Este trabalho analisa a situação dos catadores de materiais recicláveis em Curitiba e propõe novas diretrizes para as políticas públicas de gestão do lixo. O documento apresenta os objetivos, metodologia, análise histórica do trabalho dos catadores e do modelo atual de gestão do lixo na cidade, e conclui que as políticas atuais não atendem satisfatoriamente à organização dos catadores e priorizam interesses econômicos em vez de soluções sociais.
O I Fórum Internacional de Gestão Cultural, organizado pelo CELACC (Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação), núcleo de pesquisas da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP em parceria com a Livraria Cultura (SP) é um evento que irá reunir agentes culturais, autoridades, artistas, estudantes, profissionais e estudiosos da área para refletir questões muito presentes no dia a dia daqueles que atuam junto ao universo da cultura.
Este trabalho foi produzido no âmbito do Programa de Pós-Graduação em
Política Social da Universidade Federal Fluminense e é resultado de uma pesquisa maior
realizada como tese de conclusão de curso, para a graduação em Serviço Social, que teve
como temática, a inclusão de mulheres negras no mercado de trabalho.
Objetivamos contribuir com as análises que procuram identificar as
desigualdades raciais e a reprodução das desigualdades de gênero no mercado de
trabalho, contribuindo para o debate sobre a situação das mulheres negras nos diferentes
espaços sociais. O mercado de trabalho brasileiro é o foco desta pesquisa por ser
considerado historicamente um espaço excludente, onde as mulheres negras estão
presentes nos diferentes setores, mas com menores possibilidades de ascensão social.
Para realização deste estudo, utilizamos dados quantitativos oriundos de
indicadores sociais produzidos a partir do ano 2000, que tenham realizado o recorte por
raça e gênero. Tais dados nos possibilitaram evidenciar a existência das desigualdades de
acesso que as mulheres negras sofrem ao buscar seu ingresso no mercado de trabalho
formal.
Verificamos, na realização desta pesquisa, que é crescente a taxa de participação
das mulheres negras no mercado de trabalho, mas estas ainda sofrem uma série de
desigualdades como, por exemplo, quando analisamos as taxas de rendimentos por cor e
sexo, estas ficam abaixo de todos os outros grupos, até mesmo dos homens negros.
Pudemos concluir, a partir dos dados analisados, que apesar do crescimento das
taxas de escolaridade para todos os segmentos, as mulheres negras ainda apresentam
taxas menores que as mulheres brancas. Isto impacta uma entrada mais igualitária no
mercado de trabalho, principalmente no que se refere ao rendimento. As negras sofrem
ainda com o forte peso do racismo, pois mesmo quando analisamos o mesmo nível de
escolaridade elas ganham menos que as brancas.
Durante anos as mulheres eram vista na história como aquela responsável apenas pela criação dos filhos, servir seus maridos, e cuidar da casa, dependendo somente de seus companheiros, limitando a refletir apenas sobre a figura do homem como sujeito universal, raramente a mulher era apresentada pelos historiadores, todo discurso sobre temas clássicos como a abolição da escravatura.No Brasil, a industrialização, ou o movimento operário, evocava imagens da participação de homens, e jamais de mulheres capazes de merecerem uma maior atenção; porque estavam confinadas ao espaço da vida privada, envolvida no cuidado com o lar, na educação dos filhos, na atenção com o marido; ocupada demais para ser percebida pela história, que até então era oculta para a vida pública, mas esta realidade mudou consideravelmente com o passar dos anos as mulheres conquistaram o seu espaço, mas conquistar espaço não é sinônimo de conquista dos direitos; as mulheres ainda fazem dupla, às vezes tripla jornadas de trabalho ganham menos que os homens exercendo as mesmas funções. Assim sendo diante das necessidades o número de mulheres que trocaram o trabalho doméstico pelo exercício de uma profissão remunerada vem crescendo em grande progresso, tornou-se inevitável a participação da mulher no sustento da família, ou ainda, o trabalho cujos objetivos apontam na independência e na realização, ou seja, o “sexo frágil” foi à luta.
