harduimjoelsonmoreira
O documento discute a história do teclado e sintetizador, desde os primeiros modelos grandes e caros até os modelos mais acessíveis como o Minimoog. Também destaca figuras importantes como Robert Moog, Wendy Carlos e Keith Emerson na popularização do instrumento.
Este documento fornece instruções sobre como tocar trompete de forma básica. Explica a forma correta de embocadura, respiração e postura, e traça a história e evolução do instrumento ao longo dos séculos.
The movie Sing Street follows a teenage boy named Conor who forms a band in order to impress a girl he likes named Raphina. Throughout the film, Conor deals with family issues as his parents announce their separation. He continues pursuing his musical dreams with his band. In the end, Conor and Raphina leave together for London after the band's concert, achieving both his musical and romantic goals.
This document summarizes Klose's Conservatory Method for the Clarinet, published in 1879. It notes that the fingering is based on the Albert system, which was widely used in the US at the time. While the early pages provide historical context, the exercises starting on page 13 are still used today. A typical Boehm clarinet fingering chart can be easily found online for reference.
Plik é um pintinho que acabou de nascer e quebra o ovo com dificuldade. Ele descobre que sua mãe é uma galinha e passa a segui-la, assim como outros pintinhos. Plik tem fome e tenta pegar uma lagarta, mas ela escapa. Ele aprende que não deve se afastar da mãe galinha por causa dos perigos.
O documento apresenta um dicionário de acordes para violão e guitarra com mais de 1.400 acordes e inversões. Ele tem como objetivo ensinar os alunos a tocar vários estilos musicais, explicando como entender e executar diferentes tipos de acordes como maiores, menores, com sétimas e nonas.
O documento fornece informações sobre a introdução ao estudo da flauta, incluindo a história do instrumento, tipos de flautas, respiração, início dos estudos, montagem da flauta e posição correta. Ele destaca a importância da respiração diafragmática e dos exercícios respiratórios antes de começar a tocar, além de detalhar as partes da flauta como o bocal e a necessidade de cuidados com esta peça importante.
Método Duo de iniciação em Flauta Transversal by Mascolo - 17.09.21.pdfMarcondes Menezes
O documento apresenta um método para iniciantes em flauta transversal dividido em três partes. A primeira parte contém uma introdução teórica sobre a história da flauta e instruções sobre a montagem e limpeza do instrumento. A segunda parte consiste em lições progressivas em forma de duetos. A terceira parte traz 18 belos duetos musicais de Devienne.
This document is a book of exercises for alto saxophone (Eb) composed by Fred Dantas. It contains lessons, duets, and trios to practice on alto saxophone tuned to Eb. The lessons were composed in Spain. The book provides musical exercises to improve skills on the Eb alto saxophone.
Este documento apresenta um curso básico de violão dividido em três partes principais: 1) introdução à música, notas musicais e estrutura básica, 2) anatomia e partes do violão, 3) uso correto das mãos para tocar violão. O objetivo é ensinar os conceitos fundamentais de música e violão para iniciantes de forma prática e acessível.
Este documento apresenta um método para flauta doce ensinando notação musical, dedos para dedilhar a flauta, canções como "Cai Cai Balão" e "Marcha Soldado", além de fornecer os nomes dos autores Eliézer França e Raimundo F. França e link para o site deles.
Este documento fornece um guia de acordes essenciais para ukulele, incluindo acordes maiores, menores e com sétima. Ele explica como ler diagramas de acorde e fornece três formas de tocar cada acorde listado. O documento também oferece vídeo aulas gratuitas sobre como tocar músicas populares e melhorar a técnica de acorde no ukulele.
O documento apresenta um método para clarinete com aplicação ao hinário. Ele descreve a história do clarinete desde a charamela, seu desenvolvimento e partes. O método ensina a digitacao básica e exercícios progressivos em diferentes módulos, abordando conceitos como articulação, acidentes, compassos e registros.
Este documento resume os principais conceitos da estrutura musical, incluindo a notação musical, o pentagrama, a acentuação, o compasso e as formas musicais como binária, ternária e rondó. Explica também os elementos que compõem a música como melodia, ritmo e harmonia, além de conceitos como textura monofônica, homofônica e polifônica.
O texto descreve as mudanças que ocorrem no outono, como as árvores perderem suas folhas amarelas, vermelhas e castanhas com a chegada do vento frio, e fala sobre as frutas e comidas típicas da estação, como peras, castanhas e nozes.
1) Paula Toller está vivendo um momento de sucesso em sua carreira solo, lançando seu segundo álbum "Sónós" e finalizando a produção de seu primeiro DVD de forma independente.
2) "Sónós" é um álbum totalmente autoral e mais introspectivo do que seu trabalho anterior, mostrando uma faceta mais criativa da artista.
3) Paula Toller está satisfeita com sua vida pessoal e profissional no momento e sente que alcançou maior maturidade e paz interior.
Antologia poética e alguns de seus poetas Vinicius Soco
O documento apresenta uma antologia poética de autores modernistas brasileiros como Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Erico Veríssimo e Ferreira Gullar, resumindo suas principais obras e características literárias. Além disso, fornece biografias sucintas de alguns desses poetas, como Raul Bopp, destacando sua participação no movimento modernista no Brasil.
Este documento fornece um guia para aprender a tocar ukulele com músicas populares portuguesas, incluindo letras e diagramas de acordes. Ele visa tornar o ukulele mais acessível aos iniciantes e reaproximá-lo da cultura portuguesa através de músicas simples e divertidas. Além disso, fornece informações básicas sobre técnicas de ukulele e teoria musical para acompanhar as canções listadas no índice.
Teclado curso completo - como tocar teclado - rafael harduimjoelsonmoreira
O documento discute a história do teclado e sintetizador, desde os primeiros modelos grandes e caros até os modelos mais acessíveis como o Minimoog. Também destaca figuras importantes como Robert Moog, Wendy Carlos e Keith Emerson na popularização do instrumento.
