O relatório descreve as análises de cor e consistência realizadas em três amostras de solo de um cambissolo durante uma aula prática. A cor foi determinada usando a carta de Munsell e apresentou variações entre seca e úmida, enquanto a consistência variou de dura a friável. Os resultados fornecem informações sobre as características do cambissolo analisado.

1. ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS
GÊNESE E MORFOLOGIA DO SOLO
CLAUDINEY CARLOS RODRIGUES
ANÁLISE PRÁTICA DA MORFOLOGIA DO CAMBISSOLO:
COR E CONSISTÊNCIA
SUMÉ, PB
2022

2. CLAUDINEY CARLOS RODRIGUES
ANÁLISE PRÁTICA DA MORFOLOGIA DO CAMBISSOLO:
COR E CONSISTÊNCIA
Relatórios de aula prática e visita técnica
apresentados como requisito parcial de avaliação
da disciplina Gênese e Morfologia do Solo da
Unidade Acadêmica de Tecnologia em
Desenvolvimento, do Centro de Desenvolvimento
Sustentável do Semiárido, da Universidade
Federal de Campina Grande.
Profa. Dra. Adriana de Fátima Meira Vital
SUMÉ, PB
2022
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3. SUMÁRIO
RESUMO…………………………………………………………………………………………5
INTRODUÇÃO…..………………………………………………………………………………6
MATERIAL E MÉTODOS…….………………………………………………………………...7
ANÁLISE DE COR………………………………………………………………………7
ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA………………………………………………………..9
RESULTADOS…………………………………………………………………………………12
CONCLUSÃO………………………………………………………………………………….13
REFERÊNCIAS………………………………………………………………………………..14
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4. LISTA DE IMAGENS
IMAGEM 1……………………………………………………..………………………………7
IMAGEM 2………………………………………………..……………………………………8
IMAGEM 3………………………………………………………………………………….….9
IMAGEM 4……………………………………………………………………………………10
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5. RESUMO
O objetivo do presente relatório é descrever as características de cor e consistência
dos horizontes pedogenéticos realizados durante as aulas práticas do componente
curricular gêneses e morfologia dos solos. Para análise de três amostra, sendo o
horizonte A,B e camada C, na cor da amostra do cambissolo foi utilizado a carta de
Munsell, onde primeiramente foi examinado a cor com o solo seco, depois úmido e em
seguida o nome da coloração segundo o livro; para o estudo de consistência é usado
Manual De Descrição e Coleta De Solo No Campo, o qual contém os métodos e as
instruções necessárias para determinar a consistência do material. Os resultados
obtidos nas análises foram registrados manualmente durante os experimentos, tais
apurações podem ser utilizadas futuramente para construção de conhecimento mais
aprofundado sobre o assunto.
Palavras-chave: Aula prática, pedologia, característica do solo
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6. INTRODUÇÃO
O solo é um corpo dinâmico que é resultado de uma ação climática da biosfera
na rocha matriz, cuja transformação em solo é produzida através de um certo tempo
sob influência de um tipo de relevo (Lepsch , 2002). Conhecer as características dos
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solos como a cor e consistência é de fundamental importância econômica e ambiental,
visto que para se ter bons resultados na produção alimentícia e na exploração mineral
depende do conhecimento prévio sobre a morfologia do mesmo.
Naturalmente, a cor do solo representa a sua diversidade, é a primeira
característica morfológica analisada em um perfil, por meio dessa atribuição é possível
classificar o tipo do objeto a ser estudado; porém, para uma verificação mais assertiva,
a consistência também deve ser levado em conta, é importante ressaltar que um
depende do outro e estudar esses aspectos é de bastante relevância para a pedologia
com um todo. De acordo com a EMBRAPA(2018), cor e consistência são
características presentes e observáveis nos solos que permitem distinguir um
determinado tipo de solo dos demais.
Diante do exposto, torna-se indispensável o entendimento sobre a cor e a
consistência do solo para a sociedade conciliar economia, conhecimento e
sustentabilidade. Nesse sentido, avaliou-se no presente relatório a especificação
laboratorial de cor e consistência dos horizontes A,B e camada C de um Cambissolo,
onde foi classificado por uma tabela didática
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Igo Fernando Lepsch é um pesquisador brasileiro sobre Ciência do Solo no Brasil.
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7. MATERIAL E MÉTODOS
A prática se deu início no dia 11/07/2022 com a análise de cor e em seguida no
dia 26/07/2022 com o experimento de consistência no laboratório de solos da
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Centro de
Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA).
As amostras de solo que foram analisadas do cambissolo são os horizonte A, B
e a camada C seguem a seguinte imagem:
Imagem 1 - Amostras de solos a serem usadas para análise de cor e consistência. Fonte: Arquivo pessoal
ANÁLISE DE COR
Para definir a cor foram utilizados os materiais pedagógicos: O Manual De
Descrição e Coleta De Solo No Campo, papel sulfite, uma lupa, uma pessita contendo
água e a carta de Munsell.
Por ordem cronológica, a primeira análise feita foi no horizonte A com o solo
seco, com a carta de Munsell em mãos, foi verificado qual a cor mais se aproximava da
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8. amostra, para facilitar a visualização foi utilizado uma lupa, assim a comparação entre
as cores seria mais precisa, e todo o processo é anotado na tabela de avaliação.
