2. ARCO-ÍRIS COMUMARCO-ÍRIS COMUM
• Fenômeno ótico e
meteorológico em que a luz do
sol é decomposta quando
atravessa gotas de ÁGUA
(chuva, cachoeiras, esguichos).
• Forma-se um arco com as cores
sempre na mesma ordem -
vermelho, laranja, amarelo,
verde, azul, anil e violeta.
• O sol está sempre atrás do
observador, em baixo ângulo; o
centro do arco circular está na
direção oposta ao sol.
4. ARCO-ÍRISARCO-ÍRIS
DE FOGODE FOGO
• Fenômeno ótico em que
a luz do sol é
decomposta quando
atravessa CRISTAIS DE
GELO existentes em
nuvens tipo cirrus,
existentes em grande
altitude.
• As nuvens apresentam
cores semelhantes às do
arco-íris comum, porém
sem formas definidas.
• O sol precisa estar bem
alto, pelo menos 58º
acima da linha do
horizonte.
6. AURORA AUSTRAL OU BOREALAURORA AUSTRAL OU BOREAL
• Fenômeno ótico observado nos
céus noturnos em regiões
próximas aos pólos magnéticos,
sul e norte.
• É provocado pelo impacto de
partículas elétricas do VENTO
SOLAR com a alta atmosfera da
Terra (32 a 320 km de altitude).
• Apresentam formas e coloridos
bem diversificados. As cores
variam conforme a altitude e os
tipos de gases da atmosfera.
• Fenômenos semelhantes
ocorrem em outros planetas do
Sistema Solar que possuem
atmosfera de qualquer natureza.
8. BURACOS AZUISBURACOS AZUIS
• Embora encontrados nos mares, são
remanescentes de extensos sistemas
de cavernas formadas pela ação da
água doce em regiões calcárias, em
terra firme, durante períodos de
antigas glaciações, há 15 mil anos,
quando o nível do mar chegou a 100-
120m abaixo do atual.
• Neles são encontradas estalactites e
estalagmites, só formadas em
ambiente terrestre, além de vestígios
de animais terrestres.
• Os buracos são resultantes do
desabamento de partes dos tetos das
cavernas.
• Com a elevação do nível do mar, tais
sistemas de cavernas ficaram
submersas.
• Hoje atraem turistas, mergulhadores e
cientistas.
12. CAVERNA DECAVERNA DE
NAICANAICA
• Localizada no Estado de
Chihuahua , México, a cerca de
300 m abaixo de uma mina
comercial.
• Contém os maiores cristais até
hoje descobertos, alguns com
mais de 10 m x 3 m, pesando até
100 toneladas.
• São cristais translúcidos de
SELENITA, uma forma de gesso,
formados dentro de água, em
temperatura de cerca de 70 ºC.
• O acesso à caverna só foi
possível com o bombeamento da
água lá contida; não é aberta a
turistas, só a pesquisadores e
fotógrafos; as condições
ambientais são inóspitas.
14. CAVERNASCAVERNAS
CALCÁRIASCALCÁRIAS
• Formam-se no subsolo, em rochas
calcárias, como a CALCITA, de
origem sedimentar marinha; não é
raro encontrar nelas restos ósseos
de animais marinhos.
• Com a infiltração de água ácida (de
chuva, rios, etc.), contendo gás
carbônico, as rochas começam
lentamente a se decompor e
dissolver.
• Com o tempo formam-se cavernas,
ornamentadas com infinitas
configurações, rios subterrâneos e
outras formações.
• As estalactites são formadas na
parte superior, onde goteja a água
com o calcário dissolvido. As
estalagmites crescem no chão, onde
caem as gotas. Quando ambas se
unem, formam-se colunas.
16. CAVERNASCAVERNAS
VULCÂNICASVULCÂNICAS
• Ou TUBOS DE LAVA, formam-se
basicamente de duas maneiras: após
expelir lava, os dutos de vulcões
podem se tornar ocos; já os derrames
de lava basáltica se espalham por
áreas extensas, solidificam-se na parte
superior e continuam fluindo
internamente, podendo também deixar
para trás dutos ocos; em ambos os
casos, se houver novos derrames, tudo
se transforma.
• Essas cavernas não tem a beleza e
diversidade de formas das de origem
calcária.
• Se os vulcões estão próximos ao mar,
os derrames e os dutos podem
continuar sob as águas.
• O mais extenso duto vulcânico
conhecido fica no Havaí, com 65 km.
