Este documento apresenta uma carta escrita por Mikhail Bakunin em 1869 dirigida à juventude revolucionária russa. Nele, Bakunin elogia a coragem e resistência dos jovens diante da repressão do governo czarista. Ele argumenta que a luta deles não é mera rebeldia juvenil, mas expressa uma necessidade vital do povo russo. Bakunin incentiva os jovens a "ir ao povo", trabalhando e lutando ao lado dos camponeses e operários para derrubar o Império Russo.
Algumas Palavras aos meus Jovens Irmãos da Rússia - Mikhail BakuninBlackBlocRJ
1) O documento discute a influência de Bakunin na juventude revolucionária russa no século XIX, incentivando-os a "ir ao povo" e lutar pela liberdade e socialismo de forma descentralizada.
2) A carta "Algumas palavras aos meus jovens irmãos da Rússia", escrita por Bakunin em 1869, encorajava a juventude a se colocar na vanguarda dos movimentos populares contra o Império Russo de forma abnegada.
3) Bakunin argumenta que a força da
Resumo de o manifesto comunista karl marxluizclete
O documento resume o Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels. O manifesto descreve a luta de classes entre burgueses e proletários e defende a abolição da propriedade privada. Ele teve como objetivo explicar os objetivos do comunismo e combater os estigmas associados a ele na época.
O documento resume o Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels, descrevendo sua estrutura e ideias centrais. O texto analisa como o Manifesto descreve a história da humanidade e a luta de classes entre burgueses e proletários, defendendo que os comunistas lutam pelos mesmos objetivos que outros partidos operários da época: a organização do proletariado para conquistar o poder político e destruir a supremacia burguesa.
O Manifesto Comunista descreve a luta de classes entre burgueses e proletários e como a burguesia revolucionou a produção através da industrialização. Apresenta os objetivos dos comunistas de organizar os trabalhadores para conquistar o poder político e derrubar a supremacia burguesa. Explica que os comunistas querem abolir a propriedade capitalista, não a propriedade pessoal, e dar às mulheres um papel além de instrumentos de produção.
O documento descreve a formação da Liga dos Comunistas em 1847 por Karl Marx e Friedrich Engels com o objetivo de organizar o proletariado. Em 1848, Marx e Engels escreveram o Manifesto do Partido Comunista, que estabeleceu as bases do comunismo defendendo a abolição da propriedade privada e a tomada do poder político pelo proletariado. O documento também fornece detalhes biográficos sobre Marx e Engels.
O documento resume o Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels. Ele descreve a luta de classes entre a burguesia e o proletariado e como a revolução industrial levou à ascensão da burguesia e à exploração do proletariado. Também discute como o comunismo visa abolir a propriedade privada burguesa e estabelecer o poder político do proletariado.
1) O manifesto descreve como a burguesia destruiu as relações feudais e impôs a exploração aberta e o cálculo egoísta no lugar das ilusões religiosas e políticas.
2) A burguesia revolucionou continuamente os meios de produção e relações sociais, criando forças produtivas maiores do que gerações passadas, mas também criou o proletariado.
3) O manifesto analisa a relação antagônica entre capital e trabalho, onde o trabalho do proletariado cria propriedade para o capitalista
1) O documento defende que as Forças Armadas têm o dever de impedir o comunismo no Brasil a qualquer custo.
2) O jornal publica uma edição histórica comemorativa do Duque de Caxias, herói militar brasileiro, e incentiva que leitores repassem o material para professores e bibliotecas.
3) O texto principal argumenta que a Rússia se tornou um baluarte da direita mundial porque o socialismo de Stalin era na verdade uma ditadura nacionalista, e os países do Leste Europeu se voltar
Algumas Palavras aos meus Jovens Irmãos da Rússia - Mikhail BakuninBlackBlocRJ
1) O documento discute a influência de Bakunin na juventude revolucionária russa no século XIX, incentivando-os a "ir ao povo" e lutar pela liberdade e socialismo de forma descentralizada.
2) A carta "Algumas palavras aos meus jovens irmãos da Rússia", escrita por Bakunin em 1869, encorajava a juventude a se colocar na vanguarda dos movimentos populares contra o Império Russo de forma abnegada.
3) Bakunin argumenta que a força da
Resumo de o manifesto comunista karl marxluizclete
O documento resume o Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels. O manifesto descreve a luta de classes entre burgueses e proletários e defende a abolição da propriedade privada. Ele teve como objetivo explicar os objetivos do comunismo e combater os estigmas associados a ele na época.
O documento resume o Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels, descrevendo sua estrutura e ideias centrais. O texto analisa como o Manifesto descreve a história da humanidade e a luta de classes entre burgueses e proletários, defendendo que os comunistas lutam pelos mesmos objetivos que outros partidos operários da época: a organização do proletariado para conquistar o poder político e destruir a supremacia burguesa.
O Manifesto Comunista descreve a luta de classes entre burgueses e proletários e como a burguesia revolucionou a produção através da industrialização. Apresenta os objetivos dos comunistas de organizar os trabalhadores para conquistar o poder político e derrubar a supremacia burguesa. Explica que os comunistas querem abolir a propriedade capitalista, não a propriedade pessoal, e dar às mulheres um papel além de instrumentos de produção.
O documento descreve a formação da Liga dos Comunistas em 1847 por Karl Marx e Friedrich Engels com o objetivo de organizar o proletariado. Em 1848, Marx e Engels escreveram o Manifesto do Partido Comunista, que estabeleceu as bases do comunismo defendendo a abolição da propriedade privada e a tomada do poder político pelo proletariado. O documento também fornece detalhes biográficos sobre Marx e Engels.
O documento resume o Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels. Ele descreve a luta de classes entre a burguesia e o proletariado e como a revolução industrial levou à ascensão da burguesia e à exploração do proletariado. Também discute como o comunismo visa abolir a propriedade privada burguesa e estabelecer o poder político do proletariado.
1) O manifesto descreve como a burguesia destruiu as relações feudais e impôs a exploração aberta e o cálculo egoísta no lugar das ilusões religiosas e políticas.
2) A burguesia revolucionou continuamente os meios de produção e relações sociais, criando forças produtivas maiores do que gerações passadas, mas também criou o proletariado.
3) O manifesto analisa a relação antagônica entre capital e trabalho, onde o trabalho do proletariado cria propriedade para o capitalista
1) O documento defende que as Forças Armadas têm o dever de impedir o comunismo no Brasil a qualquer custo.
2) O jornal publica uma edição histórica comemorativa do Duque de Caxias, herói militar brasileiro, e incentiva que leitores repassem o material para professores e bibliotecas.
3) O texto principal argumenta que a Rússia se tornou um baluarte da direita mundial porque o socialismo de Stalin era na verdade uma ditadura nacionalista, e os países do Leste Europeu se voltar
Algumas fraturas narcísicas na evolução históricaGRAZIA TANTA
As certezas na história da humanidade sofrem, por vezes abalos demolidores. As causas desses abalos começam por ser objeto de violência e depois, de silêncios conformados ou de adaptações desvirtuadoras.
No Manifesto do partido comunista, Marx e Engels apresentam, pela primeira vez, o mundo burguês como uma unidade contraditória entre fatores dinâmicos e invariância estática. O paradoxo de uma sociedade que não pode existir sem revolucionar continuamente os instrumentos de produção e, com eles, o conjunto das relações sociais é próprio do mundo moderno. Enquanto os antigos modos de produção assentavam-se, à maneira de uma tradição, na manutenção e conservação de relações fixas e cristalizadas, a sociedade burguesa se reproduz, mantendo-se idêntica, apenas ao preço de uma contínua transformação que, acarretando a obsolescência e uma incontrolável destruição de toda estrutura de produção existente em um determinado momento, subverte de forma incessante inclusive o cenário histórico e político.
