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Título:
Eficiência e qualidade do gasto público: o desafio da
geração de valor
COMO TRANSFORMAR UM COMPUTADOR
OBSOLETO EM SERVIDOR
São Paulo – SP
2018
1
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Organograma Secretaria Executiva de Urbanismo. Fonte:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/urbanismo/apresentacao………...........….6
Figura 2: Organograma Secretaria Executiva de Licenciamento. Fonte:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/licenciamento/apresentacao………..........7
Figura 3: Símbolo do pgadmin que deve ser colado na área de trabalho. Fonte:
www.sylviadamiao.net………………………………………………………………………...........17
Figura 4: Criação do servidor na aplicação pgadmin3. Fonte:
www.sylviadamiao.net………………………………………………………………………...........18
Figura 5: Criação do banco de dados na aplicação pgadmin3. Fonte:
www.sylviadamiao.net………………………………………………...……………………............18
Figura 6: Adicionando a extensão do PostGis ao banco de dados para a conexão com o
software QGIS. Fonte: www.sylviadamiao.net…………………………………………............19
Figura 7: Criando um Banco de dados do PostGIS. Fonte: www.sylviadamiao.net….........20
Figura 8: Importando camadas do Qgis pelo PostGis no banco de dados do PostGreSQL.
Fonte: www.sylviadamiao.net…………………………..………….................................………21
Figura 9: Exemplo de tabela criada dentro do banco de dados. Fonte:
www.sylviadamiao.net…………….........…………………………………………………………..21
Figura 10: Adicionando uma camada do PostGIs ao Qgis. Fonte:
www.sylviadamiao.net………………………………....……………………………………...........22
Figura 11: Adicionando camadas extras do PostGIs ao Qgis. Fonte:
www.sylviadamiao.net………………………………………………………………………..........23
Figura 12: Exemplo de camadas adicionadas ao Qgis. Fonte:
www.sylviadamiao.net………………………………………………………………………...........23
2
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Tabela com passo a passo para compartilhamento de pastas. Fonte: Elaborada
pelos autores………………………………………………………...........................……………..11
Tabela 2: Tabela com passo a passo para compartilhamento de pastas. Fonte: Elaborada
pelos autores……………………………………………………………...........................………..12
Tabela 3: Tabela com passo a passo para compartilhamento de pastas. Fonte: Elaborada
pelos autores………………………………………………...........................……………………..12
Tabela 4: Tabela com passo a passo para instalação do samba. Fonte: Elaborada pelos
autores………………………………………………………………..................…………………..13
Tabela 5: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL.
Fonte: Elaborada pelos autores……………………………………...............................……....15
Tabela 6: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL.
Fonte: Elaborada pelos autores………………………………………...............................…....15
Tabela 7: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL.
Fonte: Elaborada pelos autores…………………………………................................…………16
Tabela 8: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL.
Fonte: Elaborada pelos autores………………………………................................……………16
Tabela 9: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL.
Fonte: Elaborada pelos autores……………………....…………..............................……….....17
3
SUMÁRIO
1. Introdução…………………………………………………………….........…….….6
1.1. Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento de.........…….6
São Paulo (SMUL-SP)
2. Justificativa do projeto……………………………………………….........……....8
2.1. Programas Livres………………………………………….........……...8
2.2. Criação do banco de dados: PostgreSQL…………….........……..…9
2.3. Criação do servidor: Linux vs. Windows….………….........………...9
3. Objetivos……………………………………………………………………........…….10
4. Metodologia de aplicação…………………………………………….........………...10
4.1. Compartilhamento de pastas……………………………........………...10
4.2. Metodologia para criação de servidor de arquivos…........……………12
em rede local
4.2.1 Criação de servidor Samba……………………........………..12
4.2.2 Instalação do Samba …………………........………………….13
4.3. Metodologia para criação do banco de dados via PostGreSQL.15
4.4. Instalação QGis…………………………………………….........………..19
5. Conclusão e Resultados esperados………………………………........………….25
6. Referências Bibliográficas……………….…………………………….......………..26
4
Eficiência e qualidade do gasto público: o desafio da
geração de valor
COMO TRANSFORMAR UM COMPUTADOR
OBSOLETO EM SERVIDOR
5
Como transformar um computador obsoleto em servidor
Projeto apresentado à 9ª edição do Prêmio - “AS MELHORES PRÁTICAS DE
ESTÁGIO NA PMSP”. Autores: Bruna Ferreira de Oliveira, Mirella Dionisi Rodrigues
Gomes, Thiago Henrique Gregio. Orientador: Maria Cláudia Oliveira, Sylvia Regina
Rodrigues Damião. Secretária Municipal de Urbanismo e Licenciamento de São
Paulo, Agosto/2018.
Resumo:
O departamento de cadastro (DCAD) da Secretaria de Urbanismo e
Licenciamento de São Paulo (SMUL-SP) consiste no setor responsável pelo
cadastro referente a todo parcelamento de solo do município de São Paulo. Dada a
responsabilidade por gerir e compartilhar seus dados com outros órgãos e partes
interessadas, bem como munícipes, subprefeituras e outras secretarias, deu-se a
necessidade de modernização e criação de um sistema eficiente e livre de custos
para organização e compartilhamento de seus dados: criação de um banco de
dados geográficos utilizando programas livres.
Sabendo da falta de técnicos capacitados e a indisponibilidade de recursos no
departamento, a escolha pelo uso de softwares livres foi primordial graças a
facilidade de acesso e a não necessidade de máquinas de última geração, sendo
possível a execução em computadores velhos e obsoletos disponíveis na secretaria.
Portanto, o primeiro passo para criação do projeto foi a implementação do
sistema operacional Linux Ubuntu; posteriormente criou-se o servidor por meio do
programa Samba, o qual permite o gerenciamento e compartilhamento de recursos
em redes; para o banco de dados foi utilizado PostgreSQL e para a criação do
projeto, utilizou-se o QGis, sistema de informações geográficas (SIG). Neste
contexto, o presente projeto tem como objetivo apresentar e explorar a utilização dos
programas livres como alternativa às dificuldades da secretaria e assim, reduzir
custos e tornar os processos de disponibilização e verificação de informações mais
dinâmicas, economizando significativo tempo de pesquisa pelos técnicos não só do
departamento de cadastro, como também de outros que necessitam dessas
informações como fonte de trabalho. Ademais, nos objetivamos a auxiliar outros
setores da prefeitura a replicar tal experiência, subsidiando as informações técnicas
necessárias.
6
1. Introdução
1.1. Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento de São Paulo
(SMUL-SP)
O Decreto nº 57.576, de 2 de janeiro de 2017, instituiu a Secretaria Municipal
de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) a partir da fusão da Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Urbano (SMDU) e da Secretaria Municipal de Licenciamento
(SEL). Desta forma, as competências da SMUL são a junção das atribuições
pertinentes aos dois órgãos, constantes na Lei 15.764, de 27 de maio de 2013.
Urbanismo:
Art. 169. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU, criada
pela Lei nº 14.879, de 7 de janeiro de 2009, é o órgão da Administração Municipal
Direta a qual compete conduzir ações governamentais voltadas ao planejamento
urbano e à promoção do desenvolvimento urbano do Município de São Paulo.