1 2 3
FORMAÇÃO DE CAVERNAS VULCÂNICAS
17. VV
UU
C LC L
A CA C
V ÂV Â
E NE N
R IR I
N CN C
A AA A
S SS S
FONTE E DERRAME
SUPERFICIAL ATIVO
DE BASALTO CAVERNA
INUNDADA
LAVA SÓLIDA
EM TETOS E
PAREDES
JORRO SUPERFICIAL DE
LAVA BASÁLTICA
COLUNA
DE LAVA
SÓLIDA
NUMA
CAVERNA
18. COLINAS DE CHOCOLATECOLINAS DE CHOCOLATE
• Situadas na Ilha de Bohol, Filipinas.
• São mais de 1700 colinas, a maioria
com 30 a 50 m de altura (até 120 m),
cônicas e muito simétricas, espalhadas
por uma área de 50 km².
• Constituídas por rochas calcárias,
provavelmente de ORIGEM MARINHA.
• São cobertas por vegetação rala, que
na estação seca fica marrom, daí o
nome.
19. CRISTAIS DE NEVECRISTAIS DE NEVE
• São formados pelo congelamento de vapor
d’água contido em nuvens de grande altitude.
• Todo minúsculo CRISTAL de neve cresce
lentamente, com duas faces planas e as
laterais de forma sempre HEXAGONAL;
dependendo da velocidade de congelamento e
das condições atmosféricas (temperatura,
altitude, pressão, grau de umidade, ventos,
etc), suas formas vão se diferenciando, sendo
raros os bem regulares; não existem dois
cristais de neve iguais.
• As fotos anexas, de cores naturais ou não,
foram obtidas com auxílio de microscópios.
• Os FLOCOS de neve, leves, brancos e
translúcidos, são constituídos por um ou mais
cristais aglutinados que, em condições
especiais se precipitam lentamente, podendo
ou não chegar ao solo.
• Não confundir neve com GRANIZO, que são
gotas de chuva congeladas e amorfas, que se
precipitam com rapidez.
21. DELTAS DE RIOSDELTAS DE RIOS
• O DELTA se forma na foz de rios, em
planícies existentes ou formadas pelos
próprios rios, com o acúmulo de sedimentos
provenientes da sua bacia.
• Os deltas em geral têm a forma triangular
(daí o nome, da letra grega Δ delta).
• Os rios de delta se dividem em inúmeros
braços, com cursos que se alteram com o
tempo.
• O delta contém áreas pantanosas ou
inundáveis temporariamente; por causa da
acomodação dos sedimentos, essas áreas
tendem a afundar, gradualmente ou não.
• Como tais áreas costumam ser férteis, são
sempre atrativas para o homem, apesar dos
riscos de inundações, provocadas por
chuvas, marés, maremotos, furacões, etc.
• Boa parte da cidade de New Orleans, USA,
está abaixo do nível do rio Mississippi e do
mar; esses bairros são protegidos dos rios,
lagos e do mar através de diques, que
gradativamente têm que ser elevados para
compensar o afundamento do solo.
• Na região de Alexandria, Egito, no delta do
rio Nilo, algumas áreas habitadas há dois mil
anos encontram-se hoje sob o mar.
MISSISSIPPIMISSISSIPPI
FINAL DO DELTA
GOLFO DO MÉXICO
FOTOS DE SATÉLITE - CORES NATURAIS OU NÃO
22. DELTAS DE RIOSDELTAS DE RIOS
GOLFO DO MÉXICO
NEW ORLEANS
MISSISSIPPIMISSISSIPPI
LAKE PONTCHARTRAIN
23. DELTAS DE RIOSDELTAS DE RIOS
LENALENA - RÚSSIA- RÚSSIA
OCEANO ÁRTICO
NILONILO - EGITO- EGITO
MAR MEDITERRÂNEO
CANAL
DE
SUEZ
MAR
VERMELHO
GANGESGANGES, ÍNDIA E BANGLADESH, ÍNDIA E BANGLADESH
OCEANO ÍNDICO
24. DELTAS DE RIOSDELTAS DE RIOS
YUKONYUKON - ALASKA - USA- ALASKA - USA
MAR DE BERING
VOLGAVOLGA - RÚSSIA- RÚSSIA
MAR CÁSPIO
MAR DO
CARIBE
ORINOCOORINOCO - VENEZUELA- VENEZUELA
MAR DE BERING
25. DELTA DO OKAVANGODELTA DO OKAVANGO
(DESERTO DO KALAHARI)(DESERTO DO KALAHARI)
• Nem todos os rios correm para o mar.
