1) Em 1609 Galileu Galilei iniciou uma revolução na visão do universo ao observar os céus com seu novo telescópio.
2) No século XVII cientistas como Michell e Laplace já especulavam sobre a possibilidade de corpos celestes tão densos que atrairiam até mesmo a luz, que os tornariam invisíveis.
3) Schwarzschild utilizou a relatividade geral de Einstein para obter soluções matemáticas que apontavam para buracos negros, objetos dos quais só se teve compreensão comple
O documento descreve os principais conceitos da astronomia, incluindo a origem e evolução da ciência, a formação do Sistema Solar há 4,5 bilhões de anos a partir de uma nuvem de gás e poeira, e os principais avanços no entendimento astronômico ao longo da história, como a teoria heliocêntrica de Copérnico no século 16.
O documento discute a evolução da cosmologia como ciência, desde os primeiros modelos propostos por Einstein e Lemaitre até as descobertas mais recentes que deram suporte à teoria do Big Bang. Aborda conceitos como a expansão do universo observada por Hubble, a radiação cósmica de fundo e os três pilares que sustentam o modelo do Big Bang.
Em consequência do desenvolvimento tecnológico da segunda metade do século XX, Astronomia sofre tão grande mudança nos seus métodos que ela deixa o seu aspecto de ciência de observação para se tornar, também, uma nova ciência experimental, onde aparecem inúmeros ramos. O avanço do conhecimento em Astronomia possibilitou estabelecer conjecturas sobre a origem do Universo que teria surgido através do Big Bang, identificar a existência de um enorme buraco negro no centro da Via Láctea, a descoberta da água em Marte, o rebaixamento de Plutão para planeta anão, a existência de exoplanetas similar à Terra fora do sistema solar, bem como a descoberta de matéria e energia escura no Universo.
1) O documento discute a história da cosmologia no século XX, desde as primeiras cosmologias especulativas até o desenvolvimento da relatividade geral por Einstein.
2) A cosmologia observacional começou a mudar na década de 1830 com as primeiras medidas de paralaxe estelar, permitindo estimativas iniciais sobre a escala do Universo.
3) Na década de 1930, a relatividade geral de Einstein permitiu modelos autoconsistentes do Universo como um todo, embora a expansão cósmica ainda não tivesse sido descoberta.
1) O documento discute o princípio cosmológico de que o universo é homogêneo e isotrópico e as implicações disso, como a expansão do universo e o Big Bang.
2) A lei de Hubble mostra que as galáxias se afastam umas das outras à medida que o universo expande, implicando que o universo teve um início num Big Bang.
3) Medições recentes indicam que a expansão do universo está acelerando, possivelmente devido à energia escura representada pela const
1) O documento discute a evolução histórica dos modelos cosmológicos, começando pelos gregos e sua esfera celeste, passando pelo sistema ptolomaico e copernicano, até chegar às teorias de Newton e Einstein e ao modelo do Big Bang.
2) É destacado o papel de figuras como Ptolomeu, Copérnico, Tycho Brahe, Kepler, Galileu e Newton no desenvolvimento destes modelos.
3) O documento também aborda conceitos fundamentais como a relatividade, expansão do Universo e nucleoss
1) O documento discute a evolução dos telescópios desde o telescópio de Isaac Newton até os telescópios atuais mais avançados.
2) Explica o que são buracos negros e que eles podem variar em tamanho, desde minúsculos quanto um átomo até enormes.
3) Menciona que um astrônomo português descobriu um planeta rochoso do tamanho da Terra.
Os desafios da ciência à descoberta de um novo espaço celestialRita Costa
Este documento discute a história da astronomia ao longo dos últimos quatro séculos, durante os quais houve grandes avanços tecnológicos que permitiram maiores descobertas. Menciona alguns dos principais astrônomos e suas contribuições, como Copérnico, que propôs o modelo heliocêntrico do sistema solar, e Einstein, que revolucionou a compreensão do espaço-tempo com a teoria da relatividade. O documento também aborda alguns dos grandes mistérios ainda por resolver, como a natureza da matéria e ener
O documento descreve os principais conceitos da astronomia, incluindo a origem e evolução da ciência, a formação do Sistema Solar há 4,5 bilhões de anos a partir de uma nuvem de gás e poeira, e os principais avanços no entendimento astronômico ao longo da história, como a teoria heliocêntrica de Copérnico no século 16.
O documento discute a evolução da cosmologia como ciência, desde os primeiros modelos propostos por Einstein e Lemaitre até as descobertas mais recentes que deram suporte à teoria do Big Bang. Aborda conceitos como a expansão do universo observada por Hubble, a radiação cósmica de fundo e os três pilares que sustentam o modelo do Big Bang.
Em consequência do desenvolvimento tecnológico da segunda metade do século XX, Astronomia sofre tão grande mudança nos seus métodos que ela deixa o seu aspecto de ciência de observação para se tornar, também, uma nova ciência experimental, onde aparecem inúmeros ramos. O avanço do conhecimento em Astronomia possibilitou estabelecer conjecturas sobre a origem do Universo que teria surgido através do Big Bang, identificar a existência de um enorme buraco negro no centro da Via Láctea, a descoberta da água em Marte, o rebaixamento de Plutão para planeta anão, a existência de exoplanetas similar à Terra fora do sistema solar, bem como a descoberta de matéria e energia escura no Universo.
1) O documento discute a história da cosmologia no século XX, desde as primeiras cosmologias especulativas até o desenvolvimento da relatividade geral por Einstein.
2) A cosmologia observacional começou a mudar na década de 1830 com as primeiras medidas de paralaxe estelar, permitindo estimativas iniciais sobre a escala do Universo.
3) Na década de 1930, a relatividade geral de Einstein permitiu modelos autoconsistentes do Universo como um todo, embora a expansão cósmica ainda não tivesse sido descoberta.
1) O documento discute o princípio cosmológico de que o universo é homogêneo e isotrópico e as implicações disso, como a expansão do universo e o Big Bang.
2) A lei de Hubble mostra que as galáxias se afastam umas das outras à medida que o universo expande, implicando que o universo teve um início num Big Bang.
3) Medições recentes indicam que a expansão do universo está acelerando, possivelmente devido à energia escura representada pela const
1) O documento discute a evolução histórica dos modelos cosmológicos, começando pelos gregos e sua esfera celeste, passando pelo sistema ptolomaico e copernicano, até chegar às teorias de Newton e Einstein e ao modelo do Big Bang.
2) É destacado o papel de figuras como Ptolomeu, Copérnico, Tycho Brahe, Kepler, Galileu e Newton no desenvolvimento destes modelos.
3) O documento também aborda conceitos fundamentais como a relatividade, expansão do Universo e nucleoss
1) O documento discute a evolução dos telescópios desde o telescópio de Isaac Newton até os telescópios atuais mais avançados.
2) Explica o que são buracos negros e que eles podem variar em tamanho, desde minúsculos quanto um átomo até enormes.
3) Menciona que um astrônomo português descobriu um planeta rochoso do tamanho da Terra.
Os desafios da ciência à descoberta de um novo espaço celestialRita Costa
Este documento discute a história da astronomia ao longo dos últimos quatro séculos, durante os quais houve grandes avanços tecnológicos que permitiram maiores descobertas. Menciona alguns dos principais astrônomos e suas contribuições, como Copérnico, que propôs o modelo heliocêntrico do sistema solar, e Einstein, que revolucionou a compreensão do espaço-tempo com a teoria da relatividade. O documento também aborda alguns dos grandes mistérios ainda por resolver, como a natureza da matéria e ener
1) O documento discute a evolução da cosmologia, desde as primeiras observações limitadas do universo até o desenvolvimento da teoria do Big Bang.
2) Foi descoberto que as "nebulosas" eram na verdade galáxias distantes, expandindo e se afastando umas das outras, confirmando que o universo está em expansão.
3) A teoria do Big Bang propõe que o universo começou há bilhões de anos a partir de um estado extremamente quente e denso, explicando a formação dos elementos e a detecção de rad
O documento descreve a história da cosmologia, comparando os modelos cosmológicos de Ptolomeu, Copérnico e Tycho Brahe. Também discute Kepler, Galileu e Newton, e suas contribuições para a compreensão moderna do sistema solar, incluindo as leis do movimento planetário e a gravidade universal.
O documento descreve a evolução do conhecimento sobre o universo ao longo dos séculos. Inicialmente, a teoria geocêntrica de Aristóteles e Ptolomeu defendia que a Terra era o centro do universo. Em 1514, Copérnico propôs a teoria heliocêntrica, com o Sol no centro, que foi apoiada por Galileu e Kepler, mas rejeitada pela Igreja. Em 1687, Newton apresentou um modelo baseado na gravidade que melhor explicava os movimentos planetários.
1) O documento discute a origem e evolução do Universo, da Terra e do Sol de acordo com as teorias científicas atuais, como a Teoria do Big Bang.
2) Ele também aborda o futuro provável destes, como a expansão contínua do Universo, a morte do Sol daqui bilhões de anos e possíveis soluções para a sobrevivência da humanidade quando isso ocorrer.
3) Por fim, o documento resume os principais modelos cosmológicos sobre a composição, tamanho e geometria
O documento discute a origem e evolução do universo de acordo com a ciência, desde as teorias antigas de Aristóteles e Copérnico até as descobertas modernas de Hubble e a comprovação da Teoria do Big Bang. Aborda conceitos como geocentrismo, heliocentrismo, a teoria da gravidade de Newton, a teoria da relatividade de Einstein, a expansão do universo observada por Hubble e as evidências finais da Teoria do Big Bang com a descoberta da radiação cósmica de fundo.
