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Lenda de Santa Cristina
Santa Cristina, foi uma jovem mártir romana,
originária dos arredores de Bolsena na Toscana,
Itália, que depois de batizada recusou oferecer
sacrifícios a uma estátua de Apolo e distribuiu
dádivas aos pobres.
Seu pai, que a queria forçar a dedicar-se ao culto
dos deuses, fê-la despir e flagelar pelos seus
escravos. Posteriormente foi amarrada a uma roda
que, miraculosamente, se partiu, matando os
carrascos. Ainda não satisfeitos, ataram-lhe uma
mão ao pescoço, fizeram-na entrar numa barca,
lançando-a no lago de Bolsena para que se
afundasse, mas ela, uma vez mais, sobreviveu
miraculosamente, agarrando-se à mó que, em vez
de se afundar, flutuou como uma boia de salvação.
Após a morte do pai, a perseguição foi ainda maior. Meteram-na numa caldeira
de óleo a ferver, foi-lhe cortada a língua e atirada para uma fornalha onde ficou
cinco dias. Quando a porta da fornalha foi aberta, ela saiu sem ferimentos e com
a língua normal. Tudo foi ineficaz.
Acusada pelos sacerdotes pagãos de praticar magia negra, ela foi levada em
frente ao deus Apolo no templo. Confiante nos seus poderes da fé, ela ordenou
que ele descesse do pedestal e caminhasse 15 passos para fora do templo, e a
estátua obedeceu.
Fizeram-na ingerir veneno e foi exposta a cobras venenosas, que em vez de a
picar enrolaram-se em seus pés. Quando um sacerdote tentou forçar uma delas
a picá-la, a cobra voltou-se contra ele e matou-o.
Finalmente, por ordem do magistrado, ela foi amarrada num poste e atiraram-
-lhe várias flechas no seu corpo vindo a falecer por hemorragia.
Santa Cristina suportou todos estes suplícios com apenas doze anos de idade.
Em Condeixa é-lhe prestado culto desde que D. Manuel I ordenou que se
construísse a igreja, em 1502, dedicada a Santa Cristina. Sendo Condeixa, na
época, uma terra de moleiros e moinhos, estará encontrada a explicação para a
escolha desta Santa como orago da terra (por ter sido atirada ao lago com uma
mó). O feriado municipal de Condeixa-a-Nova é a 24 de Julho, em honra de Santa
Cristina, dia em que se cumpre a devoção religiosa, com a celebração da missa,
pelas 16h30, seguindo-se a tradicional procissão pelas ruas da vila.
CONDEIXA-A-NOVA
Condeixa-a-Nova é uma vila portuguesa no Distrito de Coimbra, região
Centro e sub-região do Baixo Mondego, com cerca de 5 100 habitantes.
Situa-se a 10 km da capital do distrito. É sede de um município com
141,16 km² de área e 17 078 habitantes (2011), subdividido em 10 freguesias
que incluem um total de 88 lugares. O município é limitado a norte pelo
município de Coimbra, a leste por Miranda do Corvo, a sueste por Penela, a
sudoeste e oeste por Soure e a noroeste por Montemor-o-Velho.
É um concelho que apresenta uma componente serrana, onde predomina a
agricultura de subsistência e uma outra mais plana, em que a atividade
agrícola é bastante mais rentável. Na freguesia do Sebal está implantada uma
zona industrial onde sobressaem, entre outras, fábricas de indústria
farmacêutica e de cerâmica para revestir pavimentos e paredes. A produção
artesanal de louças pintadas à mão é uma atividade que ainda emprega
algumas dezenas de pessoas, devido à grande percentagem destes artigos
que se consegue enviar para exportação. Bem perto de Condeixa-a-Nova,
estão localizadas as Ruínas de Conímbriga, polo de grande interesse turístico
(segundo o jornal Expresso, o segundo local mais visitado, logo depois de
Fátima) e de investigação histórica. É considerada por alguns como a Vila
portuguesa com mais casas apalaçadas. As freguesias de Condeixa-a-Nova
são as seguintes: Anobra, Belide, Bendafé, Condeixa-a-Nova, Condeixa-a-
-Velha, Ega, Furadouro, Sebal, Vila Seca, Zambujal.
Aluno(a): ______________________________
Personalidades Ilustres
Dr. Deniz-Jacinto nasceu em 1915, em Condeixa-a-Nova. Ensaísta,
crítico, conferencista, professor, ator, encenador e acima de tudo,
ou antes de mais, admirador confesso da arte teatral, Manuel
Deniz-Jacinto dedicou toda uma vida ao Teatro e nunca escondeu
a sua predileção pela obra de Gil Vicente, a que consagrou vários
estudos.
Dr. João Antunes – “Padre Boi” nasceu em Coimbra, em 1863.
Veio para Condeixa como Conservador do Registo Predial e
exerceu funções religiosas como assistente do pároco da vila e
capelão da casa Ramalho. Possuía uma cultura admirável,
dedicando-se à pintura e à música. Formou o primeiro orfeão
popular do país, na Igreja Matriz de Condeixa-a-Nova, em 1903.
Preocupado com os jovens do concelho, João Antunes criou uma
Escola de Desenho Industrial. Ficou conhecido como “Padre-Boi”
devido à sua constituição física e ao seu apetite devorador.
Dr. Simão da Cunha nasceu em Condeixa em 1831. Tirou o curso
de Medicina em Coimbra e tornou-se um reconhecido médico.
Entre 1866 e 1968, foi presidente da Câmara Municipal de
Condeixa e dedicou-se inteiramente à sociedade da vila. Com o
intuito de criar uma biblioteca municipal, doou todos os seus livros
pessoais à autarquia. Preocupado com as suas gentes, fez com que
a Câmara fundasse um hospital – o Hospital Dona Ana Laboreiro
D´Eça, em homenagem à sua esposa, e uma casa de Santa
Misericórdia.
