SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 134
Baixar para ler offline
Construção Civil
Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho
Trabalhos em altura
UNIDADE VIII
Susana Marques
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final desta unidade os participantes deverão ser capazes de:
 Identificar as medidas de protecção colectiva em trabalhos
em altura.
 Identificar os riscos e propor medidas preventivas nos
trabalhos em altura.
Susana Marques
2
CONTEÚDO
 Conceitos;
 Guarda-corpos;
 Redes de Segurança;
 Andaimes;
 Escadas portáteis;
 Equipamentos elevatórios de pessoas.
Susana Marques
3
TRABALHOS EM ALTURA
São todos os trabalhos
executados a 2 m, ou mais,
acima ou abaixo do nível
do solo
TRABALHOS EM ALTURA
O que são?
4 Susana Marques
TRABALHOS EM ALTURA
5 Susana Marques
PREVENÇÃO CONTRA QUEDAS EM ALTURA
2.LIMITAR A QUEDA
3. PROTEGER O
TRABALHADOR
1.IMPEDIR A QUEDA
Não sendo
possível
Prever o máximo de operações no solo
Construir logo as protecções definitivas
Colocar protecções colectivas
Colocar superfícies de recolha
(ex.: Redes)
Usar EPIs
(ex.: Sistema anti-quedas)
Não sendo
possível
Quais os 3 Princípios Fundamentais?
6 Susana Marques
Como efectuar?
1)Procurar soluções “estandardizadas” e “integradas” na
fase de projecto e antes da implantação do estaleiro;
PLANEAMENTO DAS PROTECÇÕES COLECTIVAS
CONTRA QUEDAS EM ALTURA
Exemplo de
segurança
integrada
7 Susana Marques
2)Compatibilizar os equipamentos com os trabalhos
atendendo:
PLANEAMENTO DAS PROTECÇÕES COLECTIVAS
CONTRA QUEDAS EM ALTURA
Aos acessos;
Às aberturas;
À montagem dos equipamentos;
Às zonas de conflito entre as diversas tarefas.
3)Instalar as protecções definitivas o mais rapidamente
possível;
4)Informar / treinar os trabalhadores sobre:
As regras de utilização dos equipamentos;
As normas de segurança;
Os riscos da falta de cumprimento das
normas.
8 Susana Marques
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EMTRABALHOS EM ALTURA
 GUARDA-CORPOS
REDES DE SEGURANÇA
ANDAIMES
ESCADAS PORTÁTEIS
 PLATAFORMAS DETRABALHO
LINHAS DEVIDA
Quais as principais tipos?
Vídeo – Equipamento
Anti-queda (Work Safe
BC)
Vídeo – Equipamento
Limitadores de queda
(Work Safe BC)
9 Susana Marques
ENQUADRAMENTO LEGAL
Susana Marques
10
Titulo I – Andaimes, plataformas suspensas, passadiços,
pranchadas e escadas
Titulo II – Aberturas e sua protecção
Decreto nº 41 821 de 11 de
Agosto de 1958
Regulamento de Segurança noTrabalho da
ConstruçãoCivil
ENQUADRAMENTO LEGAL
Susana Marques
11
Secção II – Utilização dos equipamentos de trabalho destinados a
trabalhos em altura
(Escadas, Cordas de trabalho, Andaimes)
Decreto – Lei nº 50/2005 de 25 de
Fevereiro
Prescrições mínimas de segurança e de saúde
para a utilização pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho
GUARDA - CORPOS
12 Susana Marques
GUARDA-CORPOS
O que são?
Protecções colectivas utilizadas em estaleiro de obra com o
objectivo de impedir a queda em altura de pessoas e de
materiais
São utilizados na periferia das lajes,
coberturas, plataformas de trabalho,
andaimes, aberturas em lajes, escadas e
outros acessos.
13 Susana Marques
GUARDA-CORPOS RÍGIDOS
Utilização dos guarda-corpos:
ABERTURAS EM FACHADAS
ABERTURAS EM LAJES
PERIFERIA DAS LAJES E
COBERTURAS
14 Susana Marques
QUAIS OS PRINCIPAISTIPOS DE GUARDA-CORPOS?
GUARDA-CORPO RÍGIDO
GUARDA-CORPO
FLEXÍVEL
15 Susana Marques
GUARDA-CORPOS RÍGIDOS
São constituídos por:
Estruturas formadas por elementos horizontais (guarda-costas,
e rodapé), elementos verticais (montantes) e suportes de
fixação ao plano de trabalho.
16 Susana Marques
Que características conceptuais deve ter?
Ser constituído por elementos
rígidos (madeira, tubos ou perfis
metálicos);
Ter dois guarda-costas (a 1,00
m e 0,45 m do plano de trabalho
respectivamente) e um rodapé
(a 0,15 m do mesmo plano).
GUARDA-CORPOS RÍGIDOS
17 Susana Marques
ELEMENTOS HORIZONTAISACIMA DO PLANO DETRABALHO:
Tubos metálicos 
Perfis metálicos  com secção 26 x 34 mm, espessura de 2.65 mm
e vão máximo de 2.20 m;
Tábuas de madeira 
Quais as dimensões do Guarda–Corpo rígido?
GUARDA-CORPOS RÍGIDOS
TÁBUAS DE MADEIRA
Secção Vãos até
38 x 125 mm 1,65 m
38 x 150 mm 2 mm
TUBOS METÁLICOS
Secção Espessura Vãos até
Ø = 40 mm 2 mm
2,2 m
Ø = 37.7 mm 2.9 mm
18 Susana Marques
RODAPÉS:
Tábuas de madeira  com secção 15 x 150 mm (ou outro material
com resistência equivalente)
MONTANTES COM AS SEGUINTES DIMENSÕES:
Quais as dimensões do Guarda–Corpo rígido?
TUBOS METÁLICOS
Secção Espessura
Ø = 40 mm 2 mm
Ø = 37.7 mm 2.9 mm
GUARDA-CORPOS RÍGIDOS
PERFIS METÁLICOS
Secção Espessura
30 x 30 mm 2 mm
28 x 28 mm 2.6 mm
19 Susana Marques
Que características conceptuais deve ter?
1.00 m ou
1.20 m
Fixação da rede
Ter elementos horizontais (com excepção do rodapé) formado por
redes (deverão ter um cordão no contorno com diâmetro de 4 mm);
Ter montantes espaçados em
1.00 m ou 2.00 m, para alturas
de rede respectivamente de 1.00
m ou 1.20 m (com dimensões
idênticas às dos guarda-corpos
rígidos);
Ter 3 elementos de fixação da
rede concebidos em varão de aço
com 6 mm de diâmetro.
GUARDA-CORPOS FLEXÍVEIS
20 Susana Marques
Quedas em altura por rotura dos elementos de suporte ou
má fixação dos montantes;
Queda de materiais por ausência de rodapé.
PRINCIPAIS RISCOS DOS GUARDA-CORPOS
21 Susana Marques
PRINCIPAIS RISCOS DOS GUARDA-CORPOS
22 Susana Marques
REGRAS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DOS
GUARDA-CORPOS
Fixar adequadamente os montantes do Guarda-Corpo Rígido ao
plano de trabalho através da sua:
1) Introdução em
bainhas
previamente
concebidas na
laje
2) Fixação ao
bordo da laje
por aperto
3) Fixação ao
bordo da
laje por
ancoragem
23 Susana Marques
Contraventar os montantes do
Guarda-Corpo Flexível através de
diagonais;
Pôr em tensão o cordão superior efectuando nós nos montantes do
Guarda-Corpo Flexível;
Prender o suporte do Guarda-Corpo
Flexível ao pavimento com um parafuso
(em varão de aço com 6 mm de diâmetro)
reforçado com um forro de madeira.
REGRAS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DOS
GUARDA-CORPOS
24 Susana Marques
MEDIDAS DE PROTECÇÃO PERIFÉRICA COM GUARDA-
CORPOS
Todos os vãos e aberturas na fachada devem estar limitados
por guarda-corpos e rodapés. A utilização de tábuas em diagonal
e de escoras na horizontal não é recomendável, dada a sua
deficiente protecção.
25 Susana Marques
MEDIDAS DE PROTECÇÃO PERIFÉRICA COM GUARDA-
CORPOS
As aberturas em pavimentos ou plataformas de trabalho
devem dispor de guarda-corpos e rodapé, salvo se estiverem
instalados outros dispositivos de protecção.
Vídeos – Quedas em altura (Work Safe BC)
26 Susana Marques
MEDIDAS DE PROTECÇÃO PERIFÉRICA COM GUARDA-
CORPOS
27 Susana Marques
MEDIDAS DE PROTECÇÃO PERIFÉRICA COM GUARDA-
CORPOS
28 Susana Marques
MEDIDAS DE PROTECÇÃO PERIFÉRICA COM GUARDA-
CORPOS
A zona da caixa de elevador de um edifício em construção é
extremamente perigosa, enquanto não são colocadas as portas,
pois apresenta aberturas mal iluminadas. A colocação de
guarda-corpos é a solução indispensável.
29 Susana Marques
MEDIDAS DE PROTECÇÃO PERIFÉRICA COM GUARDA-
CORPOS
A caixa de escadas é geralmente uma zona pouco iluminada,
com aberturas extremamente perigosas. Deve dispor de
iluminação eficaz e de guarda-corpos com rodapé.
30 Susana Marques
REDES DE SEGURANÇA
31 Susana Marques
REDES DE SEGURANÇA
São protecções formadas por cordas de
fibras sintéticas, ligadas por nós,
formando um conjunto elástico de
malhas quadradas, suportadas por corda
perimetral, capazes de absorver uma
certa quantidade de energia.
O que são?
Protecção colectiva usada para impedir ou limitar a queda em
altura, quer de pessoas, quer de materiais
32 Susana Marques
Como são constituídas?
 REDE
 SUPORTE DA REDE
 UNIÃO REDE – SUPORTE
(Acessórios)
 UNIÃO SUPORTE – ESTRUTURA
 UNIÃO REDE – ESTRUTURA
 OUTROS ACESSÓRIOS
Ancoragens
REDES DE SEGURANÇA
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
33 Susana Marques
Forma e dimensões adequadas para permitir a recolha de
corpos em queda;
Energia absorvida  8800 Joules, para uma queda livre de 6
m de altura de um corpo com massa de 100 Kg;
Cordão periférico com diâmetro mínimo de 4 mm para fixar a
rede a suportes metálicos;
Fixação, efectuada por estropos e mosquetões;
Dimensão da malha  10 x 10 cm.
Disposições Gerais das Redes de Segurança
REDES DE SEGURANÇA
34 Susana Marques
REDES DE SEGURANÇA
Redes normalizadas (obedecem à norma EN 1263-1 )
Rede vertical tipo forca (Sistema V)
Rede de segurança com corda de
rebordo fixada a suporte do tipo
forca
Rede Horizontal (SistemaV)
Rede de segurança com corda de rebordo,
para cobrir espaços horizontais ou planos
inclinados.
35 Susana Marques
REDES DE SEGURANÇA
Rede horizontal fixada a consola
(SistemaT)
Rede de segurança fixada a consolas para
utilização horizontal
RedeVertical (Sistema U)
Rede de segurança fixada à estrutura de
suporte para utilização vertical
Redes normalizadas (obedecer à norma EN 1263-1 )
36 Susana Marques
Quais os principais tipos de Redes de Segurança?
ANTI-QUEDAS
LIMITADORA DE
QUEDAS
TELA DE PROTECÇÃO
TipoTénis
Vertical
Horizontais (pequena extensão)
Vertical tipo Forca
Horizontal fixada a consola
Horizontal de grande extensão
T
I
P
O
S
REDES DE SEGURANÇA
37 Susana Marques
REDEVERTICAL
Quando se utiliza?
São indicadas para proteger aberturas em paredes ou
perímetros inclinados (ex. coberturas).Têm como objectivo
impedir a queda dos trabalhadores.
38 Susana Marques
REDEVERTICAL
A rede é fixada à estrutura
pela corda perimetral,
através de suportes
próprios, espaçados entre si
de 1,0 m.
Devem ficar bem
esticadas e cobrindo
totalmente a abertura
39 Susana Marques
REDE HORIZONTAL ANTI-QUEDAS
Quando se utiliza?
Para evitar a queda de trabalhadores pelas aberturas existentes
no interior nas placas (ex.: aberturas para caixas de elevador).
Montagem idêntica à rede vertical.
40 Susana Marques
REDEVERTICALTIPO FORCA
Quando se utiliza?
Utiliza-se geralmente para proteger aberturas em 2 pisos,
limitando a queda dos trabalhadores.
41 Susana Marques
REDEVERTICALTIPO FORCA
Características:
É o tipo de rede mais adequado para proteger os trabalhos na
laje de cobertura,
Em trabalhos de progressão em altura, acompanham mais
facilmente a elevação de pisos,
A montagem exige meios mecânicos de elevação (grua),
Este sistema deve ser acompanhado de dispositivos de
protecção colectiva: guarda-corpos e linhas de vida.
42 Susana Marques
REDEVERTICALTIPO FORCA
Estar fixada em suportes metálicos verticais
com consola;
Ter capacidade para absorver energia
resultante da queda de um corpo de uma altura
de 6.00 m;
Ser montada de modo a que:
O bordo superior esteja situado acima do plano da queda
(mínimo 1,0 m);
O bordo inferior tenha espaço livre para permitir o alongamento
da rede devido ao impacto do corpo.
Que características conceptuais deve ter?
43 Susana Marques
REDE HORIZONTAL FIXADA A CONSOLA
Quando se utiliza?
Utiliza-se para limitar quedas entre pisos, em operações de
cofragem, betonagem e descofragem e na montagem de
estruturas metálicas e de coberturas.
44 Susana Marques
Estar fixada a um suporte metálico instalado no bordo da laje.
Que características conceptuais deve ter?
REDE HORIZONTAL FIXADA A CONSOLA
45 Susana Marques
Ser dimensionada atendendo à configuração da abertura e à
trajectória da queda,
Ter capacidade para absorver energia resultante da queda de
um corpo de uma altura de 6.00 m.
Que características conceptuais deve ter?
REDE HORIZONTAL FIXADA A CONSOLA
46 Susana Marques
A rede seja montada, em todo o perímetro da 1ª laje da
construção, quando se iniciarem os trabalhos ao nível da 2º laje
(a rede na primeira laje protege os trabalhos na 2ª e 3ª lajes).
A rede será montada na 3ª laje quando se iniciarem os
trabalhos na 4ª laje e assim sucessivamente.
Que características conceptuais deve ter?
REDE HORIZONTAL FIXADA A CONSOLA
47 Susana Marques
REDE HORIZONTAL DE GRANDE EXTENSÃO
Quando se utiliza?
São utilizadas para proteger trabalhos que decorram em
coberturas de naves industriais ou comerciais ou outras
operações em que seja necessário proteger uma área extensa.
Limitam a queda do trabalhador.
48 Susana Marques
REDE HORIZONTAL DE GRANDE EXTENSÃO
49 Susana Marques
Estar fixada aos elementos estruturais pela corda
perimetral, fixada a suportes próprios;
