- O documento discute a energia das ondas e marés como uma fonte de energia renovável, descrevendo as condições necessárias, técnicas de conversão e exemplos de tecnologias como Pelamis e Archimedes Wave Swing.
- Portugal planeja inaugurar o primeiro parque comercial de energia das ondas ao largo da Póvoa de Varzim, usando máquinas Pelamis para fornecer energia para 350 mil casas.
- As estruturas de aproveitamento podem ser do tipo shoreline, perto da costa, ou offshore,
4. -Energias Renováveis: Definição..............................pág.4
Energia das Ondas e Marés:
-Condições naturais necessárias..............................pág.5
-Energia das Ondas...........................................pág.6
-Energia das Marés...........................................pág.7
-Técnicas utilizadas...........................................pág.8
-Transformar em energia...............................pág.9 e 10
-Objetivo....................................................pág.11
-Regiões do mundo onde está a desenvolver.............pág.12
-A energia das ondas e marés em Portugal................pág.13
-Vantagens e Desvantagens...........................pág.16 e 17
-Estruturas Shoreline........................................pág.18
-Estruturas Offshore........................................pág.19
-Figuras ......................................................pág.20
-Archimedes Wave Swing...................................pág.21
-Pelamis.......................................................pág.22
5. Energia renovável é aquela originária de fontes naturais que
possuem a capacidade de regeneração (renovação), ou seja, não se
esgotam.
Como exemplos de energia renovável, podemos citar: energia solar,
energia eólica (dos ventos), energia hidráulica (dos rios), biomassa
(matéria orgânica), geotérmica (calor interno da Terra) e mareomotriz
(das ondas de mares e oceanos).
Ao contrário dos combustíveis não-renováveis (como os de origem
fóssil, por exemplo), as fontes de energias renováveis, no geral, causam
um pequeno impacto (poluição, desmatamento) ao meio ambiente.
Portanto, são excelentes alternativas ao sistema energético tradicional,
principalmente numa situação de luta contra a poluição atmosférica e o
aquecimento global.
7. As ondas são formadas pela
força do vento sobre a água, e o
tamanho destas varia com a
velocidade do vento, da sua
duração e da sua distância. O
movimento da água que resulta
da força do vento, transporta
energia cinética que pode ser
aproveitada por dispositivos
próprios para a captação dessa
energia – energia das ondas.
8. A energia das marés resulta da deslocação da
água do mar, ou seja, com as variações das marés.
Ainda existe a energia térmica dos oceanos que
apesar de ser menos falada não deixa de ser
importante. Como o nome indica este tipo de energia
usa as diferenças de temperatura do mar, apesar de
estar a ser utilizada no Japão numa fase de
demonstração e experimentação.
9. Em contraste com os outros
renováveis o número de conceções
para a conversão da energia das
ondas é muito grande. No entanto,
podem ser classificados dentro de
algumas técnicas genéricas básicas.
As estruturas estão categorizadas
de acordo com a distância de
localização da instalação à costa,
perto da costa (shoreline) e
estruturas longe da costa
(offshore).
10. A tecnologia Pelamis afigura-se a uma
“cobra” articulada que balança à medida que as
ondas percorrem o seu comprimento. Esse
movimento nas articulações permite accionar
geradores de electricidade e a energia é
depois recolhida por um cabo submarino e
encaminhada para terra.
Está previsto que um quilômetro
quadrado de oceano seja ocupado com os
geradores pelamis disponibilizando uma
potência de 24 MW, podendo alimentar
aproximadamente 20.000 habitações.
11. As ondas do alto mar podem
oferecer uma energia tecnicamente mais
estável que a das ondas de rebentação ou
mesmo que a gerada pelo aproveitamento
do vento. O movimento ondular produz
energia cinética que pode pôr uma
turbina a funcionar e a energia mecânica
da turbina é transformada em energia
eléctrica através de um gerador.
Atualmente utiliza-se o movimento
de subida/descida da onda para dar
potência a um êmbolo que se move de
cima para baixo num cilindro, o êmbolo
pode pôr um gerador a funcionar.
12. O objectivo é
acabar com a
utilização dos
recursos não
renováveis, não
poluindo o ambiente.
14. Portugal prepara-se para inaugurar o primeiro
parque comercial de energia das ondas, capaz de
fornecer energia “limpa“ a 350 mil casas. As máquinas
Pelamis, nome latino que designa as serpentes
maritimas, desenhados por uma empresa escosesa que é
líder mundial neste tipo de energia renovável, são
compostas de vários cilindros vermelhos, cada um deles
do tamanho de um pequeno comboio regional,
conectados entre si, e apontando na direcção das ondas.
15. A nova energia baseia-se na introdução da energia
criada pelas ondas nos tubos, fazendo com que estes
subam e desçam no leito do mar. A energia assim
armazenada é depois ligada a um sistema hidráulico que a
produz. As três serpentes marítimas serão em breve
colocadas num ponto a cerca de cinco quilómetros da
costa, apartir da qual a energia será bombeada para a
rede nacional.
Ao largo da
póvoa de Varzim
vão ser instaladas
máquinas de
aproveitamento
energético a cerca
de 5 quilómetros de
terra.
16.
17. • é uma energia renovável
• não produz qualquer tipo de poluição
• estão menos dependentes das condições da costa
18. • instalações de potência reduzida
• requer uma geometria da costa, especial e com
ondas de grande amplitude
• impossibilita a navegação (na maior parte dos casos)
• a deterioração dos materiais pela exposição à água
salgada do mar
19. As estruturas Shoreline estão fixas ou submersas em
locais perto da costa. Desta forma tem a vantagem de uma
maior facilidade de instalação e manutenção. As etruturas
shoreline não requerem ancoragens, que são necessárias em
águas profundas ou longos cabos eléctricos submersos,
utilizados quando as instalações se encontram longe da costa .
Uma das estruturas shoreline mais conhecidas é o OWC
(oscillating water column – coluna de água oscilante).
Estrutura
Shoreline
20. Esta classe de estruturas explora os regimes de onda
com maior potência existente em águas profundas (maior
que 40 metros de profundidade). Algumas das estruturas
offshore mais promissoras construidas na Europa são:
21.
22. Criada pela empresa holandesa Teamwork Technolagy
BV, esta estrutura é submersa e funciona devido a
variações de pressão hidrostática provocada pela
passagem das ondas. Potência de 2 MW.
23. Desenvolvido pela empresa escosesa OPD
(Ocean Power Development), prevê-se a construção
e instalação de um parque de 4 dispositivos com 3
MW de potência ao largo da Povoa do Varzim pela
Enersis. O dispositivo é constituido por 4 tubos
flutuantes disposto longitudinalmente, articulados
entre si (cada dois tubos) por juntas com dois eixos
de rotação perpendiculares, que permitem ao
sistema acompanhar a forma das ondas. Cada junta
dispõe de 4 cilindros hidráulicos que comprimindo
oleo a alta pressão accionam um motor hidráulico ao
qual está acoplado um gerador elétrico, produzindose deste modo eletrecidade
24.
25. Geração de enerGia através do movimento
das ondas com blocos que pressurizam
áGua para movimentar turbinas.