Artur Barreto, comerciante e industrial bem sucedido, foi uma
figura benemérita a que a história de Condeixa não pode deixar de
fazer menção. Determinado, vingou no mundo dos negócios,
alcançando uma avultada fortuna com base nas suas capacidades
e no trabalho árduo que desenvolveu. Faleceu em 1925 e
beneficiou em testamento o Hospital D. Ana Laboreiro d'Eça (e
outras casas de caridade em Lisboa), dando continuidade à obra
de Simão da Cunha e assegurando a sobrevivência da instituição.
Fernando Gonçalves Namora (Condeixa-a-Nova, 15 de Abril de
1919 - Lisboa, 31 de Janeiro de 1989), médico e escritor português,
autor de uma extensa obra que, durante os anos 70 e 80, foi das
mais divulgadas e traduzidas. Com uma ampla produção literária,
reuniu géneros tão diversos como o romance ou a poesia, a novela
ou a biografia, com destaque para as narrativas dos cadernos de
um escritor. Alguns dos seus livros foram adaptados ao cinema e
traduzidos em diversas línguas.
Breve história de Condeixa-a-Nova
Condeixa-a-Nova deve ser tão velha como Portugal. O nosso país nasceu em 1143 e o
lugar de Condeixa também surgiu por essa altura. As terras de Condeixa foram dadas por
D. Afonso Henriques ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Os frades do Mosteiro
ficaram encarregues de povoar as terras que lhes pertenciam e, entre outras terras,
fundaram Condeixa-a-Nova porque Condeixa-a-Velha já existia, pelo menos, desde o
abandono de Conímbriga. No entanto, o nome de Condeixa-a-Nova só apareceu escrito,
pela primeira vez, em 1219, reinava então D. Afonso II que era neto de D. Afonso
Henriques.
Nos primeiros séculos da sua existência, Condeixa-a-Nova cresceu pouco e no início do
século XVI só contava com 20 famílias (fogos). Mas em 1502, o rei de Portugal, D. Manuel
I quando se deslocava para Santiago de Compostela passou por Condeixa-a-Nova e
gostou da paisagem e do clima. Talvez por isso, mandou construir a Igreja Matriz e em
1514 deu-lhe um foral. Formou-se então a Freguesia de Condeixa-a-Nova com terras que
pertenciam às freguesias de Condeixa-a-Velha e do Sebal.
Por causa do foral e sobretudo devido à estrada Lisboa-Coimbra-Porto, Condeixa-a-Nova
foi-se desenvolvendo e crescendo bastante, de tal modo que em 1601 já tinha quase 200
fogos, ou seja entre 800 e 1000 pessoas.
O pior aconteceu no dia 13 de março de 1811. Os franceses estavam a invadir Portugal
pela 3ª vez, chegaram a Condeixa, roubaram tudo o que tinha valor e incendiaram todas
as melhores casas, a igreja, etc. Só escapou o Palácio de Sotto Mayor. Junto ao Casal
Novo, travou-se uma batalha onde as tropas portuguesas, ajudadas pelos ingleses,
venceram os franceses.
Em 17 de Abril de 1838, Condeixa deixou de fazer parte do concelho de Coimbra e
passou ela própria a ser concelho.
Bandeira:
Esquartelada de amarelo e vermelho. Cordões e borlas de ouro e vermelho. Haste e lança
douradas.
Património
O Palácio de Sotto Maior é uma imponente construção
setecentista. A fachada é encimada pelos brasões das famílias
ilustres – Ramalho e Lemos – a que pertenceu. Possui uma capela,
dedicada a Nossa Senhora da Piedade. Durante o século XVIII e até
ao século XX, esta casa foi uma das residências particulares mais
distintas do país, hospedando figuras históricas de renome como
D. João VI, D. Miguel I, D. Maria II, D. Pedro V, o rei D. Carlos e o
escritor Alexandre Herculano.
O Palácio dos Figueiredos data da segunda metade do século XII e,
ainda hoje, mantém a sua imponente fachada. Contém um pátio
interior de onde se salientam duas escadarias que dão acesso ao
andar superior. O edifício possui catorze janelas na frontaria, onde
sobressai o brasão de armas da família dos Figueiredos.
Atualmente, é sede dos Paços do Concelho.
O Palácio Conde de Podentes é uma construção do século XVIII,
que sucedeu a um convento de frades e que foi adquirido pelo
conde de Podentes, D. Jerónimo Dias Azevedo Vasques de Almeida
e Vasconcelos, em 1842. Por ele, passaram várias personalidades
ilustres tais como D. Pedro V e D. Luís. É conhecido por “Hospício”
porque antigamente dava apoio a pessoas mentalmente doentes,
funcionando o edifício como uma espécie de abrigo de doentes
mentais.
O Palácio dos Almadas é, presentemente, uma Pousada de
charme de nome Pousada de Santa Cristina, tendo sido
reconstruído uma vez que caminhava para uma desoladora ruína.
Construído no século XVI - e pertença da nobre família dos
Almadas - ganhou notoriedade por receber, ao longo dos anos,
diversas individualidades da mais distinta nobreza e realeza
europeias. Já na primeira metade do séc. XIX foi transformado em
hospedaria.
O palácio dos Sás, erguia-se imponentemente a todo o
comprimento da atual Praça da República mas foi devorado pelo
incêndio (durante as invasões francesas). Era um dos maiores do
país, com uma fachada rasgada por 23 janelas e ostentando, ao
centro, as armas dos Sás. Em 1930, as necessidades de
reestruturação urbanística ditaram a sua demolição, para proceder
ao alargamento da Praça de República e à abertura de ruas, entre
elas, a da Avenida Visconde de Alverca. Deste Palácio
sobreviveram até aos nossos dias alguns elementos significativos
como o brasão dos Sás.
Brasão (desenho que identifica o concelho)
Fundo azul, com uma faixa de prata, com um açafate (cestinho) de vermelho, com flores
de cores vermelhas, azuis e brancas (cores que aparecem no Brasão). Em cima, duas
palmas (folhas da palmeira) de ouro cruzadas. Em baixo, quatro espigas de trigo de ouro
atadas em ponta de vermelho, acompanhando uma romã da sua cor, aberta de
vermelho e sustida e folhada de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel
(bandeirola; fita) branco, com os dizeres: "Vila de Condeixa-a-Nova", de negro.
