1. O documento descreve a pesquisa sobre a navegação e relações sociais no rio Grajaú entre 1920-1950 no Maranhão.
2. O rio Grajaú foi essencial para integrar as sociedades litorânea e sertaneja, sendo navegado por vareiros transportando mercadorias.
3. Os vareiros empurravam canoas carregadas por longas distâncias sob condições difíceis, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região.
O documento discute a globalização e como o avanço nas telecomunicações e transportes reduziu as distâncias entre países, integrando suas economias, sociedades e culturas. Também aborda como os fluxos de produtos, serviços e informações conectam estruturas fixas em diferentes locais através de rotas comerciais e a internet.
O negro na formação da sociedade brasileiraDandara Lima
O documento descreve a história do povo negro na África e sua escravização pelos europeus. Detalha as condições desumanas no tráfico transatlântico de escravos e a resistência dos negros na formação da sociedade brasileira, incluindo comunidades quilombolas como Palmares.
O documento discute fusos horários e como eles funcionam. Explica que a Terra leva 24 horas para girar 360 graus e que cada fuso horário corresponde a 15 graus de longitude, permitindo calcular a hora em diferentes lugares do planeta. Também aborda a história da criação do sistema de fusos em 1883 para resolver problemas causados por horas locais diferentes.
O documento descreve os aspectos físicos e econômicos da Região Sudeste do Brasil. A região possui relevo formado principalmente por planaltos e serras, com bacias hidrográficas importantes. Sua economia é muito diversificada e baseia-se na agricultura, pecuária, indústria, energia e turismo. A cidade de São Paulo se destaca como o maior centro financeiro, industrial e populacional do país.
Calçados é um documento sobre sapatos. Ele provavelmente discute os tipos de calçados disponíveis, como tênis, sapatos sociais e botas, além de materiais comuns como couro e camurça.
O documento descreve os principais movimentos migratórios na África ao longo da história, incluindo a escravidão entre os séculos XV-XIX, migrações internas devido à colonização européia no século XIX, e atualmente migrações causadas por desertificação, fome, desemprego e conflitos políticos.
O documento discute os conceitos básicos de migração, tipos de migração como definitiva, temporária e êxodo rural. Também aborda os processos migratórios históricos e atuais, fluxos migratórios mundiais, efeitos econômicos, políticos, sociais e culturais da migração e problemas relacionados como xenofobia.
O documento discute a globalização e como o avanço nas telecomunicações e transportes reduziu as distâncias entre países, integrando suas economias, sociedades e culturas. Também aborda como os fluxos de produtos, serviços e informações conectam estruturas fixas em diferentes locais através de rotas comerciais e a internet.
O negro na formação da sociedade brasileiraDandara Lima
O documento descreve a história do povo negro na África e sua escravização pelos europeus. Detalha as condições desumanas no tráfico transatlântico de escravos e a resistência dos negros na formação da sociedade brasileira, incluindo comunidades quilombolas como Palmares.
O documento discute fusos horários e como eles funcionam. Explica que a Terra leva 24 horas para girar 360 graus e que cada fuso horário corresponde a 15 graus de longitude, permitindo calcular a hora em diferentes lugares do planeta. Também aborda a história da criação do sistema de fusos em 1883 para resolver problemas causados por horas locais diferentes.
O documento descreve os aspectos físicos e econômicos da Região Sudeste do Brasil. A região possui relevo formado principalmente por planaltos e serras, com bacias hidrográficas importantes. Sua economia é muito diversificada e baseia-se na agricultura, pecuária, indústria, energia e turismo. A cidade de São Paulo se destaca como o maior centro financeiro, industrial e populacional do país.
Calçados é um documento sobre sapatos. Ele provavelmente discute os tipos de calçados disponíveis, como tênis, sapatos sociais e botas, além de materiais comuns como couro e camurça.
O documento descreve os principais movimentos migratórios na África ao longo da história, incluindo a escravidão entre os séculos XV-XIX, migrações internas devido à colonização européia no século XIX, e atualmente migrações causadas por desertificação, fome, desemprego e conflitos políticos.
O documento discute os conceitos básicos de migração, tipos de migração como definitiva, temporária e êxodo rural. Também aborda os processos migratórios históricos e atuais, fluxos migratórios mundiais, efeitos econômicos, políticos, sociais e culturais da migração e problemas relacionados como xenofobia.
A Lei 10.639/03 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas brasileiras. O documento discute estratégias para implementar a lei de forma interdisciplinar, abordando temas como a história da África, a influência cultural e linguística africana no Brasil, e importantes figuras negras. Além disso, fornece exemplos de como integrar o estudo dessa temática em diferentes disciplinas como língua portuguesa, história, geografia e artes
Problemas do declínio da floresta do mediterrâneoTiago Silva
Este documento discute os problemas do declínio da Floresta Mediterrânea. Apresenta as principais árvores da floresta mediterrânea como azinheira, sobreiro e oliveira-brava, e discute as ameaças à floresta incluindo destruição do coberto vegetal, incêndios florestais e introdução de espécies exóticas. Também descreve as principais atividades econômicas como agropecuária, silvicultura e ecoturismo.
O documento descreve o filme "Amistad" de Steven Spielberg, que retrata uma rebelião de escravos africanos em um navio negreiro em 1839. O filme mostra o julgamento dos escravos nos Estados Unidos e sua luta pela liberdade. O resumo destaca uma cena chave em que o líder Cinque explica como foi capturado na África e levado ao navio através do comércio de escravos.
Um rio é um curso natural de água doce que flui em direção ao mar ou outro corpo d'água. A nascente é o ponto onde o rio se origina e o leito é o terreno por onde ele corre. Rios são importantes recursos que fornecem água para consumo e agricultura e também são usados para transporte e geração de energia.