Este documento fornece instruções sobre como tocar trompete de forma básica. Explica a forma correta de embocadura, respiração e postura, e traça a história e evolução do instrumento ao longo dos séculos.
The movie Sing Street follows a teenage boy named Conor who forms a band in order to impress a girl he likes named Raphina. Throughout the film, Conor deals with family issues as his parents announce their separation. He continues pursuing his musical dreams with his band. In the end, Conor and Raphina leave together for London after the band's concert, achieving both his musical and romantic goals.
This document summarizes Klose's Conservatory Method for the Clarinet, published in 1879. It notes that the fingering is based on the Albert system, which was widely used in the US at the time. While the early pages provide historical context, the exercises starting on page 13 are still used today. A typical Boehm clarinet fingering chart can be easily found online for reference.
Plik é um pintinho que acabou de nascer e quebra o ovo com dificuldade. Ele descobre que sua mãe é uma galinha e passa a segui-la, assim como outros pintinhos. Plik tem fome e tenta pegar uma lagarta, mas ela escapa. Ele aprende que não deve se afastar da mãe galinha por causa dos perigos.
O documento apresenta um dicionário de acordes para violão e guitarra com mais de 1.400 acordes e inversões. Ele tem como objetivo ensinar os alunos a tocar vários estilos musicais, explicando como entender e executar diferentes tipos de acordes como maiores, menores, com sétimas e nonas.
O documento fornece informações sobre a introdução ao estudo da flauta, incluindo a história do instrumento, tipos de flautas, respiração, início dos estudos, montagem da flauta e posição correta. Ele destaca a importância da respiração diafragmática e dos exercícios respiratórios antes de começar a tocar, além de detalhar as partes da flauta como o bocal e a necessidade de cuidados com esta peça importante.
Método Duo de iniciação em Flauta Transversal by Mascolo - 17.09.21.pdfMarcondes Menezes
O documento apresenta um método para iniciantes em flauta transversal dividido em três partes. A primeira parte contém uma introdução teórica sobre a história da flauta e instruções sobre a montagem e limpeza do instrumento. A segunda parte consiste em lições progressivas em forma de duetos. A terceira parte traz 18 belos duetos musicais de Devienne.
This document is a book of exercises for alto saxophone (Eb) composed by Fred Dantas. It contains lessons, duets, and trios to practice on alto saxophone tuned to Eb. The lessons were composed in Spain. The book provides musical exercises to improve skills on the Eb alto saxophone.
Este documento apresenta um curso básico de violão dividido em três partes principais: 1) introdução à música, notas musicais e estrutura básica, 2) anatomia e partes do violão, 3) uso correto das mãos para tocar violão. O objetivo é ensinar os conceitos fundamentais de música e violão para iniciantes de forma prática e acessível.
Este documento apresenta um método para flauta doce ensinando notação musical, dedos para dedilhar a flauta, canções como "Cai Cai Balão" e "Marcha Soldado", além de fornecer os nomes dos autores Eliézer França e Raimundo F. França e link para o site deles.
Este documento fornece um guia de acordes essenciais para ukulele, incluindo acordes maiores, menores e com sétima. Ele explica como ler diagramas de acorde e fornece três formas de tocar cada acorde listado. O documento também oferece vídeo aulas gratuitas sobre como tocar músicas populares e melhorar a técnica de acorde no ukulele.
O documento apresenta um método para clarinete com aplicação ao hinário. Ele descreve a história do clarinete desde a charamela, seu desenvolvimento e partes. O método ensina a digitacao básica e exercícios progressivos em diferentes módulos, abordando conceitos como articulação, acidentes, compassos e registros.
Este documento resume os principais conceitos da estrutura musical, incluindo a notação musical, o pentagrama, a acentuação, o compasso e as formas musicais como binária, ternária e rondó. Explica também os elementos que compõem a música como melodia, ritmo e harmonia, além de conceitos como textura monofônica, homofônica e polifônica.
O texto descreve as mudanças que ocorrem no outono, como as árvores perderem suas folhas amarelas, vermelhas e castanhas com a chegada do vento frio, e fala sobre as frutas e comidas típicas da estação, como peras, castanhas e nozes.
1) Paula Toller está vivendo um momento de sucesso em sua carreira solo, lançando seu segundo álbum "Sónós" e finalizando a produção de seu primeiro DVD de forma independente.
2) "Sónós" é um álbum totalmente autoral e mais introspectivo do que seu trabalho anterior, mostrando uma faceta mais criativa da artista.
3) Paula Toller está satisfeita com sua vida pessoal e profissional no momento e sente que alcançou maior maturidade e paz interior.
Antologia poética e alguns de seus poetas Vinicius Soco
O documento apresenta uma antologia poética de autores modernistas brasileiros como Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Erico Veríssimo e Ferreira Gullar, resumindo suas principais obras e características literárias. Além disso, fornece biografias sucintas de alguns desses poetas, como Raul Bopp, destacando sua participação no movimento modernista no Brasil.
O documento descreve a carreira multifacetada de Arnaldo Antunes, desde seu tempo com a banda Titãs até seus projetos solo mais recentes. Ele explora diferentes gêneros musicais e também trabalha com poesia e design gráfico. Atualmente, Antunes lançou um novo álbum acústico depois de anos explorando a música eletrônica, retornando à palavra como foco principal.
O documento é uma homenagem a cantora brasileira Elis Regina, 25 anos após sua morte. Relembra sua curta mas inesquecível carreira musical, seu talento único e incomparável, e como sua voz e canções continuam encantando e emocionando fãs pelo Brasil e mundo afora, mesmo depois de tanto tempo.
O jornal Mente Ativa nasceu em um café da tarde entre três amigas.
Sentimos a necessidade de estabelecer relações saudáveis, manter a mente ativa e criativa no período da pandemia
Susana Baca é uma cantora e compositora peruana reconhecida mundialmente, mas pouco conhecida no Brasil. Ela se apresentou em Belo Horizonte e encantou-se com a cultura e as artes brasileiras. Baca discute seu processo criativo e as dificuldades em divulgar sua música no Peru, além de expressar suas opiniões políticas e admiração por cantoras brasileiras.