O documento resume a teoria do Big Bang, incluindo que o universo começou há cerca de 13,8 bilhões de anos a partir de um ponto quente e denso, e desde então vem se expandindo e esfriando. Também discute como as observações de Edwin Hubble sobre o desvio para o vermelho das galáxias distantes apoiaram a teoria do Big Bang e como a constante de Hubble pode ser usada para calcular a idade do universo. Finalmente, resume os avanços na física de partículas que ajudaram a explicar o que
O documento discute as principais ferramentas da geologia que foram cruciais para o desenvolvimento do conhecimento, como o telescópio, a metalurgia, o microscópio e o sismógrafo. Apesar de terem ampliado o entendimento humano sobre diversos fenômenos, também geraram grandes gastos e suas aplicações nem sempre trouxeram respostas úteis. Projetos espaciais caros como exploração de Marte são questionados por não resolverem problemas reais na Terra.
O documento descreve a origem e evolução do universo segundo a teoria do Big Bang, assim como o interesse do homem pelo universo ao longo da história, culminando na conquista da Lua. Aborda temas como a expansão do universo, a antiga astronomia e as descobertas de Copérnico, Galileu e Newton.
1) O documento discute a evolução do Universo de acordo com a teoria do Big Bang, incluindo a formação inicial a partir de um ponto superdenso há 13,7 bilhões de anos, a expansão subsequente e a composição atual de matéria escura e energia escura.
2) Explica que a relatividade geral de Einstein descreve a gravidade como uma propriedade geométrica do espaço-tempo e é usada para modelar a evolução cósmica.
3) Discutem-se evidências de que o Universo pode ter uma top
O documento descreve a evolução histórica da compreensão da gravitação universal, começando pelas teorias geocêntricas de Platão e Aristóteles, passando pelas descobertas de Hiparco, Cláudio Ptolomeu e Nicolau Copérnico, até chegar às contribuições de Galileu, Kepler e as leis de Kepler sobre os movimentos planetários.
O documento descreve a vida e obra de Nicolau Copérnico, um astrônomo polonês que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar, colocando o Sol no centro. Detalha a origem e principais pontos de sua teoria, que contrariava a visão geocêntrica de Aristóteles e Ptolomeu, e teve grande influência nos estudos posteriores de Galileu e Kepler.
1) Vários cientistas reivindicaram ter inventado o telescópio no início do século XVII, mas Hans Lipperhey é geralmente creditado como o primeiro a apresentar o conceito em 1608.
2) Galileu Galilei popularizou o uso do telescópio para observações astronômicas a partir de 1609, quando descobriu as luas de Júpiter e observou manchas solares.
3) Apesar de outros terem observado o céu antes, as descobertas de Galileu revolucionaram a astronomia e estabeleceram as
Aristóteles e Copérnico - Geocentrismo e heliocentrismoWagner Silva
O documento descreve a teoria geocêntrica de Aristóteles e a teoria heliocêntrica de Copérnico. Aristóteles defendia que a Terra era o centro do universo e que os outros corpos celestes giram em torno dela. Copérnico propôs o modelo heliocêntrico, no qual o Sol está no centro e a Terra e os demais planetas giram em torno dele. Sua teoria revolucionou a astronomia, embora tenha enfrentado resistência inicial da Igreja Católica.
Cn7 ciência, tecnologia, sociedade e ambienteCarolina Cunha
Este documento discute a evolução histórica das teorias sobre a posição da Terra no Universo, desde a teoria geocêntrica de Ptolomeu até a teoria heliocêntrica defendida por Copérnico e comprovada por Kepler, Galileu e Newton. A astronomia é a ciência que estuda o Universo e os antigos utilizaram constelações para identificar estrelas.
1) O Universo terá começado por ser do tamanho de um protão, extremamente compacto e pequeno.
2) A partir deste ponto inicial, o Universo expandiu-se rapidamente nos primeiros minutos, atingindo 1,6 milhões de biliões de quilómetros de diâmetro e formando os primeiros elementos como o hidrogénio e o hélio.
3) A teoria do Big Bang surgiu em 1965 com a descoberta da radiação cósmica de fundo, o que veio corroborar a ideia de que o Universo teve origem numa
Galileu Galilei foi um cientista italiano do século XVI que realizou importantes descobertas astronômicas usando um telescópio que construiu, incluindo as luas de Júpiter e as fases de Vênus. Suas descobertas apoiaram a teoria heliocêntrica de Copérnico, o que o levou a ser processado pela Igreja Católica.
Neste módulo, apresentam-se os conceitos essenciais da física aristotélica. Sem retirar qualquer valor à nova física que "destronou" a aristotélica, nunca é demais sublinhar a sua importância e valor: basta o facto de que o sistema físico de Aristóteles "reinou" durante dezanove séculos sem concorrência à altura. De seguida, apresentam-se os conceitos essenciais do modelo astronómico de Ptolomeu. Mais uma vez, nunca é demais sublinhar a sofisticação e precisão do modelo ptolemaico, e a beleza e dimensão da sua obra maior, o "Almagesto", que permaneceu a referência em astronomia durante catorze séculos. Diz Olaf Pedersen (1920-1997), um dos maiores especialistas no Almagesto, acerca desta obra: «(...) o principal trabalho de Ptolomeu deve ser considerado como a fonte derradeira de toda a astronomia no mundo Ocidental até que foi finalmente substituído, através dos esforços de Kepler e Newton». Quem não entende a importância e alcance, quer da física aristotélica, quer da astronomia ptolemaica, não está em condições de compreender o porquê da imensa resistência que a intelectualidade europeia ofereceu à nova física não aristotélica e à astronomia de Copérnico.
1) Culturas antigas como os egípcios, gregos e ianomamis tentaram explicar a origem do universo através de mitos e religiões politeístas que envolviam várias divindades criadoras.
2) Os gregos, especialmente Aristóteles, foram os primeiros a tentar explicações racionais, propondo o geocentrismo e a existência de um éter que formava tudo ao redor da Terra.
3) Ao longo dos séculos, astrônomos como Copérnico, Galile
O documento descreve a evolução da ciência desde a antiguidade, quando os gregos começaram a tentar explicar fenômenos naturais sem causas sobrenaturais, até as descobertas de Copérnico, Galileu e Newton que levaram à teoria heliocêntrica. Também aborda o desenvolvimento de tecnologias espaciais como satélites, sondas e estações espaciais e seus benefícios para a sociedade, como telecomunicações e previsão do tempo, bem como implicações ambientais como lixo espacial.
AS GRANDES INVENÇÕES PARA O AVANÇO DO CONHECIMENTO SOBRE O UNIVERSO E O QUE N...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar as grandes invenções que estão contribuindo para o avanço do conhecimento sobre o Universo ao longo da história representadas pelo telescópio, o foguete espacial, o satélite artificial, a cápsula espacial, a estação espacial e a sonda espacial, entre as quais se destacam os rovers e apontar os avanços científicos e tecnológicos que precisam ser desenvolvidos para propiciarem as condições para a humanidade colonizar corpos celestes do sistema solar e fora dele e superar as ameaças à sua existência vindas do espaço sideral. As invenções que venham a ocorrer no futuro serão fundamentais para possibilitar o aumento do conhecimento sobre o Universo visando contribuir no sentido da humanidade poder superar as ameaças à sua existência representadas pela colisão sobre o planeta Terra de corpos vindos do espaço sideral (cometas, asteroides, planetas do sistema solar e planetas órfãos), pela emissão de raios cósmicos, especialmente raios gama com a explosão de estrelas supernovas, pelo contínuo afastamento da Lua em relação à Terra, pela morte do Sol, pela colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea e pelo fim do Universo.
1) O documento discute a evolução da cosmologia, desde as primeiras observações limitadas do universo até o desenvolvimento da teoria do Big Bang.
2) Foi descoberto que as "nebulosas" eram na verdade galáxias distantes, expandindo e se afastando umas das outras, confirmando que o universo está em expansão.
3) A teoria do Big Bang propõe que o universo começou há bilhões de anos a partir de um estado extremamente quente e denso, explicando a formação dos elementos e a detecção de rad
O documento descreve a história da cosmologia, comparando os modelos cosmológicos de Ptolomeu, Copérnico e Tycho Brahe. Também discute Kepler, Galileu e Newton, e suas contribuições para a compreensão moderna do sistema solar, incluindo as leis do movimento planetário e a gravidade universal.
O documento descreve a evolução do conhecimento sobre o universo ao longo dos séculos. Inicialmente, a teoria geocêntrica de Aristóteles e Ptolomeu defendia que a Terra era o centro do universo. Em 1514, Copérnico propôs a teoria heliocêntrica, com o Sol no centro, que foi apoiada por Galileu e Kepler, mas rejeitada pela Igreja. Em 1687, Newton apresentou um modelo baseado na gravidade que melhor explicava os movimentos planetários.
1) O documento discute a origem e evolução do Universo, da Terra e do Sol de acordo com as teorias científicas atuais, como a Teoria do Big Bang.
2) Ele também aborda o futuro provável destes, como a expansão contínua do Universo, a morte do Sol daqui bilhões de anos e possíveis soluções para a sobrevivência da humanidade quando isso ocorrer.
3) Por fim, o documento resume os principais modelos cosmológicos sobre a composição, tamanho e geometria
O documento discute a origem e evolução do universo de acordo com a ciência, desde as teorias antigas de Aristóteles e Copérnico até as descobertas modernas de Hubble e a comprovação da Teoria do Big Bang. Aborda conceitos como geocentrismo, heliocentrismo, a teoria da gravidade de Newton, a teoria da relatividade de Einstein, a expansão do universo observada por Hubble e as evidências finais da Teoria do Big Bang com a descoberta da radiação cósmica de fundo.
O documento resume a teoria do Big Bang, incluindo que o universo começou há cerca de 13,8 bilhões de anos a partir de um ponto quente e denso, e desde então vem se expandindo e esfriando. Também discute como as observações de Edwin Hubble sobre o desvio para o vermelho das galáxias distantes apoiaram a teoria do Big Bang e como a constante de Hubble pode ser usada para calcular a idade do universo. Finalmente, resume os avanços na física de partículas que ajudaram a explicar o que
O documento discute as principais ferramentas da geologia que foram cruciais para o desenvolvimento do conhecimento, como o telescópio, a metalurgia, o microscópio e o sismógrafo. Apesar de terem ampliado o entendimento humano sobre diversos fenômenos, também geraram grandes gastos e suas aplicações nem sempre trouxeram respostas úteis. Projetos espaciais caros como exploração de Marte são questionados por não resolverem problemas reais na Terra.
