1) O documento discute as diferentes formas de adoração a Deus, incluindo adoração pessoal, adoração corporativa e os tempos de oração e louvor pessoais.
2) Argumenta que a adoração deve agradar a Deus e não aos seres humanos, e que a Bíblia é o único guia confiável para determinar como Deus deve ser adorado corretamente.
3) Adverte contra formas de adoração idolátrica, seja adorando falsos deuses ou adorando o verdadeiro Deus de forma falsa, contr
O documento discute os perigos dos modismos na adoração e no louvor, argumentando que eles tiram a glória de Deus e direcionam para as pessoas. A ênfase deve estar em Deus e na sua forma de se comunicar conosco, não em tendências efêmeras. A adoração e o louvor precisam influenciar a sociedade, não o contrário.
LBJ LIÇÃO 12 - MODISMOS NA ADORAÇAO E NO LOUVORboasnovassena
1. O documento discute os modismos na adoração e no louvor cristão, identificando suas características e causas.
2. São apontados três causas principais dos modismos no louvor da igreja hoje: a busca pelo ineditismo alimentado pelas redes sociais; a mercantilização da música gospel; e a falta de criatividade e inspiração em muitas canções devido à comercialização da fé.
3. Os modismos na adoração são prejudiciais porque tiram a glória de Deus e direcionam
Lbj lição 10 a adoração sem conhecimento boasnovassena
O documento discute a essência da adoração cristã, comparando aqueles que não adoram verdadeiramente a Deus com os verdadeiros adoradores. Aqueles que não conhecem a Deus veem o culto como pragmático e normalizam o pecado. Já os verdadeiros adoradores adoram a Deus de forma consciente e em espírito e verdade, o que resulta em compreensão da adoração como comunhão com Deus e desejo de compartilhar isso com os outros.
1) O documento discute o papel do cristão na sociedade e como eles devem se comportar e interagir com não-cristãos.
2) É enfatizado que cristãos devem viver de forma irrepreensível através de boas obras para glorificar a Deus e ganhar a confiança dos não-cristãos.
3) Cristãos devem obedecer autoridades civis e viver de acordo com princípios bíblicos de legalidade, justiça e integridade.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
Assista aos demais vídeos com estudos bíblicos e baixe os arquivos de slides referentes aos vídeos no blog:
http://goo.gl/PPDRnr
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1. O documento discute os perigos dos modismos na adoração e no louvor, alertando para falsos mestres que introduzem novidades doutrinárias.
2. Modismos na adoração incluem orações por itens materiais e cultos centrados em experiências sobrenaturais programadas. Isso tira a glória de Deus.
3. No louvor, há pouca variedade musical, letras repetitivas e uma "indústria do louvor" que mercantiliza a fé em busca de lucro.
Este documento discute a doutrina do dízimo nas igrejas evangélicas. O autor argumenta que a ênfase dada ao dízimo pelas igrejas evangélicas equivale a idolatria, colocando o dízimo acima de Deus e Cristo. Ele também critica práticas como sorteios e jogos de azar realizados por igrejas para arrecadar fundos, afirmando que isso constitui prostituição espiritual segundo a Bíblia. O objetivo geral é reinterpretar as doutrinas sobre díz
O documento discute os perigos dos modismos na adoração e no louvor, argumentando que eles tiram a glória de Deus e direcionam para as pessoas. A ênfase deve estar em Deus e na sua forma de se comunicar conosco, não em tendências efêmeras. A adoração e o louvor precisam influenciar a sociedade, não o contrário.
LBJ LIÇÃO 12 - MODISMOS NA ADORAÇAO E NO LOUVORboasnovassena
1. O documento discute os modismos na adoração e no louvor cristão, identificando suas características e causas.
2. São apontados três causas principais dos modismos no louvor da igreja hoje: a busca pelo ineditismo alimentado pelas redes sociais; a mercantilização da música gospel; e a falta de criatividade e inspiração em muitas canções devido à comercialização da fé.
3. Os modismos na adoração são prejudiciais porque tiram a glória de Deus e direcionam
Lbj lição 10 a adoração sem conhecimento boasnovassena
O documento discute a essência da adoração cristã, comparando aqueles que não adoram verdadeiramente a Deus com os verdadeiros adoradores. Aqueles que não conhecem a Deus veem o culto como pragmático e normalizam o pecado. Já os verdadeiros adoradores adoram a Deus de forma consciente e em espírito e verdade, o que resulta em compreensão da adoração como comunhão com Deus e desejo de compartilhar isso com os outros.
1) O documento discute o papel do cristão na sociedade e como eles devem se comportar e interagir com não-cristãos.
2) É enfatizado que cristãos devem viver de forma irrepreensível através de boas obras para glorificar a Deus e ganhar a confiança dos não-cristãos.
3) Cristãos devem obedecer autoridades civis e viver de acordo com princípios bíblicos de legalidade, justiça e integridade.
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1. O documento discute os perigos dos modismos na adoração e no louvor, alertando para falsos mestres que introduzem novidades doutrinárias.
2. Modismos na adoração incluem orações por itens materiais e cultos centrados em experiências sobrenaturais programadas. Isso tira a glória de Deus.
3. No louvor, há pouca variedade musical, letras repetitivas e uma "indústria do louvor" que mercantiliza a fé em busca de lucro.
Este documento discute a doutrina do dízimo nas igrejas evangélicas. O autor argumenta que a ênfase dada ao dízimo pelas igrejas evangélicas equivale a idolatria, colocando o dízimo acima de Deus e Cristo. Ele também critica práticas como sorteios e jogos de azar realizados por igrejas para arrecadar fundos, afirmando que isso constitui prostituição espiritual segundo a Bíblia. O objetivo geral é reinterpretar as doutrinas sobre díz
Lbj lição 9 a adoração integral ensinada por jesusboasnovassena
1) O documento discute a essência da adoração cristã, ensinada por Jesus, de ser feita "em espírito e em verdade". Isso envolve adorar a Deus com todo o ser e através do amor ao próximo.
2) A parábola do bom samaritano é analisada para responder à pergunta "quem é meu próximo?", mostrando que o próximo é qualquer um que necessite de amor.
3) Uma adoração plena envolve amar a Deus em todo tempo e lugar, não apenas no culto, e acol
Aula ministrada pelo Ev. Natalino das Neves - Programa IEADSJP_EBDTV
IEADSJP - Igreja Evangélica Assembleia de Deus de São José dos Pinhais
Pr. Presidente: Ival Teodoro da Silva
Pr. Vice-Presidente: Eurico Deraldo Santana
Co-Pastor da Sede: Josué Barros Abreu
Sup. EBD-Sede: Ev. Ismael Nascimento de Oliveira
Vomitar te-Ei!!! Um alerta para a igreja do século 21Robson Rocha
O documento discute como a igreja moderna se tornou complacente e preocupada demais com as riquezas e prazeres mundanos, esquecendo-se de seguir a Cristo e levar sua cruz. Jesus está do lado de fora de muitas igrejas modernas e pode vomitá-las de sua boca se elas não se arrependerem e voltarem às bases do evangelho.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo próprio comentarista, pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
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As divisões e partidarismos na igreja de Corinto demonstravam a imaturidade espiritual dos membros e prejudicavam a unidade da comunidade. Paulo exorta os coríntios a se unirem em Cristo, alertando-os sobre os perigos de abafar os méritos da Cruz e de pregar o Evangelho por ostentação.
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Este documento apresenta quatro ensinos de Jesus sobre a oração contidos nos Evangelhos. O primeiro ensino é a "oração modelo" do Pai Nosso em Mateus 6. O segundo ensino é que a oração só é possível com fé, como mostrado em Mateus 21. O terceiro ensino é que "tudo é possível ao que crê", exemplificado em Marcos 9. O quarto ensino é sobre orar com persistência, como na parábola do juiz iníquo em Lucas 18.
A igreja em Corinto precisava de uma liturgia para organizar seus muitos dons e ministérios de forma a evitar excessos e promover a adoração de todos. Paulo ensinou que a liturgia deve ter como base o louvor a Deus, a coletividade e a organização.
"A súplica de um justo pode muito na sua atuação"JUERP
1. Vários apóstolos ensinam sobre a importância e o poder da oração, como Pedro, Tiago, João e o autor da carta aos Hebreus.
2. A oração pode curar enfermidades físicas e espirituais e perdoar pecados quando feita com fé.
3. Devemos orar com autenticidade, pedindo de acordo com a vontade de Deus, tendo certeza que Ele nos ouve.
O documento discute a verdadeira adoração em comparação com a adoração hipócrita dos fariseus. Afirma que muitos cristãos hoje usam uma "máscara da adoração" sem realmente conhecer a Deus intimamente. Pede para que os leitores abandonem a hipocrisia e se tornem verdadeiros adoradores, prestando uma adoração sincera que agrade a Deus.
Lbj lição 7 Quando o legalismo substitui a adoraçãoboasnovassena
O documento discute os perigos do legalismo na adoração cristã, definindo-o como a postura religiosa que privilegia o cumprimento de regras em vez da adoração em espírito e verdade. Apresenta exemplos bíblicos de como o legalismo surgiu no Antigo Testamento e foi um desafio para a Igreja Primitiva, além de discutir como superá-lo por meio de Cristo e do Espírito Santo.
1. Após os tempos bíblicos, a igreja se espalhou pelo mundo conhecido, principalmente ao redor do Mediterrâneo.
2. Os primeiros líderes cristãos, como Inácio, Policarpo e Clemente, procuraram passar ensinamentos de espiritualidade e vida santa aos crentes.
3. Sem acesso à Bíblia, os salmos continuaram sendo uma fonte de consolo e esperança para os cristãos, como os Salmos 4, 17 e 19.
1. O documento apresenta sete ensinos de Paulo sobre a oração encontrados em suas cartas aos Romanos, Coríntios, Efésios e Colossenses. 2. Os ensinos incluem orações de triunfo, louvor, gratidão, livramento e intercessão. 3. O último ensino trata da oração de poder em Colossenses 3:1-17.
As divisões internas na igreja de Corinto estavam prejudicando a unidade da comunidade e desviando o foco da missão da igreja. Paulo alerta sobre os perigos de se formarem grupos rivais em torno de líderes, já que isso menospreza o sacrifício de Cristo e revela a imaturidade espiritual dos membros.
O documento discute o significado e formas de adoração a Deus. Ele explica que a adoração verdadeira vem do coração e do espírito, não apenas com palavras. A adoração a Deus ocorreu através dos patriarcas, no tabernáculo, nas sinagogas e hoje em dia na igreja com louvor, ofertas e a leitura da Bíblia. Exemplos bíblicos como Jó e Paulo e Silas mostram que devemos adorar a Deus em todas as circunstâncias, inclusive na perda e so
1) A oração é apresentada nos profetas do Antigo Testamento como uma prática importante em tempos de alegria e tristeza.