Heráldica (descrição do Brasão)
O azul significa zelo, lealdade e caridade. A faixa é de prata, metal que significa
humildade e riqueza. O vermelho do açafate representa força, vida, energia e atividade.
As flores, representam as belezas naturais da região e a grande quantidade de flores
que existe por toda a parte. As palmas, representam os sacrifícios, que a Vila sofreu
com a invasão francesa e são de ouro porque este metal significa fé, fidelidade e
liberdade. As espigas representam a riqueza agrícola da região. A romã, representa a
abundância de frutos.
Palácio (casa solarenga) da Quinta de São Tomé
Casa datada de 1974, classificada como Imóvel de Interesse
Concelhio. Encontrava-se em elevado estado de degradação.
Neste momento está a ser restaurado como Museu Multimédia,
que pretende recriar a cidade romana de Conímbriga, de uma
forma lúdica e pedagógica, recorrendo às novas tecnologias e fiel a
um programa de rigor científico.
A Igreja Matriz de Condeixa ou também designada por Igreja de
Santa Cristina foi construída no século XVI, a mando do rei D.
Manuel I, em substituição de uma velha igreja que estava no
mesmo local. Em 1811, a igreja foi saqueada e incendiada e foi
reconstruída. Esta reedificação veio alterar o seu traçado,
passando a ter um aspeto neoclássico.
A Casa Museu Fernando Namora foi inaugurada a 30 de Junho de
1990. Com a sua visita, ficará a saber o trajeto pessoal e artístico
de Fernando Namora já que este espaço é dedicado inteiramente
às origens do escritor, dando-lhe a conhecer os manuscritos, os
apontamentos originais, os livros publicados, os prémios recebidos
e os objetos pessoais deste admirável escritor.
Museu Monográfico de Conímbriga
O Museu Monográfico das Ruínas de Conímbriga destina-se à
guarda e à exposição dos materiais encontrados nas escavações,
possuindo até um laboratório para o tratamento e conservação
das peças.
Ruínas de Conímbriga
Conímbriga é uma das maiores povoações romanas de que há
vestígios em Portugal. Classificada Monumento Nacional, é a
estação arqueológica romana mais bem estudada no país. Fica
situada num local de passagem da estrada que unia Olisipo
(Lisboa) a Bracara Augusta (Braga), passando por Aeminium
(Coimbra).
Casa das colunas
Um dos edifícios mais antigos de Condeixa, datado de 1652, na rua
de Condeixinha, com a fachada principal de composição
escalonada. O alpendre com as colunas toscanas, que lhe dão o
nome, já não existe, apenas subsistindo dois arcos, no registo
inferior. Encontra-se em elevado grau de degradação.
Aqueduto romano
Deste antigo aqueduto ainda se podem observar a zona de
captação de água para a cidade romana de Conímbriga e vestígios
até uma extensão de 3550 metros.
Gastronomia
Escarpiada é feita com massa de pão normal, estende-se a massa
(normalmente 20 a 25 gr de massa). Rega-se a massa com um fio
de azeite e canela e uma mão de açúcar amarelo. Depois dobra-se
os lados para envolver o recheio e vai ao forno num tabuleiro
untado. Quando ficar com um aspeto de dourado como mostra a
foto estão prontas. As pessoas adoram comê-las quentes, mas
podem-se comer frias também.
Cabrito assado em forno de lenha
O prato de maior nomeada e um dos cartões de visita da vila é,
sem margem para dúvidas, o cabrito assado em forno de lenha,
com guarnição de batatas assadas (levemente tostadas) e grelos
cozidos.
Chanfana de Cabra acompanhada com batata cozida.
Em algumas freguesias do concelho, o prato de cabrito assado em
forno de lenha cede lugar à chanfana de cabra acompanhada com
batata cozida.
Queijo do Rabaçal
Nas pastagens do concelho — onde se criam rebanhos de cabras e
ovelhas — abunda a erva-de-Santa-Maria que confere ao leite um
travo inconfundível. Mole ou curado, fresco ou amanteigado surge
o queijo do Rabaçal. Se é o Rabaçal que lhe dá o nome, o seu
fabrico ocorre igualmente na freguesia do Zambujal (mas também
na do Furadouro e até na da Bendafé) onde é ainda,
essencialmente, um processo artesanal.
Outros produtos do concelho
Licor de leite
Vinho de Vila
Seca Mel Azeite Noz
O Algar do Sargaçal (também conhecido por Algar do Tiro), está
localizado a 1 Km da aldeia do Casmilo, a Norte do Vale da Grota
(Buracas do Casmilo). Tem cerca de 24 m de profundidade e 6 m
de desenvolvimento horizontal. Trata-se de uma fenda de
estratificação que sofreu vários abatimentos ao longo de toda a
sua génese.
A gruta da Arrifana localiza-se perto da escola primária da
povoação. A gruta em causa (com cerca de 180m de
desenvolvimento horizontal e 17m de desnível) é configurada por
várias salas que comunicam entre si e exibe, em profusão,
formações calcárias de grande beleza. Constitui, presentemente,
um ponto de interesse espeleológico, não só pela beleza que
encerra, mas também pelos desafios que proporciona.
A Gruta da Lapinha, localizada nas proximidades da Rua de
Condeixinha, desenvolve-se horizontalmente ao longo de cerca de
20m e contém uma queda de água com aproximadamente 1,5m
de altura por 6m de largura. Essa água provém de um ribeiro que
atravessa a Vila: vem da Senhora das Dores, percorre a Praça da
República (Rio do Cais) e por fim a Lapinha. A gruta contém,
também, um lago interior com cerca de 4 metros de diâmetro.
Estátua de São Bento Menni
Estátua erguida em homenagem a São Bento Menni, da Ordem de
São João de Deus e fundador das Hospitaleiras do Sagrado Coração
de Jesus.
Busto de Dr. João Antunes
Busto erguido em homenagem ao Padre João Antunes, pintor,
fundador do Orfeão de Condeixa e benemérito da Escola de Artes
e Ofícios.