Imagem 2 - Análise da cor do solo por meio da carta de Munsell. Fonte: Arquivo pessoal
O mesmo ocorreu para as demais amostras, seguindo o processo de olhar
primeiro a cor seca. Na camada C (amostra 3), apresentou uma característica
mosqueada , por esse motivo foi necessário sedimentar até ficar em grãos mais finos,
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para assim fazer uma análise mais precisa da cor.
Feito o processo com o solo seco com todas as amostras, é passado para a
parte de umidificar cada um e analisar novamente a sua cor. Em seguida, é feita a
classificação pelo nome da cor correspondente na carta de Munsell e a tradução feita
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Mosqueada: o mesmo que manchada
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9. pelo Manual De Descrição e Coleta De Solo No Campo de cada amostra, tanto seca
quanto úmida.
ANÁLISE DA CONSISTÊNCIA
Para definir a consistência foram utilizados os materiais pedagógicos: Manual
De Descrição e Coleta De Solo No Campo, pisseta contendo água e uma bandeja de
plástico
A análise de consistência segue 4 parâmetros: a dureza, a friabilidade, a
pegajosidade e a plasticidade, todos esses métodos são descritos pelo manual. A
ordem a ser seguida é primeiro pegar uma amostra e seguir os 4 processos e depois
fazer o mesmo para as outras amostras; no teste de dureza será necessário pressionar
a amostra entre o dedo indicador e o polegar, sem o uso de água.
Imagem 3 - Teste de dureza das amostras. Fonte: Arquivo pessoal
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10. Para o segundo teste, o de friabilidade, é necessário umidificar um pouco a
amostra, assim, seguindo o mesmo método anterior de pressionar o solo, porém com o
pouco de água.
Imagem 4 - Teste de friabilidade das amostras. Fonte: Arquivo pessoal
No processo da pegajosidade é necessário umidificar novamente a amostra com
um pouco a mais de água, porém aqui será analisado se o solo irá grudar nos dedos ou
não.
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11. Por fim, na plasticidade novamente será colocado mais água na amostra e em
vez de pressionar será feito formas geométricas no solo, primeiro tenta-se esticar para
se formar uma corda, caso consiga, é necessário ainda juntar as duas pontas para
análise da plasticidade, não conseguindo nenhum desses dois é feito a última forma,
uma bolinha.
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12. RESULTADOS
No processo de determinação da cor das amostras de cambissolo foi a seguinte:
AMOSTRA HORIZONTE COR SECA COR ÚMIDA NOME
1 A 5YR 4/3 7,5YR 3/3 Cor seca: reddish brown
(bruno-avermelhado)
Cor úmida: dark brown
(bruno-escuro)
2 B 5R 5/6 7,5YR 4/6 Cor seca: red
(vermelho)
Cor úmida: strong brown
(bruno-forte)
3 C 2,5YR 7/3 2,5Y 7/2 Cor seca: light red
(vermelho-claro)
Cor úmida: light gray
(cinzento-claro)
*A amostra 3 apresenta pouca quantidade de mosqueado
Já no teste de consistência, esse é o seguinte resultado da avaliação:
AMOSTRA HORIZONTE DUREZA FRIABILIDADE PEGAJOSIDADE PLASTICIDADE
1 A Dura muito friável ligeiramente pegajosa não plástico
2 B ligeiramente
dura
firme pegajosa ligeiramente plástico
3 C muito dura muito firme ligeiramente pegajosa não plástico
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13. CONCLUSÃO
Como pode ser visto no teste de cor, o matiz muda de acordo com a umidade no
solo, algo que é bem evidenciado na amostra 3, por se tratar de um cambissolo, ele
apresenta essa característica mosqueado, que é referente a imperfeição da drenagem,
de rasas a profundas e apresenta de alta a baixa saturação, algo bem comum de um
cambissolo (EMBRAPA, 2015).
Analisando a sua consistência, dá para entender que o cambissolo é um solo
mais novo e pouco profundo com rochas ainda se sedimentando; do ponto de vista
econômico, por se tratar de uma característica argilosa, esse tipo de solo é bastante
usado para plantação de arroz irrigado, mas é importante ter muito cuidado com o
sistema de drenagem (Joana Gall,2019)
As práticas de análise de cor e consistência mostram o quanto um solo pode ser
especial para uma dada atividade, seja econômica ou não. A cor como um todo mostra
o que de bom ou ruim pode ter no solo, o mosqueado por exemplo ressalta a
deficiência de infiltração, enquanto a consistência orienta o que pode ser feito no solo
sem que prejudique ele.
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14. REFERÊNCIAS
EMBRAPA, Centro nacional de pesquisa dos solos. Manual De Descrição e Coleta De
Solo No Campo. 5.ed. Viçosa: EMBRAPA solos, 2005
EMBRAPA, Centro nacional de pesquisa dos solos. Sistema Brasileiro de Classificação
de Solos. 5.ed. Brasília: EMBRAPA solos, 2018
GALL, J. Cambissolo é solo de profundidade média utilizado na agricultura. Agro 2.0.
Chapecó, 2019. Disponível em:
https://agro20.com.br/cambissolo/#:~:text=As%20caracter%C3%ADsticas%20do%20ca
mbissolo%20podem,para%20o%20cultivo%20de%20planta%C3%A7%C3%B5es.
Acesso em: 5 ago. 2022.
LEPSCH, I.F. Formação e conservação dos solos. 2.ed. São Paulo: Oficina de textos,
2002.
MUNSELL COLOR. Munsell soil color charts. New Windsor, 1994. Revised edition
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