Figura 1: Organograma Secretaria Executiva de Urbanismo.
Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/urbanismo/apresentacao
7
Licenciamento:
Art. 38. Fica criada a Secretaria Municipal de Licenciamento - SEL, órgão da
Administração Municipal Direta a qual compete controlar o uso e a ocupação do solo
urbano, licenciar o parcelamento do solo, edificações e equipamentos, no tocante à
construção, reforma, reconstrução, demolição e regularização, bem como certificar a
sua conclusão; denominar logradouros, entre outras funções.
Figura 2: Organograma Secretaria Executiva de Licenciamento.
Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/licenciamento/apresentacao
Sendo o Departamento de Cadastro – DCAD, de acordo com Art. 39, da Lei
15.764/13, o departamento responsável por todo cadastro referente ao parcelamento
de solo do município de São Paulo, portanto visa:
“VIII – informatizar, integrar e operacionalizar os sistemas de cadastro
do Município de São Paulo pertinentes às áreas de atuação da
Secretaria;
8
2. Justificativa do projeto
Um dos serviços prestados pela SMUL, é o acesso de dados e informações
sobre loteamentos e arruamentos do município de São Paulo, bem como os
processos de licenciamento referente ao parcelamento de solo, regularizações,
edificações, etc.
Somente no Departamento de Cadastro administramos em média 16000
plantas, cobrindo em área aproximadamente 40% do município de São Paulo.
Compactados no projeto em 7 camadas, com 8834 shapes. Sabendo da
responsabilidade da secretaria por gerir e compartilhar todo volume de dados com
outros órgãos e partes interessadas, lançando mão de soluções que às vezes
acabam inviabilizadas por questões que esbarram em custos de implementação ou
falta de pessoal capacitado, é primordial que as informações sejam disponibilizadas
de forma rápida e eficiente com todas as secretarias, bem como com os munícipes e
as subprefeituras do município que as utilizam como ferramenta de trabalho e uso.
Portanto, há necessidade de execução de uma estratégia inovadora, definida pelo
Grupo Técnico de Geoprocessamento e Georreferenciamento – GGEO, para
organização e compartilhamento dos dados de todo o acervo referente ao
parcelamento de solo do município de São Paulo: a criação de um banco de dados
geográficos utilizando programas livres.
A escolha prioritária para o uso de software livre foi feita para reduzir custos,
tornar o projeto mais rápido e os processos de verificação de informações mais
dinâmicos, economizando significativo tempo de pesquisa pelos técnicos do
departamento. Ademais, o projeto também serviu como ferramenta de trabalho para
a análise, atualização e disponibilidade de dados de informação pública, por meio do
site do Geosampa (Interface de consulta de dados espaciais da Prefeitura de São
Paulo implementada em 2015).
2.1. Programas Livres
São utilizados os seguintes softwares livres: sistema operacional de código
aberto (Linux) para a criação do servidor; QGIS o sistema amigável de Informação
9
Geográfica, como uma interface gráfica; QT4Design, para a criação de formulários
de visualização dos atributos e documentos dentro do QGIS e PostgreSQL
(extensão PostGIS) para o desenvolvimento de banco de dados relacional desses
dados.
2.2. Criação do banco de dados: PostgreSQL
PostgreSQL é uma base de dados de tamanho ilimitado podendo ser
utilizado tanto no Windows como no Linux, apresenta compatibilidade com várias
linguagens, como: Java, PHP, Python, Ruby, e C/C++.
Sua principal vantagem é que este trata-se de um banco de dados versátil,
seguro, gratuito e de código aberto. Isso, em conjunto com o Linux, torna-o mais
adequado a ser utilizado no projeto proposto.
Além da possibilidade de manipular o projeto com total capacidade de
crescimento em termos de volume de dados e complexidade sem deteriorar a
performance, o PostgreSQL é público e dá suporte a diversos outros programas,
como o PostGIS, complemento para a utilização do banco no QGis.
2.3. Criação do servidor: Linux vs. Windows
O pontapé inicial para a implementação do projeto foi a criação do servidor,
responsável por compartilhar o banco de dados geográfico, dados, plantas e
documentos com todos os técnicos.
A primeira dificuldade era a necessidade de compartilhamento de
informações entre os usuários: sistema operacional Windows possui acesso limitado
ao número de usuários enquanto que, no sistema operacional Linux, o número de
usuários que podem acessar o banco de dados é limitado pela capacidade do
servidor desde que identificados e autorizados por senha. Além do mais, havia
incompatibilidade entre os computadores do mesmo departamento: usuários que
tinham como sistema operacional Windows XP não tinham acesso ao Windows 7.
10
Outro ponto relevante é a dependência da prefeitura a utilizar o sistema
operacional Windows advindo dos serviços prestados pela PRODAM, empresa
pública que, desde a década de 70, é responsável por processar, manter e
operacionalizar o sistema de informações, abrigando cadastros e registros
municipais da administração direta e indireta. Contudo, deve ser considerado a
eficiência e o custo desses serviços. Sendo assim, tornou-se imprescindível que o
departamento se desvencilhasse desta dependência para que fosse possível a
implementação do projeto.
3. Objetivos
Dado os problemas definidos acima, o presente projeto tem como objetivos:
● Informatização do sistema de busca utilizado na prefeitura através da criação
de um sistema único de acesso aos dados por meio do GeoSampa;
● Garantir que processos sejam eletrônicos, reduzindo custos e tempos de
tramitação;
● Agilizar os processos de análise e resposta dos técnicos às demandas
municipais;
● Racionamento de recursos e desburocratização, diminuindo a dependência
dos serviços prestados pela PRODAM;
● Necessidade de adaptação aos recursos limitados e obsoletos disponíveis no
departamento;
4. Metodologia de aplicação
4.1. Compartilhamento de pastas
Para que seja utilizado o sistema operacional Linux (Ubuntu) a partir de
outras máquinas, é preciso primeiro mapear o servidor principal de modo a se ter
acesso aos documentos desejados. Para isso é necessária a utilização de uma série
de comandos que ligarão o servidor à máquina desejada, que são, de acordo com a
sequência:
11
Tabela 1: Tabela com passo a passo para compartilhamento de pastas.
Fonte: Elaborada pelos autores
Ctrl + alt + T - abre o terminal de comando do Ubuntu;
sudo su - entra como um “super user” e permite que sejam alterados
dados no root da máquina;
- é necessária a senha do usuário para acessar o “super
user”;
mkdir /mnt/nome
da pasta
⁞
mkdir /mnt/nome
da pasta n
- cria os diretórios nos quais o servidor será mapeado;
gedit /etc/fstab
- edita o fstab, que é um arquivo de texto para a
configuração de dispositivos de armazenamento e pontos
de montagem do Linux;
Ao abrir o fstab, é necessário escrever os comandos a seguir, pois é neste
documento que se criam as regras para o mapeamento. O código é escrito em seis
colunas, cada uma especificando um aspecto do comando, sendo elas:
● 1º coluna: Indica a partição do HD ou pasta de rede a ser montada;
● 2º coluna: Indica o local onde serão montadas as partições da rede na
máquina desejada;
● 3º coluna: indica o sistema de arquivos utilizados;
● 4º coluna: Indica as permissões desejadas para cada ponto de montagem,
aqui é possível configurar a segurança do servidor;
● 5º coluna: Opção de backup de partição;
12
● 6º coluna: Opção de verificação de partição:
Tabela 2: Tabela com passo a passo para compartilhamento de pastas.
