Editoração Eletrônica e Design Gráfico

Publicidade e Propaganda
Editoração Eletrônica e Design Gráfico

Profa. Amanda Generozo
E-mail: amanda.generozo@aedu.com 1

Publicidade e Propaganda | Editoração Eletrônica e Design Gráfico

Aula 3
Sistema de leitura ocidental (centro óptico, centro geométrico, zona
principal e zonas mortas da página).
A força visual dos blocos de leitura do layout.
A hierarquia visual e o entendimento da mensagem.
Os elementos na página e a integração entre texto e ilustração através do
computador.

Ementa:
Princípios de layout e design gráfico.

Conteúdo programático:
• A força visual dos blocos de leitura do layout.
• A hierarquia visual e o entendimento da mensagem.
• Princípios de layout e design gráfico.


Conceito de Editoração Eletrônica

Falleiros conceitua editoração eletrônica como “O ramo da computação
gráfica voltado para a produção de peças gráficas e editoriais, tais como
jornais, livros, revistas, catálogos, malas diretas, folhetos, etc.”
(FALLEIROS, Dario Pimentel. O Mundo Gráfico da Informática. São Paulo:Ed. Futura, 2003.)

Na prática:
• Podemos considerar a editoração eletrônica como a etapa do processo
de criação, na qual são produzidos, por meio de computadores, layouts
e/ou arquivos finalizados.
• Além das peças gráficas e editoriais como as citadas pelo autor,
podemos incluir ainda as peças publicitárias, tais como: anúncios,
outdoor, catazes, mídia externa, etc.


A importância do planejamento visual e da editoração
eletrônica no desenvolvimento de uma peça gráfica
Considerações do contexto social, cultural e econômico:

• Vivemos em uma Era Midiática;
• A tecnologia está democratizando a informação e tornando-se
acessível e disponível;
• A informação em excesso faz com que cada mensagem dispute a
atenção do público;
• Existe um bombardeio de produtos e serviços, todos buscando
consumidores comuns;
• A sociedade está visualmente mais rica e ousada.

E o design com isso?
Simples:
• Necessidade de tornar marcas, produtos e serviços
diferenciados, de fazer com que sejam percebidos em meio
ao turbilhão de informações e mensagens publicitárias.


Quando começa o planejamento visual?

Leitura e entendimento do briefing

Definição do formato.

Layout e o uso do grid. } rough (raf)

Tipografia e Imagem. } pesquisa/estudo

NOVOS JOBS/CLIENTES
Uso das cores.

Quando começa a editoração eletrônica?

JOBS PERIÓDICOS
Produção do layout. } para aprovação do cliente

Quando termina a editoração eletrônica?

Na finalização do arquivo. } para impressão/veiculação


Ferramentas para editoração eletrônica

Plataformas utilizadas: MAC (Macintosh) e PC

Softwares mais utilizados para editoração eletrônica:
Basicamente, os aplicativos para editoração eletrônica se enquadram em
três categorias:

Ilustradores: usam vetores para produzir ilustrações, gráficos,
desenhos e logotipos. Principais softwares: Adobe Illustrator,
CorelDRAW e Macromedia Freehand.
Editores de imagens: trabalham com bitmaps para produzir, editar
e retocar imagens e fotos. Principais softwares: Photoshop.
Paginadores/finalizadores: fazem a montagem final (diagramação)
dos elementos – textos, ilustrações e fotos (vetores e bitmaps) – e dão
forma ao projeto gráfico. Principais softwares: Adobe InDesign,
Pagemaker e QuarkXPress.


Concepção gráfica na mídia impressa

• A instantaneidade dos meios eletrônicos criou a necessidade de
ordenamento dos elementos no espaço gráfico e a uniformidade
gráfica e editorial tornou-se um imperativo;

• A estrutura gráfico-editorial representa para o leitor a imagem da
publicação (jornal, revista, newsletter entre outros);

• A primeira página de uma publicação representa a “embalagem de
todo o produto”. Então, a capa deve reunir características e atrativos
próprios que permitam ao leitor identificar a publicação por meio dela.


Uniformidade gráfica e editorial


Uniformidade nas campanhas publicitárias

Campanha: UNHATE (Não odeie) - Benetton

Com a campanha Unhate, a marca italiana de roupa pretende opor-se à cultura do ódio e incentivar a
proximidade entre os povos, crenças, culturas e a compreensão pacífica das razões dos outros.



