O documento discute a má administração da Petrobras durante os governos do PT e como isso levou à quebra da empresa. Afirma que a causa principal não foi apenas corrupção, mas sim a adoção de princípios estatistas que priorizaram objetivos políticos em vez de lucro e valor de mercado. Defende a privatização e profissionalização da gestão de estatais como forma de evitar novos desastres.
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Com a chegada do PT ao governo federal, com Lula e depois com Dilma Rousseff, nos últimos doze anos o maquiavelismo foi elevado ao extremo com o aparelhamento da administração pública brasileira, cujos ministérios e empresas públicas foram tomados de assalto os quais passaram a ser loteados com os partidos que apoiam o governo. Cada partido recebe um quinhão da administração, incluindo ministérios, estatais e outros organismos públicos, os quais passam a ser geridos como se fossem propriedades desses partidos e de seus caciques, podendo, de forma livre nomear seus indicados, pouco importando se os mesmos tenham qualificação técnica, ética ou moral para bem gerir a coisa pública. Cabe observar que esta prática não foi iniciada pelos governos do PT, mas foi “aperfeiçoada” nos últimos 12 anos de forma avassaladora como ficou comprovado no processo do “mensalão” e na Operação Lava Jato da Polícia Federal que investiga o assalto realizado contra a Petrobras.
Diversos escândalos ocorreram durante os oito anos do governo Lula e nos quatro anos do governo Dilma Rousseff, quando vários ministros e integrantes do segundo escalão foram acusados de corrupção e acabaram deixando os seus cargos, os quais foram repassados para outros indicados pelos mesmos partidos e a farra com o dinheiro público continuou impunemente. O símbolo maior da corrupção durante o governo Lula foi o “mensalão”, que pela primeira vez levou alguns políticos importantes para a prisão, se bem que com penas extremamente brandas,quando comparadas com as recebidas por operadores sem mandato parlamentar, como Marcos Valério. Com a denúncia da compra da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos pela Petrobras, que redundou em prejuízo de mais de um bilhão de dólares, a maior negociata até então vinda a público, imaginava-se que o assunto estivesse concluído. Outra denúncia chegou ao conhecimento público como a do superfaturamento da construção da refinaria Abreu e Lima em Pernambuco. Para completar o descalabro ético e moral dos governos do PT, o povo brasileiro tomou conhecimento de que estamos diante do maior escândalo e roubalheira que se tem notícia na história do Brasil, desde a proclamação da República, com as prisões do doleiro Youssef e do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A Petrobras teria sido lesada em R$ 88 bilhões pelo conluio do PT e partidos aliados, empreiteiras e executivos da petroleira.
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Com a chegada do PT ao governo federal, com Lula e depois com Dilma Rousseff, nos últimos doze anos o maquiavelismo foi elevado ao extremo com o aparelhamento da administração pública brasileira, cujos ministérios e empresas públicas foram tomados de assalto os quais passaram a ser loteados com os partidos que apoiam o governo. Cada partido recebe um quinhão da administração, incluindo ministérios, estatais e outros organismos públicos, os quais passam a ser geridos como se fossem propriedades desses partidos e de seus caciques, podendo, de forma livre nomear seus indicados, pouco importando se os mesmos tenham qualificação técnica, ética ou moral para bem gerir a coisa pública. Cabe observar que esta prática não foi iniciada pelos governos do PT, mas foi “aperfeiçoada” nos últimos 12 anos de forma avassaladora como ficou comprovado no processo do “mensalão” e na Operação Lava Jato da Polícia Federal que investiga o assalto realizado contra a Petrobras.
