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Planeja e executar a
instalação de redes locais de
computadores
Eletricidade aplicados a
redes: conceitos.
Equipamentos de
medição. Aterramento.
Riscos Elétricos.
Fundamentos de eletricidade aplicada a redes
Assim como os computadores, os equipamentos que
compõem a rede precisam de eletricidade para funcionar e
essa eletricidade está disponível pela rede elétrica que nos
é oferecida nas tensões de 110V ou 220V.
Fundamentos de eletricidade aplicada a redes
É muito importante que a eletricidade fornecida pela
operadora de sua região seja de qualidade: com as tensões
corretas para os equipamentos funcionarem
adequadamente. Caso isso não ocorra, teremos uma rede
falha com perda de arquivos e muito retrabalho.
Conceitos de eletricidade
Para entender a eletricidade e seu conceito, temos que
lembrar que toda matéria é formada por átomos,
componente essencial, formado por prótons, nêutrons e
elétrons.
Em condições ideais de equilíbrio, essas partículas possuem
quantidades que se anulam, ou seja, sua carga elétrica é
neutra.
Conceitos de eletricidade
Nesse sentido, temos o conceito de carga elétrica, que é a
quantidade de desequilíbrio desse átomo que constitui
determinado objeto.
Quanto maior o desequilíbrio, mais carga esse objeto pode
possuir.
A parte do átomo que se desloca para equilibrá-lo é o
elétron (daí o nome eletricidade), de carga negativa, em
oposição ao próton, de carga positiva.
Conceitos de eletricidade
Isso significa que quanto maior o movimento de elétrons
de um átomo a outro, maior a carga.
Esse movimento de partículas carregadas é que chamamos
de eletricidade.
Átomos com carga e átomos equilibrados
Conceitos de eletricidade
Para que ocorra esse movimento, é necessário um cenário
ideal, ou seja, alguns materiais são bons condutores, outros
não.
Exemplos de materiais que não são bons condutores:
o Madeira
o Plástico
o Borracha
o Vidro
o Cerâmica
Conceitos de eletricidade
Materiais bons condutores:
o Metais
o Grafite
o Água
Quando o corpo humano serve de condutor para grandes
quantidades de carga elétrica, ocorre o famoso (e doloroso)
choque elétrico.
Conceitos de eletricidade
A energia elétrica (ou eletricidade) é como se designam os
fenômenos em que estão envolvidas cargas elétricas
Energia Elétrica
Conceitos de eletricidade
Componentes ou equipamentos eletrônicos são aqueles
que, de alguma forma, manipulam as variações de carga e
movimento de elétrons (tipos de tensões) para finalidades
específicas, como produzir sons, ajustar a intensidade
luminosa de alguma lâmpada, ou em nosso caso, gravar e
fornecer informações diversas.
Para que esses componentes eletrônicos funcionem,
necessitamos que haja a presença de tensão na rede
elétrica, melhor dizendo, que existam elétrons na rede
Tensão elétrica
Vamos imaginar que um usuário ligou um computador e
uma tomada cuja fonte de energia elétrica foi provida por
geradores em usinas e transmitida por uma rede elétrica até
sua casa.
Essa energia possui uma intensidade (lembra o movimento
dos elétrons), ou seja, uma força, uma velocidade e uma
quantidade de carga.
Tensão elétrica
Assim, há uma quantidade de elétrons movimentando-se
no fio condutor.
Essa quantidade de elétrons é a tensão.
Quanto maior a quantidade maior a tensão.
Tensão elétrica
Outra analogia que podemos fazer é comparar o fio da
tomada a um encanamento.
Quanto mais largo for o cano, mais água passará por ele.
Da mesma forma, quanto maior a tensão elétrica, maior o
choque.
Alguns chamam a tensão de diferença de potencial (ou
D.D.P.), pois entre uma parte do fio e outra, por exemplo,
está a diferença de elétrons em movimento.
Corrente Elétrica
Então, se a quantidade de elétrons é a tensão, o que é a
corrente elétrica?
Corrente Elétrica
A corrente elétrica é a força que esses elétrons têm quando
se movimentam.
Aproveitando a analogia do encanamento, seria como a
pressão da água nos canos.
Quanto maior a corrente, também maior o choque.
Tensão e Corrente Elétrica
Corrente Elétrica
Há dois tipos de corrente elétrica:
o Corrente Contínua
o Corrente Alternada
Corrente Elétrica – Corrente Contínua
A contínua (também chamada de CC ou DC) é o movimento
ordenado em um único sentido das cargas elétricas: do polo
negativo para o polo positivo. Isso significa que ela tem
polaridade.
Exemplo: indicação do lado correto de ligar uma pilha ou
bateria, determinado pelo sentido da corrente elétrica. Se
ligarmos de forma errada, positivo com positivo, não há
fluxo e o equipamento não funciona.
Corrente Elétrica – Corrente Contínua
Corrente Elétrica – Corrente Alternada
A corrente alternada (CA ou AC) não possui polaridade.
De forma muito rápida e em ciclos de tempo muito curtos,
os polos invertem-se, ou seja, o positivo vira negativo e
vice-versa.
Isso significa que os elétrons ora viajam pelo condutor para
frente, ora para trás.
Corrente Elétrica – Corrente Alternada
Essa variação permite condução a longas distâncias, sem
perdas consideráveis.
Um exemplo de corrente alternada é a tomada elétrica.
Quando ligamos o computador em uma tomada ou
qualquer equipamento elétrico, não nos preocupamos com
o lado certo de conectar a tomada.
Corrente Elétrica – Corrente Alternada
Frequência
A variação de mudança de sentido do movimento das
cargas elétricas provoca uma oscilação, ou seja, forma uma
espécie de onda.
Essa variação de movimento em relação ao tempo que isso
ocorre é a chamada frequência.
