1) O documento discute vários tópicos relacionados ao Espiritismo como curas mediúnicas, possessões, comunicações com espíritos e progresso espiritual.
2) A seção de perguntas e respostas aborda se as primeiras encarnações merecem recompensa ou punição.
3) As variedades incluem relatos de manifestações espíritas em diversas localidades.
Leopoldo Machado - O Pacto Aureo e a Caravana da FraternidadeMagno César
Nasceu no Arraial de Cepa Forte, hoje Jandaíra - BA, a 30 de setembro de 1891.
Leopoldo Machado, como era conhecido, iniciou-se na Doutrina Espírita pelas mãos abençoadas do inolvidável José Petitinga, no ano de 1915, tornando-se arauto da fé e do trabalho.
Espírito de liderança, foi impulsionado às tarefas do bem e da verdade, vivendo a Doutrina Espírita em toda a sua pujança.
Jornalista, professor, escritor, poeta, compositor, pregador e polemista, difundiu a Doutrina Espírita por todos os meios e formas, merecendo o respeito dos adversários da Doutrina e a admiração dos confrades.
Em 1949 era convocado ao 11 Congresso Pan-americano realizado no Rio de Janeiro e também o Pacto Áureo.
Após, esteve presente, juntamente com Lins de Vasconcelos, Carlos Jordão da Silva, Francisco Spinelli, Ary Casadio e Luiz Burgos na "Caravana da Fraternidade", que teve como coroamento o Pacto Áureo, incentivo unificador na formação do Conselho Federativo Nacional, sob os auspícios da Federação Espírita Brasileira.
Leopoldo Machado acreditou na força dos moços, como mola propulsora para renovação de valores ao movimento espírita; acreditou nos Congressos, nas Semanas Espíritas e nas Confraternizações.
Estudo da introdução à carta de Paulo aos Filipenses.
Veja o estudo completo em: https://www.esbocosermao.com/2024/06/filipenses-uma-igreja-amorosa.html
Eu sempre admirei o ex-padre Aníbal Pereira dos Reis, por isto tenho lançado todos os seus livros com meus comentários. Mas isto não quer dizer que concordo com todos seus posicionamentos. Eu sou pentecostal, e ele é da geração dos cristãos tradicionais que não acreditam na atualidade dos dons do Espírito Santo. Eu sou arminiano e acredito no livre arbítrio humano, ainda que a vontade humana esteja corrompida pelo pecado, isto não deixou o homem incapaz de escolher o bem ou o mal, já Aníbal era calvinista, como veremos nos constantes embates neste livro em que discuto com Aníbal. Eu acredito que enquanto estamos neste mundo, estamos sujeitos a cair do estado de graça, se eu rejeitar, negar, trair e abandonar o Senhor. Aníbal defende esta ideia esdruxula do determinismo que considero antibíblica, antinatural, antijurídica e muito irracional. Nas páginas que se seguirão, Aníbal argumentará a favor da tese: “uma vez salvo, salvo para sempre.” Enquanto eu vomitarei todo meu asco nesta estapafúrdia ideia diabólica que responsabiliza Deus pela decisão de colocar uns no céu, sem que estes mostrem qualquer iniciativa ou participação na sua salvação, nem mesmo desejando a salvação, e esta concepção maluca calvinista acusa Deus de não dar chances alguma a boa parte da humanidade de escolher o caminho da verdade. O calvinismo neste quesito é pior que o satanismo e a soberania do Deus calvinista me parece mais o triunfo do mal e que até Lúcifer é vítima deste Deus arbitrário.
Premonição é em síntese uma advertência de algo que está prestes a acontecer a qual se recebe uma comunicação do mundo espiritual, seja do próprio espírito da pessoa, de outro [telepatia], de anjos, demônios, ou do próprio Deus, e até de pessoas que já morreram e animais que podem emitirem sinais. Estamos no campo da metafisica, da física quântica e do mundo espiritual. Desde os tempos antigos, até os dias de hoje existem incontáveis testemunhos de pessoas que vivenciaram experiências de premonição. Aqui nesta obra, eu apresento um rascunho das evidências que encontrei tanto na Bíblia como no testemunho de inúmeras pessoas que tiveram premonições. Alguns destes avisos sobrenaturais e paranormais permitem que o receptor da mensagem opte por um ou outro destino, todavia, outras premonições parecem fatalistas o que significa que a pessoa fica sabendo o que está prestes a acontecer, mas não consegue impedir o desfecho. Este ensaio apresenta as várias possibilidades que podem acionar o gatilho da premonição e o seu mecanismo, mas ninguém consegue dominar a arte da premonição, se antecipando ao conhecimento do que está prestes a acontecer a hora que quiser. Este livro vai, no mínimo, deixa-lo intrigado.
