O documento discute a ascensão dos Estados Unidos como potência global no século 20. Ele destaca a capacidade econômica, tecnológica e militar dos EUA, que lhes permitiu dominar economicamente e culturalmente o mundo nessa época. O documento também aborda a política externa expansionista dos EUA e como eles usaram seu poderio para promover seus interesses geopolíticos globalmente.
Dados Gerais dos Estados Unidos da AméricaEnsinoGeo
Texto com dados gerais dos EUA, elaborado pelos alunos da 7ª fase do curso de Geografia - Licenciatura, campus Chapecó/SC, sob a coordenação da Prof. Dra. ANELISE GRACIELE RAMBO, na disciplina de Organização do Espaço Mundial. Essa elaboração são resultado de pesquisas e podem servir - aos professores e alunos do Ensino Fundamental e Médio - como fonte para análises e planejamentos de aulas.
A palavra “globalização” começou a ser empregada nos anos 1980 por consultores de administração das principais universidades norte-americanas.
Inicialmente, servia para definir estratégias de expansão global para empresas transnacionais. A partir dos anos 1990, esse termo foi amplamente divulgado pela mídia e passou a fazer parte do dia a dia de países, empresas, instituições multilaterais, trabalhadores e da população em geral, embora fosse um conceito um tanto incompreendido.
A Grande Estratégia não é algo particular aos EUA. A diferença está no fato de que talvez esse país
tenha sido aquele que colocou seus legítimos objetivos com máxima amplitude e os perseguiu
ininterruptamente desde o final do século XVIII, tendo-os alcançado plenamente ao final do século
XX. O desafio que se coloca para os EUA no século XXI é manter o que foi conquistado, impedindo
o surgimento de ameaças que possam vir a desafiar os objetivos realizados. Muito se teoriza sobre
um suposto “declínio do império americano”. A experiência histórica mostra, entretanto, que a
continuidade e resiliência dos EUA na busca de seus objetivos, o atual sempre complementando e
consolidando o anterior, torna essa possibilidade distante no tempo. Vivemos, entretanto, num
mundo de incertezas que nos colocam enormes desafios globais. A resposta da Grande Estratégia
dos países a esses desafios, em especial dos EUA, como inconteste hegemon, determinará o futuro
que será construído pelas atuais gerações.
A Grande Estratégia não é algo particular aos EUA. A diferença está no fato de que talvez esse país
tenha sido aquele que colocou seus legítimos objetivos com máxima amplitude e os perseguiu
ininterruptamente desde o final do século XVIII, tendo-os alcançado plenamente ao final do século
XX. O desafio que se coloca para os EUA no século XXI é manter o que foi conquistado, impedindo
o surgimento de ameaças que possam vir a desafiar os objetivos realizados. Muito se teoriza sobre
um suposto “declínio do império americano”. A experiência histórica mostra, entretanto, que a
continuidade e resiliência dos EUA na busca de seus objetivos, o atual sempre complementando e
consolidando o anterior, torna essa possibilidade distante no tempo. Vivemos, entretanto, num
mundo de incertezas que nos colocam enormes desafios globais. A resposta da Grande Estratégia
dos países a esses desafios, em especial dos EUA, como inconteste hegemon, determinará o futuro
que será construído pelas atuais gerações.
A Grande Estratégia não é algo particular aos EUA. A diferença está no fato de que talvez esse país tenha sido aquele que colocou seus legítimos objetivos com máxima amplitude e os perseguiu ininterruptamente desde o final do século XVIII, tendo-os alcançado plenamente ao final do século XX. O desafio que se coloca para os EUA no século XXI é manter o que foi conquistado, impedindo o surgimento de ameaças que possam vir a desafiar os objetivos realizados. Muito se teoriza sobre um suposto “declínio do império americano”. A experiência histórica mostra, entretanto, que a continuidade e resiliência dos EUA na busca de seus objetivos, o atual sempre complementando e consolidando o anterior, torna essa possibilidade distante no tempo. Vivemos, entretanto, num mundo de incertezas que nos colocam enormes desafios globais. A resposta da Grande Estratégia dos países a esses desafios, em especial dos EUA, como inconteste
hegemon
, determinará o futuro que será construído pelas atuais gerações.
3. O “século americano” Nesse século, nenhum país superou em capacidade produtiva a economia dos Estados Unidos. Século XIX Domínio da Inglaterra. Grande potência que se formou a partir da Primeira Revolução Industrial. Século XX Passou para a história como: O “século americano”.
