O principal conceito do produto é utilizar o barro (argila) como material para o tanque interno de água como nos antigos filtros de barro, além é claro da forma que remete aos antigos filtros utilizados em quase todas as casas do Brasil.
Hoje em dia com as diversas ofertas de bebidas industrializadas como refrigerantes, as pessoas estão cada vez ingerindo menos água.
A idéia do produto é resgatar o hábito de beber água como nos filtros de barro, mantendo o frescor natural da água que ocorre com a troca de calor através dos poros da argila que será usada no compartimento interno da água.
Ano do desenvolvimento: 2013
14. A história conta que ir até um rio, córrego ou até mesmo construir um poço no
quintal de casa para obter água potável fazia parte de um cenário comum às
mais variadas regiões brasileiras no início do século 20. Porém, a crescente
urbanização dificultou a prática. Embora na época, as redes públicas de
abastecimento já começassem a fazer parte da vida da população, a água que
saia das torneiras não possuía tratamento adequado que permitisse seu
consumo para beber.
15. Entre as técnicas mais antigas para obtê-la potável, estavam ferver a água ou
deixá-la ‘descansando’ em talhas de argila para que as impurezas ficassem no
fundo. Outro sistema utilizado era o ‘filtro de pedra’ — assim chamado porque
funcionava como uma espécie de ‘pedra filtrante’, com aproximadamente 30
quilos. A prática consistia em sustentá-la em uma armação de ferro e a água era
jogada sobre ela. Por ser porosa, a pedra absorvia a água que saía ‘purificada’.
16. Como ‘personagens’ da história do desenvolvimento dos filtros, a moringa e as
talhas de argila também se destacaram, sendo utilizadas por grande parte da
população tempos atrás.
17. Foi na década de 1920 que os primeiros filtros de uso doméstico apresentaram
um sistema mais eficaz de filtragem — nascia o ‘filtro a vela”. No início, a
aquisição de um produto como este era sinal de status — sua popularização
ocorreu somente após 1950.