Trotsky, leon. classe, partido e direçãoCarla Antunes
Este documento discute a derrota da Revolução Espanhola de 1936. Em 3 frases:
1) Critica um jornal francês chamado "Que Faire?" por dar explicações superficiais para a derrota, culpando a "imaturidade das massas" e falta de liderança adequada.
2) Argumenta que as massas operárias espanholas lutaram corretamente, mas não puderam romper a coligação entre os partidos de esquerda e a burguesia devido à traição da liderança.
3) Def
O documento resume o Manifesto do Partido Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels. Apresenta as principais ideias do manifesto, como a luta de classes entre burguesia e proletariado, o papel revolucionário da burguesia na história, a concentração da produção e propriedade nas mãos da burguesia, a formação do proletariado como classe revolucionária, e a inevitável queda da burguesia e vitória do proletariado que levará a uma sociedade sem classes.
Vladimir ilitch lenin o estado e a revolucaoRanyere Serra
O documento é o prefácio da primeira edição de "O Estado e a Revolução" de Lenin. No prefácio, Lenin destaca a importância do estudo da doutrina marxista sobre o Estado em um momento de revolução proletária. Ele critica as visões oportunistas que distorcem Marx para defender a conciliação de classes em vez da dominação de uma classe sobre a outra. Lenin pretende restabelecer a verdadeira compreensão marxista do Estado como produto do antagonismo de classes irreconciláveis.
1) O documento discute a luta contra o comunismo no Brasil e no mundo ao longo do século 20, desde a Intentona Comunista de 1935 até a queda do regime militar.
2) Aponta que os militares brasileiros lutaram contra a influência comunista, mas tiveram que recuar diante da "guerra de quinta geração" travada pelos "donos do mundo".
3) Discutem a volta da esquerda ao poder no Brasil após a abertura política e a construção de uma "nova interpretação da história"
Este documento apresenta a biografia e as ideias da anarquista Emma Goldman. Detalha sua vida como operária imigrante nos EUA e sua radicalização após eventos como a greve de Haymarket. Goldman se tornou uma importante ativista anarquista e feminista, escrevendo sobre a emancipação individual e social. Suas ideias defendiam a cooperação voluntária em oposição ao Estado e ao capitalismo, e tiveram pouca repercussão no Brasil até recentemente.
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...Jessica Amaral
O documento resume o capítulo 1 do Manifesto Comunista de Marx e Engels. Ele descreve como a história tem sido de lutas de classes, com a burguesia moderna como a nova classe opressora. À medida que o proletariado toma consciência de sua situação de exploração, ele tende a se organizar e lutar contra a opressão burguesa, com o objetivo final de destruir a propriedade privada e o sistema capitalista.
Florentino de carvalho dois escritos da imprensa anarquista de são paulomoratonoise
Este documento contém dois textos do anarquista Florentino de Carvalho publicados no jornal Germinal em 1913. O primeiro texto discute a importância do escândalo para atividades subversivas e anarquistas. O segundo texto argumenta que a imprensa anarquista não deve se ater a uma única tendência anarquista, mas sim propagar diversas escolas enquanto afirma os princípios anarquistas.
O documento discute os movimentos artísticos do Realismo e do Naturalismo no século XIX:
1) O Realismo surgiu como reação ao Romantismo e focou na anatomia do caráter humano e na crítica da sociedade da época;
2) O Naturalismo radicalizou os aspectos deterministas do Realismo, vendo o homem como produto de leis naturais e sociais;
3) Ambos os movimentos refletiram as transformações da Revolução Industrial e do capitalismo nascente, retratando a nova sociedade burguesa
O atlântico negro, uma releitura da obra de paul gilroySilvânio Barcelos
1. O livro discute a modernidade a partir dos conceitos de diáspora negra e suas narrativas de perda e viagens. O Atlântico Negro é visto como um conjunto cultural irredutivelmente moderno que escapa das simplificações étnicas.
2. A escravidão é apresentada como parte integrante da modernidade, não como um sistema atrasado. Pensadores iluministas não consideraram a história e cultura da diáspora africana.
3. A música negra é vista como forma de resistência que possibilitou a afir
O Indivíduo na Sociedade - Emma GoldmanBlackBlocRJ
O documento descreve uma brochura escrita por Emma Goldman sobre o indivíduo na sociedade. A brochura argumenta que o progresso da civilização resulta dos esforços dos indivíduos para aumentar suas liberdades em detrimento da autoridade do Estado. O documento também discute os diferentes tipos de individualismo e como o Estado serve para legalizar a opressão de alguns sobre a maioria.
O documento apresenta um resumo do conflito entre Bakunin e Marx na Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT). Bakunin defendia o coletivismo anarquista e a autonomia dos trabalhadores, enquanto Marx defendia a tomada do poder político pelo Estado e a ditadura do proletariado. Isso levou a divergências crescentes dentro da AIT e acusações entre as duas facções.
O documento discute os principais movimentos sociais e ideológicos do século XIX: anarquismo, liberalismo e socialismo. Apresenta questões sobre Lênin, Trotski, a Revolução Russa, Marx e Engels, o Manifesto Comunista, a Comuna de Paris e outros temas relacionados a esses movimentos no período.
Este documento discute a história dos conceitos de cultura popular e negra ao longo do século XX. Apresenta como esses conceitos foram usados em disputas políticas e como foram estudados por folcloristas, sociólogos e historiadores. Também aborda como essas culturas foram associadas à construção de identidades nacionais.
O documento discute as classes sociais e lutas sociais segundo diferentes perspectivas. Aborda a definição marxista de classe social baseada na posição nos meios de produção versus a estratificação sociológica. Também analisa o desenvolvimento do movimento operário no Brasil e a herança do Estado Vargas no sindicalismo.
Esquerdismo, doença infantil do comunismoUJS_Maringa
O documento descreve a história do bolchevismo na Rússia entre 1903-1920, destacando três pontos:
1) O bolchevismo surgiu em 1903 com base no marxismo e teve uma história de 15 anos de experiências ricas que forjaram sua disciplina férrea.
2) Essa disciplina foi fundamental para os bolcheviques manterem o poder na Rússia revolucionária.
3) A história do bolchevismo é dividida em etapas: anos preparatórios (1903-1905), período entre revoluções (1905-
O documento discute a perda da "guerra cultural" pelos conservadores e liberais no Brasil. Especificamente, ele argumenta que (1) os conservadores reduziram a cultura à propaganda e passaram a aceitar a visão esquerdista, enquanto (2) os liberais se concentraram demais na economia e negligenciaram a batalha das ideias, permitindo que a esquerda dominasse o debate cultural. Como resultado, (3) a esquerda manteve o monopólio da autoridade intelectual no país, mesmo quando enfraquecida intelectual
Algumas fraturas narcísicas na evolução históricaGRAZIA TANTA
As certezas na história da humanidade sofrem, por vezes abalos demolidores. As causas desses abalos começam por ser objeto de violência e depois, de silêncios conformados ou de adaptações desvirtuadoras.
No Manifesto do partido comunista, Marx e Engels apresentam, pela primeira vez, o mundo burguês como uma unidade contraditória entre fatores dinâmicos e invariância estática. O paradoxo de uma sociedade que não pode existir sem revolucionar continuamente os instrumentos de produção e, com eles, o conjunto das relações sociais é próprio do mundo moderno. Enquanto os antigos modos de produção assentavam-se, à maneira de uma tradição, na manutenção e conservação de relações fixas e cristalizadas, a sociedade burguesa se reproduz, mantendo-se idêntica, apenas ao preço de uma contínua transformação que, acarretando a obsolescência e uma incontrolável destruição de toda estrutura de produção existente em um determinado momento, subverte de forma incessante inclusive o cenário histórico e político.
