Análise cromatográfica de fitoterápicos à base de espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) encontrou adulterações em 5 de 8 amostras testadas, com a presença de espécies adulterantes como Zollernia ilicifolia e Sorocea bonplandii. Marcadores químicos foram usados para identificar as espécies e fornecer um método para controle de qualidade desses fitoterápicos.
Grande porcentagem da população mundial recorre às medicinas tradicionais, dentre estas osmedicamentos fitoterápicos são utilizados para atender suas necessidades primárias de assistênciamédica. Os grupos de metabólitos secundários relevantes nas plantas podem ser indicados por meio deuma análise fitoquímica. Dentre as plantas medicinais pesquisadas o gênero Hibiscus, vem sendoconstantemente estudado. Ensaios farmacológicos feitos com H. sabdariffa têm demonstrado que estaapresenta ação hepatoprotetora, antibacteriana, antioxidante, anticolesterol, antineoplásica,antihipertensiva, dentre outras. Este trabalho teve como objetivo complementar conhecimento sobre aspropriedades, indicações e o uso do H. sabdariffa e caracteriza-la fitoquimicamente. Realizou-se atriagem fitoquímica, de acordo com a 5° edição da Farmacopéia Brasileira (volume 1), por meio dereagentes de coloração e precipitação, revelando a presença ou não de metabólitos secundários noextrato. Determinou-se através de uma análise fitoquímica os principais grupos de constituintesquímicos que compõem o extrato do H. sabdariffa sendo que os resultados encontrados, ou seja, osmetabólitos secundários identificados no extrato obtido da flor do H. sabdariffa (Triterpenoides,Flavonoides, Fenóis) estão em comum acordo com as pesquisas anteriormente realizadas. O trabalhopermitiu a caracterização fitoquímica no extrato obtido do H. sabdariffa, confirmando a existência doscompostos responsáveis pelos seus efeitos farmacológicos.
Venda livre de sorocea bomplandii bailon como espinheira santa no município d...Simone Coulaud
This work started with the notice that the specie
freely sold in fairs and popular stores in Rio de Janeiro city
botanically differs from Mart. Ex. Reiss (Celastraceae),
industrially commercialized (and with its use recognized and registered in the Ministry of Health) as Espinheira Santa. By botanical comparison it was evidenced that none of the collected species corresponded to M. ilicifolia Mart. Ex. Reiss but, probably, to Sorocea bomplandii Bailon (Moraceae), one of the most used species in the adulteration of Espinheira Santa. Once there aren't enough studies that justifies the use or that evidence the safety of S. Bomplandii Bailon, it becomes a public health issue.
Key words: medicinal plants, Maytenus ilicifolia, herb
sellers, ethnopharmacology, Sorocea bomplandii.
Grande porcentagem da população mundial recorre às medicinas tradicionais, dentre estas osmedicamentos fitoterápicos são utilizados para atender suas necessidades primárias de assistênciamédica. Os grupos de metabólitos secundários relevantes nas plantas podem ser indicados por meio deuma análise fitoquímica. Dentre as plantas medicinais pesquisadas o gênero Hibiscus, vem sendoconstantemente estudado. Ensaios farmacológicos feitos com H. sabdariffa têm demonstrado que estaapresenta ação hepatoprotetora, antibacteriana, antioxidante, anticolesterol, antineoplásica,antihipertensiva, dentre outras. Este trabalho teve como objetivo complementar conhecimento sobre aspropriedades, indicações e o uso do H. sabdariffa e caracteriza-la fitoquimicamente. Realizou-se atriagem fitoquímica, de acordo com a 5° edição da Farmacopéia Brasileira (volume 1), por meio dereagentes de coloração e precipitação, revelando a presença ou não de metabólitos secundários noextrato. Determinou-se através de uma análise fitoquímica os principais grupos de constituintesquímicos que compõem o extrato do H. sabdariffa sendo que os resultados encontrados, ou seja, osmetabólitos secundários identificados no extrato obtido da flor do H. sabdariffa (Triterpenoides,Flavonoides, Fenóis) estão em comum acordo com as pesquisas anteriormente realizadas. O trabalhopermitiu a caracterização fitoquímica no extrato obtido do H. sabdariffa, confirmando a existência doscompostos responsáveis pelos seus efeitos farmacológicos.
