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Aos Assinantes da Revista Espírita
Estado do Espiritismo em 1863
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Pergunta-se, por vezes, se Deus não poderia ter
criado Espíritos perfeitos para poupar-lhes o mal
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Deus teria podido, uma vez que é todo-poderoso,
e se não o fez, foi porque julgou, em sua
soberana sabedoria, mais útil que isso fosse de
outro modo. Não cabe ao homem escrutar os
seus desígnios, e ainda menos julgar e condenar
as suas obras. Uma vez que não pode se admitir
Deus sem o infinito das perfeições, sem a
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tem incessantemente sob os olhos as milhares de
provas de sua solicitude por suas criaturas, deve-
se pensar que essa solicitude não pôde fazer
falta na criação dos Espíritos.
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Sob este título a Sociedade Espírita de Turim
começou uma publicação mensal da qual recebemos
os dois primeiros números. O objetivo eminentemente
sério que se propõe essa sociedade, o talento e as
luzes dos membros que dela fazem parte, fazem muto
augurar da direção que será dada a esse novo órgão
da Doutrina; graças a ele, e em razão de que é escrito
em sua língua nacional, o Espiritismo fará seu
caminho na Itália, onde já encontra tão numerosas
simpatias. A sociedade e seu jornal ergueram
claramente a bandeira da Sociedade de Paris.
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Espíritos
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AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA.
Controle universal do ensinamento dos Espíritos.
Se a Doutrina Espírita fosse uma concepção puramente
humana, ela não teria por garantia senão as luzes
daquele que a tivesse concebido; ora, ninguém nesse
mundo poderia ter a pretensão fundada de possuir
sozinho a verdade absoluta. Se os Espíritos que a
revelavam tivessem se manifestado a um único
homem, nada lhe garantiria a origem, porque seria crer
sob palavra em quem dissesse ter recebido seu
ensinamento. Admitindo-se de sua parte uma perfeita
sinceridade, no máximo poderia convencer as pessoas
que o acompanham; poderia ter sectários, mais não
chegaria jamais a reunir todo o mundo.
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Variedades:
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Notas Bibliográficas:
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As manifestações, como se sabe, ocorreram em todos os tempos, tanto na
Europa quanto na América, e hoje que se dá conta da coisa, lembra-se uma
multidão de factos que passaram desapercebidos, e deles se encontra uma
multidão consignados nos escritos autênticos. Mas esses factos eram
isolados; nestes últimos tempos, se produziram nos Estados Unidos, numa
escala bastante vasta para despertar a atenção geral dos dois lados do
Atlântico. A extrema liberdade que existe naquele país ali favoreceu a eclosão
de ideias novas, e foi por isso que os Espíritos escolheram-no como o
primeiro teatro de seus ensinos.
Não se trata aqui, como se poderia crê-lo, de uma demonstração aprovadora
da Doutrina, mas, ao contrário, de uma nova forma de ataque, sob um título
atraente e um tanto enganador, porque aquele que sob a fé do programa, irá lá
crendo assistir a lições de Espiritismo, será muito desapontado. Os sermões
estão longe de terem o resultado que deles se espera; não se dirigem, aliás,
senão aos fiéis; depois exigem uma forma muito solene, muito exclusivamente
religiosa; ao passo que a tribuna de ensino permite maneiras mais livres, mais
familiares; o orador eclesiástico faz abstração de sua qualidade de sacerdote:
torna-se professor. Esse meio triunfará? Ó futuro no-lo ensinará.