A ligação entre a corda perimetral e o suporte é efectuada
por mosquetões;
Que características conceptuais deve ter?
REDE HORIZONTAL DE GRANDE EXTENSÃO
50 Susana Marques
É necessário ajustar a rede aos perímetros, evitando-se
espaços abertos. A ancoragem deve ser realizada a cada 1
metro para evitar esses espaços;
A rede deve ser colocada o mais próximo possível do plano
de trabalho a proteger e o mais horizontal possível (no
entanto, permitido um máximo de 6,0 m de altura de queda
com o plano de trabalho a proteger).
Que características conceptuais deve ter?
REDE HORIZONTAL DE GRANDE EXTENSÃO
51 Susana Marques
TELA DE PROTECÇÃO
Quando se utiliza?
Utiliza-se para impedir a
queda de materiais dos
vários planos do andaime.
NÃO SE DESTINA
A PROTEGER OS
TRABALHADORES
CONTRA QUEDAS
EM ALTURA
52 Susana Marques
Estar devidamente amarrada ao longo da estrutura de um
andaime de fachada;
Possuir um malha suficientemente larga para garantir bons
níveis de iluminação e circulação do ar.
TELA DE PROTECÇÃO
Que características conceptuais deve ter?
53 Susana Marques
 Queda em altura devido à rotura da rede por envelhecimento
desta;
 Queda em altura devido à deficiente ancoragem da rede ao
suporte.
PRINCIPAIS RISCOS DAS REDES DE SEGURANÇA
54 Susana Marques
REGRAS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DAS REDES
DE SEGURANÇA?
Uma rede só deve ser utilizada como protecção contra queda
em altura se observar os seguintes requisitos:
Não apresentar sinais de deterioração;
Não apresentar ruptura de malhas;
Não apresentar ruptura de cordão;
Apresentar marcação (Norma EN 1263-1);
Apresentar um manual de instruções em português.
55 Susana Marques
REGRAS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DAS REDES
DE SEGURANÇA?
Os trabalhadores que as colocam devem usar arnês anti-
queda;
Colocá-las o mais próximo possível do plano de trabalho (a
altura de queda livre de pessoas deve ser a menor possível, não
deve ultrapassar os 6 m);
Fechar todos os “buracos” atando os módulos entre si;
Devem prever-se zonas de ancoragem de forma que resistam
aos esforços transmitidos em consequência de uma queda (se a
ancoragem se faz em partes da construção recentemente
betonadas, verificar se o betão atingiu a resistência suficiente);
56 Susana Marques
REGRAS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DAS REDES
DE SEGURANÇA?
Todas as peças metálicas de amarração e ancoragem que
estejam em contacto com as redes devem ser sujeitos a
tratamentos anti-oxidantes.
Deslocá-las acompanhando os trabalhos (antecipando-os).
Na montagens realizadas por entidades externas deve ser
passado um certificado de instalação.
57 Susana Marques
REGRAS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DAS REDES
DE SEGURANÇA?
Evitar todas as agressões físicas (cortes e rasgões das malhas);
Proteger as redes de projecções de matérias incandescentes
(trabalhos de soldadura, decapagem, cigarros, etc.);
Limpar periodicamente a rede para retirar materiais retidos na
malha;
Armazenar as redes e demais elementos em locais secos e
protegidos da luz, em em-balagens opacas e resistentes;
Utilização apenas no período de vida útil.
Deve-se ainda:
58 Susana Marques
ANDAIMES
59 Susana Marques
São construções provisórias auxiliares, munidas de plataformas
horizontais elevadas, suportadas por estruturas de secção
reduzida.
O que são?
ANDAIMES
Para que servem?
Auxiliar e apoiar trabalhos de construção,
reparação e manutenção, sendo obrigatório o
seu uso se aqueles trabalhos forem efectuados
a mais de 4.00 m de altura.
60 Susana Marques
ANDAIMES
Andaimes de pés móveis
T
I
P
O
S
Andaimes de pés fixos Tubos e uniões
Elementos pré-
fabricados
61 Susana Marques
ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Andaime de fachada
modular
Andaime de fachada
multidireccional
Andaime
tradicional
62 Susana Marques
ANDAIMES DE PÉS MÓVEIS
63 Susana Marques
DERRUBAMENTO OU QUEDA DO ANDAIME;
ROTURA DA PLATAFORMA;
PERDA DE EQUILÍBRIO DOTRABALHADOR;
QUEDA DE MATERIAIS;
CONTACTO COM LINHAS AÉREAS.
CAUSAS DOS ACIDENTES COM ANDAIMES
64 Susana Marques
Como se dá o Derrubamento ou a Queda de um Andaime?
 Ausência ou insuficiência de travessas e de diagonais de
contraventamento;
 Ausência ou insuficiência das amarrações à edificação,
nomeadamente quando o andaime suporta aparelhos
elevatórios;
 Cedência de apoios;
 Sobrecarga excessiva;
 Mau estado de conservação das peças do andaime;
 Embate de veículos.
CAUSAS DOS ACIDENTES COM ANDAIMES
65 Susana Marques
Como se dá a Rotura da Plataforma em um Andaime?
Resistência insuficiente da plataforma ou dos seus pontos
de apoio;
Sobrecarga excessiva;
Material em mau estado de conservação.
CAUSAS DOS ACIDENTES COM ANDAIMES
66 Susana Marques
Como se pode Perder o Equilíbrio em um Andaime?
Não utilização do arnês mais sistema pára-quedas na
montagem / desmontagem do andaime;
Ausência ou não utilização dos meios de acesso;
Ausência ou ineficácia dos guarda-corpos;
Plataforma com largura insuficiente ou espaçamento
excessivo entre tábuas de pé;
Distância excessiva entre a plataforma e a edificação.
CAUSAS DOS ACIDENTES COM ANDAIMES
67 Susana Marques
Como se pode dar a Electrização de um Andaime?
TENSÃO DISTÂNCIA
Até 60 KV 3 m
U > 60 KV 5 m
Que distâncias de segurança devem ser respeitadas?
Desrespeito pelas distâncias de segurança;
Ausência de protecções;
Falta de sinalização nos condutores em tensão.
CAUSAS DOS ACIDENTES COM ANDAIMES
Vídeos – Proximidade das linhas aéreas (Work Safe BC)
68 Susana Marques
 Com mais de 8 m de altura, deve existir um responsável pela sua
execução e manutenção;
 Com mais de 25 m de altura, deve existir um responsável pelo seu
cálculo;
 Resistirem a uma carga igual ao triplo do peso dos trabalhadores e
materiais a suportar;
 Devem estar ancorados na construção (nunca na cofragem);
Altura máxima sem ancoragem: 4 vezes a profundidade;
 Num mesmo andaime não se deve associar elementos de patentes
diferentes.
Disposições Gerais dos Andaimes deTrabalho
ANDAIMES DE PÉS FIXOS
69 Susana Marques
De acordo com a NORMA EN 12810-1/2, os andaimes são
classificados em função das cargas das plataformas,
existindo 6 classes.
Como são classificados os andaimes de fachada?
A que Norma devem obedecer os Andaimes deTrabalho?
Às Norma EN 12810 e EN 12811 que são os Documentos de
Harmonização adoptado pelo Comité Europeu de
Normalização (CEN).
ANDAIMES DE PÉS FIXOS
70 Susana Marques
CLASSES DOS ANDAIMES
Norma EN 12811-1
CLASSES FINALIDADE EXEMPLOS
1 Operações de manutenção Acções de inspecção
2 e 3
Trabalhos que envolvam apenas os
materiais estritamente necessários
à execução das tarefas
Pintura ou limpeza de
pedra
4 e 5
Operações de fixação de
componentes
Operações de
revestimento
6
Execução de grandes obras de
Construção Civil
Tarefas com alvenaria
pesada ou armazenagem
de materiais
ANDAIMES DE PÉS FIXOS
71 Susana Marques
Que documentação se deve exigir ao Fabricante de Andaimes?
Deve ser pedido ao Fabricante documentação sobre:
 Instruções de montagem;
 Marcação dos elementos estruturais;
 Características e especificações técnicas
dos componentes;
 Homologação do produto.
ANDAIMES DE PÉS FIXOS
72 Susana Marques
Que Características devem ter as Plataformas de um Andaime
deTrabalho?
Plataformas metálicas ou de madeira com largura mínima de 60
cm;
Possuir superfícies anti-derrapantes;
A madeira aplicada deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar
nós e rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo
proibido o uso de pintura que cubra os defeitos;
ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Possuir acessos aos níveis superiores
munidos com alçapão que se feche
após utilização;
As aberturas entre as unidades de
plataformas não devem ser superiores
a 25 mm.
73 Susana Marques
ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Prancha de alumínio com alçapão e escada retráctil:
74 Susana Marques
1.5  v  2.5
(Intervalos de 0.3 ou 0.5 m)
0.9
1.0
4, 5 e 6
1.5  v  3
(Intervalos de 0.3 ou 0.5 m)
0.6
0.7
1, 2 e 3
Plataforma
Andaime
Largura (m)
Classes
Vãos (m)
DIMENSÕES DAS PLATAFORMAS
DE UM ANDAIME DETRABALHO
Norma EN 12810-1/2
ANDAIMES DE PÉS FIXOS
75 Susana Marques
COMPONENTES DE UM ANDAIME
76 Susana Marques
Elementos de protecção e distância entre a plataforma e a
construção
DISTÂNCIA METROS
Entre a
plataforma e a
fachada
0.20
Entre o guarda
costas e a tábua
de pé
0.45
1.00
Entre o rodapé e
a tábua de pé 0.15
0.20 m
1.00
m
0.45
m
0.15
m
ANDAIMES DE PÉS FIXOS
77 Susana Marques
ANDAIMES DE PÉS FIXOS
78 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Fecho lateral
79 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
80 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Seguir rigorosamente as instruções de
montagem do fabricante;
Se a complexidade do andaime o exigir, deve ser
elaborado um plano que defina os procedimentos
gerais da sua montagem, utilização e
desmontagem;
Efectuar operações com pessoal formado e
equipados com arnês contra quedas em altura;
Antes de iniciar a montagem:
81 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Antes de iniciar a montagem:
Conhecimento de todos os condicionalismos
impostos pela progressão da construção e por
equipamentos já existentes;
Realizar inspecções a todos os elementos do
andaime, de forma a verificar que não apresentam
deformações, fissuras, corrosão, empenos,
desgastes ou alterações de geometria;
O solo onde assenta o andaime deve ter a coesão
e resistência necessárias para suportar cargas que
lhe vão ser aplicadas.
82 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Sempre que existam nas proximidades linhas
aéreas de electricidade, deverão ser guardadas
distâncias de protecção que variam entre 3 e 5
metros, consoante as respectivas tensões sejam
inferiores ou superiores a 60.000Volts;
Delimitar a área de montagem, com no
mínimo 2 metros de lado em torno da zona de
montagem, de modo a impedir a passagem e a
permanência de pessoal debaixo do andaime;
Não iniciar a montagem de um novo nível
sem haver concluído o nível anterior, com todos
os elementos de estabilidade;
Durante a montagem:
83 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
As plataformas de trabalho devem ser
consolidadas logo após a sua montagem, com
abraçadeiras ou grampos;
Os elementos de andaime devem ser elevados
e descidos, devidamente ligados, com recurso a
meios mecânicos.
As abraçadeiras e outros materiais miúdos
devem ser movimentados dentro de baldes
apropriados;
Durante a montagem:
84 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Os andaimes devem assentar em pranchas de madeira, a fim de
efectuar a distribuição das cargas (ou em elementos em betão armado
com resistência e estabilidade adequadas);
 Deve ser rigorosamente proibida a utilização de tijolos, blocos de
cimento ou outros elementos que possam fracturar;
Durante a montagem:
85 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Os alçapões dos acessos interiores devem
obrigatoriamente de abrir para cima. Devem ter 50
cm de largura e 60 cm de comprimento e ser
executados de forma a que, quando fechados, a
plataforma horizontal tenha um piso uniforme e
resistente;
As escadas devem estar solidamente fixadas no
topo.
As ancoragens devem ser executadas a
elementos resistentes e nunca a estruturas
provisórias (deverá ser executada, no mínimo, uma
ancoragem por cada 10 m2 de andaime);
Durante a montagem:
86 Susana Marques
Devem possuir no local de
acesso uma placa assinalando a
Aprovação ou a Reprovação por
parte da empresa e do responsável
da sua execução.
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
87 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
88 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
89 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Amarrações
90 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Apoio do andaime
91 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
92 Susana Marques
MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
93 Susana Marques
ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Os utilizadores devem ser devidamente informados
sobre os limites de estabilidade e rotura do
andaime, bem como da sua correcta utilização;
Deve ser rigorosamente proibido saltar das
plataformas de trabalho para o edifício. A circulação
deve ser efectuada através de passadiço adequado