4. As formas de supremacia dos Estados Unidos se manifestam através do(a): • capacidade tecnológica e grande investimento em pesquisa; • poder financeiro; • poder de influência nos grandes organismos internacionais; • domínio da atividade produtiva e de atividades do setor terciário mais lucrativas, por grandes multinacionais norte-americanas; • influência nos hábitos, nos costumes, na cultura, entre outros. O domínio se completa com um amplo poderio no campo militar, materializado por armamentos, equipamentos de precisão e capacidade destrutiva.
5. Grande potência mundial Com 5% da população do planeta, os norte-americanos consomem 1/4 da energia produzida no mundo. Do ponto de vista econômico, político-militar e cultural. Responsável por mais de 1/4 do PIB mundial. Nos EUA estão algumas sedes das principais instituições financeiras do globo, e as sedes de boa parte das mais poderosas empresas e grandes transnacionais, que atuam em vários setores da economia.
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7. Poderio militar dos Estados Unidos Servindo sempre como elemento de pressão sobre povos inimigos com uma capacidade militar inferior. Os investimentos militares dos EUA representam cerca da metade dos investimentos realizados em todo o mundo. Supremacia econômica Completa-se com o poderio militar. Aspecto fundamental para a defesa dos interesses das potências.
8. Para o desenvolvimento da tecnologia utilizada na produção de novos bens de consumo. Desenvolvimento da indústria de armamentos e aeroespacial. Contou com fortes investimentos do governo. Contribuindo O poderio militar dos Estados Unidos possibilitou, A derrubada de governos contrários às orientações norte-americanas. Fato comum durante a Guerra Fria.
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10. O crescimento econômico e a supremacia dos Estados Unidos Modelo de colonização Baseado no trabalho livre. Voltado para a consolidação de um mercado interno. Permitiu às treze colônias uma maior autonomia em relação à Inglaterra. Principalmente na porção nordeste, foi diferente do implantado na maior parte da América.
11. Que se estendeu por todo o século XIX e construiu a configuração territorial que apresenta nos dias atuais. Entre 1764 e 1775. A Inglaterra decidiu aumentar impostos nas treze colônias e restringir as atividades econômicas nessa região. Teve início a guerra pela Independência. 1776 Os colonos vitoriosos proclamaram a independência da Grã-Bretanha. Iniciou-se um processo de expansionismo territorial.
12. Estados Unidos – Divisão política e expansão territorial Mário Yoshida
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14. Conjunto de ideias baseado na seguinte concepção: “ não somos donos do território, mas mandamos, temos o controle e, assim, impomos os nossos interesses econômicos, os interesses de nossas empresas”. Segunda metade do século XIX Adoção de doutrinas geopolíticas. Iniciaram uma fase de expansionismo caracterizada pela conquista de zonas de influência no mundo. No final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), os Estados Unidos eram a maior economia mundial e os seus tentáculos se estendiam por toda a América Latina.
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18. Vale ressaltar que os países normalmente mantêm alianças ou pactos de auxílio mútuo em caso de conflito militar. Os países mais poderosos procuram intervir com as suas forças armadas quando seus interesses econômicos estão ameaçados. Esses países também estabelecem estratégias para que, num determinado país, estejam no poder governantes que lhes vão proporcionar vantagens, como apoio militar ou benefícios às suas empresas.
19. O unilateralismo Com a chegada de George W. Bush ao poder, o chamado “unilateralismo” tornou-se a marca da política. Desde o fim da Guerra Fria Política externa norte-americana Pautada Pelo “intervencionismo humanitário”. Desejo de proteger os interesses dos Estados Unidos combinado com uma preocupação em solucionar problemas político-sociais e mesmo ambientais. De acordo com essa concepção, os Estados Unidos passaram a atuar na condução dos temas de interesse de todos os países quase exclusivamente na medida de seus próprios interesses.
22. A doutrina Bush De acordo com a Doutrina Bush, o governo norte-americano: • tem o direito de se defender de modo preventivo e antecipado, realizando invasões e ataques a países que, na sua visão, constituem uma ameaça à sua segurança; • promoverá o fortalecimento de alianças com outros países para derrotar o terrorismo no mundo; • não permitirá a ascensão de qualquer país a uma situação de potência militar num nível que possa rivalizar com o seu poderio bélico (como ocorreu com a URSS, na Guerra Fria); • apoiará países que desejem ampliar a sua abertura econômica e comercial, eliminando práticas protecionistas e intensificando o processo de globalização.
23. Com a Doutrina Bush, os EUA visam, na verdade: - Consolidar ainda mais o seu status de superpotência global, defendendo seus interesses econômicos e dominando regiões que consideram estratégicas. É o caso das regiões que apresentam importantes reservas de petróleo e gás natural ou por onde passam oleodutos e gasodutos, como o Oriente Médio e a Ásia Central.