SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
ANÁLISE ENERGÉTICA E ECONÔMICA
DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO NO
SETOR SUCROALCOOLEIRO
Autores:
Mestranda Regina Franciélle Silva Paulino
Prof. Dr. José Luz Silveira
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
1
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
• Introdução
• Processamento Industrial da Cana-de-açúcar
• Hidrogênio
• Reforma a vapor
• Análise Termodinâmica
• Configuração da usina convencional
• Primeira Lei da Termodinâmica para a configuração convencional da usina
• Incorporação do processo de produção de hidrogênio
• Resultados da incorporação do processo de produção de hidrogênio
• Análise Econômica
• Custos associados a produção de hidrogênio com etanol anidro e hidratado
• Resultados de engenharia econômica do processo de produção de
hidrogênio, comparando etanol anidro e hidratado
• Conclusões
2
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
INTRODUÇÃO
Usinas Sucroalcooleiras do Estado de São Paulo
Fonte: http://www.cidadespaulistas.com.br/prt/cnt/mp-usinas-alc-acucar.htm
3
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
PROCESSO INDUSTRIAL DA CANA-DE-AÇÚCAR
Fluxograma da produção de álcool e açúcar 4
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
HIDROGÊNIO
5
Combustível
Poder Calorífico
Inferior (25ºC e 1
atm) [kJ/kg]
Metanol 18050
Gasóleo 42500
Gasolina 44500
Propano 45600
Metano 50020
Hidrogênio 119930
Poder calorífico inferior de
combustíveis
Combustão do Hidrogênio
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
HIDROGÊNIO
Processos de produção de hidrogênio
6
Método Processo Matéria - Primas Energia utilizada
Biológico
Fotobiológico aguá , algas luz solar
Digestão anaeróbica Biomassa Calor
Fermentação Biomassa Calor
Elétrico
Eletricidade Água Eletricidade
Fotoeletroquímico Água luz solar
Térmico
Gaseificação biomassa , carvão
vapor,oxigênio, calor e
pressão
Hidrólise
Termoquímica
Água calor da energia nuclear
Pirólise Biomassa vapor a média temperatura
Reforma etanol, gás natural vapor a alta temperatura
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
REFORMA A VAPOR
Fluxograma da reforma a vapor do etanol
7
Reação global da reforma a vapor do etanol
Reação de Reforma a vapor
Reação de formação do metano
Reação de formação do metano
Reação de formação de carbono por decomposição de monóxido de carbono
Reação de troca água-gás
800 a 1000 K 473 a 673 K
Etanol
Vapor
Reforma
(alta temperatura)
Reforma
(baixa temperatura)
Separação
Hidrogênio
Reator de
reforma
Reator
Shift
Sistema de
adsorsão
por
diferença de
pressão
(PSA)
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
ANÁLISE TERMODINÂMICA
CONFIGURAÇÃO DA USINA CONVENCIONAL
8
Figura 4: Fluxograma da Usina Convencional (FIOMARI, 2004)
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
ANÁLISE TERMODINÂMICA
CONFIGURAÇÃO DA USINA CONVENCIONAL
9
Dados da planta (FIOMARI, 2004)
Parâmetros Valores Unidades
Cana Moída Total 1300000 t
Dias de Safra 215 dias
Eficiência Agrícola 97 %
Eficiência Industrial 94 %
Horas Efetivas de Moagem 4695,6 horas
Moagem horária 276,9 t/h
Relação Bagaço-Vapor 0,47 kg/kg
Teor de Fibra de Cana 13,5 %
Teor de Fibra de Bagaço 47,4 %
Fluxo de Bagaço na Caldeira MC 70,5 t/h
Fluxo de Bagaço Total Produzido 78,9 t/h
Fluxo de Bagaço Residual 8,4 t/h
Bagaço total Residual da Safra 39213 t
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