Frequência
A frequência geralmente é medida em quantidade de pulso
por segundo de tempo
Frequência
Equipamentos eletrônicos em geral mudam de 60 a 120
vezes em um segundo a variação (quantidade de pulso por
segundo de tempo) de sentido da corrente elétrica.
Se há uma variação por segundo, chamamos de Hertz (Hz).
 Hertz é a unidade de medida para essa variação
(frequência).
Há também sistemas de 16,67 Hz em ferrovias da Europa
(Suíça e Suécia). E até sistemas AC de 400 Hz são usados em
aviões, navios, naves espaciais e em grandes computadores.
Frequência
É uma variação bem grande, incluindo a diferença entre
elas.
Isso dependerá dos padrões utilizados em cada país.
No Brasil, a distribuição nas redes elétricas, por padrão, usa
variações de 60 vezes.
Na Europa, inclusive em Portugal, é usada a frequência de
50 Hz.
A frequência de 50 Hz também é usada em alguns países da
América do Sul, como, por exemplo, a Argentina, a Bolívia, o
Chile e o Paraguai.
Pesquisa
Como surgiu a corrente alternada?
O que é corrente continua?
Pesquise sobre o cientista Nikola Tesla.
Cite 05 bons condutores e 05 maus condutores de energia
elétrica.
Conceitue eletricidade.
o Formar duplas, montar uma apresentação em power point,
com tópicos e figuras sobre a pesquisa.
Atenção!
Depois de conhecermos um pouco de eletricidade e as suas
grandezas, nosso passo seguinte é aprender um pouco
sobre como utilizar aparelhos que nos possibilitem verificar
se a energia que recebemos da operadora local está de
acordo para que os equipamentos de redes funcionem
adequadamente.
Equipamentos de medição de redes elétricas
Para identificamos se a rede elétrica está fornecendo a
energia necessária para o bom funcionamento de
equipamentos, utilizamos a ferramenta multímetro.
 Portanto, na atuação do técnico em informática, a
utilização desse aparelho para identificação de rede elétrica
em aparelhos de computador, assim como na montagem de
redes de computadores, é essencial.
Equipamentos de medição de redes elétricas
Há dois tipos de multímetros (também chamado
de multiteste por alguns profissionais):
o o analógico
o o digital
Com qualquer um deles podemos medir não somente a
tensão de uma rede elétrica, mas também aterramentos,
fontes de alimentação, baterias, pilhas, carregadores e, até
mesmo, componentes de placas e periféricos.
Analise essas situações
Final de mês na empresa, a folha de pagamento rodando
nos computadores, e alguns equipamentos de rede estão se
desligando sozinho e outros estão reiniciando. O que fazer?
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
Analise essas situações
Você têm dúvidas se as falhas que ocorrem no seu sistema
operacional estão relacionadas com a rede. O que fazer?
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em
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Analise essas situações
Antes de instalar um equipamento em um cliente, você
quer ter certeza da voltagem de algumas tomadas. O que
fazer?
Esta Foto de Autor Desconhecido está
licenciado em CC BY-NC-ND
Analise essas situações
Um rack do CPD (Centro de Processamento de Dados ou
Data Center) da sua empresa está dando choques. O que
fazer?
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
Como fazer a medição de rede elétrica com o multímetro?
Essas são tarefas bem pontuais em que, primeiramente, o
administrador da rede vai ter que usar o multímetro para
verificar se a rede elétrica está fornecendo a tensão correta.
Caso contrário, o problema está ai.
Para medir a rede elétrica, utilizar um multímetro, conforme
descrição a seguir.
Como fazer a medição de rede elétrica com o multímetro?
1º Passo
o Vamos conhecer alguns detalhes do multímetro para
que possamos posicionar e conectar os cabos de
maneira correta.
o Legenda
Como fazer a medição de rede elétrica com o multímetro?
1º Passo
o Exemplo de conexão dos cabos
Como fazer a medição de rede elétrica com o multímetro?
2º Passo
Para verificarmos se existe tensão e até mesmo se a
tensão fornecida está de acordo com o prometido pela
rede local.
Para medir a voltagem da tomada, configuramos o
multímetro da seguinte forma:
Disposição dos plugues da tomada
Como fazer a medição de rede elétrica com o multímetro?
ATENÇÃO
o Para que possa ser feito a medição, a ponteira vermelha
do multímetro deve ser colocada no orifício do FASE de
rede e a preta, no NEUTRO
Aterramento Elétrico
O aterramento elétrico primeiramente foi criado como uma
medida de segurança usada para ajudar a impedir que as
pessoas levassem algum tipo de choque elétrico quando
tocassem nos equipamentos eletrônicos.
Aterramento Elétrico
Já para os equipamentos de redes funcionarem
corretamente, o aterramento é essencial, uma vez que pode
conduzir qualquer tipo de energia indesejada para o planeta
Terra, daí o nome de aterramento.
Aterramento Elétrico
O aterramento funciona como uma fuga, ou caminho fácil
para ruídos, interferências eletromagnéticas e também para
a energia estática que se acumula nos equipamentos.
Dessa forma, podemos constatar que um sistema de
aterramento instalado junto aos equipamentos de redes
pode evitar problemas e aumentar a vida útil.
Aterramento Elétrico
Podemos imaginar um equipamento de rede, como, por
exemplo: um roteador, que envolve seus componentes
eletrônicos em uma caixa de metal, com eletricidade
correndo internamente pelos circuitos.
Se por algum motivo a eletricidade entrar em contato com o
chassi e se a tocarmos, seremos o condutor dessa energia e
teremos a sensação de tomar um choque elétrico.
Aterramento Elétrico
Nesse caso, se a rede elétrica tiver um bom sistema de
aterramento ligado à tomada do equipamento, essa pessoa
será protegida dessa descarga que será remetida ao fio
verde pelo sistema de aterramento que está ligado
diretamente a terra (solo) e que é capaz de dissipar essa
energia.