A Vida de Jesus, pelo Sr. Renan (2º artigo)
Relato Completo da Cura da Jovem Obsedada de Marmande
Algumas Refutações:
• Conspirações contra a fé
• Uma instrução de catecismo
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Variedades:
• O Índex da corte de Roma
• Perseguições militares
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Num catecismo de perseverança da diocese de Langres, por ocasião da
ordenação acima relatada, foi feita uma instrução sobre o Espiritismo e
dado como assunto a tratar pelos alunos. Eis a narração textual de um
deles:
"O Espiritismo é a obra do diabo que o inventou. Entregar-se a isso, é
colocar-se em relação direta com o demônio. Superstição diabólica! Deus
frequentemente permite essas coisas para reavivar a fé dos fiéis. O
demónio faz o bom, faz o santo; ele cita as palavrasdas Escrituras
santas."
Reclamação do Sr. abade Barricand
A religião e o Progresso
O Espiritismo em Constantinopla
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Extrato do Progrès Colonial da Ilha Maurício
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Notas Bibliográficas:
• A educação maternal
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Que falais da perturbação? por que essas palavras vãs? Sois sonhadores e utopistas.
Ignorais perfeitamente as coisas das quais pretendeis vos ocupar. Não, senhores, a
perturbação não existe, salvo talvez nos vossos cérebros. Estou tão francamente morto
quanto possível; vejo claro em mim, ao redor de mim, por toda parte.... A vida é uma
lúgubre comédia! Inábeis, aqueles que se fazem sair da cena antes da queda da
cortina... A morte é um terror, um castigo, um desejo, segundo a fraqueza ou a força
daqueles que a temem, a desafiam ou a imploram. Para todos ela é uma amarga
zombaria!... A luz me deslumbra e penetra, como uma flecha afiada, a sutileza de meu
ser... Fui castigado pelas trevas da prisão, e me acreditei castigado pelas trevas do
túmulo, ou aquelas sonhadas pelas superstições católicas. Pois bem! sois vós,
senhores, que suportais a obscuridade, e eu, o degradado social, plano acima de vós....
Quero continuar eu!... Forte pelo pensamento, desdenho as advertências que ressoam
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Notas Bibliográficas:
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Na comuna de Villatte, perto de Nozai (Loire-
lnferieure), havia uma pobre mulher chamada
Julienne-Marie, velha, enferma, e que vivia da
caridade pública. Um dia, ela caiu numa lagoa de
onde foi retirada por um habitante do lugar, Sr.
Aubert, que lhe dava habitualmente os recursos.
Transportada ao seu domicílio, ela morreu pouco
tempo depois em consequência do acidente. (…)
o Sr. Aubert, que é Espírita e médium, sentiu
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alguém que estaria junto dele, sem no entanto
explicar-lhe a causa; quando lembrou a morte de
Jeanne-Marie, lhe veio o pensamento que talvez
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Espíritos, e não creiam, um único instante, que
elas estão em harmonia com todos os cultos e
todas as crenças, aí compreendida a fé católica,
assim como o pretende Allan Kardec, lhes
lembramos que as Escrituras santas as condenam
como loucura, dizendo pela boca do Eclesiastes:
"As adivinhações, os augúrios e os sonhos são
coisas vãs, e o coração sofre com essas quimeras;
todas as vezes que não serão enviados pelo Mais
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entristecem os homens, e aqueles que se apoiam
neles são caídos." (Ecl. XXXVI, v. 5, 7.)
O Sexto Sentido e a Visão Espiritual – Ensaio teórico sobre os espelhos
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Sob este último título, lê-se na Presse littéraire de 15 de março de 1854, o
artigo seguinte, assinado por Émile Deschamps:
"Se o homem não crê senão no que compreende, não creria nem em Deus,
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Periodicidade da Revista Espírita
Num artigo biográfico sobre Méry, publicado
pelo Journal litté-raire, de 25 de setembro de
1864, encontra-se a passagem seguinte:
"Há teorias singulares, que são para ele
convicções.
"Assim, crê firmemente que viveu várias
vezes; se lembra das menores
circunstâncias dessas existências
precedentes, e os detalhes com uma verve
de certeza, que se impõe como uma
autoridade.
"Assim, ele foi um dos amigos de Virgílio e
de Horácio, conheceu Auguste Germanicus,
fez a guerra nas Gálias e na Germânia.
