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Durante esse ano de 2012, a
  Arquidiocese de São Paulo viveu
                um processo de
             elaboração do seu 11º
             Plano de Pastoral que,
                    em nível
                arquidiocesano,
culminou na Assembleia ocorrida na
 FAPCOM, no dia 22 de setembro,
  com a aprovação do texto desse
              Plano.
Feito isso, cada uma das seis regiões
 episcopais é chamada a conhecer e
aplicar em sua realidade o Plano de
       Pastoral Arquidiocesano.
Em nossa querida Região Episcopal
 Belém, o Plano foi apresentado ao
    clero no dia 24 de outubro
e, logo em seguida, no dia 27,
aconteceu a primeira etapa do
  processo de Assembleia no
Conselho Regional de Pastoral
            (CRP).
Todos os presentes participaram
    ativamente desse momento,
revelando grande preocupação com
a ação evangelizadora que está sob
     a nossa responsabilidade.
Em seguida, retomando o material do
   CRP, aconteceram as reuniões do
Secretariado Regional de Pastoral e da
         Comissão de Pastoral,
respectivamente, 30 de outubro e 6 de
 novembro. Desse modo, chegamos à
proposta que passamos a apresentar.
Obs.: O que chamávamos, até
agora, Coordenação de Pastoral da
   Região passa a ser chamado
Secretariado Regional de Pastoral, e
     é formado por 5 pessoas:




Dom Edmar   Pe. Tarcisio   Iracema   Cleusa   Eder
1. Por que fazer uma assembleia?
                  Uma primeira
                  resposta é: para
                  fazer a experiência
                  de ser Igreja.
Como diz o canto: “Nós somos
muitos, mas formamos um só
corpo, que é o Corpo do Senhor, a
sua Igreja!” (cf. 1Cor 10,15-17).
Os termos que aparecem na
Bíblia são: kahal – ekklesia /
       ecclesia – Igreja.
Vejamos um, que é Js 24,1-28:
 tendo feito, sob a liderança de
Moisés, a longa caminhada pelo
 deserto, caminho marcado por
alegrias, infidelidades e grandes
lutas, “Josué reuniu em Siquém
    todas as tribos de Israel e
convocou os anciãos, os chefes,
   os juízes e os magistrados”
- ou seja, todas as lideranças do
povo -, “e eles se apresentaram
  diante de Deus” (versículo 1).
   Josué reuniu, convocou, e o
  povo se apresentou diante do
             Senhor.
E Josué recordou a todos a ação
 salvadora de Deus em seu favor,
fez memória, olhando o passado,
a começar pelos “pais – Taré, pai
de Abraão e de Nacor” (versículos
  2-13). Porém, era preciso que,
   naquele momento, os que ali
  estavam reunidos, tomassem
  uma decisão: “escolhei hoje a
      quem quereis servir”
          (versículo15).
Josué adianta-se e testemunha:
   “Quanto a mim e à minha
   família, nós serviremos ao
     Senhor” (versículo 15).
Depois de refletirem (versículos 16 a
    18a), tomam a seguinte decisão:
 “Portanto, nós também serviremos ao
  Senhor, porque ele é o nosso Deus”
     (versículo 18b). E a assembleia
   terminou com a realização de uma
 aliança, cujas palavras foram escritas
“no livro da lei de Deus” (versículo 26).
Outra referência vem do Novo
 Testamento: Jesus, ao iniciar sua
 missão, reuniu o pequeno grupo
dos Doze (Mc 3) e depois os setenta
     e dois discípulos (Lc 10).
Depois de Pentecostes, a Igreja
nascente, também, se reuniu em
   assembleia, por exemplo,
               para resolver a
             questão do serviço
            às viúvas (At 6) e da
              missão entre os
               pagãos (At 15).
Também nós podemos fazer essa profunda e
bonita experiência eclesial ao realizar nossas
 assembleias em nível de Paróquia ou Área
  Pastoral e de Setor para concluir, no ano
 que vem, com uma Grande Assembleia da
          Região Episcopal Belém.