O processo de conectar eletricamente para a própria terra é
chamado terra, ou simplesmente aterramento.
Aterramento Elétrico
O aterramento proporciona uma via condutora da voltagem
direto para a terra (solo).
Os projetistas de equipamentos de uma forma ou outra
isolam seus circuitos dos chassis.
O chassi é a caixa onde são montados os circuitos.
Aterramento Elétrico
Qualquer fuga de voltagem que saia do equipamento até o
chassi indica que o aterramento não foi capaz de conduzir a
voltagem espúria até a terra.
Sem um caminho apropriado para escoar até a terra, a
voltagem espúria poderá utilizar outro caminho, por
exemplo, um corpo humano.
Aterramento Elétrico
O aterramento deve conduzir a voltagem do equipamento
para o solo, impedindo que ela entre em contato com o
chassi e, consecutivamente, evitando o choque elétrico.
Aterramento Elétrico
Além do choque causado em uma pessoa, a falta de
aterramento pode danificar o equipamento e fazê-lo
trabalhar de forma menos eficiente.
 O aterramento adequado não só pode proteger o
equipamento como pode até mesmo fazer dispositivos de
proteção contra surtos funcionarem melhor.
Medindo o Aterramento da rede elétrica
A rede elétrica onde estão ligados os equipamentos de rede
deve possuir um sistema de aterramento para proteção.
Para verificar se ela possui esse aterramento e se esse
aterramento apresenta boas condições, podemos usar
também o multímetro.
Medindo o Aterramento da rede elétrica
A tensão do aterramento entre o neutro da tomada e a
terra não poderá exceder três volts.
Caso contrário, o sistema não apresenta condições de
proteção aos equipamentos.
Medindo o Aterramento da rede elétrica
ATENÇÃO
o Jamais utilize o neutro da rede elétrica como TERRA,
pois ele deve ser usado apenas como referência
ao FASE da rede.
Medindo o Aterramento da rede elétrica
O aterramento é conectado ao terceiro pino da tomada da
rede elétrica, que corresponde ao condutor de proteção.
Para medir o aterramento da rede, configuramos o
multímetro da seguinte forma:
Riscos Elétricos
Denominamos riscos elétricos toda e qualquer energia
indesejada que possa danificar um equipamento ligado à
tomada.
Riscos Elétricos
Periféricos de rede em funcionamento estão sempre
sujeitos a algum tipo de intempérie da rede elétrica.
A essas intempéries podemos chamar de riscos elétricos
que podem ser desde um simples surto de tensão da rede
(aumento de energia), até mesmo um raio causado por um
forte temporal.
Riscos Elétricos
Muitas empresas recorrem a redes de computadores como
um meio de automatizar suas operações de processamento
de dados.
Cabos de dados de rede e muitos outros equipamentos que
servem para interligar os cabos passam por prédios inteiros
e também abrangem edifícios e demais edificações.
Riscos Elétricos
Logo, esses equipamentos tornam-se mais vulneráveis a
danos causados por interferências na rede elétrica, como
flutuações de tensão (quedas), surtos de tensão (elevação)
e interferências eletromagnéticas.
 O resultado disso está na necessidade de fontes de
alimentação ininterruptas e proteção de energia.
Riscos Elétricos
ATENÇÃO
o Uma vez que um dispositivo sofreu algum dano por
algum tipo de descarga elétrica, poderão ocorrer
diversos sintomas como mau funcionamento (erro na
transmissão de arquivos) e, até mesmo, a queima do
dispositivo.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
A interferência eletromagnética ocorre quando campos de
interferência eletromagnéticos são gerados por
equipamentos de energia, como telefones celulares, micro-
ondas, sinais de TV e rádio, etc.
Isso ocorre porque todos esses aparelhos podem produzir
efeitos nocivos sobre equipamentos de redes, reduzindo,
assim, a qualidade de serviço e disponibilidade.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
EMI é geralmente ignorada na concepção de um centro de
dados, porém embora invisível, pode produzir graves efeitos
visíveis e algumas medidas de proteção devem ser tomadas.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
Segundo Pinheiro (2009), a interferência
eletromagnética (EMI) é um dos maiores causadores de
falhas em redes de computadores, principalmente quando
são utilizadas tubulações e canaletas inadequadas para o
transporte da infraestrutura de cabeamento.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
Geralmente, os administradores de redes de computadores
e outros que trabalham diretamente com o equipamento
são mais propensos a ver os primeiros sintomas de
interferência, mesmo que eles não percebem a sua causa.
 Um exemplo de interferência são as situações de erros de
dados inexplicáveis em um servidor.
Nesse caso, é preciso pensar em verificar possíveis fontes
de interferência eletromagnética na rede, pois altos níveis
terão efeitos desastrosos sobre equipamentos de redes.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
Pense que: frequências magnéticas estão ao nosso redor.
 Em edifícios de escritórios, as frequências podem ser
geradas por linhas de alta tensão, transformadores e
comutadores de alta tensão.
Essas fontes podem estar escondidas em paredes ou atrás
de portas, onde ninguém possa imaginar.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
Outro ponto que está bem suscetível à interferência são os
cabos da rede.
Quando os cabos são colocados na proximidade de campos
eletromagnéticos, uma corrente indesejada de tensão pode
ser induzida nele.
Se o nível de energia for alto, esse chamado “ruído” pode
interferir em aplicações de voz e dados que estejam
transitando pelo cabeamento da rede.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
Em comunicação de dados, interferência eletromagnética
excessiva dificulta a capacidade dos receptores remotos
para detectar com sucesso os pacotes de dados recebidos.
 O resultado final é o aumento de erros, o tráfego excessivo
de rede devido à retransmissão de pacotes e
congestionamento da rede.