Trotsky, leon. classe, partido e direçãoCarla Antunes
Este documento discute a derrota da Revolução Espanhola de 1936. Em 3 frases:
1) Critica um jornal francês chamado "Que Faire?" por dar explicações superficiais para a derrota, culpando a "imaturidade das massas" e falta de liderança adequada.
2) Argumenta que as massas operárias espanholas lutaram corretamente, mas não puderam romper a coligação entre os partidos de esquerda e a burguesia devido à traição da liderança.
3) Def
O documento resume o Manifesto do Partido Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels. Apresenta as principais ideias do manifesto, como a luta de classes entre burguesia e proletariado, o papel revolucionário da burguesia na história, a concentração da produção e propriedade nas mãos da burguesia, a formação do proletariado como classe revolucionária, e a inevitável queda da burguesia e vitória do proletariado que levará a uma sociedade sem classes.
Vladimir ilitch lenin o estado e a revolucaoRanyere Serra
O documento é o prefácio da primeira edição de "O Estado e a Revolução" de Lenin. No prefácio, Lenin destaca a importância do estudo da doutrina marxista sobre o Estado em um momento de revolução proletária. Ele critica as visões oportunistas que distorcem Marx para defender a conciliação de classes em vez da dominação de uma classe sobre a outra. Lenin pretende restabelecer a verdadeira compreensão marxista do Estado como produto do antagonismo de classes irreconciláveis.
1) O documento discute a luta contra o comunismo no Brasil e no mundo ao longo do século 20, desde a Intentona Comunista de 1935 até a queda do regime militar.
2) Aponta que os militares brasileiros lutaram contra a influência comunista, mas tiveram que recuar diante da "guerra de quinta geração" travada pelos "donos do mundo".
3) Discutem a volta da esquerda ao poder no Brasil após a abertura política e a construção de uma "nova interpretação da história"
Este documento apresenta a biografia e as ideias da anarquista Emma Goldman. Detalha sua vida como operária imigrante nos EUA e sua radicalização após eventos como a greve de Haymarket. Goldman se tornou uma importante ativista anarquista e feminista, escrevendo sobre a emancipação individual e social. Suas ideias defendiam a cooperação voluntária em oposição ao Estado e ao capitalismo, e tiveram pouca repercussão no Brasil até recentemente.
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...Jessica Amaral
O documento resume o capítulo 1 do Manifesto Comunista de Marx e Engels. Ele descreve como a história tem sido de lutas de classes, com a burguesia moderna como a nova classe opressora. À medida que o proletariado toma consciência de sua situação de exploração, ele tende a se organizar e lutar contra a opressão burguesa, com o objetivo final de destruir a propriedade privada e o sistema capitalista.
Florentino de carvalho dois escritos da imprensa anarquista de são paulomoratonoise
Este documento contém dois textos do anarquista Florentino de Carvalho publicados no jornal Germinal em 1913. O primeiro texto discute a importância do escândalo para atividades subversivas e anarquistas. O segundo texto argumenta que a imprensa anarquista não deve se ater a uma única tendência anarquista, mas sim propagar diversas escolas enquanto afirma os princípios anarquistas.
O documento discute os movimentos artísticos do Realismo e do Naturalismo no século XIX:
1) O Realismo surgiu como reação ao Romantismo e focou na anatomia do caráter humano e na crítica da sociedade da época;
2) O Naturalismo radicalizou os aspectos deterministas do Realismo, vendo o homem como produto de leis naturais e sociais;
3) Ambos os movimentos refletiram as transformações da Revolução Industrial e do capitalismo nascente, retratando a nova sociedade burguesa
O atlântico negro, uma releitura da obra de paul gilroySilvânio Barcelos
1. O livro discute a modernidade a partir dos conceitos de diáspora negra e suas narrativas de perda e viagens. O Atlântico Negro é visto como um conjunto cultural irredutivelmente moderno que escapa das simplificações étnicas.
2. A escravidão é apresentada como parte integrante da modernidade, não como um sistema atrasado. Pensadores iluministas não consideraram a história e cultura da diáspora africana.
3. A música negra é vista como forma de resistência que possibilitou a afir
O Indivíduo na Sociedade - Emma GoldmanBlackBlocRJ
O documento descreve uma brochura escrita por Emma Goldman sobre o indivíduo na sociedade. A brochura argumenta que o progresso da civilização resulta dos esforços dos indivíduos para aumentar suas liberdades em detrimento da autoridade do Estado. O documento também discute os diferentes tipos de individualismo e como o Estado serve para legalizar a opressão de alguns sobre a maioria.
O documento apresenta um resumo do conflito entre Bakunin e Marx na Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT). Bakunin defendia o coletivismo anarquista e a autonomia dos trabalhadores, enquanto Marx defendia a tomada do poder político pelo Estado e a ditadura do proletariado. Isso levou a divergências crescentes dentro da AIT e acusações entre as duas facções.
O documento discute os principais movimentos sociais e ideológicos do século XIX: anarquismo, liberalismo e socialismo. Apresenta questões sobre Lênin, Trotski, a Revolução Russa, Marx e Engels, o Manifesto Comunista, a Comuna de Paris e outros temas relacionados a esses movimentos no período.
Este documento discute a história dos conceitos de cultura popular e negra ao longo do século XX. Apresenta como esses conceitos foram usados em disputas políticas e como foram estudados por folcloristas, sociólogos e historiadores. Também aborda como essas culturas foram associadas à construção de identidades nacionais.
O documento discute as classes sociais e lutas sociais segundo diferentes perspectivas. Aborda a definição marxista de classe social baseada na posição nos meios de produção versus a estratificação sociológica. Também analisa o desenvolvimento do movimento operário no Brasil e a herança do Estado Vargas no sindicalismo.
Esquerdismo, doença infantil do comunismoUJS_Maringa
O documento descreve a história do bolchevismo na Rússia entre 1903-1920, destacando três pontos:
1) O bolchevismo surgiu em 1903 com base no marxismo e teve uma história de 15 anos de experiências ricas que forjaram sua disciplina férrea.
2) Essa disciplina foi fundamental para os bolcheviques manterem o poder na Rússia revolucionária.
3) A história do bolchevismo é dividida em etapas: anos preparatórios (1903-1905), período entre revoluções (1905-
O documento discute a perda da "guerra cultural" pelos conservadores e liberais no Brasil. Especificamente, ele argumenta que (1) os conservadores reduziram a cultura à propaganda e passaram a aceitar a visão esquerdista, enquanto (2) os liberais se concentraram demais na economia e negligenciaram a batalha das ideias, permitindo que a esquerda dominasse o debate cultural. Como resultado, (3) a esquerda manteve o monopólio da autoridade intelectual no país, mesmo quando enfraquecida intelectual
EDGARD LEUENROTH. Anarquismo - Roteiro de Libertação SocialWesley Guedes
Este livro apresenta os princípios do anarquismo e como eles podem ser aplicados para solucionar problemas sociais. O prefácio escrito por Agustin Souchy destaca a importância de despertar o espírito de liberdade nos movimentos emancipadores e como o anarquismo luta pela liberdade e bem-estar de todas as pessoas. O primeiro capítulo descreve a idéia anarquista como uma força que inspirou revoltas ao longo da história em busca de justiça social.