Venda livre de sorocea bomplandii bailon como espinheira santa no município d...Simone Coulaud
This work started with the notice that the specie
freely sold in fairs and popular stores in Rio de Janeiro city
botanically differs from Mart. Ex. Reiss (Celastraceae),
industrially commercialized (and with its use recognized and registered in the Ministry of Health) as Espinheira Santa. By botanical comparison it was evidenced that none of the collected species corresponded to M. ilicifolia Mart. Ex. Reiss but, probably, to Sorocea bomplandii Bailon (Moraceae), one of the most used species in the adulteration of Espinheira Santa. Once there aren't enough studies that justifies the use or that evidence the safety of S. Bomplandii Bailon, it becomes a public health issue.
Key words: medicinal plants, Maytenus ilicifolia, herb
sellers, ethnopharmacology, Sorocea bomplandii.
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SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
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1. Revista Brasileira de Farmacognosia 2002
Rev. Bras. Farmacogn., v. 12, supl., p. 11-13, 2002.
ISSN: 0102-695X
8
Farias, M.R. Avaliação da qualidade de matérias-primas
vegetais. In: Simões, C.M.O. et al. (Org.). Farmacognosia, da
planta ao medicamento. Florianópolis/ Porto Alegre: Editora
da UFSC/Editora da Universidade, 1999
9
Merck, E. Dyeing reagent for thin layer and paper
chromatography. Darmastadt: E. Merck, 1971
10
Wagner, H.; BLADT, S. Plant drug analysis. 2ed. Berlin:
Springer,1995
Resumo
Na análise por CCD de fitoterápicos à base de
espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Martius ex Reissek
(Celastraceae), dentre oito amostras analisadas, em apenas três
delas foi identificada a presença de M.ilicifolia. Nas cinco
amostras restantes, foram identificadas a presença de Zollernia
ilicifolia e Sorocea bonplandii, duas espécies adulterantes.
Em apenas uma das oito amostras foi constatada a ausência dos
adulterantes citados.
Maytenus ilicifolia Martius ex Reissek (Celastraceae),
conhecida popularmente como espinheira-santa, tem ação com-
provada sobre úlceras gástricas e dispepsias em humanos1
. É
uma espécie comum no Sul e Sudeste do Brasil2
, sendo bastante
difundida na rede pública de saúde como alternativa de baixo
custo para a população carente e sem recursos.
As folhas de Zollernia ilicifolia (Brongniart) Vogel
(Fabaceae) e Sorocea bonplandii (Baillon) Burger, Lanjouw &
W. Boer (Moraceae) apresentam as margens espinhosas, sendo
facilmente confundidas com a espinheira-santa 3,4
. Trabalhos
visando o controle de qualidade de amostras comerciais de
Maytenus ilicifolia tem sido desenvolvidos, utilizando, por
exemplo, cromatografia gasosa detectando a presença de
Sorocea bonplandii como adulterante5
. Porém, até pouco tem-
po atrás, não havia marcadores químicos para serem utilizados
em cromatografia em camada delgada para estas duas espécies.
Recentemente identificamos três marcadores cromatográficos
para Sorocea bonplandii e um para Zollernia ilicifolia6
.
Por seu uso ser bastante difundido na medicina popular,
atualmente existem no mercado inúmeras de preparações à base
de Maytenus ilicifolia. Este trabalho teve por objetivo analisar
oito marcas de fitoterápicos à base de espinheira-santa, com
vistas a detectar a presença de adulterantes de espinheira-san-
ta nestas amostras. A presença de Maytenus é confirmada nas
Análise cromatográfica de fitoterápicos a
base de espinheira-santa (Maytenus
ilicifolia)
Michele Debiasi Alberton1
; Daniel de Barcellos Falkenberg2
;
Miriam de Barcellos Falkenberg3
*
1
Programa de Pós Graduação em Farmácia
2
Departamento de Botânica
3
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa
Catarina, Campus Universitário Trindade, 88040-900,
Florianópolis, SC, Brasil
miriam@ccs.ufsc.br.
11
2. Revista Brasileira de Farmacognosia 2002
mesmas a partir da presença de friedelina e friedelanol (marcadores de Maytenus sp)7
, e a detecção dos adulterantes é feita a partir
dos marcadores propostos para Zollernia ilicifolia e Sorocea bonplandii6
.