Paul arzila
A reserva natural do Paul de Arzila fica localizada nos Concelhos de
Coimbra, Condeixa-a-Nova e Montemor-o-Velho. O Paúl de Arzila,
criado em 1988, faz parte da ribeira de Cernache drenada por três
valas – a dos Moinhos, a do Meio e a da Costa; conta com 535
hectares de mata natural que abriga 119 espécies de aves, 14 de
mamíferos, 10 de répteis, 9 de anfíbios e 13 de peixes. A flora
também é bastante rica, abrigando cerca de 300 espécies. A
cobertura vegetal da parte alagadiça é essencialmente formada
por bunho, caniço e tábua. Na zona de transição entre as valas e a
floresta predominam plantas arbustivas como o choupo e o
salgueiro.
O paço dos Comendadores, em Ega, é um palácio rural que foi
pertença e moradia dos Comendadores da Ordem dos Templários
e da Ordem de Cristo. Edificado entre os finais do século XII e
princípios do século XIII e reconstruído no século XVI por Marcos
Pires (o mesmo arquiteto responsável pela construção da matriz),
apresenta uma estrutura quadrangular e maciça, bastante
fustigada pelo tempo; só as janelas manuelinas, que conserva,
oferecem algum contraste à sua rigidez geométrica.
O Castellum de Alcabideque mais não é do que uma torre de
captação, junto a um tanque recolector, que servia essencialmente
para captar e elevar a água para o seu posterior transporte,
através do aqueduto que os romanos construíram. O aqueduto
com cerca de três quilómetros - cuja conduta é, essencialmente,
subterrânea – abastecia a cidade de Conímbriga com água.
A Igreja Matriz da Ega, de origem antiquíssima, aparece
referenciada em documentos do século XII, devendo obedecer,
nessa altura, a um traçado românico ou gótico. É porém
novamente edificada em 1521, sob a orientação do arquiteto régio
Marcos Pires, responsável pelo labor manuelino que identifica
ainda a Igreja, não obstante as sucessivas reformas que têm vindo
a contribuir para a sua descaraterização.
O pelourinho da Ega, situado à entrada da povoação, é um
conjunto executado em pedra calcária clara, em estilo manuelino;
a base, octogonal, é composta por quatro degraus sobre os quais
assenta uma coluna; o capitel concentra os elementos decorativos,
em relevo, sendo enobrecido pelas armas do reino e esfera
armilar.
O Cruzeiro de Belide
Cruzeiro restaurado em 1952, com dois degraus, uma haste lisa e,
no cimo, um brasão de armas de Portugal, uma esfera armilar e
uma cruz.
Cruzeiro de Vila Seca
Cruzeiro datado de 1140, com um cabo cilíndrico e, no cimo, um
padrão de armas de Portugal e uma cruz da Ordem de Cristo.
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pertença e moradia dos Comendadores da Ordem dos Templários
e da Ordem de Cristo. Edificado entre os finais do século XII e
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Pires (o mesmo arquiteto responsável pela construção da matriz),
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fustigada pelo tempo; só as janelas manuelinas, que conserva,
oferecem algum contraste à sua rigidez geométrica.
O Castellum de Alcabideque mais não é do que uma torre de
captação, junto a um tanque recolector, que servia essencialmente
para captar e elevar a água para o seu posterior transporte,
através do aqueduto que os romanos construíram. O aqueduto
com cerca de três quilómetros - cuja conduta é, essencialmente,
subterrânea – abastecia a cidade de Conímbriga com água.
A Igreja Matriz da Ega, de origem antiquíssima, aparece
referenciada em documentos do século XII, devendo obedecer,
nessa altura, a um traçado românico ou gótico. É porém
novamente edificada em 1521, sob a orientação do arquiteto régio
Marcos Pires, responsável pelo labor manuelino que identifica
ainda a Igreja, não obstante as sucessivas reformas que têm vindo
a contribuir para a sua descaraterização.
O pelourinho da Ega, situado à entrada da povoação, é um
conjunto executado em pedra calcária clara, em estilo manuelino;
a base, octogonal, é composta por quatro degraus sobre os quais
assenta uma coluna; o capitel concentra os elementos decorativos,
em relevo, sendo enobrecido pelas armas do reino e esfera
armilar.
O Cruzeiro de Belide
Cruzeiro restaurado em 1952, com dois degraus, uma haste lisa e,
no cimo, um brasão de armas de Portugal, uma esfera armilar e
uma cruz.
Cruzeiro de Vila Seca
Cruzeiro datado de 1140, com um cabo cilíndrico e, no cimo, um
padrão de armas de Portugal e uma cruz da Ordem de Cristo.
Homenagem aos Combatentes da Grande Guerra
Escultura erguida, em frente do Palácio dos Figueiredos, em
homenagem aos combatentes da Grande Guerra, onde se destaca,
no cimo, um brasão das armas de Portugal, uma esfera armilar e
uma cruz.
Ponte Filipina
Pequena ponte de
1636, em Zambujal,
sobre o rio dos
Mouros construída,
no reinado de Filipe
III de Portugal.
Moinho do
Zambujal
Pequeno moinho de
vento em madeira,
localizado numa
área alta e
despovoada.
Fonte de Casével de
1948, com duas
bicas, um painel de
azulejos e, dos lados,
dois bancos.
Fonte de Salgueiro
em pedra, de 1841,
com uma bica e dois
bancos.
Fonte do Cais (ou da
Praça da República)
de 1928, (restaurada
em 1933) com
azulejos e dois
canteiros com flores.
Fonte de Bruscos
(1895), construída
em cimento, onde
se destaca uma
nora num dos lados.
Fonte de Sebal de
1936, com uma bica,
dois bancos e um
amplo painel de
azulejos.
Fonte dos Amores
construída em 1851
e restaurada em
1974, com duas
bicas e azulejos.
Fonte das Bicas (ou
da Rua de
Condeixinha)
Restaurada em 1930,
com uma bica e um
amplo painel de
azulejos.