2) Salomão, Elias, Eliseu, Isaías, Jeremias e Malaquias mostram diferentes abordagens da oração em suas vidas, desde gratidão, intercessão, lamentação ou esperança no futuro.
3) Esses profetas ensinam a importância de ouvir a voz de Deus e ter intimidade com Ele através da oração.
A conferência fiel de 2014 ocorrerá de 13 a 17 de outubro. O pastor Silas e Keller estarão presentes e devem ser orados. Na quinta-feira às 20h haverá culto de oração com o pastor Jairo. A comunidade estudará os domingos às 17h a relação do cristão com a lei moral.
O documento descreve o culto cristão como uma cerimônia religiosa de honra e contato com Deus, diferente dos cultos pagãos onde se busca sentir a presença da divindade. A Bíblia estabelece a forma do culto cristão, que deve incluir louvor, ensino, mensagens e edificação dos crentes.
Este documento discute a importância da oração na igreja primitiva e como a oração deve ser central na igreja de hoje. Ele apresenta seis ensinamentos tirados de passagens bíblicas do livro de Atos que mostram como a igreja primitiva orava junta e como indivíduos oravam, e os benefícios que trouxeram. A conclusão é que a oração silenciosa quando praticada com verdadeiro espírito de oração pode trazer grandes bênçãos.
1. O documento discute a doutrina bíblica da oração a partir do Novo Testamento, focando nos momentos de oração de João Batista e Jesus Cristo.
2. A vida de oração de João Batista o preparou para anunciar a chegada do Messias. Jesus passou 40 dias no deserto em oração e jejum antes de começar seu ministério, resistindo às tentações de Satanás.
3. O texto ensina que devemos orar e agir com fé em Deus, como Jesus mostrou ao responder às tentações com versí
Agradando a deus em nossa adoração (godfrey robert)Deusdete Soares
1. O documento é um livro em português traduzido do inglês sobre como agradar a Deus na adoração.
2. A adoração pode ser pessoal ou corporativa, e deve seguir os ensinamentos bíblicos para não se tornar idolatria ou falsa adoração.
3. A Bíblia deve ser o único guia para a adoração para garantir que agrade a Deus.
Lbj lição 9 a adoração integral ensinada por jesusboasnovassena
1) O documento discute a essência da adoração cristã, ensinada por Jesus, de ser feita "em espírito e em verdade". Isso envolve adorar a Deus com todo o ser e através do amor ao próximo.
2) A parábola do bom samaritano é analisada para responder à pergunta "quem é meu próximo?", mostrando que o próximo é qualquer um que necessite de amor.
3) Uma adoração plena envolve amar a Deus em todo tempo e lugar, não apenas no culto, e acol
Aula ministrada pelo Ev. Natalino das Neves - Programa IEADSJP_EBDTV
IEADSJP - Igreja Evangélica Assembleia de Deus de São José dos Pinhais
Pr. Presidente: Ival Teodoro da Silva
Pr. Vice-Presidente: Eurico Deraldo Santana
Co-Pastor da Sede: Josué Barros Abreu
Sup. EBD-Sede: Ev. Ismael Nascimento de Oliveira
Vomitar te-Ei!!! Um alerta para a igreja do século 21Robson Rocha
O documento discute como a igreja moderna se tornou complacente e preocupada demais com as riquezas e prazeres mundanos, esquecendo-se de seguir a Cristo e levar sua cruz. Jesus está do lado de fora de muitas igrejas modernas e pode vomitá-las de sua boca se elas não se arrependerem e voltarem às bases do evangelho.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo próprio comentarista, pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
Assista aos demais vídeos com estudos bíblicos e baixe os arquivos de slides referentes aos vídeos no blog:
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As divisões e partidarismos na igreja de Corinto demonstravam a imaturidade espiritual dos membros e prejudicavam a unidade da comunidade. Paulo exorta os coríntios a se unirem em Cristo, alertando-os sobre os perigos de abafar os méritos da Cruz e de pregar o Evangelho por ostentação.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo próprio comentarista, pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
Assista aos demais vídeos com estudos bíblicos e baixe os arquivos de slides referentes aos vídeos no blog:
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Este documento apresenta quatro ensinos de Jesus sobre a oração contidos nos Evangelhos. O primeiro ensino é a "oração modelo" do Pai Nosso em Mateus 6. O segundo ensino é que a oração só é possível com fé, como mostrado em Mateus 21. O terceiro ensino é que "tudo é possível ao que crê", exemplificado em Marcos 9. O quarto ensino é sobre orar com persistência, como na parábola do juiz iníquo em Lucas 18.
A igreja em Corinto precisava de uma liturgia para organizar seus muitos dons e ministérios de forma a evitar excessos e promover a adoração de todos. Paulo ensinou que a liturgia deve ter como base o louvor a Deus, a coletividade e a organização.
"A súplica de um justo pode muito na sua atuação"JUERP
1. Vários apóstolos ensinam sobre a importância e o poder da oração, como Pedro, Tiago, João e o autor da carta aos Hebreus.
2. A oração pode curar enfermidades físicas e espirituais e perdoar pecados quando feita com fé.
3. Devemos orar com autenticidade, pedindo de acordo com a vontade de Deus, tendo certeza que Ele nos ouve.
O documento discute a verdadeira adoração em comparação com a adoração hipócrita dos fariseus. Afirma que muitos cristãos hoje usam uma "máscara da adoração" sem realmente conhecer a Deus intimamente. Pede para que os leitores abandonem a hipocrisia e se tornem verdadeiros adoradores, prestando uma adoração sincera que agrade a Deus.
Lbj lição 7 Quando o legalismo substitui a adoraçãoboasnovassena
O documento discute os perigos do legalismo na adoração cristã, definindo-o como a postura religiosa que privilegia o cumprimento de regras em vez da adoração em espírito e verdade. Apresenta exemplos bíblicos de como o legalismo surgiu no Antigo Testamento e foi um desafio para a Igreja Primitiva, além de discutir como superá-lo por meio de Cristo e do Espírito Santo.
1. Após os tempos bíblicos, a igreja se espalhou pelo mundo conhecido, principalmente ao redor do Mediterrâneo.
2. Os primeiros líderes cristãos, como Inácio, Policarpo e Clemente, procuraram passar ensinamentos de espiritualidade e vida santa aos crentes.
3. Sem acesso à Bíblia, os salmos continuaram sendo uma fonte de consolo e esperança para os cristãos, como os Salmos 4, 17 e 19.
1. O documento apresenta sete ensinos de Paulo sobre a oração encontrados em suas cartas aos Romanos, Coríntios, Efésios e Colossenses. 2. Os ensinos incluem orações de triunfo, louvor, gratidão, livramento e intercessão. 3. O último ensino trata da oração de poder em Colossenses 3:1-17.
As divisões internas na igreja de Corinto estavam prejudicando a unidade da comunidade e desviando o foco da missão da igreja. Paulo alerta sobre os perigos de se formarem grupos rivais em torno de líderes, já que isso menospreza o sacrifício de Cristo e revela a imaturidade espiritual dos membros.
O documento discute o significado e formas de adoração a Deus. Ele explica que a adoração verdadeira vem do coração e do espírito, não apenas com palavras. A adoração a Deus ocorreu através dos patriarcas, no tabernáculo, nas sinagogas e hoje em dia na igreja com louvor, ofertas e a leitura da Bíblia. Exemplos bíblicos como Jó e Paulo e Silas mostram que devemos adorar a Deus em todas as circunstâncias, inclusive na perda e so
1) A oração é apresentada nos profetas do Antigo Testamento como uma prática importante em tempos de alegria e tristeza.
2) Salomão, Elias, Eliseu, Isaías, Jeremias e Malaquias mostram diferentes abordagens da oração em suas vidas, desde gratidão, intercessão, lamentação ou esperança no futuro.
3) Esses profetas ensinam a importância de ouvir a voz de Deus e ter intimidade com Ele através da oração.
A conferência fiel de 2014 ocorrerá de 13 a 17 de outubro. O pastor Silas e Keller estarão presentes e devem ser orados. Na quinta-feira às 20h haverá culto de oração com o pastor Jairo. A comunidade estudará os domingos às 17h a relação do cristão com a lei moral.
O documento descreve o culto cristão como uma cerimônia religiosa de honra e contato com Deus, diferente dos cultos pagãos onde se busca sentir a presença da divindade. A Bíblia estabelece a forma do culto cristão, que deve incluir louvor, ensino, mensagens e edificação dos crentes.
Este documento discute a importância da oração na igreja primitiva e como a oração deve ser central na igreja de hoje. Ele apresenta seis ensinamentos tirados de passagens bíblicas do livro de Atos que mostram como a igreja primitiva orava junta e como indivíduos oravam, e os benefícios que trouxeram. A conclusão é que a oração silenciosa quando praticada com verdadeiro espírito de oração pode trazer grandes bênçãos.
1. O documento discute a doutrina bíblica da oração a partir do Novo Testamento, focando nos momentos de oração de João Batista e Jesus Cristo.
2. A vida de oração de João Batista o preparou para anunciar a chegada do Messias. Jesus passou 40 dias no deserto em oração e jejum antes de começar seu ministério, resistindo às tentações de Satanás.
3. O texto ensina que devemos orar e agir com fé em Deus, como Jesus mostrou ao responder às tentações com versí
Agradando a deus em nossa adoração (godfrey robert)Deusdete Soares
1. O documento é um livro em português traduzido do inglês sobre como agradar a Deus na adoração.
2. A adoração pode ser pessoal ou corporativa, e deve seguir os ensinamentos bíblicos para não se tornar idolatria ou falsa adoração.
3. A Bíblia deve ser o único guia para a adoração para garantir que agrade a Deus.
Este documento discute o papel do cristão na sociedade e a importância da integridade para os cristãos. Ele define integridade como um fator essencial e discute como os cristãos devem se comportar e interagir com não-cristãos e autoridades. O documento também enfatiza a missão dos cristãos de adorar a Deus e dar bom testemunho através de suas ações.
Este documento discute os princípios bíblicos da contribuição financeira, criticando as práticas de algumas igrejas que enfatizam o dízimo de forma mercantilista. Apresenta exemplos de como as finanças nas igrejas deveriam ser administradas com ética e amor, não para lucro, e questiona interpretações do dízimo que não seguem integralmente as instruções bíblicas.
O documento discute uma reunião de oração na igreja, convidando as pessoas a participar e contribuir financeiramente. Também recomenda um livro sobre a providência de Deus e descreve as atividades de uma igreja batista local.
O documento discute os princípios da adoração segundo João 4:19-22. Os pontos principais são: (1) Deus procura por adoradores verdadeiros, não apenas adoração; (2) A adoração não depende de lugar, mas da disposição do coração; (3) A adoração em espírito e verdade é mais importante do que a forma exterior.
Aula 09 - Seminário Sobre a Igreja (Segunda Temporada)IBC de Jacarepaguá
1) O documento discute a importância do culto congregacional na igreja local, afirmando que é onde a experiência cristã tem início e desenvolvimento.