O documento descreve as principais características do clima e da vegetação na África, identificando seis tipos de clima (equatorial, tropical, semiárido, desértico, mediterrâneo e temperado) e seus respectivos biomas associados, como floresta equatorial, savanas, estepe e deserto.
A Região Norte do Brasil abrange quase metade do território nacional, caracteriza-se por florestas úmidas, volumosos rios e reservas minerais. Sua economia baseia-se em atividades extrativas e a Zona Franca de Manaus é um importante polo industrial. Entretanto, desmatamento e conflitos por terra ameaçam a sustentabilidade da região.
O documento descreve como a água é distribuída no planeta, com apenas 2,5% sendo água doce e 0,1% sendo água potável. A maior parte da água doce está em glaciares e neves eternas. A distribuição da água varia geograficamente, com regiões tropicais tendo mais água e regiões desérticas tendo menos. O ciclo da água é também explicado.
Existem sete etnias indígenas no Tocantins: Povo Iny (Karajá, Xambioá e Javaé), Xerente, Krahô Canela, Apinajé, Pankararu. O documento descreve a localização, cultura, tradições e história de cada um destes povos indígenas do Tocantins.
Uma bacia hidrográfica é uma área onde a água da chuva escorre para um curso de água como um rio. Dentro dela estão elementos como afluentes, divisores de água e lençóis freáticos. As bacias hidrográficas são importantes no Brasil para o transporte de barcos e o abastecimento de água.
A regionalização pode ser estabelecida segundo diferentes critérios (físicos, socioeconômicos) e tendo em vista diferentes objetivos, como políticos, econômicos, administrativo, de divulgação de dados estatísticos, planejamento entre outros.
Efeito estufa - Trabalho de Ciências 8º ano Gabriel Lima
O documento descreve o efeito estufa e suas causas e consequências. O efeito estufa ocorre quando gases como o CO2 retêm calor na atmosfera, aumentando a temperatura global. Isso derrete geleiras, eleva o nível do mar e ameaça ecossistemas. A conclusão pede que poluamos menos para reduzir o aquecimento global.
O documento descreve as características gerais do continente americano, incluindo sua localização, tamanho e divisões regionais. É dividido em América do Norte, Central e do Sul geograficamente, e América Anglo-Saxônica e América Latina por critérios históricos e culturais. Detalha também aspectos do relevo, hidrografia, clima, vegetação e demografia da região.
O documento discute a distribuição da população mundial, destacando que cerca de 80% da população vive em apenas 10% da terra, principalmente no Hemisfério Norte entre os paralelos 20°N e 40°N. As maiores concentrações populacionais estão na Ásia Oriental, Ásia Meridional, Europa Ocidental e Nordeste dos EUA, enquanto as regiões polares, desertos quentes e florestas equatoriais são os principais "vazios humanos".
Este plano de ensino descreve uma eletiva sobre história e cultura indígena, africana e afro-brasileira. A eletiva tem como objetivo ensinar aos alunos sobre a importância dessas culturas na formação do Brasil e combater o racismo. Os alunos aprenderão sobre a história e cultura desses povos e como eles influenciaram a língua e cultura brasileira.
O documento discute as causas e consequências da exploração do meio ambiente pelo homem ao longo do tempo, incluindo desmatamento, poluição do ar e da água, espécies exóticas invasoras, e como pequenas ações individuais podem ajudar na preservação ambiental.
Este documento descreve a dinâmica das bacias hidrográficas em Portugal, incluindo: 1) Como as redes hidrográficas são formadas por rios e seus afluentes e como identificar estas redes; 2) Como o caudal de um rio depende da precipitação na bacia hidrográfica; 3) As diferentes fases de desenvolvimento de um rio - fase jovem, adulta e idosa - e como isso molda o vale.
PROJETO SEMANA DA PÁTRIA "CULTURA DE PAZ NAS ESCOLAS POR UM MUNDO MELHOR".Paulo David
NA SEMANA DA PÁTRIA DE 2017 A E.M. ANTENOR GOMES VIANA JÚNIOR DE CAXIAS - MA, NO ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS INICIAIS, ANOS FINAIS E EJA PRESENCIAL) VAI DESENVOLVER ESTE PROJETO COM O SUBTÍTULO: NO DIA 07 PINTE O SETE.
Este documento fornece um resumo da Região Sul do Brasil, abrangendo os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Apresenta informações sobre o relevo, vegetação, clima, hidrografia e ocupação europeia da região, além de detalhar a economia baseada na agricultura, pecuária, extrativismo e indústria.
O documento descreve os principais domínios morfoclimáticos do Brasil, incluindo o domínio Amazônico, o domínio do Cerrado, a Caatinga, os Mares de Morros e as Pradarias. Cada domínio é caracterizado por seu clima, relevo, hidrografia, solo e vegetação. Além disso, o documento discute as ameaças ambientais a esses ecossistemas, como desmatamento, queimadas e expansão agropecuária.
Notas sobre a gênese da formação sócio espacial do planalto catarinenseGabrieldibernardi
1) O documento descreve o processo de formação da sociedade no planalto catarinense entre os séculos XVIII e XIX, quando se desenvolveu uma formação social feudal-mercantil a partir da atividade pecuária.
2) Neste período, bandeirantes paulistas conquistaram a região do planalto através da caça e escravização de indígenas e posteriormente do gado. Isso levou ao desenvolvimento da economia pastoral e da propriedade feudal da terra.
3) A região dos Campos de L
O documento discute o espaço fronteiriço entre o Rio Grande do Sul e países vizinhos como Uruguai e Argentina. A fronteira é vista não apenas como uma linha divisória, mas como uma área de interação e complementaridade econômica e cultural. Historicamente, a região foi palco de disputas políticas entre Portugal, Espanha e o Império do Brasil, e desenvolveu uma economia baseada no comércio de gado e seus derivados. Sua população compartilha traços culturais comunitários derivados de sua localização na fronteira.