10
Parâmetros de operação da planta (FIOMARI, 2004)
Pontos m
(kg/s)
P
(kPa)
T
(°C)
h
(kJ/kg)
s
(kJ/kg.K)
1 41,67 6468 530 3488,5 6,931
2 8,14 6468 530 3488,5 6,931
3 8,14 2156 510,2 3488,5 7,424
4 33,53 6468 530 3488,5 6,931
5 10 2650 426 3295,1 7,07
6 17,78 245 147,2 2759,3 7,165
7 5,75 8,5 42,7 2578,2 8,205
8 5,75 8,5 42,6 178,4 0,607
9 10 2156 422,7 3295,1 7,163
10 180,56 2156 462 3381,9 7,284
11 20,33 2156 320 3064,8 6,804
12 - - - - -
13 - - - - -
14 4,08 2156 310 3041,6 6,765
15 4,08 245. 185 2837,3 7,343
16 4,08 2156 310 3041,6 6,765
17 4,08 245 185 2837,3 7,343
18 4,17 2156 310 3041,6 6,765
19 4,17 245 194,5 2856,6 7,385
20 4 2156 310 3041,6 6,765
21 4 245 194,5 2856,6 7,385
Pontos m
(kg/s)
P
(kPa)
T
(°C)
h
(kJ/kg)
s
(kJ/kg.K)
22 4 2156 310 3041,6 6,765
23 4 245 194,5 2856,6 7,385
24 - - - - -
25 - - - - -
26 - - - - -
27 - - - - -
28 0,83 245 190,7 2848,8 7,368
29 19,5 245 190,7 2848,8 7,368
30 37,28 245 169,8 2806,1 7,274
31 38,33 245 135 2733,5 7,103
32 5,75 490 42,7 179,3 0,608
33 1,06 490 42,7 179,3 0,608
34 4,69 490 42,7 179,3 1,307
35 38,33 245 100 419,2 1,307
36 38,33 490 100,1 419,6 1,307
37 43,03 490 93,8 393,4 1,237
38 43,86 245 105 440,3 1,363
39 43,86 8820 106,8 454,1 1,376
40 41,67 8820 106,8 454,1 1,376
41 2,19 8820 106,8 454,1 1,376
42 2,19 2156 107,8 454,1 1,394
43 1,06 245 42,8 179,3 0,609
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
ANÁLISE TERMODINÂMICA
PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
11
Conservação de massa
Conservação de energia
Rendimento energético para turbina
Fator do combustível
Rendimento de geração de eletricidade
Rendimento global da planta de cogeração
Calor de Processo
Energia fornecida pelo combustível
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
ANÁLISE TERMODINÂMICA
RESULTADOS TERMODINÂMICOS PARA CONFIGURAÇÃO DA USINA CONVENCIONAL
12
Resultados da análise termodinâmica da planta
Ecomb 151496,66 kW
Potência Elétrica (Ep) 19125,19 kW
Potência Mecânica (Em) 3919,28 kW
Fluxo energia térmica do processo (Qp ) 88714,83 kW
Rendimento de geração de Eletricidade (ηe) 13,34%
Rendimento Global da Planta de Cogeração (ηg) 77,54%
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
ANÁLISE TERMODINÂMICA
INCORPORAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO
13
Fluxograma da incorporação do sistema de reforma a vapor na usina sucroalcooleira
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
ANÁLISE TERMODINÂMICA
INCORPORAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO
14
Dados operacionais da turbina VE 32 ( FIOMARI, 2004)
Posições Fluxo de vapor
[kg/s]
Pressão (bar abs.) Temperatura (°C)
Mínima Máxima Mínimo Máximo Mínimo Máximo
Entrada - 33,53 - 66,0 - 530,0
Extração 1 0 10 26,5 30,2 425,0 438,0
Extração 2 17,77 33,34 2,37 2,37 134,5 147,2
Condensador 2,23 9,44 0,055 0,115 34,6 48,6
Bagaço consumido
5,75 kg/s
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
ANÁLISE TERMODINÂMICA
RESULTADOS DA INCORPORAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO
15
De acordo com Silva (2010), a energia suprida por 1,23 kg/h de bagaço de cana ( PCI
7320 kJ/kg) é suficiente para fornece calor para produzir 1 Nm3/h de hidrogênio, sendo
necessária a quantidade de 0,8597 l/h de etanol hidratado ou 0,7961 l/h de etanol
anidro no processo de reforma a vapor.
Produção
de H2
[Nm3/h]
Fluxo de bagaço
para a Produção
de Hidrogênio
[kg/s]
Redução de
vapor
condensador
[kg/s]