O documento discute a importância da disciplina do Partido Bolchevique para o sucesso da revolução russa. Afirma que a ditadura do proletariado exige uma luta implacável contra a burguesia, o que só é possível com uma centralização e disciplina rigorosas do proletariado. Argumenta que a história do bolchevismo desde 1903 explica como ele forjou tal disciplina através de sua justa política, estratégia e tática comprovadas na prática pelas massas.
O documento descreve o contexto histórico e artístico do Realismo e do Naturalismo na segunda metade do século XIX. Apresenta como essas correntes refletiam as transformações sociais trazidas pela Revolução Industrial e pelo capitalismo, retratando de forma crítica a sociedade da época através de obras focadas no cotidiano e na condição humana. Também destaca autores e características dessas correntes na literatura brasileira.
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo AvelinoBlackBlocRJ
Este documento discute a trajetória do anarquismo e as contribuições de suas principais figuras históricas como Proudhon, Bakunin, Kropotkin e Malatesta. O autor argumenta que o anarquismo evoluiu de um sentimento intuitivo da vida com Proudhon para uma sistematização com Kropotkin, perdendo seu elemento ético original, que foi recuperado por Malatesta ao fundamentar o anarquismo em bases éticas e políticas.
1. O documento descreve os crimes e atrocidades cometidos pelos regimes comunistas ao redor do mundo no século XX, resultando em cerca de 100 milhões de mortes.
2. Os regimes comunistas utilizaram o terror como principal instrumento para tomar e manter o poder, incluindo massacres em larga escala, deportações, fome e repressão de opositores.
3. O livro fornece detalhes sobre os crimes cometidos na União Soviética, China, Coreia do Norte, Camboja e outros países sob regimes comunistas
1. O documento descreve os crimes e atrocidades cometidos pelos regimes comunistas ao redor do mundo, incluindo a União Soviética, China, Coreia do Norte e Camboja.
2. Milhões de pessoas foram mortas ou sofreram privações e repressão sob ditaduras comunistas no século XX.
3. O livro fornece detalhes sobre os massacres, campos de concentração, fomes e violações de direitos humanos realizados em nome do comunismo.
Livro Negro do Comunismo por Stéphane CourtoisJoão Soares
O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão (em francês, Le Livre noir du communisme: Crimes, terreur, répression) é uma obra anticomunista coletiva de professores e pesquisadores universitários europeus. Foi editado e prefaciado por Stéphane Courtois, diretor de pesquisas do Centre national de la recherche scientifique (CNRS), em colaboração com Nicolas Werth, Jean-Louis Panné, Andrzej Paczkowski, Karel Bartošek e Jean-Louis Margolin.
Crimes do Comunismo China e União Soviéticamitisah871
OS CRIMES DO COMUNISMO
Este documento é um resumo dos principais pontos do livro "O Livro Negro do Comunismo" que descreve os crimes cometidos pelos regimes comunistas ao redor do mundo no século XX, incluindo a repressão na União Soviética, leste europeu, Ásia e outros países. O livro fornece detalhes sobre os massacres, deportações, campos de concentração, fome e outras atrocidades que resultaram em cerca de 100 milhões de mortes causadas pelos regimes comunistas.
História Secreta do Brasil III - Gustavo BarrosoMarcelo Matias
1) O documento discute as sociedades secretas no Brasil, incluindo a Bucha, fundada na Universidade de São Paulo com influência da sociedade secreta dos Illuminati da Baviera.
2) A Bucha exercia grande poder político na província de São Paulo e no Brasil durante a Regência, agindo por trás de sociedades políticas.
3) O documento traça a origem da Bucha até a sociedade secreta dos Illuminati fundada na Alemanha no século 18 pelo judeu Adam Weishaupt para propagar ideias anticlerica
Capitães da areia, de Jorge Amado - análisejasonrplima
Este documento resume a obra literária "Capitães da Areia", de Jorge Amado, inserindo-a no contexto sociopolítico da década de 1930 no Brasil. O romance denuncia os problemas sociais da época, como a situação dos menores abandonados, e reflete as transformações políticas, econômicas e sociais do período, como o fim da República Velha e a instauração do Estado Novo. A obra é considerada um exemplo do romance social e político característico da chamada Geração de 30.
“O que é a autoridade? E a força inevitável das leis naturais que se manifestam no encadeamento e na sucessão fatal dos fenômenos do mundo físico e do mundo social? Efetivamente, contra estas leis, a revolta é não somente proibida, é também impossível. Podemos conhecê-las mal, ou ainda não conhecê-las, mas não podemos desobedecê-las porque elas constituem a base e as próprias condições de nossa existência: elas nos envolvem, nos penetram, regulam todos os nossos movimentos, pensamentos e atos; mesmo quando pensamos desobedecê-las, não fazemos outra coisa que manifestar sua onipotência.
Existe um e bem documentado esforço da esquerda para fomentar a violência criminosa e a destruição sistemática da ordem pública. (Olavo de Carvalho, 2009)
Georges nivat a paixão russa de destruirmoratonoise
Este documento discute a paixão russa pela destruição através da lente do anarquismo. Figuras como Bakunin e Kropotkin promoveram ideias anarquistas na Rússia no século XIX que defendiam a destruição do Estado czarista e da sociedade burguesa. No entanto, havia desacordo sobre os métodos, com Tolstoi defendendo a não-violência e outros apoiando ações terroristas. O anarquismo teve um papel na Revolução Russa, mas foi minimizado pela historiografia sovi
[1] A modernidade representa um período histórico desde o século XV até o final do século XVIII, caracterizado por mudanças nos paradigmas ocidentais e pela anulação de fronteiras. [2] A modernidade promove uma unidade de desunidade, gerando turbilhão de mudanças constantes e contradições. [3] As pessoas sentem-se perturbadas pela fragilidade das referências históricas nesse contexto de transformações rápidas.
1) Levou milhões de anos para que o homem evoluísse a partir dos macacos e aprendesse habilidades básicas de sobrevivência.
2) Nossos ancestrais pré-históricos viviam em grupos pequenos, caçando e comendo alimentos crus, sem fogo ou linguagem. Sua vida mudou com a chegada da Era Glacial, forçando-os a se adaptar ou morrer.
Alexander berkman a tragédia russa (uma revisão e uma perspectiva – ou panorama)moratonoise
[1] O documento discute a importância de entender corretamente a Revolução Russa e as lições que podem ser aprendidas dela.
[2] Muitas pessoas fora da Rússia têm compreensões confusas ou falsas sobre os acontecimentos devido à desinformação e parcialidade.
[3] O autor argumenta que apenas a verdade total sobre a Rússia pode ajudar o progresso mundial, e critica aqueles que mentiram ou distorceram os fatos sobre a situação no país.
Este documento resume uma carta de 1871 de Albert Pike para Giuseppe Mazzini descrevendo três guerras mundiais planejadas para estabelecer uma Nova Ordem Mundial. A Primeira Guerra Mundial iria derrubar os Czares da Rússia e estabelecer o comunismo. A Segunda Guerra Mundial iria destruir o nazismo e estabelecer Israel. A Terceira Guerra Mundial iria destruir o Islã e o sionismo político.
O documento descreve as ideias sociais e políticas do século XIX na Europa, incluindo o liberalismo, nacionalismo, socialismo e anarquismo. Apresenta pensadores dessas correntes como Saint-Simon, Robert Owen, Charles Fourier, Louis Blanc, Proudhon, Marx, Engels e Bakunin. Também discute o socialismo cristão e as encíclicas de Leão XIII, Pio XI e João XXIII sobre a questão social.