Trabalho colaborativo na sociedade da informação: representações da teoria ma...Vinicius Massuchetto
Discute a inserção tecnológica e econômica do software livre através de uma ótica marxista na sociedade da informação. A partir da definição dos conceitos utilizados, faz um resgate teórico que justifica a utilização da teoria marxista para uma análise da atual sociedade com foco nos fluxos informacionais, e procura identificar expressões sobretudo da tese autonomista nas dinâmicas de produção colaborativa do software livre, relacionando principalmente as questões de trabalho e propriedade da sociedade atual, e como o software livre pode vir a ser interpretado como uma proposta anti-hegemônica para a acumulação capitalista.
Trata este estudo de uma reflexão acerca da importância da categoria totalidade em
Marx para pensar a prática profissional do (a) assistente social como forma de
resistência aos influxos da pósmodernidade
e afirmação do projetoéticopolítico
da
categoria profissional
O I Fórum Internacional de Gestão Cultural, organizado pelo CELACC (Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação), núcleo de pesquisas da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP em parceria com a Livraria Cultura (SP) é um evento que irá reunir agentes culturais, autoridades, artistas, estudantes, profissionais e estudiosos da área para refletir questões muito presentes no dia a dia daqueles que atuam junto ao universo da cultura.
Este trabalho foi produzido no âmbito do Programa de Pós-Graduação em
Política Social da Universidade Federal Fluminense e é resultado de uma pesquisa maior
realizada como tese de conclusão de curso, para a graduação em Serviço Social, que teve
como temática, a inclusão de mulheres negras no mercado de trabalho.
Objetivamos contribuir com as análises que procuram identificar as
desigualdades raciais e a reprodução das desigualdades de gênero no mercado de
trabalho, contribuindo para o debate sobre a situação das mulheres negras nos diferentes
espaços sociais. O mercado de trabalho brasileiro é o foco desta pesquisa por ser
considerado historicamente um espaço excludente, onde as mulheres negras estão
presentes nos diferentes setores, mas com menores possibilidades de ascensão social.
Para realização deste estudo, utilizamos dados quantitativos oriundos de
indicadores sociais produzidos a partir do ano 2000, que tenham realizado o recorte por
raça e gênero. Tais dados nos possibilitaram evidenciar a existência das desigualdades de
acesso que as mulheres negras sofrem ao buscar seu ingresso no mercado de trabalho
formal.
Verificamos, na realização desta pesquisa, que é crescente a taxa de participação
das mulheres negras no mercado de trabalho, mas estas ainda sofrem uma série de
desigualdades como, por exemplo, quando analisamos as taxas de rendimentos por cor e
sexo, estas ficam abaixo de todos os outros grupos, até mesmo dos homens negros.
Pudemos concluir, a partir dos dados analisados, que apesar do crescimento das
taxas de escolaridade para todos os segmentos, as mulheres negras ainda apresentam
taxas menores que as mulheres brancas. Isto impacta uma entrada mais igualitária no
mercado de trabalho, principalmente no que se refere ao rendimento. As negras sofrem
ainda com o forte peso do racismo, pois mesmo quando analisamos o mesmo nível de
escolaridade elas ganham menos que as brancas.
Durante anos as mulheres eram vista na história como aquela responsável apenas pela criação dos filhos, servir seus maridos, e cuidar da casa, dependendo somente de seus companheiros, limitando a refletir apenas sobre a figura do homem como sujeito universal, raramente a mulher era apresentada pelos historiadores, todo discurso sobre temas clássicos como a abolição da escravatura.No Brasil, a industrialização, ou o movimento operário, evocava imagens da participação de homens, e jamais de mulheres capazes de merecerem uma maior atenção; porque estavam confinadas ao espaço da vida privada, envolvida no cuidado com o lar, na educação dos filhos, na atenção com o marido; ocupada demais para ser percebida pela história, que até então era oculta para a vida pública, mas esta realidade mudou consideravelmente com o passar dos anos as mulheres conquistaram o seu espaço, mas conquistar espaço não é sinônimo de conquista dos direitos; as mulheres ainda fazem dupla, às vezes tripla jornadas de trabalho ganham menos que os homens exercendo as mesmas funções. Assim sendo diante das necessidades o número de mulheres que trocaram o trabalho doméstico pelo exercício de uma profissão remunerada vem crescendo em grande progresso, tornou-se inevitável a participação da mulher no sustento da família, ou ainda, o trabalho cujos objetivos apontam na independência e na realização, ou seja, o “sexo frágil” foi à luta.