Para comunicação de voz analógica, essa interferência pode
criar ruídos que degradam a qualidade da transmissão.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
O acoplamento entre os cabos de energia e cabos de rede
em paralelo sem respeitar distâncias mínimas entre a rede
lógica e a rede de energia pode gerar sérias consequências.
 Portanto, entre os trechos por onde haverá a passagem dos
cabos, deve-se obedecer a distâncias mínimas, de acordo
com a tabela a seguir.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
A tabela foi criada com base na norma ANSI/EIA/TIA-569-A,
que tem como objetivo a padronização de projetos e
práticas de instalação de dutos e espaços para edifícios
comerciais, assim como dos equipamentos que serão
instalados.
Permitem que o projetista da rede compartilhe rede lógica e
rede elétrica em um mesmo ambiente.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
Fonte de interferência eletromagnética e a distância
recomendada para a instalação de dutos e equipamentos:
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
Podemos encontrar no mercado alguns tipos de canaletas e
dutos fabricados em plástico, que funciona como isolante
de eletricidade, porém não oferece proteção contra a
interferência eletromagnética.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
Já o alumínio que não oferece proteção elétrica acaba
oferecendo boa blindagem contra interferências
eletromagnéticas, sendo uma boa opção.
Mas, de qualquer forma, se for necessário passar o
cabeamento lógico próximo ao cabeamento de energia,
você deve seguir a distância mínima entre os dutos e
equipamentos.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
Segundo o Filósofo Michael Faraday (1831), um campo
magnético variável pode criar uma corrente elétrica que,
por sua vez, gera um campo eletromagnético contrário ao
que lhe deu origem.
Esse efeito é o responsável pela atenuação das
interferências quando são utilizadas canaletas ou dutos de
alumínio.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
Além desse fato, as canaletas de alumínio são praticamente
imunes às correntes de Foucault devido a sua
condutibilidade elétrica.
As canaletas de plástico não causam nenhuma atenuação,
pois o plástico não interfere nos campos eletromagnéticos.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
Problemas com a interferência ainda podem ser
minimizados, garantindo que todos os equipamentos
eletrônicos estejam sendo protegidos por um sistema de
aterramento elétrico.
Além disso, os fios e cabos que ligam os periféricos em um
sistema eletrônico devem, dentro do possível, ser blindados
para evitar que a energia indesejada possa entrar ou sair.
Interferências Eletromagnéticas (EMI)
Distância entre cabos de rede e elétrica
Dispositivos de proteção usados na rede
Para garantir que a rede não sofra com quedas de energia,
interferências e qualquer tipo de degradação elétrica, o
administrador de redes deve garantir que alguns
componentes especializados sejam instalados na rede, tais
como filtros de linha e No-break.
Fontes de Alimentação Ininterrupta (no-break)
As fontes de alimentação ininterruptas são popularmente
conhecidas como um sistema de alimentação secundário de
energia, que entrará em ação quando houver falha ou até
mesmo a falta da energia primária, fornecida pela
operadora elétrica da região.
Fontes de Alimentação Ininterrupta (no-break)
Esses equipamentos de energia são compostos por baterias
que são alimentadas pela rede elétrica.
Essa bateria está sempre sendo carregada enquanto a rede
elétrica está funcionando normalmente.
A bateria possui uma autonomia que pode variar de 10
minutos a, inclusive, algumas horas, dependendo do
modelo.
Fontes de Alimentação Ininterrupta (no-break)
A aquisição desse equipamento de proteção tem como
finalidade evitar que uma interrupção de energia possa
causar a perda de dados.
No entanto, se em algum momento houver interrupção de
energia primária, a bateria assumirá o abastecimento,
possibilitando que os equipamentos sejam desligados
normalmente.
Fontes de Alimentação Ininterrupta (no-break)
Além disso, esses equipamentos podem ajudar a proteger
contra quedas e elevação de tensão da rede, uma vez que
estão recebendo a energia diretamente da bateria, que está
imune a quedas e sobrecargas e fornece uma carga
estabilizada aos equipamentos de rede.
Fontes de Alimentação Ininterrupta (no-break)
Exemplo de um aparelho No-Break
Filtro de Linha
O filtro de linha é também conhecido pelo nome de régua,
porém existe uma grande diferença entre as réguas.
 Algumas são extensões de tomadas e os filtros de linha
funcionam como um filtro para proteger contra surtos e
principalmente evitar a passagem de altas correntes.
Filtro de Linha
Quando alguma corrente alcança valores maiores que o
permitido pela rede elétrica, o fusível do filtro de linha
acaba queimando, ou seja, corta a energia que alimenta o
filtro.
Filtro de Linha
A grande diferença é que o filtro de linha vem equipado
com componentes eletrônicos chamados varistores,
capacitores e indutores: componentes que servem para
controlar a passagem de longos picos de voltagem e filtrar
contra altas frequências.
Esses componentes não fazem parte da composição de uma
simples régua de extensão de tomadas.
Filtro de Linha
Exemplo de um filtro de linha
Conclusão
Todos os cuidados e dispositivos de proteção aqui descritos
podem, de uma forma ou outra, evitar principalmente
problemas esporádicos ou intermitentes em sua rede e que,
muitas vezes, são difíceis de descobrir.
Pesquisa
Conceitue Filtro de Linha e para que ele serve.
Pesquise a valor e marca de 03 filtro de linhas
Conceitue No-Break e para que ele serve.
Pesquise o valor e marca de 03 No-breaks sendo eles:
o Capacidade de carga 10 minutos
o Capacidade de carga 30 minutos
o Capacidade de carga 01 hora
 O que é interferência eletromagnética?
 O que é aterramento elétrico?

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Aula 01 eletricidade aplicadaos a redes

  • 1.
  • 2. UC5 Planeja e executar a instalação de redes locais de computadores
  • 3. Eletricidade aplicados a redes: conceitos. Equipamentos de medição. Aterramento. Riscos Elétricos.