Fonte: Elaborada pelos autores
//IPdoservidor/backup /mnt/s
mb
cif
s
username=user,passw
ord=senha
0 0
//IPdoservidor/backup1/Geo /mnt/s
mb1
cif
s
username=user,passw
ord=senha
0 0
//IPdoservidor/backup/Digitalizado
s/Documentos
/mnt/s
mb2
cif
s
username=user,passw
ord=senha
0 0
Após isso, utiliza-se o comando mount -a para mapear as unidades de rede:
Tabela 3: Tabela com passo a passo para compartilhamento de pastas.
Fonte: Elaborada pelos autores
mount -a - monta o servidor nos diretórios criados;
Como a metodologia aqui proposta não é especificada para o boot (início do
Linux) deve-se, toda vez que acessar o Ubuntu, no root usar o comando mount -a
para que sejam mapeadas as unidades de rede.
4.2. Metodologia para criação de servidor de arquivos em rede local
4.2.1. Criação de servidor Samba
A utilização do Samba é primordial para o projeto já que permite o
gerenciamento e compartilhamento de recursos em redes entre Sistemas
Operacionais (Windows e Linux). Assim, é possível usar o Linux como servidor de
13
arquivos, servidor de impressão, entre outros de forma simples em rede local. Pode-
se aplicar esta configuração em qualquer máquina-servidor Linux, até mesmo em
alguma máquina obsoleta dedicada à tarefa.
4.2.2. Instalação do Samba
Para a instalação do Samba: abrir o prompt de comando (Ctrl + Alt + T) e
logar no root da máquina. O primeiro passo para a configuração do samba é baixar a
aplicação através do comando: apt-get install samba
Uma vez instalado, é necessário à criação de usuários que terão acesso às
pastas compartilhadas. A quantidade de usuários depende do tipo de acesso que se
deseja às diversas pastas, uma vez que as permissões podem ser diferentes, como
será explicado mais à frente. Para criar novos usuários utilizam-se os comandos:
adduser nome do usuário
smbpasswd -a senha do usuário
Depois de cadastrar os usuários é necessário configurar o Samba, a partir do
comando: gedit /etc/samba/smb.conf
Ao digitar este comando será aberto um documento de texto no qual serão
especificadas as pastas que serão compartilhadas, quais usuários terão acesso e os
distintos níveis de permissão.
Tabela 4: Tabela com passo a passo para instalação do samba.
Fonte: Elaborada pelos autores.
[Nome da Pasta] Indica o nome da pasta a ser compartilhada.
Path O caminho para a pasta que será compartilhada.
browseable (yes /
no)
Indica se o compartilhamento irá aparecer na rede, ou
seja, visível para procura na rede ou não.
14
Writable (yes / no) Indica se a pasta compartilhada pode ser editada ou se
ficará somente como leitura.
guest ok (yes / no) Indica permissão de acesso para usuários anônimos.
read only (yes / no) Indica se a pasta é somente leitura ou não.
Force directory
mode = 0777
7 = permissão total;
6 = leitura e edição;
5 = somente leitura;
0 = sem
permissões;
Força a definição do diretório a partir das regras
especificadas pelos três números escritos após o “0”. Da
esquerda para direita, o primeiro representa as
permissões do administrador, o segundo para os
usuários e o terceiro para anônimos.
Force create mode
= 0777
números possuem
as mesmas regras
do indicado acima
Força as permissões de edição dentro das pastas
compartilhadas.
read list Lista de usuários permitidos a visualizar.
write list Lista de usuários permitidos a editar.
Depois, é necessário conectar com o computador do usuário desejado para
que este tenha acesso ao servidor e aos arquivos compartilhados. Para isso:
● 1º abrir o “computador”;
● 2º conectar a um servidor;
● 3º colocar smb:ip do computador que criou o servidor;
● 4º clicar em “Conectar”;
● 5º entrar com usuário e senha definidos;
● 6º entrar nas pastas compartilhadas;
15
4.3. Metodologia para criação do banco de dados via PostGreSQL
Para se criar um banco de dados, utiliza-se o PostGreSQL. Isto permitirá que
os arquivos desejados fiquem salvos em um banco de dados e que, futuramente,
possam ser visualizados com o Qgis a partir do PostGis.
Uma vez compartilhados, todos os usuários com acesso terão as permissões
que para eles foram designadas. Isto facilita o acesso aos dados e permite que
vários usuários trabalhem em um mesmo projeto de grande escala sem conflitos que
possam surgir ao salvar o projeto.
A instalação do PostGreSQL, assim como o samba, se dá no terminal, então:
Tabela 5: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL.
Fonte: Elaborada pelos autores.
Apt-get install
postgresql-9.5
postgresql-
9.5-postgis-2.2
pgadmin3
- comando para baixar a aplicação do PostGreSQL no Linux;
Após a instalação será necessária a configuração de alguns arquivos
do postgres, especificamente o postgresql.conf e pg_hba.conf. Para isso
deve-se, ainda no prompt de comando:
Tabela 6: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL.
Fonte: Elaborada pelos autores.
Gedit
/etc/postgresql
/9.5/main/post
gresql.conf
- irá abrir as configurações do arquivo postgresql.conf;
-uma vez dentro do arquivo, deve-se buscar o seguinte trecho:
#listen_addresses = ‘localhost’ ;
- em seguida, edite esta mensagem de texto para que ela
16
fique desta forma: listen_addresses = ‘*’ ;
- clique em “Salvar” e feche a janela;
Após configurar o postgresql.conf, é necessário configurar o pg_hba.conf,
então:
Tabela 7: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL.
Fonte: Elaborada pelos autores.
Gedit
/etc/postgresql
/9.5/main/pg_h
ba.conf
- irá abrir as configurações do arquivo pg_hba.conf;
-uma vez dentro do arquivo, deve-se buscar o seguinte trecho:
#Database administrative login by Unix domain socket ;
- nesta parte, deve-se substituir todos os peer por md5
- clique em “Salvar” e feche a janela;
Estes arquivos são de configuração da base do PostGreSQL. Sempre que
houver qualquer mudança no seu código é necessário reiniciar o serviço para que
estas mudanças entrem em vigor, portanto, no terminal:
Tabela 8: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL.
Fonte: Elaborada pelos autores.
/etc/init.d/post
gresql restart
- irá reiniciar o serviço do PostGreSQL;
Após estas configurações é necessário achar o atalho do pgadmin para
administrar seu banco de dados. Na busca de pastas do seu computador vá em
/arquivo/computador/usr/share/applications. Nesta pasta se encontram todos os
atalhos das aplicações instaladas no Linux. Com o botão direito do mouse, clique em
“Copiar” e salve na área de trabalho.
17
Figura 3: Símbolo do pgadmin que deve ser colado na área de trabalho
Fonte: www.sylviadamiao.net
Agora, é necessário configurar uma senha para o usuário do postgres. Para
isso, deve-se voltar ao terminal, então:
Tabela 9: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL.