Etanol Anidro
equivalente
[l/h]
Etanol
Hidratado
equivalente
[l/h]
0 - - - -
300 0,10 0,22 238,83 257,91
600 0,20 0,44 477,66 515,82
900 0,30 0,65 716,49 773,73
1200 0,41 0,87 955,32 1031,64
1500 0,51 1,10 1194,15 1289,55
2000 0,68 1,45 1592,20 1719,40
3000 1,00 2,18 2688,30 2579,10
4000 1,36 2,90 3184,40 3438,80
5125 1,72 3,52 4080,76 4406,77
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
ANÁLISE TERMODINÂMICA
RESULTADOS DA INCORPORAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO
16
Produção
de H2
[Nm3/h]
Potência
Elétrica
[kW]
Calor
Liberado
Condesador
[kW]
Ecomb
[kW]
Rendimento
de geração de
eletricidade
[%]
Rendimento
Global da
planta de
cogeração
[%]
0 19125,19 13798,85 143350,00 13,34 77,54
300 18936,59 13275,49 142599,70 13,27 77,81
600 18747,99 12752,13 141849,40 13,21 78,09
900 18559,40 12228,76 141099,10 13,15 78,37
1200 18370,80 11705,40 140348,80 13,08 78,66
1500 18182,20 11182,04 139598,50 13,02 78,94
2000 17867,88 10309,77 138348,00 12,91 79,43
3000 17239,22 8565,24 135847,00 12,69 80,43
4000 16610,56 6820,70 133346,00 12,45 81,47
5125 15902,73 4856,45 130530,01 12,18 82,68
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
ANÁLISE TERMODINÂMICA
RESULTADOS DA INCORPORAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO
17
Figura 4: Rendimento de geração de eletricidade e produção de hidrogênio em
função quantidade de bagaço para reforma a vapor
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
ANÁLISE TERMODINÂMICA
RESULTADOS DA INCORPORAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO
18
Figura 4: Rendimento de geração de eletricidade e produção de hidrogênio em
função quantidade de bagaço para reforma a vapor
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
ANÁLISE ECONÔMICA
INCORPORAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO
19
Custo do hidrogênio
Investimento no reformador
Custo de operação
Custo de manutenção
Fatores
Etanol anidro 0,6080[US$/l]
Etanol hidratado 0,5470[US$/l]
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
ANÁLISE ECONÔMICA
RESULTADOS DA INCORPORAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO
20
0.17
0.18
0.19
0.2
0.21
0.22
4 5 6 7 8 9 10 11 12
Custo
da
produção
de
hidrogênio
[US$/kWh]
k [anos]
Produção de 5125 Nm^3/h de Hidrogênio com 4000 h/ano de
operação
etanol hidratado - r= 4%
etanol hidratado - r= 12%
etanol anidro - r= 4%
etanol anidro - r= 12%
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
ANÁLISE ECONÔMICA
RESULTADOS DA INCORPORAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO
21
0.16
0.17
0.18
0.19
0.2
0.21
0.22
4 8 12
Custo
da
produção
de
hidrogênio
[US$/kWh]
r [%]
Produção de 5125 Nm^3/h de Hidrogênio com 4000 h/ano de
operação
etanol hidratado - k= 4 anos
etanol hidratado - k= 12 anos
etanol anidro - k= 4 anos
etanol anidro - k= 12 anos
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
CONCLUSÕES
• Através da análise termodinâmica é possível concluir, que a
usina tem grande potencial de produção hidrogênio sem alterar
o seu processo.
• Através da análise econômica é possível concluir: para produção
de hidrogênio é mais vantajoso a reforma a vapor do etanol
hidratado.
• A incorporação das tecnologias propostas possui grande
potêncial energético e econômico no setor sucroalcooleiro.
22
UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Grupo de Otimização de
Sistemas Energéticos
Obrigada!!!
Regina Paulino
repaulino28@yahoo.com.br
23