  • 4. Fundamentos de eletricidade aplicada a redes Assim como os computadores, os equipamentos que compõem a rede precisam de eletricidade para funcionar e essa eletricidade está disponível pela rede elétrica que nos é oferecida nas tensões de 110V ou 220V.
  • 5. Fundamentos de eletricidade aplicada a redes É muito importante que a eletricidade fornecida pela operadora de sua região seja de qualidade: com as tensões corretas para os equipamentos funcionarem adequadamente. Caso isso não ocorra, teremos uma rede falha com perda de arquivos e muito retrabalho.
  • 6. Conceitos de eletricidade Para entender a eletricidade e seu conceito, temos que lembrar que toda matéria é formada por átomos, componente essencial, formado por prótons, nêutrons e elétrons. Em condições ideais de equilíbrio, essas partículas possuem quantidades que se anulam, ou seja, sua carga elétrica é neutra.
  • 7. Conceitos de eletricidade Nesse sentido, temos o conceito de carga elétrica, que é a quantidade de desequilíbrio desse átomo que constitui determinado objeto. Quanto maior o desequilíbrio, mais carga esse objeto pode possuir. A parte do átomo que se desloca para equilibrá-lo é o elétron (daí o nome eletricidade), de carga negativa, em oposição ao próton, de carga positiva.
  • 8. Conceitos de eletricidade Isso significa que quanto maior o movimento de elétrons de um átomo a outro, maior a carga. Esse movimento de partículas carregadas é que chamamos de eletricidade.
  • 9. Átomos com carga e átomos equilibrados
  • 10. Conceitos de eletricidade Para que ocorra esse movimento, é necessário um cenário ideal, ou seja, alguns materiais são bons condutores, outros não. Exemplos de materiais que não são bons condutores: o Madeira o Plástico o Borracha o Vidro o Cerâmica
  • 11. Conceitos de eletricidade Materiais bons condutores: o Metais o Grafite o Água Quando o corpo humano serve de condutor para grandes quantidades de carga elétrica, ocorre o famoso (e doloroso) choque elétrico.
  • 12.
  • 13. Conceitos de eletricidade A energia elétrica (ou eletricidade) é como se designam os fenômenos em que estão envolvidas cargas elétricas
  • 15. Conceitos de eletricidade Componentes ou equipamentos eletrônicos são aqueles que, de alguma forma, manipulam as variações de carga e movimento de elétrons (tipos de tensões) para finalidades específicas, como produzir sons, ajustar a intensidade luminosa de alguma lâmpada, ou em nosso caso, gravar e fornecer informações diversas. Para que esses componentes eletrônicos funcionem, necessitamos que haja a presença de tensão na rede elétrica, melhor dizendo, que existam elétrons na rede
  • 16. Tensão elétrica Vamos imaginar que um usuário ligou um computador e uma tomada cuja fonte de energia elétrica foi provida por geradores em usinas e transmitida por uma rede elétrica até sua casa. Essa energia possui uma intensidade (lembra o movimento dos elétrons), ou seja, uma força, uma velocidade e uma quantidade de carga.
  • 17. Tensão elétrica Assim, há uma quantidade de elétrons movimentando-se no fio condutor. Essa quantidade de elétrons é a tensão. Quanto maior a quantidade maior a tensão.
  • 18. Tensão elétrica Outra analogia que podemos fazer é comparar o fio da tomada a um encanamento. Quanto mais largo for o cano, mais água passará por ele. Da mesma forma, quanto maior a tensão elétrica, maior o choque. Alguns chamam a tensão de diferença de potencial (ou D.D.P.), pois entre uma parte do fio e outra, por exemplo, está a diferença de elétrons em movimento.
  • 19. Corrente Elétrica Então, se a quantidade de elétrons é a tensão, o que é a corrente elétrica?
  • 20. Corrente Elétrica A corrente elétrica é a força que esses elétrons têm quando se movimentam. Aproveitando a analogia do encanamento, seria como a pressão da água nos canos. Quanto maior a corrente, também maior o choque.
  • 21. Tensão e Corrente Elétrica
  • 22. Corrente Elétrica Há dois tipos de corrente elétrica: o Corrente Contínua o Corrente Alternada
  • 23. Corrente Elétrica – Corrente Contínua A contínua (também chamada de CC ou DC) é o movimento ordenado em um único sentido das cargas elétricas: do polo negativo para o polo positivo. Isso significa que ela tem polaridade. Exemplo: indicação do lado correto de ligar uma pilha ou bateria, determinado pelo sentido da corrente elétrica. Se ligarmos de forma errada, positivo com positivo, não há fluxo e o equipamento não funciona.
  • 24. Corrente Elétrica – Corrente Contínua
  • 25. Corrente Elétrica – Corrente Alternada A corrente alternada (CA ou AC) não possui polaridade. De forma muito rápida e em ciclos de tempo muito curtos, os polos invertem-se, ou seja, o positivo vira negativo e vice-versa. Isso significa que os elétrons ora viajam pelo condutor para frente, ora para trás.
  • 26. Corrente Elétrica – Corrente Alternada Essa variação permite condução a longas distâncias, sem perdas consideráveis. Um exemplo de corrente alternada é a tomada elétrica. Quando ligamos o computador em uma tomada ou qualquer equipamento elétrico, não nos preocupamos com o lado certo de conectar a tomada.
  • 27. Corrente Elétrica – Corrente Alternada
  • 28. Frequência A variação de mudança de sentido do movimento das cargas elétricas provoca uma oscilação, ou seja, forma uma espécie de onda. Essa variação de movimento em relação ao tempo que isso ocorre é a chamada frequência.