• O rio Okavango nasce em Angola e
corre para sudeste, em direção a
Botswana.
• Com as chuvas de verão nas
nascentes, suas águas se avolumam e
inundam o norte do deserto de
Kalahari, formando o maior DELTA
INTERIOR do mundo, com 15 a 22 mil
kmº (ver foto de satélite à direita).
• A área do Delta transforma-se num
pântano temporário, de grande
interesse ecoturístico pelas paisagens
mutáveis e rica fauna.
• Como curiosidade, os leões do Delta,
para caçar e sobreviver, aprenderam a
conviver com a água.
DESERTO DE
KALAHARI
DELTA
26. DELTA DO OKAVANGODELTA DO OKAVANGO
(DESERTO DO KALAHARI(DESERTO DO KALAHARI
NORTE DO KALAHARI NA
MAIOR PARTE DO ANO
MEANDROS
PÂNTANOS
VEGETAÇÃO TEMPORÁRIA
27. ““FLORESTAS” DE PEDRAFLORESTAS” DE PEDRA
CALCÁRIA -CALCÁRIA - MADAGASCARMADAGASCAR
ÁREA PROTEGIDA- 1550 km² - ELEVAÇÕES DE ATÉ 120 m
LÊMURES
D
E
S
F
I
L
A
D
E
I
R
O
29. ““FLORESTAS” DE PEDRA -FLORESTAS” DE PEDRA - RÚSSIARÚSSIA
PERTO DE YAKUTSK. ACESSO PELO RIO LENA, QUANDO NÃO CONGELADO.
RIO LENA
(4.400 km)
SIBÉRIA
30. ““FLORESTAS” DE PEDRA CALCÁRIA -FLORESTAS” DE PEDRA CALCÁRIA - CHINACHINA
FLORESTA DE PEDRA DE SHILIN, PROVÍNCIA DE YUNNANFLORESTA DE PEDRA DE SHILIN, PROVÍNCIA DE YUNNAN
31. FURACÕESFURACÕES
• Ou TUFÕES, CICLONES TROPICAIS,
são tempestades de nuvens giratórias
formadas geralmente no verão sobre as
águas aquecidas dos oceanos
tropicais.
• No Hemisfério Sul eles giram no
sentido horário; no Norte, no sentido
anti-horário.
• Podem atingir centenas de km de
diâmetro, altura de alguns km,
velocidade dos ventos giratórios de
mais de 100 km/h e possuem no centro
o chamado “olho”, onde a velocidade é
quase nula.
• Ao se deslocar, sobre águas e terras,
com trajetórias indefinidas, podem
causar grandes estragos, pelos fortes
ventos e chuvas, relâmpagos, agitação
das ondas, elevação de marés; ao
atingir litorais podem causar
destruições e enchentes.
• Percorrendo áreas continentais perdem
força e se dissipam.
AUSTRÁLIA
OCEANO PACÍFICO
33. LENÇÓISLENÇÓIS
MARANHENSESMARANHENSES
• Sito no litoral nordeste do Maranhão,
ocupa uma área de 270 km², a maior
parte PARQUE NACIONAL.
• É um pequeno deserto de dunas
brancas, de até 40 m de altura, com
areia trazida por ventos de leste,
irrigado por chuvas regulares no
primeiro semestre, que formam lagoas
de água doce, de tons verdes e azuis.
• No segundo semestre as lagoas
diminuem ou secam, por evaporação
ou absorção; muitas das lagoas
possuem fauna e flora, perenes ou
temporárias.
• A maioria dos turistas só visitam o
contorno dos “Lençóis”, utilizando
veículos terrestres ou barcos; como
não há estradas, a exploração do
interior exige veículos com tração 4x4,
(por segurança, mínimo de dois);
outra opção são os passeios aéreos.
35. MONTE RORAIMAMONTE RORAIMA
INTEGRA UM CONJUNTO DE CENTENAS DE MONTANHAS, A MAIORIA SITA NA VENEZUELA. SUAS ROCHAS TÊM DOIS
BILHÕES DE ANOS, SÃO DAS MAIS ANTIGAS DA TERRA. SEU TOPO TABULAR MEDE ATÉ 17 X 6 KM, COM QUASE 40
KM² E ALTITUDE MÁXIMA DE 2.734 M. NO SEU TOPO ESTÁ O MARCO DA TRÍPLICE FRONTEIRA ENTRE BRASIL, GUIANA
E VENEZUELA. NA REGIÃO FORAM CRIADOS GRANDES PARQUES NACIONAIS, NO BRASIL E NA VENEZUELA.