O documento descreve o contexto literário e social do Brasil no início do século XX, mencionando os principais autores e tendências literárias da época, como o Realismo e o Naturalismo. Também aborda os principais acontecimentos políticos e sociais que marcaram o período, como a Proclamação da República e as revoltas populares no Nordeste.
Este documento descreve os movimentos sociais e políticos da década de 1960, conhecidos como "anos da utopia". Influenciados por pensadores como Marx, Sartre e Marcuse, jovens em todo o mundo contestaram os valores burgueses e propuseram uma nova ordem baseada no bem-estar coletivo, amor e pacifismo. No entanto, cada país teve suas próprias manifestações de acordo com suas questões sociais específicas.
Semelhante a Algumas palavras a_meus_jovens_irmaos_da_russia (20)
Plataforma internacional do_anarquismo_revolucionariomoratonoise
1) O documento apresenta os fundamentos do pensamento bakuninista no contexto da Primeira Internacional dos Trabalhadores no século XIX.
2) Defende que o materialismo histórico de Bakunin fornece uma análise crítica da sociedade para orientar a prática revolucionária.
3) Aponta que o bakuninismo se opõe ao idealismo burguês e defende que o único valor é o trabalho coletivo, em oposição aos salários individuais do capitalismo.
Pietro ferrua a breve existência da seção brasileira do centro internacional ...moratonoise
1. O documento descreve a breve existência da seção brasileira do Centro Internacional de Pesquisas sobre o Anarquismo (C.I.R.A. Brasil) entre 1967 e 1969.
2. O C.I.R.A. Brasil realizou atividades como manter correspondência com militantes e grupos anarquistas de vários países, colaborar com editoras para publicar obras sobre anarquismo e reunir documentos para pesquisa.
3. No entanto, as atividades do grupo foram dificultadas pela ditadura militar no
Pierre joseph proudhon sobre o princípio da associaçãomoratonoise
O documento discute o princípio da associação como solução revolucionária proposta por alguns teóricos. O autor argumenta que a associação não é um princípio diretor nem uma força industrial, e sim um dogma rígido que leva a sistemas excludentes em vez de progredir a sociedade. A associação por si só não tem poder de organização ou produção.
1) Os anarquistas continuaram ativos e influentes nos sindicatos de São Paulo nos anos 1930, contrariando a visão de que o movimento anarquista havia declinado nessa época.
2) A Federação Operária de São Paulo (FOSP), de orientação anarquista, exercia influência sobre diversos sindicatos importantes em São Paulo nos anos 1930.
3) Apesar da perda gradual de influência nos sindicatos devido à repressão policial e disputas políticas, os anarquistas permaneceram ativos por meio de publicações,
1) O documento discute a organização da sociedade sem autoridade, substituindo o sistema político-religioso por um sistema econômico baseado na livre associação e contratos voluntários.
2) Esse novo sistema teria como princípios a igualdade, liberdade, progresso contínuo e harmonia de interesses em vez de antagonismos.
3) A organização industrial espontânea substituiria o governo, centralizando a sociedade através de acordos econômicos em vez de leis e hierarquias políticas.
1) O documento apresenta informações sobre o autor Pierre-Joseph Proudhon e sobre seu livro Sistema das Contradições Econômicas ou Filosofia da Miséria. 2) Proudhon era um operário francês que se tornou um dos primeiros teóricos anarquistas. 3) O livro, publicado originalmente em 1846, analisa as contradições do sistema econômico da época e defende uma visão socialista.
1. O autor discute as idéias de governo direto, legislação direta e governo simplificado propostas por outros pensadores como Rittinghausen, Considerant e Ledru-Rollin. Ele argumenta que essas idéias na verdade não superam o princípio do governo, apenas o reduzem ao absurdo.
2. A sociedade está progredindo para além da necessidade de qualquer forma de governo, seja ele direto ou indireto, devido ao avanço das idéias e complexidade dos interesses humanos.
3. Ao negar completamente o gover
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O documento propõe a abolição do Estado francês e o estabelecimento de uma Federação Revolucionária de Comunas após a derrota da França na guerra contra a Prússia. Os comitês federados de cada comuna exerceriam o poder e enviariam delegados para uma Convenção Revolucionária em Lyon para organizar a defesa do país. Bakunin acreditava que apenas o povo organizado revolucionariamente poderia salvar a França da situação desastrosa em que se encontrava.
A empresa está enfrentando desafios financeiros devido à queda nas vendas e precisa cortar custos. O diretor financeiro recomenda demitir funcionários para economizar em folha de pagamento ou negociar reduções salariais para evitar demissões.
O documento apresenta um resumo da biografia e do pensamento do anarquista russo Mikhail Bakunin, destacando sua influência no desenvolvimento do anarquismo como ideologia, teoria e estratégia revolucionária no século XIX. Discutem-se suas principais obras e atuação na Associação Internacional dos Trabalhadores, onde defendeu posições antiautoritárias em oposição ao marxismo. Apesar de sua importância histórica, o pensamento de Bakunin é pouco conhecido no Brasil, sendo al
Proudhon analisa as contradições econômicas da propriedade privada e outras instituições sociais. Ele argumenta que cada elemento econômico, como a propriedade, tem aspectos positivos e negativos. A solução é equilibrar esses elementos contraditórios através da síntese, para evitar a miséria e a proletarização. Seu método busca estabelecer o ativo e o passivo de cada instituição social na "contabilidade transcendente" da sociedade.
O documento discute como o sistema capitalista leva à exploração do trabalho e à pobreza do proletariado. Afirma que a propriedade e o capital significam o direito de viver à custa do trabalho alheio, forçando os trabalhadores a venderem sua força de trabalho pelo menor preço possível sob a ameaça da fome. Isso mantém o ciclo de pobreza e exploração do proletariado.
O documento define ideologia como uma estrutura conceitual que serve dois propósitos: 1) propor um objetivo ou modelo social a ser alcançado e 2) fornecer elementos conceituais para entender a realidade. Ideologias são sistemas de representações que permitem pensar criticamente sobre a sociedade e direcionar a ação política.
O documento discute os problemas da propriedade privada e como ela leva à exploração e empobrecimento dos trabalhadores. A propriedade privada permite que os proprietários cobrem aluguéis cada vez maiores, forçando os trabalhadores a produzirem mais com menos para pagar. Isso os leva à dívida e eventual ruína. A propriedade privada é impossível porque destrói a sociedade através da espoliação e assassinato dos trabalhadores.
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1) O documento discute os fatores essenciais da produção (trabalho, terra e maquinaria) e como o sistema capitalista não os aproveita de forma eficiente, gerando desperdício e desemprego.
2) Defende uma economia socializada na qual os meios de produção pertencem à comunidade e são geridos pelos trabalhadores para atender às necessidades das pessoas.
3) Argumenta que apenas o trabalho humano, físico ou intelectual, é produtivo e deve ser remunerado, enquanto outras formas de renda como j
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Este documento resume as discussões e decisões do 4o Congresso Operário do Rio Grande do Sul sobre a organização dos trabalhadores. Houve debates entre os que defendiam a organização sindical e os que preferiam associações proletárias. Foi decidido criar uma "Federação Operária Regional Gaúcha" e um "Comitê de Reorganização da Confederação Operária Brasileira" para publicar o jornal "A Voz do Trabalhador".
O documento é uma introdução de Nicolau Maquiavel ao seu livro "O Príncipe". Ele dedica a obra a Lourenço de Médici, filho de Pedro de Médici, oferecendo seus conhecimentos sobre governar principados adquiridos ao longo de sua vida. Maquiavel explica que não enfeitou a obra com ornamentos, mas sim focou na variedade da matéria e gravidade do assunto.