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxCelso Napoleon
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - InimigosRicardo Azevedo
“O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.” Emmanuel
Este livro é uma bomba de informações sobre a relação do Vaticano e o homossexualismo, o texto base pertence ao jornalista francês Frédéric Martel na sua consagrada obra NO ARMÁRIO DO VATICANO. Neste obra, eu faço meus comentários sobre os primeiros dois capítulos do texto de Martel. As informações sobre a quantidade de altos membros do Vaticano envolvidos na pratica homossexual é de um escândalo sem precedentes na história do cristianismo. Fico imaginando a tristeza de muitos católicos ao saberem que no Vaticano em vez daqueles “homens santos” estarem orando e jejuando, estão na verdade fazendo sexo anal com seus amantes. Sodoma se instalou no Vaticano e a doutrina do celibato obrigatório canalizou muitos homens com tendencias homossexuais a optarem pelo sacerdócio católico como uma forma de camuflar suas preferencias sexuais sem despertar suspeitas na sociedade. Mas vivemos na era da informação e certas coisas não dá mais para esconder. A Igreja Católica esta diante de um dilema: ou permite a pratica aberta do homossexualismo ou expurga esta prática antibíblica do seu seio. Mas como veremos nesta série de livros, acho que os gays são maioria e já tomaram o poder no Vaticano. O próximo livro desta série é O MUNDO GAY DO VATICANO, onde continuarei comentado o resultado das investigações de Frédéric Martel. Ao final também coloco um apêndice com as revelações do arcebispo CARLOS MARIA VIGANÒ na famosa carta chamada TESTEMUNHO.
2. Aos Assinantes da Revista Espírita
Estado do Espiritismo em 1863
Médiuns Curadores
Um Caso de Possessão – Srta. Júlia (2º artigo)
Conversas de Além-Túmulo – Frédégonde
Inauguração de Vários Grupos e Sociedades Espíritas
Questões e Problemas – Progresso nas primeiras encarnações
Variedades:
• Fontenelle e os Espíritos batedores
• Santo Atanásio, espírita sem o saber
• Extrato do Opinion nationale
• Um Espírito batedor no século XVI
3. Pergunta. Duas almas, criadas
simples e ignorantes, não conhecem
nem o bem nem o mal, vindo sobre e
Terra. Se, numa primeira existência,
uma segue o caminho do bem e a
outra o do mal, como é, de alguma
sorte, o acaso que as conduz, não
merecem nem punição nem
recompensa. Essa primeira viagem
terrestre não deve ter servido senão
a dar, a cada uma, a consciência de
sua existência, consciência que não
tinha de início. (…) Esta opinião é
fundada?
4. O Sr. Home em Roma
Primeiras Lições de Moral da Infância
Um Drama Íntimo – Apreciação moral
O Espiritismo nas Prisões
Variedades:
• Cura de uma obsessão
• Manifestações de Poitiers
Dissertações Espíritas:
• Necessidade da encarnação
• Estudos sobre a reencarnação
Notas Bibliográficas:
• Revista Espírita de Anvers
• No céu se reconhece, pelo R. P. Blot
• A lenda do homem eterno, pelo Sr. Armand Duratin
5. ESTUDOS SOBRE A REENCARNAÇÁO.
(Sociedade Espírita de Paris. - Médium, senhorita A. C.)
II
A reencarnação e as aspirações do homem.
III
Ação dos fluidos na reencarnação.
IV
As afeições terrestres e a
reencarnação.
V
O progresso entravado pela reencarnação
indefinida.
I
Limites da reencarnação.