O documento descreve a origem e evolução do universo segundo a teoria do Big Bang, assim como o interesse do homem pelo universo ao longo da história, culminando na conquista da Lua. Aborda temas como a expansão do universo, a antiga astronomia e as descobertas de Copérnico, Galileu e Newton.
1) O documento discute a evolução do Universo de acordo com a teoria do Big Bang, incluindo a formação inicial a partir de um ponto superdenso há 13,7 bilhões de anos, a expansão subsequente e a composição atual de matéria escura e energia escura.
2) Explica que a relatividade geral de Einstein descreve a gravidade como uma propriedade geométrica do espaço-tempo e é usada para modelar a evolução cósmica.
3) Discutem-se evidências de que o Universo pode ter uma top
O documento descreve a evolução histórica da compreensão da gravitação universal, começando pelas teorias geocêntricas de Platão e Aristóteles, passando pelas descobertas de Hiparco, Cláudio Ptolomeu e Nicolau Copérnico, até chegar às contribuições de Galileu, Kepler e as leis de Kepler sobre os movimentos planetários.
O documento descreve a vida e obra de Nicolau Copérnico, um astrônomo polonês que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar, colocando o Sol no centro. Detalha a origem e principais pontos de sua teoria, que contrariava a visão geocêntrica de Aristóteles e Ptolomeu, e teve grande influência nos estudos posteriores de Galileu e Kepler.
1) Vários cientistas reivindicaram ter inventado o telescópio no início do século XVII, mas Hans Lipperhey é geralmente creditado como o primeiro a apresentar o conceito em 1608.
2) Galileu Galilei popularizou o uso do telescópio para observações astronômicas a partir de 1609, quando descobriu as luas de Júpiter e observou manchas solares.
3) Apesar de outros terem observado o céu antes, as descobertas de Galileu revolucionaram a astronomia e estabeleceram as
Aristóteles e Copérnico - Geocentrismo e heliocentrismoWagner Silva
O documento descreve a teoria geocêntrica de Aristóteles e a teoria heliocêntrica de Copérnico. Aristóteles defendia que a Terra era o centro do universo e que os outros corpos celestes giram em torno dela. Copérnico propôs o modelo heliocêntrico, no qual o Sol está no centro e a Terra e os demais planetas giram em torno dele. Sua teoria revolucionou a astronomia, embora tenha enfrentado resistência inicial da Igreja Católica.
Cn7 ciência, tecnologia, sociedade e ambienteCarolina Cunha
Este documento discute a evolução histórica das teorias sobre a posição da Terra no Universo, desde a teoria geocêntrica de Ptolomeu até a teoria heliocêntrica defendida por Copérnico e comprovada por Kepler, Galileu e Newton. A astronomia é a ciência que estuda o Universo e os antigos utilizaram constelações para identificar estrelas.
1) O Universo terá começado por ser do tamanho de um protão, extremamente compacto e pequeno.
2) A partir deste ponto inicial, o Universo expandiu-se rapidamente nos primeiros minutos, atingindo 1,6 milhões de biliões de quilómetros de diâmetro e formando os primeiros elementos como o hidrogénio e o hélio.
3) A teoria do Big Bang surgiu em 1965 com a descoberta da radiação cósmica de fundo, o que veio corroborar a ideia de que o Universo teve origem numa
Galileu Galilei foi um cientista italiano do século XVI que realizou importantes descobertas astronômicas usando um telescópio que construiu, incluindo as luas de Júpiter e as fases de Vênus. Suas descobertas apoiaram a teoria heliocêntrica de Copérnico, o que o levou a ser processado pela Igreja Católica.
Neste módulo, apresentam-se os conceitos essenciais da física aristotélica. Sem retirar qualquer valor à nova física que "destronou" a aristotélica, nunca é demais sublinhar a sua importância e valor: basta o facto de que o sistema físico de Aristóteles "reinou" durante dezanove séculos sem concorrência à altura. De seguida, apresentam-se os conceitos essenciais do modelo astronómico de Ptolomeu. Mais uma vez, nunca é demais sublinhar a sofisticação e precisão do modelo ptolemaico, e a beleza e dimensão da sua obra maior, o "Almagesto", que permaneceu a referência em astronomia durante catorze séculos. Diz Olaf Pedersen (1920-1997), um dos maiores especialistas no Almagesto, acerca desta obra: «(...) o principal trabalho de Ptolomeu deve ser considerado como a fonte derradeira de toda a astronomia no mundo Ocidental até que foi finalmente substituído, através dos esforços de Kepler e Newton». Quem não entende a importância e alcance, quer da física aristotélica, quer da astronomia ptolemaica, não está em condições de compreender o porquê da imensa resistência que a intelectualidade europeia ofereceu à nova física não aristotélica e à astronomia de Copérnico.
1) Culturas antigas como os egípcios, gregos e ianomamis tentaram explicar a origem do universo através de mitos e religiões politeístas que envolviam várias divindades criadoras.
2) Os gregos, especialmente Aristóteles, foram os primeiros a tentar explicações racionais, propondo o geocentrismo e a existência de um éter que formava tudo ao redor da Terra.
3) Ao longo dos séculos, astrônomos como Copérnico, Galile
O documento descreve a evolução da ciência desde a antiguidade, quando os gregos começaram a tentar explicar fenômenos naturais sem causas sobrenaturais, até as descobertas de Copérnico, Galileu e Newton que levaram à teoria heliocêntrica. Também aborda o desenvolvimento de tecnologias espaciais como satélites, sondas e estações espaciais e seus benefícios para a sociedade, como telecomunicações e previsão do tempo, bem como implicações ambientais como lixo espacial.
AS GRANDES INVENÇÕES PARA O AVANÇO DO CONHECIMENTO SOBRE O UNIVERSO E O QUE N...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar as grandes invenções que estão contribuindo para o avanço do conhecimento sobre o Universo ao longo da história representadas pelo telescópio, o foguete espacial, o satélite artificial, a cápsula espacial, a estação espacial e a sonda espacial, entre as quais se destacam os rovers e apontar os avanços científicos e tecnológicos que precisam ser desenvolvidos para propiciarem as condições para a humanidade colonizar corpos celestes do sistema solar e fora dele e superar as ameaças à sua existência vindas do espaço sideral. As invenções que venham a ocorrer no futuro serão fundamentais para possibilitar o aumento do conhecimento sobre o Universo visando contribuir no sentido da humanidade poder superar as ameaças à sua existência representadas pela colisão sobre o planeta Terra de corpos vindos do espaço sideral (cometas, asteroides, planetas do sistema solar e planetas órfãos), pela emissão de raios cósmicos, especialmente raios gama com a explosão de estrelas supernovas, pelo contínuo afastamento da Lua em relação à Terra, pela morte do Sol, pela colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea e pelo fim do Universo.
1) Os estudos sobre cosmologia iniciaram na antiguidade com interpretações religiosas de símbolos rupestres. 2) Os gregos acreditavam que os corpos celestes tinham movimentos naturais regulares, enquanto os egípcios viam a Terra como plana. 3) Modelos cosmológicos como os de Platão e Ptolomeu tentavam explicar fenômenos como o movimento retrógrado dos planetas.
O documento descreve a evolução histórica do conhecimento do espaço desde os Egípcios e Gregos até explorações espaciais modernas. Copérnico verificou que os planetas giram em torno do Sol, Galileu observou o céu com telescópios defendendo Copérnico, e Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar na Lua em 1969.
O documento discute a evolução da astronomia e da ciência no estudo do universo, desde as teorias geocêntrica e heliocêntrica até instrumentos e descobertas modernas. Aborda como a visão do nosso lugar no universo mudou ao longo do tempo conforme novos conhecimentos e tecnologias foram desenvolvidos.
A ASTRONOMIA, O REVOLUCIONÁRIO TELESCÓPIO JAMES WEBB E O AVANÇO DO CONHECIMEN...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar a contribuição da astronomia e, em especial, do telescópio James Webb no avanço do conhecimento sobre o Universo. Astronomia é o estudo do Universo que existe além da atmosfera da Terra. Isso inclui objetos que podem ser vistos a olho nu, como o Sol, a Lua, os planetas e as estrelas. Também inclui corpos celestes que só podem ser observados com telescópios ou outros instrumentos, como galáxias distantes e pequenas partículas e ainda inclui coisas que não podemos ver, como matéria escura e energia escura. O principal objetivo do Telescópio James Webb é enxergar o passado, olhando para algumas centenas de milhares de anos após o Big Bang. Uma das principais habilidades do Telescópio James Webb é a sua capacidade de olhar através do tempo, para o passado, para o início do Universo, observando as primeiras galáxias e estrelas. O telescópio, que se encontra a 1,5 milhões de quilômetros da Terra, já avistou a galáxia mais distante e antiga encontrada até então. O Telescópio James Webb fez, também, a primeira detecção de “molécula da vida”. O supertelescópio James Webb com suas grandes descobertas mostra a importância do telescópio ao revelar, com rapidez inesperada, uma série de informações que podem colocar em xeque teorias cosmológicas.
1) O documento descreve a lei da gravitação universal de Isaac Newton, como ele chegou a deduzir esta lei a partir das leis de Kepler e como verificou experimentalmente.
2) A lei estabelece que a força gravitacional entre dois corpos é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles.
3) A lei da gravitação unificou a física celeste e terrestre e explicou os movimentos planetários e como colocar objetos em órbita.
O documento discute a origem e evolução do Universo, da Terra e da vida. Explica que o Universo surgiu do Big Bang há bilhões de anos e continua se expandindo. A Terra formou-se a partir de um supercontinente chamado Pangeia que se fragmentou, dando origem aos continentes atuais por meio da deriva continental. A vida surgiu na Terra há milhões de anos e hoje é habitada por diversas espécies de animais e plantas.