O documento discute vários aspectos da música brasileira, incluindo compositores, músicas e ritmos tradicionais. Três músicas importantes mencionadas são "Mulher Rendeira", associada a Lampião, "Asa Branca" de Luiz Gonzaga, e "Casinha Pequenina", uma modinha popular.
O documento apresenta uma sequência didática para o ensino da crônica e da poesia. Inclui atividades como escutar músicas, conversar sobre o gênero, ler textos exemplares e produzir textos individuais sobre o lugar onde se vive. O objetivo é familiarizar os alunos com os gêneros e incentivar a expressão criativa.
Grande entrevista com Celina Pereira, cantora cabo-verdianaClaudio Vitor Vaz
Este documento é uma entrevista com a cantora cabo-verdiana Celina Pereira. Ela fala sobre como a música sempre esteve presente em sua família e como começou a cantar desde criança. Celina também discute a importância de preservar a cultura e língua de Cabo Verde, e como usa sua música para educar as novas gerações e manter vivas as tradições musicais do país.
O documento apresenta uma entrevista com o quadrinista Igor Tadeu onde ele discute sua carreira e influências. Igor começou desenhando por expressão pessoal e se desenvolveu de forma autodidata, também gosta de música e tem uma banda de rock. Ele fala sobre seu livro de quadrinhos "One Hit Wonders" e como se inspira em outros artistas que relacionam música e HQs.
Francisco Soares de Araújo, conhecido como Canhoto da Paraíba, foi um virtuoso violonista nordestino que desenvolveu um estilo único de tocar violão invertido. Sua apresentação em 1959 para músicos como Jacob do Bandolim e Radamés Ganttali foi lendária. Canhoto teve grande influência em Paulinho da Viola e era admirado por sua perfeição técnica. Infelizmente, sofreu um derrame em 1998 que o impediu de tocar.
Fernando Pessoa criou vários heterónimos como Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Bernardo Soares para explorar diferentes perspectivas sobre a existência e a identidade. Através destes heterónimos, Pessoa conduziu uma profunda reflexão sobre a relação entre verdade, existência e identidade de forma dramática, despersonalizando-se e assumindo diferentes personalidades literárias. Bernardo Soares é apresentado como o grau zero da heteronímia, sendo considerado uma "personalidade literária" ou "semi-heterón
1) Emicida lançou seu primeiro álbum oficial "O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui" após ter alcançado sucesso com mixtapes.
2) Sua música mistura estilos como rap, samba, maracatu e rock, refletindo sua visão de que a música brasileira deve ser diversa.
3) Ele considera a música como forma de contar histórias e vê a si mesmo como um eterno aprendiz, sempre estudando diferentes temas.
Bob Marley conta sua história ao autor, desde sua infância na Jamaica até se tornar o Rei do Reggae. Ele fala sobre sua religião Rastafari, sua paixão pela música e como usou suas letras para defender seu povo e promover a paz e justiça social. Apesar do sucesso internacional, Bob sempre permaneceu humilde com suas raízes.
Luiz Gonzaga foi um cantor e sanfoneiro brasileiro nascido no sertão nordestino que se tornou um dos maiores expoentes da música nordestina. Sua vida foi marcada por superação de dificuldades e seu talento o levou ao sucesso, popularizando gêneros como o baião. Em seu centenário, é lembrado por sua vasta obra e importância para a cultura popular brasileira.
O cantor Paul McCartney surpreendeu fãs em Londres com um show acústico de 20 minutos em Covent Garden, após anunciar a apresentação no Twitter. O fotógrafo e filho de Vinicius de Moraes, Pedro de Moraes, retratou momentos do pai com parceiros musicais como Tom Jobim e Baden Powell. A cantora Maria Creuza e o violonista Toquinho dividiram os últimos dez anos de vida com Vinicius de Moraes.
Folhetim Literário Desiderata n. 4 - SaudadeJosé Feldman
1) O documento descreve a infância do autor em Rio Branco, no Acre, onde não havia celebração do Natal. 2) Ele se perguntava por que Jesus não "nascia" naquela região distante e descreve as árvores e animais que poderiam ser usados para decorar um presépio. 3) No entanto, nunca houve Natal naquela casa e o autor só presenciou as celebrações quando se mudou para o Rio de Janeiro.
O documento descreve a exaustão de José com as constantes filas em diversos ambientes da vida cotidiana e como ele acaba entrando em filas sem saber para o que são. Também apresenta pequenos poemas de diferentes autores sobre temas como cafés da manhã, arrancar cílios e flores do ventre, entre outros.
O documento contém vários textos curtos sobre diversos assuntos como música, política, esporte e cultura. Aborda temas como a ditadura militar no Brasil, os Beatles, a Copa do Mundo e liberdade de expressão.
O documento descreve a história do movimento punk em Natal, Rio Grande do Norte, na década de 1980, contada por Sopa d'Osso. Ele fala sobre como se interessou pelo punk após ver um programa de TV negativo sobre punks em São Paulo e como ajudou a formar as primeiras bandas punk da cidade, como a O.R.$.A., de quem era vocalista. Sopa d'Osso também discute como o movimento punk em Natal era mais agregado no passado, com todos ensaiando juntos, em comparação com a atual fragmentação.
Recomendações para Proteção e Segurança no Ambiente EscolarPaulo Souza
Este documento fornece recomendações para proteção e segurança em ambientes escolares, incluindo: 1) orientações gerais para prevenção, intervenção e posvenção da violência que requerem esforços colaborativos da comunidade escolar; 2) diretrizes específicas para entes federados, redes de ensino e instituições de ensino; 3) informações sobre canais de denúncia e intervenção em situações de emergência.
Locomotiva_Sumário_Violência nas escolas_28.03.2023 - apresentada.pdfPaulo Souza
O documento discute os desafios e demandas da educação pública de São Paulo com base em uma pesquisa com a comunidade escolar. A maioria percebe a violência nas escolas como média ou alta, especialmente nas periferias. Muitos relataram casos de bullying, agressão verbal e física no último ano. Quase metade dos estudantes sofreram algum tipo de violência.