(largura mínima de 60 cm, equipado com guarda-
costas e rodapés);
Deve ser interditada a utilização de andaimes
durante os temporais. Após o temporal, o andaime
deve ser vistoriado por um técnico responsável antes
da sua reutilização;
Utilização dos andaimes:
94 Susana Marques
ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Os materiais devem ser repartidos de forma uniforme pelas
plataformas de trabalho, a fim de evitar sobrecargas.
Utilização dos andaimes:
95 Susana Marques
UTILIZAÇÃO DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS
Vídeo – Corrida de obstáculos (NAPO)
96 Susana Marques
ANDAIMES DE PÉS MÓVEIS
O que é?
Quando se utiliza?
Utiliza-se na manutenção industrial.
É um andaime de trabalho idêntico à torre ao
solo, acrescido de escoras e estabilizadores e
que está apoiado em rodas bloqueáveis em
rotação e orientação.
Obedecem à norma EN 1004
97 Susana Marques
Quais as principais regras de segurança na utilização destes
andaimes?
Aos ensaios realizados;
À altura máxima;
À carga total de utilização do andaime;
À capacidade máxima portante de cada roda;
Ao guia de utilização dos estabilizadores e suportes;
Aos meios de acesso;
Às condições de utilização sob acção do vento .
Seguir rigorosamente as notas técnicas relativas:
Colocar diagonais, qualquer que seja a altura do andaime;
ANDAIMES DE PÉS MÓVEIS
98 Susana Marques
 Verificar o estado das rodas e do sistema de
travagem;
 Imobilizar as rodas na fase de montagem;
 A altura do andaime não deve exceder 2.5 vezes
o valor do comprimento/ largura lateral do
andaime;
 Proibir a substituição das plataformas por
pranchas.
ANDAIMES DE PÉS MÓVEIS
99 Susana Marques
ESCADAS PORTÁTEIS
100 Susana Marques
ESCADAS PORTÁTEIS
Equipamentos portáteis compostos por
montantes unidos em intervalos
regulares por degraus.
O que são?
Para que servem?
Subir e descer de um nível para o outro.
Apenas para uso ocasional, de
pequena duração.
Devem obedecer à norma EN 131
101 Susana Marques
1- Escada de Mão
(Constituída por um só
elemento com os montantes
inteiros)
2- Escada Dupla
(Constituída por duas escadas
simples ligadas simetricamente
por um sistema de fixação)
Quais os principaisTipos de Escadas Portáteis?
ESCADAS PORTÁTEIS
102 Susana Marques
(Escada que, quando colocadas
em posição de trabalho,
apresenta degraus planos e
horizontais)
(Constituída por duas ou três
escadas simples paralelas,
ligadas por dispositivos que
permitem regular a sua altura)
3- Escadote
4- Escada Extensível
ESCADAS PORTÁTEIS
103 Susana Marques
Principais Riscos das Escadas Portáteis:
Queda em altura;
Desequilíbrios;
Deslizamentos laterais;
Queda de objectos;
Electrocussão na vizinhança de instalações em tensão.
ESCADAS PORTÁTEIS
Vídeo – Queda de uma escada (Work Safe BC)
104 Susana Marques
Seleccionar o tipo e tamanho de acordo c/ a tarefa a realizar;
Verificar periodicamente se a escada apresenta os seguintes defeitos:
-Degraus ou montantes, partidos / fendidos;
-Degraus soltos ou seguros por processos improvisados
Calçá-las convenientemente na base;
Quais as principais regras de segurança na utilização das Escadas
Portáteis?
ESCADAS PORTÁTEIS
105 Susana Marques
Ultrapassar em 1.00 m o pavimento a que dão acesso;
ESCADAS PORTÁTEIS
Serem colocadas de modo a
fazer um ângulo de 75º com a
horizontal;
106 Susana Marques
Amarrar as escadas ou apoiá-las
adequadamente para evitar o
deslizamento lateral;
ESCADAS PORTÁTEIS
Verificar se não há risco da escada tocar ou
aproximar-se perigosamente de condutores
ou outras peças nuas em tensão;
107 Susana Marques
A subida, a descida e a execução
de trabalhos sobre escadas devem
efectuar-se de frente para as
mesmas;
As mãos devem estar livres; só
assim é garantida a regra dos 3
pontos de apoio: 1 mão + 2 pés, ou
2 mãos + 1 pé.
ESCADAS PORTÁTEIS
Utilização das escadas:
108 Susana Marques
Os materiais e ferramentas devem ser
transportados numa bolsa ou utilizando uma
corda de serviço; em nenhuma circunstância
devem ser transportados nas mãos.
Durante a utilização da escada não deve
permanecer mais do que um trabalhador
sobre a mesma, excepto em circunstâncias de
salvamento, em que pode subir outro, para o
resgatar.
ESCADAS PORTÁTEIS
Utilização das escadas:
109 Susana Marques
Quando os trabalhos a mais de
3,50 m de altura exijam
movimentos ou esforços que
façam perigar o trabalhador, este
deve usar um arnês com um
cabo de amarração a um ponto
de ancoragem, a menos que
sejam adoptadas medidas de
protecção alternativas
adequadas.
ESCADAS PORTÁTEIS
Utilização das escadas:
110 Susana Marques
Nos trabalhos com escadas duplas, de
abrir, o tensor entre os dois ramos deve
estar completamente estendido a fim de
evitar qualquer afastamento acidental e
consequente instabilidade da escada;
O escadote deve ser instalado em
segurança e não se deve subir para o
último degrau, excepto se existir um
dispositivo de fixação.
ESCADAS PORTÁTEIS
Utilização dos escadotes e escadas duplas:
111 Susana Marques
ESCADAS PORTÁTEIS
Vídeo – Utilização de escadas
(Work Safe BC)
112 Susana Marques
ESCADAS PORTÁTEIS
113 Susana Marques
ESCADAS PORTÁTEIS
114 Susana Marques
ESCADAS PORTÁTEIS
115 Susana Marques
ESCADAS PORTÁTEIS
Vídeo – Caminhando para uma queda (NAPO)
116 Susana Marques
EQUIPAMENTOS ELEVATÓRIOS DE
PESSOAS
117 Susana Marques
EQUIPAMENTOS ELEVATÓRIOS DE PESSOAS
O que são?
São aparelhos com cesto (local onde se instalam pessoas que
devem ser elevadas, descidas ou deslocadas graças ao seu
movimento) sujeitos a risco de queda vertical superior a 3.00
metros.
118 Susana Marques
Quais os principaisTipos de Equipamentos Elevatórios de
Pessoas ?
T
I
P
O
S
Plataforma suspensa ou Bailéu
Elevador de Obra
Plataforma móvel elevatória
EQUIPAMENTOS ELEVATÓRIOS DE PESSOAS
119 Susana Marques
Disposições Gerais Regulamentares dos Equipamentos Elevatórios
de Pessoas
Satisfazer as “Exigências essenciais de S.S. que limitem os riscos
específicos resultantes da elevação ou da deslocação de pessoas”
preconizadas no D.L. n.º 108/2008, para os equipamentos
elevatórios de pessoas.
Declaração de Conformidade (Marcação CE) com o nome e
endereço do organismo notificado que participou no processo de
certificação dos equipamentos referidos no parágrafo anterior;
EQUIPAMENTOS ELEVATÓRIOS DE PESSOAS
Autorização Prévia da ACT prevista nos Art. (s) 27.º e 134.º do
Decreto n.º 41821 para Bailéu ou Monta-Carga respectivamente;
120 Susana Marques
PLATAFORMA MÓVEL ELEVATÓRIA
O que é?
Para que serve?
Elevar pessoas e auxiliar a realização de trabalhos de curta duração
sempre que a montagem de um andaime não é justificável.
Equipamento movendo-se sobre rodas ou
instalado em viatura, constituído por uma
estrutura extensível na extremidade da qual
há um cesto preparado para suportar
pessoas, e a partir da qual é sempre possível
exercer controlo sobre a máquina.
121 Susana Marques
Principais Riscos da Plataforma Elevatória:
 Esmagamento por queda de carga ou do equipamento;
 Atropelamento por movimentação do equipamento;
 Electrocussão por contacto com linhas eléctricas;
 Contusões e feridas nas operações de manutenção.
 Queda de pessoas a nível diferente;
 Queda de objectos;
 Choque com objectos móveis;
 Entaladelas / esmagamentos por ou entre objectos;
 Capotamento do equipamento.
PLATAFORMA MÓVEL ELEVATÓRIA
122 Susana Marques
Quais as principais regras de segurança na utilização?
Instruir todos os trabalhadores que irão trabalhar com este
equipamento sobre:
• As funções dos dispositivos de controlo;
• O significado dos instrumentos e da lâmpada de aviso;
• O modus operandi do equipamento.
Não permitir que este equipamento seja
manobrado por pessoas sem formação
adequada e específica;
PLATAFORMA ELEVATÓRIA
O trabalhador que opere uma
plataforma móvel elevatória deve estar
sempre fixado a uma linha de segurança
(EPI), de maneira a evitar a queda.
123 Susana Marques
Quais as principais regras de segurança na utilização?
PLATAFORMA ELEVATÓRIA
Montar e utilizar a plataforma móvel elevatória em
segurança, de acordo com as instruções do fabricante;
E certificar-se de que não existe o risco de comprimir
ou cisalhar estruturas na zona de alcance da
plataforma;
Escorar a plataforma móvel elevatória, caso seja
utilizada num posto fixo;
Nesses casos (e se a resistência do solo assim o
exigir), usar placas de apoio intermédias para os
estabilizadores;
Efectuar um reconhecimento do percurso antes de
deslocar a plataforma móvel elevatória (para detectar
obstáculos, irregularidades, etc.);
124 Susana Marques
Quais as principais regras de segurança na utilização?
PLATAFORMA ELEVATÓRIA
Em caso de tráfego rodoviário, garantir a segurança do espaço por
baixo da plataforma de trabalho, inclusive por meio de sinais
apropriados, se houver risco de colisão com veículos;
Respeitar rigorosamente as recomendações do manual de
instruções quanto à estabilidade da plataforma móvel elevatória e à
velocidade máxima do vento;
Respeitar a distância de segurança dos cabos de electricidade
aéreos e outras instalações eléctricas, para evitar o risco de
electrocussão;
Organizar o trabalho de modo a que, em caso de acidente ou
emergência, um segundo trabalhador possa sempre utilizar os
comandos de emergência.
125 Susana Marques
 Verificar diariamente:
• A pressão dos pneus e do sistema hidráulico;
• O estado geral dos órgãos de elevação tais como cavilhas, parafusos,
porcas, etc;
• A inexistência de fissuras nas guardas da barquinha;
• A legibilidade dos sinais de indicação e de segurança.
 Testar antes de iniciar qualquer movimentação:
• Os alarmes visuais ou sonoros e o dispositivo de paragem de
emergência;
• As funções de velocidade, de elevação e de direcção.
PLATAFORMA ELEVATÓRIA
Assegurar a limpeza periódica da barquinha e acessórios retirando
a massa, os óleos e os detritos acumulados;
126 Susana Marques
PLATAFORMA ELEVATÓRIA
127 Susana Marques
BAILÉU
O que é?
Estrutura auxiliar suspensa
(plataforma ou barquinha) em cabos,
que se movimenta ao longo das
fachadas, através de um mecanismo
de elevação e descida accionado
manual ou mecanicamente.
Para que serve?
Auxiliar e apoiar a realização de trabalhos de manutenção, reparação
ou construção de edifícios.
128 Susana Marques
Principais Riscos do Bailéu:
Rotura da plataforma, por idênticos motivos ou por insuficiente
resistência dos seus elementos;
 Queda de pessoas, por ausência de guardas de segurança ou por
deslocamentos da plataforma;
Queda de objectos.
Oscilação / queda da plataforma, por sobrecarga estática ou
dinâmica, por instabilidade do dispositivo de amarração, ou por fraca
resistência dos órgãos de suspensão;
BAILÉU
129 Susana Marques
Quais as principais regras de segurança na utilização?
BAILÉU
130 Susana Marques
Quais as principais regras de segurança na utilização?
Verificar previamente se existe:
• Um dispositivo anti-queda automático (ligado ao cabo-guia
independentemente do elemento suspenso);
• Um dispositivo de travagem na descida (caso a plataforma suspensa
fique presa);
• Um dispositivo limitador da tensão do cabo (se a plataforma estiver
engatada à estrutura durante a elevação);
• Limitadores de fim do curso (em cima ou em baixo);
• Um dispositivo que permite a deslocação vertical da plataforma
suspensa e que pára o movimento automaticamente se a diferença
de nível for excessiva.
BAILÉU
131 Susana Marques
Quais as principais regras de segurança na utilização?
Apenas deve ser usado por trabalhadores devidamente
formados;
As funções e o estado das plataformas suspensas devem ser
inspeccionados antes do início dos trabalhos.
Na fase da montagem, garantir a estabilidade das
plataformas suspensas e o cumprimento das instruções de
utilização;
Deve ser usado arnês contra as quedas de altura;
BAILÉU
132 Susana Marques
Quais as principais regras de segurança na utilização?
Nunca ultrapassar a carga máxima de utilização e as cargas
devem ser distribuídos sobre todo o comprimento da
plataforma;
Devem ser instaladas guardas à volta das plataformas ou
cestos, para evitar quedas;
Não se deve saltar ou lançar objectos pesados na plataforma.
A deslocação do trabalhador na plataforma deverá ser
efectuada de forma lenta.
A elevação deve ser sincronizada, mantendo a plataforma de
trabalho na horizontal e os cabos na vertical;
BAILÉU
133 Susana Marques
BAILÉU
134 Susana Marques