Em três das oito amostras comerciais analisadas foram detectados friedelina e friedelanol, indicando a presença de Maytenus
sp., sendo que uma destas apresentou também os marcadores de Zollernia ilicifolia e outra, os de Sorocea bonplandii. Das cinco
amostras que não apresentaram friedelina e friedelanol, três apresentaram apenas os marcadores de Sorocea bonplandii, uma
apresentou apenas os marcadores de Zollernia ilicifolia e outra amostra apresentou tanto os marcadores de Z. ilicifolia, quanto
os de S. bonplandii (figuras 1 e 2). Assim, de um total de oito amostras analisadas, só uma apresentou apenas os marcadores de
Maytenus (tabela 1), excluindo a possibilidade de contaminação com as duas espécies de adulterantes investigadas.
.
Tabela 1. Resultados das análises por cromatografia em camada delgada de amostras comerciais de fitoterápicos à base de
espinheira-santa em relação à presença das espécies pesquisadas
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Figura 1. Análise cromatográfica de amostras comerciais à
base de espinheira-santa. Revelador utilizado: anisaldeído sul-
fúrico. 1 – 8 : amostras comerciais. 9 . Extrato padrão de Sorocea
bonplandii. 10. Friedelanol (rosa) e friedelina (amarelo). Em
destaque nas setas os marcadores de Sorocea bonplandii,
friedelanol e friedelina.
Figura 2. Análise cromatográfica de amostras comerciais de
espinheira-santa. Revelador utilizado: timol-sulfúrico. 1- 8: amos-
tras comerciais. 9: Marcador de Zollernia ilicifolia. Em desta-
que nas setas: marcador cromatográfico de Zollernia ilicifolia.
Marca Forma farmacêutica Presença de Maytenus sp. Presença de Zollernia ilicifolia Presença de Sorocea bonplandii
1 Chá Sim Não Sim
2 Cápsulas Sim Não Não
3 Chá Sim Sim Não
4 Cápsulas Não Não Sim
5 Cápsulas Não Não Sim
6 Tintura Não Sim Sim
7 Chá Não Não Sim
8 Tintura Não Sim Não
Estes resultados mostram que adulterações em
fitoterápicos à base de Maytenus são bastante freqüentes e
evidenciam o potencial de utilização dos marcadores propostos
no controle de qualidade de fitoterápicos à base de espinheira-
santa. Apesar destes dados não serem necessariamente repre-
sentativos do mercado de fitoterápicos em geral, os resultados
obtidos são um alerta contra a falta de cuidados para garantir a
qualidade das matérias-primas vegetais utilizadas. Além disso,
a análise de espinheira-santa por CCD tem seu valor confirmado
por ser um método eficaz e barato8
, acessível também a peque-
nos laboratórios e farmácias.
MaterialeMétodos
Amostras comerciais na forma de chá (3 amostras) e na
forma de cápsulas (3 amostras) foram extraídas durante 24 horas
por maceração em diclorometano, na proporção droga-solvente
1:20. Amostras de tintura (2 amostras) foram concentradas em
evaporador rotatório a vácuo. Todas as amostras analisadas
foram adquiridas em farmácias e supermercados da cidade de
Florianópolis, SC. Como padrões de Z. ilicifolia e S. bonplandii
foram utilizados extratos diclorometânicos de espécimes identi-
ficados por um dos autores (D.B.F.). Como padrões de Maytenus
ilicifolia foram utilizados os triterpenos friedelanol e friedelina.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
12
3. Revista Brasileira de Farmacognosia 2002
Rev. Bras. Farmacogn., v. 12, supl., p. 13-15, 2002.
ISSN: 0102-695X
As amostras foram analisadas em placas de gel de sílica 60 F254,
de procedência Merck, utilizando éter de petróleo/diclorometano
(3:1) e éter de petróleo/ acetato de etila (9:1) como fase móvel.
Comoreveladoresforamutilizadostimol-sulfúrico9
eanisaldeído-
sulfúrico10
.