Fonte: Elaborada pelos autores.
psql (9.5.5) - comando para abrir as configurações de usuário do
PostGreSQL;
help - comando para abrir as opções de ajuda do PostGreSQL;
postgres=#
„sua senha‟
- comando para alterar sua senha de usuário do PostGreSQL;
- como nenhuma senha havia sido definida ainda, isto irá
definir uma senha nova para o usuário;
Após esta sequência de comandos, o usuário já estará pronto para
administrar o PostGreSQL, então em seguida basta clicar no ícone do pgadmin3
que foi copiado na área de trabalho e criar um servidor como mostrado à seguir:
18
Figura 4: Criação do servidor na aplicação pgadmin3
Fonte: www.sylviadamiao.net
Figura 5: Adicionando a extensão do PostGis ao banco de dados para a conexão com o software
QGIS.
Fonte: www.sylviadamiao.net
Por fim, deve-se criar uma extensão Postgis, que permitirá a conexão com o
software Qgis. Isto torna possível acessar o banco de dados com o Qgis e assim
19
trabalhar com os arquivos que nele forem inseridos. Para isto, deve-se clicar no
banco de dados previamente criado, em seguida clicar em SQL e por fim em
CREATE EXTENSION POSTGIS;
Figura 6: Adicionando a extensão do PostGis ao banco de dados para a conexão com o software
QGIS.
Fonte: www.sylviadamiao.net
Adicionada a extensão, basta clicar em RUN. Agora já é possível importar
seus layers do Qgis para o postgis.
4.4. Conexão do PostGis - QGis
A grande dificuldade encontrada ao se trabalhar com os programas de
geoprocessamento é o compartilhamento de arquivos. Em DCAD, inicialmente, as
camadas eram divididas em partes e distribuídas aos estagiários para se
trabalharem individualmente. Depois era necessário juntar esses trabalhos, devido à
impossibilidade de se trabalhar no mesmo arquivo simultaneamente.
Assim o processo ficava muito mais lento e trabalhoso, mas com a utilização
do PostGreSQL e o PostGis, no Linux, o trabalho se tornou mais fácil, mais rápido,
produtivo e, também, de maior qualidade.
20
À seguir, será mostrado como montar este banco de dados e a relação do
PostGis com o QGis. Como exemplo, será usado um banco de dados com o nome
“Familia”.
Primeiro, clica-se no ícone do PostGis para começar a importação. É
necessário se conectar ao banco de dados previamente criado, colocar a senha de
usuário PostGreSQL e adicionar o local onde o banco se encontra. No caso do
exemplo, será no local “localhost”.
Figura 7: Criando um Banco de dados do PostGIS
Fonte: www.sylviadamiao.net
Após a conexão com o Banco, já é possível adicionar o arquivo shape (.shp)
desejado. Ao adicionar, é necessário adicionar um “schema”. Se você não criou
nenhum, o programa automaticamente irá colocar o schema como “public”. Em
seguida coloca-se o número do “SRID”, que nada mais é do que a projeção que se
deseja utilizar para o projeto. Como exemplo, será utilizada a projeção “WGS 84-
4674”. Caso haja confusão na escolha da projeção, o QGis já apresenta toda a lista
21
em sua base, então basta apenas olhar na lista, escolher a projeção desejada e
clicar em “import”.
Durante a fase de importação, o banco apresenta muitas colunas, que pode gerar
um problema de “encoding”, ou seja, problemas para manter o banco organizado
Figura 8: Importando camadas do Qgis pelo PostGis no banco de dados do PostGreSQL
Fonte: www.sylviadamiao.net
em uma mesma codificação. O padrão da aplicação é “UTF8”, mas caso não dê
certo, utilize o “LATIN1”. Caso ainda ocorram problemas, é possível remover as
colunas problemáticas e adicionar depois conforme a necessidade, através da
calculadora de campo do Qgis.
22
Após feito isso, seu banco de dados do PostGreSQL já terá a camada
importada como no exemplo a seguir (Figura 9). Observe que a tabela “Familia” já
aparece dentro do banco de dados “Familia” que foi previamente criado no
PostgreSQL.
Figura 9: Exemplo de tabela criada dentro do banco de dados
Fonte: www.sylviadamiao.net
Agora que a tabela foi adicionada, é necessário abri-la no Qgis, fazendo uma
conexão. Então, no software QGis:
Tabela 10: Tabela com passo a passo para adicionar uma cada do PostGis ao Qgis
Fonte: Elaborada pelos autores.
Camada - adiciona uma nova camada no projeto ;
adicionar
camada
PostGis
- adiciona uma nova camada feita pelo PostGis, através da
conexão com um banco de dados;
NOVO - irá abrir a opção para se conectar a um novo banco de
dados, seguindo o exemplo dado anteriormente, conecte-se
ao banco “Familia”;
23
Figura 10: Adicionando uma camada do PostGIs ao Qgis
Fonte: www.sylviadamiao.net
Depois de conectado, basta repetir os passos especificados anteriormente
para continuar adicionando camadas .shp. Quando se terminar, elas já estarão
prontas para ser editadas.
24
Figura 11: Adicionando camadas extras do PostGIs ao Qgis
Fonte: www.sylviadamiao.net
Figura 12: Exemplo de camadas adicionadas ao Qgis
Fonte: www.sylviadamiao.net
Após realizados estes processos a conexão entre o Qgis e o PostGis já
estará concluída. Para informações mais específicas de configuração, visite
www.sylviadamiao.net.
25
5. Conclusão e Resultados esperados
Diante do exposto, concluímos que este projeto beneficiou não só o
departamento de cadastro como também diversos outros departamentos. Além do
mais, serve como camada que alimenta o site GeoSampa, e que reflete a
infraestrutura geoespacial da cidade de São Paulo. Estes dados são alimentados
diariamente pelos estagiários, técnicos, arquitetos e engenheiros da SMUL-SP.
Com relação aos resultados esperados:
● Melhoraria das falhas;
● Permitir que várias pessoas trabalhem no mesmo projeto, sem conflitos;
● Servir como auxílio para que outros técnicos possam replicar tal projeto
usando este como roteiro, sem a necessidade de profundo conhecimento
técnico;
● Diminuição de custos de manutenção, instalação e uso referentes aos
serviços prestados, a partir da criação de um banco de dados próprio que
seja fácil de instalar e manipular por qualquer técnico diante do passo a passo
apresentado neste trabalho;
● Divulgação da disponibilidade deste projeto para que outras secretarias
utilizem os dados gerados na SMUL-SP, criando uma lógica de uso do
projeto;
● Oportunidade dos usuários de outras secretarias e subprefeituras melhorarem
este sistema e assim aumentar o volume de dados e informações referente a
todo município e portanto, possam ser divulgadas e disponibilizadas de forma
ágil e livre de custos;
● Permitir um uso inteligente dos recursos;
● Facilitar em nível geral a divulgação de informações e dados da prefeitura
para a população.
26
6. Referências Bibliográficas
Espaço Geo: URBANISMO, CADASTRO, GEOPROCESSAMENTO E PERÍCIAS
COM QGIS. Disponível em: www.sylviadamiao.net. Acesso em: 22/07/2018
Tecmundo. Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/linux. Acesso em:
10/02/2018
Viva o Linux. Disponível em: www.vivaolinux.com.br. Acesso em: 04/05/2018
Manual de treinamento QGis. Disponível em:
https://docs.qgis.org/2.8/pt_BR/docs/training_manual/. Acesso em: 02/05/2018
Ubuntu Manual Project. Disponível em: https://ubuntu-manual.org/?lang=pt_BR.