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Notícias Bibliográficas:
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adormecida pelo Espírito do Sr. Jobard, disse ter dele
recebido uma comunicação dirigida a um outro
médium, ao qual aconselhava fazer pagar suas
consultas pelos ricos, e dá-las gratuitamente aos
pobres e aos operários. O Espírito lhe traçava o
emprego de sua jornada, sem poupar os elogios
sobre suas eminentes faculdades e sua alta missão.
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Allan kardec revista espirita 1864

  • 1.
  • 2. Aos Assinantes da Revista Espírita Estado do Espiritismo em 1863 Médiuns Curadores Um Caso de Possessão – Srta. Júlia (2º artigo) Conversas de Além-Túmulo – Frédégonde Inauguração de Vários Grupos e Sociedades Espíritas Questões e Problemas – Progresso nas primeiras encarnações Variedades: • Fontenelle e os Espíritos batedores • Santo Atanásio, espírita sem o saber • Extrato do Opinion nationale • Um Espírito batedor no século XVI
  • 3. Pergunta. Duas almas, criadas simples e ignorantes, não conhecem nem o bem nem o mal, vindo sobre e Terra. Se, numa primeira existência, uma segue o caminho do bem e a outra o do mal, como é, de alguma sorte, o acaso que as conduz, não merecem nem punição nem recompensa. Essa primeira viagem terrestre não deve ter servido senão a dar, a cada uma, a consciência de sua existência, consciência que não tinha de início. (…) Esta opinião é fundada?
  • 4. O Sr. Home em Roma Primeiras Lições de Moral da Infância Um Drama Íntimo – Apreciação moral O Espiritismo nas Prisões Variedades: • Cura de uma obsessão • Manifestações de Poitiers Dissertações Espíritas: • Necessidade da encarnação • Estudos sobre a reencarnação Notas Bibliográficas: • Revista Espírita de Anvers • No céu se reconhece, pelo R. P. Blot • A lenda do homem eterno, pelo Sr. Armand Duratin
  • 5. ESTUDOS SOBRE A REENCARNAÇÁO. (Sociedade Espírita de Paris. - Médium, senhorita A. C.) II A reencarnação e as aspirações do homem. III Ação dos fluidos na reencarnação. IV As afeições terrestres e a reencarnação. V O progresso entravado pela reencarnação indefinida. I Limites da reencarnação.
  • 6. Da Perfeição dos Seres Criados Um médium Pintor Cego Variedades: • Uma tentação • Manifestações de Poitiers (continuação) • A jovem obsidiada de Marmande (continuação) • Mons. Bispo de Strasbourg • Uma rainha médium • Participação espírita • Sr. Home em Roma (conclusão) Instruções dos Espíritos: • Jacquard e Vaucanson Objetivo final do homem na Terra Bibliografia: • Annali dello Spiritismo in Italia • O salvador dos Povos Necrologia – M. Matthieu
  • 7. Pergunta-se, por vezes, se Deus não poderia ter criado Espíritos perfeitos para poupar-lhes o mal e todas as suas consequências. Sem dúvida, Deus teria podido, uma vez que é todo-poderoso, e se não o fez, foi porque julgou, em sua soberana sabedoria, mais útil que isso fosse de outro modo. Não cabe ao homem escrutar os seus desígnios, e ainda menos julgar e condenar as suas obras. Uma vez que não pode se admitir Deus sem o infinito das perfeições, sem a soberana bondade e a soberana justiça, que se tem incessantemente sob os olhos as milhares de provas de sua solicitude por suas criaturas, deve- se pensar que essa solicitude não pôde fazer falta na criação dos Espíritos.