NUVENS BAIXAS
37. OLHO DOOLHO DO
SAARASAARA
• Ou “Estrutura Richat”, situada na
Mauritânia, noroeste da África,
essa estranha formação, de cerca
de 50 km de diâmetro, só é visível
do espaço.
• Sua origem ainda é controversa;
inicialmente pensou-se que teria
sido formada pela queda de um
meteorito; pela análise das
rochas, acredita-se hoje que seja
resultante da erosão de uma
extensa elevação circular, muito
antiga.
• A segunda foto possui colorido
artificial, para identificar os
diferentes tipos de solo e rochas
dessa área do Saara.
38. PAMUKKALEPAMUKKALE
• Formação calcária
situada na Turquia, local
de TERMAS há mais de
2.000 anos.
• Contém fontes termais
cujas águas descem de
um monte em cascatas,
através de inúmeras
bacias, formadas por
material calcário
dissolvido e depois
consolidado como
mármore travertino.
• Local muito frequentado
por turistas, foi declarado
“Patrimônio Mundial”
pela UNESCO.
41. RELÂMPAGOS DERELÂMPAGOS DE
CATATUMBOCATATUMBO
• Ou FAROL DE MARACAIBO, fenômeno
descrito pelos europeus há 500 anos, já
conhecido pelos nativos.
• Durante cerca de 50% das noites por ano,
próximo à foz do rio Catatumbo, que deságua
no lago Maracaibo, ocorrem 2.500 a 3.000
relâmpagos por noite, grande parte de nuvem
para nuvem, a uns 5 km de altitude.
• O lago Maracaibo, com 13 mil km², rico em
petróleo, é o maior da América do Sul; às suas
margens está a cidade de Maracaíbo, a
segunda da Venezuela.
• Os relâmpagos, visíveis por toda a região do
lago, parecem silentes, pelas grandes
distâncias dos espectadores.
• A região tem grande pluviosidade, face aos
ventos úmidos que vêm do Caribe e do
próprio lago, que encontram a extremidade
norte da Cordilheira dos Andes, bifurcada e
quase intransponível; Parques Nacionais
foram ali criados, na Venezuela e na vizinha
Colômbia.
• Cientistas afirmam que 10% do OZÔNIO
produzido na Terra provêm dos relâmpagos
43. SALAR DE UYUNISALAR DE UYUNI
• É uma grande planície de sal, no
sudoeste da Bolívia, com cerca de
11.000 km² de área, a 3.650 m de
altitude.
• É tão plana que é utilizada para
calibrar instrumentos de satélites.
• Calcula-se que contenha cerca de 10
bilhões de toneladas de sal, com até
120 m de profundidade, rico em
diversos minerais, tendo a maior
reserva de lítio conhecida.
• A origem desse sal é controversa e
complexa.
• No verão, com o derretimento de
geleiras dos Andes e algumas
chuvas, o Salar é coberto por uma
camada de água de uns 30 cm, que o
transforma em um gigantesco
espelho.
• Com as águas, aparecem bandos de
flamingos.
• Os turistas têm muitas opções:
deserto salgado, de cactos, espelho
d’água, gêiseres, águas termais, vista
dos Andes, a fauna, etc.
44. SALAR DE UYUNISALAR DE UYUNI
EXTRAÇÃO MANUAL DE SAL
ESPELHO D’ÁGUA FLAMINGOS
“ESTRADA”
45. TORNADOSTORNADOS
• São colunas giratórias de ar e vapor d’água
que se formam sobre terras ou águas, em
geral em áreas tropicais, sob nuvens densas,
com forma de cone invertido; no Hemisfério
Sul, giram em sentido horário; no Norte, no
sentido anti-horário.
• Quando tocam solo ou água levantam nuvens
de poeira, detritos ou água, podendo causar
grandes destruições; seu surgimento e trajeto
são imprevisíveis; são em geral
acompanhados de fortes chuvas e granizo.
• Giram entre 65 a 180 km/h, medem uns 75 m
de altura, deslocam-se por poucos metros ou
quilômetros, até se extinguirem; os funis são
estreitos, raramente chegam a 1 km de
diâmetro, e duram uns 20 minutos; os mais
violentos podem atingir mais de 400 km/h,
medir até 1,5 km de altura e percorrer mais de
100 km.
• Apresentam formas diversificadas, como funis
múltiplos; os sobre as águas são chamados
Trombas D’Água; os Redemoinhos de Pó ou
de Fogo não são considerados tornados.