Fonte Nossa
Senhora da Lapa
restaurada em
1933, localizada ao
nível do chão, com
duas bicas e um
painel de azulejos.
Fonte Dr. Fernando
Rebelo de 1948, Ega,
homenagem ao
antigo presidente da
câmara. Tem duas
bicas, azulejos e dois
bancos.
Fonte Velha de Ega
Pequena e antiga
fonte semissubter-
-rânea, em Casal da
Barreira, construída
em pedra e com
uma bica.
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  • 1. Lenda de Santa Cristina Santa Cristina, foi uma jovem mártir romana, originária dos arredores de Bolsena na Toscana, Itália, que depois de batizada recusou oferecer sacrifícios a uma estátua de Apolo e distribuiu dádivas aos pobres. Seu pai, que a queria forçar a dedicar-se ao culto dos deuses, fê-la despir e flagelar pelos seus escravos. Posteriormente foi amarrada a uma roda que, miraculosamente, se partiu, matando os carrascos. Ainda não satisfeitos, ataram-lhe uma mão ao pescoço, fizeram-na entrar numa barca, lançando-a no lago de Bolsena para que se afundasse, mas ela, uma vez mais, sobreviveu miraculosamente, agarrando-se à mó que, em vez de se afundar, flutuou como uma boia de salvação. Após a morte do pai, a perseguição foi ainda maior. Meteram-na numa caldeira de óleo a ferver, foi-lhe cortada a língua e atirada para uma fornalha onde ficou cinco dias. Quando a porta da fornalha foi aberta, ela saiu sem ferimentos e com a língua normal. Tudo foi ineficaz. Acusada pelos sacerdotes pagãos de praticar magia negra, ela foi levada em frente ao deus Apolo no templo. Confiante nos seus poderes da fé, ela ordenou que ele descesse do pedestal e caminhasse 15 passos para fora do templo, e a estátua obedeceu. Fizeram-na ingerir veneno e foi exposta a cobras venenosas, que em vez de a picar enrolaram-se em seus pés. Quando um sacerdote tentou forçar uma delas a picá-la, a cobra voltou-se contra ele e matou-o. Finalmente, por ordem do magistrado, ela foi amarrada num poste e atiraram- -lhe várias flechas no seu corpo vindo a falecer por hemorragia. Santa Cristina suportou todos estes suplícios com apenas doze anos de idade. Em Condeixa é-lhe prestado culto desde que D. Manuel I ordenou que se construísse a igreja, em 1502, dedicada a Santa Cristina. Sendo Condeixa, na época, uma terra de moleiros e moinhos, estará encontrada a explicação para a escolha desta Santa como orago da terra (por ter sido atirada ao lago com uma mó). O feriado municipal de Condeixa-a-Nova é a 24 de Julho, em honra de Santa Cristina, dia em que se cumpre a devoção religiosa, com a celebração da missa, pelas 16h30, seguindo-se a tradicional procissão pelas ruas da vila. CONDEIXA-A-NOVA Condeixa-a-Nova é uma vila portuguesa no Distrito de Coimbra, região Centro e sub-região do Baixo Mondego, com cerca de 5 100 habitantes. Situa-se a 10 km da capital do distrito. É sede de um município com 141,16 km² de área e 17 078 habitantes (2011), subdividido em 10 freguesias que incluem um total de 88 lugares. O município é limitado a norte pelo município de Coimbra, a leste por Miranda do Corvo, a sueste por Penela, a sudoeste e oeste por Soure e a noroeste por Montemor-o-Velho. É um concelho que apresenta uma componente serrana, onde predomina a agricultura de subsistência e uma outra mais plana, em que a atividade agrícola é bastante mais rentável. Na freguesia do Sebal está implantada uma zona industrial onde sobressaem, entre outras, fábricas de indústria farmacêutica e de cerâmica para revestir pavimentos e paredes. A produção artesanal de louças pintadas à mão é uma atividade que ainda emprega algumas dezenas de pessoas, devido à grande percentagem destes artigos que se consegue enviar para exportação. Bem perto de Condeixa-a-Nova, estão localizadas as Ruínas de Conímbriga, polo de grande interesse turístico (segundo o jornal Expresso, o segundo local mais visitado, logo depois de Fátima) e de investigação histórica. É considerada por alguns como a Vila portuguesa com mais casas apalaçadas. As freguesias de Condeixa-a-Nova são as seguintes: Anobra, Belide, Bendafé, Condeixa-a-Nova, Condeixa-a- -Velha, Ega, Furadouro, Sebal, Vila Seca, Zambujal. Aluno(a): ______________________________
  • 2. Personalidades Ilustres Dr. Deniz-Jacinto nasceu em 1915, em Condeixa-a-Nova. Ensaísta, crítico, conferencista, professor, ator, encenador e acima de tudo, ou antes de mais, admirador confesso da arte teatral, Manuel Deniz-Jacinto dedicou toda uma vida ao Teatro e nunca escondeu a sua predileção pela obra de Gil Vicente, a que consagrou vários estudos. Dr. João Antunes – “Padre Boi” nasceu em Coimbra, em 1863. Veio para Condeixa como Conservador do Registo Predial e exerceu funções religiosas como assistente do pároco da vila e capelão da casa Ramalho. Possuía uma cultura admirável, dedicando-se à pintura e à música. Formou o primeiro orfeão popular do país, na Igreja Matriz de Condeixa-a-Nova, em 1903. Preocupado com os jovens do concelho, João Antunes criou uma Escola de Desenho Industrial. Ficou conhecido como “Padre-Boi” devido à sua constituição física e ao seu apetite devorador. Dr. Simão da Cunha nasceu em Condeixa em 1831. Tirou o curso de Medicina em Coimbra e tornou-se um reconhecido médico. Entre 1866 e 1968, foi presidente da Câmara Municipal de Condeixa e dedicou-se inteiramente à sociedade da vila. Com o intuito de criar uma biblioteca municipal, doou todos os seus livros pessoais à autarquia. Preocupado com as suas gentes, fez com que a Câmara fundasse um hospital – o Hospital Dona Ana Laboreiro D´Eça, em homenagem à sua esposa, e uma casa de Santa Misericórdia. Artur Barreto, comerciante e industrial bem sucedido, foi uma figura benemérita a que a história de Condeixa não pode deixar de fazer menção. Determinado, vingou no mundo dos negócios, alcançando uma avultada fortuna com base nas suas capacidades e no trabalho árduo que desenvolveu. Faleceu em 1925 e beneficiou em testamento o Hospital D. Ana Laboreiro d'Eça (e outras