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Análise energética e econômica da produção de hidrogênio em usinas sucroalcooleiras

17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesfitgfiles
 
Unicold - Climatização de data center SDX
Unicold - Climatização de data center SDXUnicold - Climatização de data center SDX
Unicold - Climatização de data center SDXGilson Bertini
 
Apresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdf
Apresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdfApresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdf
Apresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdfMarcosSilva168540
 
COGERAÇÃO: ESTADO DE ARTE E PROSPECTIVAS NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
COGERAÇÃO: ESTADO DE ARTE E PROSPECTIVAS NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRACOGERAÇÃO: ESTADO DE ARTE E PROSPECTIVAS NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
COGERAÇÃO: ESTADO DE ARTE E PROSPECTIVAS NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRAGiuseppe Alessandro Signoriello
 
Metodologia "Pinch": Demonstração de integração de rede de trocadores de calor
Metodologia "Pinch": Demonstração de integração de rede de trocadores de calorMetodologia "Pinch": Demonstração de integração de rede de trocadores de calor
Metodologia "Pinch": Demonstração de integração de rede de trocadores de calorAdriano Freitas
 
Balanços de Massa e Energia em Sistemas de Evaporaçào a Vácuo.pptx
Balanços de Massa e Energia em Sistemas de Evaporaçào a Vácuo.pptxBalanços de Massa e Energia em Sistemas de Evaporaçào a Vácuo.pptx
Balanços de Massa e Energia em Sistemas de Evaporaçào a Vácuo.pptxJairoFerreira49
 
Concepção de um projeto para o segmento em tela
Concepção de um projeto para o segmento em telaConcepção de um projeto para o segmento em tela
Concepção de um projeto para o segmento em telaSulgás
 
1 geração e distribuição
1 geração e distribuição1 geração e distribuição
1 geração e distribuiçãojailtonrleite
 
ApresentaçãO VersãO Fim
ApresentaçãO VersãO FimApresentaçãO VersãO Fim
ApresentaçãO VersãO Fimsousacs
 
Cogeração gas natural
Cogeração gas naturalCogeração gas natural
Cogeração gas naturalAnai Gaia
 
Analise energetica-e-exergetica-de-uma-usina-sucroalcooleira-do-oeste-paulist...
Analise energetica-e-exergetica-de-uma-usina-sucroalcooleira-do-oeste-paulist...Analise energetica-e-exergetica-de-uma-usina-sucroalcooleira-do-oeste-paulist...
Analise energetica-e-exergetica-de-uma-usina-sucroalcooleira-do-oeste-paulist...Gabriel Grott Medeiros
 

Semelhante a Análise energética e econômica da produção de hidrogênio em usinas sucroalcooleiras (20)

Apresentação - TAI IV
Apresentação - TAI IVApresentação - TAI IV
Apresentação - TAI IV
 
17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf
 
02 termeletrica
02 termeletrica02 termeletrica
02 termeletrica
 
Unicold - Climatização de data center SDX
Unicold - Climatização de data center SDXUnicold - Climatização de data center SDX
Unicold - Climatização de data center SDX
 
Apresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdf
Apresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdfApresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdf
Apresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdf
 
COGERAÇÃO: ESTADO DE ARTE E PROSPECTIVAS NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
COGERAÇÃO: ESTADO DE ARTE E PROSPECTIVAS NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRACOGERAÇÃO: ESTADO DE ARTE E PROSPECTIVAS NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
COGERAÇÃO: ESTADO DE ARTE E PROSPECTIVAS NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
 
Metodologia "Pinch": Demonstração de integração de rede de trocadores de calor
Metodologia "Pinch": Demonstração de integração de rede de trocadores de calorMetodologia "Pinch": Demonstração de integração de rede de trocadores de calor
Metodologia "Pinch": Demonstração de integração de rede de trocadores de calor
 
Apresentação Tese MS v2
Apresentação Tese MS v2Apresentação Tese MS v2
Apresentação Tese MS v2
 
Balanços de Massa e Energia em Sistemas de Evaporaçào a Vácuo.pptx
Balanços de Massa e Energia em Sistemas de Evaporaçào a Vácuo.pptxBalanços de Massa e Energia em Sistemas de Evaporaçào a Vácuo.pptx
Balanços de Massa e Energia em Sistemas de Evaporaçào a Vácuo.pptx
 
A área administrativa no enfrentamento das mudanças climáticas
A área administrativa no enfrentamento das mudanças climáticasA área administrativa no enfrentamento das mudanças climáticas
A área administrativa no enfrentamento das mudanças climáticas
 
Concepção de um projeto para o segmento em tela
Concepção de um projeto para o segmento em telaConcepção de um projeto para o segmento em tela
Concepção de um projeto para o segmento em tela
 
1 geração e distribuição
1 geração e distribuição1 geração e distribuição
1 geração e distribuição
 
ApresentaçãO VersãO Fim
ApresentaçãO VersãO FimApresentaçãO VersãO Fim
ApresentaçãO VersãO Fim
 