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Manua contra quedas (gianfranco)
Manua contra quedas (gianfranco)Manua contra quedas (gianfranco)
Manua contra quedas (gianfranco)alexutinga
 
Guia para analise de risco
Guia para analise de riscoGuia para analise de risco
Guia para analise de riscoJulio Pinho
 
DDS- Como conviver com as criticas no trabalho
DDS- Como conviver com as  criticas no trabalhoDDS- Como conviver com as  criticas no trabalho
DDS- Como conviver com as criticas no trabalhoELSON TEIXEIRA
 
Treinamento Básico De Salvamento Em Altura Bombeiros
Treinamento Básico De Salvamento Em Altura BombeirosTreinamento Básico De Salvamento Em Altura Bombeiros
Treinamento Básico De Salvamento Em Altura Bombeirosguest3a17e9
 
Procedimento de segurança na operação de serra circular
Procedimento de segurança na operação de serra circularProcedimento de segurança na operação de serra circular
Procedimento de segurança na operação de serra circularAdams David
 
Primeiros socorros e resgate espaço confinado
Primeiros socorros e resgate espaço confinadoPrimeiros socorros e resgate espaço confinado
Primeiros socorros e resgate espaço confinadoTito Batalha
 
Operador de motosserra
Operador de motosserraOperador de motosserra
Operador de motosserraChico Lobato
 
Segurança e Manutenção em Trava Quedas Retrátil
Segurança e Manutenção em Trava Quedas RetrátilSegurança e Manutenção em Trava Quedas Retrátil
Segurança e Manutenção em Trava Quedas RetrátilIZAIAS DE SOUZA AGUIAR
 
Ast s-it0023 - it monta-cargas
Ast s-it0023 - it monta-cargasAst s-it0023 - it monta-cargas
Ast s-it0023 - it monta-cargasBorsalin
 
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de Cipeiros
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de CipeirosCIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de Cipeiros
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de CipeirosGeice Kelly Vasconcelos
 
Guia para analise de risco - NR 35
Guia para analise de risco - NR 35Guia para analise de risco - NR 35
Guia para analise de risco - NR 35Fabiano Micaella
 
40 temas-gratis-formula-secreta-para-o-dds-de-sucesso
40 temas-gratis-formula-secreta-para-o-dds-de-sucesso40 temas-gratis-formula-secreta-para-o-dds-de-sucesso
40 temas-gratis-formula-secreta-para-o-dds-de-sucessoPaulo Carvalho
 
Cartilha altiseg trab altura
Cartilha altiseg trab alturaCartilha altiseg trab altura
Cartilha altiseg trab alturaPaulo H Bueno
 
Equipamentos de Proteção Coletiva
Equipamentos de Proteção  ColetivaEquipamentos de Proteção  Coletiva
Equipamentos de Proteção ColetivaRenata Gontijo
 

Mais procurados (20)

Manua contra quedas (gianfranco)
Manua contra quedas (gianfranco)Manua contra quedas (gianfranco)
Manua contra quedas (gianfranco)
 
Guia para analise de risco
Guia para analise de riscoGuia para analise de risco
Guia para analise de risco
 
DDS- Como conviver com as criticas no trabalho
DDS- Como conviver com as  criticas no trabalhoDDS- Como conviver com as  criticas no trabalho
DDS- Como conviver com as criticas no trabalho
 
Treinamento Básico De Salvamento Em Altura Bombeiros
Treinamento Básico De Salvamento Em Altura BombeirosTreinamento Básico De Salvamento Em Altura Bombeiros
Treinamento Básico De Salvamento Em Altura Bombeiros
 
Manual contra quedas
Manual contra quedasManual contra quedas
Manual contra quedas
 
Procedimento de segurança na operação de serra circular
Procedimento de segurança na operação de serra circularProcedimento de segurança na operação de serra circular
Procedimento de segurança na operação de serra circular
 
Primeiros socorros e resgate espaço confinado
Primeiros socorros e resgate espaço confinadoPrimeiros socorros e resgate espaço confinado
Primeiros socorros e resgate espaço confinado
 
Operador de motosserra
Operador de motosserraOperador de motosserra
Operador de motosserra
 
Segurança e Manutenção em Trava Quedas Retrátil
Segurança e Manutenção em Trava Quedas RetrátilSegurança e Manutenção em Trava Quedas Retrátil
Segurança e Manutenção em Trava Quedas Retrátil
 
Ast s-it0023 - it monta-cargas
Ast s-it0023 - it monta-cargasAst s-it0023 - it monta-cargas
Ast s-it0023 - it monta-cargas
 
Máquinas e equipamentos
Máquinas e equipamentosMáquinas e equipamentos
Máquinas e equipamentos
 
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de Cipeiros
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de CipeirosCIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de Cipeiros
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de Cipeiros
 
Guia para analise de risco - NR 35
Guia para analise de risco - NR 35Guia para analise de risco - NR 35
Guia para analise de risco - NR 35
 
40 temas-gratis-formula-secreta-para-o-dds-de-sucesso
40 temas-gratis-formula-secreta-para-o-dds-de-sucesso40 temas-gratis-formula-secreta-para-o-dds-de-sucesso
40 temas-gratis-formula-secreta-para-o-dds-de-sucesso
 
Temas dds civil
Temas dds civilTemas dds civil
Temas dds civil
 
Seguranca motoserra
Seguranca motoserraSeguranca motoserra
Seguranca motoserra
 
Cartilha altiseg trab altura
Cartilha altiseg trab alturaCartilha altiseg trab altura
Cartilha altiseg trab altura
 