Este documento apresenta propostas dos movimentos populares para superar a crise no Brasil. As principais propostas incluem: 1) Reduzir as desigualdades econômicas e sociais através de uma reforma tributária progressiva e um programa de renda básica; 2) Gerar empregos e valorizar os salários através de investimentos públicos e proteções trabalhistas; 3) Fortalecer os serviços públicos como saúde, educação e empresas estatais.
Ação Popular - Paulo Pimenta contra Moro e PodemosPaulo Souza
Ação Civil Pública pede investigação de uso indevido de verbas do Fundo Eleitoral por Sergio Moro e o Podemos, seu ex-partido, com devolução aos cofres públicos
Edição 81 da revista da Fiocruz traz reportagens sobre a história do Bolsa Família, a volta às aulas presenciais e como enfrentar os desafios da nova variante ômicron em meio a tanta saude de um verão com encontros
Carta aberta - Por um PDT que honre suas raízes Paulo Souza
A carta critica a votação da PEC dos Precatórios pela maioria dos deputados e o fato de que 62% da bancada do PDT, 31% da bancada do PSB e 25% da bancada do PV votaram a favor, contrariando seus princípios ideológicos. Os autores afirmam que reconsiderarão sua permanência no PDT caso a bancada mantenha os votos favoráveis no segundo turno, e destacam a importância dessa votação para demonstrar em quais partidos a população pode confiar.
Parecer Jurídico da CPI da Covid - Versão FinalPaulo Souza
O documento discute possíveis crimes cometidos por autoridades no combate à pandemia de Covid-19 no Brasil. Apresenta argumentos de que o Presidente da República não cumpriu seu dever de direção superior da administração, priorizando a economia em vez da saúde pública, e promoveu o projeto de imunização de rebanho contrariando medidas sanitárias. Também discute crimes contra a saúde pública, a paz pública e a administração pública relacionados à pandemia.
Comissão Arns denuncia Augusto Aras no STFPaulo Souza
O documento discute o contexto político atual no Brasil, apontando diversas ameaças à democracia e aos direitos humanos, incluindo ataques de autoridades a outros poderes e instituições democráticas. Vários organismos nacionais e internacionais têm se manifestado sobre a situação preocupante e a necessidade de medidas para proteger a Constituição e a ordem democrática.
Superpedido de impeachment de Jair BolsonaroPaulo Souza
1) O documento apresenta uma denúncia contra o Presidente Jair Bolsonaro por crimes de responsabilidade perante a Câmara dos Deputados. 2) A denúncia é assinada por diversas entidades e personalidades relacionadas nos anexos do documento. 3) A denúncia invoca dispositivos da Constituição e da Lei 1.079/1950 que tratam dos crimes de responsabilidade para fundamentar as acusações contra o Presidente.
1. O documento discute a história da presença militar na política brasileira desde o período imperial até os dias atuais, destacando seu papel na construção do Estado e nas transições democráticas.
2. Analisa como a ditadura militar de 1964 e a redemocratização de 1988 não resolveram a questão da influência dos militares, que permanecem como uma instituição política relevante.
3. Discutem os governos de FHC, Lula e Dilma e como trataram as Forças Armadas, ora fortalecendo-as material
1. O documento discute a história da presença militar na política brasileira desde o período colonial até os dias atuais, destacando seu papel na construção do Estado e nas transições democráticas.
2. Analisa a influência dos militares nos governos pós-ditadura e seu tensionamento com governos petistas, culminando na interferência nas eleições presidenciais de 2018.
3. Questiona se a presença militar na política representa um projeto de nação ou de poder, à medida que as Forças Armadas passaram a ver
Institutos de pesquisa indicam tendência de queda na aprovação de BolsonaroPaulo Souza
As pesquisas de opinião pública mostraram uma queda na aprovação e aumento na reprovação do governo Bolsonaro em fevereiro. A reprovação atingiu os piores níveis desde junho de 2020, principalmente entre mulheres, jovens, nordestinos e de baixa renda.
O relatório sintetiza os resultados de uma pesquisa realizada entre 18 e 20 de fevereiro de 2021 sobre a avaliação do governo Bolsonaro e temas relacionados à pandemia. A avaliação do governo caiu para 32,9% de positiva e 35,5% de negativa. Sobre a pandemia, 54,3% aprovam a atuação federal, mas apenas 36,4% consideram Bolsonaro um dos culpados pelas mortes. A maioria (49,7%) acredita que ele não tem culpa.
Resumo do Plano Brasil, elaborado pela Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, com propostas de ação em diversas áreas para enfrentar a crise econômica, sanitária e humanitária decorrente da pandemia
Politicas emergenciais - Guia dos GuiasPaulo Souza
1. O documento apresenta dados sobre o cenário da educação no Brasil durante a pandemia de Covid-19, com milhões de estudantes fora da escola e sem acesso à educação remota.
2. Taxas de desemprego e inflação aumentaram no país, enquanto mais de 5 milhões de crianças e adolescentes tiveram seu direito à educação negado.
3. A falta de acesso à internet também impediu milhões de alunos de participarem das atividades educacionais remotas, e meninas enfrentaram maiores
Conversas entre membros da Lava Jato e MotoPaulo Souza
O ministro Ricardo Lewandowiski, do STF, levantou o sigilo de 50 páginas de conversas entre integrantes da Lava Jato. Incluindo Deltan Dallagnol e Sérgio Moro. As conversas comprovam a suspeição do juiz para condenar Lula
Parecer do Sírio-Libanês sobre compra de vacina por empresasPaulo Souza
1. O documento discute a ética da compra privada de vacinas contra COVID-19 durante a pandemia e escassez de vacinas.
2. Os principais valores e princípios bioéticos em conflito são a equidade, integralidade e universalidade do SUS versus privilégios de grupos com mais poder aquisitivo.
