SlideShare uma empresa Scribd logo
Princípios e técnicas DESENVOLVIMENTO
PROPÓSITO ,[object Object]
OBJETIVOS : ,[object Object]
NOÇÕES BÁSICAS:
DUDLEY HAFNER
PETER DRUCKER
DEFINIÇÃO DE DESENVOLVIMENTO
FUNÇÕES VITAIS
PERSPECTIVAS HISTÓRICAS
CONVOCAÇÃO DE PESSOAS  ,[object Object],DESENVOLVIMENTO CAPTAÇÃO DE RECURSOS =
PROCESSO EDUCATIVO
INTEGRIDADE E RESPEITABILIDADE
O IMUTÁVEL
O MUTÁVEL
RAZÕES PARA DOAR
QUAIS SÃO OS NOSSOS APELOS:
CARACTERÍSTICAS IDEAIS PARA DESENVOLVER RECURSOS
SIGNIFICADO DO ATO: DOAR  ,[object Object]
DESENVOLVER RECURSOS: UMA FUNÇÃO SACERDOTAL!
POR QUE E PARA QUE DESENVOLVER RECURSOS
POTENCIAL DE DOAÇÃO EM UM SEGMENTO
DOADORES INDIVIDUAIS
DIMENSÃO DO TERCEIRO SETOR EM TERMOS DE RECEITAS
POSSÍVEIS DOADORES E O CUSTO DA DOAÇÃO
TIPOS VARIADOS DE RECURSOS A DESENVOLVER
PLANO DE AÇÃO EM DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS
DESENVOLVENDO A REDE DE SÓCIOS E SUSTENTADORES
SUSTENTAÇÃO DAS ENTIDADES

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Desenvolvimento

"Storytelling como Ferramenta para Cultura Organizacional" Mackenzie, SP - Tu...
"Storytelling como Ferramenta para Cultura Organizacional" Mackenzie, SP - Tu..."Storytelling como Ferramenta para Cultura Organizacional" Mackenzie, SP - Tu...
"Storytelling como Ferramenta para Cultura Organizacional" Mackenzie, SP - Tu...
Ricardo Fonseca
 
Referencial educar-100312135313-phpapp02
Referencial educar-100312135313-phpapp02Referencial educar-100312135313-phpapp02
Referencial educar-100312135313-phpapp02Toinha Matias
 
Pcns bases resumo geral
Pcns bases resumo geralPcns bases resumo geral
Pcns bases resumo geralcoordmsantos
 
Formação de multiplicador.
Formação de multiplicador.Formação de multiplicador.
Formação de multiplicador.
Deborah Capell
 
Teoria e prática do treinamento eficaz
Teoria e prática do treinamento eficazTeoria e prática do treinamento eficaz
Teoria e prática do treinamento eficazDeborah Capell
 
Sustentabilidade Terceiro Setor
Sustentabilidade Terceiro SetorSustentabilidade Terceiro Setor
Sustentabilidade Terceiro SetorCelia Carvalho
 
Processo rvcc secundário espera activa
Processo rvcc secundário   espera activaProcesso rvcc secundário   espera activa
Processo rvcc secundário espera activacnocastrodaire
 

Semelhante a Desenvolvimento (7)

"Storytelling como Ferramenta para Cultura Organizacional" Mackenzie, SP - Tu...
"Storytelling como Ferramenta para Cultura Organizacional" Mackenzie, SP - Tu..."Storytelling como Ferramenta para Cultura Organizacional" Mackenzie, SP - Tu...
"Storytelling como Ferramenta para Cultura Organizacional" Mackenzie, SP - Tu...
 
Referencial educar-100312135313-phpapp02
Referencial educar-100312135313-phpapp02Referencial educar-100312135313-phpapp02
Referencial educar-100312135313-phpapp02
 
Pcns bases resumo geral
Pcns bases resumo geralPcns bases resumo geral
Pcns bases resumo geral
 
Formação de multiplicador.
Formação de multiplicador.Formação de multiplicador.
Formação de multiplicador.
 
Teoria e prática do treinamento eficaz
Teoria e prática do treinamento eficazTeoria e prática do treinamento eficaz
Teoria e prática do treinamento eficaz
 
Sustentabilidade Terceiro Setor
Sustentabilidade Terceiro SetorSustentabilidade Terceiro Setor
Sustentabilidade Terceiro Setor
 
Processo rvcc secundário espera activa
Processo rvcc secundário   espera activaProcesso rvcc secundário   espera activa
Processo rvcc secundário espera activa
 