2) É destacado que o culto público era valorizado na igreja primitiva e ocupava lugar central na vida dos cristãos, que cultuavam no templo e em suas casas.
3) O leitor é encorajado a valorizar o culto congregacional e tornar-se participante assíduo, pois é da vontade de Deus e importante para ser um bom despenseiro.
- O documento apresenta vários missionários brasileiros e seus projetos missionários em diferentes países, como Filipinas, Portugal, Moçambique, Peru e Romênia.
- Apresenta também um pastor que irá oferecer treinamento em um país do extremo Oriente.
- A segunda parte discute as diferenças entre catolicismo e protestantismo no entendimento dos Dez Mandamentos.
LBJ LIÇÃO 2 - O real proposito da Igrejaboasnovassena
Adorar envolve mais do que cânticos e louvores. Envolve ter uma vida que agrade a Deus e que seja um exemplo de serviço a Ele e aos membros do Corpo de Cristo. A adoração ao Senhor não pode ser transformada em um espetáculo, onde as pessoas se dirigem ao santuário para serem entretidas, para passar tempo, esquecendo-se de que estão ali para adorar, orar e ouvir a Palavra de Deus. A diversidade da adoração é correta, pois isso nos ajuda a lembrar de que estamos na
Ministrado pelo Pr Rovanildo na IEC-BV,
Os estudos têm todos a mesma introdução, no que tange ao culto de modo geral, e a diferenla em relação ao culto cristão.
O documento discute o Breve Catecismo de Westminster e sua importância para a igreja brasileira. Ele afirma que o catecismo fornece uma sistematização fiel de verdades bíblicas que ajudará os cristãos a compreender a importância das verdades de Deus e identificar erros na igreja. O catecismo também os ajudará a amar a Deus e o próximo e lutar por santidade.
O documento discute o culto bíblico, especificamente (1) a essência do culto divino é o amor a Deus, (2) no Velho Testamento o culto era celebrado em locais sagrados e em horários específicos, (3) antes de Moisés o culto era celebrado informalmente pelos patriarcas.
O documento discute o culto bíblico e sua essência no Antigo e Novo Testamentos. Ele explica que o culto tem origem no instinto humano de adoração e que sua essência é o amor a Deus. Também descreve como o culto era realizado pelos patriarcas e posteriormente regulamentado por Moisés.
O sermão discute o significado bíblico de comunhão e como difere das atividades sociais que às vezes são chamadas de comunhão. A Bíblia descreve a comunhão primitiva como tendo tudo em comum, vendendo propriedades para ajudar os necessitados, reunindo-se diariamente no templo e nas casas para partilhar refeições. A ausência de verdadeira comunhão é uma fraqueza das igrejas modernas.
O documento discute o culto a Deus e como ele deve ser realizado de acordo com a vontade divina. Deus critica os sacerdotes por oferecerem ofertas impuras no altar e por considerarem o culto algo desprezível. Deus não aceita um culto que não esteja em conformidade com os padrões estabelecidos ou que seja realizado com desprezo ou indiferença.
“...Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz..." (1Pe 2.9)
O documento discute três equívocos cometidos por parte da igreja ao se calar diante da degradação do Evangelho: 1) interpretar mal a Bíblia ao dizer para não tocar nos ungidos; 2) acreditar que só Deus pode julgar; 3) acreditar que não existe uma verdade absoluta. O documento também menciona um quarto engano de acreditar que a fé é suficiente, sem buscar conhecer mais Deus através da Bíblia. O autor exorta a igreja a batalhar pela fé verdade
Slide licao 5 3 t - 2019 - a mordomia da igreja localVilma Longuini
O documento discute a mordomia cristã na igreja local. Apresenta três tópicos principais:
I - A mordomia dos bens espirituais, como a Palavra de Deus, evangelização e dons espirituais.
II - A mordomia da ação social da Igreja, com base bíblica no Antigo e Novo Testamento.
III - A mordomia dos crentes na igreja local, incluindo a importância de congregar e os papéis de liderança.
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Assista aos demais vídeos com estudos bíblicos e baixe os arquivos de slides referentes aos vídeos no blog:
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1) O documento discute a importância da igreja e da comunhão entre os crentes, citando exemplos bíblicos.
2) Ele explica os símbolos e propósitos da Ceia do Senhor, como um memorial do sacrifício de Cristo.
3) Somente aqueles que estão em comunhão com Cristo através do batismo têm o direito de participar da Ceia do Senhor.
Semelhante a Agradando a deus em nossa adoração dr. robert godfrey (20)
O documento discute a importância central do louvor na vida do crente. Resume que 1) o louvor foi a razão pela qual o homem foi criado, 2) o pecado quebrou a comunhão de louvor entre Deus e o homem, mas Cristo trouxe salvação e restaurou a vida de louvor.
O poder disponível do louvor (kenneth hagin jr)ℓys Oℓiveira❀
Este documento discute o poder da cura mediante o louvor a Deus. Conta a história de uma missionária que contraiu varíola na China e foi curada após dias de louvor fervoroso a Deus. Também cita exemplos bíblicos como os israelitas que foram livrados de inimigos após buscarem a Deus em oração e jejum. Defende que a cura pelo louvor é eficaz pois se baseia na Palavra de Deus e foi providenciada por Cristo na Cruz.
Este documento fornece um resumo de três frases ou menos do livro "Alimento da Fé - Devocionais" de Kenneth E. Hagin:
1) O livro contém devocionais diários baseados na Palavra de Deus para alimentar a fé do leitor.
2) Cada devocional inclui uma meditação, confissões e versículos bíblicos para fortalecer a fé do leitor a cada dia.
3) O objetivo é ajudar os cristãos a crescerem espiritualmente à medida que al
Os evangelhos que paulo jamais pregaria - ciro sanches zibordiℓys Oℓiveira❀
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. Ele argumenta que investimentos em educação melhoram a produtividade e capacidade de inovação, levando a maior crescimento econômico a longo prazo e uma sociedade mais próspera e igualitária.
Este documento fornece informações sobre um livro intitulado "Alimento Para a Alma". O livro contém leituras bíblicas diárias e artigos escritos por diferentes autores com o objetivo de ajudar os leitores a descobrir a alegria de um relacionamento com Deus através da Bíblia. O financiamento para a publicação do livro vem de doações voluntárias.
1) O documento descreve a criação do mundo por Deus em seis dias, começando com a criação da luz, do céu e da terra, e terminando com a criação do homem e da mulher.
2) Em seguida, relata-se a história de Adão e Eva no Jardim do Éden, sua desobediência ao comer do fruto proibido e as consequências disso.
3) Por fim, narra-se o nascimento dos irmãos Caim e Abel e o assassinato de Abel por Caim após Deus preferir
O documento discute a história da música na Bíblia, definindo louvor e adoração e comparando as duas. Apresenta Lúcifer como o primeiro ser responsável pelo louvor a Deus antes de sua queda, e Jubal como o primeiro homem citado na Bíblia como músico.
Apostila de financas_pessoais_ganancia_2010ℓys Oℓiveira❀
O documento fornece orientações sobre finanças pessoais baseadas em princípios bíblicos, com o objetivo de ensinar as pessoas a lidarem com recursos materiais de acordo com a vontade de Deus. Ele contém artigos, devocionais e ferramentas como um software gratuito de controle financeiro para auxiliar no estudo e compreensão de finanças cristãs.
O documento discute a importância da prática do louvor e adoração. O louvor ajuda a libertar pessoas de circunstâncias difíceis, trazendo a presença de Deus. Ao louvar, deve-se agradecer a Deus pelas coisas boas que Ele já fez, resistindo a Satanás. Isso produz vitória e libertação.
1. O autor é preso pelo FBI por roubar um carro e desertar do exército. Ele teve uma vida difícil desde criança quando seu pai morreu. 2. Ele é enviado para a prisão mas consegue ser enviado para a guerra na Europa. 3. Durante a viagem ele ganha dinheiro jogando cartas, ansioso para entrar na ação da guerra.
Este documento apresenta um resumo de três capítulos do livro "Derrubando as Fortalezas em Sua Cidade" de C. Peter Wagner. O primeiro capítulo descreve o mapeamento espiritual como uma tentativa de ver uma região como ela realmente é espiritualmente, não como parece ser. Os próximos capítulos apresentam exemplos de como o mapeamento espiritual foi aplicado com sucesso na Guatemala, Califórnia e Argentina para avançar o evangelho.
Este documento apresenta um livro intitulado "Além de Jabez - Alargue suas fronteiras", do autor Bruce Wilkinson. O livro discute como expandir a oração de Jabez para além de pedir bênçãos, e inclui capítulos sobre como orar por território, o poder de Deus, proteção e novos horizontes. O documento também inclui agradecimentos do autor e uma introdução sobre como a oração de Jabez inspirou milhões de pessoas e levou o autor a lançar um movimento na África chamado "Dream for
O documento discute a importância de líderes cristãos resplandecerem para Deus, estando em chamas com a presença manifesta do Espírito Santo. O autor enfatiza que Deus quer capacitar mais plenamente os líderes através do fogo sagrado do Espírito, para que possam servir de forma transformada. Também destaca a necessidade de os líderes não se satisfazerem apenas com esforços humanos, mas buscarem a evidência do toque especial de Deus sobre suas vidas e ministérios.
O documento discute três pontos principais:
1) Jesus disse que "muitos" serão salvos, contrariando a aparência de poucos crentes hoje. Isso porque no futuro haverá incontáveis crentes de todas as eras reunidos.
2) Muitas crianças e crentes desconhecidos também aumentarão o número dos salvos.
3) A família de Deus será maior do que imaginamos, e não devemos subestimar o tamanho do grupo dos salvos.
O livro discute como a liderança na igreja deve seguir os princípios bíblicos de servir humildemente aos outros e conduzir as pessoas a uma relação com Deus, não para ganho próprio. O autor argumenta que os líderes devem focar em construir os outros em vez de si mesmos para que a igreja possa crescer e alcançar mais pessoas com o evangelho no novo milênio.
4. Sumário
1º — Guerras da Adoração.......................................................5
2º — A Necessidade da Verdadeira Adoração.......................7
3º — O Caráter da Adoração.................................................11
4º — A Adoração e a Palavra.................................................19
5º — Liderança na Adoração.................................................24
6º — Música e Adoração........................................................28
7º — Entretenimento, Evangelismo e Adoração.................32
8º — Adorando com o Coração............................................34
5. 1º
Guerras da Adoração
Você pode já ter ouvido a história de dois homens debatendo
assuntos de adoração. Eles tinham idéias totalmente diferentes
sobre o assunto e eram incapazes de persuadir um ao outro. No
final da discussão frustrante, um dos homens disse ao outro:
“Bem, você adora a Deus do seu jeito, e eu O adorarei do jeito
DELE”.