casas de caridade em Lisboa), dando continuidade à obra de Simão da Cunha e assegurando a sobrevivência da instituição. Fernando Gonçalves Namora (Condeixa-a-Nova, 15 de Abril de 1919 - Lisboa, 31 de Janeiro de 1989), médico e escritor português, autor de uma extensa obra que, durante os anos 70 e 80, foi das mais divulgadas e traduzidas. Com uma ampla produção literária, reuniu géneros tão diversos como o romance ou a poesia, a novela ou a biografia, com destaque para as narrativas dos cadernos de um escritor. Alguns dos seus livros foram adaptados ao cinema e traduzidos em diversas línguas. Breve história de Condeixa-a-Nova Condeixa-a-Nova deve ser tão velha como Portugal. O nosso país nasceu em 1143 e o lugar de Condeixa também surgiu por essa altura. As terras de Condeixa foram dadas por D. Afonso Henriques ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Os frades do Mosteiro ficaram encarregues de povoar as terras que lhes pertenciam e, entre outras terras, fundaram Condeixa-a-Nova porque Condeixa-a-Velha já existia, pelo menos, desde o abandono de Conímbriga. No entanto, o nome de Condeixa-a-Nova só apareceu escrito, pela primeira vez, em 1219, reinava então D. Afonso II que era neto de D. Afonso Henriques. Nos primeiros séculos da sua existência, Condeixa-a-Nova cresceu pouco e no início do século XVI só contava com 20 famílias (fogos). Mas em 1502, o rei de Portugal, D. Manuel I quando se deslocava para Santiago de Compostela passou por Condeixa-a-Nova e gostou da paisagem e do clima. Talvez por isso, mandou construir a Igreja Matriz e em 1514 deu-lhe um foral. Formou-se então a Freguesia de Condeixa-a-Nova com terras que pertenciam às freguesias de Condeixa-a-Velha e do Sebal. Por causa do foral e sobretudo devido à estrada Lisboa-Coimbra-Porto, Condeixa-a-Nova foi-se desenvolvendo e crescendo bastante, de tal modo que em 1601 já tinha quase 200 fogos, ou seja entre 800 e 1000 pessoas. O pior aconteceu no dia 13 de março de 1811. Os franceses estavam a invadir Portugal pela 3ª vez, chegaram a Condeixa, roubaram tudo o que tinha valor e incendiaram todas as melhores casas, a igreja, etc. Só escapou o Palácio de Sotto Mayor. Junto ao Casal Novo, travou-se uma batalha onde as tropas portuguesas, ajudadas pelos ingleses, venceram os franceses. Em 17 de Abril de 1838, Condeixa deixou de fazer parte do concelho de Coimbra e passou ela própria a ser concelho. Bandeira: Esquartelada de amarelo e vermelho. Cordões e borlas de ouro e vermelho. Haste e lança douradas.
  • 3. Património O Palácio de Sotto Maior é uma imponente construção setecentista. A fachada é encimada pelos brasões das famílias ilustres – Ramalho e Lemos – a que pertenceu. Possui uma capela, dedicada a Nossa Senhora da Piedade. Durante o século XVIII e até ao século XX, esta casa foi uma das residências particulares mais distintas do país, hospedando figuras históricas de renome como D. João VI, D. Miguel I, D. Maria II, D. Pedro V, o rei D. Carlos e o escritor Alexandre Herculano. O Palácio dos Figueiredos data da segunda metade do século XII e, ainda hoje, mantém a sua imponente fachada. Contém um pátio interior de onde se salientam duas escadarias que dão acesso ao andar superior. O edifício possui catorze janelas na frontaria, onde sobressai o brasão de armas da família dos Figueiredos. Atualmente, é sede dos Paços do Concelho. O Palácio Conde de Podentes é uma construção do século XVIII, que sucedeu a um convento de frades e que foi adquirido pelo conde de Podentes, D. Jerónimo Dias Azevedo Vasques de Almeida e Vasconcelos, em 1842. Por ele, passaram várias personalidades ilustres tais como D. Pedro V e D. Luís. É conhecido por “Hospício” porque antigamente dava apoio a pessoas mentalmente doentes, funcionando o edifício como uma espécie de abrigo de doentes mentais. O Palácio dos Almadas é, presentemente, uma Pousada de charme de nome Pousada de Santa Cristina, tendo sido reconstruído uma vez que caminhava para uma desoladora ruína. Construído no século XVI - e pertença da nobre família dos Almadas - ganhou notoriedade por receber, ao longo dos anos, diversas individualidades da mais distinta nobreza e realeza europeias. Já na primeira metade do séc. XIX foi transformado em hospedaria. O palácio dos Sás, erguia-se imponentemente a todo o comprimento da atual Praça da República mas foi devorado pelo incêndio (durante as invasões francesas). Era um dos maiores do país, com uma fachada rasgada por 23 janelas e ostentando, ao centro, as armas dos Sás. Em 1930, as necessidades de reestruturação urbanística ditaram a sua demolição, para proceder ao alargamento da Praça de República e à abertura de ruas, entre elas, a da Avenida Visconde de Alverca. Deste Palácio sobreviveram até aos nossos dias alguns elementos significativos como o brasão dos Sás. Brasão (desenho que identifica o concelho) Fundo azul, com uma faixa de prata, com um açafate (cestinho) de vermelho, com flores de cores vermelhas, azuis e brancas (cores que aparecem no Brasão). Em cima, duas palmas (folhas da palmeira) de ouro cruzadas. Em baixo, quatro espigas de trigo de ouro atadas em ponta de vermelho, acompanhando uma romã da sua cor, aberta de vermelho e sustida e folhada de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel (bandeirola; fita) branco, com os dizeres: "Vila de Condeixa-a-Nova", de negro. Heráldica (descrição do Brasão) O azul significa zelo, lealdade e caridade. A faixa é de prata, metal que significa humildade e riqueza. O vermelho do açafate representa força, vida, energia e atividade. As flores, representam as belezas naturais da região e a grande quantidade de flores que existe por toda a parte. As palmas, representam os sacrifícios, que a Vila sofreu com a invasão francesa e são de ouro porque este metal significa fé, fidelidade e liberdade. As espigas representam a riqueza agrícola da região. A romã, representa a abundância de frutos.
