Este documento descreve a implementação e verificação do cumprimento da Política de Acesso Aberto na NOVA FCSH. Analisou-se uma amostra de 14.148 publicações entre 2014-2018, encontrando que 28,4% foram depositadas no repositório institucional RUN, mas apenas 27,5% estavam em acesso aberto sem embargos. Apesar dos desafios, tem havido uma evolução positiva através de estratégias centralizadas e ações de informação para promover a adesão da comunidade académica.
Implantação e padronização de dados em Repositórios Institucionais
Da implementação à verificação do cumprimento da política de acesso aberto a publicações científicas. O caso da NOVA FCSH
1. Da implementação à
verificação do cumprimento
da Política de Acesso Aberto a
publicações científicas.
O caso da NOVA FCSH
Cátia Carvalho
Divisão de Bibliotecas e Documentação - catia_carvalho@fcsh.unl.pt
Cátia Teles e Marques
Divisão de Apoio à Investigação - ctmarques@fcsh.unl.pt
Ricardo Castro
Divisão de Apoio à Investigação - rcastro@fcsh.unl.pt
3. A última década na FCSH
RUN
2010
Política
AA FCT
2014
PURE
2016
Novos
Contratos
Programa
FCT
2020
Meta
2023
4. Exercício de verificação da taxa de cumprimento da
Política AA da FCT na NOVA FCSH
Universo
Unidades de Investigação
Fontes
PURE
RUN
5. AMOSTRA
PURE:
● Produção textual
● Tipologias de publicação enquadráveis na Política
de Acesso Aberto
● Artigos com avaliação científica
● Livros, capítulos e monografias (com ou sem
avaliação científica)
Exercício de verificação da taxa de cumprimento da
Política AA da FCT na NOVA FCSH
6. AMOSTRA
RUN:
● Produção depositada
● Produção depositada e em acesso
aberto
Exercício de verificação da taxa de cumprimento da
Política AA da FCT na NOVA FCSH
7. N.º publicações e arquivo em acesso aberto no
RUN - Investigação NOVA FCSH | 2014-2018
89%
tipologias
Política AA FCT
14 148
publicações
no PURE
28,4 %
depositadas
no RUN
27,5 %
acesso aberto,
sem embargos
8. Desvios
● Registos incompletos
● Erros de classificação dos registos
● Depósitos de produção resultante de
diversos projetos e financiamentos
9. Desvios
● Depósitos em repositórios de outras
Universidades
● Dados não reportados
● Dados inseridos em duplicado
10.
11. Evolução positiva
● Gestão centralizada do projeto na
Reitoria da Universidade
● Mobilização de toda a comunidade:
serviços, gestores de ciência,
docentes e investigadores
12. Evolução positiva
● Dedicação exclusiva de funcionários
ao projeto
● Articulação de diversos serviços, com
diferentes valências e competências:
Divisão de Bibliotecas e Documentação
Divisão de Apoio à Investigação
Unidades de Investigação
13. Resistência à adoção da Ciência Aberta
pela comunidade
● desconhecimento das vantagens
● sistema de avaliação ainda dominado
pelos indicadores quantitativos
● receio quanto ao potencial entrave à
internacionalização das carreiras de
investigação (indexação vs acesso aberto)
● indefinição do procedimento da FCT para
controlo do cumprimento da Política AA
14. Resistência à adoção da Ciência Aberta
pela comunidade
● críticas à limitação da liberdade de
escolha de editoras e revistas
● diversidade de critérios para o acesso
aberto das revistas e editoras
● desconhecimento da Política de AA
pelas editoras nacionais
15. Comunidade de investigadores e produção
científica das CSH
● com e sem financiamento
● vínculos e tempos de dedicação muito
variáveis
● afiliações noutras IES
● múltiplos domínios disciplinares
● relevância da publicação em livro
16. Ciclo de gestão institucional do processo de
publicação, registo e depósito
● longa cadeia de colaboradores, tipologias,
meios e procedimentos entre a submissão
para publicação e o depósito
● instituição de grande dimensão: gestão
complexa e potencial risco da correta
implementação da Política de AA
17. Estratégias
● Grupo de Trabalho interno
● Definição de uma Política de Acesso
Aberto na NOVA FCSH
● Definição de estratégia a médio e longo
prazo
18. Medidas
● Ações de (in)formação
● Atualização e criação de recursos
novos: informações, instruções e
procedimentos
● Curadoria de dados