A Lei 10.639/03 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas brasileiras. O documento discute estratégias para implementar a lei de forma interdisciplinar, abordando temas como a história da África, a influência cultural e linguística africana no Brasil, e importantes figuras negras. Além disso, fornece exemplos de como integrar o estudo dessa temática em diferentes disciplinas como língua portuguesa, história, geografia e artes
Problemas do declínio da floresta do mediterrâneoTiago Silva
Este documento discute os problemas do declínio da Floresta Mediterrânea. Apresenta as principais árvores da floresta mediterrânea como azinheira, sobreiro e oliveira-brava, e discute as ameaças à floresta incluindo destruição do coberto vegetal, incêndios florestais e introdução de espécies exóticas. Também descreve as principais atividades econômicas como agropecuária, silvicultura e ecoturismo.
O documento descreve o filme "Amistad" de Steven Spielberg, que retrata uma rebelião de escravos africanos em um navio negreiro em 1839. O filme mostra o julgamento dos escravos nos Estados Unidos e sua luta pela liberdade. O resumo destaca uma cena chave em que o líder Cinque explica como foi capturado na África e levado ao navio através do comércio de escravos.
Um rio é um curso natural de água doce que flui em direção ao mar ou outro corpo d'água. A nascente é o ponto onde o rio se origina e o leito é o terreno por onde ele corre. Rios são importantes recursos que fornecem água para consumo e agricultura e também são usados para transporte e geração de energia.
O documento descreve as principais características do clima e da vegetação na África, identificando seis tipos de clima (equatorial, tropical, semiárido, desértico, mediterrâneo e temperado) e seus respectivos biomas associados, como floresta equatorial, savanas, estepe e deserto.
A Região Norte do Brasil abrange quase metade do território nacional, caracteriza-se por florestas úmidas, volumosos rios e reservas minerais. Sua economia baseia-se em atividades extrativas e a Zona Franca de Manaus é um importante polo industrial. Entretanto, desmatamento e conflitos por terra ameaçam a sustentabilidade da região.
O documento descreve como a água é distribuída no planeta, com apenas 2,5% sendo água doce e 0,1% sendo água potável. A maior parte da água doce está em glaciares e neves eternas. A distribuição da água varia geograficamente, com regiões tropicais tendo mais água e regiões desérticas tendo menos. O ciclo da água é também explicado.
Existem sete etnias indígenas no Tocantins: Povo Iny (Karajá, Xambioá e Javaé), Xerente, Krahô Canela, Apinajé, Pankararu. O documento descreve a localização, cultura, tradições e história de cada um destes povos indígenas do Tocantins.
Uma bacia hidrográfica é uma área onde a água da chuva escorre para um curso de água como um rio. Dentro dela estão elementos como afluentes, divisores de água e lençóis freáticos. As bacias hidrográficas são importantes no Brasil para o transporte de barcos e o abastecimento de água.
A regionalização pode ser estabelecida segundo diferentes critérios (físicos, socioeconômicos) e tendo em vista diferentes objetivos, como políticos, econômicos, administrativo, de divulgação de dados estatísticos, planejamento entre outros.
Efeito estufa - Trabalho de Ciências 8º ano Gabriel Lima
O documento descreve o efeito estufa e suas causas e consequências. O efeito estufa ocorre quando gases como o CO2 retêm calor na atmosfera, aumentando a temperatura global. Isso derrete geleiras, eleva o nível do mar e ameaça ecossistemas. A conclusão pede que poluamos menos para reduzir o aquecimento global.
O documento descreve as características gerais do continente americano, incluindo sua localização, tamanho e divisões regionais. É dividido em América do Norte, Central e do Sul geograficamente, e América Anglo-Saxônica e América Latina por critérios históricos e culturais. Detalha também aspectos do relevo, hidrografia, clima, vegetação e demografia da região.
O documento discute a distribuição da população mundial, destacando que cerca de 80% da população vive em apenas 10% da terra, principalmente no Hemisfério Norte entre os paralelos 20°N e 40°N. As maiores concentrações populacionais estão na Ásia Oriental, Ásia Meridional, Europa Ocidental e Nordeste dos EUA, enquanto as regiões polares, desertos quentes e florestas equatoriais são os principais "vazios humanos".
Este plano de ensino descreve uma eletiva sobre história e cultura indígena, africana e afro-brasileira. A eletiva tem como objetivo ensinar aos alunos sobre a importância dessas culturas na formação do Brasil e combater o racismo. Os alunos aprenderão sobre a história e cultura desses povos e como eles influenciaram a língua e cultura brasileira.
O documento discute as causas e consequências da exploração do meio ambiente pelo homem ao longo do tempo, incluindo desmatamento, poluição do ar e da água, espécies exóticas invasoras, e como pequenas ações individuais podem ajudar na preservação ambiental.
Este documento descreve a dinâmica das bacias hidrográficas em Portugal, incluindo: 1) Como as redes hidrográficas são formadas por rios e seus afluentes e como identificar estas redes; 2) Como o caudal de um rio depende da precipitação na bacia hidrográfica; 3) As diferentes fases de desenvolvimento de um rio - fase jovem, adulta e idosa - e como isso molda o vale.
PROJETO SEMANA DA PÁTRIA "CULTURA DE PAZ NAS ESCOLAS POR UM MUNDO MELHOR".Paulo David
NA SEMANA DA PÁTRIA DE 2017 A E.M. ANTENOR GOMES VIANA JÚNIOR DE CAXIAS - MA, NO ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS INICIAIS, ANOS FINAIS E EJA PRESENCIAL) VAI DESENVOLVER ESTE PROJETO COM O SUBTÍTULO: NO DIA 07 PINTE O SETE.
Este documento fornece um resumo da Região Sul do Brasil, abrangendo os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Apresenta informações sobre o relevo, vegetação, clima, hidrografia e ocupação europeia da região, além de detalhar a economia baseada na agricultura, pecuária, extrativismo e indústria.