  • 8. (Anais do Espiritismo na Itália) Sob este título a Sociedade Espírita de Turim começou uma publicação mensal da qual recebemos os dois primeiros números. O objetivo eminentemente sério que se propõe essa sociedade, o talento e as luzes dos membros que dela fazem parte, fazem muto augurar da direção que será dada a esse novo órgão da Doutrina; graças a ele, e em razão de que é escrito em sua língua nacional, o Espiritismo fará seu caminho na Itália, onde já encontra tão numerosas simpatias. A sociedade e seu jornal ergueram claramente a bandeira da Sociedade de Paris.
  • 9. Bibliografia – Imitação do Evangelho Autoridade da Doutrina Espírita – Controle universal do ensinamento dos Espíritos Resumo da Lei dos Fenómenos Espíritas Correspondência – Sociedades d’Anvers e de Marseille Instruções dos Espíritos: • Progressão do globo terrestre • A imprensa e a arquitetura • O Espiritismo e a franco-maçonaria • Aos obreiros
  • 10. AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA. Controle universal do ensinamento dos Espíritos. Se a Doutrina Espírita fosse uma concepção puramente humana, ela não teria por garantia senão as luzes daquele que a tivesse concebido; ora, ninguém nesse mundo poderia ter a pretensão fundada de possuir sozinho a verdade absoluta. Se os Espíritos que a revelavam tivessem se manifestado a um único homem, nada lhe garantiria a origem, porque seria crer sob palavra em quem dissesse ter recebido seu ensinamento. Admitindo-se de sua parte uma perfeita sinceridade, no máximo poderia convencer as pessoas que o acompanham; poderia ter sectários, mais não chegaria jamais a reunir todo o mundo.
  • 11. Teoria da Presciência A Vida de Jesus, pelo Sr. Renan Sociedade Espírita de Paris – Discurso de abertura do 7º ano A Escola Espírita Americana Curso Público de Espiritismo em Lyon e em Bordeaux Variedades: • Manifestações de Poitiers • O Tasso e seu Espírito estouvado • Instrução de Ciro aos seus filhos Notas Bibliográficas: • A guerra ao diabo e ao inferno • Cartas aos ignorantes
  • 12. As manifestações, como se sabe, ocorreram em todos os tempos, tanto na Europa quanto na América, e hoje que se dá conta da coisa, lembra-se uma multidão de factos que passaram desapercebidos, e deles se encontra uma multidão consignados nos escritos autênticos. Mas esses factos eram isolados; nestes últimos tempos, se produziram nos Estados Unidos, numa escala bastante vasta para despertar a atenção geral dos dois lados do Atlântico. A extrema liberdade que existe naquele país ali favoreceu a eclosão de ideias novas, e foi por isso que os Espíritos escolheram-no como o primeiro teatro de seus ensinos.
  • 13. Não se trata aqui, como se poderia crê-lo, de uma demonstração aprovadora da Doutrina, mas, ao contrário, de uma nova forma de ataque, sob um título atraente e um tanto enganador, porque aquele que sob a fé do programa, irá lá crendo assistir a lições de Espiritismo, será muito desapontado. Os sermões estão longe de terem o resultado que deles se espera; não se dirigem, aliás, senão aos fiéis; depois exigem uma forma muito solene, muito exclusivamente religiosa; ao passo que a tribuna de ensino permite maneiras mais livres, mais familiares; o orador eclesiástico faz abstração de sua qualidade de sacerdote: torna-se professor. Esse meio triunfará? Ó futuro no-lo ensinará.
  • 14. A Vida de Jesus, pelo Sr. Renan (2º artigo) Relato Completo da Cura da Jovem Obsedada de Marmande Algumas Refutações: • Conspirações contra a fé • Uma instrução de catecismo • O Espírito Batedor da Irmã Marie Variedades: • O Índex da corte de Roma • Perseguições militares • Um ato de justiça
  • 15. Num catecismo de perseverança da diocese de Langres, por ocasião da ordenação acima relatada, foi feita uma instrução sobre o Espiritismo e dado como assunto a tratar pelos alunos. Eis a narração textual de um deles: "O Espiritismo é a obra do diabo que o inventou. Entregar-se a isso, é colocar-se em relação direta com o demônio. Superstição diabólica! Deus frequentemente permite essas coisas para reavivar a fé dos fiéis. O demónio faz o bom, faz o santo; ele cita as palavrasdas Escrituras santas."