6. Da Perfeição dos Seres Criados
Um médium Pintor Cego
Variedades:
• Uma tentação
• Manifestações de Poitiers (continuação)
• A jovem obsidiada de Marmande (continuação)
• Mons. Bispo de Strasbourg
• Uma rainha médium
• Participação espírita
• Sr. Home em Roma (conclusão)
Instruções dos Espíritos:
• Jacquard e Vaucanson
Objetivo final do homem na Terra
Bibliografia:
• Annali dello Spiritismo in Italia
• O salvador dos Povos
Necrologia – M. Matthieu
7. Pergunta-se, por vezes, se Deus não poderia ter
criado Espíritos perfeitos para poupar-lhes o mal
e todas as suas consequências. Sem dúvida,
Deus teria podido, uma vez que é todo-poderoso,
e se não o fez, foi porque julgou, em sua
soberana sabedoria, mais útil que isso fosse de
outro modo. Não cabe ao homem escrutar os
seus desígnios, e ainda menos julgar e condenar
as suas obras. Uma vez que não pode se admitir
Deus sem o infinito das perfeições, sem a
soberana bondade e a soberana justiça, que se
tem incessantemente sob os olhos as milhares de
provas de sua solicitude por suas criaturas, deve-
se pensar que essa solicitude não pôde fazer
falta na criação dos Espíritos.
8. (Anais do Espiritismo na Itália)
Sob este título a Sociedade Espírita de Turim
começou uma publicação mensal da qual recebemos
os dois primeiros números. O objetivo eminentemente
sério que se propõe essa sociedade, o talento e as
luzes dos membros que dela fazem parte, fazem muto
augurar da direção que será dada a esse novo órgão
da Doutrina; graças a ele, e em razão de que é escrito
em sua língua nacional, o Espiritismo fará seu
caminho na Itália, onde já encontra tão numerosas
simpatias. A sociedade e seu jornal ergueram
claramente a bandeira da Sociedade de Paris.
9. Bibliografia – Imitação do Evangelho
Autoridade da Doutrina Espírita – Controle universal do ensinamento dos
Espíritos
Resumo da Lei dos Fenómenos Espíritas
Correspondência – Sociedades d’Anvers e de Marseille
Instruções dos Espíritos:
• Progressão do globo terrestre
• A imprensa e a arquitetura
• O Espiritismo e a franco-maçonaria
• Aos obreiros
10. AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA.
Controle universal do ensinamento dos Espíritos.
Se a Doutrina Espírita fosse uma concepção puramente
humana, ela não teria por garantia senão as luzes
daquele que a tivesse concebido; ora, ninguém nesse
mundo poderia ter a pretensão fundada de possuir
sozinho a verdade absoluta. Se os Espíritos que a
revelavam tivessem se manifestado a um único
homem, nada lhe garantiria a origem, porque seria crer
sob palavra em quem dissesse ter recebido seu
ensinamento. Admitindo-se de sua parte uma perfeita
sinceridade, no máximo poderia convencer as pessoas
que o acompanham; poderia ter sectários, mais não
chegaria jamais a reunir todo o mundo.
11. Teoria da Presciência
A Vida de Jesus, pelo Sr. Renan
Sociedade Espírita de Paris – Discurso de abertura do 7º ano
A Escola Espírita Americana
Curso Público de Espiritismo em Lyon e em Bordeaux
Variedades:
• Manifestações de Poitiers
• O Tasso e seu Espírito estouvado
• Instrução de Ciro aos seus filhos
Notas Bibliográficas:
• A guerra ao diabo e ao inferno
• Cartas aos ignorantes
12. As manifestações, como se sabe, ocorreram em todos os tempos, tanto na
Europa quanto na América, e hoje que se dá conta da coisa, lembra-se uma
multidão de factos que passaram desapercebidos, e deles se encontra uma
multidão consignados nos escritos autênticos. Mas esses factos eram
isolados; nestes últimos tempos, se produziram nos Estados Unidos, numa
escala bastante vasta para despertar a atenção geral dos dois lados do
Atlântico. A extrema liberdade que existe naquele país ali favoreceu a eclosão
de ideias novas, e foi por isso que os Espíritos escolheram-no como o
primeiro teatro de seus ensinos.