O documento descreve os principais domínios morfoclimáticos do Brasil, incluindo o domínio Amazônico, o domínio do Cerrado, a Caatinga, os Mares de Morros e as Pradarias. Cada domínio é caracterizado por seu clima, relevo, hidrografia, solo e vegetação. Além disso, o documento discute as ameaças ambientais a esses ecossistemas, como desmatamento, queimadas e expansão agropecuária.
Notas sobre a gênese da formação sócio espacial do planalto catarinenseGabrieldibernardi
1) O documento descreve o processo de formação da sociedade no planalto catarinense entre os séculos XVIII e XIX, quando se desenvolveu uma formação social feudal-mercantil a partir da atividade pecuária.
2) Neste período, bandeirantes paulistas conquistaram a região do planalto através da caça e escravização de indígenas e posteriormente do gado. Isso levou ao desenvolvimento da economia pastoral e da propriedade feudal da terra.
3) A região dos Campos de L
O documento discute o espaço fronteiriço entre o Rio Grande do Sul e países vizinhos como Uruguai e Argentina. A fronteira é vista não apenas como uma linha divisória, mas como uma área de interação e complementaridade econômica e cultural. Historicamente, a região foi palco de disputas políticas entre Portugal, Espanha e o Império do Brasil, e desenvolveu uma economia baseada no comércio de gado e seus derivados. Sua população compartilha traços culturais comunitários derivados de sua localização na fronteira.
O documento discute as relações entre urbanização, turismo e populações afrodescendentes na região do Recôncavo Baiano. A urbanização e o turismo têm provocado transformações ambientais e sociais significativas, com impactos desiguais para as populações negras que vivem nas periferias pobres. As atividades tradicionais dessas populações, como pesca e mariscagem, também têm sido ameaçadas pelo desenvolvimento. O texto analisa essas questões a partir de estudos sobre cidades históricas da região e suas populações
A arqueologia de Mato Grosso do Sul está ainda em fase preliminar, mas já revelou:
1) É muito provável que a presença do homem na região supere dez mil anos.
2) Foram encontrados sítios de grupos caçadores-coletores-pescadores pré-históricos e de grupos indígenas ceramistas.
3) Alguns sítios atestam a presença antepassada de grupos étnicos conhecidos historicamente, enquanto outros revelam filiações culturais mais remotas ainda
QUILOMBOS NA AMAZÔNIA: UM ESBOÇO PRELIMINAR DO ESTUDO DE “COMUNIDADES DE PRET...Geraa Ufms
1) O documento discute a presença de comunidades negras, chamadas de "quilombolas", na Amazônia, especialmente no Complexo do Rio Madeira.
2) Essas comunidades estão ameaçadas por projetos de desenvolvimento do governo brasileiro, como a construção de hidrelétricas, que podem afetar suas terras e modo de vida.
3) O autor analisa fontes históricas para mapear a presença negra na Amazônia ao longo dos séculos e como essas comunidades são referidas nos documentos of
Este documento discute os desafios para a conservação e preservação da Amazônia considerando interesses políticos, ambientais, sociais e econômicos. Aborda a história da região desde a colonização e a busca pelo "El Dorado", até os dias atuais com a expansão da mineração e do agronegócio. Argumenta que é necessário incentivar a agricultura familiar e o reflorestamento para que a floresta permaneça em pé e haja desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Geografia de Mato Grosso.
Um Estado imenso e com características únicas.
Atualmente Mato Grosso possui 68
terras indígenas e 23 unidades de
conservação federais, 44 estaduais
e 38 municipais distribuídas entre
reservas, parques, bosques,
estações ecológicas e RPPN (Reserva
Particular do Patrimônio Nacional).
Formaçäo da nacionalidade brasileira flamarion barreto lima pdfSaulo Barreto
I - O livro discute a formação da nacionalidade brasileira, abordando os aspectos físicos, a conquista, colonização, formação territorial, étnica, econômica e política do Brasil.
II - O documento analisa especificamente o meio físico brasileiro, incluindo o relevo, vegetação, clima e rede hidrográfica, e como esses fatores influenciaram a ocupação e desenvolvimento do território.
III - A posição geográfica do Brasil facilitou o contato com potências europeias, enquant
O documento fornece informações sobre o estado brasileiro de Alagoas, incluindo sua localização, limites, economia, cidades principais e aspectos culturais. Alagoas está localizado na região Nordeste do Brasil, tem Maceió como capital e é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar e coco no país. Sua cultura é rica em artesanato, culinária, folguedos e danças tradicionais.
1. A presença humana em Mato Grosso do Sul data de pelo menos 10 mil anos atrás.
2. Grupos indígenas ceramistas habitaram a região antes do desenvolvimento das etnias conhecidas na época colonial.
3. A formação histórica de Mato Grosso do Sul inclui a presença de espanhóis, jesuítas e bandeirantes entre os séculos XVI e XVIII.
1) O documento descreve a história da ocupação do espaço geográfico do Paraná, desde a mineração no século XVII até a expansão da pecuária e agricultura nos séculos posteriores.
2) Inicialmente, a mineração do ouro no litoral e primeiro planalto levou ao surgimento das primeiras vilas paranaenses como Paranaguá e Curitiba. No século XVIII, a economia passou a ser baseada na pecuária e na erva-mate, expandindo o povoamento para os Campos Gerais.
3
Progresso E Meio Ambiente, Por Simone TavaresSimone
1) A Baixada Fluminense era originalmente composta por planícies, colinas, manguezais e rios.
2) A região cresceu com os ciclos do ouro e do café nos séculos XVII e XVIII, trazendo estradas e portos.
3) No século XX, rodovias e indústrias trouxeram mais desenvolvimento, mas também poluição ambiental.