Fsa06.5 betonagem
Fsa06.5 betonagemFsa06.5 betonagem
Fsa06.5 betonagem
 
Meso e superestruturas
Meso e superestruturasMeso e superestruturas
Meso e superestruturas
 
Equipamentos de Proteção Coletiva
Equipamentos de Proteção  ColetivaEquipamentos de Proteção  Coletiva
Equipamentos de Proteção Coletiva
 

Semelhante a diapositivos_trabalhos_em_altura.pdf

copy_of_NR35Trabalhoemaltura.pdf
copy_of_NR35Trabalhoemaltura.pdfcopy_of_NR35Trabalhoemaltura.pdf
copy_of_NR35Trabalhoemaltura.pdfAlineOliveira182218
 
Apost. Trabalho em Alturas.pdf
Apost. Trabalho em Alturas.pdfApost. Trabalho em Alturas.pdf
Apost. Trabalho em Alturas.pdfTiago Morais
 
Cartilha vídeos 100% seguro
Cartilha vídeos 100% seguroCartilha vídeos 100% seguro
Cartilha vídeos 100% seguroAlexandre Bastos
 
Guia para analise de risco nr-35 engenheiro gulin (1) (1)
Guia para analise de risco nr-35 engenheiro gulin (1) (1)Guia para analise de risco nr-35 engenheiro gulin (1) (1)
Guia para analise de risco nr-35 engenheiro gulin (1) (1)antonio jose da silva
 
Guia para analise de risco
Guia para analise de riscoGuia para analise de risco
Guia para analise de riscoLuis Araujo
 
Guia para análise de risco 16-10-12
Guia para análise de risco   16-10-12Guia para análise de risco   16-10-12
Guia para análise de risco 16-10-12Cris Su Aline
 
Ficha-de-Procedimentos-de-Segurança-Trabalhos-em-Altura.pdf
Ficha-de-Procedimentos-de-Segurança-Trabalhos-em-Altura.pdfFicha-de-Procedimentos-de-Segurança-Trabalhos-em-Altura.pdf
Ficha-de-Procedimentos-de-Segurança-Trabalhos-em-Altura.pdftjoana
 
Nr35 material
Nr35 materialNr35 material
Nr35 materialrhamon16
 
Apostila trabalho em altura
Apostila trabalho em alturaApostila trabalho em altura
Apostila trabalho em alturaRubens Souza
 
1-NR 35 TREINAMENTO 102 SLIDES parte 2.pptx
1-NR 35 TREINAMENTO 102 SLIDES parte 2.pptx1-NR 35 TREINAMENTO 102 SLIDES parte 2.pptx
1-NR 35 TREINAMENTO 102 SLIDES parte 2.pptxCelsoJungton2
 

Semelhante a diapositivos_trabalhos_em_altura.pdf (20)

05a trabemalturas
05a trabemalturas05a trabemalturas
05a trabemalturas
 
copy_of_NR35Trabalhoemaltura.pdf
copy_of_NR35Trabalhoemaltura.pdfcopy_of_NR35Trabalhoemaltura.pdf
copy_of_NR35Trabalhoemaltura.pdf
 
Apost. Trabalho em Alturas.pdf
Apost. Trabalho em Alturas.pdfApost. Trabalho em Alturas.pdf
Apost. Trabalho em Alturas.pdf
 
Apostila altura
Apostila alturaApostila altura
Apostila altura
 
Apostila trabalho em altura
Apostila trabalho em alturaApostila trabalho em altura
Apostila trabalho em altura
 
15 dicas que você precisa saber sobre linha
15 dicas que você precisa saber sobre linha15 dicas que você precisa saber sobre linha
15 dicas que você precisa saber sobre linha
 
15 dicas que voce precisa saber sobre linha
15 dicas que voce precisa saber sobre linha15 dicas que voce precisa saber sobre linha
15 dicas que voce precisa saber sobre linha
 
Cartilha vídeos 100% seguro
Cartilha vídeos 100% seguroCartilha vídeos 100% seguro
Cartilha vídeos 100% seguro
 
Guia para analise de risco nr-35 engenheiro gulin (1) (1)
Guia para analise de risco nr-35 engenheiro gulin (1) (1)Guia para analise de risco nr-35 engenheiro gulin (1) (1)
Guia para analise de risco nr-35 engenheiro gulin (1) (1)
 
Guia para analise de risco
Guia para analise de riscoGuia para analise de risco
Guia para analise de risco
 
Guia para analise de risco
Guia para analise de riscoGuia para analise de risco
Guia para analise de risco
 
Guia para-analise-de-risco-trabalho-em altura
Guia para-analise-de-risco-trabalho-em alturaGuia para-analise-de-risco-trabalho-em altura
Guia para-analise-de-risco-trabalho-em altura
 
Guia apr 1
Guia apr 1Guia apr 1
Guia apr 1
 
Guia para análise de risco 16-10-12
Guia para análise de risco   16-10-12Guia para análise de risco   16-10-12
Guia para análise de risco 16-10-12
 
Análise de risco nr35
Análise de risco nr35Análise de risco nr35
Análise de risco nr35
 
Ficha-de-Procedimentos-de-Segurança-Trabalhos-em-Altura.pdf
Ficha-de-Procedimentos-de-Segurança-Trabalhos-em-Altura.pdfFicha-de-Procedimentos-de-Segurança-Trabalhos-em-Altura.pdf
Ficha-de-Procedimentos-de-Segurança-Trabalhos-em-Altura.pdf
 
Nr35 material
Nr35 materialNr35 material
Nr35 material
 
Apostila trabalho em altura
Apostila trabalho em alturaApostila trabalho em altura
Apostila trabalho em altura
 
1-NR 35 TREINAMENTO 102 SLIDES parte 2.pptx
1-NR 35 TREINAMENTO 102 SLIDES parte 2.pptx1-NR 35 TREINAMENTO 102 SLIDES parte 2.pptx
1-NR 35 TREINAMENTO 102 SLIDES parte 2.pptx
 
