O documento descreve o processo de elaboração do 11o Plano de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo na Região Episcopal Belém, incluindo a realização de assembleias paroquiais e setoriais para discutir as prioridades pastorais e como viver o Ano da Fé.
Assembleia da Região Episcopal Belém - Um caminho a ser percorrido
1.
2. Durante esse ano de 2012, a
Arquidiocese de São Paulo viveu
um processo de
elaboração do seu 11º
Plano de Pastoral que,
em nível
arquidiocesano,
culminou na Assembleia ocorrida na
FAPCOM, no dia 22 de setembro,
com a aprovação do texto desse
Plano.
3. Feito isso, cada uma das seis regiões
episcopais é chamada a conhecer e
aplicar em sua realidade o Plano de
Pastoral Arquidiocesano.
4. Em nossa querida Região Episcopal
Belém, o Plano foi apresentado ao
clero no dia 24 de outubro
5. e, logo em seguida, no dia 27,
aconteceu a primeira etapa do
processo de Assembleia no
Conselho Regional de Pastoral
(CRP).
6. Todos os presentes participaram
ativamente desse momento,
revelando grande preocupação com
a ação evangelizadora que está sob
a nossa responsabilidade.
7. Em seguida, retomando o material do
CRP, aconteceram as reuniões do
Secretariado Regional de Pastoral e da
Comissão de Pastoral,
respectivamente, 30 de outubro e 6 de
novembro. Desse modo, chegamos à
proposta que passamos a apresentar.
8. Obs.: O que chamávamos, até
agora, Coordenação de Pastoral da
Região passa a ser chamado
Secretariado Regional de Pastoral, e
é formado por 5 pessoas:
Dom Edmar Pe. Tarcisio Iracema Cleusa Eder
9. 1. Por que fazer uma assembleia?
Uma primeira
resposta é: para
fazer a experiência
de ser Igreja.
Como diz o canto: “Nós somos
muitos, mas formamos um só
corpo, que é o Corpo do Senhor, a
sua Igreja!” (cf. 1Cor 10,15-17).
10. Os termos que aparecem na
Bíblia são: kahal – ekklesia /
ecclesia – Igreja.
11. Vejamos um, que é Js 24,1-28:
tendo feito, sob a liderança de
Moisés, a longa caminhada pelo
deserto, caminho marcado por
alegrias, infidelidades e grandes
lutas, “Josué reuniu em Siquém
todas as tribos de Israel e
convocou os anciãos, os chefes,
os juízes e os magistrados”
12. - ou seja, todas as lideranças do
povo -, “e eles se apresentaram
diante de Deus” (versículo 1).
Josué reuniu, convocou, e o
povo se apresentou diante do
Senhor.
13. E Josué recordou a todos a ação
salvadora de Deus em seu favor,
fez memória, olhando o passado,
a começar pelos “pais – Taré, pai
de Abraão e de Nacor” (versículos
2-13). Porém, era preciso que,
naquele momento, os que ali
estavam reunidos, tomassem
uma decisão: “escolhei hoje a
quem quereis servir”
(versículo15).
14.
15. Josué adianta-se e testemunha:
“Quanto a mim e à minha
família, nós serviremos ao
Senhor” (versículo 15).
16. Depois de refletirem (versículos 16 a
18a), tomam a seguinte decisão:
“Portanto, nós também serviremos ao
Senhor, porque ele é o nosso Deus”
(versículo 18b). E a assembleia
terminou com a realização de uma
aliança, cujas palavras foram escritas
“no livro da lei de Deus” (versículo 26).
17. Outra referência vem do Novo
Testamento: Jesus, ao iniciar sua
missão, reuniu o pequeno grupo
dos Doze (Mc 3) e depois os setenta
e dois discípulos (Lc 10).
18. Depois de Pentecostes, a Igreja
nascente, também, se reuniu em
assembleia, por exemplo,
para resolver a
questão do serviço
às viúvas (At 6) e da
missão entre os
pagãos (At 15).
19. Também nós podemos fazer essa profunda e
bonita experiência eclesial ao realizar nossas
assembleias em nível de Paróquia ou Área
Pastoral e de Setor para concluir, no ano
que vem, com uma Grande Assembleia da
Região Episcopal Belém.
20. A realização de uma
assembleia é
ocasião propícia
para: reunir o povo,
especialmente
suas lideranças, celebrar a
caminhada que se está fazendo,
renovar a esperança (olhando para
o futuro, assumindo novos
compromissos
21. e, também, retomando
aqueles que precisam
ser continuados dar
unidade à Paróquia,
gerando maior
comunhão entre
as lideranças, os grupos e as
comunidades), favorecer o
conhecimento pessoal (pois, às
vezes, nem sabemos o nome das
pessoas),
22. o entrosamento e o sentido de
pertença; enfim, unir nossas forças
em vista da missão: viver em estado
permanente de missão.
23. Observação: A assembleia paroquial não é
para fazer o calendário das atividades
pastorais e dos outros eventos para
manutenção da Paróquia ou da Área
Pastoral. A assembleia poderá sugerir tais
atividades e aprovar a realização e algum
evento. Outra reunião, com menos
pessoas, é que deve organizar, a seguir, o
calendário da comunidade.
