O documento descreve as principais características da Caatinga, o único bioma exclusivamente brasileiro. A Caatinga cobre cerca de 11% do território nacional e é marcada por um clima semiárido, com temperaturas altas e chuvas irregulares. O documento também discute a vegetação, fauna, unidades de conservação e ameaças à Caatinga, como o desmatamento causado pela extração de lenha.
O bioma da Caatinga, ao contrário do que muitos pensão, é de riquíssima biodiversidade e com enorme potencial para desenvolvimento. No entanto, esta vem sofrendo intensa degradação ambiental, o que pode ter terríveis consequências.
É um bioma esquecido pela legislação brasileira, contando apenas com iniciativas isoladas para sua conservação.
A caatinga ocupa uma área de cerca de 844.453 quilômetros quadrados, o equivalente a 11% do território nacional. Engloba os estados Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais. Rico em biodiversidade, o bioma abriga 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 espécies de anfíbios, 241 de peixes e 221 abelhas. Cerca de 27 milhões de pessoas vivem na região, a maioria carente e dependente dos recursos do bioma para sobreviver. A caatinga tem um imenso potencial para a conservação de serviços ambientais, uso sustentável e bioprospecção que, se bem explorado, será decisivo para o desenvolvimento da região e do país. A biodiversidade da caatinga ampara diversas atividades econômicas voltadas para fins agrosilvopastoris e industriais, especialmente nos ramos farmacêutico, de cosméticos, químico e de alimentos.
Apesar da sua importância, o bioma tem sido desmatado de forma acelerada, principalmente nos últimos anos, devido principalmente ao consumo de lenha nativa, explorada de forma ilegal e insustentável, para fins domésticos e indústrias, ao sobrepastoreio e a conversão para pastagens e agricultura. Frente ao avançado desmatamento que chega a 46% da área do bioma, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o governo busca concretizar uma agenda de criação de mais unidades de conservação federais e estaduais no bioma, além de promover alternativas para o uso sustentável da sua biodiversidade...
Mata Atlântica
A Mata Atlântica é um bioma de floresta tropical que abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil, leste do Paraguai e a província de Misiones, na Argentina. É uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, apresentando uma rica biodiversidade. A partir da colonização européia, e principalmente, no século XX, a Mata Atlântica passou por intenso desmatamento, restando menos de 10% da cobertura vegetal original. É um grande centro de endemismo e suas formações vegetais são extremamente heterogêneas, indo desde campos abertos em regiões montanhosas até florestas chuvosas perenes nas terras baixas do litoral. A fauna abriga diversas espécies endêmicas, e muitas são carismáticas, como o mico-leão-dourado e a onça-pintada. O WWF dividiu a Mata Atlântica em 15 ecorregiões, visando manter ações mais regionalizadas na conservação, já que o grau de desmatamento e as ações conservacionistas são específicas para cada região abrangida pelo bioma. Atualmente, menos de 10% da cobertura original existe, a maior parte em pequenos fragmentos de floresta secundária. No Brasil, restam cerca de 7% (a maior parte na Serra do Mar), no Paraguai, cerca de 15% e na Argentina, 45% da vegetação.
Área De Abrangência
A Mata Atlântica é formada por um conjunto de formações florestais Florestas: Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Estacional Semidecidual, Estacional Decidual e Ombrófila Aberta e ecossistemas associados como as restingas, manguezais e campos de altitude, que se estendiam originalmente por aproximadamente 1.300.000 km2 em 17 estados do território brasileiro. Hoje os remanescentes de vegetação nativa estão reduzidos a cerca de 22% de sua cobertura original e encontram-se em diferentes estágios de regeneração. Apenas cerca de 7% estão bem conservados em fragmentos acima de 100 hectares. É um Hotspot mundial, ou seja, uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta. Vive na Mata Atlântica atualmente quase 72% da população brasileira, com base nas estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2014. São mais de 145 milhões de habitantes em 3.429 municípios, onde são gerados aproximadamente 70% do PIB brasileiro, prestando importantíssimos serviços ambientais.
Características
• Presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa;
• Rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais;
• As árvores de grande porte formam um microclima na mata, gerando sombra e umidade;
• Fauna rica com presença de diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis;
• Na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina.
Fauna
A Mata Atlântica possui uma grande riqueza em sua fauna e flora abrigando centenas de espécies, sendo muitas endêmicas, isto é, que são apenas encontradas em seu território. O bioma possui atua
O bioma da Caatinga, ao contrário do que muitos pensão, é de riquíssima biodiversidade e com enorme potencial para desenvolvimento. No entanto, esta vem sofrendo intensa degradação ambiental, o que pode ter terríveis consequências.