  • 29. Frequência A frequência geralmente é medida em quantidade de pulso por segundo de tempo
  • 30. Frequência Equipamentos eletrônicos em geral mudam de 60 a 120 vezes em um segundo a variação (quantidade de pulso por segundo de tempo) de sentido da corrente elétrica. Se há uma variação por segundo, chamamos de Hertz (Hz).  Hertz é a unidade de medida para essa variação (frequência). Há também sistemas de 16,67 Hz em ferrovias da Europa (Suíça e Suécia). E até sistemas AC de 400 Hz são usados em aviões, navios, naves espaciais e em grandes computadores.
  • 31. Frequência É uma variação bem grande, incluindo a diferença entre elas. Isso dependerá dos padrões utilizados em cada país. No Brasil, a distribuição nas redes elétricas, por padrão, usa variações de 60 vezes. Na Europa, inclusive em Portugal, é usada a frequência de 50 Hz. A frequência de 50 Hz também é usada em alguns países da América do Sul, como, por exemplo, a Argentina, a Bolívia, o Chile e o Paraguai.
  • 32. Pesquisa Como surgiu a corrente alternada? O que é corrente continua? Pesquise sobre o cientista Nikola Tesla. Cite 05 bons condutores e 05 maus condutores de energia elétrica. Conceitue eletricidade. o Formar duplas, montar uma apresentação em power point, com tópicos e figuras sobre a pesquisa.
  • 33. Atenção! Depois de conhecermos um pouco de eletricidade e as suas grandezas, nosso passo seguinte é aprender um pouco sobre como utilizar aparelhos que nos possibilitem verificar se a energia que recebemos da operadora local está de acordo para que os equipamentos de redes funcionem adequadamente.
  • 34. Equipamentos de medição de redes elétricas Para identificamos se a rede elétrica está fornecendo a energia necessária para o bom funcionamento de equipamentos, utilizamos a ferramenta multímetro.  Portanto, na atuação do técnico em informática, a utilização desse aparelho para identificação de rede elétrica em aparelhos de computador, assim como na montagem de redes de computadores, é essencial.
  • 35. Equipamentos de medição de redes elétricas Há dois tipos de multímetros (também chamado de multiteste por alguns profissionais): o o analógico o o digital Com qualquer um deles podemos medir não somente a tensão de uma rede elétrica, mas também aterramentos, fontes de alimentação, baterias, pilhas, carregadores e, até mesmo, componentes de placas e periféricos.
  • 36. Analise essas situações Final de mês na empresa, a folha de pagamento rodando nos computadores, e alguns equipamentos de rede estão se desligando sozinho e outros estão reiniciando. O que fazer? Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
  • 37. Analise essas situações Você têm dúvidas se as falhas que ocorrem no seu sistema operacional estão relacionadas com a rede. O que fazer? Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-ND
  • 38. Analise essas situações Antes de instalar um equipamento em um cliente, você quer ter certeza da voltagem de algumas tomadas. O que fazer? Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
  • 39. Analise essas situações Um rack do CPD (Centro de Processamento de Dados ou Data Center) da sua empresa está dando choques. O que fazer? Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
  • 40. Como fazer a medição de rede elétrica com o multímetro? Essas são tarefas bem pontuais em que, primeiramente, o administrador da rede vai ter que usar o multímetro para verificar se a rede elétrica está fornecendo a tensão correta. Caso contrário, o problema está ai. Para medir a rede elétrica, utilizar um multímetro, conforme descrição a seguir.
  • 41. Como fazer a medição de rede elétrica com o multímetro? 1º Passo o Vamos conhecer alguns detalhes do multímetro para que possamos posicionar e conectar os cabos de maneira correta. o Legenda
  • 42. Como fazer a medição de rede elétrica com o multímetro? 1º Passo o Exemplo de conexão dos cabos
  • 43. Como fazer a medição de rede elétrica com o multímetro? 2º Passo Para verificarmos se existe tensão e até mesmo se a tensão fornecida está de acordo com o prometido pela rede local. Para medir a voltagem da tomada, configuramos o multímetro da seguinte forma:
  • 44.
  • 46. Como fazer a medição de rede elétrica com o multímetro? ATENÇÃO o Para que possa ser feito a medição, a ponteira vermelha do multímetro deve ser colocada no orifício do FASE de rede e a preta, no NEUTRO
  • 47.
  • 48. Aterramento Elétrico O aterramento elétrico primeiramente foi criado como uma medida de segurança usada para ajudar a impedir que as pessoas levassem algum tipo de choque elétrico quando tocassem nos equipamentos eletrônicos.
  • 49. Aterramento Elétrico Já para os equipamentos de redes funcionarem corretamente, o aterramento é essencial, uma vez que pode conduzir qualquer tipo de energia indesejada para o planeta Terra, daí o nome de aterramento.
  • 50. Aterramento Elétrico O aterramento funciona como uma fuga, ou caminho fácil para ruídos, interferências eletromagnéticas e também para a energia estática que se acumula nos equipamentos. Dessa forma, podemos constatar que um sistema de aterramento instalado junto aos equipamentos de redes pode evitar problemas e aumentar a vida útil.
  • 51. Aterramento Elétrico Podemos imaginar um equipamento de rede, como, por exemplo: um roteador, que envolve seus componentes eletrônicos em uma caixa de metal, com eletricidade correndo internamente pelos circuitos. Se por algum motivo a eletricidade entrar em contato com o chassi e se a tocarmos, seremos o condutor dessa energia e teremos a sensação de tomar um choque elétrico.
  • 52. Aterramento Elétrico Nesse caso, se a rede elétrica tiver um bom sistema de aterramento ligado à tomada do equipamento, essa pessoa será protegida dessa descarga que será remetida ao fio verde pelo sistema de aterramento que está ligado diretamente a terra (solo) e que é capaz de dissipar essa energia. O processo de conectar eletricamente para a própria terra é chamado terra, ou simplesmente aterramento.
  • 53. Aterramento Elétrico O aterramento proporciona uma via condutora da voltagem direto para a terra (solo). Os projetistas de equipamentos de uma forma ou outra isolam seus circuitos dos chassis. O chassi é a caixa onde são montados os circuitos.