  • 4. Palácio (casa solarenga) da Quinta de São Tomé Casa datada de 1974, classificada como Imóvel de Interesse Concelhio. Encontrava-se em elevado estado de degradação. Neste momento está a ser restaurado como Museu Multimédia, que pretende recriar a cidade romana de Conímbriga, de uma forma lúdica e pedagógica, recorrendo às novas tecnologias e fiel a um programa de rigor científico. A Igreja Matriz de Condeixa ou também designada por Igreja de Santa Cristina foi construída no século XVI, a mando do rei D. Manuel I, em substituição de uma velha igreja que estava no mesmo local. Em 1811, a igreja foi saqueada e incendiada e foi reconstruída. Esta reedificação veio alterar o seu traçado, passando a ter um aspeto neoclássico. A Casa Museu Fernando Namora foi inaugurada a 30 de Junho de 1990. Com a sua visita, ficará a saber o trajeto pessoal e artístico de Fernando Namora já que este espaço é dedicado inteiramente às origens do escritor, dando-lhe a conhecer os manuscritos, os apontamentos originais, os livros publicados, os prémios recebidos e os objetos pessoais deste admirável escritor. Museu Monográfico de Conímbriga O Museu Monográfico das Ruínas de Conímbriga destina-se à guarda e à exposição dos materiais encontrados nas escavações, possuindo até um laboratório para o tratamento e conservação das peças. Ruínas de Conímbriga Conímbriga é uma das maiores povoações romanas de que há vestígios em Portugal. Classificada Monumento Nacional, é a estação arqueológica romana mais bem estudada no país. Fica situada num local de passagem da estrada que unia Olisipo (Lisboa) a Bracara Augusta (Braga), passando por Aeminium (Coimbra). Casa das colunas Um dos edifícios mais antigos de Condeixa, datado de 1652, na rua de Condeixinha, com a fachada principal de composição escalonada. O alpendre com as colunas toscanas, que lhe dão o nome, já não existe, apenas subsistindo dois arcos, no registo inferior. Encontra-se em elevado grau de degradação. Aqueduto romano Deste antigo aqueduto ainda se podem observar a zona de captação de água para a cidade romana de Conímbriga e vestígios até uma extensão de 3550 metros. Gastronomia Escarpiada é feita com massa de pão normal, estende-se a massa (normalmente 20 a 25 gr de massa). Rega-se a massa com um fio de azeite e canela e uma mão de açúcar amarelo. Depois dobra-se os lados para envolver o recheio e vai ao forno num tabuleiro untado. Quando ficar com um aspeto de dourado como mostra a foto estão prontas. As pessoas adoram comê-las quentes, mas podem-se comer frias também. Cabrito assado em forno de lenha O prato de maior nomeada e um dos cartões de visita da vila é, sem margem para dúvidas, o cabrito assado em forno de lenha, com guarnição de batatas assadas (levemente tostadas) e grelos cozidos. Chanfana de Cabra acompanhada com batata cozida. Em algumas freguesias do concelho, o prato de cabrito assado em forno de lenha cede lugar à chanfana de cabra acompanhada com batata cozida. Queijo do Rabaçal Nas pastagens do concelho — onde se criam rebanhos de cabras e ovelhas — abunda a erva-de-Santa-Maria que confere ao leite um travo inconfundível. Mole ou curado, fresco ou amanteigado surge o queijo do Rabaçal. Se é o Rabaçal que lhe dá o nome, o seu fabrico ocorre igualmente na freguesia do Zambujal (mas também na do Furadouro e até na da Bendafé) onde é ainda, essencialmente, um processo artesanal. Outros produtos do concelho Licor de leite Vinho de Vila Seca Mel Azeite Noz
  • 5. O Algar do Sargaçal (também conhecido por Algar do Tiro), está localizado a 1 Km da aldeia do Casmilo, a Norte do Vale da Grota (Buracas do Casmilo). Tem cerca de 24 m de profundidade e 6 m de desenvolvimento horizontal. Trata-se de uma fenda de estratificação que sofreu vários abatimentos ao longo de toda a sua génese. A gruta da Arrifana localiza-se perto da escola primária da povoação. A gruta em causa (com cerca de 180m de desenvolvimento horizontal e 17m de desnível) é configurada por várias salas que comunicam entre si e exibe, em profusão, formações calcárias de grande beleza. Constitui, presentemente, um ponto de interesse espeleológico, não só pela beleza que encerra, mas também pelos desafios que proporciona. A Gruta da Lapinha, localizada nas proximidades da Rua de Condeixinha, desenvolve-se horizontalmente ao longo de cerca de 20m e contém uma queda de água com aproximadamente 1,5m de altura por 6m de largura. Essa água provém de um ribeiro que atravessa a Vila: vem da Senhora das Dores, percorre a Praça da República (Rio do Cais) e por fim a Lapinha. A gruta contém, também, um lago interior com cerca de 4 metros de diâmetro. Estátua de São Bento Menni Estátua erguida em homenagem a São Bento Menni, da Ordem de São João de Deus e fundador das Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus. Busto de Dr. João Antunes Busto erguido em homenagem ao Padre João Antunes, pintor, fundador do Orfeão de Condeixa e benemérito da Escola de Artes e Ofícios. Paul arzila A reserva natural do Paul de Arzila fica localizada nos Concelhos de Coimbra, Condeixa-a-Nova e Montemor-o-Velho. O Paúl de Arzila, criado em 1988, faz parte da ribeira de Cernache drenada por três valas – a dos Moinhos, a do Meio e a da Costa; conta com 535 hectares de mata natural que abriga 119 espécies de aves, 14 de mamíferos, 10 de répteis, 9 de anfíbios e 13 de peixes. A flora também é bastante rica, abrigando cerca de 300 