O documento discute os princípios do anarquismo. Afirma que o anarquismo defende a liberdade individual e social através de uma sociedade livre e igualitária sem estado. Também argumenta que o anarquismo está relacionado à natureza humana e à consciência da opressão e injustiça na sociedade moderna.
1. BPI – Biblioteca Pública Independente
www.bpi.socialismolibertario.com.br
MAL-BH – Movimento Anarquista Libertário
www.socialismolibertario.com.br
ALGUMAS PALAVRAS AOS MEUS JOVENS IRMÃOS DA RÚSSIA
(1869)
Mikhail Bakunin
Retirado de: www.arquivobakunin.blogspot.com
INTRODUÇÃO
Notas sobre Bakunin e a prática de “Ir ao Povo”
No excelente prólogo que o historiador Max Nettlau escreveu ao livro “Estatismo e Anarquia” publicado na edição francesa das Obras Completas de Bakunin se lê:
“Durante os três meses de 1872 houve a redor de Bakunin uma vida intensa, inspirou abnegação a muitos jovens, homens e mulheres, que logo se lançaram de corpo e alma a difícil propaganda popular na Rússia; que “foram ao povo” e que quase todos e todas, depois de algumas semanas, meses, ou raramente anos de agitação, caíram nas prisões para anos de calabouço preventivo e, depois do processo, por dezenas de anos na Sibéria. Ross, um dos últimos, caiu também, no começo de 1876; foram aproximadamente 25 anos para livrar-se de novo da Sibéria e do internamento em províncias, para voltar de novo ao ocidente alguns anos mai tarde; no atual momento, já octogenário, ainda vive, assim como também Z. Ralli.” [1]
A esta juventude, a estes valentes e sinceros lutadores, aos primeiros homens e mulheres combatentes anarquistas, foi escrita a carta “Algumas palavras aos meus jovens irmãos da Rússia” no ano de 1869.
Para Bakunin a tarefa da juventude consistia em situar-se na vanguarda das lutas do proletariado e dos camponeses. Para isso, era necessário que os jovens, com certo nível de politização, provenientes em sua maioria dos setores médios, assumissem a tarefa de servir como vanguarda do movimento popular de libertação.
2. Citando o apêndice A da primeira edição de “Estatismo e Anarquia” em 1873 de Bakunin, aponta Nettlau:
“O que pode fazer o nosso proletariado intelectual, a juventude revolucionária-socialista russa, íntegra, sincera e devotada ao extremo? Ela deve sem dúvida ir ao povo (idti y narod), porque, hoje, em todo o mundo, mas sobretudo na Rússia, fora do povo, fora dos milhões e milhões de proletários, não há mais, nem existência, nem causa, nem futuro. Mas como e com que objetivos ir o povo?"[2]
Ir ao povo implica atuar desde o povo, com ele e por ele. Contrária as posições de Lavrov ou de Marx, que preconizavam a educação do povo através dos mestres ou a sujeição do povo a política do partido composto por intelectuais e pequeno-burgueses afastados da realidade do proletariado e dos camponeses, Bakunin sustentou sempre a necessidade de fundir-se na vida popular, de ser povo e através desse pertencimento, dessa constatação da realidade, receber do povo a força elementar e o seu fundamento, mas em troca disso, lhes fornecer os conhecimentos positivos, o hábito da abstração e generalização e a capacidade de organizar e construir sindicatos que, por sua vez, criam uma força criativa consciente sem a qual toda vitória é impossível. [3]
A tarefa dos revolucionários não é “dialogar” ou “doutrinar” o povo trabalhador, nem muito menos “ajudar a desenvolver um pensamento revolucionário”, pelo contrário, longe destas pretensões claramente dirigistas e/ou idealistas e pequeno-burguesas, os revolucionários devem lutar para constituir-se na vanguarda consciente do proletariado, e para isso é preciso ser proletário, é preciso, acima de tudo, abraçar o Anarquismo Revolucionário e a luta pela Liberdade e pelo Socialismo.
“É preciso associar os melhores camponeses entre si e com os melhores operários das fábricas. É preciso instruir-lhes sobre o caráter geral da miséria na Rússia, sobre as forças elementares do povo, sobre a falta de coesão popular. Um periódico, incluindo notícias orais lhe informariam sobre as revoltas locais e sobre os movimentos revolucionários do ocidente. O povo deve ver a juventude em seu seio, trabalhando, na vanguarda de cada rebelião, consagrando-se a morrer na luta. A juventude deve trabalhar segundo um plano bem refletido e submetendo-se a mais forte disciplina para produzir essa unanimidade sem a qual não pode existir vitória. Deve educar ela mesma e educar ao povo não só para a resistência desesperada, como também para o ataques ousado. O proletariado não tem para si outra via de ação sem ser esta.” [4]
Depois de dezenas de anos que se escreveu estas palavras, Ir ao Povo, ainda continuam com plena vigência. A opressão brutal do proletariado e dos camponeses sob a bota do Csar e dos proprietários de terra perdura ainda atualmente sobre o conjunto dos explorados e oprimidos através da Ditadura do Capital/Imperialismo.
Este caminho apontado a quase 130 anos foi uma via traçada para a juventude revolucionária russa por Bakunin (e que) foi seguida pelos melhores, uma verdadeira elite de abnegação, homens e mulheres.”[5] Esta elite revolucionária é a que nós anarquistas revolucionários justamente lutamos para reconstruir em pleno século XXI.
Seguir o glorioso exemplo de Bakunin e de inumeráveis combatentes da classe operária e do povo oprimido através dos anos é a tarefa do momento.
3. IR AO POVO!
Abraçar o Anarquismo Revolucionário para alcançar a vitória!
Organização Popular Anarquista Revolucionária
Julho de 2008
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Algumas palavras aos meus jovens irmãos da Rússia
(1869)
Levantaram de novo. Então, não conseguiram enterrar-vos. Esse espírito destrutivo do Estado que os encoraja, não é uma conseqüência do produto efêmero de uma exaltação juvenil, senão a expressão de uma necessidade vital e de uma paixão real, que surge das profundezas da vida popular.
Se vossas tendências revolucionárias não passassem de uma doença superficial, passageira, a simples ardência de uma vaidade juvenil, os meios heróicos que nosso governo tem empregado para destruir-vos, haver-se-ia já alcançado êxito a muito tempo. Faz muito tempo que vocês, renunciando a perigosa mania de pensar, rejeitando a tudo o que é humano no homem, haveriam se transformado em seres mais embrutecidos, entre a multidão de seres embrutecidos, oficiais e condecorados, que roubam o povo e devoram o país. Teriam merecido a indicação compatriota <>.
Apesar da sua tenra idade, a juventude culta e desclasada[6] da Rússia suportou uma série de tempestades. Em meus tempos, sob o regime ingenuamente despótico do imperador Nicolás seria preciso mais de vinte anos para passar pela metade das provas que vocês suportaram durantes estes oito ou nove anos.
Após os incêndios de 1861, durante e depois da insurreição polaca e, sobre tudo, depois do ato executado por Karakosov, o bom imperador Alexandre não poupou esforços para completar vossa educação política.
Animado, excitado por toda nossa literatura patriótica, pelos eslavófilos e pan-eslavistas, assim como pelos partidários da civilização burguesa do ocidente, por nossos fazendeiros e nossos liberais, utilizaram amplamente contra vocês de todos os meios que lhes foi legado pelos tártaros [7] e que, com o tempo, tem sido aperfeiçoada pela ciência burocrática dos alemães: espancamentos, torturas, enforcamento e morte por fome, cadeia perpétua, exílio em massa e trabalhos forçados, utilizando todos os meios disponíveis para medir vossas forças, vossa teimosia e vossa fé na causa do povo.