A realização de uma
                    assembleia é
                  ocasião propícia
                para: reunir o povo,
                   especialmente
    suas lideranças, celebrar a
 caminhada que se está fazendo,
renovar a esperança (olhando para
    o futuro, assumindo novos
          compromissos
e, também, retomando
            aqueles que precisam
             ser continuados dar
             unidade à Paróquia,
                 gerando maior
                comunhão entre
  as lideranças, os grupos e as
   comunidades), favorecer o
 conhecimento pessoal (pois, às
vezes, nem sabemos o nome das
            pessoas),
o entrosamento e o sentido de
pertença; enfim, unir nossas forças
em vista da missão: viver em estado
      permanente de missão.
Observação: A assembleia paroquial não é
  para fazer o calendário das atividades
   pastorais e dos outros eventos para
   manutenção da Paróquia ou da Área
Pastoral. A assembleia poderá sugerir tais
atividades e aprovar a realização e algum
    evento. Outra reunião, com menos
pessoas, é que deve organizar, a seguir, o
       calendário da comunidade.
Como fazer?

  A Comissão de Pastoral, no dia 6 de
novembro, optou por um processo mais
longo, porém mais eficaz. Isso provocou
mudanças em nossos calendários, como
poderemos perceber. Eis alguns passos a
serem dados no decorrer do processo de
     assembleia da nossa Região:
1- Que todas as Paróquias e Áreas
Pastorais se motivem e organizem
        suas assembleias.

 2- As Paróquias e Áreas Pastorais
que puderem realizem previamente
    as assembleias em nível de
  comunidades e pastorais. Esses
 níveis possibilitam a participação
          de muita gente.
3- Participantes: As assembleias
  em nível de Paróquia ou Área
    Pastoral acontecem com a
participação das coordenações das
     comunidades, pastorais e
movimentos eclesiais; dentre essas
coordenações, sejam escolhidos os
que participarão da Assembleia do
              Setor.
4- Preparar a Assembleia Paroquial
   com o Conselho Paroquial de
 Pastoral ou com parte dele, caso
          seja numeroso.
Roteiro (podem ser acrescentados
outros elementos próprios de cada
           Paróquia):
a) Oração Inicial: organizar a Oração
de Abertura tendo como centro o texto
    de At 1,1-8: “Vocês serão minhas
testemunhas na Cidade”. Poderão usar
    o sugestivo canto Estaremos aqui
 reunidos, como estavam em Jerusalém,
 pois só quando vivemos unidos é que o
   Espírito Santo nos vem e outros que
    falem da vida eclesial, como, por
 exemplo, “Agora é tempo de ser Igreja,
       caminhar juntos, participar”.
b) Estudo: apresentar a proposta das 6
 Urgências, conforme o texto do 11º
   Plano de Pastoral, e o Ano da Fé.
c) Em grupos, 1ª questão: para cada
    urgência, procurar compreender a
     realidade da Paróquia, quais as
  possibilidades e desafios que aquela
   urgência desperta; 2ª questão: qual
compromisso será assumido, com relação
 a cada urgência, a partir das indicações
   pastorais contidas no 11º Plano. 3ª
questão: como será vivido o Ano da Fé na
       Paróquia ou Área Pastoral.
d) Plenário conclusivo: para concluir, é
preciso retomar juntos essas questões
 e organizar o Projeto Pastoral para os
  próximos 4 anos de vigência do 11º
                 Plano.
e) Oração final: prepará-la curta, com
um texto sobre missão, podendo ser Lc
 10, que versa sobre os setenta e dois
              discípulos.
6- Coordenação do Setor: caberá a
   essa coordenação recolher os
    resultados das assembleias
  ocorridas nas paróquias e áreas
  pastorais, preparando, assim, a
     Assembleia setorial. Dessa
  assembleia participarão pessoas
 que participaram das assembleias
   no nível paroquial ou de área
             pastoral.
7- Realização da Assembleia de cada
           um dos Setores.