  • 54. Aterramento Elétrico Qualquer fuga de voltagem que saia do equipamento até o chassi indica que o aterramento não foi capaz de conduzir a voltagem espúria até a terra. Sem um caminho apropriado para escoar até a terra, a voltagem espúria poderá utilizar outro caminho, por exemplo, um corpo humano.
  • 55. Aterramento Elétrico O aterramento deve conduzir a voltagem do equipamento para o solo, impedindo que ela entre em contato com o chassi e, consecutivamente, evitando o choque elétrico.
  • 56. Aterramento Elétrico Além do choque causado em uma pessoa, a falta de aterramento pode danificar o equipamento e fazê-lo trabalhar de forma menos eficiente.  O aterramento adequado não só pode proteger o equipamento como pode até mesmo fazer dispositivos de proteção contra surtos funcionarem melhor.
  • 57. Medindo o Aterramento da rede elétrica A rede elétrica onde estão ligados os equipamentos de rede deve possuir um sistema de aterramento para proteção. Para verificar se ela possui esse aterramento e se esse aterramento apresenta boas condições, podemos usar também o multímetro.
  • 58. Medindo o Aterramento da rede elétrica A tensão do aterramento entre o neutro da tomada e a terra não poderá exceder três volts. Caso contrário, o sistema não apresenta condições de proteção aos equipamentos.
  • 59. Medindo o Aterramento da rede elétrica ATENÇÃO o Jamais utilize o neutro da rede elétrica como TERRA, pois ele deve ser usado apenas como referência ao FASE da rede.
  • 60. Medindo o Aterramento da rede elétrica O aterramento é conectado ao terceiro pino da tomada da rede elétrica, que corresponde ao condutor de proteção. Para medir o aterramento da rede, configuramos o multímetro da seguinte forma:
  • 61.
  • 62. Riscos Elétricos Denominamos riscos elétricos toda e qualquer energia indesejada que possa danificar um equipamento ligado à tomada.
  • 63. Riscos Elétricos Periféricos de rede em funcionamento estão sempre sujeitos a algum tipo de intempérie da rede elétrica. A essas intempéries podemos chamar de riscos elétricos que podem ser desde um simples surto de tensão da rede (aumento de energia), até mesmo um raio causado por um forte temporal.
  • 64. Riscos Elétricos Muitas empresas recorrem a redes de computadores como um meio de automatizar suas operações de processamento de dados. Cabos de dados de rede e muitos outros equipamentos que servem para interligar os cabos passam por prédios inteiros e também abrangem edifícios e demais edificações.
  • 65. Riscos Elétricos Logo, esses equipamentos tornam-se mais vulneráveis a danos causados por interferências na rede elétrica, como flutuações de tensão (quedas), surtos de tensão (elevação) e interferências eletromagnéticas.  O resultado disso está na necessidade de fontes de alimentação ininterruptas e proteção de energia.
  • 66. Riscos Elétricos ATENÇÃO o Uma vez que um dispositivo sofreu algum dano por algum tipo de descarga elétrica, poderão ocorrer diversos sintomas como mau funcionamento (erro na transmissão de arquivos) e, até mesmo, a queima do dispositivo.
  • 67. Interferências Eletromagnéticas (EMI) A interferência eletromagnética ocorre quando campos de interferência eletromagnéticos são gerados por equipamentos de energia, como telefones celulares, micro- ondas, sinais de TV e rádio, etc. Isso ocorre porque todos esses aparelhos podem produzir efeitos nocivos sobre equipamentos de redes, reduzindo, assim, a qualidade de serviço e disponibilidade.
  • 68. Interferências Eletromagnéticas (EMI) EMI é geralmente ignorada na concepção de um centro de dados, porém embora invisível, pode produzir graves efeitos visíveis e algumas medidas de proteção devem ser tomadas.
  • 69. Interferências Eletromagnéticas (EMI) Segundo Pinheiro (2009), a interferência eletromagnética (EMI) é um dos maiores causadores de falhas em redes de computadores, principalmente quando são utilizadas tubulações e canaletas inadequadas para o transporte da infraestrutura de cabeamento.
  • 70. Interferências Eletromagnéticas (EMI) Geralmente, os administradores de redes de computadores e outros que trabalham diretamente com o equipamento são mais propensos a ver os primeiros sintomas de interferência, mesmo que eles não percebem a sua causa.  Um exemplo de interferência são as situações de erros de dados inexplicáveis em um servidor. Nesse caso, é preciso pensar em verificar possíveis fontes de interferência eletromagnética na rede, pois altos níveis terão efeitos desastrosos sobre equipamentos de redes.
  • 71. Interferências Eletromagnéticas (EMI) Pense que: frequências magnéticas estão ao nosso redor.  Em edifícios de escritórios, as frequências podem ser geradas por linhas de alta tensão, transformadores e comutadores de alta tensão. Essas fontes podem estar escondidas em paredes ou atrás de portas, onde ninguém possa imaginar.
  • 72. Interferências Eletromagnéticas (EMI) Outro ponto que está bem suscetível à interferência são os cabos da rede. Quando os cabos são colocados na proximidade de campos eletromagnéticos, uma corrente indesejada de tensão pode ser induzida nele. Se o nível de energia for alto, esse chamado “ruído” pode interferir em aplicações de voz e dados que estejam transitando pelo cabeamento da rede.
  • 73. Interferências Eletromagnéticas (EMI) Em comunicação de dados, interferência eletromagnética excessiva dificulta a capacidade dos receptores remotos para detectar com sucesso os pacotes de dados recebidos.  O resultado final é o aumento de erros, o tráfego excessivo de rede devido à retransmissão de pacotes e congestionamento da rede. Para comunicação de voz analógica, essa interferência pode criar ruídos que degradam a qualidade da transmissão.