3. O comitê de bioética conclui que a compra privada de vacinas, desrespeitando a ordem de prioridade estabelecida pelo SUS, fere princípios éticos em uma situação de escassez do
Parecer do Sírio-Libanês sobre compra de vacina por empresas
Entrevista Paulo Cesar Pinheiro
1. 17 REVISTA DO BRASIL OUTUBRO 2010
V
ocê está numa cidade imaginária. Siga pela Avenida Baden Powell e
entre na Travessa Elis Regina. No fim da viela, descanse na Praça João
Nogueira, junto ao Monumento à Clara Nunes, bem no Cantinho do
Sabiá,emfrenteaoconservatóriomusicalDorivalCaymmi.Passepara
a outra quadra, e na esquina da Rua Eduardo Gudin com a Maurício
Tapajós tome alguma coisa no Bar Pixinguinha, onde não entra quem não tem ca-
ráter. É possível que Vinicius e Tom estejam por lá. Depois, caminhe pelo Bulevar
Aldir Blanc. Você verá o Museu de Arte Mauro Bolacha Duarte e o Grupo Escolar
RadamésGnatalli–talveznojardimespieaprofessoraLucianapastorandoLenine,
Diogo,Marcel,Bena,Aliceeoutrascrianças,observadadelongepeladiretoraSuely
Costa. Pare no caixa automático do Banco Sivuca e saque algumas notas musicais,
a moeda corrente nessa cidade, com população de mais de 2 mil composições, cha-
mada Paulo César Pinheiro. Trata-se de um lugar sem pragas nem ervas daninhas,
sem armas nem homens de mal, espécies extintas pelas cinzas de um carnaval.
Nesta entrevista, concedida numa tarde de setembro no Bar Getúlio, em
Copabacana, PC Pinheiro fala um pouco dessa cidade da criação, e da inex-
plicável inspiração que o torna o compositor da música popular de mais vasta
obra de todos os tempos. Levam sua assinatura obras tramadas com parceiros
de cinco gerações, de Pixinguinha, que hoje teria 113 anos, a Alice, 20, filha
A música
me ama
Paulo César Pinheiro
não tem controle
sobre o que cria. As
canções brotam, como
que de uma nascente.
Elas já renderam
parcerias com gente
de cinco gerações e
um baú pronto para
servir a outras tantas
Por Paulo Donizetti
de Souza
ENTREVISTA
2. 18 REVISTA DO BRASIL OUTUBRO 2010
TRABALHO
de Dori Caymmi. Uma pequena amostra desse acervo o poe-
ta, de 61 anos, descreve no saboroso livro Histórias das Minhas
Canções
, lançado recentemente pela Editora Leya. E como ele
não consegue nem faz questão de explicar direito, em prosa, de
onde vem seu poder da criação, os versos a seguir, que não es-
tão no livro, talvez o faça:
“A música me ama, ela me deixa fazê-la. A música é uma estrela,
deitada na minha cama. Ela me chega sem jeito, quase sem eu
perceber
. Quando me dou conta e vou ver, ela já entrou no meu
peito. No que ela entra a alma sai, fica meu corpo sem vida. Volta
depois comovida, e eu nunca soube onde vai. Meu olho dana a
brilhar.Meu dedo corre o papel, e a voz repete o cordel que se
derramado olhar. Fico algum tempo perdido até me recuperar,
quase sem acreditar se tudo teve sentido. A música parte e eu
despertopro mundo cruel que aí está. Com medo de ela não mais
voltar.Maselaestásempreporperto.Nadaqueexisteémaisforte,
e eu quero aprender-lhe a medida de como compõe minha vida,
que é para eu compor minha morte.” (Do disco Parceria, gravado
em 1994, com João Nogueira.)
Em meio a uma obra tão vasta, como conseguiu eleger as can-
ções que botou no livro?
Já estou preparando o volume 2. Eu já tinha listado, a princípio,
100 histórias, só por ser um número redondo. Mas quando chegou
na sexagésima eu percebi que o livro estava ficando muito gran-
de. Eu não tinha ideia de que as histórias iam se estender. Achei
por bem parar, porque se fosse fazer as 100, o livro iria para umas
600 páginas, ia ficar muito caro. A produção acabou ficando boa,
a editora é muito boa. Todo mundo que me diz que leu, diz que
leu numa tacada só. Eu comecei a compor até antes de Viagem – a
primeira música, feita aos 14 anos (Oh, tristeza me desculpe, estou
de malas prontas...). Daí em diante, fui fazendo sem nem me dar
conta do que aquilo era na minha vida.
Você foi compondo as canções e elas compondo você?
Com certeza. É uma simbiose. A música começa a fazer parte
da sua história, da sua vida. Música é isso: observação. É muita
inspiração, mas muita observação da vida, das pessoas, dos per-
sonagens, do sentimento humano.
A música é uma estrela, deitada
na minha cama. Ela me chega
sem jeito, quase sem eu perceber.
Quando me dou conta e vou ver,
ela já entrou no meu peito
LUCIANA
WHITAKER
3. 19 REVISTA DO BRASIL OUTUBRO 2010
Quem
compra CD
por R$ 5 em
camelô não
paga R$ 35
em loja. O
preço devia
ser mais
razoável. O
processo de
feitura do
disco é caro,
mas não a
ponto de ter
de custar
R$ 35. Tem
de ter um
meio-termo
Era uma época privilegiada da criação musical do
Brasil, né? Tudo que vinha do DNA do Caymmi, do
Pixinguinha, Noel Rosa, Ary Barroso, Villa Lobos es-
tava em plena ebulição na obra de sua geração.
A minha talvez tenha sido, até agora, a última gran-
de geração de compositores do Brasil. Isso vai desem-
bocar em algum momento em algum lugar. Mas acho
que ainda são os mais atuantes.
Aliás, você...
Eu sou o compositor de maior obra na música popular
detodosostempos.JáfalaramatéqueécasoparaoGuiness
Book. Tenho mais de 1.150 músicas gravadas e outras mil
ainda na gaveta. E não parei. Tem muita gente gravando
músicas minhas, alguns discos inteiros só de músicas
minhas
. Na história da música brasileira, talvez o mais
próximo disso seja o Braguinha, que deve ter umas 700.