24. Como fazer?
A Comissão de Pastoral, no dia 6 de
novembro, optou por um processo mais
longo, porém mais eficaz. Isso provocou
mudanças em nossos calendários, como
poderemos perceber. Eis alguns passos a
serem dados no decorrer do processo de
assembleia da nossa Região:
25. 1- Que todas as Paróquias e Áreas
Pastorais se motivem e organizem
suas assembleias.
2- As Paróquias e Áreas Pastorais
que puderem realizem previamente
as assembleias em nível de
comunidades e pastorais. Esses
níveis possibilitam a participação
de muita gente.
26. 3- Participantes: As assembleias
em nível de Paróquia ou Área
Pastoral acontecem com a
participação das coordenações das
comunidades, pastorais e
movimentos eclesiais; dentre essas
coordenações, sejam escolhidos os
que participarão da Assembleia do
Setor.
27. 4- Preparar a Assembleia Paroquial
com o Conselho Paroquial de
Pastoral ou com parte dele, caso
seja numeroso.
28. Roteiro (podem ser acrescentados
outros elementos próprios de cada
Paróquia):
29. a) Oração Inicial: organizar a Oração
de Abertura tendo como centro o texto
de At 1,1-8: “Vocês serão minhas
testemunhas na Cidade”. Poderão usar
o sugestivo canto Estaremos aqui
reunidos, como estavam em Jerusalém,
pois só quando vivemos unidos é que o
Espírito Santo nos vem e outros que
falem da vida eclesial, como, por
exemplo, “Agora é tempo de ser Igreja,
caminhar juntos, participar”.
30. b) Estudo: apresentar a proposta das 6
Urgências, conforme o texto do 11º
Plano de Pastoral, e o Ano da Fé.
31. c) Em grupos, 1ª questão: para cada
urgência, procurar compreender a
realidade da Paróquia, quais as
possibilidades e desafios que aquela
urgência desperta; 2ª questão: qual
compromisso será assumido, com relação
a cada urgência, a partir das indicações
pastorais contidas no 11º Plano. 3ª
questão: como será vivido o Ano da Fé na
Paróquia ou Área Pastoral.
32. d) Plenário conclusivo: para concluir, é
preciso retomar juntos essas questões
e organizar o Projeto Pastoral para os
próximos 4 anos de vigência do 11º
Plano.
33. e) Oração final: prepará-la curta, com
um texto sobre missão, podendo ser Lc
10, que versa sobre os setenta e dois
discípulos.
34. 6- Coordenação do Setor: caberá a
essa coordenação recolher os
resultados das assembleias
ocorridas nas paróquias e áreas
pastorais, preparando, assim, a
Assembleia setorial. Dessa
assembleia participarão pessoas
que participaram das assembleias
no nível paroquial ou de área
pastoral.
36. 8- Assembleia da Região Episcopal Belém:
como puderam perceber, para realizar de
maneira adequada cada uma dessas
etapas, precisamos de mais tempo, por
isso a Assembleia Regional acontecerá no
dia 4 de maio de 2013, no Centro Pastoral
São José, das 8h00 às 13h00 (caso não haja
mudanças no Calendário Arquidiocesano).
37. 9- Proposta: na assembleia em nível regional,
cada setor apresentará a sua proposta, isto é,
como assumiu - via paróquia e áreas pastorais,
pastorais e movimentos - o 11º Plano de
Pastoral. Será, portanto, um momento para
acolher as propostas e valorizá-las, olhando a
Região Episcopal a partir das características de
cada um dos seus setores. Assim, o rosto da
Ação Evangelizadora da Região Episcopal Belém
será formado pelas propostas assumidas por
cada um dos setores.
38. Observação; caberá ao Secretariado
Regional de Pastoral (até agora,
Coordenação de Pastoral da Região)
considerar as urgências menos assumidas
e encaminhar propostas referentes às
mesmas e subsidiar os setores para que
coloquem em prática as propostas, por
eles, assumidas.
39. 10- Avaliação contínua: as assembleias
anuais serão para avaliar a caminhada
e, assim, acolher o destaque pastoral
de cada ano, como o Ano da Fé para
2013.
40. Acredito, como os demais membros
do Secretariado Regional de
Pastoral, que, dessa maneira, será
possível suscitar ampla
participação, acolhendo
concretamente o 11º Plano de
Pastoral da Arquidiocese de São
Paulo: “Testemunha de Jesus
Cristo na Cidade”.
41. Dom Edmar Peron
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de são Paulo
Vigário Episcopal para a Região Belém
42. Linguagem comum para os Conselhos:
– Conselho Paroquial de Pastoral (CPP –
também para as Áreas pastorais)
– Conselho Setorial de Pastoral (CSP)
– Conselho Regional de Pastoral (CRP)
– Conselho Arquidiocesano de Pastoral (CAP)
Obs.: Poderá haver um Conselho de Pastoral em cada
uma das comunidades: CCP.
43. Linguagem comum para as Comissões:
– Comissão de Presbíteros
– Comissão de Pastoral
– Comissão de Assuntos Econômicos
Enfim, o Secretariado Regional de Pastoral,
a serviço da Pastoral de toda a Região
Belém.