Trabalho colaborativo na sociedade da informação: representações da teoria ma...Vinicius Massuchetto
Discute a inserção tecnológica e econômica do software livre através de uma ótica marxista na sociedade da informação. A partir da definição dos conceitos utilizados, faz um resgate teórico que justifica a utilização da teoria marxista para uma análise da atual sociedade com foco nos fluxos informacionais, e procura identificar expressões sobretudo da tese autonomista nas dinâmicas de produção colaborativa do software livre, relacionando principalmente as questões de trabalho e propriedade da sociedade atual, e como o software livre pode vir a ser interpretado como uma proposta anti-hegemônica para a acumulação capitalista.
Trata este estudo de uma reflexão acerca da importância da categoria totalidade em
Marx para pensar a prática profissional do (a) assistente social como forma de
resistência aos influxos da pósmodernidade
e afirmação do projetoéticopolítico
da
categoria profissional
Trabalho realizado no curso de Comunicação Social - Jornalismo, no segundo semestre do ano de 2011, em conjunto com Marina Demicheli, Rielly Luz da Silva, Rosane Costa, ministrada pela professora Eliane Machado Correa Cardoso, da Universidade de Caxias do Sul.
Apresentação do Projeto Selo Social
8 Jeitos de Mudar o Mundo - ODM
Regulamento do Selo Social de Sorocaba 2014
Elaboração de Projetos
Relatório Social
Próximos Passos
Trabalho realizado no curso de Comunicação Social - Jornalismo, no segundo semestre do ano de 2011, em conjunto com Marina Demicheli, Rielly Luz da Silva, Rosane Costa, ministrada pela professora Eliane Machado Correa Cardoso, da Universidade de Caxias do Sul.
Apresentação do Projeto Selo Social
8 Jeitos de Mudar o Mundo - ODM
Regulamento do Selo Social de Sorocaba 2014
Elaboração de Projetos
Relatório Social
Próximos Passos
Palestrante
Paulo de Oliveira Abrahão
Graduado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de São Paulo - USP
Especialista em Administração de Serviços de Saúde pela Faculdade de Saúde Pública - USP
Graduado em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco - USP
Auditor Fiscal da Previdência Social de 07/1998 a 05/2007
Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil desde 05/2007
Realizou diversos cursos e treinamentos na área de Administração Tributária pela ESAF - Escola de Administração Fazendária
Atualmente exerce o cargo de Chefe de Divisão da Delegacia Especial de Administração Tributária da Receita Federal em São Paulo.
O curso buscará mostrar que o desenvolvimento econômico local não acontece por acaso.
Ainda que possa ter alguns componentes espontâneos, a experiência destaca a
importância da presença de um agente promotor e do aporte de um conjunto de ações
planejadas, públicas e privadas, que precisam ser acionadas pelo próprio município,
induzindo os atores sociaiseconômicos próprios ou externos a promovê-lo.
Congresso ISWA dá início às discussões sobre reciclagem inclusivaReciclajeInclusivo
A Iniciativa Regional para Reciclagem Inclusiva (IRR) participa, pela primeira vez, do Congresso Mundial da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA), que está sendo realizada em São Paulo. A presença da IRR na maior conferência mundial sobre a gestão de resíduos revela o aumento de políticas de inclusão dos recicladores / catadores nos sistemas de gestão de resíduos em todo o mundo.
Terceiro Setor Voluntariado e Responsabilidade Social slides 01.pdf
Apresentação de TCC: Os Catadores de Materiais Recicláveis e a Administração Pública de Curitiba
1. Os Catadores e a Administração
Pública em Curitiba
Trabalho de Conclusão de Curso
Vinícius André Massuchetto
2. Conteúdo
● Objetivos;
● Metodologia;
● O catador e a sustentabilidade;
● Interpretação do questionário;
● Levantamento histórico;
● Desenvolvimento de Curitiba;
● Modelo de gestão do Lixo;
● Considerações finais;
● Proposições.