É um bioma esquecido pela legislação brasileira, contando apenas com iniciativas isoladas para sua conservação.
A caatinga ocupa uma área de cerca de 844.453 quilômetros quadrados, o equivalente a 11% do território nacional. Engloba os estados Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais. Rico em biodiversidade, o bioma abriga 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 espécies de anfíbios, 241 de peixes e 221 abelhas. Cerca de 27 milhões de pessoas vivem na região, a maioria carente e dependente dos recursos do bioma para sobreviver. A caatinga tem um imenso potencial para a conservação de serviços ambientais, uso sustentável e bioprospecção que, se bem explorado, será decisivo para o desenvolvimento da região e do país. A biodiversidade da caatinga ampara diversas atividades econômicas voltadas para fins agrosilvopastoris e industriais, especialmente nos ramos farmacêutico, de cosméticos, químico e de alimentos.
Apesar da sua importância, o bioma tem sido desmatado de forma acelerada, principalmente nos últimos anos, devido principalmente ao consumo de lenha nativa, explorada de forma ilegal e insustentável, para fins domésticos e indústrias, ao sobrepastoreio e a conversão para pastagens e agricultura. Frente ao avançado desmatamento que chega a 46% da área do bioma, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o governo busca concretizar uma agenda de criação de mais unidades de conservação federais e estaduais no bioma, além de promover alternativas para o uso sustentável da sua biodiversidade...
Mata Atlântica
A Mata Atlântica é um bioma de floresta tropical que abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil, leste do Paraguai e a província de Misiones, na Argentina. É uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, apresentando uma rica biodiversidade. A partir da colonização européia, e principalmente, no século XX, a Mata Atlântica passou por intenso desmatamento, restando menos de 10% da cobertura vegetal original. É um grande centro de endemismo e suas formações vegetais são extremamente heterogêneas, indo desde campos abertos em regiões montanhosas até florestas chuvosas perenes nas terras baixas do litoral. A fauna abriga diversas espécies endêmicas, e muitas são carismáticas, como o mico-leão-dourado e a onça-pintada. O WWF dividiu a Mata Atlântica em 15 ecorregiões, visando manter ações mais regionalizadas na conservação, já que o grau de desmatamento e as ações conservacionistas são específicas para cada região abrangida pelo bioma. Atualmente, menos de 10% da cobertura original existe, a maior parte em pequenos fragmentos de floresta secundária. No Brasil, restam cerca de 7% (a maior parte na Serra do Mar), no Paraguai, cerca de 15% e na Argentina, 45% da vegetação.
Área De Abrangência
A Mata Atlântica é formada por um conjunto de formações florestais Florestas: Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Estacional Semidecidual, Estacional Decidual e Ombrófila Aberta e ecossistemas associados como as restingas, manguezais e campos de altitude, que se estendiam originalmente por aproximadamente 1.300.000 km2 em 17 estados do território brasileiro. Hoje os remanescentes de vegetação nativa estão reduzidos a cerca de 22% de sua cobertura original e encontram-se em diferentes estágios de regeneração. Apenas cerca de 7% estão bem conservados em fragmentos acima de 100 hectares. É um Hotspot mundial, ou seja, uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta. Vive na Mata Atlântica atualmente quase 72% da população brasileira, com base nas estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2014. São mais de 145 milhões de habitantes em 3.429 municípios, onde são gerados aproximadamente 70% do PIB brasileiro, prestando importantíssimos serviços ambientais.
Características
• Presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa;
• Rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais;
• As árvores de grande porte formam um microclima na mata, gerando sombra e umidade;
• Fauna rica com presença de diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis;
• Na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina.
Fauna
A Mata Atlântica possui uma grande riqueza em sua fauna e flora abrigando centenas de espécies, sendo muitas endêmicas, isto é, que são apenas encontradas em seu território. O bioma possui atua
O Bioma Pantanal ocupa aproximadamente 2% do Território Nacional. Entretanto, o Bioma Pantanal é reconhecido como a maior planície de inundação contínua do Planeta Terra, o que constitui o principal fator para a sua formação e diferenciação em relação aos demais biomas. O Bioma Pantanal é o mais preservado, embora a criação de gados seja uma atividade importante economicamente para a região, aliada às atividades de turismo (IBGE).