  • 16. Reclamação do Sr. abade Barricand A religião e o Progresso O Espiritismo em Constantinopla Extrato do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro Extrato do Progrès Colonial da Ilha Maurício Extrato da Revista Espírita D’Anvers Instruções dos Espíritos – O castigo pela luz Notas Bibliográficas: • A educação maternal • O Espiritismo em sua mais simples expressão, edição russa
  • 17. Que falais da perturbação? por que essas palavras vãs? Sois sonhadores e utopistas. Ignorais perfeitamente as coisas das quais pretendeis vos ocupar. Não, senhores, a perturbação não existe, salvo talvez nos vossos cérebros. Estou tão francamente morto quanto possível; vejo claro em mim, ao redor de mim, por toda parte.... A vida é uma lúgubre comédia! Inábeis, aqueles que se fazem sair da cena antes da queda da cortina... A morte é um terror, um castigo, um desejo, segundo a fraqueza ou a força daqueles que a temem, a desafiam ou a imploram. Para todos ela é uma amarga zombaria!... A luz me deslumbra e penetra, como uma flecha afiada, a sutileza de meu ser... Fui castigado pelas trevas da prisão, e me acreditei castigado pelas trevas do túmulo, ou aquelas sonhadas pelas superstições católicas. Pois bem! sois vós, senhores, que suportais a obscuridade, e eu, o degradado social, plano acima de vós.... Quero continuar eu!... Forte pelo pensamento, desdenho as advertências que ressoam ao meu redor... Vejo claro... Um crime! É uma palavra! O crime existe por toda a parte. Quando é executado por massas de homens, o glorificam; no particular, é infame. Absurdo! Não quero ser lamentado... Não peço nada... Eu me basto e saberei muito lutar contra essa odiosa luz.
  • 18. Novos Detalhes sobre os Possessos de Morzine Suplemento ao Capítulo das Preces em A Imitação do Evangelho Perguntas e Problemas – Destruição dos aborígenes do México Correspondência – Resposta do redator de La Vérité à reclamação do Sr. abade Barricand Conversas de Além-Túmulo – Julienne-Marie, a mendiga Notas Bibliográficas: • L’Avenir, Moniteur du Spiritisme • Cartas sobre o Espiritismo, escritas a eclesiásticos • Os milagres de nossos dias: relatos das manifestações do médium Jean Hillaire
  • 19. Na comuna de Villatte, perto de Nozai (Loire- lnferieure), havia uma pobre mulher chamada Julienne-Marie, velha, enferma, e que vivia da caridade pública. Um dia, ela caiu numa lagoa de onde foi retirada por um habitante do lugar, Sr. Aubert, que lhe dava habitualmente os recursos. Transportada ao seu domicílio, ela morreu pouco tempo depois em consequência do acidente. (…) o Sr. Aubert, que é Espírita e médium, sentiu sobre toda a sua pessoa como o roçamento de alguém que estaria junto dele, sem no entanto explicar-lhe a causa; quando lembrou a morte de Jeanne-Marie, lhe veio o pensamento que talvez fosse seu Espírito que tinha vindo visitá-lo.