Andaimes
AndaimesAndaimes
Andaimes
 

diapositivos_trabalhos_em_altura.pdf

  • 1. Construção Civil Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Trabalhos em altura UNIDADE VIII Susana Marques
  • 2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS No final desta unidade os participantes deverão ser capazes de:  Identificar as medidas de protecção colectiva em trabalhos em altura.  Identificar os riscos e propor medidas preventivas nos trabalhos em altura. Susana Marques 2
  • 3. CONTEÚDO  Conceitos;  Guarda-corpos;  Redes de Segurança;  Andaimes;  Escadas portáteis;  Equipamentos elevatórios de pessoas. Susana Marques 3
  • 4. TRABALHOS EM ALTURA São todos os trabalhos executados a 2 m, ou mais, acima ou abaixo do nível do solo TRABALHOS EM ALTURA O que são? 4 Susana Marques
  • 5. TRABALHOS EM ALTURA 5 Susana Marques
  • 6. PREVENÇÃO CONTRA QUEDAS EM ALTURA 2.LIMITAR A QUEDA 3. PROTEGER O TRABALHADOR 1.IMPEDIR A QUEDA Não sendo possível Prever o máximo de operações no solo Construir logo as protecções definitivas Colocar protecções colectivas Colocar superfícies de recolha (ex.: Redes) Usar EPIs (ex.: Sistema anti-quedas) Não sendo possível Quais os 3 Princípios Fundamentais? 6 Susana Marques
  • 7. Como efectuar? 1)Procurar soluções “estandardizadas” e “integradas” na fase de projecto e antes da implantação do estaleiro; PLANEAMENTO DAS PROTECÇÕES COLECTIVAS CONTRA QUEDAS EM ALTURA Exemplo de segurança integrada 7 Susana Marques
  • 8. 2)Compatibilizar os equipamentos com os trabalhos atendendo: PLANEAMENTO DAS PROTECÇÕES COLECTIVAS CONTRA QUEDAS EM ALTURA Aos acessos; Às aberturas; À montagem dos equipamentos; Às zonas de conflito entre as diversas tarefas. 3)Instalar as protecções definitivas o mais rapidamente possível; 4)Informar / treinar os trabalhadores sobre: As regras de utilização dos equipamentos; As normas de segurança; Os riscos da falta de cumprimento das normas. 8 Susana Marques
  • 9. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EMTRABALHOS EM ALTURA  GUARDA-CORPOS REDES DE SEGURANÇA ANDAIMES ESCADAS PORTÁTEIS  PLATAFORMAS DETRABALHO LINHAS DEVIDA Quais as principais tipos? Vídeo – Equipamento Anti-queda (Work Safe BC) Vídeo – Equipamento Limitadores de queda (Work Safe BC) 9 Susana Marques
  • 10. ENQUADRAMENTO LEGAL Susana Marques 10 Titulo I – Andaimes, plataformas suspensas, passadiços, pranchadas e escadas Titulo II – Aberturas e sua protecção Decreto nº 41 821 de 11 de Agosto de 1958 Regulamento de Segurança noTrabalho da ConstruçãoCivil
  • 11. ENQUADRAMENTO LEGAL Susana Marques 11 Secção II – Utilização dos equipamentos de trabalho destinados a trabalhos em altura (Escadas, Cordas de trabalho, Andaimes) Decreto – Lei nº 50/2005 de 25 de Fevereiro Prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho
  • 12. GUARDA - CORPOS 12 Susana Marques
  • 13. GUARDA-CORPOS O que são? Protecções colectivas utilizadas em estaleiro de obra com o objectivo de impedir a queda em altura de pessoas e de materiais São utilizados na periferia das lajes, coberturas, plataformas de trabalho, andaimes, aberturas em lajes, escadas e outros acessos. 13 Susana Marques
  • 14. GUARDA-CORPOS RÍGIDOS Utilização dos guarda-corpos: ABERTURAS EM FACHADAS ABERTURAS EM LAJES PERIFERIA DAS LAJES E COBERTURAS 14 Susana Marques
  • 15. QUAIS OS PRINCIPAISTIPOS DE GUARDA-CORPOS? GUARDA-CORPO RÍGIDO GUARDA-CORPO FLEXÍVEL 15 Susana Marques
  • 16. GUARDA-CORPOS RÍGIDOS São constituídos por: Estruturas formadas por elementos horizontais (guarda-costas, e rodapé), elementos verticais (montantes) e suportes de fixação ao plano de trabalho. 16 Susana Marques
  • 17. Que características conceptuais deve ter? Ser constituído por elementos rígidos (madeira, tubos ou perfis metálicos); Ter dois guarda-costas (a 1,00 m e 0,45 m do plano de trabalho respectivamente) e um rodapé (a 0,15 m do mesmo plano). GUARDA-CORPOS RÍGIDOS 17 Susana Marques
  • 18. ELEMENTOS HORIZONTAISACIMA DO PLANO DETRABALHO: Tubos metálicos  Perfis metálicos  com secção 26 x 34 mm, espessura de 2.65 mm e vão máximo de 2.20 m; Tábuas de madeira  Quais as dimensões do Guarda–Corpo rígido? GUARDA-CORPOS RÍGIDOS TÁBUAS DE MADEIRA Secção Vãos até 38 x 125 mm 1,65 m 38 x 150 mm 2 mm TUBOS METÁLICOS Secção Espessura Vãos até Ø = 40 mm 2 mm 2,2 m Ø = 37.7 mm 2.9 mm 18 Susana Marques
  • 19. RODAPÉS: Tábuas de madeira  com secção 15 x 150 mm (ou outro material com resistência equivalente) MONTANTES COM AS SEGUINTES DIMENSÕES: Quais as dimensões do Guarda–Corpo rígido? TUBOS METÁLICOS Secção Espessura Ø = 40 mm 2 mm Ø = 37.7 mm 2.9 mm GUARDA-CORPOS RÍGIDOS PERFIS METÁLICOS Secção Espessura 30 x 30 mm 2 mm 28 x 28 mm 2.6 mm 19 Susana Marques
  • 20. Que características conceptuais deve ter? 1.00 m ou 1.20 m Fixação da rede Ter elementos horizontais (com excepção do rodapé) formado por redes (deverão ter um cordão no contorno com diâmetro de 4 mm); Ter montantes espaçados em 1.00 m ou 2.00 m, para alturas de rede respectivamente de 1.00 m ou 1.20 m (com dimensões idênticas às dos guarda-corpos rígidos); Ter 3 elementos de fixação da rede concebidos em varão de aço com 6 mm de diâmetro. GUARDA-CORPOS FLEXÍVEIS 20 Susana Marques
  • 21. Quedas em altura por rotura dos elementos de suporte ou má fixação dos montantes; Queda de materiais por ausência de rodapé. PRINCIPAIS RISCOS DOS GUARDA-CORPOS 21 Susana Marques
  • 22. PRINCIPAIS RISCOS DOS GUARDA-CORPOS 22 Susana Marques
  • 23. REGRAS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DOS GUARDA-CORPOS Fixar adequadamente os montantes do Guarda-Corpo Rígido ao plano de trabalho através da sua: 1) Introdução em bainhas previamente concebidas na laje 2) Fixação ao bordo da laje por aperto 3) Fixação ao bordo da laje por ancoragem 23 Susana Marques
  • 24. Contraventar os montantes do Guarda-Corpo Flexível através de diagonais; Pôr em tensão o cordão superior efectuando nós nos montantes do Guarda-Corpo Flexível; Prender o suporte do Guarda-Corpo Flexível ao pavimento com um parafuso (em varão de aço com 6 mm de diâmetro) reforçado com um forro de madeira. REGRAS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DOS GUARDA-CORPOS 24 Susana Marques
  • 25. MEDIDAS DE PROTECÇÃO PERIFÉRICA COM GUARDA- CORPOS Todos os vãos e aberturas na fachada devem estar limitados por guarda-corpos e rodapés. A utilização de tábuas em diagonal e de escoras na horizontal não é recomendável, dada a sua deficiente protecção. 25 Susana Marques
  • 26. MEDIDAS DE PROTECÇÃO PERIFÉRICA COM GUARDA- CORPOS As aberturas em pavimentos ou plataformas de trabalho devem dispor de guarda-corpos e rodapé, salvo se estiverem instalados outros dispositivos de protecção. Vídeos – Quedas em altura (Work Safe BC) 26 Susana Marques
  • 27. MEDIDAS DE PROTECÇÃO PERIFÉRICA COM GUARDA- CORPOS 27 Susana Marques
  • 28. MEDIDAS DE PROTECÇÃO PERIFÉRICA COM GUARDA- CORPOS 28 Susana Marques
  • 29. MEDIDAS DE PROTECÇÃO PERIFÉRICA COM GUARDA- CORPOS A zona da caixa de elevador de um edifício em construção é extremamente perigosa, enquanto não são colocadas as portas, pois apresenta aberturas mal iluminadas. A colocação de guarda-corpos é a solução indispensável. 29 Susana Marques
  • 30. MEDIDAS DE PROTECÇÃO PERIFÉRICA COM GUARDA- CORPOS A caixa de escadas é geralmente uma zona pouco iluminada, com aberturas extremamente perigosas. Deve dispor de iluminação eficaz e de guarda-corpos com rodapé. 30 Susana Marques
  • 31. REDES DE SEGURANÇA 31 Susana Marques
  • 32. REDES DE SEGURANÇA São protecções formadas por cordas de fibras sintéticas, ligadas por nós, formando um conjunto elástico de malhas quadradas, suportadas por corda perimetral, capazes de absorver uma certa quantidade de energia. O que são? Protecção colectiva usada para impedir ou limitar a queda em altura, quer de pessoas, quer de materiais 32 Susana Marques
  • 33. Como são constituídas?  REDE  SUPORTE DA REDE  UNIÃO REDE – SUPORTE (Acessórios)  UNIÃO SUPORTE – ESTRUTURA  UNIÃO REDE – ESTRUTURA  OUTROS ACESSÓRIOS Ancoragens REDES DE SEGURANÇA 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 33 Susana Marques
  • 34. Forma e dimensões adequadas para permitir a recolha de corpos em queda; Energia absorvida  8800 Joules, para uma queda livre de 6 m de altura de um corpo com massa de 100 Kg; Cordão periférico com diâmetro mínimo de 4 mm para fixar a rede a suportes metálicos; Fixação, efectuada por estropos e mosquetões; Dimensão da malha  10 x 10 cm. Disposições Gerais das Redes de Segurança REDES DE SEGURANÇA 34 Susana Marques
  • 35. REDES DE SEGURANÇA Redes normalizadas (obedecem à norma EN 1263-1 ) Rede vertical tipo forca (Sistema V) Rede de segurança com corda de rebordo fixada a suporte do tipo forca Rede Horizontal (SistemaV) Rede de segurança com corda de rebordo, para cobrir espaços horizontais ou planos inclinados. 35 Susana Marques
  • 36. REDES DE SEGURANÇA Rede horizontal fixada a consola (SistemaT) Rede de segurança fixada a consolas para utilização horizontal RedeVertical (Sistema U) Rede de segurança fixada à estrutura de suporte para utilização vertical Redes normalizadas (obedecer à norma EN 1263-1 ) 36 Susana Marques
  • 37. Quais os principais tipos de Redes de Segurança? ANTI-QUEDAS LIMITADORA DE QUEDAS TELA DE PROTECÇÃO TipoTénis Vertical Horizontais (pequena extensão) Vertical tipo Forca Horizontal fixada a consola Horizontal de grande extensão T I P O S REDES DE SEGURANÇA 37 Susana Marques
  • 38. REDEVERTICAL Quando se utiliza? São indicadas para proteger aberturas em paredes ou perímetros inclinados (ex. coberturas).Têm como objectivo impedir a queda dos trabalhadores. 38 Susana Marques
  • 39. REDEVERTICAL A rede é fixada à estrutura pela corda perimetral, através de suportes próprios, espaçados entre si de 1,0 m. Devem ficar bem esticadas e cobrindo totalmente a abertura 39 Susana Marques
  • 40. REDE HORIZONTAL ANTI-QUEDAS Quando se utiliza? Para evitar a queda de trabalhadores pelas aberturas existentes no interior nas placas (ex.: aberturas para caixas de elevador). Montagem idêntica à rede vertical. 40 Susana Marques
  • 41. REDEVERTICALTIPO FORCA Quando se utiliza? Utiliza-se geralmente para proteger aberturas em 2 pisos, limitando a queda dos trabalhadores. 41 Susana Marques
  • 42. REDEVERTICALTIPO FORCA Características: É o tipo de rede mais adequado para proteger os trabalhos na laje de cobertura, Em trabalhos de progressão em altura, acompanham mais facilmente a elevação de pisos, A montagem exige meios mecânicos de elevação (grua), Este sistema deve ser acompanhado de dispositivos de protecção colectiva: guarda-corpos e linhas de vida. 42 Susana Marques
  • 43. REDEVERTICALTIPO FORCA Estar fixada em suportes metálicos verticais com consola; Ter capacidade para absorver energia resultante da queda de um corpo de uma altura de 6.00 m; Ser montada de modo a que: O bordo superior esteja situado acima do plano da queda (mínimo 1,0 m); O bordo inferior tenha espaço livre para permitir o alongamento da rede devido ao impacto do corpo. Que características conceptuais deve ter? 43 Susana Marques
  • 44. REDE HORIZONTAL FIXADA A CONSOLA Quando se utiliza? Utiliza-se para limitar quedas entre pisos, em operações de cofragem, betonagem e descofragem e na montagem de estruturas metálicas e de coberturas. 44 Susana Marques
  • 45. Estar fixada a um suporte metálico instalado no bordo da laje. Que características conceptuais deve ter? REDE HORIZONTAL FIXADA A CONSOLA 45 Susana Marques
  • 46. Ser dimensionada atendendo à configuração da abertura e à trajectória da queda, Ter capacidade para absorver energia resultante da queda de um corpo de uma altura de 6.00 m. Que características conceptuais deve ter? REDE HORIZONTAL FIXADA A CONSOLA 46 Susana Marques
  • 47. A rede seja montada, em todo o perímetro da 1ª laje da construção, quando se iniciarem os trabalhos ao nível da 2º laje (a rede na primeira laje protege os trabalhos na 2ª e 3ª lajes). A rede será montada na 3ª laje quando se iniciarem os trabalhos na 4ª laje e assim sucessivamente. Que características conceptuais deve ter? REDE HORIZONTAL FIXADA A CONSOLA 47 Susana Marques
  • 48. REDE HORIZONTAL DE GRANDE EXTENSÃO Quando se utiliza? São utilizadas para proteger trabalhos que decorram em coberturas de naves industriais ou comerciais ou outras operações em que seja necessário proteger uma área extensa. Limitam a queda do trabalhador. 48 Susana Marques
  • 49. REDE HORIZONTAL DE GRANDE EXTENSÃO 49 Susana Marques