Essa apresentação mostra caracterísitcas de um dos mais belos domínios de natureza do Brasil, bem como seu clima, flora e fauna, relevo e ocupação e povoamento.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
livro para professor da educação de jovens e adultos analisarem- do 4º ao 5º ano.
Livro integrado para professores da eja analisarem, como sugestão para ser adotado nas escolas que oferecem a educação de jovens e adultos.
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
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2. Caatinga (do tupi: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o
que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar
do planeta.
Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria
das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos.
3. Localização
A caatinga ocupa uma área de cerca de 844.453
quilômetros quadrados, o equivalente a 11% do território
nacional. Engloba os estados Alagoas, Bahia, Ceará,
Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte,
Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais.
4.
5. Clima
O clima é semi-árido, com
temperaturas médias anuais
compreendidas entre 27ºC e 29ºC
e com médias pluviométricas
inferiores aos 800 mm. A rigidez
climática das caatingas é
conferida principalmente pela
irregularidade na distribuição
destas chuvas no tempo e no
espaço. A paisagem mais comum
da Caatinga é a que ela apresenta
durante a seca. Na estação seca a
temperatura do solo pode chegar
até 60°C.
6. Massas de ar
A caatinga Sofre a influencia de duas massa de ar (Mta)
e a (Mec).A Massa tropical ao penetrar o continente na
altura do nordeste, provoca as chuvas orográficas.
Massa equatorial continental (mEc) –É uma massa
quente e úmida. Localiza-se na porção noroeste da
Amazônia, fica praticamente todo o ano. É a única
continental (que se localiza acima dos continentes).
Massa Tropical atlântica (mTa) – Quente e úmida,
originária do oceano Atlântico nas imediações do trópico
de Capricórnio ( que passa pela cidade de São Paulo),
tem uma enorme influência sobre a parte litorânea do
Brasil (do nordeste até o sul).
7. Localização: Alagoas, Pernambuco,
Paraíba e Rio Grande do Norte.
Planalto de Borborema
Por sua localização, atua como uma barreira para os
ventos úmidos que vêm do oceano Atlântico.
A altitude varia de 150 a 650 m, com picos de
650 a 1.000 m.
precipitação média anual varia de 400 a 650 mm
podendo ser mais alta nas encostas onde se
formam as matas de altitude.
8. Chuva Orográficas
A chuva orográfica, ou chuva de
relevo, ocorre quando uma massa de
ar carregada de umidade sobe ao
encontrar uma elevação do relevo,
como uma montanha. O ar mais
quente (mais leve e, geralmente,
mais úmido) é empurrado para cima.
Ocorre a condensação do vapor,
provocando chuva. Quando a massa
é forçada a ascender, precipita a
barlavento, em muitos casos não
precipita do outro lado, a sotavento.
Estas chuvas acontece com
frequência onde o releve é elevado.
Na chapada da Diamantina e no
Planalto de Borborema é fácil
observar este fenômeno.
9. Depressão Sertaneja
A paisagem da Depressão Sertaneja é típica da região semiárida do Nordeste. Apresenta-se em pedi plano com
relevo monótono, suave-ondulado, com vales estreitos e vertentes dissecadas. As altitudes variam de 20 a 500 m.
Possui ainda elevações residuais com altitudes de 500 a 800 m.
depressão Sertaneja
Depressão Sertaneja
Setentrional.
Meridional.
10. Ecorregião da Depressão Sertaneja Meridional
Ocupa a maior parte do centro e sul do
bioma.
373.900 km2.
A depressão Sertaneja Meridional apresenta a paisagem
mais típica do semiárido nordestino: extensas planícies
baixas, de relevo predominante suave-ondulado, com
elevações residuais disseminadas na paisagem.
O clima da ecorregião é predominantemente quente e semiárido, com
dois períodos chuvosos distintos principais - de outubro a abril nas áreas
de sertão e de janeiro a junho nas áreas de agreste. A precipitação média
anual varia de 500 a 800 mm, sendo que nas áreas mais altas do sul da
ecorregião pode ultrapassar 1.000 mm/ano.
11. Ecorregião da Depressão Sertaneja Meridional
Estado de Conservação Estimado
O estado de conservação da ecorregião é muito variado. Em geral, a maior parte da
ecorregião onde o relevo é de depressão está muito degradada, enquanto que as serras ao
sul (antes de Minas Gerais) estão mais preservadas. As regiões a leste e oeste da Chapada
Diamantina estão muito degradadas, principalmente por pecuária, agricultura de irrigação
(ao longo do rio São Francisco) e produção de carvão.