Nada os desmoralizou, vocês se mantiveram de pé: são fortes. Muitos de vossos camaradas morreram. Mas, por cada vítima enterrada, dez novos combatentes emergiram da terra... Aproxima-se o fim desse infame Império de todas as Rússias. De onde encontrais vossa força e vossa fé? Uma fé sem Deus, uma força sem esperança e objetivos pessoais! Onde encontrais essa capacidade de reduzir a nada, conscientemente, toda sua vida para enfrentar a tortura e a morte, sem vaidade ou retórica? Onde está a origem dessa idéia cruel de destruição e essa determinação friamente apaixonada perante a qual se põem um fim as energias e se gela todo o sangue de nossos inimigos?
4. Nossa literatura oficial e oficiosa, que pretende expressar o pensamento do povo russo, ficou completamente desmoralizada perante vocês. Eles não entendem nada.
Se vocês fossem servos fiéis ao imperador e ao Estado, espiões, carrascos, ladrões particulares ou públicos com ou sem direito a violência, canalhas inteligentes, liberais servis, assassinos de camponeses e polacos, se tivessem matado milhares ou dezenas de milhares de seres humanos, esta literatura teria os compreendido e anistiado, e se vocês tivessem os poucos meios e a vontade para provar sua resignação aos editores dos jornais, vos declarariam salvadores do Império, tal como fizeram com Muraviev o Carrasco.
Tudo é coisa normal na civilização bizantino-tártaro e germano-burocrática de nosso Estado; tudo isso não entra em contradição com o patriotismo oficial e oficioso do Império de todas as Rússias.
Se vocês fossem uma juventude idealista, doutrinária ou sentimental; entretida em sonhar com a ciência e com a arte. Com a liberdade e a humanidade somente em teorias, em conversas ou em livros, eles os perdoariam, levando em conta que os dignos veteranos dessa velha literatura também já tiveram seus tempos de juventude. Eles também sonharam quando eram só estudantes.
Entusiasmados com as belas teorias, também prometeram dedicar suas vidas ao culto do ideal, aos atos nobres, a serviço da liberdade e da humanidade.
Mais tarde entrou em jogo a experiência, uma experiência adquirida no mundo mais desprezível que se possa imaginar, e sob a influência desse mundo se converteram no que são hoje, uns canalhas. Mas relembram com ternura os dias de sua juventude e perdoariam vocês, especialmente quando estivessem convencidos que, com a mesma experiência e sob a influência da mesma realidade, vocês iriam em breve superar sua maldade.
O que eles nunca perdoarão é que vocês não querem ser nem ladrões nem sonhadores. Vocês desprezam tanto esse mundo odioso, cuja realidade o oprime, como o mundo ideal que até os tempos atuais tem servido de refúgio para as “almas puras” contra o despotismo da realidade. Aqui está o que aterroriza nossa literatura “patriótica”. Não sabem o que vocês querem, nem aonde vão.
Em seu desespero, o Sr. editores de jornais em São Petersburgo e Moscou encontraram uma saída. Decidiram unanimemente que o movimento atual da juventude russa tem sua origem em intrigas polacas. Não poderíamos imaginar algo mais covarde nem mais estúpido.
Não é uma cruel e desprezível covardia estimular o carrasco contra a vítima que está sendo torturada? E, além disso, tem que ser realmente estúpido para não compreender o abismo que separa o programa da grande maioria dos patriotas polacos do programa de nossa juventude, representante da idéia socialista e revolucionária do povo russo.
Entre a maioria dos patriotas polacos e nós não há nada em comum, a não ser um único sentimento e meta: o ódio contra o Império de todas as Rússias, e a firme vontade de destruir- lo por todos os meios e com a máxima rapidez.
Esse é o único ponto que estamos de acordo. Mais um passo e entre os dois se abre o abismo: nós queremos a abolição definitiva de tudo o que constitui o Estado, tanto na Rússia como fora da Rússia; quanto aos polacos só estão trabalhando pela reconstrução do seu Estado histórico.
5. Em nossa opinião, o sonho dos polacos não é bom. Como todo Estado, por mais liberais e democráticos que sejam suas formas, esmaga as massas populares que trabalham, em benefício de uma minoria que não trabalha.
Os polacos sonham com o impossível, por que no futuro os Estado não se reconstruirão, e sim cairão. Sem saber disso, nem querer-lo, sonham com uma nova escravidão de seu povo e se conseguissem realizar esse sonho, não pela força popular, que não se prestaria a isso, senão com a ajuda das baionetas estrangeiras, se converterão tanto em nossos inimigos como opressores do seu próprio povo.
Então, os converteremos em nome da revolução social e da liberdade de todo o mundo. Mas até esse ponto somos seus amigos e devemos ajudar-lhes, por que sua causa, a de destruição do Império de todas as Rússias, é também nossa causa.
Para os povos russos e não-russos presos hoje no Império de todas as Rússias, não existe inimigo mais perigoso e mais mortal que o próprio império.
Os patriotas polacos nunca entenderam, e por isso que sua influência sobre o movimento revolucionário da Rússia foi sempre nula. É uma lástima, pois existiriam vantagens evidentes tanto para eles como para nós merecer realmente a difamação da imprensa russa e ambos deveríamos conviver bem, ainda que seja apenas o primeiro ato que se anuncia da tragédia eslava; O que não nos impediria de separar-nos e inclusive de combater-vos nos três atos seguintes, à custa de reconciliarmos no quinto.
Não, não é a influência das intrigas polacas; é uma força de dimensões gigantescas que levanta e agita a juventude russa: o despertar da vida popular.
O reinado atual apresenta uma enorme semelhança com o reinado do csar Alexis, pai de Pedro o Grande, que apesar de sua imagem de bonachão, saqueou e destruiu o povo, para a maior glória do Estado e em proveito dos nobres e burocratas, assim como faz hoje o suposto emancipador dos camponeses, o excelente imperador Alexandro II.
Naquele momento, como agora, o infeliz povo, esmagado, torturado, levado a miséria suprema e dizimado pela fome, abandonou as aldeias e refugiou-se nas florestas. Hoje, como naquele momento, toda essa imensa população, finalmente tomando consciência da fraude imperial, se agita, esperando sua emancipação apenas pelos de baixo, pela via que lhe indicou, a exatos dois séculos, seu herói Stenka Razin[8].
Se sente que se aproxima um encontro sangrento, de uma última luta até a morte entre a Rússia popular e o Estado.
Quem triunfará desta vez? O povo sem dúvida nenhuma. Steka Razin era um herói, mas estava sozinho e acima de todos. Seu poder pessoal, realmente gigantesco, era, não obstante, insuficiente para resistir a força já em grande parte organizada do Estado. Morreu e todos morreram com ele. Agora as coisas serão diferentes. Não teremos provavelmente um herói tão poderoso e tão popular com Stenka Razin, que concentrou todas as forças das massas rebeldes em uma só pessoa. Mas será substituído por essa legião de jovens desclasados e anônimos que agora já se alimentam da vida popular e que permanecem extremamente unidos uns aos outros, pelo mesmo pensamento e a mesma paixão, e por um objetivo comum.
A garantia do triunfo popular reside na união da juventude com o povo.