O Baden Powell foi o cara que sacou tudo isso. Eu digo
sempre com gratidão e com um misto de assombro. Na-
quele momento, eu era parceiro do João de Aquino, que
era primo do Baden, a quem conheci por meio dele. Nós
éramos vizinhos de bairro, numa pracinha em São Cris-
tóvão(zonanortedoRio).OJoãotocavaacordeon–opai
deleeracearense–,depoisaprendeupandeiro,violão.Eu,
menino ainda, já tinha muita admiração pelo Baden, que
já era um nome mundial. E na década de 1960 inteira a
parceria Baden-Vinícius já era muito forte. Meu assom-
bro foi a visão do Baden diante de um menino começan-
do a fazer música, ele já celebridade, referência de toda a
minha geração. Eu tinha 16 anos quando ele me ofereceu
uma parceria. “Vamos fazer música juntos?” Aquilo pra
mim foi um choque, um espanto. Mas ele já estava ante-
vendo o que ia acontecer comigo.
Você nem imaginava que ia viver da sua música?
MeuespantopeloBadenéessaantevisãoqueeleteve
de que eu poderia ser o que sou. Quando fizemos La-
pinha eu tinha 16 anos (Quando eu morrer me enterre
na Lapinha/ Calça, culote, paletó e almofadinha). Dali
em diante fizemos cerca de 100 músicas. Muita coisa
está na cabeça das pessoas até hoje. Baden me apresen-
tou todo mundo.
E daí veio a ciumeira do Vinicius de Morais?
O Vinícius sempre foi ciumento, possessivo. Por que
umhomemde52anos,diplomata,escritormaravilhoso,
poderia ter ciúme de uma criança? O tempo botou as
coisas no lugar e nos tornamos grandes amigos.
O bilhete que você recebeu dele e reproduz no livro
é algo antológico na vida de alguém.
Pra você ver até que grau ia a amizade depois... (“Para
o Paulinho, De pai pra filho e de filho pra pai, sem pai e
semfilho,semfilhoesempai,ecommuitoamorpelofilho
queeupoderiater(enãotive)masqueécomosetivesse.E
aproveitandopramandarelepraputaquemepariu,oco-
ração amigo, paterno, fraterno, inferno do seu Vinicius.”)
Você compôs e conviveu com gente que participou
intensamente da sua vida que já se foi. Crer que “a
vida é uma missão” ajudou a suportar as perdas?
Com certeza, perdi muitos parceiros. De minha ge-
raçãoedegeraçõesanteriores.Pixinguinhahojeestaria
fazendo 113 anos, estou com 61. Teve o Radamés Gna-
talli (1906-1988), o Mirabeau Pinheiro (1924-1991),
Alcyr Pires (1906-1994), e outros do meu momento,
Baden, Tom, João Nogueira, Mauro Duarte, Maurício
Tapajós, Raphael Rabello, Sivuca... Foram morrendo
meus parceiros... (pausa). Mas hoje tenho parceiros de
19anos.Querdizer,tenhoumde113eumde19(risos).
O João Nogueira foi das mais intensas?
Foi. Começamos em 1972, foi uma parceria muito
longa. Era parceiro, companheiro de farra, de boemia.
Foi ele que o convenceu a fazer um tributo à Clara
Nunes.
Exatamente. [Clara Nunes morreu aos 39 anos, em
1983, vítima de um choque anafilático. Cinquenta mil
pessoas velaram seu corpo na quadra da Portela. Paulo
César, casado com ela desde 1975, recolheu-se a ponto
de mal conseguir falar do assunto. João Nogueira insis-
tiu que fizesse um samba-tributo. Dizia: “Só você tem
autoridade pra fazer esse samba. Se não fizer, vai pintar
uma enxurrada de samba ruim sobre o assunto”. E saiu
Um ser de Luz: “... Mas aconteceu um dia/ Foi quando o
menino Deus chamou/ E ela se foi pra cantar/ Para além
do luar/ Onde moram as estrelas (...) Canta, meu sabiá,
voameusabiá,adeus,meusabiá/Atéumdia!”]Joãoera
meu amigo, meu compadre, sou padrinho de uma filha
dele. Aliás, parceria não é só um trabalho de compor
junto. É amizade, é convivência, senão não funciona.
Você ainda assina em baixo da tese do Pixinguinha,
“beber só faz mal pra quem é mau caráter”...
Não é bem assim. É “beber só faz mal pra quem não
tem caráter”. E assino embaixo.
Sua Trilogia no Alumbramento – as músicas Súplica,
O Poder da Criação e Quando Eu Canto – explica so-
bre como trabalha a cabeça do compositor?
Tentei explicar o que muita gente me pergunta sem-
pre. “Como é que você faz?” “Você precisa estar triste,
ou feliz?” “Precisa de alguma coisa especial?”... Essas
perguntas eu ouvi a vida inteira. Não preciso de nada
disso exatamente. A música brota, não sou quem faz,
ela nasce sozinha.
Esse lance que você diz de ter sensações, visões,
ouvir vozes, foi pontual, episódico, ou é recorrente?
É recorrente. Quando eu comecei a fazer meus pri-
meiros versos, compor minhas primeiras melodias,
isso começou em mim. São histórias intermináveis,
misteriosas. Não sei explicar. Mas vejo gente, escuto
coisas, acontecem coisas sobrenaturais comigo.
4. 20 REVISTA DO BRASIL OUTUBRO 2010
A música
nasce
sozinha.
Não preciso
estar triste
ou feliz,
num lugar
especial.
Posso estar
preso num
cubículo
que faço
música. Ela
extrapola
qualquer
tipo de
ambiente, a
música não
é racional. É
uma missão
FOTOS
LUCIANA
WHITAKER
E as mil e poucas músicas que você ainda tem guar-
dadas, tem planos pra elas?