Campanha: Você pode ser o que quiser - Boticário

A história sempre se repete. Tdo chapuzinho vermelho Era uma vez, uma garota branca como a neve que
que se preze, um belo dia, coloca o lobomau na coleira. causava muita invejanão por ter conhecido sete anões,
mas vários morenos de 1,80 m.



Campanha: Você pode ser o que quiser - Boticário



Campanha: Havainas


Sistema de leitura ocidental

• O início da escrita ocidental é sempre no lado superior esquerdo.

• O movimento ótico na leitura ocidental é da esquerda para a direita.

• A visão instintivamente se desloca em diagonal para o lado inferior
oposto, assim, a rota básica da vista se projeta do lado superior
esquerdo para o lado inferior direito.


Zonas de visualização
na mídia impressa

1. principal ou primária;
2. secundária;
3. morta;
4. morta;
5. centro ótico;
6. centro geométrico

Edmund C. Arnold


Zonas de visualização na mídia impressa

• Principal ou primária: deve conter um elemento forte – como
uma imagem, um grande título, um grafismo – para atrair o
interesse do leitor.
• Secundária: deve conter elementos para finalizar a página que
ajudem a compreender a mensagem da página como um todo.
• Morta: o projeto gráfico deve atentar-se para as zonas mortas
da página e preenchê-las com elementos de grande atração
visual para conduzir a leitura de forma confortável e rápida.
• Centro ótico: está situado um pouco acima do centro
geométrico e deve apresentar aspectos atrativos para que a
leitura se torne ordenada e racional.
• Centro geométrico: é o ponto de cruzamento das diagonais.


Estudos de Alfred Yarbus divergem do esquema de Edmund Arnold

• A partir dos anos 1980 e 1990, estudos que captavam os
“caminhos” do olhar sobre uma superfície demonstraram que
ideia de zonas de visualização era mais uma aposta errada.
• Estudos do russo Alfred Yarbus sobre a maneira como
observadores olham para uma obra visual mostram que o olhar
do ser humano segue caminhos variáveis, mas fortemente
determinados pelos elementos de maior interesse na
composição visual.
A possibilidade:
• Quem determina para onde se olha numa composição visual é
o artista que criou a composição.
Vale a leitura:
http://meiradarocha.jor.br/news/2007/08/10/zonas-de-visualizacao-da-pagina-impressa/


Exemplos de aplicação das zonas de visualização da página


A hierarquia visual

• Estabelece o nível de importância de cada informação dentro da
página impressa;

• Guia o leitor, determinando uma harmonia dos movimentos que leva a
compreensão da mensagem;

• Agrupa informações semelhantes ou relacionadas por meio dos
elementos gráficos.


Como criar hierarquia na página?

• Distribuição do espaço gráfico;
• Distribuição dos elementos dentro do espaço gráfico;
• Adição de elementos gráficos (imagem, box, linha fina);
• Área destinada à imagem;
• Peso da fonte utilizada no título;
• Bloco de texto.

Pontos a considerar:
• Público para o qual a publicação se destina;
• Função da publicação;
• Scanner da página feito pelo leitor;
• Interesses desse público;
• Agilidade na informação.


Elemento gráficos

Recursos visuais utilizados na composição do layout.

Nas peças publicitárias, os principais são:
Título, texto, imagem (bitmap ou vetor) e logotipo.
Alguns anúncios utilizam-se do grafismo.

Nos editoriais, os principais são:
Cabeçalho e vinhetas.
Título, subtítulo, intertítulo. linha fina, highlight, texto, imagem (bitmap ou
vetor), infográficos, legendas, box.


Hierarquia visual e elementos gráficos na publicidade

Padrão gráfico

Hierarquia visual e elementos
gráficos nos editoriais
Entrada da página

Espaço gráfico Zonas de visualização
Proporção da foto
Peso do título
Inclusão da linha fina
Agrupamento das
informações

Agrupamento das
informações

Zona secundária
Ponto de atenção


Hierarquia visual e elementos gráficos nos editoriais

Zonas de visualização


Hierarquia visual e elementos gráficos nos editoriais

Publicidade e Propaganda | Editoração Eletrônica e Design Gráfico Cabeçalho

Vinheta
Título

Linha fina

Leganda

Bloco de texto Subtítulo

Highlight
Intertítulo

Infográfico Infográfico


Bibliografia desta aula:

SILVA, Rafael Souza. Diagramação: o planejamento visual gráfico na comunicação impressa”.
São Paulo : Summus Editorial, 1985.

AMBROSE, Gavin. Layout : s.m. um arranjo de partes etc. de acordo com um plano. 1ª ed.
Porto Alegre: Bookman, 2009.

Arquivo pessoal de imagens.

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