6. Essa juventude só é invulnerável e forte porque sustenta seu pensamento e sua vontade implacável na paixão popular. Não busca seu próprio triunfo, senão o triunfo do povo. Tem atrás de si Stenka Razin. Não a pessoa do herói, senão o coletivo, e por isso mesmo invencível. Será toda essa magnífica juventude sobre a qual já planeja seu espírito.
Esse é o verdadeiro sentido do movimento atual, em aparência bastante inocente, e que apesar desse aspecto de inocência, alimenta-se do desgosto a todo nosso mundo oficial, oficioso e patrioticamente literário.
Amigos! Abandonem o quanto antes esse mundo condenado a destruição! Abandonem essas universidades, essas academias, essas escolas que agora os expulsam, elas nunca fizeram outra coisa que afastá-los do povo. Vão ao povo. É nele que deve estar sua carreira, sua vida e sua ciência. Aprenda em meio a essas massas com as mãos calejadas pelo trabalho como deveis servir a causa do povo. E lembre-se bem, irmãos, que a juventude culta não deve ser nem o amo, nem o protetor, nem o benfeitor, nem o ditador do povo, senão a vanguarda de sua emancipação espontânea, o coordenador e organizador dos seus esforços e de todas as forças populares.
Não se preocupem nesse momento em nome da qual se pretenderia vincular, confundindo-se. Esta ciência oficial deve perecer com o mundo do qual é expressão e ao qual serve; em seu lugar, uma ciência nova, racional e viva, surgirá depois da vitória do povo, exatamente das profundezas da vida popular liberada de suas cadeias.
Tal é a fé dos melhores homens do Ocidente, onde, assim como na Rússia, o velho mundo dos Estados fundados na religião, na metafísica, na jurisprudência, em uma palavra, na civilização burguesa, com seu complemento indispensável: o direito da propriedade privada hereditária e da família jurídica entra em colapso, se preparando para deixar seu posto ao mundo internacional e livremente organizado dos trabalhadores.
Mentem aqueles que dizem que a Europa encontra-se mergulhado em um sono profundo. Bem ao contrário, a Europa desperta, e só podem ser verdadeiramente surdo e cego para não dar-se conta da iminência de uma luta suprema.
Ao se organizar para esta luta e dar as mãos para além das fronteiras de todos os Estados, o mundo dos trabalhadores da Europa e da América os chama para uma fraternal aliança.
Genebra, maio de 1869.
Miguel Bakunin
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NOTAS:
[1] Mijail A. Bakunin. Estatismo y Anarquía. Ed. Folio. Pág 23-24
[2] Idem pág 26
[3] Idem pag 46
[4] Idem pág 26
[5] Ibid
[6] Nota do Tradutor. Desclasado: No original em espanhol. Adj. Que já não pertence à classe social, geralmente alta, da qual provem.
7. [7] Nota o Tradutor. Há dois principais grupos vinculados aos povos tártaros, os do Volga e os de Crimeia, com duas línguas diferentes. No século XIII os tártaros entraram na Europa com as hordas de Gengis Khan. Nos séculos XV e XVI o janato de Kazán teve grande importância comercial e econômica, por sua vez fomentou a islamização das margens do Volga.
[8] Para explicar a gigantesca figura de Stenka Razin e o segredo de sua imensa popularidade seria necessário, em primeiro lugar, dar uma idéia da situação em que se encontrava o povo russo no século XVII.
Até fins do século XVI, esse povo foi livre, e só na última década deste século os camponeses, que até então haviam conservado sua liberdade de movimento, se converteram em servos da gleba.
A idéia tradicional, e que constitui ainda hoje o essencial da consciência popular na Rússia, é que toda a terra pertence ao povo. A outra idéia, tão antiga como a anterior, é que o povo deve administrar seus próprios assuntos a partir das resoluções das assembléias comunais, da qual fazem parte todos os chefes de família.
Estas duas idéias se encontram tão profundamente arraigadas na consciência do povo russo que, a pesar de sofrer três séculos de escravidão, as conserva intactas ainda hoje. Serão a mesma base de sua próxima organização política.
O povo russo profundamente socialista por instinto, assim como por tradição, carece de educação política. Isso explica que, sendo livre antes, ainda pode ser jogado na escravidão.
Contrariamente ao que aconteceu no Ocidente, onde o poder monárquico se desenvolveu através de uma aliança da Coroa com o povo contra a nobreza proprietária, na Rússia tal poder se baseou na aliança da Coroa, da nobreza e do clero contra o povo. Isso explica também por que a nobreza e o clero russos se mantiveram sempre como escravos voluntários do Csar, e este, em recompensa, lhes garantia a escravidão dos camponeses, é por isso que o povo tem sido em todos os tempos, e continua sendo, o único sujeito revolucionário real e sério na Rússia.
As comunas se sublevaram em massa contra o poder do Csar, do clero, da nobreza e da burocracia moscovita, nos primeiros anos do século XVII, este foi reconstruído pela eleição livre de um czar novo, cujo filho o Csar Alexis (1645-1676), esquecendo de todas as promessas juradas pelo seu pai, enterrou o povo russo e os camponeses em uma escravidão que até então não tinham idéia.
Chegava na metade do reinado de Alexis quando explodiu a célebre revolta de Steka Razin. Stenka Razin era um homem notável pela sua inteligência e vontade. Era um homem de ferro, que desconhecia a piedade até para si mesmo, e obviamente para os demais. Era apenas um cossaco do Don. Seu pai havia sido enforcado pelo príncipe Dolgoruki, comandante de um exercito moscovita levantado contra a Polonia.
Stanka Razin fugiu ao Volga em 1667. Ali formou uma ... com a qual desceu de barco até o mar Caspio, pilhando as costas persas e regressando de novo ao Don, carregado os produtos roubados.
Em 1670, reapareceu no Volga e declarou guerra a morte a toda a nobreza, a burocracia e ao clero, proclamando a liberdade dos camponeses com plena posse da terra. Todo o povo, entre
8. o Oka e o Volga, se uniu a ele, matando todos os nobres, os funcionários do Csar e os padres. Em pouco tempo, Stenka Razin havia conquistado Astraján, Tsaritsin, Saratov. Seu procedimento era muito simples: Todo aquele que não pertencia ao povo era executado, deixando ao povo a tarefa de expropriar a terra e organizar-se por si mesmo. Em qualquer lugar que Stenka Razin ocupasse, a comuna livre dos camponeses em posse da terra se levantava e se organizava.
Depois que Steka Razin vencia as tropas regulares, sua primeira preocupação consistia em matar todos os oficiais, usando de seu próprios soldados, advertindo estes que não declarava guerra contra eles, que eram livres para unir-se a ele ou ir embora. Mas se escolhiam ir embora, ele os perseguia e matava.
Onde quer que fosse, antes de qualquer coisa queimava todas as atas, todos os papeis do Csar, mas, segundo vimos, não isentava os homens do castigo. De forma alguma era religioso, e quando lhe censuravam por que matavam os padres, lhes respondia: “O que? Você precisa de um padre? Quer se casar? Pois passais três vezes em volta de uma árvores e o assunto está encerrado”. No sentido inverso, foi um poeta, e escreveu grandes canções sobre bandidos que ainda se cantam no Volga e em toda a Rússia. O fizeram prisioneiro em 1671 e foi conduzido a Moscou, onde o povo lhe esperava como um libertador, e depois de ser torturado, foi decapitado. Em meio as mais terríveis torturas, não proferiu nenhum gemido.
Este ainda é o melhor herói da lenda popular. O povo russo, supersticioso mas não religioso, e supersticioso unicamente quando a superstição coincide com seus desejos, espera o seu retorno em 1870.