Não, elas vão saindo lentamente. Da mesma forma
que eu vou fazendo por fazer, às vezes eu faço por en-
comenda. É um filme, e pedem uma canção tema, é te-
atro,énovela...Àmedidaqueaspessoasvãomeprocu-
rando pra perguntar se tem alguma nova, vou tirando
do baú. Eu sempre tenho. Quando me procuram, só
pergunto qual é o gênero que a pessoa quer (risos).
“Samba-canção? Bolero? Valsa? Samba? Choro? O que
você quer? Tem, está no baú, é só vasculhar e escolher.”
Quando você fala de “encomenda” não é só profis-
sional, mas pedidos pessoais também, né?
É. A Elis era a rainha das encomendas.
Você menciona no livro uma cantora, nos anos
1970, que enciumou a Elis. Ela até pediu um samba
(Cai Dentro) pra cutucar a concorrente. Quem era?
Ah, isso eu não posso falar.
Pô, eu juro que não conto pra ninguém.
De jeito nenhum (risos).
Você parece carregar um traço de generosidade. É
característica nata, ou desenvolveu com o tempo,
com as parcerias?
Nasci em berço pobre. Meu pai era operário, tinha
dois empregos. Conheci meu pai praticamente com 11
anosdeidade,porqueanteseununcaoviadetantoque
ele trabalhava. A gente morava numa vila de operários,
da Light, em Jacarepaguá (zona oeste do Rio). A famí-
lia dele, paraibano, é toda nordestina. Eu visitando pa-
rentes meus via a miséria que era. Da parte da minha
mãe, meu avô era pescador, com família grande. Na
casa dele não tinha luz, era lampião de querosene; não
tinha gás, era fogão a lenha; a água era a de um riacho
do lado. A casa era uma tapera. Minha avó, por parte
de mãe, é índia guarani de uma tribo que ainda existe
em Angra dos Reis, Bracuí. Saído desse meio não pode
dar ninguém que não seja assim. Eu sou meio índio,
meio sertanejo, tenho isso na minha essência, está no
meu sangue, está no gene.
Você, acolhido naquele meio criativo de sua época,
também acolheu gente jovem que veio depois, co-
mo o Lenine, que não voltou pro Nordeste porque
você insistiu pra ele ficar e deu no que deu.
Muita gente. Sempre fui assim.
Algumas composições suas parecem premonitó-
rias.“O Dia em que o morro descer e não for carna-
val, ninguém vai ficar pra assisitir o desfile final...”,
você fez com Wilson das Neves...
É observação. A gente que não está no meio da
correriadasobrevivênciaaqualquercusto,podesentar
e observar. Eu paro num balcão de bar pra tomar um
caféeescutoaquelaspessoasqueestãoali.Àsvezesuma
frase de um bêbado me faz fazer um samba. A obser-
vação é algo muito forte em mim, e tendo tempo pra
observar o seu tempo, você começa a ver na frente o
que vai acontecer. A previsão da violência urbana, dos
morros descendo pro asfalto, do medo do pessoaldo
asfalto,dasarmas.Dadestruiçãodanatureza.Amúsica
As Forças da Natureza é de 1976 e já alertava: vai haver
catástrofe, vai acontecer coisa ruim. Começa a passar
na cabeça uma sequência de filme, e você vai até 30, 40
anos adiante. Isso desemboca na minha obra.
E as novas gerações de compositores, e também
de consumidores de música, estão ligadas? Estão
observando o mundo ao seu redor?
Muita gente está. Não essa moçada da mídia. A mo-
çada que segue a mídia não está. Mas a moçada que
está ao largo da mídia, à margem da mídia, está bus-
cando caminhos, sim. Eu conheço muita gente, muito
compositor bom, que está escondido, em guetos prati-
camente, e que vive da música. Meus filhos, por exem-
plo, são compositores. A Escola Portátil, por exemplo,
é um foco disso. A Lapa, que voltou a ser a Lapa de
outros tempos, é o coração da vida noturna do Rio. A
zona sul acabou. A Lapa foi renascendo, crescendo, se
desenvolvendo e ramificando. Agora já está indo para
a praça Tiradentes, para o cais do porto...
São redutos que vão além das baladas comerciais?
Exatamente. E grande parte dos músicos que susten-
tam essa música da Lapa está saindo da Escola Portátil.
E o que é a Escola Portátil?
É uma escola que foi criada pela minha mulher, Lu-
cianaRabello,epeloMaurícioCarrilhopraensinarcho-
ro, principalmente porque os nossos filhos não tinham
muito ambiente musical. E foi crescendo. Conseguiu re-
centemente uma casa na Rua da Carioca, entre a Praça
Tiradentes e o Largo da Carioca – em frente ao Bar Luís,
prasermaisespecífico.Eraumpedidoantigoaogoverno
do estado. Uma casa tombada pelo patrimônio, caindo
aospedaços.Elesestãocomprojetos,mantendoafacha-
da e reformando tudo por dentro. É uma casa de quatro
andares, já começaram as primeiras obrinhas. As salas
de aula vão estar todas ali. Vai haver um teatro, como
espaço de espetáculos e para gravações. Vai haver um
estúdio para gravar tudo o que vai acontecer ali. Quer
dizer, as pessoas estudam ali, praticam lá em cima, num
terraço,numbotequimtomandocerveja,edepoisfazem
shows e gravam no teatro. É bem bolado. É um projeto
para formar cidadão e para ele sair dali um profissional
de alguma coisa da música. Não é só um projeto que vai
lá, tira o menino da rua e não ensina nada de arte.
Fale sobre as gravadoras, comparando aquela épo-
ca efervescente com os dias de hoje, em que se
produz tanta mediocridade.