Tipos de Vegetação
Caatinga arbustiva a arbórea, de porte mais alto que a da Depressão Setentrional. Nas
áreas de afloramentos de calcário bambuí (Irecê, Bom Jesus da Lapa, Santa Maria da
Vitória, Janaúba, Iuiu).
12. Depressão Sertaneja Setentrional
Ocupa a maior parte
do centro e sul do
bioma.
206.700 km2.
Caatinga arbustiva a arbórea,
sobre solos de origem cristalina.
precipitação média anual
varia de 500 a 800 mm.
altitude varia de 100 a 500
m, com algumas áreas de
500 a 800 m contendo picos
acima de 800 m.
A precipitação é mais concentrada que na Depressão Sertaneja Meridional, podendo chegar a 10 meses secos. A
ecorregião compreende a área mais seca da caatinga, o Cariri Paraibano, cuja pluviosidade é reduzida devido à
barreira geográfica do Planalto da Borborema, e contém também áreas em processo de desertificação (Seridó e
a área em torno de Irauçuba, no Ceará, e Cabaceiras e São João do Cariri na Paraíba).
13. Desmatamento na catinga
degradação ambiental generalizada na Caatinga tem
origem no desmatamento, que ocorre de forma
pulverizada. Isto se deve ao fato de que o vetor mais
importante do desmatamento é a exploração
predatória para satisfazer demandas por carvão
vegetal e lenha para fins energéticos. Os insumos
energéticos provenientes da vegetação natural
atendem às necessidades domésticas e industriais,
sobretudo para satisfação das demandas dos polos de
produção de gesso, cal, cerâmica e ferro-gusa.
Segundo os dados do Projeto de Monitoramento do
Desmatamento nos Biomas Brasileiros, realizado pelo
Centro de Sensoriamento Remoto do Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais
Renováveis, entre 2002 e 2008 foram perdidos mais de
16 mil km² de áreas nativas, o equivalente a 2% da
superfície total do Bioma.
14. Principais bacias hidrográficas da Caatinga
Bacia do São Francisco
A bacia hidrográfica do rio São Francisco tem grande importância para o
país não apenas pelo volume de água transportado em uma região semiárida, mas, também, pelo potencial hídrico passível de aproveitamento e
por sua contribuição histórica e econômica para a região.
A Bacia Hidrográfica do rio São Francisco abrange 639.219 km2 de área de
drenagem (7,5% do país) e vazão média de 2.850 m3/s (2% do total do
país). O rio São Francisco tem 2.700 km de extensão e nasce na Serra da
Canastra em Minas Gerais, escoando no sentido sul-norte pela Bahia e
Pernambuco, quando altera seu curso para este, chegando ao Oceano
Atlântico através da divisa entre Alagoas e Sergipe.
A Bacia possui sete unidades da federação - Bahia (48,2%), Minas Gerais
(36,8%), Pernambuco (10,9%), Alagoas (2,2%), Sergipe (1,2%), Goiás
(0,5%), e Distrito Federal (0,2%) - e 504 municípios (cerca de 9% do total
de municípios do país).
15. Bacia do Parnaíba
Principais bacias hidrográficas da Caatinga
A Bacia do rio Parnaíba consiste no conjunto de todos os recursos hídricos convergindo para a área banhada
pelo rio Parnaíba e seus afluentes. Esta é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro. Tal
conjunto estende-se pelos estados do Piauí, Maranhão e trechos do estado do Ceará, e seu bioma varia da
Caatinga, passando a Floresta Tropical, terminando na área de Vegetação Litorânea.
16. Reservas ecológicas e parques de preservação
Atualmente existem pouco mais de cinquenta unidades de conservação dispersas na Caatinga. Na
tabela abaixo estão listadas as categorias das unidades de preservação do Bioma.
17. Reservas ecológicas e parques de preservação
Parque Nacional de Sete Cidades (PI)
Situado a nordeste do estado do Piauí, nos municípios de Piracuruca e
Brasileira (oficialmente em Piracuruca), o Parque Nacional das Sete
Cidades possui uma área de 6.221,48 ha com um perímetro de 36 Km.
O Parque foi criado com o objetivo de preservar ecossistemas naturais de
grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de
pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação,
interpretação ambiental, turismo ecológico e recreação em contato com a
natureza.