O documento descreve a evolução do entendimento humano sobre o Sistema Solar. Começa com civilizações antigas observando os astros e os gregos tentando explicar fenômenos naturais. Posteriormente, Aristóteles, Ptolomeu, Copérnico, Galileu, Kepler e Newton fizeram descobertas e desenvolveram teorias que levaram ao modelo heliocêntrico atual, apesar de conflitos iniciais com a Igreja. O documento também discute a astronomia e como nosso conhecimento continua a evoluir.
O documento descreve a evolução do conhecimento sobre o Sistema Solar. Começa com as primeiras observações na Antiguidade e modelos geocêntricos, passando pelas propostas de Copérnico e Galileu do modelo heliocêntrico. Detalha as leis de Kepler sobre os movimentos planetários e a teoria da gravitação de Newton, que explicou tais movimentos. Por fim, aborda a hipótese nebular sobre a formação do Sistema Solar a partir de uma nuvem de gás e poeira.
O documento resume as biografias e contribuições científicas de vários cientistas e astronautas importantes, incluindo Albert Einstein, Cássio Leandro Dal Ri Barbosa, Edwin Powell Hubble, Percival Lowell, Stephen William Hawking, Tsutomu Seki, Yuri Gagarin, Neil Armstrong, Cláudio Ptolomeu e Galileu Galilei.
O documento descreve a evolução histórica da ciência desde a antiguidade, com ênfase nos principais desenvolvimentos como a teoria geocêntrica de Ptolomeu, a teoria heliocêntrica de Copérnico e Galileu, e a lei da gravidade de Newton. Também aborda os avanços na exploração espacial com satélites, sondas e estações espaciais, e como isso beneficiou a sociedade.
O documento descreve a evolução do conhecimento sobre o Sistema Solar, desde as observações na Antiguidade até as teorias modernas. Começa com os gregos identificando os planetas e continua com Copérnico propondo o modelo heliocêntrico, Galileu observando com telescópio, Kepler descobrindo as leis dos movimentos planetários e Newton explicando a gravitação. Também discute a hipótese nebular sobre a formação do Sistema Solar.
Os exploradores da terra tentam conhecer as alterações do sistema polar, atmosférico e terrestre, bem como do mar, procurando entender as mudanças climáticas. Eles lançaram satélites em 2009 para medir o campo gravitacional e a água, e lançaram o Cryosat-2 para medir o gelo nos mares e na Antártica. Muitos fatores precisam ser estudados para se entender o aquecimento global e as catástrofes naturais.
O documento descreve a vida e contribuições científicas de Galileu Galilei, um dos fundadores da ciência moderna. Ele realizou experimentos que comprovaram o sistema heliocêntrico e refutaram ideias aristotélicas, e desenvolveu o método científico de observação e experimentação. Suas descobertas na astronomia incluíram as luas de Júpiter e as fases de Vênus.
O documento descreve a vida e obra de Nicolau Copérnico, astrônomo polonês que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar, colocando o Sol no centro. Detalha sua biografia, a origem e principais pontos de sua teoria, que contrariava a visão geocêntrica da época, e seu impacto na astronomia.
O documento discute os principais conceitos da cosmologia, como a teoria do Big Bang, as fases da evolução do Universo, a existência da matéria escura e energia escura e o uso da espectroscopia para obter informações sobre corpos celestes.
O documento descreve a evolução dos modelos do Universo ao longo da história, desde a Antiguidade até aos dias de hoje. Começa por explicar os modelos geocêntrico de Ptolomeu e heliocêntrico de Copérnico, e como Galileu contribuiu com observações telescópicas. Descreve também a expansão do Universo segundo a teoria do Big Bang e como os telescópios modernos permitiram descobrir mais sobre a formação e evolução de galáxias, estrelas e buracos negros.
Também conhecido como o “Time Lock Puzzle”, o LCS35 é um desafio em forma de criptografia projetado em 1999 pelo pesquisador Ron Rivest, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Quando este problema matemático for resolvido, uma cápsula do tempo de chumbo será aberta no MIT.
O puzzle envolve a divisão de um número incrivelmente enorme, por um número que é apenas um pouco menor que o da conta (mas ainda com mais de 600 dígitos).
Ninguém sabe o que está dentro da capsula e, segundo os dados de Rivest, estima-se que levaria cerca de 35 anos para que o enigma seja resolvido. Os interessados ainda terão de esperar para descobrir o que de fato tem na capsula.
Wow! Signal Decoded as Foundations of Theory of EverythingXequeMateShannon
The document decodes the "Wow! Signal" as containing information about the foundations of a Theory of Everything. It presents three ways the signal can be divided and analyzed:
1) The first two numbers in the signal (6 and 14) indicate its true length and that the second part verifies the first.
2) Dividing the main part into two groups of three elements yields equal sums, justifying this division.
3) The numbers correspond to degrees of freedom of stable and meta-stable manifolds described in Scale Symmetric Theory, which underlie different levels of nature.
Em Matemática, um número normal é um número real cujos algarismos são distribuídos de maneira aleatória no seu desenvolvimento decimal, isto é, os algarismos aparecem todos com a mesma freqüência. Os "algarismos" se referem aos algarismos antes da vírgula e a seqüência infinita de algarismos após a vírgula.
A Teoria de Cordas e a Unificação das Forças da NaturezaXequeMateShannon
O documento descreve o método científico, incluindo observação de fenômenos, criação de hipóteses, teste de hipóteses e estabelecimento de leis científicas. Também discute a situação atual das quatro forças fundamentais da natureza e a necessidade de uma teoria unificada que explique todas elas.
O documento introduz os princípios e aplicações dos algoritmos genéticos, que são algoritmos inspirados na evolução biológica e na genética. Descreve os componentes-chave dos algoritmos genéticos, incluindo a representação cromossômica das soluções, a avaliação de aptidão, a seleção baseada na aptidão e os operadores genéticos como cruzamento e mutação. Aplicações dos algoritmos genéticos incluem otimização de funções matemáticas, problemas de otimização combinatória
Hamiltonian design in readout from room-temperature Raman atomic memory XequeMateShannon
We present an experimental demonstration of the Hamiltonian manipulation in light-atom interface in Raman-type warm rubidium-87 vapor atomic memory. By adjusting the detuning of the driving beam we varied the relative contributions of the Stokes and anti-Stokes scattering to the process of four-wave mixing which reads out a spatially multimode state of atomic memory. We measured the temporal evolution of the readout fields and the spatial intensity correlations between write-in and readout as a function of detuning with the use of an intensified camera. The correlation maps enabled us to resolve between the anti-Stokes and the Stokes scattering and to quantify their contributions. Our experimental results agree quantitatively with a simple, plane-wave theoretical model we provide. They allow for a simple interpretation of the coaction of the anti-Stokes and the Stokes scattering at the readout stage. The Stokes contribution yields additional, adjustable gain at the readout stage, albeit with inevitable extra noise. Here we provide a simple and useful framework to trace it and the results can be utilized in the existing atomic memories setups. Furthermore, the shown Hamiltonian manipulation offers a broad range of atom-light interfaces readily applicable in current and future quantum protocols with atomic ensembles.
An efficient algorithm for the computation of Bernoulli numbersXequeMateShannon
This document describes an efficient algorithm for computing large Bernoulli numbers. The algorithm is based on the asymptotic formula for Bernoulli numbers and uses the Euler product formula with primes. The algorithm allows individual Bernoulli numbers to be computed much faster than recurrence formulas. Using this algorithm, the authors computed B(750,000) in a few hours and set a record by computing B(5,000,000), which has over 27 million decimal digits. The algorithm involves computing the principal term, a few terms of the Euler product, and the fractional part using the Von Staudt-Clausen formula.
Good cryptography requires good random numbers. This paper evaluates the hardwarebased Intel Random Number Generator (RNG) for use in cryptographic applications.
Almost all cryptographic protocols require the generation and use of secret values that must be unknown to attackers. For example, random number generators are required to generate public/private keypairs for asymmetric (public key) algorithms including RSA, DSA, and Diffie-Hellman. Keys for symmetric and hybrid cryptosystems are also generated randomly. RNGs are also used to create challenges, nonces (salts), padding bytes, and blinding values. The one time pad – the only provably-secure encryption system – uses as much key material as ciphertext and requires that the keystream be generated from a truly random process.
A palavra aleatoriedade exprime quebra de ordem, propósito, causa, ou imprevisibilidade em uma terminologia não científica. Um processo aleatório é o processo repetitivo cujo resultado não descreve um padrão determinístico, mas segue uma distribuição de probabilidade.
Quantum cryptography can, in principle, provide unconditional security guaranteed by the law of physics only. Here, we survey the theory and practice of the subject and highlight some recent developments.
The Security of Practical Quantum Key DistributionXequeMateShannon
Quantum key distribution (QKD) is the first quantum information task to reach the level of mature technology, already fit for commercialization. It aims at the creation of a secret key between authorized partners connected by a quantum channel and a classical authenticated channel. The security of the key can in principle be guaranteed without putting any restriction on the eavesdropper's power.
The first two sections provide a concise up-to-date review of QKD, biased toward the practical side. The rest of the paper presents the essential theoretical tools that have been developed to assess the security of the main experimental platforms (discrete variables, continuous variables and distributed-phase-reference protocols).
Experimental realisation of Shor's quantum factoring algorithm using qubit r...XequeMateShannon
Quantum computational algorithms exploit quantum mechanics to solve problems exponentially faster than the best classical algorithms. Shor's quantum algorithm for fast number factoring is a key example and the prime motivator in the international effort to realise a quantum computer. However, due to the substantial resource requirement, to date, there have been only four small-scale demonstrations. Here we address this resource demand and demonstrate a scalable version of Shor's algorithm in which the n qubit control register is replaced by a single qubit that is recycled n times: the total number of qubits is one third of that required in the standard protocol. Encoding the work register in higher-dimensional states, we implement a two-photon compiled algorithm to factor N=21. The algorithmic output is distinguishable from noise, in contrast to previous demonstrations. These results point to larger-scale implementations of Shor's algorithm by harnessing scalable resource reductions applicable to all physical architectures.