  • 20. Influência da Música sobre os Criminosos, os Loucos e os Idiotas O Novo bispo de Barcelona Instruções dos Espíritos – Os Espíritos na Espanha Conversas de Além-Túmulo – Um Espírito que se crê médium Estudos Morais – Uma família de monstros Variedades – Um suicídio falsamente atribuído ao Espiritismo Notas Bibliográficas: • A Pluralidade dos mundos habitados, por Flammarion • A voz de além-túmulo, jornal Espírita
  • 21. "A fim de que os homens de pouca fé não se escandalizem lendo as doutrinas de O Livro dos Espíritos, e não creiam, um único instante, que elas estão em harmonia com todos os cultos e todas as crenças, aí compreendida a fé católica, assim como o pretende Allan Kardec, lhes lembramos que as Escrituras santas as condenam como loucura, dizendo pela boca do Eclesiastes: "As adivinhações, os augúrios e os sonhos são coisas vãs, e o coração sofre com essas quimeras; todas as vezes que não serão enviados pelo Mais Alto, desconfiai disso; porque os sonhos entristecem os homens, e aqueles que se apoiam neles são caídos." (Ecl. XXXVI, v. 5, 7.)
  • 22. O Sexto Sentido e a Visão Espiritual – Ensaio teórico sobre os espelhos mágicos Transmissão do Pensamento – Meu fantástico , por Émile Deschamps O Espiritismo na Bélgica Tiptologia Rápida e Inversa Um Criminoso Arrependido Estudos Morais: • Um retorno de fortuna • Uma vingança Variedades: Sociedade alemã dos procuradores de tesouros Um quadro espírita na exposição de Anvers
  • 23. Sob este último título, lê-se na Presse littéraire de 15 de março de 1854, o artigo seguinte, assinado por Émile Deschamps: "Se o homem não crê senão no que compreende, não creria nem em Deus, nem em si mesmo, nem nos astros que rolam sobre sua cabeça, nem na erva que pisa sob os pés. "Milagres, profecias, visões, fantasmas, prognósticos, pressentimentos, coincidências sobrenaturais, etc., que é preciso pensar disto tudo? Os Espíritos fortes disso saem com duas palavras: mentira ou acaso', não pode ser mais cómodo.
  • 24. O Espiritismo é uma Ciência Positiva – Alocução aos espíritas de Bruxelas e de Anvers Uma Lembrança de Existências Passada – M. Méry Um Criminoso Arrependido (continuação) Conversas Familiares de Além-Túmulo – Pierre Legay Dissertações – Sobre os Espíritos que se crêem ainda vivos Variedades: • Suicídio falsamente atribuído ao Espiritismo • Suicídio impedido pelo Espiritismo • Devotamento dos pobres operários de Lyon Periodicidade da Revista Espírita
  • 25. Num artigo biográfico sobre Méry, publicado pelo Journal litté-raire, de 25 de setembro de 1864, encontra-se a passagem seguinte: "Há teorias singulares, que são para ele convicções. "Assim, crê firmemente que viveu várias vezes; se lembra das menores circunstâncias dessas existências precedentes, e os detalhes com uma verve de certeza, que se impõe como uma autoridade. "Assim, ele foi um dos amigos de Virgílio e de Horácio, conheceu Auguste Germanicus, fez a guerra nas Gálias e na Germânia.
  • 26. Da Comunhão de Pensamentos – A propósito da comunicação dos mortos Sessão Comemorativa na Sociedade de Paris Sr. Jobard e os Médiuns Mercenários – Exemplo notável de concordância Louis-Henri, o Trapeiro – Estudo moral Necrologia – Morte do Sr. Bruneau – Discursos de Allan Kardec Variedades – Comunicação em oposto Notícias Bibliográficas: • Como e por que me tornei espírita • O mundo musical , jornal de Bruxelles • Auto-de-fé de Barcelona Comunicação Espírita – A propósito de A Imitação do Evangelho Subscrição dos Incendiados de Limoges
  • 27. Exemplo notável de concordância. Uma sonâmbula médium, que pretende ser adormecida pelo Espírito do Sr. Jobard, disse ter dele recebido uma comunicação dirigida a um outro médium, ao qual aconselhava fazer pagar suas consultas pelos ricos, e dá-las gratuitamente aos pobres e aos operários. O Espírito lhe traçava o emprego de sua jornada, sem poupar os elogios sobre suas eminentes faculdades e sua alta missão. Tendo uma pessoa concebido dúvidas sobre a autenticidade dessa comunicação, e sabendo que o Espírito do Sr. Jobard se manifesta frequentemente na Sociedade, pediu-nos de fazê-la controlar.