CAPITALISMO E ESCRAVIDÃO POR DÍVIDA NA EXPLORAÇÃO DA ERVA- MATE NA FRONTEIRA ...MATEUSNOLASCO3
O presente trabalho, visa analisar a persistência da escravidão por dívida nos processos de exploração capitalista dos ciclos ervateiros, especialmente da Companhia Matte Laranjeira, na antiga província de Mato Grosso, na fronteira entre Brasil e Paraguai, no final do século XIX e início do século XX. Mesmo com a configuração do trabalho livre na transição para o Brasil republicano, houve a combinação de relações arcaicas e capitalistas no âmbito da exploração e produção ervateira. Através de um estudo bibliográfico, busca-se compreender o contexto de exploração da erva-mate e os regimes de trabalho, descrevendo o processo de recrutamento e as relações de trabalho nos ervais. Como resultado, a pesquisa permitiu demonstrar que, no interior do sistema capitalista de produção, muitas vezes o salário pago aos trabalhadores era em espécie, e muitos deles tinham ainda a sua liberdade cerceada, fato que determinou a chamada escravidão por dívida.
Shirlei Marly Alves: Fuga de negros em anúncios de jornal do século XVIII - O...Geraa Ufms
1) O artigo apresenta um estudo sobre anúncios de escravos fugidos publicados no jornal O Cruzeiro no século XIX em Recife.
2) Os anúncios evidenciam as relações sociais da época e ações legitimadas pelo contexto, como a manutenção da escravidão.
3) A análise dos anúncios mostra como o gênero estabelecia uma interação entre anunciantes e leitores para cooperar na manutenção do status quo da escravidão.
Fernandes, daniel dos santos fernandes.em busca do desenvolvimento sustentáve...Daniel S Fernandes
1) As políticas públicas para a Amazônia nos últimos anos priorizaram agentes externos em vez de envolver pequenos agricultores e povos da floresta.
2) A comunidade de Caruaru em Mosqueiro mantém laços estreitos com o território ancestral e depende dos recursos naturais para a subsistência.
3) A organização social da comunidade é baseada em laços de parentesco que vêm sendo modificados com o surgimento de novas lideranças.
A particularidade do quadro urbano do litoral catarinense no processo de urba...Gabrieldibernardi
Este documento analisa as peculiaridades do desenvolvimento urbano no litoral de Santa Catarina no contexto da colonização do sul do Brasil. A autora discute como os contrastes geográficos entre o planalto e o litoral, combinados com outros fatores naturais e humanos, influenciaram a formação de duas estruturas sócio-espaciais distintas e moldaram a rede urbana do estado, marcada por uma descentralização e ausência de grandes metrópoles.
Este artigo analisa as diversas interpretações do Movimento Divisionista na historiografia, o surgimento do Movimento Cultural Guaicuru e sua importância na busca de uma identidade sul-mato-grossense. Discute-se como os índios Guaicurus influenciaram a construção dessa identidade e como o Movimento Guaicuru representou a primeira plataforma social, econômica e cultural do novo estado.
Formação do brasil contemporaneo caio prado jr. -rochamendess82
1. O documento discute as motivações dos colonizadores portugueses em colonizar o Brasil, incluindo a busca por novas rotas comerciais e a exploração de recursos naturais.
2. Analisa os diferentes tipos de colonização nas regiões tropicais e temperadas e como isso influenciou o povoamento do Brasil, com foco na agricultura e mão-de-obra escrava.
3. Discutem os principais fatores que influenciaram o povoamento do Brasil, como a pecuária, mineração, penetra
Este resumo apresenta os principais pontos do capítulo 1:
1) Os Tupi eram os principais grupos indígenas da região de São Paulo no século XVI. Sua população sofreu um declínio acentuado com a chegada dos colonizadores portugueses.
2) Jesuítas e colonos entraram em conflito na busca por terras e mão-de-obra indígena. Enquanto os jesuítas defendiam uma aproximação mais pacífica, os colonos passaram a realizar incursões arm
1. Associação Nacional de História – ANPUH
XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA - 2007
Varando mundos: sociedade e navegação fluvial no Vale do Rio Grajaú (1920-1970).
Alan Kardec Gomes Pacheco Filho1
Resumo: O processo de colonização e ocupação do Maranhão foi efetivado por duas frentes
de expansão: uma litorânea. A outra partiu do nordeste, ocupou e conquistou o sul
maranhense. O rio Grajaú foi cenário de história de duas sociedades: a sertaneja, e a
litorânea. As relações sócio-econômicas estabelecidas pela via fluvial promoveu o
encurtamento dessas fronteiras históricas.Agentes dessa integração os vareiros, cuja atividade
consistia em empurrar canoas carregadas de mercadorias ao longo do leito desse rio. Este
estudo utiliza-se da história oral e entende a memória como um conjunto de funções psíquicas
passadas, baseada na ordenação e releitura de vestígios Le Goff (1992). O objetivo deste
estudo é dar visibilidade aos vareiros do rio Grajaú, homens que contribuíram para o
desenvolvimento da região e continuam no anonimato.
Palavras chave: Maranhão - navegação fluvial – vareiros.
Abstract: The process of settling and accupation of Maranhão was accomplished by two
fronts of expansion: a coastal. And another that came from the northeastern countryside,
occupying, and conquering the south of Maranhão. Grajaú river was the scenery of histories
of two societies: sertaneja and coastal. Agent of the integration the “vareiros”, whose activity
consisted on pushing canoes loaded with merchandises throughout the streambed of this river.
This study uses oral history and understands memory as a set of transmitted psychic
functions, based on the on the ordinance and rereading of vestiges. (Le Goff, 1992) The
objective of this study is to give visibility to Grajaú River “vareiros” , men who contributed
for the development of the region, oven though they remain anonymous.
Keywords: Maranhão - fluvial navigation – vareiros.