Desenvolvimento

Notas do Editor

  1. Gerar profissionais de desenvolvimento aptos a enfrentar o desafio de construir instituições autossustentadas e preparadas para o futuro próximo. Capacitar membros de Organizações do Terceiro Setor para montar a estrutura de auto sustentação em suas organizações
  2.   1. Apresentar aos participantes uma diretriz capaz de servir como ponto de partida para a compreensão, mais elaborada, na administração estratégica de entidades não lucrativas com objetivos sociais. 2.     Aumento da qualificação em gestão estratégica no campo da ação social. 3.     Avaliar o perfil da boa estrutura administrativa das entidades sociais. 4.    Ter contato com os pressupostos mínimos de um planejamento estratégico. 5.   Através do estudo das noções básicas em planejamento estratégico, fornecer ao participante as ferramentas para a construção ou reformulação do planejamento estratégico de sua entidade. 6. Proporcionar aos participantes uma definição básica e prática de Desenvolvimento . 7. Demonstrar aos participantes, através de princípios previamente postulados, a necessidade do desenvolvimento ser realizado com ética . 8. Permitir aos participantes perceberem a importância do bom relacionamento , interno e externo da organização para alcançar e implementar seus alvos para a construção de instituições sustentáveis. 9. Estudar a possibilidade e a importância das fontes doadoras . 10. Estudar alguns modelos básicos de projetos para utilização junto a empresas públicas e privadas. 11. Estudar os ingredientes mínimos para a construção de um projeto de obtenção de recursos junto a doadores diversos.
  3. Mostrar a todos o nosso PE No esforço em desempenhar bem a nossa tarefa, valerá a pena perguntar e responder, a nós mesmos, à nossa comunidade e à nossa entidade quem somos, o que queremos ser, quais são os nossos objetivos, quem são os nossos clientes, em que acreditamos, o contexto onde estamos inseridos, as nossas oportunidades e ameaças, quais métodos e técnicas poderão ajudar-nos, quais os recursos necessários e como obtê-los.
  4. Dudley Hafner (vice presidente da American Heart Association) Duas coisas são muito importantes, para mim”. : Em primeiro lugar, campanhas como a da American Heart Association , do Exército de Salvação ou das Girl Scouts permitem o envolvimento das pessoas e isso é importante porque elas tornam-se defensoras da organização e da missão. A outra coisa a respeito dos Estados Unidos, em minha opinião, é o fato da doação caritativa ser uma força na liberdade da democracia tanto quanto o direito de reunir-se, de votar ou da livre imprensa .”
  5. A doação é outra forma de expressão muito vigorosa. ... .Uma pessoa pagadora de impostos não considera-se envolvida no programa de bem estar social. Mas, quando ela envolve-se em uma atividade do Exército de Salvação ou no programa das Visiting Nurses é para valer. Ela envolve-se espiritual e monetariamente. Isso faz diferença . ( Em Drucker, Peter – Administração de Organizações Sem Fins Lucrativos Princípios e Práticas )
  6. Desenvolvimento é o processo de criar e dirigir programas para A. Educar o público - alvo de uma organização B. Comunicar -se a fim de obter apoio desse público A comunicação é, em última análise, um ato educacional. A doação é outra forma de expressão muito vigorosa. ...
  7. Por meio de Relações Públicas A. Recrutamento B. Obtenção de Recursos
  8. A hipótese mais provável para a origem do desenvolvimento é a prática religiosa. no dízimo oferecido por Abel e Caim a Deus por Abraão ao sacerdote Melquisedeque As doações na ocasião da construção do Tabernáculo construção do Templo de Salomão Nas reconstruções dos muros da cidade de Jerusalém e do Templo por Zorobabel No Novo testamento o serviço de obtenção de recursos pró causas sociais como a fome, a manutenção de viúvas e órfãos e a propagação do evangelho é largamente descrito .
  9. Uma equação comum e atual, mas equivocada: Desesperados para angariar dinheiro, muitas instituições permitem programas de desenvolvimento direcionados por essa equação .   O objetivo do Desenvolvimento precisa estar associado ao propósito, isto é, "A Convocação de Pessoas".   "Desenvolvimento" é o resultado direto da "Convocação de Pessoas".
  10. O Desenvolvimento deveria ensinar e inspirar as pessoas a contribuir motivados pela dedicação Em outras palavras, o desenvolvimento não busca diretamente os recursos, mas, as pessoas capazes de trazer os recursos necessários .
  11. A integridade é o que realmente somos, enquanto a respeitabilidade é o que as pessoas pensam de nós. Todo relacionamento deveria ser supervisionado pela turma do desenvolvimento .