Notas do Editor

  1. As almas supersticiosas disso se livram, ou antes, disso não se livram. Prefiro de muito estas almas àqueles espíritos. Com efeito, é preciso ter da imaginação para que se possa tê-lo doente; ao passo que basta ser eleitor e assinante de dois ou três jornais industriais para sabê-lo tão longo e nisso crer tão pouco quanto Voltaire. E depois, gosto mais da loucura do que da insensatez, da superstição do que da incredulidade; mas o que prefiro a tudo, é a verdade, a luz, a razão; eu as procuro com uma fé viva e um coração sincero; examino todas as coisas, e tomei a decisão de não ter partido tomado por nada. 'Vejamos: Que! o mundo material invisível é obstruído de impenetráveis mistérios, de fenómenos inexplicáveis, e não se gostaria que o mundo intelectual, que a vida da alma, que se prende já a um milagre, tivesse também seus fenómenos e seus mistérios! Por que tal bom pensamento, tal fervorosa prece, tal outro desejo, não teriam o poder de produzir ou de chamar certos acontecimentos, bênçãos ou catástrofes? Por que não existiriam causas morais, como existem causas físicas, das quais não se dão conta? E por que os germes de todas as coisas não estariam depositados e fecundados na terra do coração e da alma para eclodirem mais tarde sob a forma palpável dos fatos? Ora, quando Deus, em raras circunstâncias, e para alguns de seus filhos, dignou-se levantar um canto do véu eterno, e difundir sobre sua fronte um raio fugidio da luz da presciência, guardemo-nos de gritar ao absurdo e de blasfemar assim a luz e a própria verdade. "Eis uma reflexão que faço frequentemente: Foi dado aos pássaros e a certos animais prever e anunciar a tempestade, as inundações, os tremores de terra. Todos os dias os barómetros nos dizem o tempo que fará amanha; e o homem não poderia, por um sonho, uma visão ou sinal qualquer da Providência, ser advertido algumas vezes de qualquer acontecimento futuro que interesse à sua alma, à sua vida, à sua eternidade? O espírito não tem, pois, também sua atmosfera da qual possa sentir as variações? Enfim, qualquer que seja a miséria do maravilhoso neste século muito positivo, haveria ainda encanto e utilidade a isso retratar, se todos aqueles que nisso refletissem fracas luzes reportassem a um foco comum todos esses raios divergentes; se cada um, depois de ter conscienciosamente interrogado suas lembranças, redigisse com boa-fé, e depositasse em alguns arquivos, o relatório circunstanciado do que sentiu, do que lhe adveio de sobrenatural e de miraculoso. Talvez um dia se encontrasse alguém que, analisando os sintomas e os acontecimentos, viesse a recompor em parte uma ciência perdida. Em todo o caso, comporia um livro que lhe valeria muitos outros. "Quanto a mim, sou aparentemente o que se chama um assunto, porque tive de tudo isso em minha vida, tão obscura aliás; e venho o primeiro depositar aqui o meu tributo, persuadido de que essa visão interior tem sempre uma espécie de interesse. Todo o pequeno maravilhoso que vos dou, leitores, verificou-se na minha vida real; desde que sei ler, tudo o que me chega de sobrenatural, eu o consigno sobre o papel. São memórias de um género singular. Mas, então, por que a jovem não lia de seu lado no pensamento do Sr. Deschamps? Por que num a visão espiritual estava desenvolvida, e no outro não; segue-se que ele pôde tudo ver, ler nos espelhos espirituais, por exemplo, ou ver à distância à maneira dos sonâmbulos? Não, porque sua faculdade podia não estar desenvolvida senão num sentido especial, e parcialmente. Poderia ler com a mesma facilidade no pensamento de todo o mundo? Ele não o disse, mas é provável que não; porque pode existir de indivíduo a indivíduo relações fluídicas que facilitam essa transmissão, então que não existem do mesmo indivíduo a uma outra pessoa. Não conhecemos ainda senão imperfeitamente as propriedades desse fluido universal, agente tão poderoso e que desempenha um tão grande papel nos fenómenos da Natureza; conhecemos o princípio, e isso já é muito para nos dar conta de muitas coisas; os detalhes virão a seu tempo.