13. Não se trata aqui, como se poderia crê-lo, de uma demonstração aprovadora
da Doutrina, mas, ao contrário, de uma nova forma de ataque, sob um título
atraente e um tanto enganador, porque aquele que sob a fé do programa, irá lá
crendo assistir a lições de Espiritismo, será muito desapontado. Os sermões
estão longe de terem o resultado que deles se espera; não se dirigem, aliás,
senão aos fiéis; depois exigem uma forma muito solene, muito exclusivamente
religiosa; ao passo que a tribuna de ensino permite maneiras mais livres, mais
familiares; o orador eclesiástico faz abstração de sua qualidade de sacerdote:
torna-se professor. Esse meio triunfará? Ó futuro no-lo ensinará.
14. A Vida de Jesus, pelo Sr. Renan (2º artigo)
Relato Completo da Cura da Jovem Obsedada de Marmande
Algumas Refutações:
• Conspirações contra a fé
• Uma instrução de catecismo
• O Espírito Batedor da Irmã Marie
Variedades:
• O Índex da corte de Roma
• Perseguições militares
• Um ato de justiça
15. Num catecismo de perseverança da diocese de Langres, por ocasião da
ordenação acima relatada, foi feita uma instrução sobre o Espiritismo e
dado como assunto a tratar pelos alunos. Eis a narração textual de um
deles:
"O Espiritismo é a obra do diabo que o inventou. Entregar-se a isso, é
colocar-se em relação direta com o demônio. Superstição diabólica! Deus
frequentemente permite essas coisas para reavivar a fé dos fiéis. O
demónio faz o bom, faz o santo; ele cita as palavrasdas Escrituras
santas."
16. Reclamação do Sr. abade Barricand
A religião e o Progresso
O Espiritismo em Constantinopla
Extrato do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro
Extrato do Progrès Colonial da Ilha Maurício
Extrato da Revista Espírita D’Anvers
Instruções dos Espíritos – O castigo pela luz
Notas Bibliográficas:
• A educação maternal
• O Espiritismo em sua mais simples expressão, edição russa
17. Que falais da perturbação? por que essas palavras vãs? Sois sonhadores e utopistas.
Ignorais perfeitamente as coisas das quais pretendeis vos ocupar. Não, senhores, a
perturbação não existe, salvo talvez nos vossos cérebros. Estou tão francamente morto
quanto possível; vejo claro em mim, ao redor de mim, por toda parte.... A vida é uma
lúgubre comédia! Inábeis, aqueles que se fazem sair da cena antes da queda da
cortina... A morte é um terror, um castigo, um desejo, segundo a fraqueza ou a força
daqueles que a temem, a desafiam ou a imploram. Para todos ela é uma amarga
zombaria!... A luz me deslumbra e penetra, como uma flecha afiada, a sutileza de meu
ser... Fui castigado pelas trevas da prisão, e me acreditei castigado pelas trevas do
túmulo, ou aquelas sonhadas pelas superstições católicas. Pois bem! sois vós,
senhores, que suportais a obscuridade, e eu, o degradado social, plano acima de vós....
Quero continuar eu!... Forte pelo pensamento, desdenho as advertências que ressoam
ao meu redor... Vejo claro... Um crime! É uma palavra! O crime existe por toda a parte.
Quando é executado por massas de homens, o glorificam; no particular, é infame.
Absurdo! Não quero ser lamentado... Não peço nada... Eu me basto e saberei muito
lutar contra essa odiosa luz.
18. Novos Detalhes sobre os Possessos de Morzine
Suplemento ao Capítulo das Preces em A Imitação do Evangelho
Perguntas e Problemas – Destruição dos aborígenes do México
Correspondência – Resposta do redator de La Vérité à reclamação do Sr.
abade Barricand
Conversas de Além-Túmulo – Julienne-Marie, a mendiga
Notas Bibliográficas:
• L’Avenir, Moniteur du Spiritisme
• Cartas sobre o Espiritismo, escritas a eclesiásticos
• Os milagres de nossos dias: relatos das manifestações do médium Jean
Hillaire
19. Na comuna de Villatte, perto de Nozai (Loire-
lnferieure), havia uma pobre mulher chamada
Julienne-Marie, velha, enferma, e que vivia da
caridade pública. Um dia, ela caiu numa lagoa de
onde foi retirada por um habitante do lugar, Sr.
Aubert, que lhe dava habitualmente os recursos.