A maior parte da flora encontrada no parque é típica de cerrado, com
espécies como murici, cascudo, lixeira, bacuri, pequi e pau-terra, avistadas
com facilidade. Nas manchas de caatinga encontram-se juazeiros,
juremas, aroeiras e cactos, como o xique-xique e a coroa-de-frade.
Há manchas de matas ao longo do curso dos rios e das nascentes, onde são comuns o pau-d`arco e a
embaúba. Nessas áreas crescem ninféias, plantas aquáticas que vivem nos espelhos d`água das piscinas
e lagos naturais e que dão um toque especial à paisagem.
18. Reservas ecológicas e parques de preservação
Há manchas de matas ao longo do curso dos rios e das
nascentes, onde são comuns o pau-d`arco e a
embaúba. Nessas áreas crescem ninféias, plantas
aquáticas que vivem nos espelhos d`água das piscinas
e lagos naturais e que dão um toque especial à
paisagem.
19. Reservas ecológicas e parques de preservação
- Parque Nacional Serra da Capivara (PI)
A criação do Parque Nacional Serra Capivara teve múltiplas motivações ligadas à preservação de um
meio ambiente específico e de um dos mais importantes patrimônios culturais pré-históricos. As características
que mais pesaram na decisão da criação do Parque Nacional são de natureza diversa.
Ambientais - área semiárida, fronteiriça entre
duas grandes formações geológicas - a bacia
sedimentar Maranhão-Piauí e a depressão
periférica do rio São Francisco - com paisagens
variadas nas serras, vales e planície, com
vegetação de caatinga ( o Parque Nacional
Serra da Capivara é o único Parque Nacional
situado no domínio morfoclimático das
caatingas).
20. - culturais - na unidade acha-se uma densa concentração de sítios arqueológicos, a maioria com
pinturas e gravuras rupestres, nos quais se encontram vestígios extremamente antigos da presença do
homem (100.000 anos antes do presente).
21. Reservas ecológicas e parques de preservação
RPPN Pedra do Cachorro (PE)
A Reserva Particular do Patrimônio Natural Pedra do Cachorro é uma área de preservação da natureza
em propriedade privada. A reserva tem por objetivo proteger os recursos ambientais representativos
da região. Ela é administrada pelo seu proprietário, Guaraci Cardoso.
Pedra do Cachorro é um dos pontos mais altos do Estado de Pernambuco, está localizada no município
de São Caetano a 153 km da capital Recife.
22. Reservas ecológicas e parques de preservação
- Estação Ecológica Raso da Catarina (BA)
A estação ecológica do Raso da Catarina é uma estação
ecológica brasileira, localizada entre o rio São Francisco
e o rio Vaza-Barris, na região mais seca do estado da
Bahia, com pluviosidade que varia entre 300 e 600 mm
por ano. Administrada pelo IBAMA, está a 60 km de
Paulo Afonso, em lugar de difícil acesso. Ocupa uma
área de 105.282,00 hectares em uma zona de transição
entre o clima árido e semiárido. A vegetação é composta
por caatinga arbustiva. É uma região cheia de história:
foi palco da Guerra de Canudos e, devido à dificuldade
de acesso, era esconderijo de cangaceiros.
23. Reservas ecológicas e parques de preservação
O objetivo desta estação é proteger o ecossistema e permitir
o desenvolvimento de pesquisas científicas da fauna e da
flora nela existentes. É o lar da arara-azul-de-lear, animal
ameaçado de extinção. É administrada pelo Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O
acesso é restrito a finalidades educacionais e científicas.
Depende de autorização prévia.
Tipos de Vegetação
Caatinga de areia, predominantemente arbustiva, muito
densa e menos espinhosa que a caatinga de solos cristalinos.
As altitudes variam de 400 a 600 m.
24. Reservas ecológicas e parques de preservação
Parque Nacional do Catimbau (PE)
O Parque abrange os municípios de Buíque (PE), Ibimirim
(PE), Sertânia (PE) e Tupanatinga (PE). Existem grandes
atrações no Parque Nacional do Catimbau, dentre elas
destacam-se a abundância de inscrições rupestres e a grande
beleza cênica dos paredões de arenito e das formações
rochosas esculpidas pela ação erosiva do vento.
Considerada Área de Extrema Importância Biológica, a
unidade apresenta também registros de pinturas
rupestres e artefatos da ocupação pré-histórica datados de
pelo menos 6 000 anos. Os pesquisadores acharam
30 sítios arqueológicos no Vale do Catimbau. Com isso, o
Catimbau é considerado o segundo maior parque
arqueológico do Brasil.