Diversos escândalos ocorreram durante os oito anos do governo Lula e nos quatro anos do governo Dilma Rousseff, quando vários ministros e integrantes do segundo escalão foram acusados de corrupção e acabaram deixando os seus cargos, os quais foram repassados para outros indicados pelos mesmos partidos e a farra com o dinheiro público continuou impunemente. O símbolo maior da corrupção durante o governo Lula foi o “mensalão”, que pela primeira vez levou alguns políticos importantes para a prisão, se bem que com penas extremamente brandas,quando comparadas com as recebidas por operadores sem mandato parlamentar, como Marcos Valério. Com a denúncia da compra da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos pela Petrobras, que redundou em prejuízo de mais de um bilhão de dólares, a maior negociata até então vinda a público, imaginava-se que o assunto estivesse concluído. Outra denúncia chegou ao conhecimento público como a do superfaturamento da construção da refinaria Abreu e Lima em Pernambuco. Para completar o descalabro ético e moral dos governos do PT, o povo brasileiro tomou conhecimento de que estamos diante do maior escândalo e roubalheira que se tem notícia na história do Brasil, desde a proclamação da República, com as prisões do doleiro Youssef e do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A Petrobras teria sido lesada em R$ 88 bilhões pelo conluio do PT e partidos aliados, empreiteiras e executivos da petroleira.
A análise da autocrítica do PT permite constatar que sua resolução não reconheceu que ele próprio criou as condições para o afastamento de Dilma Rousseff do poder graças à incompetência do governo federal que foi responsável pela bancarrota da economia brasileira, além de não apresentar solução para a crise econômica do País da qual resultaram a insolvência da União, dos Estados e Municípios, a falência de cerca de 40% das empresas nacionais, 11 milhões de desempregados, a inflação superior a 10% ao ano e a rejeição por parte de 80% da população brasileira. Em sua autocrítica o PT não fez referência ao fato de ter realizado um verdadeiro assalto aos cofres públicos institucionalizando a corrupção em todas as instâncias do governo. O PT acusa a direita de comprometer seus interesses quando governou de 2002 a 2016 com a direita ao afirmar que o partido ficou “refém de acordos táticos” para conseguir administrar o país que ampliou o poder de fogo de setores mais à direita. O PT faz, também, demonstra sua flagrante incompetência ao não identificar que a crise mundial de 2008 traria graves consequências para o Brasil com a instabilidade que evoluiu até atingir o nível catastrófico atual.
A iniciativa antidemocrática da presidência da OAB de apoiar um projeto de reforma política sem a aprovação do Conselho Federal começa a ter consequências graves para a entidade.
O texto, um pouco longo, cobra, sem meias-palavras, atitude firme da OAB Nacional quanto às questões preocupantes: Porto em Cuba, médicos cubanos, escândalos da Petrobrás, aproximação com nações "bolivarianas", medidas do Executivo ao arrepio do Congresso...)
Se você, lido o texto, entender que sua multiplicação pode auxiliar numa tomada de consciência (como diz o texto: "antes que seja tarde"), repasse-o aos seus amigos. Sempre devemos tentar tomar um mínimo de atitudes para que possamos dizer diante de nossos filhos que não ficamos, simplesmente, calados
1. Carlos Alberto Sardenberg:
Enterrar de novo o populismo
A Petrobras não quebrou apenas por corrupção. A causa maior é a péssima administração,
consequência daqueles “princípios” estatistas
Por: Augusto Nunes 29/04/2016 às 11:26
Publicado no Globo
Os governos petistas sempre tiveram como meta fortalecer as estatais como o melhor meio de
combater as propostas de privatização, reais ou imaginárias. Importante esta última ressalva
porque, a rigor, privatizar a Petrobras nunca entrou na pauta política brasileira.
Mas isso não importava. Defender as estatais, eis o discurso básico do PT. O partido também
procurou desmontar a tese implantada no governo FHC, segundo a qual as companhias públicas
deveriam ser administradas profissionalmente, quase como se fossem privadas, por executivos e
quadros técnicos do setor.
Isso, dizia Lula, era neoliberalismo. Seria colocar as estatais a serviço do mercado e dos interesses
privados.
Vai daí, as estatais deveriam ser administradas pelos quadros partidários, pelos companheiros,
para que fossem encaminhadas na direção correta.