Transportada ao seu domicílio, ela morreu pouco
tempo depois em consequência do acidente. (…)
o Sr. Aubert, que é Espírita e médium, sentiu
sobre toda a sua pessoa como o roçamento de
alguém que estaria junto dele, sem no entanto
explicar-lhe a causa; quando lembrou a morte de
Jeanne-Marie, lhe veio o pensamento que talvez
fosse seu Espírito que tinha vindo visitá-lo.
20. Influência da Música sobre os Criminosos, os Loucos e os Idiotas
O Novo bispo de Barcelona
Instruções dos Espíritos – Os Espíritos na Espanha
Conversas de Além-Túmulo – Um Espírito que se crê médium
Estudos Morais – Uma família de monstros
Variedades – Um suicídio falsamente atribuído ao Espiritismo
Notas Bibliográficas:
• A Pluralidade dos mundos habitados, por Flammarion
• A voz de além-túmulo, jornal Espírita
21. "A fim de que os homens de pouca fé não se
escandalizem lendo as doutrinas de O Livro dos
Espíritos, e não creiam, um único instante, que
elas estão em harmonia com todos os cultos e
todas as crenças, aí compreendida a fé católica,
assim como o pretende Allan Kardec, lhes
lembramos que as Escrituras santas as condenam
como loucura, dizendo pela boca do Eclesiastes:
"As adivinhações, os augúrios e os sonhos são
coisas vãs, e o coração sofre com essas quimeras;
todas as vezes que não serão enviados pelo Mais
Alto, desconfiai disso; porque os sonhos
entristecem os homens, e aqueles que se apoiam
neles são caídos." (Ecl. XXXVI, v. 5, 7.)
22. O Sexto Sentido e a Visão Espiritual – Ensaio teórico sobre os espelhos
mágicos
Transmissão do Pensamento – Meu fantástico , por Émile Deschamps
O Espiritismo na Bélgica
Tiptologia Rápida e Inversa
Um Criminoso Arrependido
Estudos Morais:
• Um retorno de fortuna
• Uma vingança
Variedades:
Sociedade alemã dos procuradores de tesouros
Um quadro espírita na exposição de Anvers
23. Sob este último título, lê-se na Presse littéraire de 15 de março de 1854, o
artigo seguinte, assinado por Émile Deschamps:
"Se o homem não crê senão no que compreende, não creria nem em Deus,
nem em si mesmo, nem nos astros que rolam sobre sua cabeça, nem na
erva que pisa sob os pés.
"Milagres, profecias, visões,
fantasmas, prognósticos,
pressentimentos, coincidências
sobrenaturais, etc., que é preciso
pensar disto tudo? Os Espíritos
fortes disso saem com duas
palavras: mentira ou acaso', não
pode ser mais cómodo.
24. O Espiritismo é uma Ciência Positiva – Alocução aos espíritas de
Bruxelas e de Anvers
Uma Lembrança de Existências Passada – M. Méry
Um Criminoso Arrependido (continuação)
Conversas Familiares de Além-Túmulo – Pierre Legay
Dissertações – Sobre os Espíritos que se crêem ainda vivos
Variedades:
• Suicídio falsamente atribuído ao Espiritismo
• Suicídio impedido pelo Espiritismo
• Devotamento dos pobres operários de Lyon
Periodicidade da Revista Espírita
25. Num artigo biográfico sobre Méry, publicado
pelo Journal litté-raire, de 25 de setembro de
1864, encontra-se a passagem seguinte:
"Há teorias singulares, que são para ele
convicções.
"Assim, crê firmemente que viveu várias
vezes; se lembra das menores
circunstâncias dessas existências
precedentes, e os detalhes com uma verve
de certeza, que se impõe como uma
autoridade.
"Assim, ele foi um dos amigos de Virgílio e
de Horácio, conheceu Auguste Germanicus,
fez a guerra nas Gálias e na Germânia.