espécies. A cobertura vegetal da parte alagadiça é essencialmente formada por bunho, caniço e tábua. Na zona de transição entre as valas e a floresta predominam plantas arbustivas como o choupo e o salgueiro. O paço dos Comendadores, em Ega, é um palácio rural que foi pertença e moradia dos Comendadores da Ordem dos Templários e da Ordem de Cristo. Edificado entre os finais do século XII e princípios do século XIII e reconstruído no século XVI por Marcos Pires (o mesmo arquiteto responsável pela construção da matriz), apresenta uma estrutura quadrangular e maciça, bastante fustigada pelo tempo; só as janelas manuelinas, que conserva, oferecem algum contraste à sua rigidez geométrica. O Castellum de Alcabideque mais não é do que uma torre de captação, junto a um tanque recolector, que servia essencialmente para captar e elevar a água para o seu posterior transporte, através do aqueduto que os romanos construíram. O aqueduto com cerca de três quilómetros - cuja conduta é, essencialmente, subterrânea – abastecia a cidade de Conímbriga com água. A Igreja Matriz da Ega, de origem antiquíssima, aparece referenciada em documentos do século XII, devendo obedecer, nessa altura, a um traçado românico ou gótico. É porém novamente edificada em 1521, sob a orientação do arquiteto régio Marcos Pires, responsável pelo labor manuelino que identifica ainda a Igreja, não obstante as sucessivas reformas que têm vindo a contribuir para a sua descaraterização. O pelourinho da Ega, situado à entrada da povoação, é um conjunto executado em pedra calcária clara, em estilo manuelino; a base, octogonal, é composta por quatro degraus sobre os quais assenta uma coluna; o capitel concentra os elementos decorativos, em relevo, sendo enobrecido pelas armas do reino e esfera armilar. O Cruzeiro de Belide Cruzeiro restaurado em 1952, com dois degraus, uma haste lisa e, no cimo, um brasão de armas de Portugal, uma esfera armilar e uma cruz. Cruzeiro de Vila Seca Cruzeiro datado de 1140, com um cabo cilíndrico e, no cimo, um padrão de armas de Portugal e uma cruz da Ordem de Cristo.
  • 6. O paço dos Comendadores, em Ega, é um palácio rural que foi pertença e moradia dos Comendadores da Ordem dos Templários e da Ordem de Cristo. Edificado entre os finais do século XII e princípios do século XIII e reconstruído no século XVI por Marcos Pires (o mesmo arquiteto responsável pela construção da matriz), apresenta uma estrutura quadrangular e maciça, bastante fustigada pelo tempo; só as janelas manuelinas, que conserva, oferecem algum contraste à sua rigidez geométrica. O Castellum de Alcabideque mais não é do que uma torre de captação, junto a um tanque recolector, que servia essencialmente para captar e elevar a água para o seu posterior transporte, através do aqueduto que os romanos construíram. O aqueduto com cerca de três quilómetros - cuja conduta é, essencialmente, subterrânea – abastecia a cidade de Conímbriga com água. A Igreja Matriz da Ega, de origem antiquíssima, aparece referenciada em documentos do século XII, devendo obedecer, nessa altura, a um traçado românico ou gótico. É porém novamente edificada em 1521, sob a orientação do arquiteto régio Marcos Pires, responsável pelo labor manuelino que identifica ainda a Igreja, não obstante as sucessivas reformas que têm vindo a contribuir para a sua descaraterização. O pelourinho da Ega, situado à entrada da povoação, é um conjunto executado em pedra calcária clara, em estilo manuelino; a base, octogonal, é composta por quatro degraus sobre os quais assenta uma coluna; o capitel concentra os elementos decorativos, em relevo, sendo enobrecido pelas armas do reino e esfera armilar. O Cruzeiro de Belide Cruzeiro restaurado em 1952, com dois degraus, uma haste lisa e, no cimo, um brasão de armas de Portugal, uma esfera armilar e uma cruz. Cruzeiro de Vila Seca Cruzeiro datado de 1140, com um cabo cilíndrico e, no cimo, um padrão de armas de Portugal e uma cruz da Ordem de Cristo. Homenagem aos Combatentes da Grande Guerra Escultura erguida, em frente do Palácio dos Figueiredos, em homenagem aos combatentes da Grande Guerra, onde se destaca, no cimo, um brasão das armas de Portugal, uma esfera armilar e uma cruz. Ponte Filipina Pequena ponte de 1636, em Zambujal, sobre o rio dos Mouros construída, no reinado de Filipe III de Portugal. Moinho do Zambujal Pequeno moinho de vento em madeira, localizado numa área alta e despovoada. Fonte de Casével de 1948, com duas bicas, um painel de azulejos e, dos lados, dois bancos. Fonte de Salgueiro em pedra, de 1841, com uma bica e dois bancos. Fonte do Cais (ou da Praça da República) de 1928, (restaurada em 1933) com azulejos e dois canteiros com flores. Fonte de Bruscos (1895), construída em cimento, onde se destaca uma nora num dos lados. Fonte de Sebal de 1936, com uma bica, dois bancos e um amplo painel de azulejos. Fonte dos Amores construída em 1851 e restaurada em 1974, com duas bicas e azulejos. Fonte das Bicas (ou da Rua de Condeixinha) Restaurada em 1930, com uma bica e um amplo painel de azulejos. Fonte Nossa Senhora da Lapa restaurada em 1933, localizada ao nível do chão, com duas bicas e um painel de azulejos. Fonte Dr. Fernando Rebelo de 1948, Ega, homenagem ao antigo presidente da câmara. Tem duas bicas, azulejos e dois bancos. Fonte Velha de Ega Pequena e antiga fonte semissubter- -rânea, em Casal da Barreira, construída em pedra e com uma bica.