Você pode rir deste comentário, mas precisamos lembrar de
quão variadas são as formas de adoração que as igrejas têm
praticado e quão veementes debates sobre adoração têm existido. O debate sobre o uso de imagens no século XVIII e XIX
levou à violência na igreja Oriental. Diferenças sobre adoração no século XVI faziam parte do que dividia o Cristianismo
Protestante do Católico Romano, uma divisão que continua
em nossos dias.
Entre os protestantes contemporâneos encontramos diferenças significativas na adoração. Algumas formas de adoração
são cheias de cerimônias e rituais formais, enquanto outras são
muito casuais e informais. Algumas são barulhentas e turbulentas, enquanto outras são quietas e contemplativas. Algumas
acontecem em belas catedrais, enquanto outras em armazéns ou
campos. No meio de tal diversidade, os cristãos, algumas vezes,
perguntam se a adoração é simplesmente uma questão de gosto.
Todas as formas de adoração agradam igualmente a Deus, desde
que os adoradores sejam sinceros? Ou algumas formas de adoração são aceitáveis e outras não?
6. Dr. Robert Godfrey
A questão do que agrada a Deus na adoração chega com urgência especial em nossos dias, visto que nas últimas poucas
décadas os protestantes americanos têm visto muitas mudanças nas formas de adoração, do que em qualquer período similar desde o século XVI. O resultado é que algumas congregações e denominações têm experimentado sérios conflitos
sobre adoração. Igrejas têm se dividido e indivíduos têm se
mudado de congregação para congregação, tudo por causa de
visões diferentes de adoração.
Algumas das diferenças sobre adoração parecem mais superficiais, embora elas possam gerar debates esquentados.
• Devemos usar um livro de cânticos ou um projetor no alto?
• Devemos nos sentar em bancos ou em cadeiras dobráveis?
• Diferenças mais sérias têm levado ao que alguns têm chamado de
“guerras da adoração” dos nossos dias.
• Que estilo de música devemos usar?
• Que tipo de instrumentos devemos tocar?
• Como devemos orar?
• Que tipo de pregação é apropriada?
Frequentemente estas diferenças residem na questão de que se
os cultos devem ser orientados para o visitante não-membro da
igreja ou para o membro fiel da igreja.
As diferenças sobre adoração podem também refletir teologias
e metodologias totalmente diferentes na comunidade cristã. Por
esta razão, a Aliança de Evangélicos Confessionais referiu-se ao
assunto de adoração em sua Declaração de Cambridge. A Declaração declarou como sua preocupação básica o seguinte: “As
igrejas evangélicas de hoje estão cada vez mais dominadas pelo
espírito deste século em vez de pelo Espírito de Cristo. Como
evangélicos, nós nos convocamos a nos arrepender desse pecado
e a recuperar a fé cristã histórica”.
A Declaração então expandiu sobre esta preocupação em relação aos grandes temas do Protestantismo.
6
7. 2º
A Necessi�ade �a Ver�a�eira Adoração
Todos cristãos precisam cultivar uma vida com Deus que está
em crescimento e desenvolvimento. Se não estivermos crescendo, estagnaremos ou morreremos. A adorarão coorporativa, oficial, do povo de Deus é um meio crucial e essencial que Deus
deu para nos ajudar a crescer. Pense sobre as palavras de Hebreus
10:19-22:
Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo
lugar, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele
nos inaugurou, através do véu, isto é, da sua carne, e tendo
um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos
com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o
coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com
água limpa.
Esta passagem chama os cristãos para se achegarem a Deus
através de Cristo, visto que, mesmo como cristãos, experimentamos uma distância entre nós mesmos e Deus, que somente a
obra de Cristo pode superar. Precisamos nos achegar a Ele pessoalmente e individualmente em devoção, meditação e oração;
mas nós também precisamos nos achegar a Ele, encontrando-O na comunhão do Seu povo, onde Deus promete estar especialmente presente (Mateus 18:20). Encontramos-nos com Deus
quando o povo de Deus se reúne junto, ora junto, canta junto, e
ouve a Sua palavra junto.
7
8. Dr. Robert Godfrey
O Cristianismo é uma religião na qual indivíduos se tornam
uma parte integral do corpo de Cristo. Não somos simplesmente uma associação de indivíduos, mas estamos organicamente
unidos uns aos outros (1 Coríntios 12:12-27; Efésios 1:22-23). Expressamos que somos o corpo de Cristo, especialmente quando
juntos encontramos a Deus em adoração pública.
Adorando Falsos Deuses
João Calvino chamou, de maneira apropriada, o coração humano de “uma fábrica de idolatria”, querendo dizer que a adoração
fiel não acontece naturalmente nos seres humanos caídos. Pecadores se tornam idólatras porque Deus plantou tão profundamente a necessidade dEle mesmo nos corações humanos, que
quando não conhecemos ao Deus verdadeiro, inventamos falsos
deuses, falsas religiões e falsa adoração. Deus adverte contra tal
adoração idólatra no primeiro mandamento: “Não terás outros
deuses diante de mim”. A adoração idólatra de falsos deuses é
condenada por toda a Bíblia.
Adorando o Deus Verdadeiro de Forma Falsa
Precisamos ouvir o convite da Escritura para promover a adoração santa e fugir da idolatria. Mas a adoração a falsos deuses não é
somente o único tipo de idolatria condenada na Bíblia. O segundo
mandamento nos ensina que a idolatria não é somente uma questão de adorar falsos deuses, que é proibido no primeiro mandamento. É também uma questão de adorar o verdadeiro Deus falsamente.
O segundo mandamento diz, “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em
baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não farás para ti
imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima
nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. E
faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam
os meus mandamentos” (Êxodo 20:4-6).
Este mandamento claramente proíbe o uso de imagens de Deus
na adoração, mas também implicitamente proíbe toda invenção
8
9. Agradando a Deus em Nossa Adoração
humana na adoração. A proibição contra imagens significa que
devemos adorar o verdadeiro Deus somente na forma que Lhe
agrada. O povo de Israel reivindicou que eles estavam adorando
o Senhor como o verdadeiro Deus quando eles fabricaram o bezerro de ouro. Eles consideravam a imagem como Jeová (Êxodo
32:5-6). Mas tal falsa adoração ofendeu a Deus e trouxe julgamento sobre o povo.
A história do bezerro de ouro nos lembra que o próprio povo
de Deus pode cair em idolatria em sua adoração a Ele. Podemos desejar ser criativos e originais na adoração, mas essa
criatividade pode conduzir à idolatria. Repetidamente no Antigo Testamento, Deus julgou Seu povo por causa de falsa adoração. Os filhos de Aarão, Nadabe e Abiú, foram fulminados
e caíram mortos, por causa de oferecer “fogo não autorizado
perante o SENHOR, contrário ao seu mandamento” (Levítico
10:1). Jeroboão, o primeiro rei do reino norte de Israel, e seus
herdeiros foram consistentemente criticados como idólatras
por causa das imagens e dos falsos templos e cultos dedicados
ao Senhor. O povo de Deus foi censurado nestas ocasiões, não
porque adoraram falsos deuses, mas porque adoraram o verdadeiro Deus falsamente.
O Novo Testamento também adverte contra agradar a nós mesmos com a falsa adoração. Paulo escreveu ao Colossenses condenando suas novidades e experiências como “adoração auto-imposta” (Colossenses 2:23). Jesus advertiu contra permitir que
tradições dominem e subvertam a Palavra de Deus: “E assim por
causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus” (Mateus
15:6). Jesus não estava falando sobre adoração quando ele fez esta
declaração, mas então ele usou Isaías 29:13, que é sobre adoração,
para confirmar suas palavras:
Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são
preceitos de homem. (vv. 8-9).
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10. Dr. Robert Godfrey
Ele estava dizendo que o nosso culto a Deus, seja na vida em geral ou na adoração coorporativa, não deve ser determinada pela
tradição, mas deve seguir o ensinamento de Deus na Bíblia.
Paulo especificamente advertiu os Coríntios contra a falsa adoração na forma que eles estava administrando a Ceia do Senhor.
Os pecados e os erros que infectavam sua adoração levaram Paulo a acusá-los de destruir este sacramento: “De sorte que, quando
vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor” (1 Coríntios 11:20). De fato, Deus se preocupa tanto sobre a adoração
que Paulo registra que Deus visitou os Coríntios com julgamento
por causa dos seus abusos na adoração, relacionados a este sacramento: “Por causa disto há entre vós muitos fracos e enfermos, e
muitos que dormem”.
A Bíblia nos lembra que nem nossos instintos, nem nossas
tradições e nem nossas experiências são guias confiáveis para
a adoração. A própria Bíblia é nosso único guia confiável. Uma
das ironias do nosso tempo é que muitos cristãos que afirmam
a inerrância da Bíblia não a estudam realmente para descobrir o
que ela diz sobre adoração. Nós devemos examinar as Escrituras
para encontrar a vontade de Deus para nos guiar em nossa adoração. A Declaração de Cambridge faz a seguinte declaração: “Somente a Bíblia ensina o que é necessário para nossa salvação do
pecado e qual é o padrão pelo qual todo comportamento cristão
deve ser medido”.
10
11. 3º
O Caráter da Adoração
Para aprender como adorar a Deus duma forma que agradará
a Deus, ao invés de ofendê-Lo e ser julgado por Ele, devemos
começar entendendo a definição da Bíblia do que é adoração. A
Bíblia usa a palavra adoração em pelo menos três formas importantes.
Adoração Pessoal e Corporativa
Primeiro, adoração pode se referir a toda vida do cristão. Nós
devemos viver nossas vidas para Deus e sob Deus. Devemos procurar que tudo o que façamos seja um serviço de amor para com
Ele. Paulo tinha este senso de adoração em mente quando escreveu no começo da seção de aplicação do livro de Romanos, “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os
vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus,
que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo,
mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos
12:1-2). Nestes versos toda a vida é considerada como adoração.
Segundo, a adoração pode se referir àqueles tempos pessoais
de oração, louvor, reflexão ou leitura da Bíblia, quando nos focamos em Deus. Davi adorava a Deus enquanto ele orava e cantava
sozinho de noite:
No meu leito me lembro de ti; medito em ti nas vigílias da noite.
Pois tu tens sido o meu auxílio; de júbilo canto à sombra das tuas
asas. (Salmos 63:6-7).
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12. Dr. Robert Godfrey
Em terceiro, a adoração pode se referir ao tempo quando os
cristãos se reúnem oficialmente, como uma congregação, para
louvar a Deus. Esta forma de adoração é recomendada e ordenada nas Escrituras. “Não deixemos de reunir-nos, como é costume
de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais,
quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia” (Hebreus 10:25).
O Salmista celebra este privilégio da adoração corporativa:
Louvai ao SENHOR.
Louvarei ao SENHOR de todo o meu coração,
na assembléia dos justos
e na congregação. (Salmos 111:1)
Claramente Deus quer que Seu povo se reúna como congregação, expressando que este povo é o corpo de Cristo, adorando-O
conjuntamente.