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  • 1. Título: Eficiência e qualidade do gasto público: o desafio da geração de valor COMO TRANSFORMAR UM COMPUTADOR OBSOLETO EM SERVIDOR São Paulo – SP 2018
  • 2. 1 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Organograma Secretaria Executiva de Urbanismo. Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/urbanismo/apresentacao………...........….6 Figura 2: Organograma Secretaria Executiva de Licenciamento. Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/licenciamento/apresentacao………..........7 Figura 3: Símbolo do pgadmin que deve ser colado na área de trabalho. Fonte: www.sylviadamiao.net………………………………………………………………………...........17 Figura 4: Criação do servidor na aplicação pgadmin3. Fonte: www.sylviadamiao.net………………………………………………………………………...........18 Figura 5: Criação do banco de dados na aplicação pgadmin3. Fonte: www.sylviadamiao.net………………………………………………...……………………............18 Figura 6: Adicionando a extensão do PostGis ao banco de dados para a conexão com o software QGIS. Fonte: www.sylviadamiao.net…………………………………………............19 Figura 7: Criando um Banco de dados do PostGIS. Fonte: www.sylviadamiao.net….........20 Figura 8: Importando camadas do Qgis pelo PostGis no banco de dados do PostGreSQL. Fonte: www.sylviadamiao.net…………………………..………….................................………21 Figura 9: Exemplo de tabela criada dentro do banco de dados. Fonte: www.sylviadamiao.net…………….........…………………………………………………………..21 Figura 10: Adicionando uma camada do PostGIs ao Qgis. Fonte: www.sylviadamiao.net………………………………....……………………………………...........22 Figura 11: Adicionando camadas extras do PostGIs ao Qgis. Fonte: www.sylviadamiao.net………………………………………………………………………..........23 Figura 12: Exemplo de camadas adicionadas ao Qgis. Fonte: www.sylviadamiao.net………………………………………………………………………...........23
  • 3. 2 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Tabela com passo a passo para compartilhamento de pastas. Fonte: Elaborada pelos autores………………………………………………………...........................……………..11 Tabela 2: Tabela com passo a passo para compartilhamento de pastas. Fonte: Elaborada pelos autores……………………………………………………………...........................………..12 Tabela 3: Tabela com passo a passo para compartilhamento de pastas. Fonte: Elaborada pelos autores………………………………………………...........................……………………..12 Tabela 4: Tabela com passo a passo para instalação do samba. Fonte: Elaborada pelos autores………………………………………………………………..................…………………..13 Tabela 5: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL. Fonte: Elaborada pelos autores……………………………………...............................……....15 Tabela 6: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL. Fonte: Elaborada pelos autores………………………………………...............................…....15 Tabela 7: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL. Fonte: Elaborada pelos autores…………………………………................................…………16 Tabela 8: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL. Fonte: Elaborada pelos autores………………………………................................……………16 Tabela 9: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL. Fonte: Elaborada pelos autores……………………....…………..............................……….....17
  • 4. 3 SUMÁRIO 1. Introdução…………………………………………………………….........…….….6 1.1. Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento de.........…….6 São Paulo (SMUL-SP) 2. Justificativa do projeto……………………………………………….........……....8 2.1. Programas Livres………………………………………….........……...8 2.2. Criação do banco de dados: PostgreSQL…………….........……..…9 2.3. Criação do servidor: Linux vs. Windows….………….........………...9 3. Objetivos……………………………………………………………………........…….10 4. Metodologia de aplicação…………………………………………….........………...10 4.1. Compartilhamento de pastas……………………………........………...10 4.2. Metodologia para criação de servidor de arquivos…........……………12 em rede local 4.2.1 Criação de servidor Samba……………………........………..12 4.2.2 Instalação do Samba …………………........………………….13 4.3. Metodologia para criação do banco de dados via PostGreSQL.15 4.4. Instalação QGis…………………………………………….........………..19 5. Conclusão e Resultados esperados………………………………........………….25 6. Referências Bibliográficas……………….…………………………….......………..26
  • 5. 4 Eficiência e qualidade do gasto público: o desafio da geração de valor COMO TRANSFORMAR UM COMPUTADOR OBSOLETO EM SERVIDOR
  • 6. 5 Como transformar um computador obsoleto em servidor Projeto apresentado à 9ª edição do Prêmio - “AS MELHORES PRÁTICAS DE ESTÁGIO NA PMSP”. Autores: Bruna Ferreira de Oliveira, Mirella Dionisi Rodrigues Gomes, Thiago Henrique Gregio. Orientador: Maria Cláudia Oliveira, Sylvia Regina Rodrigues Damião. Secretária Municipal de Urbanismo e Licenciamento de São Paulo, Agosto/2018. Resumo: O departamento de cadastro (DCAD) da Secretaria de Urbanismo e Licenciamento de São Paulo (SMUL-SP) consiste no setor responsável pelo cadastro referente a todo parcelamento de solo do município de São Paulo. Dada a responsabilidade por gerir e compartilhar seus dados com outros órgãos e partes interessadas, bem como munícipes, subprefeituras e outras secretarias, deu-se a necessidade de modernização e criação de um sistema eficiente e livre de custos para organização e compartilhamento de seus dados: criação de um banco de dados geográficos utilizando programas livres. Sabendo da falta de técnicos capacitados e a indisponibilidade de recursos no departamento, a escolha pelo uso de softwares livres foi primordial graças a facilidade de acesso e a não necessidade de máquinas de última geração, sendo possível a execução em computadores velhos e obsoletos disponíveis na secretaria. Portanto, o primeiro passo para criação do projeto foi a implementação do sistema operacional Linux Ubuntu; posteriormente criou-se o servidor por meio do programa Samba, o qual permite o gerenciamento e compartilhamento de recursos em redes; para o banco de dados foi utilizado PostgreSQL e para a criação do projeto, utilizou-se o QGis, sistema de informações geográficas (SIG). Neste contexto, o presente projeto tem como objetivo apresentar e explorar a utilização dos programas livres como alternativa às dificuldades da secretaria e assim, reduzir custos e tornar os processos de disponibilização e verificação de informações mais dinâmicas, economizando significativo tempo de pesquisa pelos técnicos não só do departamento de cadastro, como também de outros que necessitam dessas informações como fonte de trabalho. Ademais, nos objetivamos a auxiliar outros setores da prefeitura a replicar tal experiência, subsidiando as informações técnicas necessárias.