  2. Foi general e comandou as linha romanas quando atravessaram o Reno. Ele reconhece nas montanhas os lugares onde acampou, nos vales os campos de batalha onde combateu. Lembra-se das conversas com Mecenas, que são o objeto eterno de seus lamentos. Ele se chamava Minius. Se Méry já viveu, ele não deve fazer exceção, porque as leis da Natureza são as mesmas para todos, e, desde então, os homens devem também ter vivido; se se viveu, não é seguramente o corpo que renasce: é, pois, o princípio inteligente, a alma, o Espírito; temos, pois, uma alma. Uma vez que Méry conservou a lembrança de várias existências, uma vez que os lugares lhe lembram o que viu outrora, na morte do corpo a alma não se perde, pois, no todo universal; portanto, ela conserva a sua individualidade, a consciência de seu eu. Méry, lembrando-se do que foi há quase dois mil anos, em que se tornou sua alma no intervalo? Ele se submergiu no oceano do infinito ou se perdeu nas profundezas do espaço? Não, sem isso ela não reencontraria a sua individualidade de outrora. Ela deveu, pois, permanecer na esfera de atividade terrestre, viver da vida espiritual, no meio de nós ou no espaço que nos cerca, até que tivesse retomado um novo corpo. Méry não sendo o único no mundo, há, pois, ao nosso redor uma população inteligente invisível. Renascendo na vida corpórea, depois de um intervalo mais ou menos longo, a alma renasce no estado primitivo, no estado de alma nova, ou aproveita as idéias adquiridas em suas existências anteriores? A lembrança retrospectiva resolve a questão por um fato: se Méry tivesse perdido as idéias adquiridas, não teria reencontrado a língua que falava outrora; a visão dos lugares não lhe teria lembrado nada. Mas se já vivemos, por que não reviveríamos ainda? Por que esta existência seria a última? Se renascemos com o desenvolvimento intelectual realizado, a intuição que trazemos das idéias adquiridas é um fundo que ajuda a aquisição de novas idéias, que tornam o estudo mais fácil. Se um homem não é senão um meio-matemático numa existência, será preciso menos trabalho numa nova existência para ser um matemático completo; está aí uma conseqüência lógica. Se tornou metade bom, se corrigiu de alguns defeitos, ser-lhe-á preciso menos trabalho para se tornar ainda melhor, e assim por diante. Nada daquilo que adquirirmos em inteligência, em saber e em moralidade não está, pois, perdido; que morramos jovens ou velhos, que tenhamos ou não o tempo de o aproveitar na existência presente, nós lhe recolheremos os frutos nas existências subseqüentes. As almas que animam os Franceses civilizados de hoje podem, pois, ser as mesmas que animavam os bárbaros Francos, Ostrogodos, Visigodos, os selvagens Gauleses, os conquistadores Romanos, os fanáticos da Idade Média, mas que, a cada existência, se dá um passo adiante, apoiando-se sobre os passos feitos precedentemente, e que avançarão ainda. Eis, pois, o grande problema do progresso da Humanidade resolvido, o problema contra o qual se chocaram tantos filósofos! está resolvido pelo simples fato da pluralidade das existências. Mas quantos outros problemas vão encontrar a sua solução na solução deste! Que horizontes novos isso não abre! É toda uma revolução nas crenças e nas idéias.