The usual theory of inflation breaks down in eternal inflation. We derive a dual description of eternal inflation in terms of a deformed Euclidean CFT located at the threshold of eternal inflation. The partition function gives the amplitude of different geometries of the threshold surface in the no-boundary state. Its local and global behavior in dual toy models shows that the amplitude is low for surfaces which are not nearly conformal to the round three-sphere and essentially zero for surfaces with negative curvature. Based on this we conjecture that the exit from eternal inflation does not produce an infinite fractal-like multiverse, but is finite and reasonably smooth.
The different faces of mass action in virus assemblyXequeMateShannon
The spontaneous encapsulation of genomic and non-genomic polyanions by coat proteins of simple icosahedral viruses is driven, in the first instance, by electrostatic interactions with polycationic RNA binding domains on these proteins. The efficiency with which the polyanions can be encapsulated in vitro, and presumably also in vivo, must in addition be governed by the loss of translational and mixing entropy associated with co-assembly, at least if this co-assembly constitutes a reversible process. These forms of entropy counteract the impact of attractive interactions between the constituents and hence they counteract complexation. By invoking mass action-type arguments and a simple model describing electrostatic interactions, we show how these forms of entropy might settle the competition between negatively charged polymers of different molecular weights for co-assembly with the coat proteins. In direct competition, mass action turns out to strongly work against the encapsulation of RNAs that are significantly shorter, which is typically the case for non-viral (host) RNAs. We also find that coat proteins favor forming virus particles over nonspecific binding to other proteins in the cytosol even if these are present in vast excess. Our results rationalize a number of recent in vitro co-assembly experiments showing that short polyanions are less effective at attracting virus coat proteins to form virus-like particles than long ones do, even if both are present at equal weight concentrations in the assembly mixture.
A Digital Signature Based on a Conventional Encryption FunctionXequeMateShannon
A new digital signature based only on a conventional encryption function (such as DES) is described which is as secure as the underlying encryption function -- the security does not depend on the difficulty of factoring and the high computational costs of modular arithmetic are avoided. The signature system can sign an unlimited number of messages, and the signature size increases logarithmically as a function of the number of messages signed. Signature size in a ‘typical’ system might range from a few hundred bytes to a few kilobytes, and generation of a signature might require a few hundred to a few thousand computations of the underlying conventional encryption function.
Quantum algorithm for solving linear systems of equationsXequeMateShannon
Solving linear systems of equations is a common problem that arises both on its own and as a subroutine in more complex problems: given a matrix A and a vector b, find a vector x such that Ax=b. We consider the case where one doesn't need to know the solution x itself, but rather an approximation of the expectation value of some operator associated with x, e.g., x'Mx for some matrix M. In this case, when A is sparse, N by N and has condition number kappa, classical algorithms can find x and estimate x'Mx in O(N sqrt(kappa)) time. Here, we exhibit a quantum algorithm for this task that runs in poly(log N, kappa) time, an exponential improvement over the best classical algorithm.
Shor's discrete logarithm quantum algorithm for elliptic curvesXequeMateShannon
This document summarizes John Proos and Christof Zalka's research on implementing Shor's quantum algorithm for solving the discrete logarithm problem over elliptic curves. It shows that for elliptic curve cryptography, a quantum computer could solve problems beyond the capabilities of classical computers using fewer qubits than for integer factorization. Specifically, a 160-bit elliptic curve key could be broken using around 1000 qubits, compared to 2000 qubits needed to factor a 1024-bit RSA modulus. The main technical challenge is implementing the extended Euclidean algorithm to compute multiplicative inverses modulo a prime p.
Countermeasures Against High-Order Fault-Injection Attacks on CRT-RSAXequeMateShannon
This document presents a classification and analysis of existing countermeasures against fault injection attacks on CRT-RSA cryptosystems. It shows that many countermeasures share common features of protecting integrity through redundant computations but optimize them differently. It also demonstrates that faults on code can be modeled as faults on data and that there is no conceptual difference between test-based and infective countermeasures. This analysis is then used to improve countermeasures by fixing known issues, optimizing implementations, and presenting a method to design provable high-order countermeasures to resist multiple faults.
Countermeasures Against High-Order Fault-Injection Attacks on CRT-RSA
Buraco negro
1. 30 Física na Escola, v. 10, n. 1, 2009Buracos nem tão negros assim
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Introdução - o céu é o limite
E
m 1609, o holandês chamado Hans
Lippershey inventou um instru-
mento com o qual um italiano fez
registros sobre suas observações do céu
noturno naquele mesmo ano. Este italiano
era Galileu Galilei e o instrumento, o teles-
cópio. A revolução na nossa visão do Uni-
verso, da qual estas
observações fizeram
parte, estava em ple-
no desenvolvimento.
Antes de Galileu,
participaram dela Ni-
colau Copérnico,
Giordano Bruno e
outros corajosos
pensadores que desa-
fiaram o conhecimento até então estabe-
lecido, além de contemporâneos de Gali-
leu, como Kepler e outros, culminando em
uma nova geração de cientistas que
herdaria as contribuições de todos estes
gigantes, como Isaac Newton. Como re-
sultado desta revolução, nosso planeta foi
deslocado do centro do Universo.
Primeiro, foi para uma órbita que girava
em torno deste centro onde estaria o Sol;
depois, para uma região que orbitava uma
estrela na periferia de uma entre mais de
cem bilhões de galáxias; a Terra transfor-
mava-se assim em quase nada em um
lugar remoto. Ao longo de uma caminha-
da de quase quinhentos anos, deixamos
de ver o Universo de uma posição ego-
cêntrica para adotarmos uma visão muito
modesta de nosso lugar no Universo.
Uma das contribuições das observa-
ções de Galileu para esta revolução foi
quando ele apontou o seu telescópio para
Júpiter (representado na Fig. 1 junto com
um de seus satélites). Ele percebeu que,
ao redor deste planeta, giravam outros
corpos celestes. Eram quatro estes objetos,
os quais hoje são conhecidos como luas
galileanas: Io, Calisto, Europa e Ganime-
des, que têm suas imagens recentemente
obtidas reproduzidas na Fig. 2.
Em comemoração aos 400 anos do
início dessa revolução, 2009 foi declarado
pela UNESCO como o Ano Internacional
da Astronomia.
Os telescópios, que evoluíram muito
desde a época de Lippershey e Galileu, per-
mitiram-nos que descobríssemos fatos
inimagináveis quando
começaram as obser-
vações dos céus com
eles, há quatro séculos.
Hoje temos grandes
telescópios e telescó-
pios espaciais que nos
permitem obter novas
informações sobre o
Universo quase que
diariamente, tais como o descobrimento
de planetas gigantes e gasosos e até de
outros de tamanho comparável com o da
Terra, de quasares e é claro dos buracos
negros. Parte deste conhecimento que
Felipe Damasio1
e Sabrina Moro
Villela Pacheco2
Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia de Santa Catarina,
Araranguá, SC, Brasil
1
E-mail: felipedamasio@ifsc.edu.br
2
E-mail: sabrinap@ifsc.edu.br
O presente trabalho aborda um dos assuntos
científicos que mais desperta a curiosidade e
interesse do público: os buracos negros. Este
artigo pretende oferecer uma alternativa que
envolva seus aspectos históricos em uma lin-
guagem sem artifícios matemáticos. A abor-
dagem começa com os primeiros registros de
proposta de buracos negros indo até os quasa-
res, a radiação Hawking e a possibilidade de se
recuperar informações de dentro de um buraco
negro.
Com a invenção do telescópio,
em 1609, Galileu Galilei iniciou
uma revolução na nossa visão
do universo. Em comemoração
aos 400 anos do início dessa
revolução, 2009 foi declarado
pela UNESCO como o Ano
Internacional da Astronomia
Figura 1 - Representação de Júpiter junto
com o seu satélite Io.
2. 31Física na Escola, v. 10, n. 1, 2009 Buracos nem tão negros assim
temos através dos telescópios, do qual
vamos tratar a partir de agora, foi possível
graças àqueles pioneiros do século XVII;
vamos nos ater aos buracos negros. Estes
objetos despertam curiosidade até mesmo
em pessoas sem nenhum tipo de interesse
em temas científicos. A visão popular des-
tes corpos celestes é de que eles seriam um
sorvedouro insaciável de matéria que al-
gum dia poderia tragar a todo o Universo.
Esta “má fama” dos buracos negros não
é de toda merecida, e sua versão popular
não inclui as novas descobertas a seu res-
peito, ocorridas nas últimas décadas, que
serão nossos temas principais.
As idéias pioneiras
Podemos dizer que as primeiras espe-
culações sobre buracos negros remontam
há mais de dois séculos, como parte de
uma das maiores controvérsias da história
da ciência, que, por incrível que pareça,
não está até hoje bem esclarecida: a luz é
onda ou partícula? Com o advento da me-
cânica quântica, sabemos que a natureza
da luz é uma complementaridade entre
onda e partícula - tal
situação é conhecida
como dualidade onda-
partícula. No entanto,
muito antes de qual-
quer especulação so-
bre a natureza quân-
tica, em 1704, New-
ton publicou seu cé-
lebre livro intitulado
Optiks, onde sugere
que a luz seja forma-
da de partículas, cujo
movimento poderia
ser explicado pela mecânica newtoniana.
Nem todo mundo concordava com New-
ton em relação à luz ser formada por par-
tículas, como já havia deixado registrado,
ainda no século XVII, o holandês Chris-
tian Huygens. Para ele, a luz seria uma
onda da mesma forma que o som.
Na proposta de Newton, seria justo
pensar que, uma vez a luz sendo formada
de partículas, estas partículas seriam atraí-
das por um campo gravitacional. Neste
caso, a luz teria que ter uma velocidade
mínima para “fugir” de um determinado
campo gravitacional como todos os outros
corpos - tal velocidade é conhecida como
velocidade de escape. Por exemplo, a
velocidade de escape da Terra é de 11 km/
s; assim, se alguém sacar uma bola de vôlei
na vertical com uma velocidade superior a
este valor é melhor comprar outra, pois a
que foi sacada não volta mais.