ÁREA: 62.294,14 hectares
25. Reservas ecológicas e parques de preservação
Considerada Área de Extrema Importância Biológica, a unidade apresenta também registros de pinturas
rupestres e artefatos da ocupação pré-histórica datados de pelo menos 6 000 anos. Os pesquisadores acharam
30 sítios arqueológicos no Vale do Catimbau. Com isso, o Catimbau é considerado o segundo maior parque
arqueológico do Brasil.
26. Reservas ecológicas e parques de preservação
- Estação Ecológica do Seridó (RN)
O Seridó apresenta um tipo peculiar de caatinga, seca e esparsa,
com arbustos e árvores de até 2 m de altura isolados. O estrato
mais baixo é formado por pereira e catingueira, enquanto o
estrato mais alto apresenta raras umburanas. Devido à aridez da
região a fauna é pobre em espécies e em quantidade, tendo os
insetos como grupo de maior representatividade.
O clima é muito quente e semiárido, tipo estepe, com forte
insolação e baixa nebulosidade. A temperatura varia de 20 a 32
graus, com precipitação anual média de 497 mm. A região do
Seridó é a mais seca de todas as regiões do semiárido.
Localização: Rio Grande do Norte
27. Flora
Flora -A vegetação da caatinga é adaptada às condições de aridez (xerófila). - Arbustos: aroeira, angico e
juazeiro
- Bromélias: caroá
- Cactos: mandacaru, xique-xique do sertão são algumas das espécies. registradas até o momento cerca
de 1000 , estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas.
28. Flora
Palma ou Palmatória – cactos mais baixo, arbustivo, possui seu caule
mais arredondado e chato. Preferido para a alimentação do gado e de
fácil adaptação para o plantio.
29. Flora
Pinhão Brabo,arbusto parecido com um pé de café
com flores vermelhas, seu caule é poderoso no
combate a picadas de cobra.
Jatropha mollissima
30. Flora
Xique-Xique – Cacto mediano, mais alto que a palmatória, menor que um faxeiro ou mandacaru,
possui espinhos grandes e bem pontiagudos. É apreciado como alimento pelos bodes e utilizado
pelos beija-flores como base para seu ninho
Xiquexique (Pilosocereus gounellei)
31. Fauna
o bioma abriga 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 espécies de anfíbios, 241 de
peixes e 221 abelhas. Cerca de 27 milhões de pessoas vivem na região, a maioria carente e dependente
dos recursos do bioma para sobreviver.
Dados do Instituto Chico Mendes apontam que existem mais de 60 espécies
em extinção na caatinga. Confira alguns exemplos.
Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus lear)
Até o ano de 2008 encontrava-se na categoria criticamente ameaçada,
sendo incluída no Apêndice I da Convenção sobre o Comércio
Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de
Extinção (CITES) e na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira
Ameaçada de Extinção (MMA 2003). Após a verificação de que sua
população havia alcançado o número de 960 indivíduos, foi considerada
como espécie “Em Perigo” de acordo com os critérios do CITES. O
principal motivo para o declínio da espécie foi o tráfico ilegal dessas aves
para criadouros particulares no Brasil e exterior e a destruição do seu
habitat, afetando principalmente as áreas de alimentação.
32. Gato Maracajá
Bicho Preguiça
Fauna
Este belo animal entrou em extinção devido a caça que sofria,
pois sua pele era usada para confecção de casacos.
Além de ser caçado devido a sua pele, o gato maracajá também
era caçado por traficantes de animais silvestres. E seu habitat
está sendo destruído, prejudicando a reprodução da espécie..
Tangara(Antilophia bokermanni)
gato-maracajá (Leopardus wiedii)
É o tangara mais ameaçado de extinção
do planeta.
A espécie habita as matas ciliares, que
hoje em dia, são praticamente restritas às
nascentes dos córregos situadas entre 300
e 600 m de altitude.
33. Arquitetura vernacular
Na caatinga os pequenos agricultores
constroem suas casas com os recursos
disponíveis em cada época. Tradicionalmente,
eles utilizam barro para o reboco e varas para
sustentação. Essa é a famosa casa de Taipa,
aquela onde a maior parte do material foi
obtido no local da construção. Esta casa foi
construída para um filho do casal que estava
para casar com uma moça da comunidade.
Pode-se observar que foi colocado um ponto
para energia elétrica, contudo esta este sonho é
mais difícil de ser realizado.