8- Assembleia da Região Episcopal Belém:
 como puderam perceber, para realizar de
    maneira adequada cada uma dessas
   etapas, precisamos de mais tempo, por
 isso a Assembleia Regional acontecerá no
 dia 4 de maio de 2013, no Centro Pastoral
São José, das 8h00 às 13h00 (caso não haja
mudanças no Calendário Arquidiocesano).
9- Proposta: na assembleia em nível regional,
 cada setor apresentará a sua proposta, isto é,
como assumiu - via paróquia e áreas pastorais,
    pastorais e movimentos - o 11º Plano de
  Pastoral. Será, portanto, um momento para
 acolher as propostas e valorizá-las, olhando a
Região Episcopal a partir das características de
  cada um dos seus setores. Assim, o rosto da
Ação Evangelizadora da Região Episcopal Belém
 será formado pelas propostas assumidas por
              cada um dos setores.
Observação; caberá ao Secretariado
     Regional de Pastoral (até agora,
   Coordenação de Pastoral da Região)
considerar as urgências menos assumidas
  e encaminhar propostas referentes às
 mesmas e subsidiar os setores para que
 coloquem em prática as propostas, por
            eles, assumidas.
10- Avaliação contínua: as assembleias
anuais serão para avaliar a caminhada
 e, assim, acolher o destaque pastoral
 de cada ano, como o Ano da Fé para
                 2013.
Acredito, como os demais membros
   do Secretariado Regional de
Pastoral, que, dessa maneira, será
      possível suscitar ampla
     participação, acolhendo
  concretamente o 11º Plano de
 Pastoral da Arquidiocese de São
  Paulo: “Testemunha de Jesus
        Cristo na Cidade”.
Dom Edmar Peron
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de são Paulo
   Vigário Episcopal para a Região Belém
Linguagem comum para os Conselhos:

         – Conselho Paroquial de Pastoral (CPP –
         também para as Áreas pastorais)
           – Conselho Setorial de Pastoral (CSP)
          – Conselho Regional de Pastoral (CRP)
      – Conselho Arquidiocesano de Pastoral (CAP)

Obs.: Poderá haver um Conselho de Pastoral em cada
            uma das comunidades: CCP.
Linguagem comum para as Comissões:

          – Comissão de Presbíteros
            – Comissão de Pastoral
      – Comissão de Assuntos Econômicos

Enfim, o Secretariado Regional de Pastoral,
  a serviço da Pastoral de toda a Região
                  Belém.
Assembleia da Região Episcopal Belém - Um caminho a ser percorrido

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  • 1.
  • 2. Durante esse ano de 2012, a Arquidiocese de São Paulo viveu um processo de elaboração do seu 11º Plano de Pastoral que, em nível arquidiocesano, culminou na Assembleia ocorrida na FAPCOM, no dia 22 de setembro, com a aprovação do texto desse Plano.
  • 3. Feito isso, cada uma das seis regiões episcopais é chamada a conhecer e aplicar em sua realidade o Plano de Pastoral Arquidiocesano.
  • 4. Em nossa querida Região Episcopal Belém, o Plano foi apresentado ao clero no dia 24 de outubro
  • 5. e, logo em seguida, no dia 27, aconteceu a primeira etapa do processo de Assembleia no Conselho Regional de Pastoral (CRP).
  • 6. Todos os presentes participaram ativamente desse momento, revelando grande preocupação com a ação evangelizadora que está sob a nossa responsabilidade.
  • 7. Em seguida, retomando o material do CRP, aconteceram as reuniões do Secretariado Regional de Pastoral e da Comissão de Pastoral, respectivamente, 30 de outubro e 6 de novembro. Desse modo, chegamos à proposta que passamos a apresentar.
  • 8. Obs.: O que chamávamos, até agora, Coordenação de Pastoral da Região passa a ser chamado Secretariado Regional de Pastoral, e é formado por 5 pessoas: Dom Edmar Pe. Tarcisio Iracema Cleusa Eder
  • 9. 1. Por que fazer uma assembleia? Uma primeira resposta é: para fazer a experiência de ser Igreja. Como diz o canto: “Nós somos muitos, mas formamos um só corpo, que é o Corpo do Senhor, a sua Igreja!” (cf. 1Cor 10,15-17).