No século XVII, o cientista Roemer de-
monstrou que a luz viaja a uma velocidade
finita. O valor a que ele chegou foi o de
225.000 km/s (longe dos 300.000 km/s
aceitos atualmente), e seu mérito foi de nos
avisar que a luz viaja a velocidade finita,
possibilitando-nospreveralgunsfenômenos
interessantes. Um destes diz respeito a cor-
pos extremamente maciços e densos. Se
existisse no Universo um objeto celeste em
que sua densidade provocasse uma velo-
cidade de escape maior que a da luz, seria
impossível que ela saísse da atração
gravitacional deste
objeto. Se ele fosse
uma estrela, a luz ge-
rada voltaria a ela,
devido à velocidade da
luz ser menor que a
velocidade de escape
do campo gravita-
cional desta estrela. Se
olhássemos da Terra
para esta região, não
veríamos ali uma es-
trela, pois toda a luz
gerada por ela não
chegaria até nós; veríamos apenas uma
região negra no espaço e poderíamos até
imaginar que nada existiria por lá.
A primeira descrição explícita de tal
proposta pode ser creditada a John
Michell, em um artigo publicado em
1783. O marquês de Laplace, de maneira
independente, descreveu tal fenômeno nas
duas primeiras edições de seu livro O
Sistema do Mundo. Nas edições seguintes,
no entanto, deixou de fora esta proposta.
Isso aconteceu muito provavelmente de-
vido à bem sucedida experiência do inglês
Thomas Young, na qual ele demonstrou
o caráter ondulatório da luz, e a teoria
segundo a qual a luz era formada de partí-
culas, caiu em descrédito.
A ideia de que a luz pode ter sua traje-
tória alterada por um campo gravitacio-
nal teria que esperar até o século XX e por
Albert Einstein. Mais precisamente pelo ano
de 1915 e a publicação da teoria da
relatividade geral, em que uma de suas pre-
visões era a de que a luz deveria sofrer
desvios ao se aproximar de campos gravi-
tacionais intensos, como o provocado pelo
Sol. A suposta comprovação desta hipó-
tese deu fama mundial a Einstein e contou
com a valorosa contribuição de brasileiros
quando, em 1919, fotografias tiradas em
um eclipse solar visível com nitidez na ci-
dade cearense de Sobral, teriam compro-
vado as ideias do cientista alemão.
Apenas um ano depois da publicação
da teoria da relatividade geral, em pleno
front da I Guerra Mundial, Karl Schwarz-
schild, poucos meses antes de morrer, uti-
lizou a recém publicada teoria da relati-
vidade geral para obter algumas soluções
matemáticas. Estas soluções apontam
para uma peculiar consequência, que pode
ser hoje apontada como os buracos ne-
gros. Inicialmente este resultado matemá-
tico obtido por Schwarzschild não con-
vencia o próprio Einstein; pare ele, a solu-
ção obtida não tinha uma realidade física.
Em 1939, o norte-americano Robert
Oppenheimer usou a teoria da relatividade
geral para descrever o que aconteceria com
a luz em um campo gravitacional intenso
o suficiente para provocar seu desvio. Se
não houvesse corpo celeste algum que ge-
rasse tal campo, a luz seguiria sua traje-
tória normalmente. Quando passasse
perto de uma estrela de densidade com-
parável com a do Sol, seria pouco desvia-
da. Ao passar por uma estrela bem mais
densa que o Sol, a luz seria encurvada em
direção à estrela. Quando a densidade da
estrela fosse suficiente, a trajetória da luz
seria tão perturbada em direção à estrela
que ela não conseguiria mais escapar deste
campo gravitacional, ficando desta forma
“aprisionada” dentro dele ao atravessar
uma espécie de fronteira. Este limite de
aproximação de um corpo celeste antes
de ser “sugado” para dentro é conhecido
como horizonte de eventos, termo cunhado
em 1950 pelo austríaco Wolfgang Rindler.
Como, de acordo com a teoria da rela-
tividade, nada pode viajar mais rápido que
a luz, para nenhum corpo existia a possi-
Figura 2 - Luas galileanas: os quatro primeiros satélites de Júpiter observados da
Terra.
Schwarzschild utilizou a recém
publicada teoria da relatividade
geral para obter algumas
soluções matemáticas que
apontam para uma peculiar
consequência, que pode ser
hoje apontada como os buracos
negros. Inicialmente este
resultado não convencia o
próprio Einstein; pare ele, a
solução obtida não tinha uma
realidade física
3. 32 Física na Escola, v. 10, n. 1, 2009Buracos nem tão negros assim
bilidade de fugir deste tipo de campo gravi-
tacional; tudo que passasse pela vizinhan-
ça da estrela, seria tragado para dentro
por seu incrível poder de curvar o espaço-
tempo. Este termo inclui o tempo no espa-
ço, pois de acordo com a teoria da relati-
vidade restrita de Einstein, publicada em
1905, existem quatro dimensões, três
espaciais e uma temporal. Como nada po-
deria sair de dentro do campo gravi-
tacional, quando a região em questão
fosse observada da Terra, nós veríamos
apenas um espaço escuro, sem termos a
possibilidade de saber que por lá existe
uma estrela supermaciça.
O termo buraco negro só seria cunhado
em 1969 pelo norte-americano John
Wheeler. Muito se aprendeu sobre estes
objetos celestes desde o artigo de Michell,
inclusive que eles são mais comuns do que
os pioneiros em sua proposta de existência
poderiam imaginar. Recentemente, um
satélite mapeou uma pequena região do
céu e identificou nesta pequena região
mais de 1.500 candidatos a buracos ne-
gros.
A origem dos buracos negros
Obviamente nem todos os buracos
negros são iguais, mas podem ser dividi-
dos em dois grupos, dependendo de sua
origem e massa: os buracos negros este-
lares - com massas de até sete vezes a mas-
sa do nosso Sol - e os supermaciços, que
se acredita hoje estarem no centro de galá-
xias e possuírem massa na ordem de mi-
lhões de vezes a massa do Sol.
Para entender a origem dos buracos
negros estelares, temos que retornar à
década de 1930. No fim desta década, o
alemão Hans Bethe propôs um possível
mecanismo para a grande quantidade de
energia liberada pelo Sol e outras estrelas
- tal proposta hoje é conhecida como fusão
nuclear. A grosso modo, consistiria na
fusão de átomos menores (como os de hi-
drogênio) em átomos maiores (como os
de hélio). Como resultado desta fusão,
seria liberada a energia que recebemos do
Sol e das outras estrelas todos os dias. Na
maior parte da vida da estrela, o seu
combustível é o hidrogênio, mas um dia
o “reservatório” de hidrogênio diminui de
modo que inviabiliza este tipo de meca-
nismo a continuar funcionando da
mesma maneira, e um fim trágico espera
pela estrela. As estrelas se mantêm estáveis
durante um bom tempo, apesar de toda a
sua massa tender a se colapsar devido à
atração gravitacional. Este colapso só não
ocorre porque a energia liberada pelas
reações de fusão equilibra a força gravi-
tacional. Porém, quando o nível de hidro-
gênio diminui além de um limite mínimo,
começa a haver um desequilíbrio entre as
duas forças.
O destino da estrela depende de dois
fatores: de sua massa e se ela faz parte ou
não de um sistema binário ou múltiplo,
do qual em torno de 60% das estrelas
fazem parte. Quando isto ocorre, o fim
de uma estrela depende, além da sua mas-
sa inicial, também da distância de sepa-
ração entre as estrelas do sistema binário
ou múltiplo. Quando a estrela não faz
parte de um sistema desta natureza, seu
destino só depende de sua massa inicial,
conforme mostra a Fig. 3. Se a massa
inicial da estrela estiver entre 0,8 e 10 ve-
zes a massa do nosso Sol (massa solar),
quando o combustível diminui até um
ponto crítico, a estrela se expandirá na for-
ma de uma super gigante ejetando grande
parte de sua massa em uma nebulosa pla-
netária, e o que restará é conhecido como
anã branca. O final deste tipo de estrela
tem massa na ordem de 0,6 massas sola-
res e raio em torno de 10.000 km. Este
será o fim de nosso Sol, mas não se preo-
cupe: isto ocorrerá só daqui a uns cinco
bilhões de anos. Quando a massa inicial
da estrela for de 10 a 25 massas solares,
após o seu hidrogênio diminuir até o
ponto crítico, a estrela explodirá em uma
supernova. O que ficará no seu lugar é
chamado de estrela de nêutrons, que tem
massa de aproximadamente 1,4 vezes a
massa do Sol e raio na ordem de 20 km.
Finalmente, quando a massa da estrela
inicial for maior que 25 vezes a massa do
Sol, após explodir em uma supernova, o
que restará no lugar da estrela é um
buraco negro. Este tipo de buraco negro é
conhecido como estrelar, pois tem em sua
origem uma estrela muito maciça. Este
tipo de buraco negro tem massa de até
sete vezes a massa do Sol e seu horizonte
de eventos é da ordem de 1 km.
Mas existe outro tipo de buraco negro
muitíssimo mais maciço que os estelares.
Este tipo de buraco negro é observado ape-
nas de maneira indireta e acredita-se que
esteja no centro de galáxias - são os bura-
cos negros supermaciços. Uma galáxia em
cujo centro se acredita que exista um bu-
raco negro supermaciço está representada
na Fig. 4. Trata-se da galáxia NGC 4261,
e o buraco negro central deve ter uma
massa equivalente a meio bilhão de mas-
sas solares.
O processo de formação do buraco
negro supermaciço é alvo de contro-
vérsia, mas existem três versões que são
as mais fortes candidatas a fornecer a
explicação de sua origem. Em uma delas,
eles seriam tão velhos quanto as mais
antigas galáxias: teriam sido formados
a partir do colapso de uma enorme
quantidade de matéria formando o centro
das galáxias. Em outra explicação
possível, estes buracos negros teriam sido
formados com uma massa muito menor
que a observada atualmente, mas
tiveram sua massa aumentada à medida
que foram “capturando” poeira e estrelas
através de seu intenso campo gravi-
tacional. Ainda existe a possibilidade de
terem sido formados quando duas galá-
xias se fundiram, e os buracos negros no
centro destas galáxias - com massa bem
menor que os supermaciços - também
se fundiram dando origem a este tipo de
buraco negro.