Este terceiro uso da adoração, a adoração corporativa, merece
atenção especial por duas razões. Primeiro, a arena da adoração
corporativa é onde a maior parte da guerra da adoração está sendo travada. Mudanças na adoração corporativa precisam de exame cuidadoso em nosso tempo.
Segundo, muitos cristãos parecem ter uma medida de preconceito contra a adoração corporativa como uma prioridade na vida
dos crentes. Eles parecem crer que a adoração oficial da igreja
não é muito importante. Eles acham-na muito formal e impessoal. Eles sentem que os momentos individuais de oração e leitura da Bíblia, ou as experiências de pequenos grupos, são muito
mais importantes no cultivo de uma proximidade com Deus do
que a adoração corporativa. Algumas das recentes mudanças na
adoração corporativa refletem um esforço para fazê-la mais parecida com a atividade de um pequeno grupo. Contudo, à medida que examinarmos o ensinamento da Bíblia sobre a adoração e
o seu conteúdo, vemos que a adoração corporativa é vitalmente
importante para todo cristão obediente e em crescimento.
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13. Agradando a Deus em Nossa Adoração
Um Texto Crítico: Hebreus 12:28-29
O livro de Hebreus é particularmente importante aqui, pois ele
mostra a relação entre a adoração do Antigo Testamento e a adoração do Novo Testamento, e também porque ele chama atenção
à unidade da nossa adoração como povo neo-testamentário de
Deus. Hebreus 12:28-29 declara:
Pelo que, recebendo nós um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com
reverência e temor; pois o nosso Deus é um fogo consumidor.
Esta passagem nos direciona a dois elementos chaves para o
nosso pensamento sobre adoração: primeiro, o caráter de Deus
como o objeto de nossa adoração, e segundo, nossa resposta a
Deus na adoração.
1. O Caráter de Deus.
A primeira verdade sobre a natureza de Deus que precisamos
sempre lembrar na adoração é que o nosso Deus é uma Trindade. O único Deus existe eternamente em três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo. Este aspecto da natureza de Deus não está
explícito em Hebreus 12:28-29, mas está assinalado no contexto
imediato. Assim, Hebreus 12:23-24 nos lembra que na adoração,
nos chegamos pela fé ao Deus vivo e a Jesus, que é “o mediador
dum novo concerto”. Aqui, duas das pessoas da Trindade são distinguidas.
Como nosso Deus é triuno, assim, nossa adoração deve ser
trinitariana. Deus em Sua unidade é um objeto apropriado de
adoração, mas assim são também cada uma das pessoas da Deidade. Nós adoramos a Deus, e também adoramos o Pai, o Filho,
e o Espírito Santo. Ao adorar qualquer uma das pessoas divinas,
estamos adorando toda a Deidade, pois Deus é um.
Nossa adoração pode se focar em qualquer uma das pessoas
divinas, em pontos particulares, pois a própria Bíblia nos mostra
que cada uma das pessoas da Trindade está associada com cer-
13
14. Dr. Robert Godfrey
tos atos divinos particularmente. Por exemplo, na Bíblia o Pai
está particularmente ligado ao planejamento da salvação, para
reconciliar os pecadores consigo mesmo. O Filho está ligado à
realização da salvação, como o Deus-Homem, vivendo, morrendo e ressuscitando no lugar de pecadores. O Espírito está ligado
à aplicação da salvação, trazendo pecadores a Cristo, e dando-lhes fé e vida nova.
A adoração cristã reflete a ênfase da Bíblia sobre a obra de cada
pessoa na Deidade. O Pai é particularmente o objeto da nossa
adoração. Freqüentemente oramos, como Jesus nos ensinou,
“Pai Nosso”. O Filho é o mediador da nossa adoração. Jesus abriu
o caminho ao Pai para nós, pela Sua obra salvadora, e nós sempre nos achegamos ao Pai em Seu nome. O Espírito capacita e
abençoa nossa adoração. Ele aquece os nossos corações, e nos
traz, não para Si mesmo, mas a Jesus e à Sua Palavra. A própria
natureza de Deus nos conduz a adorar o Pai, através do Filho,
pelo Espírito Santo.
O segundo aspecto do caráter de Deus que vemos explícito em
Hebreus 12:28-29 é que Deus é um Deus salvador. Ele preparou
um reino inabalável de vida eterna para aqueles que Lhe pertencem. Este reino pertence a Jesus Cristo (Hebreus 1:8), que é
o Salvador do Seu povo e o Mediador entre o homem e Deus
em toda nossa adoração. Jesus e Seu Evangelho devem sempre
permanecer no cerne da nossa adoração. Devemos lembrar que
Ele é a eterna segunda pessoa da Trindade, feito homem para
ser nosso Salvador. Devemos nos regozijar em Sua vida perfeita
de obediência por nós, em Sua morte na cruz onde Ele carregou todos nossos pecados e em Sua gloriosa ressurreição para
ser nosso eterno Salvador e Sumo Sacerdote. A adoração falha
completamente se Jesus Cristo não estiver no centro. Sua pessoa e obra devem iluminar a adoração do Seu povo. Ele faz Deus
completamente conhecido e completamente acessível a nós. Ele
é nosso refúgio e fortaleza, um socorro bem presente na hora da
angústia (Salmos 46:1). Ele nos salva dos nossos pecados, e nossa
adoração deve celebrá-Lo.
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15. Agradando a Deus em Nossa Adoração
O terceiro aspecto do caráter de Deus que vemos em Hebreus
12 é que Deus é um Deus santo, um Deus que é zeloso quanto a
Sua adoração. Ele é um Deus que declara Sua oposição ao pecado e que exige um viver santo entre o Seu povo. A epístola aos
Hebreus está citando Deuteronômio 4, quando ele declara que
Deus é “um fogo consumidor”. Deuteronômio 4 chama o povo de
Deus à fidelidade na totalidade de suas vidas, mas especialmente
na adoração:
“Guardai-vos de que vos esqueçais do pacto do SENHOR vosso
Deus, que ele fez convosco, e não façais para vós nenhuma imagem
esculpida, semelhança de alguma coisa que o SENHOR vosso Deus
vos proibiu. Porque o Senhor vosso Deus é um fogo consumidor,
um Deus zeloso” (vv. 23-24).
Esta passagem em Deuteronômio claramente descansa sobre o
segundo dos Dez Mandamentos, que proíbe a falsa adoração, como
temos visto. O caráter santo de Deus deve ecoar tão claramente
através da nossa adoração, quanto o caráter salvador de Deus.
Estas passagens mostram que o Senhor considera Sua adoração muito seriamente. Elas nos mostram mui especificamente
que nossa adoração deve refletir tanto a grande obra salvadora
de Deus em Cristo como Seu santo zelo pela pureza da adoração.
Somente tal adoração será aceitável a Ele. Quando Hebreus 12:28
fala de adoração aceitável, ele quer dizer adoração que é primeiramente aceitável a Deus.
Esta prioridade precisa ser reafirmada especialmente hoje. Freqüentemente hoje, quando as pessoas falam de adoração aceitável, eles querem dizer adoração que é aceitável a eles mesmos ou,
talvez, aceitável especialmente àqueles que não são membros
da igreja (os visitantes – NE). Embora a adoração deva falar claramente à congregação reunida, a Bíblia insiste que a adoração
deve, acima de tudo, ser aceitável a Deus. E nós devemos lembrar
que só podemos saber o que é aceitável a Deus através de um
estudo cuidadoso da Sua Palavra.
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16. Dr. Robert Godfrey
2. Nossa Resposta a Deus.
Como devemos responder na adoração a este Deus santo e
salvador? Hebreus 12 não somente especifica o caráter de Deus
para nós na adoração, mas também clarifica o caráter de nossa resposta a Deus: nossa adoração é para ser caracterizada por
gratidão e temor. Especialmente em reação à obra salvadora de
Deus, devemos ser gratos e cheios de alegria. Os Salmos freqüentemente expressam esta resposta:
Cantai alegremente a Deus, nossa fortaleza; erguei alegres vozes
ao Deus de Jacó! (Salmos 81:1)
Vinde, cantemos alegremente ao Senhor, cantemos com júbilo à
rocha da nossa salvação. Apresentemo-nos diante dele com ações
de graças, e celebremo-lo com salmos de louvor. (Salmos 95:1-2)
Servi ao SENHOR com alegria, e apresentai-vos a ele com cântico.
(Salmos 100:2)
Pois me alegraste, SENHOR, pelos teus feitos; exultarei nas obras
das tuas mãos. (Salmos 92:4)
Nossa resposta a Deus deve ser de grande alegria e satisfação
pela obra salvadora de Jesus. A gratidão deve se manifestar em
muitas partes do culto de adoração. Os Salmos nos lembram
que a música é um dos modos-chave no qual expressamos nossa alegria e gratidão a Deus. (Olharemos de uma maneira mais
completa para a música na adoração mais tarde em nosso estudo). Outras manifestações de gratidão incluem oração e resposta
sincera à Palavra pregada.
Em resposta particularmente à santidade de Deus, experimentamos temor e reverência diante dEle. Os Salmos também nos
mostram esta reação:
Adorai ao SENHOR na beleza da santidade; tremei diante dele toda
a terra. (Salmos 96:9)
O SENHOR reina, tremam os povos; ele está entronizado sobre
os querubins, estremeça a terra. O SENHOR é grande em Sião, e
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17. Agradando a Deus em Nossa Adoração
exaltado acima de todos os povos. Louvem o teu nome, grande e
tremendo; pois é santo. És Rei poderoso que amas a justiça; estabeleces a eqüidade, executas juízo e justiça em Jacó. És Rei poderoso
que amas a justiça; estabeleces a eqüidade, executas juízo e justiça
em Jacó. (Salmos 99:1-5)
De vez em quando, na adoração, deve haver uma reflexão séria e
sóbria. À medida que nos encontramos com o Deus que criou o céu
e a terra, que deu a Lei no Monte Sinai, e que demonstrou Sua ira
contra o pecado em Seu Filho no Calvário, devemos nos encher de
reverente temor. Deveríamos ficar literalmente e totalmente aterrorizados quando chegamos à presença Deus na adoração. A reverência real nunca é pesada ou tediosa, mas é profunda e emocionante.
Hoje estas duas respostas, alegria e reverência, são freqüentemente colocadas em oposição uma à outra. Um tipo de adoração é chamado alegre, exultante, e exuberante, enquanto outro
tipo é chamado reverente, relaxante e respeitoso. Contudo, nas
Escrituras, alegria e reverência não são antitéticas, mas sempre
complementárias. A adoração pode ser alegremente reverente e
reverentemente alegre. Alegria e reverência sempre devem estar
unidas em nossa adoração.