Livro vapor
Livro vaporLivro vapor
Livro vapor
 
20150514 hospital
20150514 hospital20150514 hospital
20150514 hospital
 
Condutometria relatorio
Condutometria   relatorioCondutometria   relatorio
Condutometria relatorio
 
Cogeração gas natural
Cogeração gas naturalCogeração gas natural
Cogeração gas natural
 
Analise energetica-e-exergetica-de-uma-usina-sucroalcooleira-do-oeste-paulist...
Analise energetica-e-exergetica-de-uma-usina-sucroalcooleira-do-oeste-paulist...Analise energetica-e-exergetica-de-uma-usina-sucroalcooleira-do-oeste-paulist...
Analise energetica-e-exergetica-de-uma-usina-sucroalcooleira-do-oeste-paulist...
 
Processo completo da extração
Processo completo da extraçãoProcesso completo da extração
Processo completo da extração
 
Livro vapor
Livro vaporLivro vapor
Livro vapor
 

Último

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 

Último (7)

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 

Análise energética e econômica da produção de hidrogênio em usinas sucroalcooleiras

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ ANÁLISE ENERGÉTICA E ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO NO SETOR SUCROALCOOLEIRO Autores: Mestranda Regina Franciélle Silva Paulino Prof. Dr. José Luz Silveira Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos 1
  • 2. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos • Introdução • Processamento Industrial da Cana-de-açúcar • Hidrogênio • Reforma a vapor • Análise Termodinâmica • Configuração da usina convencional • Primeira Lei da Termodinâmica para a configuração convencional da usina • Incorporação do processo de produção de hidrogênio • Resultados da incorporação do processo de produção de hidrogênio • Análise Econômica • Custos associados a produção de hidrogênio com etanol anidro e hidratado • Resultados de engenharia econômica do processo de produção de hidrogênio, comparando etanol anidro e hidratado • Conclusões 2
  • 3. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos INTRODUÇÃO Usinas Sucroalcooleiras do Estado de São Paulo Fonte: http://www.cidadespaulistas.com.br/prt/cnt/mp-usinas-alc-acucar.htm 3
  • 4. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos PROCESSO INDUSTRIAL DA CANA-DE-AÇÚCAR Fluxograma da produção de álcool e açúcar 4
  • 5. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos HIDROGÊNIO 5 Combustível Poder Calorífico Inferior (25ºC e 1 atm) [kJ/kg] Metanol 18050 Gasóleo 42500 Gasolina 44500 Propano 45600 Metano 50020 Hidrogênio 119930 Poder calorífico inferior de combustíveis Combustão do Hidrogênio
  • 6. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos HIDROGÊNIO Processos de produção de hidrogênio 6 Método Processo Matéria - Primas Energia utilizada Biológico Fotobiológico aguá , algas luz solar Digestão anaeróbica Biomassa Calor Fermentação Biomassa Calor Elétrico Eletricidade Água Eletricidade Fotoeletroquímico Água luz solar Térmico Gaseificação biomassa , carvão vapor,oxigênio, calor e pressão Hidrólise Termoquímica Água calor da energia nuclear Pirólise Biomassa vapor a média temperatura Reforma etanol, gás natural vapor a alta temperatura
  • 7. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos REFORMA A VAPOR Fluxograma da reforma a vapor do etanol 7 Reação global da reforma a vapor do etanol Reação de Reforma a vapor Reação de formação do metano Reação de formação do metano Reação de formação de carbono por decomposição de monóxido de carbono Reação de troca água-gás 800 a 1000 K 473 a 673 K Etanol Vapor Reforma (alta temperatura) Reforma (baixa temperatura) Separação Hidrogênio Reator de reforma Reator Shift Sistema de adsorsão por diferença de pressão (PSA)
  • 8. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos ANÁLISE TERMODINÂMICA CONFIGURAÇÃO DA USINA CONVENCIONAL 8 Figura 4: Fluxograma da Usina Convencional (FIOMARI, 2004)