26. Da Comunhão de Pensamentos – A propósito da comunicação dos mortos
Sessão Comemorativa na Sociedade de Paris
Sr. Jobard e os Médiuns Mercenários – Exemplo notável de concordância
Louis-Henri, o Trapeiro – Estudo moral
Necrologia – Morte do Sr. Bruneau – Discursos de Allan Kardec
Variedades – Comunicação em oposto
Notícias Bibliográficas:
• Como e por que me tornei espírita
• O mundo musical , jornal de Bruxelles
• Auto-de-fé de Barcelona
Comunicação Espírita – A propósito de A Imitação do Evangelho
Subscrição dos Incendiados de Limoges
27. Exemplo notável de concordância.
Uma sonâmbula médium, que pretende ser
adormecida pelo Espírito do Sr. Jobard, disse ter dele
recebido uma comunicação dirigida a um outro
médium, ao qual aconselhava fazer pagar suas
consultas pelos ricos, e dá-las gratuitamente aos
pobres e aos operários. O Espírito lhe traçava o
emprego de sua jornada, sem poupar os elogios
sobre suas eminentes faculdades e sua alta missão.
Tendo uma pessoa concebido dúvidas sobre a
autenticidade dessa comunicação, e sabendo que o
Espírito do Sr. Jobard se manifesta frequentemente
na Sociedade, pediu-nos de fazê-la controlar.
Notas do Editor
As almas supersticiosas disso se livram, ou antes, disso não se livram. Prefiro de muito estas almas àqueles espíritos. Com efeito, é preciso ter da imaginação para que se possa tê-lo doente; ao passo que basta ser eleitor e assinante de dois ou três jornais industriais para sabê-lo tão longo e nisso crer tão pouco quanto Voltaire. E depois, gosto mais da loucura do que da insensatez, da superstição do que da incredulidade; mas o que prefiro a tudo, é a verdade, a luz, a razão; eu as procuro com uma fé viva e um coração sincero; examino todas as coisas, e tomei a decisão de não ter partido tomado por nada.
'Vejamos: Que! o mundo material invisível é obstruído de impenetráveis mistérios, de fenómenos inexplicáveis, e não se gostaria que o mundo intelectual, que a vida da alma, que se prende já a um milagre, tivesse também seus fenómenos e seus mistérios! Por que tal bom pensamento, tal fervorosa prece, tal outro desejo, não teriam o poder de produzir ou de chamar certos acontecimentos, bênçãos ou catástrofes? Por que não existiriam causas morais, como existem causas físicas, das quais não se dão conta? E por que os germes de todas as coisas não estariam depositados e fecundados na terra do coração e da alma para eclodirem mais tarde sob a forma palpável dos fatos? Ora, quando Deus, em raras circunstâncias, e para alguns de seus filhos, dignou-se levantar um canto do véu eterno, e difundir sobre sua fronte um raio fugidio da luz da presciência, guardemo-nos de gritar ao absurdo e de blasfemar assim a luz e a própria verdade.
"Eis uma reflexão que faço frequentemente: Foi dado aos pássaros e a certos animais prever e anunciar a tempestade, as inundações, os tremores de terra. Todos os dias os barómetros nos dizem o tempo que fará amanha; e o homem não poderia, por um sonho, uma visão ou sinal qualquer da Providência, ser advertido algumas vezes de qualquer acontecimento futuro que interesse à sua alma, à sua vida, à sua eternidade? O espírito não tem, pois, também sua atmosfera da qual possa sentir as variações? Enfim, qualquer que seja a miséria do maravilhoso neste século muito positivo, haveria ainda encanto e utilidade a isso retratar, se todos aqueles que nisso refletissem fracas luzes reportassem a um foco comum todos esses raios divergentes; se cada um, depois de ter conscienciosamente interrogado suas lembranças, redigisse com boa-fé, e depositasse em alguns arquivos, o relatório circunstanciado do que sentiu, do que lhe adveio de sobrenatural e de miraculoso. Talvez um dia se encontrasse alguém que, analisando os sintomas e os acontecimentos, viesse a recompor em parte uma ciência perdida. Em todo o caso, comporia um livro que lhe valeria muitos outros.
"Quanto a mim, sou aparentemente o que se chama um assunto, porque tive de tudo isso em minha vida, tão obscura aliás; e venho o primeiro depositar aqui o meu tributo, persuadido de que essa visão interior tem sempre uma espécie de interesse. Todo o pequeno maravilhoso que vos dou, leitores, verificou-se na minha vida real; desde que sei ler, tudo o que me chega de sobrenatural, eu o consigno sobre o papel. São memórias de um género singular.