  • 10. Os termos que aparecem na Bíblia são: kahal – ekklesia / ecclesia – Igreja.
  • 11. Vejamos um, que é Js 24,1-28: tendo feito, sob a liderança de Moisés, a longa caminhada pelo deserto, caminho marcado por alegrias, infidelidades e grandes lutas, “Josué reuniu em Siquém todas as tribos de Israel e convocou os anciãos, os chefes, os juízes e os magistrados”
  • 12. - ou seja, todas as lideranças do povo -, “e eles se apresentaram diante de Deus” (versículo 1). Josué reuniu, convocou, e o povo se apresentou diante do Senhor.
  • 13. E Josué recordou a todos a ação salvadora de Deus em seu favor, fez memória, olhando o passado, a começar pelos “pais – Taré, pai de Abraão e de Nacor” (versículos 2-13). Porém, era preciso que, naquele momento, os que ali estavam reunidos, tomassem uma decisão: “escolhei hoje a quem quereis servir” (versículo15).
  • 14.
  • 15. Josué adianta-se e testemunha: “Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor” (versículo 15).
  • 16. Depois de refletirem (versículos 16 a 18a), tomam a seguinte decisão: “Portanto, nós também serviremos ao Senhor, porque ele é o nosso Deus” (versículo 18b). E a assembleia terminou com a realização de uma aliança, cujas palavras foram escritas “no livro da lei de Deus” (versículo 26).
  • 17. Outra referência vem do Novo Testamento: Jesus, ao iniciar sua missão, reuniu o pequeno grupo dos Doze (Mc 3) e depois os setenta e dois discípulos (Lc 10).
  • 18. Depois de Pentecostes, a Igreja nascente, também, se reuniu em assembleia, por exemplo, para resolver a questão do serviço às viúvas (At 6) e da missão entre os pagãos (At 15).
  • 19. Também nós podemos fazer essa profunda e bonita experiência eclesial ao realizar nossas assembleias em nível de Paróquia ou Área Pastoral e de Setor para concluir, no ano que vem, com uma Grande Assembleia da Região Episcopal Belém.
  • 20. A realização de uma assembleia é ocasião propícia para: reunir o povo, especialmente suas lideranças, celebrar a caminhada que se está fazendo, renovar a esperança (olhando para o futuro, assumindo novos compromissos
  • 21. e, também, retomando aqueles que precisam ser continuados dar unidade à Paróquia, gerando maior comunhão entre as lideranças, os grupos e as comunidades), favorecer o conhecimento pessoal (pois, às vezes, nem sabemos o nome das pessoas),
  • 22. o entrosamento e o sentido de pertença; enfim, unir nossas forças em vista da missão: viver em estado permanente de missão.
  • 23. Observação: A assembleia paroquial não é para fazer o calendário das atividades pastorais e dos outros eventos para manutenção da Paróquia ou da Área Pastoral. A assembleia poderá sugerir tais atividades e aprovar a realização e algum evento. Outra reunião, com menos pessoas, é que deve organizar, a seguir, o calendário da comunidade.
  • 24. Como fazer? A Comissão de Pastoral, no dia 6 de novembro, optou por um processo mais longo, porém mais eficaz. Isso provocou mudanças em nossos calendários, como poderemos perceber. Eis alguns passos a serem dados no decorrer do processo de assembleia da nossa Região:
  • 25. 1- Que todas as Paróquias e Áreas Pastorais se motivem e organizem suas assembleias. 2- As Paróquias e Áreas Pastorais que puderem realizem previamente as assembleias em nível de comunidades e pastorais. Esses níveis possibilitam a participação de muita gente.
  • 26. 3- Participantes: As assembleias em nível de Paróquia ou Área Pastoral acontecem com a participação das coordenações das comunidades, pastorais e movimentos eclesiais; dentre essas coordenações, sejam escolhidos os que participarão da Assembleia do Setor.
  • 27. 4- Preparar a Assembleia Paroquial com o Conselho Paroquial de Pastoral ou com parte dele, caso seja numeroso.