  • 7. 6 1. Introdução 1.1. Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento de São Paulo (SMUL-SP) O Decreto nº 57.576, de 2 de janeiro de 2017, instituiu a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) a partir da fusão da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU) e da Secretaria Municipal de Licenciamento (SEL). Desta forma, as competências da SMUL são a junção das atribuições pertinentes aos dois órgãos, constantes na Lei 15.764, de 27 de maio de 2013. Urbanismo: Art. 169. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU, criada pela Lei nº 14.879, de 7 de janeiro de 2009, é o órgão da Administração Municipal Direta a qual compete conduzir ações governamentais voltadas ao planejamento urbano e à promoção do desenvolvimento urbano do Município de São Paulo. Figura 1: Organograma Secretaria Executiva de Urbanismo. Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/urbanismo/apresentacao
  • 8. 7 Licenciamento: Art. 38. Fica criada a Secretaria Municipal de Licenciamento - SEL, órgão da Administração Municipal Direta a qual compete controlar o uso e a ocupação do solo urbano, licenciar o parcelamento do solo, edificações e equipamentos, no tocante à construção, reforma, reconstrução, demolição e regularização, bem como certificar a sua conclusão; denominar logradouros, entre outras funções. Figura 2: Organograma Secretaria Executiva de Licenciamento. Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/licenciamento/apresentacao Sendo o Departamento de Cadastro – DCAD, de acordo com Art. 39, da Lei 15.764/13, o departamento responsável por todo cadastro referente ao parcelamento de solo do município de São Paulo, portanto visa: “VIII – informatizar, integrar e operacionalizar os sistemas de cadastro do Município de São Paulo pertinentes às áreas de atuação da Secretaria;
  • 9. 8 2. Justificativa do projeto Um dos serviços prestados pela SMUL, é o acesso de dados e informações sobre loteamentos e arruamentos do município de São Paulo, bem como os processos de licenciamento referente ao parcelamento de solo, regularizações, edificações, etc. Somente no Departamento de Cadastro administramos em média 16000 plantas, cobrindo em área aproximadamente 40% do município de São Paulo. Compactados no projeto em 7 camadas, com 8834 shapes. Sabendo da responsabilidade da secretaria por gerir e compartilhar todo volume de dados com outros órgãos e partes interessadas, lançando mão de soluções que às vezes acabam inviabilizadas por questões que esbarram em custos de implementação ou falta de pessoal capacitado, é primordial que as informações sejam disponibilizadas de forma rápida e eficiente com todas as secretarias, bem como com os munícipes e as subprefeituras do município que as utilizam como ferramenta de trabalho e uso. Portanto, há necessidade de execução de uma estratégia inovadora, definida pelo Grupo Técnico de Geoprocessamento e Georreferenciamento – GGEO, para organização e compartilhamento dos dados de todo o acervo referente ao parcelamento de solo do município de São Paulo: a criação de um banco de dados geográficos utilizando programas livres. A escolha prioritária para o uso de software livre foi feita para reduzir custos, tornar o projeto mais rápido e os processos de verificação de informações mais dinâmicos, economizando significativo tempo de pesquisa pelos técnicos do departamento. Ademais, o projeto também serviu como ferramenta de trabalho para a análise, atualização e disponibilidade de dados de informação pública, por meio do site do Geosampa (Interface de consulta de dados espaciais da Prefeitura de São Paulo implementada em 2015). 2.1. Programas Livres São utilizados os seguintes softwares livres: sistema operacional de código aberto (Linux) para a criação do servidor; QGIS o sistema amigável de Informação
  • 10. 9 Geográfica, como uma interface gráfica; QT4Design, para a criação de formulários de visualização dos atributos e documentos dentro do QGIS e PostgreSQL (extensão PostGIS) para o desenvolvimento de banco de dados relacional desses dados. 2.2. Criação do banco de dados: PostgreSQL PostgreSQL é uma base de dados de tamanho ilimitado podendo ser utilizado tanto no Windows como no Linux, apresenta compatibilidade com várias linguagens, como: Java, PHP, Python, Ruby, e C/C++. Sua principal vantagem é que este trata-se de um banco de dados versátil, seguro, gratuito e de código aberto. Isso, em conjunto com o Linux, torna-o mais adequado a ser utilizado no projeto proposto. Além da possibilidade de manipular o projeto com total capacidade de crescimento em termos de volume de dados e complexidade sem deteriorar a performance, o PostgreSQL é público e dá suporte a diversos outros programas, como o PostGIS, complemento para a utilização do banco no QGis. 2.3. Criação do servidor: Linux vs. Windows O pontapé inicial para a implementação do projeto foi a criação do servidor, responsável por compartilhar o banco de dados geográfico, dados, plantas e documentos com todos os técnicos. A primeira dificuldade era a necessidade de compartilhamento de informações entre os usuários: sistema operacional Windows possui acesso limitado ao número de usuários enquanto que, no sistema operacional Linux, o número de usuários que podem acessar o banco de dados é limitado pela capacidade do servidor desde que identificados e autorizados por senha. Além do mais, havia incompatibilidade entre os computadores do mesmo departamento: usuários que tinham como sistema operacional Windows XP não tinham acesso ao Windows 7.
  • 11. 10 Outro ponto relevante é a dependência da prefeitura a utilizar o sistema operacional Windows advindo dos serviços prestados pela PRODAM, empresa pública que, desde a década de 70, é responsável por processar, manter e operacionalizar o sistema de informações, abrigando cadastros e registros municipais da administração direta e indireta. Contudo, deve ser considerado a eficiência e o custo desses serviços. Sendo assim, tornou-se imprescindível que o departamento se desvencilhasse desta dependência para que fosse possível a implementação do projeto. 3. Objetivos Dado os problemas definidos acima, o presente projeto tem como objetivos: ● Informatização do sistema de busca utilizado na prefeitura através da criação de um sistema único de acesso aos dados por meio do GeoSampa; ● Garantir que processos sejam eletrônicos, reduzindo custos e tempos de tramitação; ● Agilizar os processos de análise e resposta dos técnicos às demandas municipais; ● Racionamento de recursos e desburocratização, diminuindo a dependência dos serviços prestados pela PRODAM; ● Necessidade de adaptação aos recursos limitados e obsoletos disponíveis no departamento; 4. Metodologia de aplicação 4.1. Compartilhamento de pastas Para que seja utilizado o sistema operacional Linux (Ubuntu) a partir de outras máquinas, é preciso primeiro mapear o servidor principal de modo a se ter acesso aos documentos desejados. Para isso é necessária a utilização de uma série de comandos que ligarão o servidor à máquina desejada, que são, de acordo com a sequência:
  • 12. 11 Tabela 1: Tabela com passo a passo para compartilhamento de pastas. Fonte: Elaborada pelos autores Ctrl + alt + T - abre o terminal de comando do Ubuntu; sudo su - entra como um “super user” e permite que sejam alterados dados no root da máquina; - é necessária a senha do usuário para acessar o “super user”; mkdir /mnt/nome da pasta ⁞ mkdir /mnt/nome da pasta n - cria os diretórios nos quais o servidor será mapeado; gedit /etc/fstab - edita o fstab, que é um arquivo de texto para a configuração de dispositivos de armazenamento e pontos de montagem do Linux; Ao abrir o fstab, é necessário escrever os comandos a seguir, pois é neste documento que se criam as regras para o mapeamento. O código é escrito em seis colunas, cada uma especificando um aspecto do comando, sendo elas: ● 1º coluna: Indica a partição do HD ou pasta de rede a ser montada; ● 2º coluna: Indica o local onde serão montadas as partições da rede na máquina desejada; ● 3º coluna: indica o sistema de arquivos utilizados; ● 4º coluna: Indica as permissões desejadas para cada ponto de montagem, aqui é possível configurar a segurança do servidor; ● 5º coluna: Opção de backup de partição;
  • 13. 12 ● 6º coluna: Opção de verificação de partição: Tabela 2: Tabela com passo a passo para compartilhamento de pastas. Fonte: Elaborada pelos autores //IPdoservidor/backup /mnt/s mb cif s username=user,passw ord=senha 0 0 //IPdoservidor/backup1/Geo /mnt/s mb1 cif s username=user,passw ord=senha 0 0 //IPdoservidor/backup/Digitalizado s/Documentos /mnt/s mb2 cif s username=user,passw ord=senha 0 0 Após isso, utiliza-se o comando mount -a para mapear as unidades de rede: Tabela 3: Tabela com passo a passo para compartilhamento de pastas. Fonte: Elaborada pelos autores mount -a - monta o servidor nos diretórios criados; Como a metodologia aqui proposta não é especificada para o boot (início do Linux) deve-se, toda vez que acessar o Ubuntu, no root usar o comando mount -a para que sejam mapeadas as unidades de rede. 4.2. Metodologia para criação de servidor de arquivos em rede local 4.2.1. Criação de servidor Samba A utilização do Samba é primordial para o projeto já que permite o gerenciamento e compartilhamento de recursos em redes entre Sistemas Operacionais (Windows e Linux). Assim, é possível usar o Linux como servidor de
  • 14. 13 arquivos, servidor de impressão, entre outros de forma simples em rede local. Pode- se aplicar esta configuração em qualquer máquina-servidor Linux, até mesmo em alguma máquina obsoleta dedicada à tarefa. 4.2.2. Instalação do Samba Para a instalação do Samba: abrir o prompt de comando (Ctrl + Alt + T) e logar no root da máquina. O primeiro passo para a configuração do samba é baixar a aplicação através do comando: apt-get install samba Uma vez instalado, é necessário à criação de usuários que terão acesso às pastas compartilhadas. A quantidade de usuários depende do tipo de acesso que se deseja às diversas pastas, uma vez que as permissões podem ser diferentes, como será explicado mais à frente. Para criar novos usuários utilizam-se os comandos: adduser nome do usuário smbpasswd -a senha do usuário Depois de cadastrar os usuários é necessário configurar o Samba, a partir do comando: gedit /etc/samba/smb.conf Ao digitar este comando será aberto um documento de texto no qual serão especificadas as pastas que serão compartilhadas, quais usuários terão acesso e os distintos níveis de permissão. Tabela 4: Tabela com passo a passo para instalação do samba. Fonte: Elaborada pelos autores. [Nome da Pasta] Indica o nome da pasta a ser compartilhada. Path O caminho para a pasta que será compartilhada. browseable (yes / no) Indica se o compartilhamento irá aparecer na rede, ou seja, visível para procura na rede ou não.
  • 15. 14 Writable (yes / no) Indica se a pasta compartilhada pode ser editada ou se ficará somente como leitura. guest ok (yes / no) Indica permissão de acesso para usuários anônimos. read only (yes / no) Indica se a pasta é somente leitura ou não. Force directory mode = 0777 7 = permissão total; 6 = leitura e edição; 5 = somente leitura; 0 = sem permissões; Força a definição do diretório a partir das regras especificadas pelos três números escritos após o “0”. Da esquerda para direita, o primeiro representa as permissões do administrador, o segundo para os usuários e o terceiro para anônimos. Force create mode = 0777 números possuem as mesmas regras do indicado acima Força as permissões de edição dentro das pastas compartilhadas. read list Lista de usuários permitidos a visualizar. write list Lista de usuários permitidos a editar. Depois, é necessário conectar com o computador do usuário desejado para que este tenha acesso ao servidor e aos arquivos compartilhados. Para isso: ● 1º abrir o “computador”; ● 2º conectar a um servidor; ● 3º colocar smb:ip do computador que criou o servidor; ● 4º clicar em “Conectar”; ● 5º entrar com usuário e senha definidos; ● 6º entrar nas pastas compartilhadas;
  • 16. 15 4.3. Metodologia para criação do banco de dados via PostGreSQL Para se criar um banco de dados, utiliza-se o PostGreSQL. Isto permitirá que os arquivos desejados fiquem salvos em um banco de dados e que, futuramente, possam ser visualizados com o Qgis a partir do PostGis. Uma vez compartilhados, todos os usuários com acesso terão as permissões que para eles foram designadas. Isto facilita o acesso aos dados e permite que vários usuários trabalhem em um mesmo projeto de grande escala sem conflitos que possam surgir ao salvar o projeto. A instalação do PostGreSQL, assim como o samba, se dá no terminal, então: Tabela 5: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL. Fonte: Elaborada pelos autores. Apt-get install postgresql-9.5 postgresql- 9.5-postgis-2.2 pgadmin3 - comando para baixar a aplicação do PostGreSQL no Linux; Após a instalação será necessária a configuração de alguns arquivos do postgres, especificamente o postgresql.conf e pg_hba.conf. Para isso deve-se, ainda no prompt de comando: Tabela 6: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL. Fonte: Elaborada pelos autores. Gedit /etc/postgresql /9.5/main/post gresql.conf - irá abrir as configurações do arquivo postgresql.conf; -uma vez dentro do arquivo, deve-se buscar o seguinte trecho: #listen_addresses = ‘localhost’ ; - em seguida, edite esta mensagem de texto para que ela
  • 17. 16 fique desta forma: listen_addresses = ‘*’ ; - clique em “Salvar” e feche a janela; Após configurar o postgresql.conf, é necessário configurar o pg_hba.conf, então: Tabela 7: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL. Fonte: Elaborada pelos autores. Gedit /etc/postgresql /9.5/main/pg_h ba.conf - irá abrir as configurações do arquivo pg_hba.conf; -uma vez dentro do arquivo, deve-se buscar o seguinte trecho: #Database administrative login by Unix domain socket ; - nesta parte, deve-se substituir todos os peer por md5 - clique em “Salvar” e feche a janela; Estes arquivos são de configuração da base do PostGreSQL. Sempre que houver qualquer mudança no seu código é necessário reiniciar o serviço para que estas mudanças entrem em vigor, portanto, no terminal: Tabela 8: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL. Fonte: Elaborada pelos autores. /etc/init.d/post gresql restart - irá reiniciar o serviço do PostGreSQL; Após estas configurações é necessário achar o atalho do pgadmin para administrar seu banco de dados. Na busca de pastas do seu computador vá em /arquivo/computador/usr/share/applications. Nesta pasta se encontram todos os atalhos das aplicações instaladas no Linux. Com o botão direito do mouse, clique em “Copiar” e salve na área de trabalho.