  • 50. Estar fixada aos elementos estruturais pela corda perimetral, fixada a suportes próprios; A ligação entre a corda perimetral e o suporte é efectuada por mosquetões; Que características conceptuais deve ter? REDE HORIZONTAL DE GRANDE EXTENSÃO 50 Susana Marques
  • 51. É necessário ajustar a rede aos perímetros, evitando-se espaços abertos. A ancoragem deve ser realizada a cada 1 metro para evitar esses espaços; A rede deve ser colocada o mais próximo possível do plano de trabalho a proteger e o mais horizontal possível (no entanto, permitido um máximo de 6,0 m de altura de queda com o plano de trabalho a proteger). Que características conceptuais deve ter? REDE HORIZONTAL DE GRANDE EXTENSÃO 51 Susana Marques
  • 52. TELA DE PROTECÇÃO Quando se utiliza? Utiliza-se para impedir a queda de materiais dos vários planos do andaime. NÃO SE DESTINA A PROTEGER OS TRABALHADORES CONTRA QUEDAS EM ALTURA 52 Susana Marques
  • 53. Estar devidamente amarrada ao longo da estrutura de um andaime de fachada; Possuir um malha suficientemente larga para garantir bons níveis de iluminação e circulação do ar. TELA DE PROTECÇÃO Que características conceptuais deve ter? 53 Susana Marques
  • 54.  Queda em altura devido à rotura da rede por envelhecimento desta;  Queda em altura devido à deficiente ancoragem da rede ao suporte. PRINCIPAIS RISCOS DAS REDES DE SEGURANÇA 54 Susana Marques
  • 55. REGRAS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DAS REDES DE SEGURANÇA? Uma rede só deve ser utilizada como protecção contra queda em altura se observar os seguintes requisitos: Não apresentar sinais de deterioração; Não apresentar ruptura de malhas; Não apresentar ruptura de cordão; Apresentar marcação (Norma EN 1263-1); Apresentar um manual de instruções em português. 55 Susana Marques
  • 56. REGRAS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DAS REDES DE SEGURANÇA? Os trabalhadores que as colocam devem usar arnês anti- queda; Colocá-las o mais próximo possível do plano de trabalho (a altura de queda livre de pessoas deve ser a menor possível, não deve ultrapassar os 6 m); Fechar todos os “buracos” atando os módulos entre si; Devem prever-se zonas de ancoragem de forma que resistam aos esforços transmitidos em consequência de uma queda (se a ancoragem se faz em partes da construção recentemente betonadas, verificar se o betão atingiu a resistência suficiente); 56 Susana Marques
  • 57. REGRAS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DAS REDES DE SEGURANÇA? Todas as peças metálicas de amarração e ancoragem que estejam em contacto com as redes devem ser sujeitos a tratamentos anti-oxidantes. Deslocá-las acompanhando os trabalhos (antecipando-os). Na montagens realizadas por entidades externas deve ser passado um certificado de instalação. 57 Susana Marques
  • 58. REGRAS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DAS REDES DE SEGURANÇA? Evitar todas as agressões físicas (cortes e rasgões das malhas); Proteger as redes de projecções de matérias incandescentes (trabalhos de soldadura, decapagem, cigarros, etc.); Limpar periodicamente a rede para retirar materiais retidos na malha; Armazenar as redes e demais elementos em locais secos e protegidos da luz, em em-balagens opacas e resistentes; Utilização apenas no período de vida útil. Deve-se ainda: 58 Susana Marques
  • 60. São construções provisórias auxiliares, munidas de plataformas horizontais elevadas, suportadas por estruturas de secção reduzida. O que são? ANDAIMES Para que servem? Auxiliar e apoiar trabalhos de construção, reparação e manutenção, sendo obrigatório o seu uso se aqueles trabalhos forem efectuados a mais de 4.00 m de altura. 60 Susana Marques
  • 61. ANDAIMES Andaimes de pés móveis T I P O S Andaimes de pés fixos Tubos e uniões Elementos pré- fabricados 61 Susana Marques
  • 62. ANDAIMES DE PÉS FIXOS Andaime de fachada modular Andaime de fachada multidireccional Andaime tradicional 62 Susana Marques
  • 63. ANDAIMES DE PÉS MÓVEIS 63 Susana Marques
  • 64. DERRUBAMENTO OU QUEDA DO ANDAIME; ROTURA DA PLATAFORMA; PERDA DE EQUILÍBRIO DOTRABALHADOR; QUEDA DE MATERIAIS; CONTACTO COM LINHAS AÉREAS. CAUSAS DOS ACIDENTES COM ANDAIMES 64 Susana Marques
  • 65. Como se dá o Derrubamento ou a Queda de um Andaime?  Ausência ou insuficiência de travessas e de diagonais de contraventamento;  Ausência ou insuficiência das amarrações à edificação, nomeadamente quando o andaime suporta aparelhos elevatórios;  Cedência de apoios;  Sobrecarga excessiva;  Mau estado de conservação das peças do andaime;  Embate de veículos. CAUSAS DOS ACIDENTES COM ANDAIMES 65 Susana Marques
  • 66. Como se dá a Rotura da Plataforma em um Andaime? Resistência insuficiente da plataforma ou dos seus pontos de apoio; Sobrecarga excessiva; Material em mau estado de conservação. CAUSAS DOS ACIDENTES COM ANDAIMES 66 Susana Marques
  • 67. Como se pode Perder o Equilíbrio em um Andaime? Não utilização do arnês mais sistema pára-quedas na montagem / desmontagem do andaime; Ausência ou não utilização dos meios de acesso; Ausência ou ineficácia dos guarda-corpos; Plataforma com largura insuficiente ou espaçamento excessivo entre tábuas de pé; Distância excessiva entre a plataforma e a edificação. CAUSAS DOS ACIDENTES COM ANDAIMES 67 Susana Marques
  • 68. Como se pode dar a Electrização de um Andaime? TENSÃO DISTÂNCIA Até 60 KV 3 m U > 60 KV 5 m Que distâncias de segurança devem ser respeitadas? Desrespeito pelas distâncias de segurança; Ausência de protecções; Falta de sinalização nos condutores em tensão. CAUSAS DOS ACIDENTES COM ANDAIMES Vídeos – Proximidade das linhas aéreas (Work Safe BC) 68 Susana Marques
  • 69.  Com mais de 8 m de altura, deve existir um responsável pela sua execução e manutenção;  Com mais de 25 m de altura, deve existir um responsável pelo seu cálculo;  Resistirem a uma carga igual ao triplo do peso dos trabalhadores e materiais a suportar;  Devem estar ancorados na construção (nunca na cofragem); Altura máxima sem ancoragem: 4 vezes a profundidade;  Num mesmo andaime não se deve associar elementos de patentes diferentes. Disposições Gerais dos Andaimes deTrabalho ANDAIMES DE PÉS FIXOS 69 Susana Marques
  • 70. De acordo com a NORMA EN 12810-1/2, os andaimes são classificados em função das cargas das plataformas, existindo 6 classes. Como são classificados os andaimes de fachada? A que Norma devem obedecer os Andaimes deTrabalho? Às Norma EN 12810 e EN 12811 que são os Documentos de Harmonização adoptado pelo Comité Europeu de Normalização (CEN). ANDAIMES DE PÉS FIXOS 70 Susana Marques
  • 71. CLASSES DOS ANDAIMES Norma EN 12811-1 CLASSES FINALIDADE EXEMPLOS 1 Operações de manutenção Acções de inspecção 2 e 3 Trabalhos que envolvam apenas os materiais estritamente necessários à execução das tarefas Pintura ou limpeza de pedra 4 e 5 Operações de fixação de componentes Operações de revestimento 6 Execução de grandes obras de Construção Civil Tarefas com alvenaria pesada ou armazenagem de materiais ANDAIMES DE PÉS FIXOS 71 Susana Marques
  • 72. Que documentação se deve exigir ao Fabricante de Andaimes? Deve ser pedido ao Fabricante documentação sobre:  Instruções de montagem;  Marcação dos elementos estruturais;  Características e especificações técnicas dos componentes;  Homologação do produto. ANDAIMES DE PÉS FIXOS 72 Susana Marques
  • 73. Que Características devem ter as Plataformas de um Andaime deTrabalho? Plataformas metálicas ou de madeira com largura mínima de 60 cm; Possuir superfícies anti-derrapantes; A madeira aplicada deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que cubra os defeitos; ANDAIMES DE PÉS FIXOS Possuir acessos aos níveis superiores munidos com alçapão que se feche após utilização; As aberturas entre as unidades de plataformas não devem ser superiores a 25 mm. 73 Susana Marques
  • 74. ANDAIMES DE PÉS FIXOS Prancha de alumínio com alçapão e escada retráctil: 74 Susana Marques
  • 75. 1.5  v  2.5 (Intervalos de 0.3 ou 0.5 m) 0.9 1.0 4, 5 e 6 1.5  v  3 (Intervalos de 0.3 ou 0.5 m) 0.6 0.7 1, 2 e 3 Plataforma Andaime Largura (m) Classes Vãos (m) DIMENSÕES DAS PLATAFORMAS DE UM ANDAIME DETRABALHO Norma EN 12810-1/2 ANDAIMES DE PÉS FIXOS 75 Susana Marques
  • 76. COMPONENTES DE UM ANDAIME 76 Susana Marques
  • 77. Elementos de protecção e distância entre a plataforma e a construção DISTÂNCIA METROS Entre a plataforma e a fachada 0.20 Entre o guarda costas e a tábua de pé 0.45 1.00 Entre o rodapé e a tábua de pé 0.15 0.20 m 1.00 m 0.45 m 0.15 m ANDAIMES DE PÉS FIXOS 77 Susana Marques
  • 78. ANDAIMES DE PÉS FIXOS 78 Susana Marques
  • 79. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS Fecho lateral 79 Susana Marques
  • 80. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS 80 Susana Marques
  • 81. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS Seguir rigorosamente as instruções de montagem do fabricante; Se a complexidade do andaime o exigir, deve ser elaborado um plano que defina os procedimentos gerais da sua montagem, utilização e desmontagem; Efectuar operações com pessoal formado e equipados com arnês contra quedas em altura; Antes de iniciar a montagem: 81 Susana Marques
  • 82. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS Antes de iniciar a montagem: Conhecimento de todos os condicionalismos impostos pela progressão da construção e por equipamentos já existentes; Realizar inspecções a todos os elementos do andaime, de forma a verificar que não apresentam deformações, fissuras, corrosão, empenos, desgastes ou alterações de geometria; O solo onde assenta o andaime deve ter a coesão e resistência necessárias para suportar cargas que lhe vão ser aplicadas. 82 Susana Marques
  • 83. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS Sempre que existam nas proximidades linhas aéreas de electricidade, deverão ser guardadas distâncias de protecção que variam entre 3 e 5 metros, consoante as respectivas tensões sejam inferiores ou superiores a 60.000Volts; Delimitar a área de montagem, com no mínimo 2 metros de lado em torno da zona de montagem, de modo a impedir a passagem e a permanência de pessoal debaixo do andaime; Não iniciar a montagem de um novo nível sem haver concluído o nível anterior, com todos os elementos de estabilidade; Durante a montagem: 83 Susana Marques
  • 84. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS As plataformas de trabalho devem ser consolidadas logo após a sua montagem, com abraçadeiras ou grampos; Os elementos de andaime devem ser elevados e descidos, devidamente ligados, com recurso a meios mecânicos. As abraçadeiras e outros materiais miúdos devem ser movimentados dentro de baldes apropriados; Durante a montagem: 84 Susana Marques
  • 85. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS Os andaimes devem assentar em pranchas de madeira, a fim de efectuar a distribuição das cargas (ou em elementos em betão armado com resistência e estabilidade adequadas);  Deve ser rigorosamente proibida a utilização de tijolos, blocos de cimento ou outros elementos que possam fracturar; Durante a montagem: 85 Susana Marques
  • 86. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS Os alçapões dos acessos interiores devem obrigatoriamente de abrir para cima. Devem ter 50 cm de largura e 60 cm de comprimento e ser executados de forma a que, quando fechados, a plataforma horizontal tenha um piso uniforme e resistente; As escadas devem estar solidamente fixadas no topo. As ancoragens devem ser executadas a elementos resistentes e nunca a estruturas provisórias (deverá ser executada, no mínimo, uma ancoragem por cada 10 m2 de andaime); Durante a montagem: 86 Susana Marques
  • 87. Devem possuir no local de acesso uma placa assinalando a Aprovação ou a Reprovação por parte da empresa e do responsável da sua execução. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS 87 Susana Marques
  • 88. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS 88 Susana Marques
  • 89. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS 89 Susana Marques
  • 90. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS Amarrações 90 Susana Marques
  • 91. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS Apoio do andaime 91 Susana Marques
  • 92. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS 92 Susana Marques
  • 93. MONTAGEM DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS 93 Susana Marques