  • 28. Roteiro (podem ser acrescentados outros elementos próprios de cada Paróquia):
  • 29. a) Oração Inicial: organizar a Oração de Abertura tendo como centro o texto de At 1,1-8: “Vocês serão minhas testemunhas na Cidade”. Poderão usar o sugestivo canto Estaremos aqui reunidos, como estavam em Jerusalém, pois só quando vivemos unidos é que o Espírito Santo nos vem e outros que falem da vida eclesial, como, por exemplo, “Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar”.
  • 30. b) Estudo: apresentar a proposta das 6 Urgências, conforme o texto do 11º Plano de Pastoral, e o Ano da Fé.
  • 31. c) Em grupos, 1ª questão: para cada urgência, procurar compreender a realidade da Paróquia, quais as possibilidades e desafios que aquela urgência desperta; 2ª questão: qual compromisso será assumido, com relação a cada urgência, a partir das indicações pastorais contidas no 11º Plano. 3ª questão: como será vivido o Ano da Fé na Paróquia ou Área Pastoral.
  • 32. d) Plenário conclusivo: para concluir, é preciso retomar juntos essas questões e organizar o Projeto Pastoral para os próximos 4 anos de vigência do 11º Plano.
  • 33. e) Oração final: prepará-la curta, com um texto sobre missão, podendo ser Lc 10, que versa sobre os setenta e dois discípulos.
  • 34. 6- Coordenação do Setor: caberá a essa coordenação recolher os resultados das assembleias ocorridas nas paróquias e áreas pastorais, preparando, assim, a Assembleia setorial. Dessa assembleia participarão pessoas que participaram das assembleias no nível paroquial ou de área pastoral.
  • 35. 7- Realização da Assembleia de cada um dos Setores.
  • 36. 8- Assembleia da Região Episcopal Belém: como puderam perceber, para realizar de maneira adequada cada uma dessas etapas, precisamos de mais tempo, por isso a Assembleia Regional acontecerá no dia 4 de maio de 2013, no Centro Pastoral São José, das 8h00 às 13h00 (caso não haja mudanças no Calendário Arquidiocesano).
  • 37. 9- Proposta: na assembleia em nível regional, cada setor apresentará a sua proposta, isto é, como assumiu - via paróquia e áreas pastorais, pastorais e movimentos - o 11º Plano de Pastoral. Será, portanto, um momento para acolher as propostas e valorizá-las, olhando a Região Episcopal a partir das características de cada um dos seus setores. Assim, o rosto da Ação Evangelizadora da Região Episcopal Belém será formado pelas propostas assumidas por cada um dos setores.
  • 38. Observação; caberá ao Secretariado Regional de Pastoral (até agora, Coordenação de Pastoral da Região) considerar as urgências menos assumidas e encaminhar propostas referentes às mesmas e subsidiar os setores para que coloquem em prática as propostas, por eles, assumidas.
  • 39. 10- Avaliação contínua: as assembleias anuais serão para avaliar a caminhada e, assim, acolher o destaque pastoral de cada ano, como o Ano da Fé para 2013.
  • 40. Acredito, como os demais membros do Secretariado Regional de Pastoral, que, dessa maneira, será possível suscitar ampla participação, acolhendo concretamente o 11º Plano de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo: “Testemunha de Jesus Cristo na Cidade”.
  • 41. Dom Edmar Peron Bispo Auxiliar da Arquidiocese de são Paulo Vigário Episcopal para a Região Belém
  • 42. Linguagem comum para os Conselhos: – Conselho Paroquial de Pastoral (CPP – também para as Áreas pastorais) – Conselho Setorial de Pastoral (CSP) – Conselho Regional de Pastoral (CRP) – Conselho Arquidiocesano de Pastoral (CAP) Obs.: Poderá haver um Conselho de Pastoral em cada uma das comunidades: CCP.
  • 43. Linguagem comum para as Comissões: – Comissão de Presbíteros – Comissão de Pastoral – Comissão de Assuntos Econômicos Enfim, o Secretariado Regional de Pastoral, a serviço da Pastoral de toda a Região Belém.