A pesquisa em andamento, intitulada VARANDO MUNDOS: sociedade e
navegação no vale do rio Grajaú (1920-1950), objetiva problematizar e analisar a navegação e
as relações sociais ocorridas no rio Grajaú2, fonte de subsistência de vários grupos sociais,
dentre os quais (comerciantes e fazendeiros, freteiros, fabricantes de barcos, trabalhadores da
“indústria naval” e os vareiros) durante esse período.
1 Doutorando do Programa de Pós Graduação em História Social da Universidade Federal Fluminense. Muitas
das reflexões aqui expostas são oriundas de entrevistas e conversas com vareiros e seus des-
Cendestes. Agradeço especialmente a Deodato Martins, Edvalson Silva, José Camilo e Virgulino Guajajara.
2 Rio maranhense que nasce no centro sul do estado e corre no sentido sul-norte.
2. ANPUH – XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – São Leopoldo, 2007. 2
Escolhemos os cinco grupos sociais mais envolvidos com o rio Grajaú e seu
entorno. O primeiro é o dos comerciantes e fazendeiros, detentores do poder econômico e
político da região, normalmente exerciam ambas as funções e mantinham sob seu domínio os
demais grupos sociais acima mencionados. Os comerciantes de Grajaú adquiriam, em São
Luís, todas as mercadorias manufaturadas: tecidos, ferragens, sal, açúcar, café, remédios
dentre outros. Os produtos eram entregues em Vitória do Mearim3, último entreposto
comercial antes da “boca” do rio Grajaú.
A ausência de estradas de rodagem obrigava os comerciantes a usarem o único
caminho disponível: o rio. Para as mercadorias chegarem aos seus destinatários, era
necessária uma viagem, no verão, de, aproximadamente, noventa dias, envolvendo uma série
de grupos sociais, como os freteiros. Esses se caracterizavam como indivíduos com alguns
recursos econômicos, que viajavam em canoas próprias ou alugadas até Vitória do Mearim,
de onde transportavam as mercadorias para serem comercializadas em Grajaú e regiões
circunvizinhas.
O terceiro grupo social era formado por trabalhadores de uma rústica “indústria
naval”, com a função de produzir os mais variados tamanhos de canoas nas quais as
mercadorias eram transportadas. Esses trabalhadores eram divididos em subgrupos, tais como
ferreiros, carpinas, carpinteiros navais, calafates, entre outros.
O quarto grupo era composto pelos donos das “indústrias navais”, quase sempre
membros de uma mesma família, que se ajudavam mutuamente na produção das canoas e na
contratação da mão-de-obra necessária.
Por fim, um dos mais significativos grupos sociais, os vareiros. Esses eram
homens pobres de diversas etnias. Dedicavam anos de árduo trabalho na lida do transporte
fluvial. Os vareiros, literalmente, na linguagem popular, “varava” os caminhos do rio
Grajaú, exercendo o papel de desbravadores de caminhos e de sonhos e foram o referencial
para o título deste trabalho.
Alguns pagaram com a própria vida ao desumano trabalho, enquanto os
comerciantes enriqueceram com a venda das mercadorias por eles transportadas.
Refletir sobre a importância desse rio no desenvolvimento da economia
maranhense engloba também o estudo das diversas categorias sociais e suas táticas de
sobrevivência enquanto trabalhadores. Segundo Certeau (1994:14), os indivíduos partilham
contatos com determinados grupos baseados em relações sociais de astúcias multimilenares.
3 Cidade portuária localizada na Baixada maranhense.
3. ANPUH – XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – São Leopoldo, 2007. 3
As formas de resistência dos vareiros à dominação dos freteiros podiam ser exemplificadas
através das fugas realizadas durante as jornadas de trabalho.
Este trabalho visa contribuir para a compreensão das estruturas da sociedade
maranhense no período assinalado, partindo das relações entre o meio físico e seu entorno.
Então, é necessário situar a importância do rio Grajaú do ponto de vista geográfico, social e
econômico.
1. A ocupação espacial do atual estado do Maranhão.
A importância do rio Grajaú é relevante se pensarmos na ocupação espacial do
Maranhão. Os processos de colonização nascem da necessidade de novos territórios. No
Maranhão, são duas as frentes de expansão: uma litorânea datada do século XVII, mais
antiga, merecedora de vários estudos pela historiografia local,4 a outra, partiu do interior
nordestino e ocupou o centro sul maranhense.
Diz Cândido Mendes de Almeida em sua obra A Carolina (1852: XLI), “se acaso
os sertões dessa Província não recebessem colonos pelo Piauhy, desde 1830, [que] ocuparão
sucessivamente todo o território de Caxias até o Tocantins, talvez ainda hoje não fosse
conhecidos”.
A colonização litorânea só conseguiu chegar até Aldeias Altas (atual cidade de
Caxias). Entre os dois núcleos de ocupação, Caxias e Pastos Bons, havia uma distância de
trezentas “légoas” que eram percorridas em “lombo de burros”, dificultando imensamente o
contato das duas frentes de colonização.
A beleza e a fertilidade da terra fizeram muitos fazendeiros e criadores de gado
vacum e cavalar do nordeste brasileiro, com suas respectivas famílias, tangessem seus
rebanhos e mudassem para a região. Configurava-se, assim, a gênese de uma sociedade
diferenciada da litorânea. Como afirma Berredo Apud Cardoso (1948:2).
há uma notável diferença entre a população oriunda da colonisação que entrou
pelo litoral, e a outra: a primeira é de costumes mais amenos, a segunda é menos
civilisada, e ressente-se em extremo de sua origem. Dahi provém o charmar-se no
interior da Província do Maranhão aos sertanejos ou habitantes do campo –
Bahianos.
4 Cláudio d’Abbeville, História da missão dos padres capuchinhos na Ilha do Maranhão e suas
circunvizinhanças. Simão Estácio da Silveira, Relação Sumária das Cousas do Maranhão. Jerônimo de
Viveiros, História do Comercio do Maranhão. V.I,II e III. Bernardo Pereira de Berredo, Anais Históricos do
Estado do Maranhão. Raimundo José de Sousa Gaioso, Compendio Histórico-Politico dos Princípios da
Lavoura do Maranhão. Mario Martins Meireles, História do Maranhão.