  • 94. ANDAIMES DE PÉS FIXOS Os utilizadores devem ser devidamente informados sobre os limites de estabilidade e rotura do andaime, bem como da sua correcta utilização; Deve ser rigorosamente proibido saltar das plataformas de trabalho para o edifício. A circulação deve ser efectuada através de passadiço adequado (largura mínima de 60 cm, equipado com guarda- costas e rodapés); Deve ser interditada a utilização de andaimes durante os temporais. Após o temporal, o andaime deve ser vistoriado por um técnico responsável antes da sua reutilização; Utilização dos andaimes: 94 Susana Marques
  • 95. ANDAIMES DE PÉS FIXOS Os materiais devem ser repartidos de forma uniforme pelas plataformas de trabalho, a fim de evitar sobrecargas. Utilização dos andaimes: 95 Susana Marques
  • 96. UTILIZAÇÃO DOS ANDAIMES DE PÉS FIXOS Vídeo – Corrida de obstáculos (NAPO) 96 Susana Marques
  • 97. ANDAIMES DE PÉS MÓVEIS O que é? Quando se utiliza? Utiliza-se na manutenção industrial. É um andaime de trabalho idêntico à torre ao solo, acrescido de escoras e estabilizadores e que está apoiado em rodas bloqueáveis em rotação e orientação. Obedecem à norma EN 1004 97 Susana Marques
  • 98. Quais as principais regras de segurança na utilização destes andaimes? Aos ensaios realizados; À altura máxima; À carga total de utilização do andaime; À capacidade máxima portante de cada roda; Ao guia de utilização dos estabilizadores e suportes; Aos meios de acesso; Às condições de utilização sob acção do vento . Seguir rigorosamente as notas técnicas relativas: Colocar diagonais, qualquer que seja a altura do andaime; ANDAIMES DE PÉS MÓVEIS 98 Susana Marques
  • 99.  Verificar o estado das rodas e do sistema de travagem;  Imobilizar as rodas na fase de montagem;  A altura do andaime não deve exceder 2.5 vezes o valor do comprimento/ largura lateral do andaime;  Proibir a substituição das plataformas por pranchas. ANDAIMES DE PÉS MÓVEIS 99 Susana Marques
  • 101. ESCADAS PORTÁTEIS Equipamentos portáteis compostos por montantes unidos em intervalos regulares por degraus. O que são? Para que servem? Subir e descer de um nível para o outro. Apenas para uso ocasional, de pequena duração. Devem obedecer à norma EN 131 101 Susana Marques
  • 102. 1- Escada de Mão (Constituída por um só elemento com os montantes inteiros) 2- Escada Dupla (Constituída por duas escadas simples ligadas simetricamente por um sistema de fixação) Quais os principaisTipos de Escadas Portáteis? ESCADAS PORTÁTEIS 102 Susana Marques
  • 103. (Escada que, quando colocadas em posição de trabalho, apresenta degraus planos e horizontais) (Constituída por duas ou três escadas simples paralelas, ligadas por dispositivos que permitem regular a sua altura) 3- Escadote 4- Escada Extensível ESCADAS PORTÁTEIS 103 Susana Marques
  • 104. Principais Riscos das Escadas Portáteis: Queda em altura; Desequilíbrios; Deslizamentos laterais; Queda de objectos; Electrocussão na vizinhança de instalações em tensão. ESCADAS PORTÁTEIS Vídeo – Queda de uma escada (Work Safe BC) 104 Susana Marques
  • 105. Seleccionar o tipo e tamanho de acordo c/ a tarefa a realizar; Verificar periodicamente se a escada apresenta os seguintes defeitos: -Degraus ou montantes, partidos / fendidos; -Degraus soltos ou seguros por processos improvisados Calçá-las convenientemente na base; Quais as principais regras de segurança na utilização das Escadas Portáteis? ESCADAS PORTÁTEIS 105 Susana Marques
  • 106. Ultrapassar em 1.00 m o pavimento a que dão acesso; ESCADAS PORTÁTEIS Serem colocadas de modo a fazer um ângulo de 75º com a horizontal; 106 Susana Marques
  • 107. Amarrar as escadas ou apoiá-las adequadamente para evitar o deslizamento lateral; ESCADAS PORTÁTEIS Verificar se não há risco da escada tocar ou aproximar-se perigosamente de condutores ou outras peças nuas em tensão; 107 Susana Marques
  • 108. A subida, a descida e a execução de trabalhos sobre escadas devem efectuar-se de frente para as mesmas; As mãos devem estar livres; só assim é garantida a regra dos 3 pontos de apoio: 1 mão + 2 pés, ou 2 mãos + 1 pé. ESCADAS PORTÁTEIS Utilização das escadas: 108 Susana Marques
  • 109. Os materiais e ferramentas devem ser transportados numa bolsa ou utilizando uma corda de serviço; em nenhuma circunstância devem ser transportados nas mãos. Durante a utilização da escada não deve permanecer mais do que um trabalhador sobre a mesma, excepto em circunstâncias de salvamento, em que pode subir outro, para o resgatar. ESCADAS PORTÁTEIS Utilização das escadas: 109 Susana Marques
  • 110. Quando os trabalhos a mais de 3,50 m de altura exijam movimentos ou esforços que façam perigar o trabalhador, este deve usar um arnês com um cabo de amarração a um ponto de ancoragem, a menos que sejam adoptadas medidas de protecção alternativas adequadas. ESCADAS PORTÁTEIS Utilização das escadas: 110 Susana Marques
  • 111. Nos trabalhos com escadas duplas, de abrir, o tensor entre os dois ramos deve estar completamente estendido a fim de evitar qualquer afastamento acidental e consequente instabilidade da escada; O escadote deve ser instalado em segurança e não se deve subir para o último degrau, excepto se existir um dispositivo de fixação. ESCADAS PORTÁTEIS Utilização dos escadotes e escadas duplas: 111 Susana Marques
  • 112. ESCADAS PORTÁTEIS Vídeo – Utilização de escadas (Work Safe BC) 112 Susana Marques
  • 116. ESCADAS PORTÁTEIS Vídeo – Caminhando para uma queda (NAPO) 116 Susana Marques
  • 118. EQUIPAMENTOS ELEVATÓRIOS DE PESSOAS O que são? São aparelhos com cesto (local onde se instalam pessoas que devem ser elevadas, descidas ou deslocadas graças ao seu movimento) sujeitos a risco de queda vertical superior a 3.00 metros. 118 Susana Marques
  • 119. Quais os principaisTipos de Equipamentos Elevatórios de Pessoas ? T I P O S Plataforma suspensa ou Bailéu Elevador de Obra Plataforma móvel elevatória EQUIPAMENTOS ELEVATÓRIOS DE PESSOAS 119 Susana Marques
  • 120. Disposições Gerais Regulamentares dos Equipamentos Elevatórios de Pessoas Satisfazer as “Exigências essenciais de S.S. que limitem os riscos específicos resultantes da elevação ou da deslocação de pessoas” preconizadas no D.L. n.º 108/2008, para os equipamentos elevatórios de pessoas. Declaração de Conformidade (Marcação CE) com o nome e endereço do organismo notificado que participou no processo de certificação dos equipamentos referidos no parágrafo anterior; EQUIPAMENTOS ELEVATÓRIOS DE PESSOAS Autorização Prévia da ACT prevista nos Art. (s) 27.º e 134.º do Decreto n.º 41821 para Bailéu ou Monta-Carga respectivamente; 120 Susana Marques
  • 121. PLATAFORMA MÓVEL ELEVATÓRIA O que é? Para que serve? Elevar pessoas e auxiliar a realização de trabalhos de curta duração sempre que a montagem de um andaime não é justificável. Equipamento movendo-se sobre rodas ou instalado em viatura, constituído por uma estrutura extensível na extremidade da qual há um cesto preparado para suportar pessoas, e a partir da qual é sempre possível exercer controlo sobre a máquina. 121 Susana Marques
  • 122. Principais Riscos da Plataforma Elevatória:  Esmagamento por queda de carga ou do equipamento;  Atropelamento por movimentação do equipamento;  Electrocussão por contacto com linhas eléctricas;  Contusões e feridas nas operações de manutenção.  Queda de pessoas a nível diferente;  Queda de objectos;  Choque com objectos móveis;  Entaladelas / esmagamentos por ou entre objectos;  Capotamento do equipamento. PLATAFORMA MÓVEL ELEVATÓRIA 122 Susana Marques
  • 123. Quais as principais regras de segurança na utilização? Instruir todos os trabalhadores que irão trabalhar com este equipamento sobre: • As funções dos dispositivos de controlo; • O significado dos instrumentos e da lâmpada de aviso; • O modus operandi do equipamento. Não permitir que este equipamento seja manobrado por pessoas sem formação adequada e específica; PLATAFORMA ELEVATÓRIA O trabalhador que opere uma plataforma móvel elevatória deve estar sempre fixado a uma linha de segurança (EPI), de maneira a evitar a queda. 123 Susana Marques
  • 124. Quais as principais regras de segurança na utilização? PLATAFORMA ELEVATÓRIA Montar e utilizar a plataforma móvel elevatória em segurança, de acordo com as instruções do fabricante; E certificar-se de que não existe o risco de comprimir ou cisalhar estruturas na zona de alcance da plataforma; Escorar a plataforma móvel elevatória, caso seja utilizada num posto fixo; Nesses casos (e se a resistência do solo assim o exigir), usar placas de apoio intermédias para os estabilizadores; Efectuar um reconhecimento do percurso antes de deslocar a plataforma móvel elevatória (para detectar obstáculos, irregularidades, etc.); 124 Susana Marques
  • 125. Quais as principais regras de segurança na utilização? PLATAFORMA ELEVATÓRIA Em caso de tráfego rodoviário, garantir a segurança do espaço por baixo da plataforma de trabalho, inclusive por meio de sinais apropriados, se houver risco de colisão com veículos; Respeitar rigorosamente as recomendações do manual de instruções quanto à estabilidade da plataforma móvel elevatória e à velocidade máxima do vento; Respeitar a distância de segurança dos cabos de electricidade aéreos e outras instalações eléctricas, para evitar o risco de electrocussão; Organizar o trabalho de modo a que, em caso de acidente ou emergência, um segundo trabalhador possa sempre utilizar os comandos de emergência. 125 Susana Marques
  • 126.  Verificar diariamente: • A pressão dos pneus e do sistema hidráulico; • O estado geral dos órgãos de elevação tais como cavilhas, parafusos, porcas, etc; • A inexistência de fissuras nas guardas da barquinha; • A legibilidade dos sinais de indicação e de segurança.  Testar antes de iniciar qualquer movimentação: • Os alarmes visuais ou sonoros e o dispositivo de paragem de emergência; • As funções de velocidade, de elevação e de direcção. PLATAFORMA ELEVATÓRIA Assegurar a limpeza periódica da barquinha e acessórios retirando a massa, os óleos e os detritos acumulados; 126 Susana Marques
  • 128. BAILÉU O que é? Estrutura auxiliar suspensa (plataforma ou barquinha) em cabos, que se movimenta ao longo das fachadas, através de um mecanismo de elevação e descida accionado manual ou mecanicamente. Para que serve? Auxiliar e apoiar a realização de trabalhos de manutenção, reparação ou construção de edifícios. 128 Susana Marques
  • 129. Principais Riscos do Bailéu: Rotura da plataforma, por idênticos motivos ou por insuficiente resistência dos seus elementos;  Queda de pessoas, por ausência de guardas de segurança ou por deslocamentos da plataforma; Queda de objectos. Oscilação / queda da plataforma, por sobrecarga estática ou dinâmica, por instabilidade do dispositivo de amarração, ou por fraca resistência dos órgãos de suspensão; BAILÉU 129 Susana Marques
  • 130. Quais as principais regras de segurança na utilização? BAILÉU 130 Susana Marques
  • 131. Quais as principais regras de segurança na utilização? Verificar previamente se existe: • Um dispositivo anti-queda automático (ligado ao cabo-guia independentemente do elemento suspenso); • Um dispositivo de travagem na descida (caso a plataforma suspensa fique presa); • Um dispositivo limitador da tensão do cabo (se a plataforma estiver engatada à estrutura durante a elevação); • Limitadores de fim do curso (em cima ou em baixo); • Um dispositivo que permite a deslocação vertical da plataforma suspensa e que pára o movimento automaticamente se a diferença de nível for excessiva. BAILÉU 131 Susana Marques
  • 132. Quais as principais regras de segurança na utilização? Apenas deve ser usado por trabalhadores devidamente formados; As funções e o estado das plataformas suspensas devem ser inspeccionados antes do início dos trabalhos. Na fase da montagem, garantir a estabilidade das plataformas suspensas e o cumprimento das instruções de utilização; Deve ser usado arnês contra as quedas de altura; BAILÉU 132 Susana Marques
  • 133. Quais as principais regras de segurança na utilização? Nunca ultrapassar a carga máxima de utilização e as cargas devem ser distribuídos sobre todo o comprimento da plataforma; Devem ser instaladas guardas à volta das plataformas ou cestos, para evitar quedas; Não se deve saltar ou lançar objectos pesados na plataforma. A deslocação do trabalhador na plataforma deverá ser efectuada de forma lenta. A elevação deve ser sincronizada, mantendo a plataforma de trabalho na horizontal e os cabos na vertical; BAILÉU 133 Susana Marques