  • 18. 17 Figura 3: Símbolo do pgadmin que deve ser colado na área de trabalho Fonte: www.sylviadamiao.net Agora, é necessário configurar uma senha para o usuário do postgres. Para isso, deve-se voltar ao terminal, então: Tabela 9: Tabela com passo a passo para criação do banco de dados via PostGreSQL. Fonte: Elaborada pelos autores. psql (9.5.5) - comando para abrir as configurações de usuário do PostGreSQL; help - comando para abrir as opções de ajuda do PostGreSQL; postgres=# „sua senha‟ - comando para alterar sua senha de usuário do PostGreSQL; - como nenhuma senha havia sido definida ainda, isto irá definir uma senha nova para o usuário; Após esta sequência de comandos, o usuário já estará pronto para administrar o PostGreSQL, então em seguida basta clicar no ícone do pgadmin3 que foi copiado na área de trabalho e criar um servidor como mostrado à seguir:
  • 19. 18 Figura 4: Criação do servidor na aplicação pgadmin3 Fonte: www.sylviadamiao.net Figura 5: Adicionando a extensão do PostGis ao banco de dados para a conexão com o software QGIS. Fonte: www.sylviadamiao.net Por fim, deve-se criar uma extensão Postgis, que permitirá a conexão com o software Qgis. Isto torna possível acessar o banco de dados com o Qgis e assim
  • 20. 19 trabalhar com os arquivos que nele forem inseridos. Para isto, deve-se clicar no banco de dados previamente criado, em seguida clicar em SQL e por fim em CREATE EXTENSION POSTGIS; Figura 6: Adicionando a extensão do PostGis ao banco de dados para a conexão com o software QGIS. Fonte: www.sylviadamiao.net Adicionada a extensão, basta clicar em RUN. Agora já é possível importar seus layers do Qgis para o postgis. 4.4. Conexão do PostGis - QGis A grande dificuldade encontrada ao se trabalhar com os programas de geoprocessamento é o compartilhamento de arquivos. Em DCAD, inicialmente, as camadas eram divididas em partes e distribuídas aos estagiários para se trabalharem individualmente. Depois era necessário juntar esses trabalhos, devido à impossibilidade de se trabalhar no mesmo arquivo simultaneamente. Assim o processo ficava muito mais lento e trabalhoso, mas com a utilização do PostGreSQL e o PostGis, no Linux, o trabalho se tornou mais fácil, mais rápido, produtivo e, também, de maior qualidade.
  • 21. 20 À seguir, será mostrado como montar este banco de dados e a relação do PostGis com o QGis. Como exemplo, será usado um banco de dados com o nome “Familia”. Primeiro, clica-se no ícone do PostGis para começar a importação. É necessário se conectar ao banco de dados previamente criado, colocar a senha de usuário PostGreSQL e adicionar o local onde o banco se encontra. No caso do exemplo, será no local “localhost”. Figura 7: Criando um Banco de dados do PostGIS Fonte: www.sylviadamiao.net Após a conexão com o Banco, já é possível adicionar o arquivo shape (.shp) desejado. Ao adicionar, é necessário adicionar um “schema”. Se você não criou nenhum, o programa automaticamente irá colocar o schema como “public”. Em seguida coloca-se o número do “SRID”, que nada mais é do que a projeção que se deseja utilizar para o projeto. Como exemplo, será utilizada a projeção “WGS 84- 4674”. Caso haja confusão na escolha da projeção, o QGis já apresenta toda a lista
  • 22. 21 em sua base, então basta apenas olhar na lista, escolher a projeção desejada e clicar em “import”. Durante a fase de importação, o banco apresenta muitas colunas, que pode gerar um problema de “encoding”, ou seja, problemas para manter o banco organizado Figura 8: Importando camadas do Qgis pelo PostGis no banco de dados do PostGreSQL Fonte: www.sylviadamiao.net em uma mesma codificação. O padrão da aplicação é “UTF8”, mas caso não dê certo, utilize o “LATIN1”. Caso ainda ocorram problemas, é possível remover as colunas problemáticas e adicionar depois conforme a necessidade, através da calculadora de campo do Qgis.
  • 23. 22 Após feito isso, seu banco de dados do PostGreSQL já terá a camada importada como no exemplo a seguir (Figura 9). Observe que a tabela “Familia” já aparece dentro do banco de dados “Familia” que foi previamente criado no PostgreSQL. Figura 9: Exemplo de tabela criada dentro do banco de dados Fonte: www.sylviadamiao.net Agora que a tabela foi adicionada, é necessário abri-la no Qgis, fazendo uma conexão. Então, no software QGis: Tabela 10: Tabela com passo a passo para adicionar uma cada do PostGis ao Qgis Fonte: Elaborada pelos autores. Camada - adiciona uma nova camada no projeto ; adicionar camada PostGis - adiciona uma nova camada feita pelo PostGis, através da conexão com um banco de dados; NOVO - irá abrir a opção para se conectar a um novo banco de dados, seguindo o exemplo dado anteriormente, conecte-se ao banco “Familia”;
  • 24. 23 Figura 10: Adicionando uma camada do PostGIs ao Qgis Fonte: www.sylviadamiao.net Depois de conectado, basta repetir os passos especificados anteriormente para continuar adicionando camadas .shp. Quando se terminar, elas já estarão prontas para ser editadas.
  • 25. 24 Figura 11: Adicionando camadas extras do PostGIs ao Qgis Fonte: www.sylviadamiao.net Figura 12: Exemplo de camadas adicionadas ao Qgis Fonte: www.sylviadamiao.net Após realizados estes processos a conexão entre o Qgis e o PostGis já estará concluída. Para informações mais específicas de configuração, visite www.sylviadamiao.net.
  • 26. 25 5. Conclusão e Resultados esperados Diante do exposto, concluímos que este projeto beneficiou não só o departamento de cadastro como também diversos outros departamentos. Além do mais, serve como camada que alimenta o site GeoSampa, e que reflete a infraestrutura geoespacial da cidade de São Paulo. Estes dados são alimentados diariamente pelos estagiários, técnicos, arquitetos e engenheiros da SMUL-SP. Com relação aos resultados esperados: ● Melhoraria das falhas; ● Permitir que várias pessoas trabalhem no mesmo projeto, sem conflitos; ● Servir como auxílio para que outros técnicos possam replicar tal projeto usando este como roteiro, sem a necessidade de profundo conhecimento técnico; ● Diminuição de custos de manutenção, instalação e uso referentes aos serviços prestados, a partir da criação de um banco de dados próprio que seja fácil de instalar e manipular por qualquer técnico diante do passo a passo apresentado neste trabalho; ● Divulgação da disponibilidade deste projeto para que outras secretarias utilizem os dados gerados na SMUL-SP, criando uma lógica de uso do projeto; ● Oportunidade dos usuários de outras secretarias e subprefeituras melhorarem este sistema e assim aumentar o volume de dados e informações referente a todo município e portanto, possam ser divulgadas e disponibilizadas de forma ágil e livre de custos; ● Permitir um uso inteligente dos recursos; ● Facilitar em nível geral a divulgação de informações e dados da prefeitura para a população.
  • 27. 26 6. Referências Bibliográficas Espaço Geo: URBANISMO, CADASTRO, GEOPROCESSAMENTO E PERÍCIAS COM QGIS. Disponível em: www.sylviadamiao.net. Acesso em: 22/07/2018 Tecmundo. Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/linux. Acesso em: 10/02/2018 Viva o Linux. Disponível em: www.vivaolinux.com.br. Acesso em: 04/05/2018 Manual de treinamento QGis. Disponível em: https://docs.qgis.org/2.8/pt_BR/docs/training_manual/. Acesso em: 02/05/2018 Ubuntu Manual Project. Disponível em: https://ubuntu-manual.org/?lang=pt_BR.