Servi ao SENHOR com temor, e regozijai-vos com tremor. (Salmos 2:11)
O SENHOR reina, regozije-se a terra; alegrem-se as numerosas
ilhas. Nuvens e escuridão estão ao redor dele; justiça e eqüidade
são a base do seu trono. Adiante dele vai um fogo que abrasa os
seus inimigos em redor. Os seus relâmpagos alumiam o mundo; a
terra os vê e treme... Sião ouve e se alegra, e regozijam-se as filhas
de Judá por causa dos teus juízos, SENHOR. (Salmos 97:1-4,8)
Enviou ao seu povo a redenção; ordenou para sempre o seu pacto;
santo e tremendo é o seu nome. (Salmos 111:9).
Esta combinação de alegria e temor nem sempre podem ser
fáceis de alcançar, mas ela deve ser nosso objetivo. Devemos
lembrar que reverência nem sempre significa quietude, e alegria
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18. Dr. Robert Godfrey
nem sempre significa barulho. Alegria e reverência são as primeiras de todas as atitudes do coração pelas quais procuramos
expressões apropriadas na adoração. A alegria pode ser intensa
no cântico de uma música muito serena. A reverência pode ser
expressa num cântico turbulento.
A adoração protestante tradicional tem provavelmente sido
forte na reverência, e o que tem sido chamado “adoração contemporânea”, freqüentemente parece entusiasticamente alegre.
Mas, proponentes de cada aproximação devem perguntar se suas
visões alcançam um equilíbrio bíblico. A adoração tradicional
pode proceder tão mecanicamente e formalisticamente que a
emoção parece ausente. A adoração contemporânea pode ser
tão insistente sobre a alegria e o excitamento que a reverência e a
alegria podem ser perdidas.
À medida que procuramos o equilíbrio, devemos começar lembrando que a adoração corporativa é um encontro com o nosso
Deus, que é um fogo consumidor; e para isto acontecer, devemos
conhecer a vontade de Deus com respeito a como devemos adorar. Este conhecimento vem somente através do conhecimento
da Sua Palavra.
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19. 4º
A Adoração e a Palavra
As igrejas da Reforma (e também, numa extensão significante, as igrejas antes da Reforma) não somente procuravam ter a
Bíblia como guia de sua adoração, mas também procuravam encher a adoração com a Palavra de Deus. Isto porque a Palavra não
somente nos instrui, mas é também o meio através do qual nos
achegamos a Deus. Conhecemos, servimos e adoramos a Deus
através da Sua Palavra. Ela é também “um lâmpada para os meus
pés e luz para o meu caminho” (Salmos 119:105) na adoração.
Como a Palavra deve estar presente e encher nossa adoração?
Como a Bíblia mostra, a Palavra está presente de diversas formas.
Lendo a Palavra de Deus
A forma mais óbvia é a leitura da Palavra. Esta Palavra deve ser
uma parte distinta e central da adoração. Paulo escreveu a Timóteo, “aplica-te à leitura, à exortação, e ao ensino” (1 Timóteo 4:13).
Aqui, à leitura da Bíblia é dada uma importância que é coordenativa
à pregação e ao ensino. Muitas igrejas hoje parecem contentes com
a leitura de, no máximo, somente uns poucos versos da Bíblia. Nos
tempos passados, seções significativas de diversas partes da Bíblia
eram lidas nos cultos de adoração. No tempo dos Puritanos, diversos capítulos eram usualmente lidos em cada culto.
A Bíblia não estabelece nenhuma regra com respeito a quanto
da Escritura deve ser lida em qualquer culto de adoração, mas,
nós realmente amamos a Palavra de Deus, se estamos contentes
persistentemente em ouvir somente um ou dois versos?
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20. Dr. Robert Godfrey
Orando com a Palavra de Deus
A Palavra deve também encher as nossas orações. As maiores
orações da igreja são ricas em linguagens da própria Bíblia, oferecendo a Palavra de Deus de volta a Ele, em oração. As palavras
da Bíblia devem informar nossas orações com a verdade de Deus,
as promessas de Deus, e as bênçãos de Deus sobre o Seu povo.
Hoje, muito do que se passa na oração em nossas igrejas é mero
discurso repetitivo e superficial, por querer soar informar e casual. E freqüentemente a oração torna-se somente uma lista de petições a Deus. Ainda pior, em algumas igrejas a oração tem quase
desaparecido, porque muitos dizem que as orações pastorais são
muito enfadonhas no culto.
Certamente nós devemos apreciar o privilégio de falar com
Deus, juntos, como o Seu povo, e devemos assim fazer duma forma que mostre que Sua Palavra encheu nossas mentes e corações.
Cantando a Palavra de Deus
A Palavra deve ser a base do nosso cantar. No mínimo, os cânticos da igreja devem relatar as verdades da obra salvadora de
Deus. Atenção primária deve ser dada ao conteúdo dos cânticos,
avaliando as líricas pelo que é escriturístico. Freqüentemente na
história da igreja, os Salmos do Antigo Testamento formavam
tudo ou pelo uma parte significante do louvor do povo de Deus.
Certamente nossa adoração está empobrecida hoje pela ausência relativa dos Salmos na maioria dos cultos de adoração, na
maioria das igrejas. Cantar os Salmos é uma forma maravilhosa
de esconder a Palavra de Deus em nossos corações, e é uma maneira certa de agradar ao Senhor que os inspirou e lhes deu ao
Seu povo, para o seu bem. (Olharemos para o conteúdo do nosso
cântico em maior detalhe mais tarde).
A Palavra e os Sacramentos
A Palavra deve estar presente nos sacramentos da igreja – o batismo e a Ceia do Senhor. Agostinho chamou os sacramentos de
“a palavra visível”, que é uma forma útil de pensar sobre eles. Elas
20
21. Agradando a Deus em Nossa Adoração
não são cerimônias estranhas que distraem de Cristo e da Palavra, mas são precisamente outra maneira na qual Deus comunica Sua Palavra. A água do batismo fala da nossa necessidade do
sangue de Cristo para nos limpar (Tito 3:5). O pão e o vinho da
Ceia do Senhor fala da nossa necessidade do corpo e do sangue
de Cristo para nos alimentar para vida eterna (João 6:53-56). Os
sacramentos trazem o próprio cerne da Palavra, o Evangelho de
Jesus, para o culto.
A Pregação e a Palavra
Finalmente, a Palavra deve estar presente na pregação da igreja.
Pregação é a comunicação verbal da Palavra de Deus, aplicando-a às vidas do povo de Deus. O pregador é um ministro da
Palavra de Deus. Sua responsabilidade é estudar a Palavra e então ensinar e aplicar a Palavra como um ato central da adoração.
Deus vem ao Seu povo e fala ao Seu povo na pregação fiel da Sua
Palavra. Como a Segunda Confissão Helvética diz, “A pregação
da Palavra de Deus é a Palavra de Deus”. Quando ouvimos um
sermão fiel, estamos ouvindo Cristo nos falar e nos chamar à fé
e ao arrependimento.
Romanos 10:14 realmente diz, “Como pois invocarão aquele em
quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram
falar? e como ouvirão, se não há quem pregue?” Paulo está dizendo que a fé vem por ouvir as próprias palavras de Jesus, nas
palavras fiéis do pregador.
Historicamente a igreja tem freqüentemente chamado a pregação (juntamente com os sacramentos) de um “meio de graça”. Um meio de graça é uma instituição do Senhor pela qual Ele
prometeu abençoar Seu povo fiel e ajudá-Los a crescer na graça.
A pregação, então, não é uma oportunidade para um pregador
oferecer opiniões ou para ser divertido, mas é a instituição que
Deus apontou e usa para comunicar Sua Palavra. Onde esta Palavra é ouvida e crida, a benção do Senhor sempre estará presente.
O povo de Deus crescerá ao conhecer o perdão misericordioso
de Deus e ao conhecer a vontade de Deus para eles. A adoração
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22. Dr. Robert Godfrey
ordenada de acordo com a Palavra de Deus, considera a pregação
como o elemento mais vital da adoração corporativa, essencial
para a vida do povo de Deus.
Uma das tragédias dos nossos dias é que muitos púlpitos estão cheios de estórias ou psicologia popular, ao invés da Bíblia
e da sua verdade. Algumas vezes a pregação é suplementada ou
mesmo substituída pelo drama ou dança, como se elas pudessem
substituir a pregação. O drama e a dança eram meios de comunicação muito bem conhecidos no mundo antigo, mas os apóstolos e a igreja do Novo Testamento não os usaram. Antes, a igreja
usava o discurso – que Paulo chama de “a loucura da pregação” (1
Coríntios 1:21-23) – para comunicar Cristo. O Novo Testamento
não dá nenhuma dica de que o drama ou a dança seria apropriado para a adoração cristã.
Freqüentemente ouvimos hoje que vivemos numa cultura visual, onde o discurso perdeu seu poder e relevância. Precisamos
de drama, dança ou vídeos para nos conectar com as pessoas em
nossos dias, alguns argumentam. Mas o mundo de Paulo também era visualmente orientado. Os templos pagãos tinham imagens e rituais impressionantes. O teatro e o drama eram muito
mais importantes do que o são agora. Ainda assim, a igreja usou
a pregação para comunicar o Evangelho, convencida de que a
pregação comunicava a Cristo, que era Ele mesmo “o poder de
Deus e a sabedoria de Deus” (1 Coríntios 1:24). A igreja tem sempre sido uma igreja do Livro, a revelação verbal de Deus.
A igreja também precisa de pregadores que desvendarão as Escrituras, porque os cristãos sempre precisam ouvir o que Deus
está dizendo em Sua Palavra e como esta Palavra os traz para
mais perto dEle. O mundo oferece uma abundância de estórias
entretenedoras e dicas úteis sobre se sentir bem. Mas a igreja
precisa da voz de Deus. Como a Declaração de Cambridge diz, “A
Bíblia, portanto, deve ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões devem ser exposições da Bíblia e dos seus ensinos, não expressões das opiniões do pregador ou das idéias da época”.
A pregação fiel não somente desvela a Palavra de Deus. Ela
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23. Agradando a Deus em Nossa Adoração
também encontra a Lei de Deus e o Evangelho na Palavra. Semana após semana os cristãos precisam ouvir a demanda de Deus
para viverem vidas santas. Elas precisam da Palavra de Deus pregada para serem desafiadas a crescer em amor e obediência. Tal
pregação não aumentará nossa auto-estima diante de Deus, mas
nos convencerá do nosso pecado e da nossa necessidade de um
Salvador. O ministério da Lei é em primeiro lugar um ministério
de morte, nos convencendo da nossa fraqueza e nos conduzindo
a Cristo, como nosso único refúgio. E semana após semana os
cristãos precisam ouvir da cruz de Cristo, onde Ele carregou seus
pecados. Devemos ter o Evangelho repetido para nós, de forma
que possamos ver a provisão completa de salvação para nós na
morte e na ressurreição de Jesus Cristo. Precisamos ser esmagados pela Lei e chamado à fé no Evangelho. A pregação centrada
na Palavra nos traz a Deus.