  • 74. Interferências Eletromagnéticas (EMI) O acoplamento entre os cabos de energia e cabos de rede em paralelo sem respeitar distâncias mínimas entre a rede lógica e a rede de energia pode gerar sérias consequências.  Portanto, entre os trechos por onde haverá a passagem dos cabos, deve-se obedecer a distâncias mínimas, de acordo com a tabela a seguir.
  • 75. Interferências Eletromagnéticas (EMI) A tabela foi criada com base na norma ANSI/EIA/TIA-569-A, que tem como objetivo a padronização de projetos e práticas de instalação de dutos e espaços para edifícios comerciais, assim como dos equipamentos que serão instalados. Permitem que o projetista da rede compartilhe rede lógica e rede elétrica em um mesmo ambiente.
  • 76. Interferências Eletromagnéticas (EMI) Fonte de interferência eletromagnética e a distância recomendada para a instalação de dutos e equipamentos:
  • 77. Interferências Eletromagnéticas (EMI) Podemos encontrar no mercado alguns tipos de canaletas e dutos fabricados em plástico, que funciona como isolante de eletricidade, porém não oferece proteção contra a interferência eletromagnética.
  • 78. Interferências Eletromagnéticas (EMI) Já o alumínio que não oferece proteção elétrica acaba oferecendo boa blindagem contra interferências eletromagnéticas, sendo uma boa opção. Mas, de qualquer forma, se for necessário passar o cabeamento lógico próximo ao cabeamento de energia, você deve seguir a distância mínima entre os dutos e equipamentos.
  • 79. Interferências Eletromagnéticas (EMI) Segundo o Filósofo Michael Faraday (1831), um campo magnético variável pode criar uma corrente elétrica que, por sua vez, gera um campo eletromagnético contrário ao que lhe deu origem. Esse efeito é o responsável pela atenuação das interferências quando são utilizadas canaletas ou dutos de alumínio.
  • 80. Interferências Eletromagnéticas (EMI) Além desse fato, as canaletas de alumínio são praticamente imunes às correntes de Foucault devido a sua condutibilidade elétrica. As canaletas de plástico não causam nenhuma atenuação, pois o plástico não interfere nos campos eletromagnéticos.
  • 81. Interferências Eletromagnéticas (EMI) Problemas com a interferência ainda podem ser minimizados, garantindo que todos os equipamentos eletrônicos estejam sendo protegidos por um sistema de aterramento elétrico. Além disso, os fios e cabos que ligam os periféricos em um sistema eletrônico devem, dentro do possível, ser blindados para evitar que a energia indesejada possa entrar ou sair.
  • 82. Interferências Eletromagnéticas (EMI) Distância entre cabos de rede e elétrica
  • 83. Dispositivos de proteção usados na rede Para garantir que a rede não sofra com quedas de energia, interferências e qualquer tipo de degradação elétrica, o administrador de redes deve garantir que alguns componentes especializados sejam instalados na rede, tais como filtros de linha e No-break.
  • 84. Fontes de Alimentação Ininterrupta (no-break) As fontes de alimentação ininterruptas são popularmente conhecidas como um sistema de alimentação secundário de energia, que entrará em ação quando houver falha ou até mesmo a falta da energia primária, fornecida pela operadora elétrica da região.
  • 85. Fontes de Alimentação Ininterrupta (no-break) Esses equipamentos de energia são compostos por baterias que são alimentadas pela rede elétrica. Essa bateria está sempre sendo carregada enquanto a rede elétrica está funcionando normalmente. A bateria possui uma autonomia que pode variar de 10 minutos a, inclusive, algumas horas, dependendo do modelo.
  • 86. Fontes de Alimentação Ininterrupta (no-break) A aquisição desse equipamento de proteção tem como finalidade evitar que uma interrupção de energia possa causar a perda de dados. No entanto, se em algum momento houver interrupção de energia primária, a bateria assumirá o abastecimento, possibilitando que os equipamentos sejam desligados normalmente.
  • 87. Fontes de Alimentação Ininterrupta (no-break) Além disso, esses equipamentos podem ajudar a proteger contra quedas e elevação de tensão da rede, uma vez que estão recebendo a energia diretamente da bateria, que está imune a quedas e sobrecargas e fornece uma carga estabilizada aos equipamentos de rede.
  • 88. Fontes de Alimentação Ininterrupta (no-break) Exemplo de um aparelho No-Break
  • 89. Filtro de Linha O filtro de linha é também conhecido pelo nome de régua, porém existe uma grande diferença entre as réguas.  Algumas são extensões de tomadas e os filtros de linha funcionam como um filtro para proteger contra surtos e principalmente evitar a passagem de altas correntes.
  • 90. Filtro de Linha Quando alguma corrente alcança valores maiores que o permitido pela rede elétrica, o fusível do filtro de linha acaba queimando, ou seja, corta a energia que alimenta o filtro.
  • 91. Filtro de Linha A grande diferença é que o filtro de linha vem equipado com componentes eletrônicos chamados varistores, capacitores e indutores: componentes que servem para controlar a passagem de longos picos de voltagem e filtrar contra altas frequências. Esses componentes não fazem parte da composição de uma simples régua de extensão de tomadas.
  • 92. Filtro de Linha Exemplo de um filtro de linha
  • 93. Conclusão Todos os cuidados e dispositivos de proteção aqui descritos podem, de uma forma ou outra, evitar principalmente problemas esporádicos ou intermitentes em sua rede e que, muitas vezes, são difíceis de descobrir.
  • 94. Pesquisa Conceitue Filtro de Linha e para que ele serve. Pesquise a valor e marca de 03 filtro de linhas Conceitue No-Break e para que ele serve. Pesquise o valor e marca de 03 No-breaks sendo eles: o Capacidade de carga 10 minutos o Capacidade de carga 30 minutos o Capacidade de carga 01 hora  O que é interferência eletromagnética?  O que é aterramento elétrico?