Mesmo que Einstein duvidasse
De maneira fria, podemos chamar os
buracos negros de uma previsão da teoria
da relatividade geral, onde a massa de um
Figura 3 - Evolução final das estrelas de acordo com sua massa inicial.
4. 33Física na Escola, v. 10, n. 1, 2009 Buracos nem tão negros assim
corpo (uma estrela, por exemplo) colapsa
até se concentrar em um único ponto. Este
ponto tem densidade infinita e é chamado
de singularidade do espaço-tempo, onde
as leis da física que conhecemos não têm
validade, incluindo-se nesta lista a própria
relatividade geral. Sob certo ponto de vista,
podemos dizer que a teoria de Einstein
continha as sementes de sua própria
destruição ao prever
um fenômeno que
não podia explicar.
Talvez isso possa nos
fazer entender o mo-
tivo que levou Eins-
tein a desacreditar na
existência física da
singularidade. No en-
tanto, hoje grande
parte da comunidade
científica acredita que
ela deva existir, con-
forme a previsão da teoria da relatividade
geral.
De acordo com Einstein, a gravidade
não é mais uma força misteriosa causada
por uma massa, capaz de influenciar
objetos distantes através do espaço, como
na teoria de Newton. Para Einstein, a
gravidade é apenas uma consequência das
características do espaço-tempo. Uma
massa pode “deformar” o espaço-tempo
provocando sua curvatura. Existe uma
espécie de “princípio da preguiça cósmica”,
no qual os corpos sempre procuram mo-
vimentar-se seguindo a menor distância
entre dois pontos. Se não existe nenhuma
massa para encurvar o espaço-tempo, este
caminho seria uma linha reta. Mas,
quanto maior for a massa de um corpo,
mais ele deformará o espaço-tempo e mais
curvo será este menor caminho entre dois
pontos. Eis o mistério da gravidade: para
Einstein, é tudo uma questão de preguiça
dos corpos em seguir o menor caminho
no espaço-tempo curvo.
As previsões de Newton e Einstein são
muitíssimo parecidas para campos gravi-
tacionais como o que o Sol provoca na
Terra. Se você quiser prever a trajetória
da Terra não faz muita diferença usar uma
teoria ou outra. Mas, quanto mais perto
do Sol, maiores são as diferenças entre as
teorias, devido ao campo gravitacional ser
mais intenso. Quanto mais intenso for um
campo gravitacional, maiores serão as
diferenças entre as previsões das duas teo-
rias. É o caso da órbita errante de Mercú-
rio. A teoria de Newton não a prevê e não
fornece uma explicação consistente com
a realidade física para esta característica
da órbita do planeta mais próximo do Sol.
No entanto, tal órbita está em total acordo
com a teoria da relatividade geral. Esta
diferença entre as teorias fica cada vez
maior à medida que se aumenta o campo
gravitacional.
Nas proximidades de um buraco ne-
gro, o campo gravitacional é tão forte que
não é possível dispensar o uso da teoria
da relatividade geral. De acordo com ela,
quando mais intenso for um campo
gravitacional, menor será o intervalo de
tempo medido por
quem sente este cam-
po intenso em relação
à outra pessoa que
sente um campo de
menor intensidade.
Isto causa algumas
consequências muito
estranhas.
Imagine que você
e seu irmão gêmeo es-
tivessem passeando
em uma nave espacial
a uma distância segura do horizonte de
eventos de um buraco negro. Continue
imaginando que você convidou seu irmão
para ir dar uma “olhadinha” no horizonte
de eventos sem ultrapassá-lo. Porém, ele
preferiu dar uma soneca, e você se apro-
ximou sozinho do horizonte, enquanto
seu irmão ficou afastado dele, dentro da
nave. De acordo com a relatividade geral,
quanto mais próximo do horizonte de
eventos (com o consequente aumento do
campo gravitacional), mais devagar o
tempo passa para você em relação ao seu
irmão. Quando você voltar, terão se
passado apenas algumas horas no seu
relógio mecânico e biológico, mas para seu
irmão, o tempo (biológico e de um relógio)
terá sido de séculos; ele estará morto há
centenas de anos e você apenas algumas
horas mais velho.
A crença popular de que buracos ne-
gros são insaciáveis, sugando tudo que
está em seu entorno não passa de crença
popular mesmo. Imagine por um instante
que o Sol fosse comprimido até virar um
buraco negro. O que você acha que mu-
daria na órbita da Terra? A resposta é:
absolutamente nada!! Para corpos que não
estejam muito próximos do horizonte de
eventos de um buraco negro, ele se com-
porta como qualquer outro corpo de mes-
ma massa. Ele deformará o espaço-tempo,
modificando a trajetória dos corpos que
se movam neste espaço-tempo por ele
modificado, mas pouco importa para os
corpos que o orbitam. Se quem provoca
a curvatura do espaço-tempo é um bu-
raco negro ou uma estrela de mesma mas-
sa, não faz a menor diferença para a traje-
tória do corpo orbitante. Há mudança, no
entanto, se este corpo resolver se aproxi-
mar do buraco negro ultrapassando seu
horizonte de eventos. No caso da Terra
virar um buraco negro, a trajetória da Lua
continuaria a mesma no espaço-tempo
curvado pela massa da Terra. No entanto,
para a Terra virar este buraco negro, ela
teria que ser comprimida até um raio da
ordem de dois centímetros, algo pouco
provável que aconteça com você aqui para
se preocupar com isto.
Nem tudo está perdido, só
mesmo a aposta de Hawking
Stephen Hawking é o cientista inglês
que hoje ocupa a mesma cátedra da Uni-
versidade de Cambrigde que já teve ocu-
pantes ilustres como Isaac Newton e Paul
Dirac. Algumas pessoas só conhecem
Stephen devido a sua moléstia, diagnos-
ticada em 1962, a esclerose lateral amio-
trófica, que lhe dava inicialmente uma
expectativa de vida de dois anos. Sua dis-
função confere-lhe uma aparência pecu-
liar que está reproduzida na Fig. 5.
Os trabalhos de Hawking contribuí-
ram enormemente para nossa maior
compreensão do Universo. Em 1974 ele
Figura 4 - Galáxia NGC 4261.
Figura 5 - Stephen Hawking.
A crença popular de que
buracos negros são insaciáveis,
sugando tudo que está em seu
entorno não passa de crença
popular. Imagine por um
instante que o Sol fosse
comprimido até virar um
buraco negro. O que você acha
que mudaria na órbita da
Terra? A resposta é:
absolutamente nada!!
5. 34 Física na Escola, v. 10, n. 1, 2009Buracos nem tão negros assim
surpreendeu a si e ao mundo quando apli-
cou a mecânica quântica no estudo dos bu-
racos negros. Sua conclusão foi que eles
“evaporavam” emitindo partículas elemen-
tares, e esta evaporação ocorreria até pos-
sivelmente eles desaparecerem. Para chegar
a esta conclusão, Hawking usou o conceito
de vácuo quântico: para a mecânica
quântica, o vácuo (temperatura de zero
absoluto que equivale aproximadamente a
-273 °C) tem uma energia residual que é
conhecida como energia de ponto zero. Este
vácuo seria povoado com partículas
virtuais, assim chamadas por serem for-
madas e aniquiladas
aos pares tão rapi-
damente a ponto de
não poderem ser detec-
tadas. Este frenesi de
criação e aniquilação
de partículas no vácuo
é conhecido como flu-
tuação quântica.
Quando a criação des-
tas partículas ocorre
nas proximidades de
um buraco negro, o intenso campo gravi-
tacional pode capturar uma das duas partí-
culas, deixando a outra livre e, desta forma,
constituindo-se em uma partícula real. Na
visão de um observador distante (na Terra,
por exemplo), o buraco negro está irradian-
do esta partícula criada pela flutuação
quântica. Esta radiação é conhecida como
radiação Hawking. É interessante notar que
quanto maior a massa do buraco negro,
menos radiação ele emite. No caso de mini-
buracos negros, a quantidade de radiação
Hawking seria enorme, sendo estes muito
mais fáceis de serem detectados através de
sua irradiação. Voltaremos aos minibu-
racos negros mais adiante.
Para que o evento da radiação Hawk-
ing possa ocorrer é necessária grande quan-
tidade de energia, que seria fornecida pelo
próprio buraco negro. Ao ceder esta energia
para separar as partículas virtuais, o buraco
negro diminui sua energia até possi-
velmente desaparecer. Com a descoberta de
Hawking, a nossa compreensão dos bura-
cos negros mudou drasticamente: deixa-
mos de compreendê-los como fadados
eternamente a aumentar de tamanho para
admitirmos a possibilidade do seu desapa-
recimento com o tempo, emitindo radiação
e podendo ser detectados através desta. Em
valores aproximados, um suposto buraco
negro de “apenas” 100 milhões de toneladas
levaria 14 bilhões de anos (aproximada-
mente a idade do Universo) para evaporar
completamente.
Em 1997, Stephen e seu colega norte-
americano Kip Thorne fizeram uma apos-
ta contra outro norte-americano, chamado
John Preskill. Hawking e Thorne venceriam
a aposta se toda a informação que atra-
vessasse o horizonte de eventos de um
buraco negro estivesse perdida para todo o
sempre, e a vitória seria de Preskill se de
alguma forma houvesse a possibilidade de
recuperar uma informação de dentro do
buraco negro. A aposta teve que esperar
sete anos por um vencedor, que foi
anunciado por Hawking em uma con-
ferência em 2004. O anúncio de Hawking
foi para declarar que havia perdido a
aposta, e que era possível recuperar infor-
mação de dentro de um buraco negro de-
vido às flutuações
quânticas. Hawking
fez uma grande desco-
berta, mas teve que
admitir sua derrota na
aposta. Como bom
perdedor, ofereceu o
prêmio a Preskill, uma
enciclopédia de base-
ball, mas teve que pa-
gar a conta sozinho,
pois Thorne se negou
a contribuir para o prêmio por não admitir
que a conclusão de Hawking, de que é
possível resgatar informações de dentro de
um buraco negro, pudesse estar certa. No
entanto, não só Thorne discorda da con-
clusão de Hawking: uma boa parte da
comunidade científica continua reticente
em aceitar tal posição.