4. ANPUH – XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – São Leopoldo, 2007. 4
2. Um rio responsável pela integraçao de dois “mundos”.
A navegação no rio Grajaú com fins mercantis teve início em 1811, quando
Antonio Francisco dos Reis fabricou pequenas e toscas canoas ali mesmo em suas margens e,
com alguns índios e colonos, desceu o rio. Essa aventura teve início no porto da Chapada
(atual cidade de Grajaú), e terminou em São Luís, capital da Província.
Estava inaugurava a rota mercantil por essa artéria fluvial. A descrição minuciosa
da viagem de volta pode ser encontrada em “Relação do Rio Grajahu suas Margens,
Vertentes, Ribeiras, Morros, Mattas e Campinas”5.
Responsável pela integração de dois mundos distintos - o centro-sul e o norte
maranhense - o rio Grajaú foi cenário de histórias de duas sociedades diferenciadas: a
sertaneja, distanciada do controle da esfera político-administrativa, marcada pela criação do
gado, pela presença de vaqueiros, homens de "espírito patrióticos e livres"6, e a litorânea,
identificada pelo predomínio da agricultura, da agro-exportação, da escravidão e da influência
dos costumes europeus. As relações socioeconômicas estabelecidas pela via fluvial entre
essas regiões promoviam possibilidades de encurtamento dessas fronteiras sociais.
O rio Grajaú, um dos principais afluentes do rio Mearim, tinha como agentes da
integração das duas fronteiras os vareiros, cuja atividade consistia em empurrar canoas
carregadas de mercadorias ao longo do leito desse rio.
As canoas desciam o rio Grajaú, desde a cidade do mesmo nome até Vitória do
Mearim, carregadas de peles de animais silvestres ( devido seu valor comercial, sempre iam
com o dono da embarcação), couro espichado, malva7 e côco babaçu. O trabalho dos vareiros
era realizado apenas durante o verão, período das secas (os meses de maio a novembro). A
canoa, conduzida em média por oito vareiros, era o único meio de transporte de mercadorias
e de pessoas nessa época do ano, embora fosse raro o transporte dessas últimas durante essa
estação.
A principal mercadoria transportada era o sal, alimento vital para o gado,
comprado não só pelos criadores de Grajaú, mas também das regiões circunvizinhas. Antes de
1920, o sal era adquirido na cidade de Belém do Pará; foi substituído, em virtude de sua
5 REIS, Antonio Francisco dos. Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional, 07,1,004.
6 CABRAL, Maria do Socorro Coelho. Caminhos do Gado: conquista e ocupação do Sul do Maranhão. São Luís:
Sioge, 1992, 49.
7 Planta que era comum na região de cujas fibras se fabricava “estopa”; corda, grosso tecido com o qual se fazia
sacos e um tecido chamado caruá.
5. ANPUH – XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – São Leopoldo, 2007. 5
péssima qualidade, pelo sal que vinha de São Luís do Maranhão. Tropeiros oriundos da
cidade de Porto Nacional, em Goiás (hoje Tocantins) e do interior da Bahia, vinham comprar
sal em Grajaú.
O alto teor de iodo contido no sal maranhense servia não só como imunizante, mas
funcionava também como repelente, era potente na revitalização dos rebanhos e importante
aliado na luta contra bernes e carrapatos. Da importância do sal cunhou-se a expressão: “ou o
dá aos gados, ou perde o ferro” (VIVEIROS, 1972:200). Gênero essencial à pecuária, o sal
tinha um preço ínfimo no litoral e custava muito caro no sertão, onde foi sempre uma
mercadoria nobre e servia até como medida de riqueza.
Comerciantes e criadores de outros estados levavam suas tropas de burros
carregadas de mercadorias para serem trocadas, principalmente por sal, em Grajaú.
3. Utensílios agrícolas, para utilização... náutica!
O esforço desprendido para impulsionar seis mil quilos de sal nas canoas era tanto
que alguns vareiros se “arrebentavam”, segundo os depoimentos8, isto é, danificavam algum
órgão de seu corpo, adquirindo uma hérnia e chegando a cuspir sangue. Muitos morreram e
foram enterrados nas margens do rio.
Na paisagem de homens em movimento, no vai e vem de canoas, “caminhos eram
abertos no leito do rio à enxada e enxadeco*”, “tinha dia que não se andava cem metro” 9.
Tratava-se de atividade fatigante e, para os vareiros, transformava o rio em um território de
vida e morte. Dino (1985:41) 10.
(...) a epopéia dos heróicos e anônimos "vareiros" obrigados a empurrar a
embarcação em passagens em que não mais existia o canal, até a vara pontuda e
inquebrável rasgar brutalmente o seu peito dilacerado para jogá-lo morto no convés
ou no próprio leito das águas que, ficavam tingidas de sangue humano.
A jornada de trabalho desses homens tinha inicio ainda na madrugada e se
prolongava até o pôr do sol. A terrível picada de uma mosca chamada “cabo verde”, durante
o dia, as feridas abertas entre os dedos dos pés pelo contato com a água e os pernilongos à
noite, só eram suportados com o consumo de maconha. “Eu comprava 80 kg de diamba para
8 Entrevista com José Camilo, -vareiro - Edvalson Silva, - descendente de freteiro - Deodato Martins, - freteiro -
Virgulino Guajajara, índio e vareiro.
9 José Camilo, entrevista concedida ao autor em 30.09.2006.
* instrumento de trabalho cujo tamanho é a metade de uma enxada.
10 José Camilo, entrevista concedida ao autor em 30.09.2006.
* instrumento de trabalho cujo tamanho é a metade de uma enxada.