5. 21 REVISTA DO BRASIL OUTUBRO 2010
Nessa época rica a que você se refere, cada gravadora
tinha cerca de 90 artistas em seus elencos. A Odeon ti-
nha isso, a Phillips tinha por aí, a CBS, a RCA Victor. E
osdiretoresdaquelaépocaerampessoasdeoutrotipode
gosto. E às vezes até músicos. O (Roberto) Menescal foi
diretor da Phillips. Hoje a atribuição dessa escolha não
é artística, é do marketing, que dita as regras e opina o
quevaivendereoquenãovai.Asgravadorasporsuavez
estãoacabandonoBrasil.Foramdiminuindo,vendendo
seus estúdios, que eram maravilhosos, e reduzindo seus
castings. E ferramentas novas foram chegando. A gente
tem de aprender a lidar com elas. Agora, eu só acho que
odireitoautoralprecisaserrespeitado,aindaestáhaven-
do discussão em torno disso. E acho que a internet é um
sistema muito mais democrático do que o das rádios.
E as rádios, continuam iguais a sempre?
As emissoras de rádio são concessões públicas, a
maioria é de políticos, e a regra do jogo em rádio que
toca música é ditada por esse marketing de que falei an-
tes. Os horários estão comprometidos. Existe o famoso
jabá, a compra disso. E se quem está chegando não tem
como botar seu disco para tocar em rádio nenhuma,
migra para a internet. Está mais democrático. A rádio
toca a mesma coisa no Brasil inteiro. Música achatada e
pasteurizada, não tem leque aberto. Pelo menos na in-
ternetvocêouveoquevocêquer,buscaoquevocêquer.
Hoje muita gente produz e vende seus próprios
CDs.
Poisé,naquelaépocaeramcontratadosmuitosartis-
tas... E hoje também é tudo muito rápido e passageiro.
Naquela época, os diretores artísticos investiam muito
nos artistas e durante muito tempo. Hoje se um artis-
ta não dá certo num disco, ele morre, acaba. Naquela
época, o Milton Nascimento, para citar um exemplo,
começou a ser conhecido depois do quarto disco, mas
agravadoraiaarriscando,dandocondiçõesparaocara
sabendo que era um artista de verdade. Então tinha
mais esse tempo de desenvolvimento, que não exis-
te mais. Hoje é tudo muito veloz. Não deu certo, joga
fora, bota outro.
As novas ferramentas oferecem também uma
alternativaà indústria do disco. Como pode um
lançamentoainda custar em torno de R$ 35, R$ 40?
Quem compra? E quando alguém compra, que fatia
vai para o artista?
É caro. O ganho vai depender do contrato, como
uma gravadora ou uma independente vai distribuir.
Pode ser 10% do preço de loja, pode ser 7% ou 15%.
Mas um disco custar R$ 35 é caro. Devia ser mais ra-
zoável esse preço. Por causa disso a pirataria se instala
e aí esculhamba todo o resto. Quem compra um CD
por R$ 5 na mão do camelô não vai dar R$ 35 na loja.
O preço devia ser mais razoável, mesmo com todo o
processo de feitura do disco, que é caro também, mas
não a ponto de ter de custar R$ 35, R$ 40. Tem de ter
um meio-termo.
Onde você mora hoje em dia? Fale um pouco da
sua cidade.
Em moro em Laranjeiras, mas eu já morei em tudo
que foi canto do Rio de Janeiro. O Rio é o meu quin-
tal. Eu nasci em Ramos, onde hoje é o Complexo do
Alemão, barra pesada. Passei parte da minha infân-
cia em Jacarepaguá, na zona oeste, onde ainda ha-
via fazendas de gado, hortas. Morei em São Cristó-
vão, primeiro no pé do Morro de Mangueira, na Rua
Ana Neri, depois no pé do Morro do Tuiuti – minha
adolescência, final de infância, foi nos morros. Por
isso eu entendo bem dos morros. Depois morei em
Copacabana, no Jardim Botânico, morei no Leblon,
na Barra da Tijuca, morei em Jacarepaguá de novo.
Estou agora em Laranjeiras, e só saio dali para o (ce-
mitério) São João Batista.
Toc, toc, toc...
Morei em todo canto e por isso sou um conhecedor
da cidade. Fazendo boemia, passei por todos os luga-
res, nos subúrbios da zona oeste, da zona sul, da zona
norte mais distante. Conheço bem, não conheço de me
contarem. Talvez eu tenha sido um dos compositores
que mais falou da cidade do Rio de Janeiro.
Das pessoas da sua geração, com quem você convi-
ve mais hoje, e com quem ainda compõe?
Edu Lobo, Dori Caymmi, Francis Hime... Foram os
que sobraram.
Nunca fez nada com o Chico Buarque, o Paulinho
da Viola? Não são da mesma turma?
Não. Somos da mesma turma, mas eles fazem tudo.
O Chico não precisa muito de parceiro. O Paulinho faz
sozinho também, e tem alguns parceiros, Elton Medei-
ros e tal. O Chico esporadicamente faz com alguém.
Fez mais com o Francis, como Edu, por trabalhos en-
comendados também. E aí como nós fazemos música
e letra, todos... O Edu não faz tanto letra, já fez, o Dori
nãofaz,entãoessaminhaconvivênciaemparceriacom
eles é mais por isso.
E dessa safra nova, mais jovem?
Eu sou hoje parceiro dos filhos dos meus parceiros.
As minhas companhias hoje são o Bernardo Lobo (o
Bena, 37 anos), Diogo Nogueira (29), o Louis Marcel e
o Philippe (28 e 32 anos, filhos do Baden) – o Philippe é
meu afilhado, inclusive, de batismo. A filha do Danilo
Caymmi, Alice (20), é minha parceira. Então sou par-
ceiro dos meninos que peguei no colo. Sou parceiro dos
meusfilhos.Issodaíéimpagável.Vocêpegarumacrian-
çanocolo,e20,30anosdepoisvocêsercompanheirode
trabalhodessapessoa,serparceirodessapessoa,édifícil
explicar a sensação. Quer coisa melhor?
Já falaram
que é caso
para o
Guiness
Book.
Tenho mais
de 1.150
músicas
gravadas
e outras
mil ainda
na gaveta.
Na história
da música
brasileira,
talvez
o mais
próximo
seja o
Braguinha,
que deve ter
umas 700
LUCIANA
WHITAKER