Essa direção era: ampliar as atividades e o alcance das estatais; objetivos políticos e sociais eram
mais importantes que lucros ou valor de mercado; comprar e contratar no mercado nacional,
mesmo que a preços mais caros.
Fizeram isso, com requintes de populismo, como o de entregar a administração de recursos
humanos da Petrobras a representantes dos sindicatos de petroleiros.
Quebraram a estatal. Vamos falar francamente: a Petrobras só não está em pedido de recuperação
judicial porque é estatal. Todo mundo espera que, em algum momento, o governo imprima
dinheiro para capitalizar a empresa.
A companhia tem problemas em todos os lados, inclusive de excesso de pessoal e de pessoal mais
bem remunerado que no mercado. (Aliás, a ideia era exatamente essa).
A Petrobras não quebrou apenas por corrupção. A causa maior é a péssima administração,
consequência daqueles “princípios” estatistas.
2. Por isso estamos falando do assunto. O estatismo tem sido dominante entre nós. E ainda hoje,
muita gente partilha daquelas ideias implantadas pelo PT. Diz esse pessoal: a coisa saiu mal por
causa da incompetência dos governos Lula e Dilma, e não porque a tese seja errada.
Esse é o grande risco que corremos. O modelo populista está errado, a doutrina estatista é origem
do fracasso. Nem um gênio da gestão empresarial conseguiria evitar o desastre da Petrobras nesse
processo em que foi lançada por Lula.
Vai daí que será preciso aproveitar a oportunidade para fazer o contrário, em tudo. Citamos mais
a Petrobras porque é o caso mais notável. Imaginemos uma teoria conspirativa: um presidente
neoliberal que tivesse a ideia macabra de quebrar a Petrobras para poder fechá-la e, assim, coloca-
se uma equipe talhada para produzir o desastre.
Pois não teria conseguido fazer o que a gestão petista aprontou.
Hoje, por exemplo, seria impossível privatizar a Petrobras — a menos que se vendesse a preço de
banana. E por falar nisso, a ação da Petrobras não está mesmo valendo menos que um cacho de
bananas?
Mas é possível — e absolutamente necessário — vender pedaços da Petrobras e privatizar um
monte de ativos. E o que sobrar deve, sim, ser administrado por quadros do mercado, com regras
de gestão privada.
O presidente da companhia também deveria ser procurado no mercado, inclusive no mercado
internacional. Qual o problema de se colocar um executivo chinês ou norueguês tomando conta
da Petrobras, conforme programas aprovados pelos conselhos?
Isso vale para as demais estatais quebradas, como a Eletrobrás.
E mais um programa de privatização não envergonhada. Quando percebeu que não tinha mais
dinheiro nem competência para arrumar aeroportos, estradas, portos etc., o governo petista
resolveu concedê-los à iniciativa privada. Mas como era feio privatizar, colocaram um monte de
regras que tornaram o negócio menos atraente e mais caro para os concessionários.
Por isso, isso andou mal.
Fazendo o contrário, aqui há uma hipótese de rápida retomada de negócios. Muitas empresas
médias, nacionais e estrangeiras, estão prontas para tomar o negócio das empreiteiras apanhadas
na Lava-Jato. O que não funciona é privatizar e dizer que o concessionário não pode ganhar
dinheiro ou só pode ganhar quanto o governo autorizar.
3. Tudo isso vale também para os bancos públicos. Todo o mercado desconfia que estão em situação
pior do que no final dos anos 90, quando o governo FHC precisou colocar um monte de dinheiro
no BB e na Caixa.
A contrapartida foi a gestão profissional nesses bancos, também desmontada pelos governos
petistas. Quebraram de novo.
A tristeza disso é que os governos Lula/Dilma estragaram o que estava pronto e funcionando. O
que traz um certo ânimo é que sabemos o que precisa fazer: é só repetir a combinação
privatização/profissionalização/equilíbrio das contas públicas.
O país já havia conseguido enterrar o populismo estatizante. Ressuscitou. Agora é preciso corrigir
o desastre e colocar esse populismo numa cova bem profunda, em algum cemitério privado, claro.