Como resgatar alguém de um
buraco negro
Uma fábula, proposta por Lucy
Hawking e seu famoso pai, ilustra como
seria possível resgatar alguém de um bu-
raco negro, já adiantando que se você esti-
vesse nesta situação precisaria de muita,
mas muita paciência. Vamos à história: um
cosmólogo construiu um supercomputa-
dor que, entre muitas outras, teria a função
de promover viagens a qualquer parte do
Universo conhecido e de adiantar o tempo.
O objetivo do cientista era de encontrar pla-
netas habitáveis no Universo, além da
nossa Terra. Certo dia, ele recebe uma carta
anônima que fornecia coordenadas de onde
poderia existir tal planeta. A carta anônima
fora enviada por um cientista rival e as
coordenadas que nela continha levavam
direto a um buraco negro. Quando o cien-
tista pediu para seu supercomputador levá-
lo ao ponto em que a carta anônima indi-
cava, ele foi tragado pelo buraco negro.
Antes, porém, ele teve tempo para deixar
um livro para sua filha e seu colega de colé-
gio, onde explicava como resgatar alguém
de dentro de um buraco negro. Os dois ga-
rotos encontraram o livro e não restava
alternativa a eles senão seguir as suas
orientações. No livro, o cientista explicava
o que acontecia com uma pessoa ao cair
dentro do buraco negro. Se a pessoa esti-
vesse na horizontal, os pés estariam mais
próximos do buraco negro que a cabeça.
Como o campo gravitacional nesta região
é gigante, esta pequena diferença de distân-
cia seria suficiente para atrair os pés com
mais força que a cabeça, fazendo a pessoa
ser esticada, “despedaçando-a” ao entrar no
buraco negro. No livro, o cientista explica
aos garotos que, devido à radiação Hawk-
ing, o buraco negro “evapora” tanto mais
rápido quanto menor for a sua massa. Os
objetos que caíssem dentro do buraco ne-
gro, explica o cientista à filha e ao seu cole-
ga, são rearranjados na forma de partículas
e energia. Ao se examinar as partículas que
saem do buraco negro durante a sua eva-
poração, poder-se-ia reconstituir um objeto
que estava dentro dele.
De posse destas informações e do
supercomputador, a filha do cosmólogo e
seu colega de escola resolvem resgatar o
desafortunado cientista de dentro do buraco
negro. Para tanto, o supercomputador
capturou todas as partículas que saíram
do buraco negro quando ele evaporava.
Para reconstituir o pai da garota, a má-
quina teve que “filtrar” as partículas que
eram oriundas do cientista. Tal reconsti-
tuição deveria ser feita partícula por partí-
cula. À medida que o buraco negro eva-
pora, sua massa diminui e a quantidade de
radiação aumenta. Assim, o ritmo de re-
constituição da pessoa é aumentado à me-
dida que o tempo passa. Porém, a evapo-
ração do buraco negro pode levar bilhões e
bilhões de anos, mas como o supercompu-
tador podia adiantar o tempo, assim ele o
fez, filtrando entre todas as partículas emi-
tidas aquelas que eram originárias do cos-
mólogo. Ao final, quando o buraco negro
evaporou por completo e o supercompu-
tador capturou todas as partículas que ele
emitiu filtrando as do cientista, ele pôde re-
construir o pai da menina, que ao ser res-
gatado de dentro do buraco negro abraçou
os dois e agradeceu-os, feliz por revê-los.
Como o processo de resgate de uma pessoa
de dentro de um buraco negro é demorado,
fica aqui a recomendação para que se evite
cair dentro de um.
Nada brilha tanto quanto os
buracos negros
Paradoxalmente, nada no Universo
emite tanta radiação quanto um buraco
negro. Esta afirmação se explica pela exis-
tência de objetos celestes muito pequenos,
mas que brilham mais que galáxias
inteiras: estamos tratando das quase-es-
trelas, ou como ficaram conhecidos,
quasares. Na década de 1960, os astrôno-
Para que o evento da radiação
Hawking possa ocorrer é
necessária grande quantidade
de energia, que seria fornecida
pelo próprio buraco negro. Ao
ceder esta energia para
separar as partículas virtuais, o
buraco negro diminui sua
energia até possivelmente
desaparecer
6. 35Física na Escola, v. 10, n. 1, 2009 Buracos nem tão negros assim
Leia mais
J.T. Arantes, (ed) Stephen Hawking em Busca
do Segredo do Cosmos (Duetto Editorial,
São Paulo, 2005).
L. Hawking e S. Hawking, George e o Segredo
do Universo (Ediouro, Rio de Janeiro,
2007).
S. Hawking e L. Mlodinow Uma Nova His-
tória do Tempo (Ediouro, Rio de Janeiro,
2005).
G.E.A. Matsas e D.A.T. Vanzella, Ciência Ho-
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K.S. Oliveira Filho e M.F.O. Saraiva, Astro-
nomia e Astrofísica (Editora Livraria da
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D. Sobel, Os Planetas (Companhia das Le-
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A.A.P. Videira, A Física na Escola 66666(1), 83
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R. Wolfson, Simplesmente Einstein (Editora
Globo, São Paulo, 2005).
mos se depararam com objetos celestes
que tinham aparência estelar mas com
características distintas das estrelas conhe-
cidas, tais como grande emissão de
ultravioleta e de ondas de rádio. Um destes
objetos, 3C 273, identificado em 1962,
está representado na Fig. 6.
A grande surpresa veio quando os as-
trônomos conseguiram calcular a distân-
cia de 3C 273: 2,2 bilhões de anos-luz!
Estava instaurado um grande desafio a
todos os cientistas: como um objeto tão
distante pode brilhar tanto? Para se ter
uma ideia, o brilho deste único objeto é o
equivalente a 100 vezes o brilho da Via
Láctea inteira. Não se tinha notícia de nada
que brilhasse tanto no Universo. Descar-
tou-se a hipótese de que a origem fossem
as fusões nucleares, como no caso das es-
trelas, por este tipo de fonte não poder
fornecer toda a energia emitida pelos qua-
sares. Deveria haver outro mecanismo.
Em 1963, em uma conferência em Dal-
las, alguns físicos propuseram que a fonte
da energia dos quasares poderia estar
relacionada com os buracos negros.
Um mecanismo que consolidava a
possibilidade de emissão de grandes quan-
tidades de energia foi publicado por Mar-
tin Rees, na década de 1980. Tal mecanis-
mo propunha que quando buracos negros
supermaciços absorvessem gás e estrelas,
eles emitiriam estas grandes quantidades
de energia.
Os quasares são, acredita-se hoje, nú-
cleos de galáxias onde existe um buraco
negro supermaciço que absorve grande
quantidade de gás e estrelas, emitindo
energia de acordo com o mecanismo de
Rees. Inicialmente acreditou-se que os
quasares não faziam parte de galáxia
alguma, devido a seu intenso brilho ofus-
car o da galáxia. Em um exemplo exage-
rado, seria o mesmo que querer observar
uma lâmpada no lado do Sol.
O céu não é o limite
O CERN é um conhecido produtor de
ciência e tecnologia. Entre suas contribui-
ções, pode ser creditada a invenção da rede
mundial de computadores, hoje indispen-
sável em nossa sociedade. Uma visão geral
do CERN está reproduzida na Fig. 7; é com-
posto por um aglomerado de construções
que se estende por 27 km na fronteira en-
tre a Suíça e a França.
Dentro do CERN está o LHC, sigla em
inglês para Grande Colisor de Hádrons. Sua
inauguração se deu em 2008, mas suas
operações tiveram de ser
interrompidas em razão
de um vazamento de
hélio ocasionado por um
problema de conexão en-
tre seus imãs. Seu fun-
cionamento em regime
máximo deve demorar
ainda alguns anos, mas
2008 marca, sem dúvida,
um divisor para a física
com o início de suas
operações.
Dentro do LHC exis-
te a possibilidade de
serem detectados mini-
buracos negros que se-
riam gerados a partir de
choque de partículas
altamente energéticas. As
condições para a criação
destes miniburacos ne-
gros são muito especí-
ficas; sendo assim, uma
boa parte da comunidade científica não
acredita que isto possa vir a acontecer. Mas
que existe a possibilidade, existe. Devido a
sua pequena massa, os miniburacos negros
“evaporariam” rapidamente emitindo
grande quantidade de radiação Hawking.
A análise do comportamento destes mini-
buracos negros pode nos auxiliar a entender
os buracos negros estelares e supermaciços,
além dos quasares.
Alguns cálculos, no início dos anos
2000, chegaram a apontar que quando o
LHC operar com sua energia máxima, ele
produzirá 100 milhões de buracos negros
a cada ano. A massa de cada um destes
buracos negros seria na ordem de 22 mi-
crogramas e sua vida duraria em torno de
10-26
segundos.
É possível que nossos descendentes
também declarem 2408 como ano da
astronomia. O motivo é que 400 anos an-
tes, em 2008, entrara em operação um
laboratório que mudou nossa visão do
Universo, desta vez até sem necessaria-
mente o auxílio de telescópios, mesmo que
estes instrumentos continuem muito
úteis para o progresso da ciência. Até
então, antes de sua operação iniciar, nosso
entendimento do Universo passava
necessariamente pela observação celeste
através de telescópios. Tudo mudou quan-
do ele começou suas atividades, permi-
tindo-nos entender melhor o funciona-
mento do Universo dentro de nosso pró-
prio minúsculo planeta. Quem viver verá
se tal previsão irá se confirmar!
Agradecimentos
Agradecemos à colega Francieli
Socoloski Rodrigues, do IF-SC, pela leitura
crítica e ao CNPq.
Figura 7 - Vista área do CERN.
Figura 6 - Quasar 3C 273.