Se realmente nos deleitarmos na Palavra e procurarmos a adoração que está cheia da Palavra, muitas das tensões e dos problemas que cercam a adoração hoje começarão a se clarificar por
si mesmas. Não podemos reivindicar amor à Palavra e estarmos
contentes com sua ausência na adoração. Desejaremos ouvi-la
na leitura e na pregação, vê-la nos sacramentos, e cantá-la em
nossos cânticos.
Se não estamos interessados na Palavra de Deus, podemos estar realmente interessados em Deus?
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24. 5º
Liderança na Adoração
A discussão da Palavra na adoração leva naturalmente ao assunto da liderança na adoração. O padrão clássico da adoração
protestante era a do ministro conduzir a adoração. Esse padrão
surgiu do ensino do Novo Testamento, visto que dentre a congregação Deus chamou pastores e mestres para serem separados
para as funções de liderança. “E ele (Cristo) deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento
dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de
Cristo” (Efésios 4:11-12).
Chamado para o Ministério
Paulo falou sobre esse chamado para o ministério em seu
conselho pessoal a Timóteo: “Toda Escritura é divinamente
inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para
corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de
Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa
obra....Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino....sê sóbrio em tudo, sofre as af lições, faze a obra de um
evangelista, cumpre o teu ministério” (2 Timóteo 3:16,17;
4:2,5). Aqui está a ordem de Paulo para um ministro ser fiel
em seu ensino e liderança na comunidade cristã, uma ordem que se relaciona com a adoração, assim como com todo
o culto de Timóteo ao Senhor.
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25. Agradando a Deus em Nossa Adoração
À luz das responsabilidades do ofício de pastor e mestre, as
igrejas não devem somente chamar homens fiéis, mas devem
também, quando possível, prover educação especial para eles.
Muitas universidades e, mais tarde, seminários foram abertos
para educar os líderes da igreja. O fundamento de tal educação
descansa sobre a convicção de que um conhecimento completo
da Bíblia e da teologia era uma necessidade vital para os pregadores. Hoje, quando a educação das congregações e da população é geralmente mais alta do que nas gerações anteriores, a
necessidade de ministros da Palavra bem-educados é maior do
que nunca.
Duas Objeções
Hoje, pelo menos duas objeções são levantadas contra o exercício da liderança na adoração por líderes cuidadosamente educados e chamados. A primeira reflete uma tendência anti-intelectual em alguns círculos cristãos. Ela sugere que a educação
mata o zelo de um homem. Ela argumenta que o Espírito Santo
ajudará um homem a entender a Bíblia, mas uma escola somente
minará sua paixão. Esta noção é anti-bíblica, visto que a Bíblia
repetidamente chama o povo de Deus para conhecer a Deus e
Sua vontade. Oséias escreveu em nome de Deus, “meu povo é
destruído por falta de conhecimento” (Oséias 4:6). Isaías registrou a queixa de Deus de que “O boi conhece o seu possuidor, e
o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Isaías 1:3). Ele estava ansioso
pelo dia em que muitos dirão:
Vinde, e subamos ao monte do SENHOR, à casa do Deus de
Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas
veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do
SENHOR.(Isaías 2:3).
Uma educação piedosa conduz alguém à Bíblia e em direção a
Deus, não para longe dEle.
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26. Dr. Robert Godfrey
A segunda objeção a uma liderança especial e educada brota
de nossa cultura democrática, que sugere que muitas pessoas
devem conduzir a adoração, e não apenas uma. Esta visão coloca
um alto valor na participação e na expressão individual, que fazem o serviço mais interessante e vital. Seus aderentes freqüentemente apelam a 1 Coríntios 14:26 como suporte: “Quando vos
ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação,
tem língua, tem interpretação”.
Tal passagem não somente justifica, mas realmente convida
para a participação de muitos na liderança da adoração?
Para responder esta questão devemos lembrar que Paulo está
escrevendo a uma igreja onde as coisas estavam fora de controle
na adoração, e ele está lembrando-lhes que “Deus não é um Deus
de desordem, mas de paz” (1 Coríntios 14:33) e que “tudo deve ser
feito com ordem e decência” (v. 40). Mais especificamente, ele
está dando um conselho sobre como regular a profecia e o falar
em línguas na adoração (veja 1 Coríntios 14:1-2).
A situação que ele está descrevendo e regulamentando reflete os dias extraordinários da igreja primitiva, quando o Senhor
Jesus ainda estava lançando os fundamentos da igreja na obra
dos apóstolos e profetas. Como Paulo escreveu aos Efésios, “Sois
membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos
apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal
pedra da esquina” (Efésios 2:19-20). Esta obra fundacional inclui
tanto a revelação dada aos apóstolos como a obra especial do
Espírito, tais como o falar em línguas na igreja como um todo.
Através dos anos de história da igreja, a maioria dos cristãos tem
crido que, assim como o ofício de apóstolo cessou depois que o
fundamento foi lançado, assim também a profecia, os milagres
e o falar em línguas que acompanharam o ministério apostólico
como sinais da obra do apostolado (2 Coríntios 12:12) cessaram.
1 Coríntios 14:26, então, não é uma instrução específica para
a adoração das igrejas hoje. Antes, ela foi uma instrução para
aqueles tempos extraordinários do primeiro século. A permanente responsabilidade para a adoração descansa sobre a exis-
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27. Agradando a Deus em Nossa Adoração
tência do oficio de pastor e mestre, que o Senhor e Seus apóstolos estabeleceram.
Uma Conversa Espiritual
O ministro conduz a adoração como uma conversa entre Deus
e o Seu povo. No movimento de adoração Deus fala aos Seus adoradores, e eles Lhe respondem. Como Tiago nos lembra, “Chegai-vos para Deus, e ele se chegará para vós” (4:8).
A função do ministro em conduzir este diálogo entre Deus e o
Seu povo é algumas vezes obscuro, pois na adoração o ministro
tanto fala por Deus à congregação e fala pela congregação a Deus.
Quando o ministro lê a Bíblia, prega, administra os sacramentos,
ou pronuncia a bênção, ele fala por Deus à congregação. Quando
ele oferece a oração pastoral, ele fala pela congregação a Deus.
Pelo convite de Deus e da congregação, o ministro é separado
para estas importantes tarefas na adoração. É óbvio que em sua
educação, exame e ordenação, o ministro é separado para pregar.
Mas devemos lembrar que ele é separado também para apresentar as orações da congregação a Deus em palavras que agradem
a Deus, pois são ortodoxos e representam o interesse de todos.
Em seu papel principal, o ministro conduz a adoração a Deus
duma forma que preserva a adoração fiel e expressa a unidade do
povo em seu encontro com Deus.
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28. 6º
Música e Adoração
De todas as batalhas nas guerras da adoração, a batalha sobre
a música provavelmente tem sido a mais evidente e a mais emocional. Mudanças no estilo da música têm dividido, frustrado e
até mesmo irritado adoradores. Devemos cantar hinos antigos
ou corinhos de louvor? A música deve ser clássica, tradicional,
folclórica, rock, contemporânea, country e sertaneja, ou o quê?
Devemos usar órgãos e pianos, ou guitarras e tambores? A quantidade de tempo dada à música em muitos cultos tem aumentado grandemente. Alguns cultos começam com um longo tempo de cântico chamado “louvor e adoração”, como se somente
os cânticos fossem adoração e o restante do culto fosse alguma
outra coisa.
O que devemos fazer sobre estes assuntos?
Uma mudança na música – seja em algo antigo ou novo – é
difícil, pois a maioria dos adoradores não são músicos e simplesmente gostam do que lhes é familiar. A maioria dos adoradores
não é motivada por alguma teoria estética, mas por ligações
emocionais que eles têm com suas músicas familiares. Porque
a música é tão poderosamente engajada e expressa em nossas
emoções, não é surpresa que ela seja um “campo minado” emocional para indivíduos e congregações.
Como com todas as formas de adoração, devemos avaliar a música em primeiro lugar biblicamente. Devemos deixar para trás
as nossas próprias experiências e preferências e perguntar nova-
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29. Agradando a Deus em Nossa Adoração
mente, “O que agrada a Deus?”. Devemos reconhecer que nem
toda música e louvor Lhe agradam. Pense sobre a adoração e louvor que Israel ofereceu a Deus no deserto, no monte Sinai. Eles
fizeram um bezerro de ouro, chamaram-no de Senhor, e dançaram ao redor dele (Êxodo 32:4-6). Tal louvor foi uma abominação
a Deus e provocou Sua ira! Devemos cuidadosamente procurar o
que a Bíblia diz sobre como devemos louvar ao Senhor e oferecer
música a Ele.
Quando pensamos sobre a música na adoração a Deus, estamos
na verdade pensando sobre três assuntos: 1) as palavras que cantamos; 2) as melodias nas quais cantamos aquelas palavras e 3) os
instrumentos que podemos usar para acompanhar o cântico.
As Palavras que Cantamos
Dos três assuntos, o primeiro é o mais importante. As palavras
que saem dos nossos lábios para cantar a Deus, devem ser verdadeiras e agradáveis a Ele. A Declaração de Cambridge nos lembra que um dos problemas que enfrentamos hoje é o que cantamos: “Os pastores têm negligenciado sua vigilância legítima da
adoração, incluindo o conteúdo doutrinário da música”. Como
podemos estar certos de que as palavras que cantamos agradam
a Deus? Deus nos deu direção ao dar-nos na Bíblia um livro
completo como um modelo do que devemos cantar. O Livro de
Salmos (que em hebraico é intitulado o Livro de Louvores) nos
provê com cânticos que o próprio Deus inspirou. Os Salmos deveriam pelo menos funcionar como o modelo do que nós, como
cristãos, devemos cantar a Deus.
Os Cânticos que Usamos
O que os Salmos ensinam sobre o cântico? Primeiro, eles nos
lembram da rica variedade de cânticos que podemos e devemos
apresentar a Deus. Os Salmos contém louvor alegre e ação de
graças. Os Salmos são chamados de o Livro dos Louvores, pois
eles não somente contém, mas também culminam no louvor de
Deus (veja especialmente Salmos 146-150). Mas os Salmos con-
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30. Dr. Robert Godfrey
tém muito mais do que louvor. Alguns Salmos refletem sobre a
criação (por exemplo, Salmos 19 e 104); outros contam a grande
obra salvadora de Deus em Cristo (Salmos 2, 22, 24 e 110). Há
Salmos de lamentação e arrependimento (Salmos 32, 51 e 137),
bem como Salmos que expressam a confusão e frustração que o
povo de Deus às vezes experimenta vivendo neste mundo caído
(Salmos 44 e 73). João Calvino com razão observou sobre o Saltério, “Não há uma emoção da qual qualquer pessoa possa estar
consciente, que não esteja aqui presente como num espelho”.