  12. Os valores da organização devem ser comunicados positivamente. Em cada organização há certas “imutabilidades”:   1. A herança do fundador a) A Visão ou sonho b) A “vocação”   2. A Constituição a) O alvo ( a Missão) b) A declaração de crenças e princípios Determinam a imagem inicial da organização e fornecem sua estabilidade básica.  
  13. Há certas “mutabilidades” em cada entidade:   1. São necessárias por causa de: a) Crescimento da organização b) Alteração no contexto (clima político, social e econômico). c) Avanços na comunicação, informática e transportes   2. Resistência a mudanças “ Mas... nós sempre fizemos desse jeito...” “ Em time que está ganhando não se mexe” Resultam em estagnação.
  14. Credibilidade na instituição e nos propósitos. Creem em nossa causa. Acreditam na importância das necessidades apresentadas Confiança nos homens e mulheres da organização. Estabilidade, equilíbrio (sem gritos frequentes de socorro). Sem muitas crises. Sentimento de lealdade, gratidão e afeição. Amizade, simpatia e respeito pelos pedintes. Obrigação. Identidade com a causa. Pertencem à instituição. Promoção institucional. Imortalidade.   Reconhecimento público.   Isenções fiscais.   Nossa natureza, somos a imagem de Deus.   Altruísmo.   Gratidão.   Obediência.   Fé.   Devoção, espírito religioso.   Fazer parte, pertencer.   Realização (quem não pode ser missionário).   Suprir uma necessidade emergencial.   Prazer   Sacrifício, paganismo.   C umprimento da Lei de Deus.   Medo
  15. Apelos com pouca capacidade de obter doações:   Por favor, ajude-nos.   Estamos em apuros. Temos uma dívida e não temos como saldá-la.   Somos boas pessoas.   O que será de nossas pobres crianças se nossa entidade afundar?   Não queremos tomar seu tempo, mas, você não poderia dar-nos uma mãozinha? Dê-nos uma “doaçãozinha” e Deus lhe pague
  16. Ótima causa Ser conhecido na Comunidade Confiança da Comunidade Compromisso da Organização (Conselho, diretoria e voluntários envolvidos com obtenção de recursos)
  17.    Doar é um ato devocional (Mt. 6:19 - 20).    Doar é libertador. Solta as amarras seculares    Ata vínculos celestiais (Mt. 6:21).  Doar é Ético
  18. Os sacerdotes das mais antigas e tradicionais seitas e religiões contribuíram ao longo da história para criar o hábito de doar, nas pessoas. Os ateus também buscam cultivar o hábito da doação entre os povos. Aí o intelectual ocupa o lugar do sacerdote e acaba fazendo o mesmo papel trocando a teologia pela filosofia, com o mesmo resultado.
  19. Manutenção Operacional Financiar sua operação. Necessidades orçamentárias normais da organização. Dívidas. Campanhas Patrimoniais       Expansão ou novos projetos     Investimentos, obras, reformas, informatização, equipamentos     Desenvolver projetos especiais  Começo e fim pré-determinados  Para seres humanos, principalmente
  20. Você sabe calculá-lo? Ao utilizarmos a fórmula, abaixo, descobriremos o Potencial de Doação de um determinado segmento populacional. Poderemos utilizar o dado Renda Per Capta ou ainda o PIB (Produto Interno Bruto) R enda P er C apta Pop ulação do segmento RPC x Pop = P otencial T otal de D oação  
  21. Se sua organização necessita de dinheiro, solicite. Se você solicitar a um número suficiente de pessoas você conseguirá o dinheiro necessário. (Kim Klein, Fund rasing for Social Change)    Quadro com índices de doações por segmentos doadores: Indivíduos: 80,9% Heranças: 6,8% Fundações: 7,6% Empresas: 4,7%  
  22. E.U.A. 6,30% Reino Unido 4,80% Alemanha 3,60% Média 3,50% França 3,30% Japão 3,20% Itália 2,00% Hungria 1,20%
  23. Indivíduos 2 por 1 Empresas 10.000 por 1 Fundações (nacionais e int) 100 por 1 Agências Internacionais 1000 por 1 Instituições religiosas 100 por 1 Governo 1000 por 1 Governo estrangeiro 500 por 1 Eventos especiais 200 por 1 Projetos de .geração de renda 1000 por 1 Heranças e propriedades 5 por 1
  24. Doações em dinheiro Doações em espécie Doações em tempo Personagens Voluntários Conselho (A organização precisa ter uma diretoria com muitos membros e um conselho de finanças formado por muitas pessoas.) Captadores (Muitas pessoas atuando em muitos círculos sociais, fazendo muitos amigos e contatos). Fornecedor de contatos
  25. Será necessário implementar um plano específico para o Desenvolvimento, bem como, para as outras áreas também. Esse plano deverá estar em sintonia com o Planejamento Estratégico da Instituição.
  26. Cada pessoa envolvida no projeto será um fornecedor potencial de nomes e endereços de amigos para o nosso banco de dados. Quando uma entidade estiver começando poderá lançar mão dessa estratégia, muito usada por entidades religiosas nos Estados Unidos. Além de incentivar a participação das pessoas e doações tem a vantagem de suprir recursos para a manutenção digna do pessoal envolvido.
  27. AUTO-SUSTENTO INDEPENDÊNCIA SUSTENTAÇÃO INTERDEPENDÊNCIA TEO-SUSTENTO DEPENDÊNCIA  EGO-SUSTENTO FALÊNCIA