Referências
1
Geocze,S.;Vilela,M.P.;Chaves,B.D.R.;Ferrari,A.P.Tratamento
de pacientes portadores de dispepsia alta ou de úlcera péptica
com preparações de espinheira-santa (Maytenus ilicifolia). In:
Carlini, E.A. (org.) Estudo de ação antiúlcera gástrica de plan-
tas brasileiras (Maytenus ilicifolia “espinheira-santa” e
outras). Brasília: Ministério da Saúde/CEME, 1988
2
Pio Corrêa, M. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil e das
Exóticas Cultivadas. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1926-
1978.p.222
3
Frire, R.M. Levantamento das plantas de uso medicinal nas
comunidades do Canto dos Araçás e Costa da Lagoa, Ilha de
Santa Catarina, Florianópolis, SC. Florianópolis: Florianó-
polis: Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da UFSC,
1996. Trabalho de Conclusão de Curso
4
Pagliarini, W.F.M. Levantamento das plantas de uso medicinal
no Distrito de Ribeirão da Ilha. Florianópolis: Curso de
Bacharelado em Ciências Biológicas da UFSC, 1995. Trabalho
de Conclusão de Curso
5
Vilegas, J.H.Y. ; LANÇAS, F.M. Detecção de adulterações em
amostras comerciais de ‘espinheira santa ‘ por cromatografia
gasosa de alta resolução (HRCG). Revista de Ciências
Farmacêuticas, 18 (2) : 241-248, 1997
6
Alberton, M.D.; Falkenberg, D.B.; Falkenberg, M.B. Identifi-
cação de marcadores cromatográficos de Zollernia ilicifolia e
Sorocea bonplandii para o controle de qualidade de
espinheira-santa. XVI Simpósio de Plantas Medicinais do Bra-
sil, Recife, Pernambuco. 17a 20 de outubro de 2000. Livro de
resumos, p. 177- 178
7
Vilegas, J.H.Y., Lanças, F.M.; Cervi, A.C. High resolution gas
chromatography analysis of “espinheira-santa” (Maytenus
ilicifolia and Maytenus aquifolium) : analysis of crude drug
adulterations. Phytotherapy Research, 8, 241-244
8
Farias, M.R. Avaliação da qualidade de matérias-primas
vegetais. In: Simões, C.M.O. et al. (Org.). Farmacognosia, da
planta ao medicamento. Florianópolis/ Porto Alegre: Editora
da UFSC/Editora da Universidade, 1999
9
Merck, E. Dyeing reagent for thin layer and paper
chromatography. Darmastadt: E. Merck, 1971
10
Wagner, H.; Bladt, S. Plant drug analysis. 2ed. Berlin: Springer,
1995
Abstract
Cissus verticillata, a Vitaceae very used in the tradi-
tional medicine in Pará and Minas Gerais State – Brazil, was
investigated in order to validate its indication for the hypergly-
caemia control. The aqueous extract reduces the normal glycae-
mia of male white Wistar rats in about 19.5 %. The hypoglycae-
mic effect of this extract could be related to the flavonoids found
in the preparation. Luteolin, Kaempferol and Luteolin-3'-sulphate
could be isolated from the aqueous extract after acid hydroly-
sis.
Cissus verticillata é uma trepadeira da família das
Vitáceas, popularmente conhecida em Belém – PA, como cipó-
pucá, a planta contém cetoesteróides, carotenóides, vitamina E
e alcalóides.
A abordagem etnofarmacêutica mostrou, de forma ve-
emente, que o sumo de C. verticillata é usado na medicina
tradicional paraense, em associação com o de outras espécies1
para o tratamento das seqüelas do acidente vascular cerebral.
Estas informações foram recolhidas em muitas entrevistas
realizadas, em várias comunidades interioranas. Em Lavras,
estado de Minas Gerais, tem-se mencionado o seu uso como
antidiabético na forma de chá a ser ingerido continuamente.
Esta indicação lhe valeu o nome popular de “insulina vegetal” e
admite-se que ela esteja baseada na ocorrência de certos
flavonóides no chá preparado com o vegetal. Com o intuito de
validar esta informação com ensaios in vivo, foram realizados
testes administrando-se extrato aquoso das folhas de C.
verticillata a ratos normoglicêmicos.
Foi detectada uma diferença de 30,3 mg/dl no teor de
glicose no sangue dos animais do grupo Teste o que indica uma
redução de 19,5% em relação ao valor de referência registrado
para o grupo Controle, após a administração do extrato aquoso
de folhas de C. verticillata. Os valores médios encontrados
foram de 155,4 mg/dl para o grupo Controle e 125,1 mg/dl para o
grupo Teste observou-se ainda o consumo aumentado de líqui-
do pelo grupo Teste (60 ml de água contra 100 ml de extrato).
Flavonóides de Cissus verticillata e a ativi-
dade hipoglicemiante do chá de suas fo-
lhas
Wagner L. R. Barbosa1*; Wallace R. A. dos Santos2
;
Lucianna N. Pinto1
; Isabel C.C. Tavares2
1
Laboratório de Fitoquímica
2
Laboratório de Bioquímica Clínica
Departamento de Farmácia, Centro de Ciências da Saúde,
Universidade Federal do Pará, Campus Universidade do
Guamá, 66075-000, Belém, PA, Brasil
barbosa@ufpa.br.
13