Em muitas igrejas hoje, parece que somente cânticos felizes e
alegres são cantados. Mas a alegria não é a única emoção que os
cristãos experimentam. A adoração cristã precisa prover tempos
quando a tristeza ou as emoções reflexivas são expressas, bem
como as felizes. Uma variedade de textos de cânticos, como encontramo-los no Saltério, são cruciais para este propósito.
Segundo, os Salmos também são um modelo para nós da substância do nosso cântico. Uns poucos Salmos são curtos e têm
elementos repetitivos, mas a maioria deles são cheios, ricos, profundas respostas a Deus e à Sua obra. O cântico de louvor a Deus,
o Saltério nos lembra, não é apenas expressão emocional, mas
um compromisso real da mente. A ordem para amar a Deus com
toda nossa mente deve informar nosso cântico. Mente e emoções
juntas são o modelo de louvor a nós apresentado nos Salmos, e a
igreja moderna deve trabalhar para restaurar tal união, onde ela
tem sido perdida.
Uma vez que capturarmos novamente o sentido apropriado
dos textos que devemos cantar, os outros dois assuntos sobre
cântico são relativamente fácies de resolver. Que melodias devemos cantar? Podemos usar qualquer melodia que seja cantável para uma congregação e que suporte o conteúdo do cântico. A melodia deve refletir o modo e a substância do cântico à
luz da alegria e reverência que são apropriadas à adoração. Com
aquelas diretrizes em mente (e uma sensibilidade à dificuldade
da congregação para com uma mudança), o assunto da melodia
para os cânticos deve ser resolvido facilmente.
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31. Agradando a Deus em Nossa Adoração
Que Tipo de Instrumentos?
Que tipo de acompanhamento musical é bíblico? Na adoração
do Antigo Testamento uma grande variedade de instrumentos
era usada na adoração do templo. Todavia, na adoração da igreja,
parece que por quase todos os primeiros mil anos de sua história,
nenhum instrumento foi usado na adoração cristã. Hoje a maioria das igrejas usa um ou mais instrumentos. Mas onde instrumentos são usados, os instrumentos devem ajudar o cântico da
congregação, não sobrepujá-lo. Eles devem contribuir para um
espírito profundo de reverência e alegria, não miná-lo.
Em nenhum lugar, na igreja do Novo Testamento, os instrumentos são claramente usados para a adoração. Eles certamente
não tinham um papel central ou independente na adoração. No
máximo, eles devem auxiliar o cântico, o qual a congregação é
ordenada a fazer. Se este é o seu propósito, as bandas de rock
devem ser claramente inapropriadas para a adoração cristã, mas
pode ser usado tanto um órgão como uma guitarra.
A música é um elemento poderoso e vital na vida de adoração
do povo de Deus. Mas precisamente por ser tão significante, precisamos dar uma cuidadosa atenção a ela. Devemos estar certos
de que estamos agradando a Deus e não entretendo a nós mesmos. A tentação de transformar a adoração num entretenimento
é grande, pois, como pecadores, estamos muito mais inclinados
a sermos centrados em nós mesmos do que centrados em Deus.
Somos muito mais inclinados a divertir a nós mesmos do que
servir a Deus.
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32. 7º
Entretenimento, Evangelismo e Adoração
O convite ao entretenimento na adoração em nossos dias é
freqüentemente lançado numa forma particularmente sedutora. O entretenimento é freqüentemente vendido com o nome de
evangelismo. Somos informados que devemos fazer a adoração
interessante e excitante para os não-convertidos, de forma que
eles venham à igreja e sejam convertidos. À primeira vista, este
argumento é muito apelativo. Todos nós desejamos ver muitos
trazidos à fé em Cristo. Quem deseja ser contra o evangelismo?
Mas devemos lembrar: entretenimento não é evangelismo, e
evangelismo não é adoração. As pessoas são evangelizadas, não
por um malabarista, mas pela apresentação do Evangelho. E embora o evangelismo possa ocorrer na adoração à medida que o
Evangelho é fielmente proclamado, o propósito e o foco da adoração é de que aqueles que crêem em Cristo possam se reunir e
encontrar a Deus.
Em 1 Coríntios 14:24-25 o apóstolo Paulo comenta sobre a presença de um incrédulo em um culto de adoração. Ele não convida a igreja para entreter o incrédulo ou fazê-lo sentir confortável.
Antes, na clara e compreensível articulação da verdade, o incrédulo deve ser convencido de que ele é um pecador. “prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, declarando que Deus está
verdadeiramente entre vós”. A adoração fiel, onde o propósito
primário é o encontro de Deus com o Seu povo através da Sua
Palavra, pode muito bem ter o resultado secundário, ou seja, que
os incrédulos cheguem à fé. Mas a adoração não deve ser cons-
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33. Agradando a Deus em Nossa Adoração
truída para o incrédulo. Antes, ela é para Deus e para a igreja.
O culto como um todo na igreja, então, não deve ser modelado,
seja para o entretenimento, seja para o evangelismo. Ao invés
disso, ele deve servir para unir o povo de Deus para seu encontro
com Deus.
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34. 8º
Adorando com o Coração
Temos focado muita de nossa atenção neste livro sobre as formas ou exterioridades da adoração corporativa. Mas, devemos
lembrar que tais formas são, no máximo, somente metade da
história. As formas mais fiéis e bíblicas não garantem a verdadeira adoração. Usar boas formas pode significar somente que
somos formalistas, indo junto com a maré na adoração. Jesus
citou Isaías quando disse, “Este povo honra-me com os lábios; o
seu coração, porém, está longe de mim” (Mateus 15:18). De uma
disposição similar, Paulo advertiu contra aqueles “que têm a forma de piedade, mas negam o seu poder” (2 Timóteo 3:5). A verdadeira adoração ocorre quando adoramos com o coração.
Preparando para a Adoração
Para nos encontrarmos com Deus precisamos vir à adoração
preparados. Precisamos vir bem descansados, expectantes, ponderadamente prontos para nos encontrarmos com Deus. Precisamos estar cientes de que Deus estará presente nos elementos
da adoração que Ele apontou. Ele estará presente para falar através da Sua Palavra e estará presente para ouvir nosso louvor e
orações. Precisamos vir com claro entendimento das formas nas
quais a adoração com o povo de Deus irá nos abençoar, e devemos vir procurando tal benção.
Chegamos-nos à adoração em fé. A fé é confiar em Cristo, descansar em Sua obra consumada para o perdão dos nossos pecados. Nossa fé deve ser real à medida que vamos à igreja, de forma que nossa
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35. Agradando a Deus em Nossa Adoração
confiança em Cristo possa aprofundar. Chegamos à adoração com
arrependimento, reconhecendo que somos pecadores e buscando
a graça de Deus, para que mais e mais nos voltemos do pecado e
persigamos a santidade. Chegamos-nos à adoração com amor por
Deus e pelo Seu povo. Tal amor nos faz desejar comunhão com o
povo de Deus e desejar nos achegar mais a Deus.
ALEGREI-ME quando me disseram:
Vamos à casa do SENHOR. (Salmos 122:1)
Quando o coração está preparado para adoração e engajado
nela, podemos entrar nos sentimentos do Salmista:
Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e andarei na tua verdade;
une o meu coração ao temor do teu nome.
Louvar-te-ei, Senhor Deus meu, com todo o meu coração, e glorificarei o teu nome para sempre.
Pois grande é a tua benignidade para comigo, e livraste a minha
alma das profundezas do Seol. (Salmos. 86:11-13)
Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece
os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso,
e guia-me pelo caminho eterno. (Salmos 139:23-24)
Eu te louvarei, de todo o meu coração; na presença dos deuses a ti
cantarei louvores.
Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela
tua benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome. (Salmos 138:1-2)
Quando o coração está preparado pela Palavra de Deus e pelo
Espírito de Deus para adoração, então a adoração que desejamos
é a adoração que deleita a Deus. Nós nos chegamos, não para sermos agradados, mas para oferecer a Deus aquela adoração que
Lhe agrada. Movemos-nos da autocentralidade, que caracteriza
aqueles que não conhecem a Deus, para a centralidade em Deus,
que deve caracterizar aqueles que O conhecem.
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36. Dr. Robert Godfrey
Avaliando a Adoração
Com tantas abordagens sobre como adorar e tantas variedades de igreja para igreja, o cristão deve se tornar um avaliador
da adoração. A questão “Como devemos adorar?” está inevitavelmente ligada à questão “Onde devemos adorar?”. Uma vez
que sabemos o que agrada a Deus na adoração, precisamos estar
onde tal adoração ocorre.
Para avaliar a adoração de uma maneira apropriada, você precisa começar consigo mesmo. Você precisa se autoavaliar. Você
precisa perguntar para si mesmo o seguinte:
• Quanto eu sei sobre o que a Bíblia diz sobre adoração?
• Quem pode me ajudar a aprender mais sobre a adoração bíblica?
• Eu desejo acima de tudo me achegar a Deus em adoração?
• Eu desejo agradar a Deus, ao invés de me agradar, na adoração?
• Eu desejo entender minha responsabilidade de adorar a Deus com
• Seu povo regularmente?
• Eu buscarei a vontade de Deus na adoração, enquanto evito um
espírito legalista e de julgamento para com os outros?
Você também precisa fazer estas perguntas sobre a adoração,
com respeito a qualquer igreja que você planeje atender:
• Esta igreja ama e crê na Bíblia?
• A adoração desta igreja está cheia da Palavra de Deus?
• Quanto do tempo do culto é dado à leitura da Bíblia?
• Quanto do tempo do culto é dado à oração bíblica?
• Quanto do tempo do culto é dado ao cântico que é bíblico no
conteúdo e no caráter?
• Qual é o conteúdo da pregação?
• A pregação é uma parte substancial do culto?
• A Lei de Deus é claramente apresentada no culto?
• O Evangelho de Jesus Cristo é claramente expresso e central no culto?
• Qual é o papel dos sacramentos no ministério da igreja?
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37. Agradando a Deus em Nossa Adoração
• Há elementos no culto que são mais de entretenimento do que
bíblicos?
• A ação de graças alegre e o temor reverente são expressos e balanceados no culto?
Nós não podemos ser casuais sobre questões de adoração. Elas
são muito importantes. Precisamos ser pensativos e bíblicos.
Para fazer isto, precisamos assumir nossa responsabilidade pessoal de estudar e orar sobre adoração. Devemos buscar ajuda de
ministros e amigos fiéis. E devemos buscar uma igreja onde a
adoração é fiel à Palavra de Deus.
Um Convite para Adoração
Neste estudo pensamos juntos sobre a adoração numa variedade de formas. Mas no final, devemos lembrar que Deus quer que
O adoremos.
Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR que nos criou. Porque ele é o nosso Deus, e nós povo do seu
pasto e ovelhas que ele conduz (Salmos 95:6-7).
Precisamos atender ao chamado para adorar e para nos identificar com uma congregação que adora fielmente. Devemos adorar de uma forma que agrade a Deus, porque nosso Deus é um
fogo consumidor.
fim
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