6. ANPUH – XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – São Leopoldo, 2007. 6
uma viagem de ida e volta11”. Essa era liberada e comprada pelo freteiro durante a viagem, e
também representava uma estratégia de dominação desse sobre os trabalhadores, entorpecidos
pela droga, esqueciam o cansaço e continuavam a labuta.
4. Canoas movidas à tração humana
O sofrimento dos vareiros não ficava restrito ao árduo trabalho de impulsionar a
canoa carregada de sal, tecidos, remédios, sabão, dentre outros produtos, ao longo de semanas
de viagem. No final da jornada diária, as feridas abertas nos pés pelo contato com a água,
eram “curadas” com azeite de castanha de caju fervido, fornecido também pelo freteiro, com
o objetivo de “recuperar” mais rápido a sua mão-de-obra. “Passava um insope12 nas curuba13
e quando o dia raiava começava tudo de novo” 14, segundo o depoimento de um antigo
vareiro José Camilo.
Os vareiros contribuíram incisivamente para o desenvolvimento comercial dessas
regiões, centro sul maranhense, sul do Piauí, norte de Goiás, oeste da Bahia e sul do Pará
realizando inúmeras viagens, impulsionando com varas as canoas que desciam e subiam o rio.
Segundo o depoimento de José Camilo, referindo-se à morte de seus companheiros de
“viagem”, o entrevistado afirmou serem os mortos enterrados às margens do rio Grajaú, todas
às vezes quando passávamos pelo local onde o vareiro havia sido enterrado gritavam: Vamo
beber cachaça e ir pro retombo15 lá no Grajaú?”. As formas de lazer, como a bebida e a
freqüente ida aos bordéis, representavam também uma tática de resistência dos trabalhadores
à dominação imposta pelas adversas relações de trabalho.
O sofrimento físico era brutal: alguns freteiros chegavam a castigar o vareiro com
chicote feito de relho cru16 caso se recusasse a trabalhar por doença ou cansaço, evidenciando
uma clara relação coercitiva e de dominação dos freteiros contra os trabalhadores das canoas.
Os vareiros eram atraídos pela única alternativa que lhes sobrava para trabalhar e
sustentar suas famílias e também pelo sonho de auferir melhores condições de vida
prometidas inicialmente pelos freteiros. Só depois percebiam, o trabalho era temporário. Nos
meses de inverno (dezembro a abril) os comerciantes usavam as lanchas a motor para o
transporte das mercadorias, o comum era estocarem mercadorias para o ano inteiro.
11 Deodato Martins, 80 anos, entrevista concedida ao autor em 15/07/2005.
12 Algo parecido com as artes flexíveis (cotonetes) de hoje, usados para espalhar o azeite fervendo nas feridas.
13 Ferimento.
14 Cf.p.6.
15 Nome do cabaré (casa de prostituição) que ficava no Porto das Pedras em Grajaú.
16 Relho cru, couro de boi seco ao sol após 15 dias de secagem.
7. ANPUH – XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – São Leopoldo, 2007. 7
Endividados junto ao comércio local, em virtude da ausência de trabalho, os vareiros
dependiam da vontade dos freteiros de contratá-los novamente como única condição de saldar
suas dívidas. Há casos estarrecedores.
O recorte cronológico para análise desse quadro social se justifica pela delimitação
da documentação disponível e da memória dos trabalhadores, ainda sobreviventes, na região.
O rio Grajaú adquiriu importância desde o início do século XIX, embora a documentação
disponível possibilite uma análise da navegação fluvial maranhense somente a partir da
segunda metade do século XIX. Além disso, os relatos dos vareiros referem-se, sobretudo, a
partir do ano de 1920.
O comércio compreendido por essa navegação fluvial ao longo do rio Grajaú foi,
sobretudo, a cartografia das diferenças socioculturais entre dois modelos de colonização: a do
norte ou litorânea, caracterizada por uma sociedade elitista e escravocrata; e a do centro-sul,
com a criação agro-pastoril e, por isso, denominada pela historiografia regional de
"civilização do couro"17.
A influência da navegação pelo rio Grajaú promoveu um desenvolvimento sócio-econômico-
político e cultural singular no município, como assegura Dino (1995:10)
O desenvolvimento do núcleo fundado em 1811 deveu-se à navegação estabelecida
em seu rio. Através deste pôde Grajaú transformar-se no principal empório
comercial da região centro-sul do Estado. Houve época em que Caxias e Grajaú, no
Império (precisamente na década de 1870), fora as duas maiores cidades do interior
maranhense.
O volume de negócios realizados no mencionado empório sertanejo, tendo como
objeto tão somente tecidos, ferragens, miudezas e sal levados de São Luís, como
também couros espichados e produtos agrícolas da região remetidos para esta
capital; tal volume apoiou-se no tráfego fluvial intensificado no período invernoso,
de janeiro em diante.
A sociedade que se formou em torno dessas atividades econômicas desenvolveu
ali um cotidiano distinto da região norte do Maranhão. Essa diferenciação, pouco estudada
pela historiografia local, mas ainda muito presente nas relações cotidianas, constitui um dos
motivos da escolha deste trabalho.
O estudo do rio Grajaú, destacando o processo de estabelecimento das rotas entre os
municípios de Grajaú e Vitória do Mearim, contribuirá, portanto, com a historiografia
regional tanto pela sua originalidade quanto por permitir aprofundamentos nos conhecimentos
17 Socorro Cabral defende a tese de que, devido às grandes diferenças socioculturais implementadas por dois
modelos distintos de colonização no Maranhão - a frente litorânea e a agro-pastoril, - formou-se, no sertão, uma
cultura baseada na criação do gado, constituindo-se em uma "civilização do couro".
8. ANPUH – XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – São Leopoldo, 2007. 8
sobre os aspectos da história dessa região praticamente desconhecida, mesmo entre os
maranhenses.
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