  • 9. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos ANÁLISE TERMODINÂMICA CONFIGURAÇÃO DA USINA CONVENCIONAL 9 Dados da planta (FIOMARI, 2004) Parâmetros Valores Unidades Cana Moída Total 1300000 t Dias de Safra 215 dias Eficiência Agrícola 97 % Eficiência Industrial 94 % Horas Efetivas de Moagem 4695,6 horas Moagem horária 276,9 t/h Relação Bagaço-Vapor 0,47 kg/kg Teor de Fibra de Cana 13,5 % Teor de Fibra de Bagaço 47,4 % Fluxo de Bagaço na Caldeira MC 70,5 t/h Fluxo de Bagaço Total Produzido 78,9 t/h Fluxo de Bagaço Residual 8,4 t/h Bagaço total Residual da Safra 39213 t
  • 10. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos 10 Parâmetros de operação da planta (FIOMARI, 2004) Pontos m (kg/s) P (kPa) T (°C) h (kJ/kg) s (kJ/kg.K) 1 41,67 6468 530 3488,5 6,931 2 8,14 6468 530 3488,5 6,931 3 8,14 2156 510,2 3488,5 7,424 4 33,53 6468 530 3488,5 6,931 5 10 2650 426 3295,1 7,07 6 17,78 245 147,2 2759,3 7,165 7 5,75 8,5 42,7 2578,2 8,205 8 5,75 8,5 42,6 178,4 0,607 9 10 2156 422,7 3295,1 7,163 10 180,56 2156 462 3381,9 7,284 11 20,33 2156 320 3064,8 6,804 12 - - - - - 13 - - - - - 14 4,08 2156 310 3041,6 6,765 15 4,08 245. 185 2837,3 7,343 16 4,08 2156 310 3041,6 6,765 17 4,08 245 185 2837,3 7,343 18 4,17 2156 310 3041,6 6,765 19 4,17 245 194,5 2856,6 7,385 20 4 2156 310 3041,6 6,765 21 4 245 194,5 2856,6 7,385 Pontos m (kg/s) P (kPa) T (°C) h (kJ/kg) s (kJ/kg.K) 22 4 2156 310 3041,6 6,765 23 4 245 194,5 2856,6 7,385 24 - - - - - 25 - - - - - 26 - - - - - 27 - - - - - 28 0,83 245 190,7 2848,8 7,368 29 19,5 245 190,7 2848,8 7,368 30 37,28 245 169,8 2806,1 7,274 31 38,33 245 135 2733,5 7,103 32 5,75 490 42,7 179,3 0,608 33 1,06 490 42,7 179,3 0,608 34 4,69 490 42,7 179,3 1,307 35 38,33 245 100 419,2 1,307 36 38,33 490 100,1 419,6 1,307 37 43,03 490 93,8 393,4 1,237 38 43,86 245 105 440,3 1,363 39 43,86 8820 106,8 454,1 1,376 40 41,67 8820 106,8 454,1 1,376 41 2,19 8820 106,8 454,1 1,376 42 2,19 2156 107,8 454,1 1,394 43 1,06 245 42,8 179,3 0,609
  • 11. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos ANÁLISE TERMODINÂMICA PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA 11 Conservação de massa Conservação de energia Rendimento energético para turbina Fator do combustível Rendimento de geração de eletricidade Rendimento global da planta de cogeração Calor de Processo Energia fornecida pelo combustível
  • 12. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos ANÁLISE TERMODINÂMICA RESULTADOS TERMODINÂMICOS PARA CONFIGURAÇÃO DA USINA CONVENCIONAL 12 Resultados da análise termodinâmica da planta Ecomb 151496,66 kW Potência Elétrica (Ep) 19125,19 kW Potência Mecânica (Em) 3919,28 kW Fluxo energia térmica do processo (Qp ) 88714,83 kW Rendimento de geração de Eletricidade (ηe) 13,34% Rendimento Global da Planta de Cogeração (ηg) 77,54%
  • 13. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos ANÁLISE TERMODINÂMICA INCORPORAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO 13 Fluxograma da incorporação do sistema de reforma a vapor na usina sucroalcooleira
  • 14. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos ANÁLISE TERMODINÂMICA INCORPORAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO 14 Dados operacionais da turbina VE 32 ( FIOMARI, 2004) Posições Fluxo de vapor [kg/s] Pressão (bar abs.) Temperatura (°C) Mínima Máxima Mínimo Máximo Mínimo Máximo Entrada - 33,53 - 66,0 - 530,0 Extração 1 0 10 26,5 30,2 425,0 438,0 Extração 2 17,77 33,34 2,37 2,37 134,5 147,2 Condensador 2,23 9,44 0,055 0,115 34,6 48,6 Bagaço consumido 5,75 kg/s