3. Objetivos
● Obter subsídio estatístico da situação dos
catadores em Curitiba;
● Questionar a autonomia individual e organizacional;
● Apontar fragilidades na organização;
● Refletir sobre o desenvolvimento urbano de Curitiba;
● Questionar o modelo atual de gestão do lixo;
● Propor direcionamentos e posturas.
4. Metodologia
● Estudo teórico sobre globalização e
exploração do trabalho;
● Aplicação de questionário para caracterização
socioeconômica
● Levantamento bibliográfico em estudos acadêmicos,
jornais e revistas desde a década de 60.
5. O Catador e a Sustentabilidade
● Sustentabilidade como bandeira indispensável;
● Sistema corporativo de externalização;
● Custo ambiental diferente do custo econômico;
● Atribuição de papel ambiental ao catador;
● Falsa ideia de ciclo da reciclagem;
● Processo de reciclagem:
● Utilização de energias não renováveis;
● Complementação com mais matérias primas;
● Utilização de subemprego.
6. Interpretação do Questionário
● Maioria mulheres de média idade e com filhos;
● Maioria não completou a 4ª série;
● Exclusão étnica e social;
● Precariedade de moradia e saneamento básico;
● Uma minoria se interessa por reciclagem;
● Mais da metade não sabe o preço dos resíduos;
● Média de renda familiar inferior a R$350.
● Falsa ideia de autonomia;
● Baixo interesse e participação política.
7. Levantamento histórico
● Década de 70:
● Intensificação dos moldes da globalização;
● Crescimento e necessidade da informalidade urbana;
● Sem estudos direcionados até então.
8. Levantamento histórico
● Década de 80:
● Surgimento de novas profissões no ramo informal;
● Primeiros estudos e aproximações políticas
em Curitiba;
● Primeiras manifestações de organização;
● Modelo de trabalho semelhante ao atual;
● Lixo que não é Lixo.
● Forte insatisfação;
● Instituição de horários para circulação;
● Forte embate midiático.
9. Levantamento histórico
● Década de 90:
● Industrialização e novas relações de trabalho;
● Organização das primeiras cooperativas;
● Surgimento do “Carrinheiro Cidadão”;
● Características assistencialistas;
● Falta de planos, fundos e projetos.
10. Levantamento histórico
● Década de 00:
● Consolidação do movimento social;
● Retomada do “Lixo que não é Lixo”;
● Reconhecimento nacional com inserção em
políticas públicas;
● EcoCidadão
● Baixo atendimento;
● Pouco embasamento associativista;
● Divergências na administração pública.
11. Desenvolvimento de Curitiba
● Contraste com a região metropolitana e periferia;
● Linhagem política prolongada;
● Cooperação público-privada;
● Desenvolvimento excludente.
12.
13.
14.
15.
16.
17. Modelo de Gestão do Lixo
● Grande informalidade na coleta seletiva;
● Licitações milionários e renovações;
● CAVO gerencia os resíduos há mais de 15 anos;
● O modelo é omisso socialmente;
● Novo consórcio não possui fundos e incentivos para
organização dos catadores.
18. Considerações Finais
● Catadores recebem atenção precária;
● Nenhuma política até hoje atendeu a organização
dos catadores de modo satisfatório;
● Tradição social da cidade é tipicamente excludente;
● Gerenciamento de resíduos atual fortemente
direcionado para interesses econômicos.
19. Proposições
● Integrar os catadores com o gerenciamento
municipal mediante políticas públicas;
● Instituir fundos de apoio pautados na coleta
seletiva para a organização de cooperativas;
● Priorizar o gerenciamento de resíduos para fins sociais;
● Refletir, discutir e educar sobre conceitos de
sustentabilidade para que a sociedade aceite
esta medida sem considerá-la onerosa;
● Romper com:
● a exclusão geográfica da periferia e RMC;
● a lógica financeira de beneficiamento público-privado.