1. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na presente obra foram apresentadas várias formas de manipulações
religiosas, praticadas por líderes eclesiásticos fraudulentos, que se disfarçam
de ovelhas, embora sejam lobos devoradores, que almejam poder e dinheiro,
por meio da exploração da fé alheia. As três expressões que poderiam resumir
o objetivo de vida desses mercenários da fé seriam: chegar ao poder,
enriquecer e manter-se no poder. E para atingir tal meta, tais líderes apelam
para vários métodos que formam uma complexa teia de manipulação e
deturpação das Escrituras bíblicas, dentre os quais, destaquei:
- Demonização do Estudo Bíblico: é mais simples enganar, ludibriar e
manipular quem conhece nada ou quase nada da Bíblia Sagrada.
- Acima do Bem e do Mal: utilizando-se de uma deturpação teológica
concernente a quem são os ungidos do Senhor, cria-se um tipo de imunidade
eclesiástica que não permite críticas ou questionamentos por parte dos
liderados.
- Amuleto Gospel da Sorte: o dízimo é “vendido” como forma de se
barganhar as bênçãos de Deus, como se Deus fosse obrigado a abençoar
alguém que escolheu ser dizimista.
- Muleta Teológica: além do dízimo endeusado, outra forma eficaz de
explorar financeiramente, várias pessoas piedosas bem intencionadas, diz
respeito à judaização da igreja, pois, quanto mais os fiéis acreditarem no
suposto poder espiritual de objetos próprios do Judaísmo, mais os referidos
fiéis estarão dispostos a pagar por isso.
- Politicagem e Lavagem de Dinheiro: buscando poder e mais dinheiro,
maus líderes religiosos associam-se a péssimos políticos, que “compram” o
apoio do pastor, cuja igreja é induzida a votar nesse ou naquele candidato a
cargo eletivo.
- Pagando Para Ser Enganado: estimulando o “misticismo gospel”, o
povo é condicionado a pagar pela oração dos seus líderes eclesiásticos, como
se a oração dos supostos “ungidos” garantissem a resposta de Deus aos fiéis
da igreja.
- Deificação do Líder: além de poder, dinheiro e apoio político, vários
líderes se colocam como deuses (de forma sutil), atribuindo a si mesmos, a
onipresença e a onisciência, que são atributos exclusivos de Deus.
- Pretexto Para “Espiritualizar” Heresias: como a lista de heresias só
cresce no mundo gospel, os maus líderes religiosos precisam justificar parte de
suas invencionices apelando para ensinos que não podem ser comprovados
biblicamente e daí temos as chamadas novas unções, mistérios e atos
proféticos.
- O que a Bíblia não diz sobre o Pastor: após criar um ambiente em que
reina a dependência espiritual dos liderados em relação a seus respectivos
líderes, o pretenso pastor (que está mais para lobo) se coloca como dono do
rebanho de Cristo e das pessoas que fazem parte dele.
2. - Inversão de Prioridades: para ter tempo de manter-se no poder,
enriquecendo-se à custa da fé alheia, o “líder” necessita que seus liderados
façam todo o trabalho “braçal” e para isso, tal líder ensina uma escala invertida
de prioridades aos seus liderados, a fim de que sempre estejam à disposição
da chamada “obra de Deus”.
- Substituto de Deus: objeto ungido virou uma verdadeira febre dentro do
meio evangélico, permitindo a propagação de duas coisas: 1 – Enriquecimento
de quem os “vende”; 2 – Falsa sensação de que as bênçãos de Deus podem
ser compradas por um preço monetário, não exigindo nenhuma conversão
sincera por parte de quem adquire tais objetos.
- Julgando pela Aparência: fechando o pacote da manipulação religiosa,
atribui-se aos costumes e à própria instituição religiosa, um valor salvífico, não
permitindo assim, nenhuma forma de discordância por parte dos liderados.
Que você se liberte de toda essa manipulação religiosa presente em
várias igrejas evangélicas brasileiras, com base em todo esclarecimento
propiciado por esse livro, fundamentado na Bíblia Sagrada. Sirva ao Deus Vivo
dentro de uma igreja que não se utilize do Evangelho como instrumento de
exploração financeira e manutenção do poder.
SE, POIS, O FILHO VOS LIBERTAR, VERDADEIRAMENTE, SEREIS
LIVRES
(JOÃO 8:36)