  • 15. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos ANÁLISE TERMODINÂMICA RESULTADOS DA INCORPORAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO 15 De acordo com Silva (2010), a energia suprida por 1,23 kg/h de bagaço de cana ( PCI 7320 kJ/kg) é suficiente para fornece calor para produzir 1 Nm3/h de hidrogênio, sendo necessária a quantidade de 0,8597 l/h de etanol hidratado ou 0,7961 l/h de etanol anidro no processo de reforma a vapor. Produção de H2 [Nm3/h] Fluxo de bagaço para a Produção de Hidrogênio [kg/s] Redução de vapor condensador [kg/s] Etanol Anidro equivalente [l/h] Etanol Hidratado equivalente [l/h] 0 - - - - 300 0,10 0,22 238,83 257,91 600 0,20 0,44 477,66 515,82 900 0,30 0,65 716,49 773,73 1200 0,41 0,87 955,32 1031,64 1500 0,51 1,10 1194,15 1289,55 2000 0,68 1,45 1592,20 1719,40 3000 1,00 2,18 2688,30 2579,10 4000 1,36 2,90 3184,40 3438,80 5125 1,72 3,52 4080,76 4406,77
  • 16. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos ANÁLISE TERMODINÂMICA RESULTADOS DA INCORPORAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO 16 Produção de H2 [Nm3/h] Potência Elétrica [kW] Calor Liberado Condesador [kW] Ecomb [kW] Rendimento de geração de eletricidade [%] Rendimento Global da planta de cogeração [%] 0 19125,19 13798,85 143350,00 13,34 77,54 300 18936,59 13275,49 142599,70 13,27 77,81 600 18747,99 12752,13 141849,40 13,21 78,09 900 18559,40 12228,76 141099,10 13,15 78,37 1200 18370,80 11705,40 140348,80 13,08 78,66 1500 18182,20 11182,04 139598,50 13,02 78,94 2000 17867,88 10309,77 138348,00 12,91 79,43 3000 17239,22 8565,24 135847,00 12,69 80,43 4000 16610,56 6820,70 133346,00 12,45 81,47 5125 15902,73 4856,45 130530,01 12,18 82,68
  • 17. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos ANÁLISE TERMODINÂMICA RESULTADOS DA INCORPORAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO 17 Figura 4: Rendimento de geração de eletricidade e produção de hidrogênio em função quantidade de bagaço para reforma a vapor
  • 18. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos ANÁLISE TERMODINÂMICA RESULTADOS DA INCORPORAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO 18 Figura 4: Rendimento de geração de eletricidade e produção de hidrogênio em função quantidade de bagaço para reforma a vapor
  • 19. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos ANÁLISE ECONÔMICA INCORPORAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO 19 Custo do hidrogênio Investimento no reformador Custo de operação Custo de manutenção Fatores Etanol anidro 0,6080[US$/l] Etanol hidratado 0,5470[US$/l]
  • 20. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos ANÁLISE ECONÔMICA RESULTADOS DA INCORPORAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO 20 0.17 0.18 0.19 0.2 0.21 0.22 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Custo da produção de hidrogênio [US$/kWh] k [anos] Produção de 5125 Nm^3/h de Hidrogênio com 4000 h/ano de operação etanol hidratado - r= 4% etanol hidratado - r= 12% etanol anidro - r= 4% etanol anidro - r= 12%
  • 21. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos ANÁLISE ECONÔMICA RESULTADOS DA INCORPORAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO 21 0.16 0.17 0.18 0.19 0.2 0.21 0.22 4 8 12 Custo da produção de hidrogênio [US$/kWh] r [%] Produção de 5125 Nm^3/h de Hidrogênio com 4000 h/ano de operação etanol hidratado - k= 4 anos etanol hidratado - k= 12 anos etanol anidro - k= 4 anos etanol anidro - k= 12 anos
  • 22. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos CONCLUSÕES • Através da análise termodinâmica é possível concluir, que a usina tem grande potencial de produção hidrogênio sem alterar o seu processo. • Através da análise econômica é possível concluir: para produção de hidrogênio é mais vantajoso a reforma a vapor do etanol hidratado. • A incorporação das tecnologias propostas possui grande potêncial energético e econômico no setor sucroalcooleiro. 22
  • 23. UNIVERSIDADE ESTADULA PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE GUARATINGUETÁ Grupo de Otimização de Sistemas Energéticos Obrigada!!! Regina Paulino repaulino28@yahoo.com.br 23