Mas, então, por que a jovem não lia de seu lado no pensamento do Sr. Deschamps? Por que num a visão espiritual estava desenvolvida, e no outro não; segue-se que ele pôde tudo ver, ler nos espelhos espirituais, por exemplo, ou ver à distância à maneira dos sonâmbulos? Não, porque sua faculdade podia não estar desenvolvida senão num sentido especial, e parcialmente. Poderia ler com a mesma facilidade no pensamento de todo o mundo? Ele não o disse, mas é provável que não; porque pode existir de indivíduo a indivíduo relações fluídicas que facilitam essa transmissão, então que não existem do mesmo indivíduo a uma outra pessoa. Não conhecemos ainda senão imperfeitamente as propriedades desse fluido universal, agente tão poderoso e que desempenha um tão grande papel nos fenómenos da Natureza; conhecemos o princípio, e isso já é muito para nos dar conta de muitas coisas; os detalhes virão a seu tempo.
Foi general e comandou as linha romanas quando atravessaram o Reno.
Ele reconhece nas montanhas os lugares onde acampou, nos vales os campos de batalha onde combateu. Lembra-se das conversas com Mecenas, que são o objeto eterno de seus lamentos. Ele se chamava Minius.
Se Méry já viveu, ele não deve fazer exceção, porque as leis da Natureza são as mesmas para todos, e, desde então, os homens devem também ter vivido; se se viveu, não é seguramente o corpo que renasce: é, pois, o princípio inteligente, a alma, o Espírito; temos, pois, uma alma. Uma vez que Méry conservou a lembrança de várias existências, uma vez que os lugares lhe lembram o que viu outrora, na morte do corpo a alma não se perde, pois, no todo universal; portanto, ela conserva a sua individualidade, a consciência de seu eu.
Méry, lembrando-se do que foi há quase dois mil anos, em que se tornou sua alma no intervalo? Ele se submergiu no oceano do infinito ou se perdeu nas profundezas do espaço? Não, sem isso ela não reencontraria a sua individualidade de outrora. Ela deveu, pois, permanecer na esfera de atividade terrestre, viver da vida espiritual, no meio de nós ou no espaço que nos cerca, até que tivesse retomado um novo corpo. Méry não sendo o único no mundo, há, pois, ao nosso redor uma população inteligente invisível.
Renascendo na vida corpórea, depois de um intervalo mais ou menos longo, a alma renasce no estado primitivo, no estado de alma nova, ou aproveita as idéias adquiridas em suas existências anteriores? A lembrança retrospectiva resolve a questão por um fato:
se Méry tivesse perdido as idéias adquiridas, não teria reencontrado a língua que falava outrora; a visão dos lugares não lhe teria lembrado nada.
Mas se já vivemos, por que não reviveríamos ainda? Por que esta existência seria a última? Se renascemos com o desenvolvimento intelectual realizado, a intuição que trazemos das idéias adquiridas é um fundo que ajuda a aquisição de novas idéias, que tornam o estudo mais fácil. Se um homem não é senão um meio-matemático numa existência, será preciso menos trabalho numa nova existência para ser um matemático completo;
está aí uma conseqüência lógica. Se tornou metade bom, se corrigiu de alguns defeitos, ser-lhe-á preciso menos trabalho para se tornar ainda melhor, e assim por diante. Nada daquilo que adquirirmos em inteligência, em saber e em moralidade não está, pois, perdido; que morramos jovens ou velhos, que tenhamos ou não o tempo de o aproveitar na existência presente, nós lhe recolheremos os frutos nas existências subseqüentes.
As almas que animam os Franceses civilizados de hoje podem, pois, ser as mesmas
que animavam os bárbaros Francos, Ostrogodos, Visigodos, os selvagens Gauleses, os
conquistadores Romanos, os fanáticos da Idade Média, mas que, a cada existência, se dá
um passo adiante, apoiando-se sobre os passos feitos precedentemente, e que avançarão
ainda.
Eis, pois, o grande problema do progresso da Humanidade resolvido, o problema
contra o qual se chocaram tantos filósofos! está resolvido pelo simples fato da pluralidade
das existências. Mas quantos outros problemas vão encontrar a sua solução na solução
deste! Que horizontes novos isso não abre! É toda uma revolução nas crenças e nas idéias.